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Defina Radioisótopo:

É um elemento que apresenta radioatividade. Isto significa que o isótopo em questão é


radioativo, com múmero de massa diferente, mas nem todos os radioisótopos são
radiotivos.
Os radioisótopos ou isótopos radioativos, têm aplicação em diversas áreas, em medicina
por exemplo, pode identificar vasos sanguíneos obstruídos, em pacientes. E ajudar no
diagnóstico, como doenças como o câncer. A radioatividade, por sua vez, é a propriedade
dos corpos cujos átomos, quando se desintegram espontaneamente, emitem radiações. A
radiação ioniza o meio que atravessa, conseguindo diferentes efeitos.
Na arqueologia, por sua vez, o Carbono 14, é um elemento base, responsável por decifrar
a idade óssea de fósseis.
O Hidrogênio com massa 1, é o mais abundante na natureza e não é radioativo. O
Hidrogênio com número de massa 2, é radioativo e dá origem às bombas de hidrogênio,
já o Hidrogênio com massa 3, ocorre em quantidades menores e, é também radioativo.
O Urânio 235 é radioativo e é usado para construir os reatores nucleares e as bombas
atômicas.
O Cobalto com número de massa 59, é o isótopo natural, já o Cobalto 60, é fabricado de
modo artificial pelo bombardeamento do isótopo 59 com nêutrons, é aplicado no
tratamento de tumores.
Os isótopos estão sendo cada vez mais utilizados, e de formas variadas: na agricultura, na
engenharia, na medicina, etc. Vale lembrar que os radioisótopos (isótopos radioativos)
apresentam um alto grau de periculosidade e por isso são manipulados com o auxílio de
robôs.

Os estudos sobre radioisótopos, foram iniciados no Brasil, nos anos 50, a partir de testes
com artefatos nucleares, que geraram preocupação global, para estudar os efeitos da
radiação atômica.
Quais as formas de apresentação, ou seja, as formas de energia?
As modalidades das formas de energia são;
1) Energia Cinética, associada aos movimentos dos corpos;
2) Energia Potencial, que é armazenada num corpo ou material ou numa posição no
espaço, e que pode ser convertida a energia sensível, à partir de uma modificação do seu
estado, como exemplos temos: a Energia potencial Gravitacional, Energia Química,
Energia de Combustíveis e, a Energia existente nos átomos;
3) Luz e Calor, com a Energia Luminosa e a Energia Térmica, fáceis de serem sentidas;
4) Energia Magnética (ÍMÃ), que só pode ser percebida por meio de sua atração, sobre
alguns materiais, como o ferro.
Como são produzidos:
Atualmente, todos os radionuclídeos de uso clínico (diagnóstico ou terapêutico) são
produzidos em reatores nucleares, aceleradores de partículas ou geradores. Essa produção
de radioisótopos em Ciclotron, para produção de radiofármacos no Brasil, através de
aceleradores ciclotrons ocorre principalmente no IPEN, em Campinas, e no IPEN no Rio
de Janeiro. No IPEN o Cyclone 30, bombardeia alvos estáveis com partículas carregadas
positivamente, tais como: prótons ( H 1 1 ), dêuterons ( H 2 1 ) e partículas alfa ( He 4 2).
Defina meias-vida:

As meias-vidas, é o tempo necessário para a atividade de um elemento radiotivo, ser


reduzida à metade da atividade inicial, significa que, para cada meia vida-vida que passa,
a atividade vai sendo reduzida a atividade anterior, até atingir um valor insignificante,
que não permite mais distinguir suas radiações, das do meio ambiente.

Meia-vida efetiva:

É o tempo necessário para um radionuclídeo em um organismo, diminuir sua atividade


pela metade, como um resultado combinado da eliminação biológica, e do decaimento
radioativo. A meia-vida efetiva é importante para o cálculo da dose ótima, do
radiofármaco a ser administrada e no monitoramento da quantidade de exposição à
radiação.

Meia-vida física:

É o tempo necessário para metade de uma população de átomos, de um radionuclídeo


decair para outra forma nuclear. A meia-vida é relacionada à constante de decaimento (λ).

Meia-vida biológica:

Além da meia-vida física, há também a chamada meia-vida biológica: tempo necessário


para o organismo eliminar metade dos radionuclídeos introduzidos nele. A associação
dessas duas meias-vidas, caracteriza a meia-vida efetiva desse radionuclídeo, dado
essencial para dosar a quantidade de radionuclídeos que será usada em um paciente.

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