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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

REGIONAL BAIXADAS LITORÂNEAS


COLÉGIO ESTADUAL 20 DE JULHO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

KELLY DA SILVA GONÇALVES

Arraial do Cabo, 20 de Dezembro de 2021


KELLY DA SILVA GONÇALVES

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Relatório de Estágio Supervisionado na


Educação Infantil, Ensino Fundamental
e Educação de Jovens e Adultos
apresentado ao Colégio Estadual 20 de
Julho como requisito parcial de
conclusão do curso Normal sob a
orientação da Profª Gisele Bravo da
Silva.

Arraial do Cabo
2021
SUMÁRIO

1- RELATÓRIO GERAL DOS TEMAS DA NOVA ESCOLA BOX E CURSOS

2- RELATÓRIO GERAL DS PLANOS DE AULAS - NOVA ESCOLA

3-RELATÓRIO GERAL DOS TEMAS DE ESTUDO DE CASOS - NOVA ESCOLA

4- RELATÓRIO GERAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES – EDUCAÇÃO INFANTIL

5- RELATÓRIO GERAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES – ENSINO FUNDAMENTAL

6- RELATÓRIO GERAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES – EDUCAÇÃO DE JOVENS E


ADULTOS

7- RELATÓRIO GERAL DAS ATIVIDADES CULTURAIS

8- PROJETO DE PESQUISA
RELATÓRIO GERAL DOS TEMAS DA NOVA ESCOLA BOX E CURSOS

Relatório do curso: Competências Gerais da BNCC:

Foi explicado quais são as 10 competências:


•Conhecimento: uma matéria prima para a gente transformar o mundo a nossa volta, e
também para a gente desenvolver a autonomia, para aprender pelo resto da vida;
•Pensamento Científico, Crítico e Criativo: capacidade do aluno de desenvolver a curiosidade
intelectual, para explorar, investigar a realidade, e ao mesmo tempo questionar, aprofundar e
ao mesmo tempo desenvolver criatividade para resolver problemas e criar soluções;
•Repertório Cultural: capacidade do aluno de expandir seu horizontes, tanto usufruindo,
quanto ao mesmo tempo produzindo arte, cultura, e com isso desenvolvendo sentimentos de
identidade, pertencimento, pensamento abstrato, e a sensibilidade que nos torna mais
humanos;
•Comunicação: capacidade dos estudantes utilizarem diferentes linguagens para conseguirem
escutar melhor, se expressar melhor, dialogar, produzir sentidos que geram entendimento;
•Cultura Digital: capacidade dos alunos compreenderem, utilizarem, e criarem tecnologia,
mas com significado, com reflexão, com ética. Seja para eles produzirem, acessem, se
comunicarem, mas também para exercerem protagonismo e autoria;
•Trabalho e Projeto de Vida: capacidade do estudante de se organizar, se planejar, estabelecer
e perseguir metas para realizar seu projeto de vida, tanto no nível pessoal, quanto no nível
profissional;
•Argumentação: capacidade do estudante de formular e defender opiniões, ponto de vista,
posicionamentos, com base em dados, fatos, evidências. E sempre com respeito a direitos
humanos, as questões socioambientais, para que aquilo que eles defendem sejam de fato
positivo para a sociedade;
•Autoconhecimento e Autocuidado: capacidade do estudante de se conhecer, de se apreciar,
de saber cuidar da sua saúde, do seu bem estar, mas também lidar com as suas emoções,
equilibrar seus sentimentos que muitas vezes ficam intensos, e também cuidar de suas
relações;
•Empatia e Cooperação: capacidade do aluno de se colocar no lugar do outro, de dialogar, de
resolver conflitos, de colaborar, trabalhar em equipe, se fazer respeitar e respeitar o outro, sem
fazer preconceito de qualquer natureza;
•Responsabilidade e Cidadania: capacidade do estudante de se entender como um cidadão que
precisa se envolver com as questões de interesse público, e cujas decisões impactam na
sociedade, e por isso mesmo precisam ser ética, solidária, sustentáveis, inclusivas, e
democráticas.

Também é explicado como se preparar e preparar a escola para trabalhar as competências,


como:
•Com as competências gerais, para contribuir com o desenvolvimento delas, as escolas
precisam ser instigantes e acolhedoras, tanto no que diz respeito à estrutura física, quanto
ao clima.
•Metodologias ativas que promovam o desenvolvimento integral dos estudantes requerem
móveis mais flexíveis, que possam ser arrumados de diferentes maneiras para além das
carteiras enfileiradas; espaços diversificados, incluindo salas multiuso, áreas verdes,
Relatório do Curso: Leitura para bebês:

O contato com a literatura oral e escrita pode e deve ocorrer desde muito cedo na vida das
crianças por meio da leitura.

Porque ler para bebês?


Evelio Cabrejo Parra diz que a musicalidade de uma conversa, a musicalidade de uma cantiga,
e a musicalidade particular que a voz assume quando está lendo, essas narrativas e essa
musicalidade da voz, é um alimento psíquico para o bebê. A gente alimenta essa narrativa do
bebê, oferecendo essa diversidade de formas, e que é algo importante garantir que a leitura
também seja uma dessas formas.
O René Diatkine fala da importância desse afeto permeado nas conversas em torno dos livros,
que quando escolhe um livro para ler para as crianças, não se escolhe qualquer livro, se pensa
no título que vai escolher, nós compartilhamos quando lemos o livro, não só o que está escrito
naquela história, mas também a nossa relação afetiva com aquela história. O livro abre uma
possibilidade para um série de trocas com afeto.

Como bebês se apropriam dos livros:


Para se apropriar dos livros é preciso vários encontros com eles. Então é importante desde o
início pensar em livros interessantes, de qualidade, bonitos, com uma boa história, para eles
estarem acessíveis para crianças pequenas e para os bebês. E quanto mais ela vai crescendo,
maiores são as possibilidades dela explorar esse objeto livro. Manipular é normal colocar na
boca, pois eles conhecem o objeto colocando na boca, e depois que ela já explorou o livro é
interessante ler esse livro para ela em voz alta.
Ler o livro para ela conhecer a musicalidade, conforme ela for crescendo... A fantasia
sugerida, a imaginação que está ali contida, a história, e os personagens.
Então para que a criança se aproprie do livro, a gente precisa dar a elas muitas oportunidades
de encontro.
Situações de leitura para bebês e crianças bem pequenas:.
O primeiro cuidado é pensar que nossa interação que é a atividade que a gente planeja, tem
que
contemplar tanto a possibilidade dessa troca mais próxima com a criança, e de uma forma que
vai acontecendo com mais frequência quando as crianças avança na Educação Infantil, a
situações que são mais coletivas como uma situação de roda de leitura para todos. Pois a
interação com mais valor, que tem mais significativa para a criança, é essa com o professor.
Para fazer a interação mais miúda, a gente pode tanto dialogar com interesse que a criança
manifestou, quanto essa manifestação que essas crianças escolhem. Então a gente deve
conhecer bem o acervo, para poder fazer essa troca, e ser sensível ao que ela gosta, a
preferência que ela está construindo, ao interesse que ela está ali apontando para a gente na
atividade, e tentar dialogar o máximo possível com isso que ela traz pro diálogo.
Então temos que observar as preferências e gostos, e devemos alimentar isso com outros
livros com o mesmo tipo de personagem ou com um tema parecido, e ampliar essa rede de
leitura que as crianças fazem.

Características para conhecer bons livros:


A 1ª característica, os livros devem ser Inteligentes, fugir do óbvio, fugir de livros que falam
sobre a criança mas não com a criança,
Fugir de história que não tem qualidade, e fugir dos estereótipos.
A 2ª característica é prezar por livros que tenham cuidado com o projeto, que tenham boas
imagens, que tenham um diálogo entre texto e ilustração, que permitam tanto uma leitura por
si só pelas imagens, como permita que essa leitura se amplie de uma forma interessante e
instigante quando ela e completada pela leitura do texto feita pelo adulto.

Planejamento de uma situação de leitura:


O 1° passo é pensar nas crianças que temos em sala (Do que elas gostam? Do que elas já
demostraram interesse? Já nomeiam personagens preferidos? Já nomeiam títulos de história
que elas gostam?). É preciso estar atento ao que eles apontam, as relações que eles fazem,
porque isso traz qualidade á interação.
Não tem problema parar a leitura e continuar depois, isso é necessário se as crianças chamam
para uma conversa.
Abertura para a participação das crianças na conversa sobre o livro que estamos lendo é muito
importante.
Observar o movimento das crianças e devolver isso pra elas nessa interação com o adulto
nessa
mediação.
Relatório do Curso: Brincadeiras Cantadas na escola:

A proposta do curso foi contribuir para a ampliação do repertório de canções e brincadeiras da


tradição oral brasileira e sensibilizar os educadores a expandir os valores da nossa cultura por
meio de práticas criativas e reflexivas. Além de apresentar as canções, as duas professoras-
autoras deste curso compartilham experiências que tiveram ao levá-las para a sala de aula com
seus alunos.
Foi citado que praticamente todas as brincadeiras cantadas da tradição oral são de fácil
assimilação para as crianças. Há muita repetição, melodias com perguntas e respostas
curtinhas, uma métrica bem marcada e letras que fazem parte do cotidiano.
Além da importância de sua ludicidade, que já justificaria seu ensinamento, elas trabalham
outros aspectos importantes para o desenvolvimento das crianças, como os aspectos
emocionais, aspectos físicos/motores, aspectos cognitivos, aspectos sociais, e os aspectos
culturais.
Relatório do Curso: Formação de Professores em EJA:

Experiências do século XIX:


O acesso à educação até o final do século XIX era exclusivo a poucos cidadãos, com
privilégios a minorias. As dinâmicas de leitura e escrita não faziam parte da cultura da
época.
Em 1826 um decreto instruiu quatro graus de instrução: pedagogias (escolas primárias),
ginásios (ensino fundamental), liceus (ensino médio), e academias (ensino superior).
No ano de 1827, um projeto de lei propõe a criação de pedagogias em todas as cidades e
vilas, além de prever o exame na seleção de professores para nomeação. Além disso, surgiu
a proposta de abertura de escolas para meninas.
Em 1835 surgiram as primeiras escolas normais para formar professores.
No ano de 1879, foram criados os primeiros cursos noturnos do Brasil para um público
exclusivo, adultos do sexo masculino, dentro das escolas públicas primárias de instrução
primária.

Experiências do século XX:


No ano de 1949, ocorreu a Primeira Conferência Internacional de Educação de Adultos
(Confitea) na Dinamarca, organizada pela Unesco.
Em 1967, o governo militar criou o Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral), que
tinha como objetivo acabar com o analfabetismo. O Mobral inicialmente dedicou-se à
alfabetização de adultos, tornando-se uma grande estrutura e se expandindo por todo o
território nacional, chegando no final da década de 1970 a atuar nas quatro primeiras séries
do Ensino Fundamental. No entanto, as metas iniciais não foram atingidas, pois o Mobral
não focou em realizar melhorias nas bases do analfabetismo, ligadas à estrutura
organizacional da educação no Brasil. Extinto em 1985, e passa a se chamar Fundação
Educar (Projeto Educar).
Projeto Educar: Teve como objetivo executar programas de alfabetização e educação básica
destinada ao público que não teve acesso à escola ou foi excluído prematuramente. Sendo
extinto em 1990 pela falta de apoio regional, acabando então, enfraquecendo o Projeto
Educar.
Desde a Constituição Federal de 1988, a educação passou a ser direito de todos e dever do
Estado, sendo complementada pela LDB de 1996, garantindo assim educação básica a todos
(educação infantil, ensino fundamental e ensino médio).

Experiências do século XIX:


Em 2001, é definido o Plano Nacional de Educação (PNE), estabelecendo, entre as inúmeras
medidas, alfabetizar 10 milhões de jovens e adultos.
Em 2017, é promulgada a Base Comum Curricular Nacional (BNCC), com novos desafios
na educação e na EJA.

Os principais projetos do EJA foram: Programa Brasil Alfabetizado, Programa Nacional


de Integração da Educação Básica com a Educação Profissional na Modalidade de Educação
de Jovens e Adultos (PROEJA), EJA no sistema prisional, e o Plano Nacional de Ensino
(PNE).

A andragogia: Surge a partir da concepção de que os adultos aprendem de forma diferente


das crianças. Na andragogia, o processo de ensino é negociado entre aluno e professor em
uma relação de diálogo. O professor se apresenta como o auxiliador e o aluno assume a
centralidade em todos os aspectos do processo de aprendizagem. Dessa forma, o profissional
precisa saber quem é o seu aluno e em qual contexto ele se encontra.

Fases do processo de planejamento da aprendizagem de adultos:


Necessidade: Determinação do que o indivíduo precisa aprender para atingir os objetivos.
Criação: Criação de uma estratégia e de recursos para alcançar os objetivos de
aprendizagem.
Avaliação: Avaliação do alcance do objetivo da aprendizagem e processo para atingi-lo
Implementação: Implementação da estratégia de aprendizagem e utilização de recursos de
aprendizagem.

Fundamentos da Teoria Freiriana para EJA: A função da educação para Paulo Freire é
conscientizar e libertar o estudante da sua situação de oprimido, o qual deveria se tornar
crítico, conhecendo e agindo sobre a realidade ao seu redor, tendo em vista que, nesse
sentido, a educação está atrelada com a ação e a política. Freire pregava uma educação
humanizada, na EJA, o professor precisa estar aberto para acolher os alunos em suas práticas
pedagógicas, considerando suas diversidades, seus interesses e suas necessidades, e
promovendo um ambiente significativo de aprendizagem, no qual os alunos tenham vontade
e prazer de serem parte integrante.

Mesmo com os avanços de índices de escolarização, nós enfrentamos o analfabetismo


funcional. O conceito de analfabeto funcional indica a falta de competência do indivíduo
para ler e escrever e compreender os textos dos quais necessita em sua vida familiar, social e
de trabalho. Pois, ao lado de atividades de leitura e produção de textos, uma boa parte dos
docentes ainda lança mão de muitos aspectos dos métodos tradicionais de alfabetização para
ensinarem o sistema de escrita alfabética.

Definição de Leal e Moraes (2010) sobre Alfabetização e Letramento:


Alfabetização: como o processo de apropriação da escrita alfabética, ou seja, a
compreensão, por parte dos sujeitos, dos princípios que regem esse sistema notacional. Está
relacionado, portanto, à aprendizagem da notação alfabética.
Letramento: se relaciona os usos efetivos da escrita em atividades de leitura e escrita de
textos, em contextos diversos. Envolve o uso e produção da linguagem que se usa ao
escrever, isto é, dos gêneros textuais escritos que circulam nas interações sociais.
Leal diz que o planejamento para o trabalho na Educação de Jovens e Adultos deve expor
uma rotina que deve ser socializada com os estudantes, para que eles compartilhem os
objetivos e a organização das atividades. Também podem ser criadas situações em que os
próprios estudantes planejem junto com o professor a rotina de um determinado período
letivo, levando-os a sentirem-se mais responsáveis pelo processo de ensino e aprendizagem.

Superação da rotina de aula de EJA: Nas salas de alfabetização de adultos, o professor


deve organizar uma rotina de trabalho que contemple a leitura, a produção (oral e escrita) de
diferentes textos, e a apropriação da escrita alfabética. As atividades esporádicas são
importantes, principalmente quando se planeja situações em que as pessoas sejam
conduzidas a pensar, a resolver problemas, a discutir em grupo ou em dupla, de modo que a
escola seja um espaço de construção do saber.
A avaliação deve atuar com o objetivo de verificar conhecimentos existentes e obtidos e
também serve para que o docente repense seus conteúdos e métodos, portanto seu papel deve
ser o de conceder dinamismos e mudanças na sala de aula. Ela não pode ser utilizada apenas
como um instrumento para decidir sobre promoções.

A EJA é destinada a todos os indivíduos que não tiveram acesso ou continuidade nos seus
estudos na idade apropriada, permitindo seu reingresso no sistema educacional, trazendo
melhorias nos aspectos sociais e econômicos, e ajudando na melhoria da autoestima.
EJA é uma modalidade de educação básica, tendo suas especificidades, por isso, precisa de
muita diversificação nos programas, já que os interessados apresentam muita
heterogeneidade e diversidade, tendo que se adequar ao perfil dos alunos.

Alfabetização de adultos na pauta das políticas educacionais:


Dentro das políticas educacionais para alfabetização, o grande percussor para alfabetização
de Jovens e Adultos foi Paulo Freire, que defendeu o protagonismo do aluno nos processos
de ensino e aprendizagem, valorizando seus conhecimentos prévios, e, a partir deles,
construir o conhecimento sobre a leitura e escrita.

Relação do EJA com ensino superior:


Aos alunos do EJA no ensino superior, tendo sido organizado pelo Sistema de Seleção
Unificada (Sisu), processo administrado pelo Ministério da Educação (MEC), a fim de fazer
a seleção de estudantes para ingresso no ensino superior por meio de bolsas de estudo, seja
no ensino privado, seja no público.

Letramento digital na EJA: O professor deve iniciar a aprendizagem oferecendo


ferramentas para o domínio das tecnologias utilizadas no cotidiano e, posteriormente,
conduzir o aluno a refletir e agir visando usar a tecnologia para desenvolver a sua
autonomia. Utilizando o computador e a internet, o professor pode trabalhar as relações
sociais estabelecidas digitalmente, como o acesso a e-mail, operações bancárias, realizações
de compras e pagamentos, consultas. No computador o aluno desenvolverá habilidades na
utilização do teclado, dos programas e aplicativos exigidos para o funcionamento de
determinadas funções do computador, do funcionamento geral de uma plataforma de ensino,
de um blog etc.

Relatório Nova Escola Box: Explore a abordagem investigativa no ensino de ciências:

Falar sobre fazer experimentações que facilitem a compreensão do conteúdo e contribuam


para desenvolver competências gerais, como colaboração e empatia.
Para Fabiane, uma “ficha” teórica de estudos é muito diferente da vivência prática. Esta
última pode se transformar em algo que o estudante “leva para a vida”, acredita.
"(...) As Ciências, ensinadas de maneira lúdica, atingem a compreensão de todos, desde a
Educação Infantil até as séries mais avançadas, com necessidade especial ou não”, enfatiza."

Ficha para registro de atividade:


Diz sobre o material que permite aos alunos ordenarem e compararem o que observaram
durante a experiência.
Registrar as observações realizadas durante uma experiência é um dos procedimentos de
construção do conhecimento científico e deve ser ensinado aos alunos. A seguir, o
professor discutirá com eles os detalhes observados em cada fase e questionar se as
mudanças apresentadas são reversíveis ou irreversíveis.

“A escola precisa evitar aprendizados padronizados”:


É feito os seguintes questionamentos: Como oferecer aulas de Ciências instigantes, que
levem o aluno a se interessar de fato pelo tema?

Luís Carlos de Menezes: O professor deve passar, primeiramente, a ideia de que ele não é
o “detentor” do conhecimento científico. As crianças têm muito a colaborar.
Outra pergunta é: Com base na realidade que ela vai aprender e se interessar mais? Essas
situações de nuvem escura, chuva e vapor estão no cotidiano da criança. Cabe ao educador
trazê-las para a escola e colaborar para a criança construir sua conceituação.

Sugestão de atividade: Observar a água ao ser colocada numa panela ao fogo:


É feito o passo a passo da proposta que leva para casa a investigação.

Plano de aula anos iniciais:

Título da aula: Como é o seu corpo?

Ano: 1° ano

Objetivo de aprendizagem: Nomear as principais partes do corpo humano, como cabeça,


tronco e membros.

Habilidade da BNCC: (EF01 CI02) Localizar, nomear e representar graficamente (por


meio de desenhos) partes do corpo humano e explicar suas funções.

Explicação: Irei organizar em grupos de 4 alunos, e em seguida entregarei um quebra


cabeça que contenha partes do corpo humano (ex: cabeça, tronco, braços, pernas, etc.) para
que eles montem o bonequinho por completo. E após montar cada grupo irá conversar entre
si para poder nomear cada parte do corpo do bonequinho.

Título da aula: Característica das flores

Ano: 2º ano

Objetivos de aprendizagem: Compreender as características e partes das flores, bem como


a importância delas.
Habilidade da BNCC: (EF02C106) Identificar as principais partes de uma planta (raiz,
caule, folhas, flores e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas, e analisar as
relações entre as plantas, o ambiente e os demais seres vivos.

Explicação: Primeiramente irei recitar um poema que provoque o pensamento sobre as


partes de uma flor, depois irei lançar questões de modo que a turma pense onde se localiza
as pétalas, folhas, caule, pólen, ou semente. Após isso formarei em grupo de 4 alunos, e
então entregarei materiais como: papelão (para fazer o caule), E.V.A (para fazer as folhas),
forminha de brigadeiro (para fazer as pétalas), e crepom (para fazer o pólen) para
confeccionarem uma flor no papel sulfite. Para finalizar pedirei para que nomeiam cada
parte da flor através de setas.

Título da aula: Os animais e suas características

Ano: 3°ano

Objetivos de aprendizagem: Reconhecer, através da observação de imagens, as diferentes


características apresentadas pelos animais, organizando-os em diferentes grupos.

Habilidade da BNCC: (EF03C106) Comparar alguns animais e organizar grupos com base
em características externas comuns (presença de penas, pelos, escamas, bico, garras,
antenas, patas etc.).

Explicação: Para começar, irei organizar em grupos de 4 alunos, e após isso entregarei um
envelope para cada grupo contendo nele várias imagens de animais de diferentes
características. E em seguida eles terão que organizar essas imagens em características (ex:
animais com penas, pelos, escamas, etc.).

Título da aula: O que são vírus?

Ano: 4° ano

Objetivos de aprendizagem: Identificar as características dos vírus, associando-os à


transmissão de doenças.

Habilidade da BNCC: (EF04C108) Propor, a partir do conhecimento das formas de


transmissão de alguns microrganismos (vírus, bactérias e protozoários), atitudes e medidas
adequadas para prevenção de doenças a eles associadas.

Explicação: Irei iniciar a minha aula perguntando aos alunos se eles sabem o que é vírus.
Também comentarei que irão conhecer algumas características dos vírus, e farei algumas
perguntas aos alunos para incentivar a participação no diálogo inicial.
Após isso irei organizar em duplas e pedirei que pesquisem sobre vírus biológico através de
textos informativos, e que será necessário preencher a ficha técnica sobre as características
dos vírus.
Para finalizar vamos fazer uma roda de conversa para falar sobre as pesquisas.

Título da aula: Nutrientes! O que são e para que servem?


Ano: 5° ano

Objetivos de aprendizagem: Conhecer e discutir sobre os nutrientes e suas funções.

Habilidade da BNCC: (EF05CI08) Organizar um cardápio equilibrado com base nas


características dos grupos alimentares (nutrientes e calorias) e nas necessidades individuais
(atividades realizadas, idade, sexo etc.) para a manutenção da saúde do organismo.
(EF05CI09) Discutir a ocorrência de distúrbios nutricionais (como obesidade, subnutrição,
etc.) entre crianças e jovens a partir da análise de seus hábitos (tipos e quantidade de
alimento ingerido, prática de atividade física etc.).

Explicação: Para esta aula será necessário que os alunos tragam antecipadamente folhetos de
mercados. Começarei fazendo questionamentos para ajudar a mediar uma breve discussão
sobre a temática da aula (ex: Vocês já ouviram falar sobre os nutrientes?, O que sabem sobre
eles?, Para que será que eles são importantes? Onde podemos encontrar?
Será que é necessário saber sobre eles? Porquê ?). Com esses questionamentos peço que
anotem individualmente no papel o que pensam sobre essas questões.
Irei solicitar que os grupos leiam o material de apoio e discutam sobre o conteúdo.
Durante a leitura, peço que se atente à função de cada nutriente e quais grupos de
alimentos se encaixam no tipo de nutrientes.
Para finalizar, explicarei que a proposta da atividade é montar uma sugestão de refeição,
com base nos diferentes tipos de nutrientes. Ao término da atividade, colocarei as
sugestões de refeições de cada grupo em um local visível a todos para falar sobre, e irei
questionar se eles pensam da mesma forma ou se aprenderam algo diferente.
Relatório Nova Escola Box: Como trabalhar as competências socioemocionais com as
crianças:

Devemos promover o desenvolvimento socioemocional desde sempre na Educação Infantil,


pois, ajuda as crianças a identificarem as próprias emoções e expressarem seus sentimentos,
entre outras habilidades, é essencial para a formação de pessoas autônomas e com pensamento
crítico e criativo. Trabalhar com competências e habilidades socioemocionais na Educação
Infantil é essencial, porque o desenvolvimento das crianças envolve não apenas o aspecto
intelectual, mas também o social, o físico, o emocional e o cultural, compreendidos como
fundamentais para a perspectiva de uma educação integral.
Precisamos ter na escola um ambiente que favoreça o desenvolvimento de todas as
competências, isso porque o aprendizado passa por vivências e exemplos.
Outro passo, é colaborar para que as crianças aprendam a identificar os próprios sentimentos,
o que está ligado a um processo de autoconhecimento. A ideia é de que passem a ter contato
com as emoções que sentem e, aos poucos, vão relacionando cada uma delas às próprias
reações.
Os campos de experiências se relacionam com o desenvolvimento socioemocional das
crianças, pois, os campos contribuem para o conhecimento de si mesmo, das várias formas de
expressão e das relações com o outro, aspectos fundamentais para lidar com os sentimentos.
De acordo com a Base, os campos enfatizam noções, habilidades, atitudes, valores e afetos
que as crianças devem desenvolver nesta etapa da vida e buscam garantir os seis direitos de
aprendizagem dos bebês, crianças bem pequenas e crianças pequenas. A partir da forma como
as experiências são destacadas e os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento são
formulados, é possível identificarmos o processo de construção das habilidades
socioemocionais que são necessários para as conquistas das crianças.
Fazer da roda de leitura é um espaço para também falar de sentimentos. Os livros fazem com
que a criança tenha contato com as mais diversas emoções humanas, o que permite a ela
identificar e expressar o que está sentindo.
Foram dadas várias dicas para realizar uma boa roda de leitura para também falar (e refletir)
sobre sentimentos, como devemos escolher um livre que aposte na diversidade das obras,
observar texto, projeto gráfico, ilustrações, autor e editora, tudo deve estar em harmonia e ser
um convite ao pequeno leitor. Na organização da roda propor atividades curtas, encarnar o
perde, certificar que todos terão acesso às imagens, incentivar a interação das crianças, e
outras coisas. Depois da leitura, umas dica é evitar explicações prontas ou lições de morais, e
saber conduzir uma boa conversa.

Relatório Nova Escola Box: Saúde Mental na pandemia:

No ensino presencial os professores passam por diversos desafios como falta de condições de
trabalho na escola, poucos recursos, carga
Excessiva, salas cheias de alunos e violência, estresse e cansaço são sensações constantes na
rotina de muitos docentes. Agora de maneira remota, os professores não têm que lidar muito
com esses problemas, mas ainda requer saúde mental, pois atualmente os professores têm que
se reinventar nesse contexto da aula remota já que antes não tínhamos esse ensino a distância.
Então é exigido habilidades que nem todos os professores tinham, causando uma situação de
insegurança, incerteza e ansiedade.
Também os professores, sempre nesse tempo de pandemia, devem entender o contexto e as
dificuldades da família, compartilhar informações e fornecer combinados nas conversas com
familiares, gestores e professores, e também falar dos desafios que estão enfrentando.
Explicar o que a escola faz, pois, partilhar as experiências institucionais colabora para que os
familiares entendam o trabalho realizado pela escola. Também abrir-se para sugestões e
críticas, promover encontros virtuais, e utilizar linguagem construtiva.
Esse espaço de trocas e discussão entre os gestores, faz com que além de ouvirem os gestores,
podem oferecer a educação para a saúde, com o compartilhamento de informações de fontes
confiáveis, que ajudem a equipe a entender e lidar com o contexto no qual vivem.
Como essa troca de conversa e discussões podem ser organizadas: Projetos de mentoria ou de
orientações, redes de apoio mútuo, o fortalecimento da gestação democrática: Para que as
ações coletivas aconteçam, é necessário a gestão agir levando em conta todo o contexto
daquele grupo. A postura institucional deve fortalecer a rede entre os docentes e a relação
com a gestão. A escuta ativa entre as pessoas envolvidas é fundamental para que as ações
deem resultado.
Festa Junina: Saiba tudo sobre festas populares:

Para além das festas, é fundamental estudar, organizar e se planejar para explorar com a classe
repertório cultural, a valorização e fruição das diversas manifestações artísticas e culturais, tal
como prevê a competência geral Repertório cultural descrita pela Base Nacional Comum
Curricular(BNCC).
No contexto escolar, é fundamental não apenas dar acesso à informação, e sim, impulsionar a
turma para transformar tudo isso em conhecimento e criação. Ou seja, propor
experimentações com direito a misturas, mudanças e espaço para questionamentos e reflexões
Nós devemos desmistificar a figura do caipira ignorante, pois, muitas vezes temos uma figura
exagerada do caipira, passada de geração em geração, mas o estereótipo não pode definir a
realidade. Ele precisa ser valorizado como homem (ou mulher) do campo, detentor de muitos
saberes e responsável por tarefas importantes.
Devemos explorar o respeito e à tolerância à liberdade religiosa. É importante compreender
que para além de as festas juninas e julinas no Brasil terem forte influência católica e vários
elementos dessa linha cristã façam parte delas (como as músicas que se referem a São João,
Santo Antônio e imagens deles), essas comemorações simbolizam também o movimento e
ciclos da natureza, o tempo da colheita e da fartura. Porém há famílias que podem não se
sentir confortáveis em deixar os filhos participar ou comemorar por serem de outras religiões,
então é preciso dialogar com a comunidade escolar a respeito. Como também dizer não ao
preconceito linguístico, e enaltecer as vestes caipiras.
Relatório Nova Escola Box: Alfabetização na EJA: Leitura, Escrita e Cidadania:

A Mara Mansani diz que trabalhar na EJA é um dos períodos de maior aprendizagem, pois
eles compartilham conhecimento entre si de forma única. Também combativo, porque em
todos os anos ela defendeu o direito deles de estudarem. E mais produtivo porque teve a
oportunidade de entregar resultados positivos que impactaram e transformaram e
transformaram a vida de seus alunos.
Ela diz que talvez a mais impactante em todos eles tenha sido sair da condição discriminatória
e vexatória de estar analfabeto.
Mas ela diz que a tarefa não é tão fácil, porque é difícil manter eles em sala de aula, tem que
ter um bom planejamento, e também dar conta de turmas multisseriadas.

Algumas atividades práticas para ajudar com turmas multisseriadas:


•Uso de textos cotidianos: Letras de músicas (ela pesquisa o gosto musical de seus alunos.
Com eles, além de debater questões culturais, propõe atividades de leitura e escrita);
•Uso de textos cotidianos: Folhetos de supermercado (A ideia era dar um valor, e chegar o
mais próximo possível do valor estabelecido.);
•Escritas de manuais e tutoriais (Para valorizar a sabedoria e a vivência dos seus alunos, ela
costumava propor a produção escrita de manuais e ou tutoriais que pudessem de alguma
forma facilitar a vida deles. Então os alunos dela escreveram um manual/tutorial que eles
tivessem conhecimento, e depois compartilhavam entre si).
Relatório Nova escola box: Musicalização na Educação Infantil

A música na Educação Infantil, além da ludicidade proporcionada pelas manifestações


sonoras, a linguagem musical ajuda as crianças a lidarem com suas emoções, estimula a
memória, a criatividade, a construção de vínculos, colabora com o processo de alfabetização e
até o raciocínio matemático.
É preciso que o educador tenha curiosidade e aposte na formação continuada. O educador não
precisa ter formação musical para trabalhar com músicas e outras manifestações sonoras na
Educação Infantil, pois é possível explorar sons da rua, da natureza, da escola, de casa, do
corpo e outros ambientes.
Aprendermos que é essencial explorar esses estímulos dos sons presentes ao nosso redor e no
ambiente pedagogicamente, pois é muito importante desde pequena as crianças terem contato
com diferentes sons, em diferentes intensidades, em diferentes durações, porque isso dará um
repertório auditivo que ajudará no seu desenvolvimento da linguagem. Isso será fundamental,
inclusive, na alfabetização, pois a criança terá que codificar os sons da nossa língua para
transformá-los em escrita.
As crianças desenvolvem a criatividade e a capacidade de expressão quando estimuladas por
cores e sonoridades.
Em parceria com os demais campos, os educadores podem passar experiências e situações que
permitam aos bebês e às crianças conhecerem e se apropriarem da cultura de seu grupo social,
contribuindo para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. Essa dica vale para todos
os campos de experiências: quanto mais juntos e misturados, maiores serão os ganhos para os
pequenos.
Foi compartilhado uma lista de ferramentas digitais que podem ser utilizadas, sob a
Mediação dos educadores e familiares, para auxiliar na exploração sonora e musical dos
pequenos, como: Museu Virtual de Instrumentos (site), Programa Maritaca (podcast),
Adivinha Sons (app), e Canal Barbatuques (vídeo).
E por fim aprendemos uma atividade de brincadeira com a orquestra doméstica, que consiste
em explorar diferentes fontes sonoras como os sons da rua, dos animais, ou de algum
ambiente, e materiais como: panela, potes, tampas, e outras coisas, para acompanhar
brincadeiras sejam elas: cantadas, canções, músicas e melodias.
Plano de aula: Se tirar que palavra formou?

Título da aula: As sílabas por dentro das palavras.

Finalidade da aula: Analisar a formação de palavras (relacionando fonemas e grafemas)


encontradas em cantigas a partir de desafios propostos, como a quantidade de sílabas e de
letras, a composição e decomposição das palavras, a mescla de sílabas de duas palavras.

Ano: 1° ano do Ensino Fundamental.

Objetos do Conhecimento: Construção do sistema alfabético.

Prática de Linguagem: Análise linguística e semiótica.

Habilidade(s) da BNCC: EF01LP08, EF01LP09


Desenvolvimento: Na aula pude ensinar como se separam as sílabas das palavras, e suas
devidas quantidades de letras. Foi ensinado através da explicação no quadro, e após isso
passei um exercícios de fixação.

Plano de aula: Ciências Corpo Humano:

Habilidade: EF01CI02.

Etapa: Ensino Fundamental.

Ano: 1º Ano.

Área de Conhecimento: Ciências da Natureza.

Componente Curricular: Ciências.

Unidade Temática: Vida e evolução.

Objeto de Conhecimento: Corpo Humano


Objetivo: Localizar, nomear e representar graficamente (por meio de desenhos) partes do
corpo humano e explicar suas funções.

Desenvolvimento: Apresentei na chamada a matéria sobre o corpo humano através do slide na


plataforma Google Meet, que está presente nele cada parte do corpo humano detalhadamente
(cabeça, tronco, e membros), e depois passei uma musiquinha infantil que ensina sobre as
partes do corpo humano. Depois da vídeo chamada, passei uma atividade em relação ao que
foi abordado, para fazer uma avaliação.

Atividade na plataforma:
OBS: Não é necessário imprimir, vocês podem apenas copiar no caderno colocando por
exemplo: número 1 e a resposta, número 2 e a resposta, e assim em diante.
Após feito, anexem a atividade feita na plataforma e me enviem ;D

Boa atividade!!!

Plano de aula: Descobrindo nossas origens:

Plano de aula 1:
Habilidade: EF02GE01/EF03H101 Etapa: Ensino Fundamental.
Ano: 2º Ano. EJA

Área de Conhecimento: Ciências Humanas.

Componente Curricular: História e Geografia.

Unidade Temática: O sujeito e seu lugar no mundo. As pessoas e os grupos que compõem a
cidade e o município.

Objeto de Conhecimento: Convivência e interações entre pessoas na comunidade. O “Eu” o


“Outro” e os diferentes grupos sociais e étnicos que compõem a cidade e os municípios: os
desafios sociais, culturais e ambientais do lugar onde vive.

Objetivo: Descrever a história das migrações no bairro ou comunidade em que vive.


Identificar os grupos populacionais que formam a cidade, o município e a região, as relações
estabelecidas entre eles e os eventos que marcam a formação da cidade, como fenômenos
migratórios (vida rural/vida urbana), desmatamentos, estabelecimento de grandes empresas
etc.

Desenvolvimento: Como de costume, irei fazer uma roda com meus alunos para a gente
conversar sobre o assunto. E irei fazer os seguintes questionamentos: “Já pensou sobre a
origem de sua família?” “Toda a sua família veio/pertence a um mesmo lugar?” “Há pessoas
com diferentes sotaques em sua família?” “Você conhece pessoas que têm o sotaque diferente
do seu?” “Vocês sabe o porquê desse sotaque?”. Após isso irei fazer uma breve explicação de
que inicialmente nossa terra era habitada por diferentes povos indígenas, com culturas e etnias
distintas.
E após isso perguntarei em seguida “É possível que muitos nem saibam dessas origens?”
“Como podemos fazer para descobrir de onde nós e nossos familiares vieram?”.
Então eu irei sugerir que possamos fazer uma entrevista com nossos familiares ou até mesmo
pessoas de outros lugares na internet. Perguntas como: - De onde vieram/são? (Local de
procedência.)
Como viviam/vivem meus/seus familiares?
Quais os hábitos culturais (culinária, vestimenta, música, dança, festas, ritos religiosos, entre
outros)?
E caso tenham se mudado de região... – Quais desafios e dificuldades de Adaptação?
Quais foram as razões da migração?
Depois de feito as entrevistas, iremos compartilhar em sala de aula o que cada um aprendeu, e
a conclusão final.

Plano de aula 2:
Habilidade: EF03LP15.

Etapa: Ensino Fundamental. Ano: 3º Ano. EJA

Área de Conhecimento: Linguagens.

Componente Curricular: Língua Portuguesa.

Objeto de Conhecimento: Produção de texto oral.

Campo de Atuação: Campo da Vida Cotidiana

Prática de Linguagem: Oralidade.

Habilidade: Assistir, em vídeo digital, a programa de culinária e, a partir dele, planejar e


produzir receitas em áudio ou vídeo.

Desenvolvimento: Primeiramente iremos fazer uma roda para conversar um pouco sobre as
comidas típicas presentes. E irei fazer alguns questionamentos como: “Vocês conhecem
comidas típicas de alguma região?” “Vocês já fizerem alguma comida típica?” “Vocês já
comeram comida típica de alguma região além da nossa?”
Então, após a conversa irei projetar um vídeo de algumas comidas típicas para meus alunos.
Finalizando o vídeo irei sortear algumas comidas típicas. E darei a proposta pra eles estarem
fazendo uma comida típica na casa deles, e gravarem.
No fim de tudo, iremos projetar o vídeo que meus alunos fizeram para a gente falar sobre.
No vídeo foi utilizado o plano de aula 2, onde coloquei um quis para eles responderem
algumas perguntas sobre o que eles entendem sobre as comidas típicas. Após isso, ensinei as
comidas típicas de diversas regiões através do slide, e então cada aluno teve que fazer uma
comida típica e compartilhar no grupo para falarmos sobre.
Plano de Aula: Primeiros dias na escola: atividade na área externa

Habilidades:
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações
e emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, teatro, música.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e
cooperação.

Desenvolvimento: irei primeiro fazer o acolhimento dos alunos. Enquanto os outros alunos
não chegam pode eles poderão brincar com bloquinhos.
Após todos chegarem, irei pedir para que eles possam guardar os bloquinhos na caixa. E irei
falar que eles terão um dia muito divertido, e que irão fazer coisas muito legais brincando no
pátio.
Para nossa primeira atividade pensei em fazer uma rodinha meia lua sentado com meus alunos
no pátio e irei perguntar o que eles mais gostam de brincar, o que eles gostam de fazer, para
poder quebrar um pouco o gelo e também para já ter uma noção do que eles gostam.
Então após isso, eu irei passar uma brincadeira de cooperação. Para executar, eu irei pedir
para que os alunos levantem e se espalhem. E então com alguns balões já cheios, uma média
de um para cada cinco aluno, irei distribuir para alguns alunos, e quando eu sinalizar, os
alunos vão começar a jogar os balões para cima, sem deixar que nenhum caia no chão.
Essa é uma ótima atividade porque isso mostra a importância de cada um dentro da sala, a
importância daqueles alunos. Para os alunos já começarem a interagir, e também para poder já
ir fazendo a sondagem como cada aluno é, quem é mais bagunceiro, quem respeitou melhor
atividade, e assim por diante.
Após essa atividade, irei passar uma história para os meus alunos a história de chama “Sobre
emoções e sentimentos- poesia autoral das professoras do Sesc Nova Iguaçu”. Irei fazer uma
rodinha meia lua, e sentados, farei uma leitura utilizando emojis com as emoções de acordo
com a historinha. E após o término da história, irei questionar “quais emoções das histórias
vocês sentem no dia a dia?” “em que momento?” “vocês conseguem imitar?”. Com isso
também podemos fazer um jogo de adivinhação, para ver qual expressão o amiguinho está
fazendo, qual expressão eu estou fazendo, e assim por diante.
Texto:
SOBRE EMOÇÕES E SENTIMENTOS SE ESTAMOS FELIZES, ALEGRES
NOSSO ROSTO SE ABRE COM UM SORRISO E OS OLHOS ACOMPANHAM A
NOSSA BOCA.

SE ESTAMOS TRISTES, NOSSO ROSTO SE CONTRAÍ E SE FECHA.


SE ESTAMOS COM SAUDADE, NOSSO ROSTO DEMONSTRA A FALTA QUE ALGO
OU ALGUÉM NOS FAZ, PENSAMOS E LEMBRAMOS DE MOMENTOS ESPECIAIS
QUE ABRAÇAM NOSSO CORAÇÃO.
SE ESTAMOS COM MEDO, NOSSO ROSTO, OLHAR DEMONSTRA QUE ALGO NÃO
ESTÁ LEGAL E O CORAÇÃO FICA MAIS ACELERADO.
SE ESTAMOS COM RAIVA, NOSSO ROSTO FICA TENSO, AS SOBRANCELHAS SE
JUNTAM.
SE ESTAMOS AMOROSOS, TROCAMOS ABRAÇOS, AFETO E EMANAMOS LUZ SE
FICAMOS SURPRESOS, NOSSA BOCA FICA COM UM FORMATO CIRCULAR E OS
NOSSOS OLHOS FICAM BEM ABERTOS.
NOJO DEIXA A NOSSA BOCA E O NARIZ ENRUGADOS, DEMONSTRANDO
DESAPROVAÇÃO.
SE CHORAMOS PODE SER DE FELICIDADE, MEDO, RAIVA OU TRISTEZA
O CHORO ALIVIA E BOTA PARA FORA AS EMOÇÕES.
TODAS ESSAS EMOÇÕES SÃO REPRESENTADAS POR MEIO DE GESTOS,
PALAVRAS E EXPRESSÕES FACIAIS QUE GERAM OS SENTIMENTOS. VAMOS
NOS PERMITIR, DEIXAR SENTIR!

E para despedida irei colocar uma musiquinha na caixa de som “Música hora de ir para casa –
Educação Infantil”. Onde iremos dançar e cantar essa musiquinha todos os dias ao final das
aulas.
Link do vídeo: https://youtu.be/BlhrH2cYIdg
Plano de aula: Regência na Educação Infantil:

Habilidades: EI03TS03, EI03EF01

Etapa: Educação Infantil.

Faixa Etária: Crianças pequenas, 4 anos – 5 anos e 11 meses.

Campo de Experiência – EF – Escuta, fala, pensamento e imaginação / TS – Traços, sons,


cores e formas

Introdução: Começarei pedindo para que meus alunos façam uma rodinha, para que eu possa
estar começando a explicar a brincadeira.

Desenvolvimento:
1° passo – Explicarei que eles terão que tentar adivinhar de qual profissão estarei falando, e
assim que funcionará a brincadeira.
2° passo – Após isso, irei questionar quais outras profissões eles conhecem que eu não tinha
dito na brincadeira.
3° passo – Entregarei uma folhinha, para que eles possam estar fazendo um desenho da
profissão que eles querem ser quando crescerem.

Finalização – Quando acabarem, iremos compartilhar os desenhos, e cada um irá se expressar


o porquê de escolher a determinada profissão. E então, colocaremos o desenho na cartolina
para ficar exposta

Avaliação: Análise da participação dos alunos nas atividades, sua autonomia, e suas
habilidades e dificuldades.

Recursos utilizados:
 1 caixa de papelão;
 1 folha de EVA;
 9 cds;
 1 folha de papel cartão;
 1 canetinha preta;
 Folhas de ofício
 Tesoura
 Cola
 Cartolina
Plano de aula: Adaptação e Acolhimento

Segunda-feira
Unidade temática: Conhecendo o espaço da sala.

Habilidades: (EI02EO01) ; (EI02EO03) ; (EI02EO04).


Situações Didáticas: Me apresentar; Fazer uma roda e ir conhecendo os alunos. Ao final da
apresentação, irei convidá-los a dançarem a muísca “ A Canoa Virou” e irei explicar como
farão durante a música. Após terminarem de dançar, convidarei para conhecer a sala de aula,
aonde fica cada parte dela, como o cantinho da leitura, onde fica os brinquedos, e etc.
Deixarei a vontade eles conhecerem a salinha, e após feito isso, chamarei para fazerem um
desenho com tinta guache, pintando a mão e fazendo a arte no papel para deixarmos
registrado durante a semana do acolhimento. Contarei uma história com fantoche e me
despedirei deles.

Terça-feira
O brincar e a brincadeira com as crianças:

Habilidades: EI02EO06, EI02EF01

Introdução: Primeiramente irei me apresentar para os meus alunos, e irei fazer um grupo com
as crianças e os responsáveis, e vou perguntar o nome deles e dos responsáveis.

Interação: Após conhecê-los melhor, perguntarei do que eles mais gostam de brincar e quais
brincadeiras eles mais gostam de fazer em casa.

Desenvolvimento: Então, após descobrir as atividades que eles gostam, passarei algumas das
atividades que eles disseram. Como brincar de boneca, de carrinho, brincar de roda, de faz de
conta, amarelinha, e desenhar.
Para decidir, podemos fazer uma votação, para começar pelos mais escolhidos. E assim será a
didática com as crianças.

Finalização: Orientarem aos familiares presentes, que ao decorrer da proposta, se eles verem
que a criança está envolvida, eles podem ir se afastando, para possibilitar a participação das
crianças autonomamente.
Ao finalizar, colocarei uma musiquinha de despedida para meus alunos
Sexta feira

Habilidades: EI02EO01, EI02EF01

Introdução: a aula irá começar perguntando o que eles mais gostam, é depois dessa conversa
começará a atividade.

Interação: Cada aluno vai ter um pote como massinha vou pedir para que eles façam uma obra
de arte como o que mais gosta, filme, desenhos, etc.

Desenvolvimento: Depois que todos fizeram o que mais gosta como à massinha, vou pedir
para que com a ajuda dos pais eles apresentem obra de arte que fizeram, em uma outra
abordagem eles presenteariam um dos alunos como obra de arte que fez.
Disciplina:
Professora:
Data: ___/ ___/ ___
Aluno (a): _________________________

Plano de aula: Leitura e Interpretação de texto (4° e 5° ano)

PORTUGUÊS

Observe a charge a seguir:

Texto 1

1- Na imagem, podemos observar que os personagens estão contentes? Por quê?

2- Você acha que essa charge retrata algo da realidade que vivemos hoje em dia?
Justifique.

3- Nós já estudamos que existe dois tipos de discursos o direto e o indireto. Leia:
O discurso direto acontece Já no discurso indireto, o próprio
quando a fala de um narrador é responsável por
personagem é apresentada com explicar a fala dos personagens,
o uso de dois-pontos, aspas e o que confirma um certo
travessão: distanciamento àquele trecho da
Antônio disse: narrativa e seus elementos.
— Vocês estão julgando esta Vamos colocar o exemplo do
moça sem saber da história lado para o discurso indireto:
toda! Antônio disse a eles que estavam
“Vocês estão julgando esta julgando a moça sem saber da
moça sem saber da história história toda.
toda”, disse Antônio.

Nós observamos que eles tiveram um breve diálogo no texto. Justo a isso, qual tipo de
discurso predomina no texto?

4- De acordo com o texto 1, responda às seguintes questões:

a) No diálogo do personagem de blusa azul, utiliza uma linguagem formal ou informal?


Justifique sua resposta usando exemplos tirados do texto.

b) Como essas palavras seriam escritas na linguagem formal?

5- Na charge acima conseguimos analisar que contém uma crítica social. Observe a imagem
abaixo e responda à questão:

Texto 2

Podemos relacionar essa tirinha  com a charge acima? Justifique.


Plano de aula: Regência Ensino Fundamental:

Habilidade: EF05MA07.

Etapa: Ensino Fundamental.

Ano: 5º Ano.

Área de Conhec.: Matemática.

Componente Curricular: Matemática.

Unidade Temática: Números.

Objetos de Conhecimento: Problemas: adição e subtração de números naturais cuja


representação decimal é finita. Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem das
centenas, com compreensão das principais características do sistema de numeração decimal.

Objetivos: Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com números naturais, cuja
representação decimal seja finita, utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos. Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem das
centenas de milhar com compreensão das principais características do sistema de numeração
decimal.

Materiais necessários:
• 3 copos de requeijão
• Palitos de picolé
• 3 tintas de cores diferentes
• EVA
• Folhas de ofício para a atividade

Desenvolvimento:
1° passo – Começarei explicando o que é a adição, e o que é a subtração.
2° passo- Após isso, apresentarei a eles quais são as casas de numeração de decimal utilizando
o joguinho do troca-troca. Exemplo: Após 10 unidades de palitos de picolé no copinho, nós
iremos trocar por 1 palito de picolé da casa da dezena, pois, 10 unidades é a mesma coisa que
1 dezena. E então com esse mesmo joguinho, iremos resolver operações de matemática de
adição e subtração. Para isso, irei chamar meus alunos na frente para me ajudar a resolver as
operações
3° passo – Irei entregar uma folhinha com exercícios de matemática. Após eles acharem o
valor, irei pedir para eles resolverem a questão no quadro.
Estudo de caso 1:

Conteúdo: Formação Continuada Para Coordenadores Pedagógicos.2005-

Conselhos de classe tendem a ser momentos em que a face classificatória da avaliação mostra-se
mais presente. Entretanto, não deveria necessariamente ser assim. Conselhos de classe poderiam
ser oportunidades de avaliação diagnóstica das turmas, dos alunos e das práticas docentes. Você
concorda com essas afirmações. Que estratégias, enquanto professor você teria para um conselho
de classe com uma perspectiva de avaliação formativa, transformadora?

Resposta= Daria uma estratégia para o conselho para que sempre estar anotando sobre o
desenvolvimento dos alunos.
Daria a sugestão de passar atividades de autoavaliação para os alunos, para eles refletirem sobre o
que eles já aprenderam, e do que eles apresentam dificuldades para ser trabalhado em sala de aula.
Seminários também são interessantes para que o aluno possa construir seu próprio conhecimento, e
também para o professor avaliar o conhecimento do aluno sobre um determinado tema.
Debates também é uma forma satisfatória de saber sobre o conhecimento do aluno. Pois você vai
colocar uma situação e o aluno vai argumentar sobre.
Estudo de caso 2:

Conteúdo: Dislexia

1. O que é Dislexia?

Resposta= A dislexia é definida como uma dificuldade ou transtorno de aprendizagem na área da


leitura, escrita e soletração, sendo o distúrbio de maior incidência nas salas de aula

2. Como o professor pode ajudar a identificar transtornos do desenvolvimento em sala de


aula?
Resposta= O primeiro passo para a identificação de um transtorno de aprendizagem é conhecê-los.
Alguns sintomas comuns presentes nos distintos transtornos de aprendizagem são: Dificuldades na
leitura, na escrita, e na matemática.
Além das dificuldades específicas de aprendizagem, é comum que o professor se depare com
crianças que apresentem outros transtornos do desenvolvimento. Dentre eles, a Deficiência
Intelectual e o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.
Ao conhecer os sintomas comuns aos transtornos de aprendizagem, Deficiência Intelectual e
TDAH, o professor é capaz de identificar aquelas crianças que apresentam perfil similar a esses
transtornos e encaminhar a criança para uma avaliação mais pormenorizada.

3. No texto : Reflexões sobre dislexia e o Papel do professor a autora afirma que “ Na


escola, sempre houve disléxicos e, muitas vezes, os alunos com esse distúrbio não são
ensinados e nem tratados de maneira correta.” Como esses alunos na maioria das vezes
são tratados?
Resposta= O aluno acaba recebendo são conteúdos e metodologias que não atendem as reais
demandas do o aluno, recebe uma excessiva cobrança sobre essas crianças por parte dos docentes e,
infelizmente, mediante algumas situações, são humilhadas por conta de mau desempenho
apresentado em forma de notas baixas. Daí suas dificuldades de aprendizagem tendem a se
intensificar e permanecerem por muito tempo.

4. Tendo como objetivo a construção de um ambiente favorável a aprendizagem de um


aluno disléxico. Qual papel do professor?
Resposta= O professor deve dar liberdade para seu aluno se expressar, pois é dialogando que ele
poderá conhecer-se, estar mais próximo do outro e transpor suas dificuldades. Outro importante
papel do professor frente aos alunos com dificuldades de aprendizagem é conscientizar toda a
comunidade escolar. Também deve lembrar-se de manter parceria com os familiares desses alunos.

5. A parceria com a família do aluno disléxico é fundamental. Quais estratégias usadas pela
família podem ajudar na aprendizagem do aluno?
Resposta= Através de leituras, iniciando com narração de histórias infantis, estimulando com
brincadeiras do tipo jogos de rimas, que ajudam na consciência fonológica, jogos com letras e
desenhos. Isso faz com que a criança passe a se familiarizar com a escrita e leitura.

6. Comente : “Quando o professor consegue acolher esse aluno e respeitá-lo em suas


diferenças, sem cair na armadilha do sentimento de pena, proporciona a ele um grande
benefício, oferece a toda a classe uma rica experiência de convivência com a diversidade.
(SOLITTO, 2008)5 . Segundo Solitto (2008)6 a primeira tarefa do professor é resgatar a
autoconfiança do aluno, e o segredo para isso está em descobrir as habilidades dele para que
possa acreditar em si mesmo ao se destacar em outras áreas, como as artes e os esportes.
Além disso, já que pessoas com dislexia não aprendem pela repetição, se torna
imprescindível que a escola desenvolva novos métodos para que os alunos não se cansem
com facilmente ou fiquem desmotivados”
Resposta= É exatamente isso, o professor deve estar atento em descobrir a habilidade no aluno,
para que ele se sinta mais confiante em saber que pode se destacar em certas áreas. E também é sim
necessário que a escola e os professores tenham uma método de ensino menos cansativo e
repetitivo, precisa sempre se inovar, para que o aluno dislexo consiga ter seu aprendizado.

7. Um aluno apresenta uma dificuldade específica de leitura e escrita, deve-se procurar


profissionais especializados na área para que sejam realizadas avaliações pertinentes para
verificar se é dislexia, se é um atraso no desenvolvimento da leitura decorrente de fatores
adversos como uma deficiência sensorial ou atraso cognitivo. Na sua escola não tem
coordenador pedagógico e orientador educacional. Como você conduzirá a conversa com os
responsáveis do aluno.
Resposta= Já que não tem coordenador pedagógico e orientador educacional, pode-se conversar
primeiramente com o diretor sobre o assunto e também com seus colegas de trabalho. E na hora da
conversa com o responsável tem que estar presente o diretor, para que esteja ciente do assunto. Mas
também não se pode autodiagnosticar o aluno, só falar que o aluno está com um certo atraso
comparado aos demais alunos e orientar o responsável para um psicólogo, fonoaudiólogo, ou
psicopedagogo.
Estudo de caso 3:

Conteúdo: Projeto Político Pedagógico

As variáveis facilitadoras para a elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola estão


focados em um planejamento em conjunto, em que todos da comunidade escolar tenham a
possibilidade de serem ouvidos, como os professores, funcionários, pais ou responsáveis, e
os alunos. Focado em uma gestão democrática, o diretor deve garantir espaço para
questionamentos por parte de comunidade escolar. Está focado em um planejamento que
tenha questões atitudinais, para que os educandos tenham conhecimento do mundo que o
rodeia. Focado em um planejamento que atenda as necessidades do educando, e que esteja
de acordo com a realidade deles. E que tenha uma boa proposta curricular.

Nós professores podemos contribuir vendo a maneira como vamos nos organizar, para estar
atendendo os alunos de acordo com as necessidades deles. Estar sempre em sintonia com o
projeto pedagógico, e ter empatia com os alunos. As facilidades é que nós podemos estar
juntando o conhecimento acadêmico aos saberes da comunidade e dos próprios estudantes.
E uma das dificuldades é estar estimulando a participação dos alunos, mas para enfrentar
isso, nós professores temos que ter um bom relacionamento com os alunos, fazer sempre
um acompanhamento, ter colaboração, e que o aluno seja sempre o protagonismo do seu
processo, essas atitudes fazem com que eles fiquem estimulados a participarem.

O PPP pode ser utilizado como um processo de aproximação da escola com a comunidade,
pois o PPP é feito em participação conjunta, criando esse laço de afetividade, onde todos
tem espaço para dar voz e também para estar fazendo questionamentos.
E para traduzir os anseios e desejos dessas pessoas para o PPP é necessário o
envolvimento deles na construção e execução, para podermos estar ouvindo, e vendo o
que elas desejam e anseiam para estar incluindo no nosso PPP.

Os meios utilizados para divulgar para comunidade o PPP pode ser uma elaboração de um
livro ou jornal sobre o PPP, sua importância para a escola e a necessidade da participação
de todos. Espalhar cartazes na escola, para um dia de discussões sobre o PPP. Palestras e
seminários de troca de experiências com outras escolas que estejam ou já tenham elaborado
seu PPP. Criação de canais virtuais - espaços de discussão, jornal, voltados para os
estudantes.
Divulgação por meio de jornais comunitários, associação de moradores ou outros espaços
comunitários. E debates em salas de aulas, atividades centradas na discussão sobre a
importância da participação, da democracia na escola, da construção do projeto de escola.
As etapas relevantes que devem estar contempladas no PPP é a:
•Missão, que é aonde se quer chegar, e como vai fazer para garantir a evolução dos alunos na
aprendizagem.

•Clientela, fazer um levantamento sobre a comunidade ao redor da escola, vendo as


suas condições sociais, econômicas, culturais e familiares dos alunos que a escola
atende.
•Saber os dados sobre a aprendizagem, informações sobre matrículas, aprovação,
reprovação, evasão, distorção entre idade e série, transferências e resultados de avaliações
de acordo com a quantidade de matrículas.
•Ter uma boa relação com as famílias, explicar como funciona o PPP, mudanças que
aconteceram de um ano letivo pro outro, atividades que serão feitas, etc.
•Ter bons recursos e diretrizes. E um bom plano de ação, que são seus principais
problemas e os objetivos dentro de metas a serem alcançadas, com acompanhamento e
avaliação pelo trabalho desenvolvido.

Para finalizarmos essas questões do PPP, precisamos ter em mente que a periodicidade
da avaliação do PPP deve ser revisto anualmente ou até mesmo antes desse período,
dependendo de quando a comunidade escolar sentir tal necessidade.
Atividade Complementar: Ensino Fundamental – O jogo no Ensino de Geografia:

Nome do jogo: "As proximidades da escola"

Conteúdo: Localização

Objetivo: Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência,
considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo).

Público alvo: 1° ano

Número de participantes: 2

Materiais necessários: 2 dados (um que representa a quantidade de casas que caminhará a
cada rodada e outro que determina a direção), 2 peças, e o tabuleiro.

Regras do jogo: O tabuleiro do jogo é uma representação, em malha quadriculada, dos


arredores de uma escola fictícia. Em seu trajeto os alunos serão convidados a percorrer as
linhas (indicadas com números) e as colunas (indicadas com letras) e neste percurso estão
dispostos alguns lugares, como por exemplo, na posição 4-G está a sorveteria.
O início do jogo é a escola, posição 1-D, desta forma os jogadores devem posicionar suas
peças neste local. O objetivo do jogo e conseguir que seu jogador visite o maior número de
locais ao redor da escola em um tempo determinado, no entanto para isso deverão contar
com a sorte, já que a quantidade de casas e a direção serão determinadas pelos dados.
Terão três rodadas, de 10 minutos cada, para cumprirem esse desafio, solicitem que
decidam quem será o primeiro a jogar (deixe que as duplas exerçam a autorregulação e
decidam da melhor forma como se dará essa escolha, medie possíveis situações de
conflitos).
Explicar também o que significam os símbolos, ou a ausência dele, no dado número 2: as
setas representam as direções esquerda, direita, em cima, embaixo, para a frente e para trás
e a ausência de setas indica que ele não se movimenta naquela rodada.
A cada rodada o jogador deve lançar os dois dados e associar suas informações, por
exemplo, andar duas casas à direita, andar cinco casas para trás, etc. Se a quantidade de
casas que aparecer no dado for maior que as casas do tabuleiro o jogador deve caminhar até
o limite da malha na direção determinada.
Sempre que chegar a um local com sua peça o jogador deverá ler o nome do local,
registrá-lo no caderno seguido de sua posição, exemplo SORVETERIA- 4-G, em forma de
lista, pois assim que se dará a contagem de pontos ao final das três rodadas. Durante todo
o tempo os alunos devem ir se alternando, mas o outro só poderá iniciar sua jogada
quando o oponente terminar de escrever o local que chegou (caso isso ocorra).
Atividade Complementar: Ensino Fundamental – O jogo no Ensino de História:

Nome do Jogo: Caça Palavras.

Conteúdo: Colonização do Brasil.

Objetivo: Trabalhar a ortografia, o vocabulário, percepção, concentração, e a memória.


Diferenciar o cultivo da cana de açúcar no início da colonização do Brasil e atualmente.

Público Alvo: 3° ano

Número de Participante: 1
Material Necessário: Papel, lápis, e borracha.

Regras do jogo: A regra do jogo é encontrar a palavra que falta no complete (ex: 1-
Quem trabalhava na plantação de cana e açúcar antigamente era os ________.
2- Hoje quem trabalha no cultivo de cana de açúcar é os  ________  .) e circundar
as palavras escondidas na grade. As palavras podem estar escondidas verticalmente,
horizontalmente ou diagonalmente dentro da grade.

Atividade Complementar: Ensino Fundamental – O Jogo no processo de ensino da


matemática:

Nome do Jogo: Jogo de sucata.

Conteúdo: Matemática (adição, subtração, e multiplicação).

Objetivo: Construir e utilizar fatos básicos da adição, subtração e multiplicação para o cálculo
mental ou escrito.

Público Alvo: Ensino Fundamental 3° ano.

Número de Participantes: 1

Material Necessário: Rolo de papel alumínio, e rolo de papel toalha.


Regras do jogo: O participante tem que embaralhar a sucata de olhos fechados, após
embaralhar, abrir os olhos e tentar fazer o cálculo que saiu para dar o resultado na sucata.
Atividade Complementar: Ensino Fundamental – Entrevista com Equipe Técnica do
Ensino Fundamental:

Resposta da Supervisora Escolar (coordenadora pedagógica) entrevistada

1. Nome e formação do profissional:


Elcia B. Medeiros Xariff Ribeiro.
Curso: Pedagogia Supervisora Pedagógica.

2. Tempo de magistério e na função:


Magistério: +25 anos
Supervisão: 20 anos

3. Forma de escolha; seleção para função:


Concurso Público.

4. Principais atribuições:
Organizar e acompanhar o trabalho pedagógico e metodológico exercido pelos professores.
Avaliar continuamente o processo ensino aprendizagem.

5. Dificuldades:
A dificuldade no momento é estar longe dos professores,toda e qualquer informação tem que ser
feita pelo WhatsApp ou pelo meet. Sinto falta do presencial. Olho no olho.

6. Qual o método de ensino utilizado na escola?

Sócio-interacionista.

7- O método prioriza a individualidade ou o cooperativismo?

Cooperatismo.

8. Que recursos pedagógicos são mais usados?


No momento cadernos pedagógicos (apostilas impressas).

9. Você participa do processo de avaliação ? Sim Como ?


Através do retorno e mediação com os professores.

10. Como é avaliado o aluno?


O processo avaliativo se dá continuamente.

11. Você conta com recursos pedagógicos em seu trabalho para desenvolver a metodologia de
ensino que gostaria de realizar? Atualmente conto com os recursos tecnológicos.
Justifique: Com o advento do distanciamento, hoje nosso trabalho tem sido desenvolvido através da
internet.

Resposta da Orientadora Educacional entrevistada.

1. Nome e formação do profissional :


Lilian Moraes Manske Porto. Graduada em Licenciatura plena em pedagogia e pós graduada em
psicopedagogia clínica.

2. Tempo de magistério e na função:


7 anos / formação 8 anos.

3. Forma de escolha; seleção para função:


Concursada

4. Principais atribuições:
Contribuir para o desenvolvimento pessoal, em parceria com os professores para compreender o
comportamento dos educandos, tendo em vista que a formação permanente no que diz respeito a
valores, atitudes, emoções e sentimentos. Na organização da proposta pedagógica com a
comunidade, orientando, ouvindo e dialogando com pais e responsáveis. Perceber traços incomuns
no aprendizado e no desenvolvimento de cada educando e ter todo carinho e cuidado na mediação
de conflitos, criando estratégias e projetos para sanar esses, buscando desenvolver ações planejadas
para integração dos alunos, professores, direção, currículo Escolar e comunidade a fim de
promover,de forma humanizada, o desenvolvimento físico, pessoal, intelectual e moral do discente .

5. Dificuldades:
Na maioria das vezes a maior dificuldade é o contato com os responsáveis e o acompanhamento de
forma adequada para o educando.

6. Avalie seu trabalho:


Vejo o trabalho da Orientação Educacional, juntamente com toda equipe escolar, comunidade,
família, pais, responsáveis e alunos a importância para o crescimento e desenvolvimento de forma
satisfatória para unidade escolar e para todos que a integram.

Atividade Complementar: Ensino Fundamental - Festa Junina online:

Materiais:
•Peixinho feito de papelão;
•Nylon (para fazer a argola);
•Caixa de papelão com areia;
•Tintas;
•Canetinha preta (para fazer o rosto do peixinho);
•Palito de churrasco;
•Linha branca;
•Arame;
•1 potinho para fazer o sorteio;

Descrição: A atividade online da minha festa junina vai ser a brincadeira de pescaria, o
aluno deverá escolher dois peixinhos pela cor, então de acordo com a escolha eu irei pescar
para o meu aluno.
Atrás do peixinho estará uma numeração, então pedirei para o meu aluno somar ou
multiplicar (eu irei sortear para decidir a operação) o primeiro peixinho com o segundo
peixinho que ele pescou.

Foto da Festa Junina online:

Na vídeo chamada cada um apresentou e compartilhou a sua brincadeira, jogo, contação de


história, e dinâmica com o tema junino.
Atividade Complementar: Ensino Fundamental - Semana da Normalista:

Encontro 1: Abertura do evento online - Semana do Normalista:


Podemos destacar que no começo da live foi apresentado um vídeo em homenagem aos
professores.
Depois da homenagens, coordenadora Maria Izabel, deu uma palavra sobre a pandemia e a
escola, ela diz que foi tudo uma correria e difícil, mas no fim, ocorreu tudo bem. E a diretora
Vera Lucia também comentou sobre as dificuldades na pandemia, e agradeceu a comunidade
escolar pelo empenho.
A coordenadora explicou um pouco da história do país, qual foi a trajetória para que tivesse a
data da Semana do Normalista.
Ela disse que na idade média, quando começamos a questão de escola verdadeiramente, nós
não tínhamos um conceito formado, a cerca da definição da infância, a cerca da definição do
que é a criança. Então, no tempo do império, assinado pelo próprio imperador Dom Pedro I,
foi criada a primeira escola normal. Essa escola foi criada em Niterói, em 1835. Para depois,
ela vir para Rio de Janeiro, no instituto de educação (foi o primeiro instituto de formação de
professores do Rio de Janeiro) e na assinatura desse decreto de Dom Pedro I, ainda não tinha
uma característica afetiva, do que seria a formação de professor.
Hoje falamos de currículo mínimo, falamos em habilidades e competência, no passado não
tínhamos nada disso. Então aqueles filhos e filhas de nobres, que tinham em suas residências
pedagogos (aquele profissional que tinha uma instrução relativamente boa em termo de
conhecimento de leitura e escrita) aprendiam com eles a ler e escrever.
Com o passar do tempo, foi criando a trajetória do curso normal, desde 1875, depois teve o
instituto de educação que viveu durante 1940 a 1950, depois chegamos a primeira LDB, a
partir de 1971 quando criou a segunda LDB, foi quando verdadeiramente o curso normal teve
sucesso (separação do primário com ginásio). Então, com esse sucesso, a legislação foi criada
no mês de outubro de 1976, foi criado o documento que diz que a segunda quarta-feira, mês
de outubro, é a Semana do Normalista. Ou seja, teve que acontecer toda uma história no país,
para a gente ter esse dia comemorativo.

Encontro 2: Experiências e opiniões sobre o Curso Normal:


No começo da live teve a apresentação e trajetória da Ex Coordenadora do colégio "20 de
Julho" Katthy Valle, apresentação e trajetória da Pedagoga e Orientadora Educacional
Michelline Amaral, apresentação e da trajetória da Pedagoga do Ensino Fundamental I Ana
Maria Leal, e apresentação e trajetória da Pedagoga do Ensino Fundamental I Shynara
Alcântara.
Ana Maria disse que pode sim estar reaproveitando os materiais que a gente utiliza no curso
normal, como alguns jogos, brincadeiras e atividades, porque como professora, a gente pode
sim reutilizar esses materiais. E também mesmo depois de se formar no curso normal, é
importante a gente estar se atualizando e estudando as leis.
A Shynara disse que também reutilizou alguns materiais na sua sala de aula, que produziu no
curso normal.
O maior desafio para Ana Maria na turma de alfabetização, foi ter que ensinar tudo do
começo no 3° ano, pois eles ainda não tinham muito aprendizado. Mas, umas das estratégias,
foi usar caixinha de leitura, todo fim de semana eles tiravam um tempo para praticar. A
técnica do telefone, um telefone feito com cano PVC (a criança vai falando e vai lendo, e vai
ouvindo ela falar). Atividade para que eles possam estar lendo, e pedir para eles lerem em voz
alta.
A Katthy Valle diz que o maior desafio foi alfabetizar 42 alunos em uma sala, mesmo sem ter
pego nenhuma turma de alfabetização, mas ela conseguiu superar esse desafio, e sempre
estudando muito.
E Shynara e Michelline disse que é muito gratificante pegar turma de alfabetização, pois, é
valioso demais ver o aluno lendo, e acompanhando seu progresso.

Live - Encontro 3: Letramento matemático.


Primeiramente foi passado um vídeo do Paulo Freire, que se trata de um novo ensino, que o
professor aplique um ensino em que o aluno possa pensar, que possa criar na criança a
curiosidade, que crie uma criança questionadora.
Paulo Freire, diz que não devemos dar as respostas prontas, pois isso já está na internet,
devemos provocar nas crianças a inteligência, provocar o espanto e a curiosidade.
Após isso, o professor Jardel falou com a gente sobre o Letramento e a Alfabetização. Ele diz
que uma pessoa alfabetizada é aquela que consegue ler e escrever, mas o letramento é aquele
que ler e escrever, porém, consegue entender o significado. Então, só porque uma pessoa é
alfabetizada, não significa que automaticamente ela é uma pessoa letrada.
E também foi falado que o Ensino Fundamental, deve ter compromisso com o letramento
matemático, que é as competências e habilidades de raciocinar, representar, comunicar e
argumentar matematicamente. E para isso podemos trabalhar com receitas, pois está
envolvendo essa questão. Também pode estar trabalhando qual gênero textual está presente.
Podemos trabalhar com revista de mercado, lista de compras para trabalhar as quantidades, a
informação nutricional que fica atrás dos produtos, etc.

Encontro 4: Aprendizagem na afetividade:


A participante da live foi a Ana Luiza, Psicóloga Clínica, Terapeuta Familiar, Escritora de
Contos, Especialista em saúde mental infanto-juvenil, Graduada em psicóloga pela USA.
Ela criou um projeto que se chama, Papo com Zero é um projeto que envolve afetividade,
escola, integração, e o consciente emocional. O papo com zero é um projeto a favor do
diálogo
Ana Luiza diz que o afeto é o tempo da relação, e do encontro. E quando nos estamos
presente pra aquela pessoa, nós estamos distribuindo e vibrando amor, a atenção, o afeto.
Ela destacou que uma das coisas importantes, é trabalhar com as crianças, a empatia, porque
quando eu escuto a outra pessoa, você a reconhece, trabalhar essa compaixão, acolhimento, a
criança vê nesse espaço, não apenas um lugar de aprendizado, e sim um encontro, um lugar de
sentido que lhe toca, reconhece um lugar de ametc
A empatia é a palavra da vez! Quando nos colocamos no lugar do outro, sabemos valorizar
cada lágrima e cada sorriso. A afetividade no aprender da vida é a raíz, a coluna mestra pra
criar um mar de possibilidades.
"Toda experiência de aprendizagem se inicia com uma experiência afetiva. É a forma que põe
em funcionamento o aparelho pensador. Fome é afeto..."
Ana Luíza disse, que se o aluno se sente como mais um, o aluno não entra em relação. Se ele
se sente vista, se o professor ver como ela se sente, dá um bom dia, pergunta se está bem, se
tem esses tipos de afeto, o aluno com certeza terá mais prazer em estar na sala de aula.
O professor não deve só estar preocupado em aplicar os conteúdos, também se deve trabalhar
sempre o afeto em sala de aula.

Encontro 5: Perspectiva para Alfabetização Pós Pandemia


A participante do dia foi a Ana Maria, trabalha na rede de Cabo Frio e do Estado. Pós
graduada em língua portuguesa e literatura. A 20/21 anos atrás ela estava terminando o curso
normal.
Ela diz que a primeira coisa para a primeira semana da sala de aula, é uma sondagem inicial,
saber o que a aquele aluno já sabe e oque ele não sabe. As atividades tem que ser sempre
intencionais, para poder identificar isso.
As sondagens podem e devem ser realizadas de diferentes maneiras, não apenas em folhinha.
Em brincadeiras também podem ser feito essas sondagens. A folhinha pode sim ter, mas o
professor também precisa planejar.
Ela destaca que a atividade escrita, a gente chama de sistematização, ela deveria ser o último
passo. A folha é uma conclusão, não um início, ela é o fim. O que a gente precisa é de
materiais concretos, e maioria das vezes os professores já chegam com o abstrato.
A gente tem que partir do pressuposto que o aluno não sabe ler e escrever, por conta desse
tempo de pandemia. E que as vezes os pais não tem tempo para estudar, por conta da correria.
Ela diz que o primeiro passo do professor é estudar e pesquisar.
Após o aluno aprender a ler e escrever, nos últimos meses, podemos ensinar letras cursivas
para eles.
Método analítico, é aquele método que traz o aluno a reflexão e a análise da palavra, aquilo
que é escrito.
E por fim, ela destaca que a consciência fonológica, é a consciência de palavras, das sílabas, e
rimas. Ela já consegue entender o significado.
Atividade Complementar: Educação Infantil – Vivendo a Experiência de um contador
de história:

Aprendemos algumas dicas para a contação de história, como:

1. Escolha das histórias:


 Para crianças menores, de 1 a 2 anos, importante selecionar livros com histórias e
ilustrações de boa qualidade;
 Histórias que tem repetições para melhor a compreensão;
 História de animais as crianças também gostam muito.

2. Conhecer para narrar:


 É fundamental ler o livro com antecedência, para uma melhor narração e entonação na
hora da leitura. E também fazer uma possível tradução caso ache palavras complexas;
 Ao final da narrativa, deixar as crianças manusearem o livro e incentivar conversas e o
reconto por parte deles.

3. Espaço:
 Fazer semicírculo para favorecer relações e os momentos de participação e diálogo
durante a história;
 Ficar próximos dos pequenos, e distante das portas das janelas para o barulho não acabar
atrapalhando a atenção deles.
 Todos devem poder visualizar o livro e as imagens. A capa, o título, e o autor podem ser
apresentados no começo.

4. Materiais:
 A roupa do contador é interessante pois chama atenção para entrar no universo da história;
 Objetos sonoros utilizados pelo contador também podem contribuir com pausas e
momentos encantados, dramáticos etc;
 Distribuir objetos sonoros para as crianças utilizarem em algumas cenas (imitar o barulho de
tempestades, brigas, músicas de festas etc.) compartilha a atuação e estimula a atenção e a
participação;
 Bonecos, fantoches e dedoches também são acessórios interessantes.
5. Olhar:
 É muito importante olhar nos olhos de quem ouve as histórias, pois valoriza o grupo e cada
um individualmente. É esse olhar que chama a audiência, e vê como a narração está sendo
recebida.

6. Voz, gestos, e expressões:


 É interessante ser claro ao narrar as palavras;
 Também pensar no ritmo da contação. Nem muito lento e com pausas prolongadas para
não ficarem dispersos, e nem muito rápido, senão eles não conseguem acompanhar o
enredo;
 Algumas passagens especiais da história podem ser contadas mais lentamente, com certa
dramatização, gestos e até pausar para dar mais impacto na cena;

 Elementos expressivos como imitação de personagens, ruídos de animais, barulhos, etc.

7. Dialogar:
 Abrir um espaço e tempo da contação com um diálogo sobre o autor, ou o tema, ou até
uma pequena introdução que se conecta ao projeto da turma pode situar as crianças e
capturar o interesse.

8. Envolvimento do grupo:
 Apesar de convidar o grupo para a hora da história, é possível que nem todos os pequenos
queiram tomar parte da atividade. Por isso, cantos preparados com outros livros ou um jogo de
montar são adequados;
 Para envolver as crianças no relato posso: Pedir para que repitam algumas frases
marcantes, emitam sons que são parte do enredo, convidar a turma a fazer gestos e se
mover conforme a cena, numa cena importante causar suspense parando a narrativa e
perguntando: o que vocês acham que vai acontecer?

9. Contar e recontar:
 Repetir histórias e cenas queridas, para favorecer a apropriação, o reconto, a “leitura” e a
memorização;
 Nessa etapa do desenvolvimento infantil as histórias podem ser recontadas, em média, três
vezes por semana.
Confeccionei 2 fantoches, feitos de:
meia, linha, e tampa de garrafa. E
confeccionei um cenário, feito de: tnt
vermelho e palitos de picolé, para estar
trabalhando a contação de história em
sala de aula.

Atividade Complementar: Educação Infantil – Podcast com o tema junino:


O aplicativo utilizado para fazer o podcast para cotação de história com o tema junino foi o
Anchor.
Atividade Complementar: Educação Infantil – Explorando as brincadeiras cantadas na
Educação Infantil:

Fizemos uma brincadeira cantada onde trabalha a coordenação motora e a atenção, onde o
objetivo é manusear o copo de acordo com os mandamentos. Ex:”pega copo... Tira copo...” e
assim por diante.
Atividade Complementar: Educação Infantil – II Seminário Curso: Leitura e Escrita na
Educação Infantil:

Devemos citar que é na escola que a criança vai ampliar o seu repertório linguístico, ouvindo
outras formas de falar, aprendendo outras formas de falar, e diferenciando de outras formas de
falar. É no meio de uma heterogeneidade muito grande que vive essa nossa vida linguística,
que nós vivemos e que devemos trabalhar nas salas de aula, trabalhar essas diversidades.

Agora falando sobre a linguagem escrita, devemos pensar nela como uma forma de expressão
que deve ser vivida, e que já é vivida na sociedade, desde as crianças que não tem a
oportunidade de ter pais ou responsáveis leitores e escritores, mas a escrita está espalhada na
sociedade de uma forma geral, então essa experiência, é uma experiência que a criança tem
desde muito pequenas com a escrita, e a educação de escola infantil pode continuar a
fortalecer essas experiências com as outras formas de expressão, entre elas a escrita além da
fala, de forma a fortalecer essa criança como cidadã, como pessoa do mundo, no mundo que é
letrado. Estimular lendo livros de história, e outros em geral. Utilizar a escuta, a fala, a
discussão, a expressão, dessa maneira as crianças também podem aprender bastante sobre a
escrita, mesmo que elas não comecem a escrever.

Também é citado que o uso do livro didático é dispensável de ser aplicado na Educação
Infantil, pois o professor precisa acreditar que ele pode desenvolver um trabalho, e ser autor
do trabalho dele. Devemos mostrar que o mundo é grande, que a gente pode fazer muita coisa,
do que aprisionar uma criança dentro de um livro com um monte de atividades altamente
dirigidas. No lugar disso devemos mostrar a importância do desenho, da literatura, do faz de
conta, devemos passar atividades mais dinâmicas, isso é mais enriquecedor.

Nós devemos lutar para ter uma escola de boa literatura, muito menos prescrição de como
fazer ou pensar as coisas de uma determinada direção, e muito mais oferta de produções
artísticas, culturais, que abrem a cabeça das pessoas para elas alcançarem essa autonomia.
Atividade Complementar: Educação Infantil – Planejamento Integrado: Folclore na
Educação Infantil:

"O EU, O OUTRO E O NÓS”

(EI03EO04) Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos.

(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida.

Desenvolvimento:

Nesse tema, é uma boa oportunidade para ensinar o respeito às diversidades. Pois as lendas
folclóricas contam relatos de diferentes povos e tribos, contendo várias diferenças sociais e
culturais. Então eu irei contar esses relatos de diferentes tribos e povos por imagens, e após
isso, irei perguntar a cada criança sobre algo que faz parte da cultura dela e da sua família.
Depois, buscarei ressaltar a importância de respeitar as diferentes culturas e modos de vida
dos outros. E como atividade, irei distribuir folhas para que eles possam desenhar a tribo ou
povos que eles mais se interessaram e gostaram.
“ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO”

(EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar coletivamente roteiros de vídeos e de


encenações, definindo os contextos, os personagens, e a estrutura da história.
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poemas e canções, criando rimas, aliterações e
ritmos.
Desenvolvimento:

Pode-se aplicar neste tema, as histórias e também canções folclóricas para as crianças. Então
eu irei passar um vídeo da lenda do Saci Pererê e do Curupira para os meus alunos. Finalizado
os dois vídeos, irei dividir em 2 grupos (do Saci Pererê, e do Curupira) para ninguém ficar de
fora, e recontaremos a história coletivamente por meio de fantasias e cenários.
Após as encenações faremos uma roda, e cantaremos uma cantiga folclórica só para encerrar e
descontrair com meus alunos.
“CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS”

(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações e


emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, teatro, música.
Desenvolvimento:

Nessa atividade, podemos abordar diferentes brincadeiras folclóricas para as crianças


poderem estimular seus sentimentos, sensações e emoções. Então eu irei questionar se eles
conhecem alguma brincadeira folclórica, como a Amarelinha, Pega-Pega, Cabra-Cega, e Passa
Anel. Caso alguém conheça, perguntarei qual eles mais gostam. Após isso, disponibilizarei um
espaço para que eles possam participar dessas brincadeiras folclóricas que citei acima.
Faremos uma brincadeira por vez, ou dividiremos em grupo caso eles prefiram. Mas na hora,
também irei explicar e auxiliar caso tenha aluno que não saiba ou esteja ciente da brincadeira.
“TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS”

(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e


escultura, criando produções bidimensionais e tridimensionais.

(EI03TS01) Utilizar sons produzidos por materiais, objetos e instrumentos musicais durante
brincadeiras de faz de conta, encenações, criações musicais, festas.

Desenvolvimento:

Nesta habilidade o aluno pode se expressar por meio de desenhos, esculturas, pinturas, entre

outros. E também utilizar sons produzidos por materiais, objetos e instrumentos musicais.
Então eu pensei em confeccionar um instrumento musical folclórico e depois explorar
este som com meus alunos.

Irei distribuir pratinho de papel para todos eles, para eles fazerem uma pintura nos pratinhos
da forma que preferirem. Após a pintura e secagem, irei ajudá-los a montar o pandeiro. Para
finalizar iremos criar músicas e ritmos relacionados ao tema folclore para brincar com o nosso
pandeiro.

Ilustração:

“ESPAÇOS,TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES”

(EI03ET07) Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois


e o entre em uma sequência.

Desenvolvimento:

Para abordar essa habilidade, podemos jogar um jogo de tabuleiro humano com o tema
folclore. Por exemplo, colocar da casinha 1 até o 10, porém, em cada casinha terá algum
mandamento (exemplo: parei na casinha 2, e na casinha está escrito "pule de 1 pé só 4
vezes igual o Saci Pererê". Casinha 7 "a princesa Iara esqueceu seu pente, volte 2 casas".
Casa 3 "A Cuca está atrás de você, avance a casa 2 vezes rapidamente". E assim por diante.),
então eles jogarão o dado que pode cair do número 1 ao 4. Vence quem sair do tabuleiro
humano primeiro. Podemos dividir em grupos para que todos no final possam jogar.
Atividade Complementar: Educação Infantil – Trabalhando leitura, escrita e
matemática com contação de história:

Apresentação: Começarei pedindo para fazerem uma rodinha, para contar a história do
livro “O campeão – Carme Lucia Campos’.
Interação: Após contar a historinha, irei fazer algumas perguntas em relação ao texto
aos meus alunos, como: “O que os amiguinhos do Danilo fizeram para ele se sentir
incluído?”, “mesmo com os problemas que ele tem, ele se sentia triste?”, “O que vocês
acham sobre o bullying?”
Desenvolvimento: Após comentarmos sobre a historinha, vou explicar o conteúdo, irei
trabalhar, separação silábica, gramática e adição.
Vou entregar palavras do texto para que eles recortem as palavras, e para que eles
possam estar formando novas palavras. E após formarem, pedirei para eles colarem as
sílabas com as novas palavras na folhinha que irei entregar, e por fim, reescreve-las.
E na folhinha também colocarei atividade para trabalhar a questão da matemática.
Exemplo: “Quantas letras tem na sua palavra?”, “Quantas sílabas tem na palavra?”
Finalização: Após verificar que todos conseguiram concluir, irei corrigir o dever no
quadro da atividade que foi passada com meus alunos.
Atividade Complementar: Educação de Jovens e Adultos – Atividade Prática de
Português na EJA:

No vídeo foi trabalhado as iniciais das palavras, e a separação silábica. Busquei utilizar
palavras do cotidiano dos meus alunos da EJA, como a lista do mercado que maioria das
vezes eles sempre estão em contato.
Atividade Complementar: Educação de Jovens e Adultos – Qual Papel da
EJA no Brasil?

As pessoas que não tiveram acesso ao ensino na ¨idade própria¨ as vezes acabam se
sentindo culpadas por não terem conseguido concluir a escola . Mas isso não é algo de se
envergonhar ou se culpar, pois, o EJA é um direito de todos, não existe idade certa para
aprender, ou tentar mudar de vida, nunca é tarde pra recomeçar. E podemos dizer que é um
grande desafio para eles, e devemos valorizar isso, pois muitos têm que cuidar de seus
filhos, ou tem que trabalhar.

Segundo a lei LDB essa oferta de jovens e adultos, ela deve ser feita considerando o
diferencial, o seu estilo de vida, considerando seus horários, que são diferentes, pois eles
têm que trabalhar, eles têm uma família, eles têm suas dificuldades. Então isso deve ser
levando em consideração.
E também temos que eliminar esse preconceito construído historicamente contra os
analfabetos, desconstruindo com políticas afetivas, com contato com essas pessoas, mas
devemos ter em mente que isso não é mudado de uma forma pra outra. Muitos ainda
associam o ¨falar bonito¨ é porque foi bem educado.
Na sala de aula de EJA ou qualquer outra, o afeto também é essencial estar presente, pois,
muitos não desistem por conta da motivação que os professores dão, do carinho, da
atenciosidade, da empatia e o amor presente. Essas questões fazem a diferença na vida
desses alunos. A afetividade não está ligada só a aquilo que está presente dentro da escola, á
afetividade está presente na nossa vida em tudo.
Deve-se na sala de aula de EJA, escutar os alunos, acolher, ter flexibilidade na hora de
estudar. Escutar os alunos é entender o que o aluno precisa, o que ele quer pra vida dele, o
que ele vai buscar em uma unidade escolar. Acolhida é no sentido de que eles precisam de
uma ambiente bonito, satisfatório de estar ali, ou seja, um espaço cuidado. E na
flexibilidade, é entender as dificuldades desses alunos, ser compreensível, dar esses
suportes para que ocorra a aprendizagem.
Atividade Complementar: Educação de Jovens e Adultos – Atividade Prática de
Matemática na EJA:

Jogo Salute:

Objetivo: Auxiliar os alunos a perceberem a relação entre a adição e subtração, e também a


realização das operações

Regras: O jogo contém 20 cartas, sendo duas numeradas de 1 a 10. As cartas são distribuídas
igualmente entre dois jogadores, que devem sentar-se frente a frente, com seus montes de
cartas viradas para baixo. Ao mesmo tempo, os dois retiram a carta de cima de seus montes
dizendo: Salute! E segurando-as na testa, de modo que possam ser apenas a carta do
adversário, mas não a própria. O terceiro jogador, nesse momento anuncia a soma das cartas,
e o primeiro a descobrir o correto valor de sua própria carta, leva o par para si. Ganha aquele
que consegui o maior número de cartas
Desenvolvimento: Começarei perguntando se eles já ouviram falar, ou conhecem o jogo
"Salute". Após isso, caso nunca tenham ouvido falar, irei explicar qual será a regra do jogo
para os meus alunos, e logo então começaremos o jogo. Irá vencer aquele que conseguir maior
número de cartas.
Atividade Complementar: Educação de Jovens e Adultos – Salto para o futuro

Roda de conversa - Tema: Os Desafios da Educação de Jovens e Adultos

De acordo com o senso escolar, a quase 4 milhões de estudantes matriculados na EJA. Maior
número, cerca de 1,6 milhão cursa os anos finais do ensino fundamental.
Eles estão nessa modalidade de ensino, porque eles não conseguiram os estudos na idade
regular.
Em relação ao grupo de público alvo da EJA, nós temos os idosos, que alguns não
conseguiram concluir o ensino fundamental e ensino médio, pois, naquela época, o acesso a
educação era mais difícil, principalmente nas zonas rurais, então, nesse grupo nós vamos ter
os analfabeto, e pessoas com baixa escolaridade.
E o outro grupo é pessoas que abandonaram precocemente os estudos, por fatores extra
escolares sociais, que tem haver com probreza, necessidade de entrar pro mercado de
trabalho, mas também por fatores escolares em função do fracasso, de terem tido uma
trajetória escolar interrompida, mal sucedida, com sucessivas repetições que acabam
desestimulando essas pessoas.
A queda das matrículas na EJA vem caindo, pois, as vezes estão oferecendo um modelo de
estudo muito rígido, pouco ainda apropriado, tanto do ponto de vista da forma como é
organizado, quanto dos conteúdos escolares para atender as necessidades educativas dessa
diversidade do público. Ou seja, não conversa com a realidade desses alunos.
Para atender esses alunos, devemos nos questionar para saber o que esse indivíduo sabe, quais
são os projetos que ele tem para sua vida presente e futura, e quais são as necessidades de
aprendizagem que ele tem, e como que nós podemos organizar um currículo, uma metologia,
uma forma de organização escolar que atenda essas necessidades.
Para atender esses alunos, devemos nos questionar para saber o que esse indivíduo sabe, quais
são os projetos que ele tem para sua vida presente e futura, e quais são as necessidades de
aprendizagem que ele tem, e como que nós podemos organizar um currículo, uma metologia,
uma forma de organização escolar que atenda essas necessidades.
Também ocorre esse processo de exclusão de estudante adolescente que tem dificuldades de
aprendizagem, pois, aqueles que não acompanham o desempenho que a escola considera
satisfatório, e que possa comprometer a imagem que precisa ser criada, ele é levado para o
projeto, ele é tirado daquela situação, ou são empurrados pra EJA.
Voltando ao EJA, as escolas compartilhadas (município diurno, a noite a EJA de outra rede
estadual) acabam sendo um problema, pois as bibliotecas ficam fechadas, o laboratório de
informática, e até mesmo pode se ter banheiro fechado para esses alunos, então, falta esse
espaço de acolhimento para os alunos que nós precisamos superar. 
Nós ainda temos preconceito e discriminação, que vem a educação de jovens e adultos, com a
modalidade de menor valor, de menor prestígio, e que cria um círculo vicioso, ela não vincula
professores, que só assumem as turmas de educação de EJA como eventualmente, apenas para
completar sua jornada, então essa pessoa não cria um vínculo com a EJA que lhe permita ir
amadurecendo a reflexão pela sua própria prática, e o interesse por estudar essa modalidade.

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