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Nome: Pietro Raphael Fernandes de Souza

N°33 Sala:3°D
1R: Estima-se que a Terra tenha surgido há aproximadamente 4,6 bilhões de anos.
Durante muito tempo, nosso planeta permaneceu como um ambiente inóspito,
constituído por cerca de 80% de gás carbônico, 10% de metano, 5% de monóxido de
carbono e 5% de gás nitrogênio.
2R: O criacionismo, uma das ideias mais antigas sobre a origem da vida, defende que
os seres vivos do nosso planeta surgiram por ação divina, assim como descrito
na Bíblia, mais precisamente no livro de Gênesis. Essa ideia é até hoje muito aceita por
fiéis em todo o mundo.

A panspermia é uma hipótese que afirma que a vida não surgiu em nosso planeta, mas
fora dele. Essa ideia teve início com a afirmação do filósofo grego Anaxágoras, que
afirmou que sementes da vida poderiam ser encontradas em todo o universo. Com
essa afirmação, surgiu a ideia de que a vida poderia ter sido gerada em outro local e
depois ter chegado à Terra.

A hipótese da panspermia ganhou força em 1830, quando pesquisadores descobriram


a presença de compostos orgânicos em amostras de meteorito. Os meteoritos, então,
poderiam ser considerados como veículos de transporte de partículas para várias
partes do espaço. Desse modo, se meteoritos chegassem à Terra contendo vida,
poderiam inoculá-la em nosso planeta.

Na década de 1920, Aleksandr Oparin (1894-1980) apresentou sua hipótese, que se


baseava na ideia de que modificações lentas e graduais causaram a formação de
compostos orgânicos, como proteínas e carboidratos, e, posteriormente, agregados
moleculares com certo metabolismo. Um processo semelhante ao proposto por Oparin
foi descrito também por John B.S.Haldane (1892-1964).
A hipótese proposta pelos dois pesquisadores, de forma independente, assumiu a ideia
de que a vida iniciou-se a partir de uma evolução química, na qual compostos
inorgânicos combinaram-se e deram origem a moléculas orgânicas inicialmente
simples, mas que, com o tempo, foram combinando-se e originaram moléculas mais
complexas. Essa hipótese pode ser dividida em três partes:

Síntese pré-biótica de moléculas orgânicas: nessa primeira etapa, as moléculas


orgânicas eram formadas a partir de compostos inorgânicos. A atmosfera primitiva era
formada por amônia, metano, hidrogênio e vapor de água. Com a diminuição da
temperatura, o vapor de água condensava-se e caía na crosta terrestre, o que deu
início ao ciclo das chuvas. Nesse período, as descargas elétricas eram fortes e, com a
radiação, agiam sobre as moléculas presentes na atmosfera, formando moléculas
orgânicas.

Agregação de moléculas: nessa fase, as moléculas formadas começaram a unir-se e


originaram compostos cada vez mais complexos e com um metabolismo primitivo.
Quando a temperatura do planeta caiu ainda mais e as rochas resfriaram-se, os mares,
lagos e oceanos começaram a formar-se, e as sustâncias lá presentes juntaram-se em
estruturas maiores, dando origem aos chamados coacervados. Estes tinham a
capacidade de absorver substâncias do meio e transformá-las em seu interior. Eles
também eram capazes de reproduzir-se.

Evolução: os organismos sofreram grandes modificações, e seus aparatos bioquímicos


tornaram-se semelhantes aos atuais.

3R: Coacervado é um aglomerado de moléculas proteicas envolvidas por água em sua


forma mais simples. Acredita-se que os coacervados tenham posteriormente dado
origem às primeiras formas de vida na Terra. Sua organização esférica era feita de
proteínas e dupla camada de lipídios que separava um meio interno de um meio
externo, ou seja, lembrava uma membrana citoplasmática.

4R: Miller, reconstituindo as condições da Terra primitiva em


um aparelho, conseguiu produzir moléculas de carboidratos.
5R: O oxigênio surgiu através do processo da fotossíntese
6R: Apesar de ser muito aceita por parte considerável dos estudiosos
da época, alguns investigadores se contrapunham a esta a ideia de
surgimento espontâneo da vida. Abaixo, há dois exemplos de
experimentos realizados por profissionais da área médica para refutar,
definitivamente, a ideia da abiogênese.

Experimento de Redi

A primeira experiência realizada para desfazer a ideia equivocada


estabelecida pela abiogênese foi proposta por Francesco Redi, que
estruturou um experimento em que alguns pedaços de carne eram
colocados em recipientes de vidro fechados e outros recipientes
iguais abertos por determinado período.

Ao terminar as observações, Redi percebeu que as larvas surgiam


apenas nos potes que não possuíam tampas, concluindo, que o
aparecimento das larvas não era espontâneo, mas eram depositadas
por moscas que tiveram contato com a carne.

Logo, o pesquisador concluir que o surgimento da vida a partir de


objetos seria impossível, já que não ocorreu surgimento de larvas nos
recipientes tampados e, consequentemente, não existiam moscas
para deixar as larvas, novas formas de vida, oriundas de outros seres
vivos preexistentes.

Mesmo ainda defendida, a partir deste primeiro episódio, a teoria da


geração espontânea foi abalada. Entretanto, essa tese foi
verdadeiramente derrubada com os estudos de Louis Pasteur por volta
de 1860. Esse pesquisador elaborou um experimento mais rigoroso e
atento a mais detalhes, que evitava lacunas para questionamentos
posteriores.

Experimento de Louis Pasteur

Experimento conhecido como “pescoço de cisne”, Louis Pasteur,


colocou, inicialmente, caldos de carne em um recipiente de vidro com
gargalo curvado, com a finalidade de que nenhuma partícula impura
do ar entrasse em contato com o líquido. Posteriormente, ferveu o
caldo nutritivo para matar qualquer tipo de microrganismo que
possivelmente estivesse presente no caldo.

Dias depois Pasteur observou que nenhum organismo de qualquer tipo


apareceu misteriosamente no interior dos frascos, ratificando que a
vida não poderia surgir de matéria inanimada, como acredita-se em
séculos anteriores.
Para concluir sua hipótese e evitar questionamentos sobre a real
origem da vida, Pasteur quebrou o gargalo dos vidros e logo depois de
alguns dias começaram a surgir formas unicelulares de vida no interior
dos recipientes. Isso porque o conteúdo do pote, mais uma vez, teve
contato com microrganismos presentes no ar.

7R: NEEDHAN> colocou sucos nutritivos em tubos de ensaio, aqueceu, fechou e voltou
a aquecer. Como resultado encontrou microrganismos nos tubos. Este defendia a
geração espontânea ( abiogênese).

SPALLAZANI> ferveu caldo de carne ou plantas colocando-os em vasos abertos e


outros fechados. Depois de uns dias viu que tinha microrganismos nos vasos e sugeriu
que estes vinham do ar.

Defendia a biogênese( seres ser originavam de outros pré existentes)

8R: Com o objetivo de provar definitivamente que os seres vivos provinham de um ser
vivo preexistente e incentivado pela Academia Francesa de Ciências que estava
oferecendo um prêmio a quem conseguisse provar a teoria da biogênese, Louis
Pasteur deu início a seus experimentos.
Em um primeiro momento, Pasteur colocou caldo nutritivo em balões de vidro de
pescoço longo, curvando o pescoço deles logo em seguida.

Em um segundo momento, Pasteur ferveu o caldo que estava no interior dos balões
por longo tempo, tornando o líquido estéril e, consequentemente, livre de micróbios.
Depois disso, Pasteur deixou os balões de vidro descansando.
No experimento de Pasteur é importante observar que o caldo nutritivo no interior dos
balões estava em contato com o ar, que, como sabemos, é cheio de micro-organismos.
O que impedia esses micro-organismos de entrarem em contato com o caldo nutritivo
era justamente a curvatura do gargalo, que funcionava como um filtro. Depois de
alguns dias, Pasteur quebrou o gargalo de alguns frascos e pôde ver que depois de
pouco tempo o caldo nutritivo já estava repleto de micro-organismos. Com essa
experiência, Pasteur pôs fim à teoria da geração espontânea.

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