ESTÁGIO SUPERVISIONADO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Arraial do Cabo
2021
SUMÁRIO
8- PROJETO DE PESQUISA
RELATÓRIO GERAL DOS TEMAS DA NOVA ESCOLA BOX E CURSOS
O contato com a literatura oral e escrita pode e deve ocorrer desde muito cedo na vida das
crianças por meio da leitura.
Fundamentos da Teoria Freiriana para EJA: A função da educação para Paulo Freire é
conscientizar e libertar o estudante da sua situação de oprimido, o qual deveria se tornar
crítico, conhecendo e agindo sobre a realidade ao seu redor, tendo em vista que, nesse
sentido, a educação está atrelada com a ação e a política. Freire pregava uma educação
humanizada, na EJA, o professor precisa estar aberto para acolher os alunos em suas práticas
pedagógicas, considerando suas diversidades, seus interesses e suas necessidades, e
promovendo um ambiente significativo de aprendizagem, no qual os alunos tenham vontade
e prazer de serem parte integrante.
A EJA é destinada a todos os indivíduos que não tiveram acesso ou continuidade nos seus
estudos na idade apropriada, permitindo seu reingresso no sistema educacional, trazendo
melhorias nos aspectos sociais e econômicos, e ajudando na melhoria da autoestima.
EJA é uma modalidade de educação básica, tendo suas especificidades, por isso, precisa de
muita diversificação nos programas, já que os interessados apresentam muita
heterogeneidade e diversidade, tendo que se adequar ao perfil dos alunos.
Luís Carlos de Menezes: O professor deve passar, primeiramente, a ideia de que ele não é
o “detentor” do conhecimento científico. As crianças têm muito a colaborar.
Outra pergunta é: Com base na realidade que ela vai aprender e se interessar mais? Essas
situações de nuvem escura, chuva e vapor estão no cotidiano da criança. Cabe ao educador
trazê-las para a escola e colaborar para a criança construir sua conceituação.
Ano: 1° ano
Ano: 2º ano
Ano: 3°ano
Habilidade da BNCC: (EF03C106) Comparar alguns animais e organizar grupos com base
em características externas comuns (presença de penas, pelos, escamas, bico, garras,
antenas, patas etc.).
Explicação: Para começar, irei organizar em grupos de 4 alunos, e após isso entregarei um
envelope para cada grupo contendo nele várias imagens de animais de diferentes
características. E em seguida eles terão que organizar essas imagens em características (ex:
animais com penas, pelos, escamas, etc.).
Ano: 4° ano
Explicação: Irei iniciar a minha aula perguntando aos alunos se eles sabem o que é vírus.
Também comentarei que irão conhecer algumas características dos vírus, e farei algumas
perguntas aos alunos para incentivar a participação no diálogo inicial.
Após isso irei organizar em duplas e pedirei que pesquisem sobre vírus biológico através de
textos informativos, e que será necessário preencher a ficha técnica sobre as características
dos vírus.
Para finalizar vamos fazer uma roda de conversa para falar sobre as pesquisas.
Explicação: Para esta aula será necessário que os alunos tragam antecipadamente folhetos de
mercados. Começarei fazendo questionamentos para ajudar a mediar uma breve discussão
sobre a temática da aula (ex: Vocês já ouviram falar sobre os nutrientes?, O que sabem sobre
eles?, Para que será que eles são importantes? Onde podemos encontrar?
Será que é necessário saber sobre eles? Porquê ?). Com esses questionamentos peço que
anotem individualmente no papel o que pensam sobre essas questões.
Irei solicitar que os grupos leiam o material de apoio e discutam sobre o conteúdo.
Durante a leitura, peço que se atente à função de cada nutriente e quais grupos de
alimentos se encaixam no tipo de nutrientes.
Para finalizar, explicarei que a proposta da atividade é montar uma sugestão de refeição,
com base nos diferentes tipos de nutrientes. Ao término da atividade, colocarei as
sugestões de refeições de cada grupo em um local visível a todos para falar sobre, e irei
questionar se eles pensam da mesma forma ou se aprenderam algo diferente.
Relatório Nova Escola Box: Como trabalhar as competências socioemocionais com as
crianças:
No ensino presencial os professores passam por diversos desafios como falta de condições de
trabalho na escola, poucos recursos, carga
Excessiva, salas cheias de alunos e violência, estresse e cansaço são sensações constantes na
rotina de muitos docentes. Agora de maneira remota, os professores não têm que lidar muito
com esses problemas, mas ainda requer saúde mental, pois atualmente os professores têm que
se reinventar nesse contexto da aula remota já que antes não tínhamos esse ensino a distância.
Então é exigido habilidades que nem todos os professores tinham, causando uma situação de
insegurança, incerteza e ansiedade.
Também os professores, sempre nesse tempo de pandemia, devem entender o contexto e as
dificuldades da família, compartilhar informações e fornecer combinados nas conversas com
familiares, gestores e professores, e também falar dos desafios que estão enfrentando.
Explicar o que a escola faz, pois, partilhar as experiências institucionais colabora para que os
familiares entendam o trabalho realizado pela escola. Também abrir-se para sugestões e
críticas, promover encontros virtuais, e utilizar linguagem construtiva.
Esse espaço de trocas e discussão entre os gestores, faz com que além de ouvirem os gestores,
podem oferecer a educação para a saúde, com o compartilhamento de informações de fontes
confiáveis, que ajudem a equipe a entender e lidar com o contexto no qual vivem.
Como essa troca de conversa e discussões podem ser organizadas: Projetos de mentoria ou de
orientações, redes de apoio mútuo, o fortalecimento da gestação democrática: Para que as
ações coletivas aconteçam, é necessário a gestão agir levando em conta todo o contexto
daquele grupo. A postura institucional deve fortalecer a rede entre os docentes e a relação
com a gestão. A escuta ativa entre as pessoas envolvidas é fundamental para que as ações
deem resultado.
Festa Junina: Saiba tudo sobre festas populares:
Para além das festas, é fundamental estudar, organizar e se planejar para explorar com a classe
repertório cultural, a valorização e fruição das diversas manifestações artísticas e culturais, tal
como prevê a competência geral Repertório cultural descrita pela Base Nacional Comum
Curricular(BNCC).
No contexto escolar, é fundamental não apenas dar acesso à informação, e sim, impulsionar a
turma para transformar tudo isso em conhecimento e criação. Ou seja, propor
experimentações com direito a misturas, mudanças e espaço para questionamentos e reflexões
Nós devemos desmistificar a figura do caipira ignorante, pois, muitas vezes temos uma figura
exagerada do caipira, passada de geração em geração, mas o estereótipo não pode definir a
realidade. Ele precisa ser valorizado como homem (ou mulher) do campo, detentor de muitos
saberes e responsável por tarefas importantes.
Devemos explorar o respeito e à tolerância à liberdade religiosa. É importante compreender
que para além de as festas juninas e julinas no Brasil terem forte influência católica e vários
elementos dessa linha cristã façam parte delas (como as músicas que se referem a São João,
Santo Antônio e imagens deles), essas comemorações simbolizam também o movimento e
ciclos da natureza, o tempo da colheita e da fartura. Porém há famílias que podem não se
sentir confortáveis em deixar os filhos participar ou comemorar por serem de outras religiões,
então é preciso dialogar com a comunidade escolar a respeito. Como também dizer não ao
preconceito linguístico, e enaltecer as vestes caipiras.
Relatório Nova Escola Box: Alfabetização na EJA: Leitura, Escrita e Cidadania:
A Mara Mansani diz que trabalhar na EJA é um dos períodos de maior aprendizagem, pois
eles compartilham conhecimento entre si de forma única. Também combativo, porque em
todos os anos ela defendeu o direito deles de estudarem. E mais produtivo porque teve a
oportunidade de entregar resultados positivos que impactaram e transformaram e
transformaram a vida de seus alunos.
Ela diz que talvez a mais impactante em todos eles tenha sido sair da condição discriminatória
e vexatória de estar analfabeto.
Mas ela diz que a tarefa não é tão fácil, porque é difícil manter eles em sala de aula, tem que
ter um bom planejamento, e também dar conta de turmas multisseriadas.
Habilidade: EF01CI02.
Ano: 1º Ano.
Atividade na plataforma:
OBS: Não é necessário imprimir, vocês podem apenas copiar no caderno colocando por
exemplo: número 1 e a resposta, número 2 e a resposta, e assim em diante.
Após feito, anexem a atividade feita na plataforma e me enviem ;D
Boa atividade!!!
Plano de aula 1:
Habilidade: EF02GE01/EF03H101 Etapa: Ensino Fundamental.
Ano: 2º Ano. EJA
Unidade Temática: O sujeito e seu lugar no mundo. As pessoas e os grupos que compõem a
cidade e o município.
Desenvolvimento: Como de costume, irei fazer uma roda com meus alunos para a gente
conversar sobre o assunto. E irei fazer os seguintes questionamentos: “Já pensou sobre a
origem de sua família?” “Toda a sua família veio/pertence a um mesmo lugar?” “Há pessoas
com diferentes sotaques em sua família?” “Você conhece pessoas que têm o sotaque diferente
do seu?” “Vocês sabe o porquê desse sotaque?”. Após isso irei fazer uma breve explicação de
que inicialmente nossa terra era habitada por diferentes povos indígenas, com culturas e etnias
distintas.
E após isso perguntarei em seguida “É possível que muitos nem saibam dessas origens?”
“Como podemos fazer para descobrir de onde nós e nossos familiares vieram?”.
Então eu irei sugerir que possamos fazer uma entrevista com nossos familiares ou até mesmo
pessoas de outros lugares na internet. Perguntas como: - De onde vieram/são? (Local de
procedência.)
Como viviam/vivem meus/seus familiares?
Quais os hábitos culturais (culinária, vestimenta, música, dança, festas, ritos religiosos, entre
outros)?
E caso tenham se mudado de região... – Quais desafios e dificuldades de Adaptação?
Quais foram as razões da migração?
Depois de feito as entrevistas, iremos compartilhar em sala de aula o que cada um aprendeu, e
a conclusão final.
Plano de aula 2:
Habilidade: EF03LP15.
Desenvolvimento: Primeiramente iremos fazer uma roda para conversar um pouco sobre as
comidas típicas presentes. E irei fazer alguns questionamentos como: “Vocês conhecem
comidas típicas de alguma região?” “Vocês já fizerem alguma comida típica?” “Vocês já
comeram comida típica de alguma região além da nossa?”
Então, após a conversa irei projetar um vídeo de algumas comidas típicas para meus alunos.
Finalizando o vídeo irei sortear algumas comidas típicas. E darei a proposta pra eles estarem
fazendo uma comida típica na casa deles, e gravarem.
No fim de tudo, iremos projetar o vídeo que meus alunos fizeram para a gente falar sobre.
No vídeo foi utilizado o plano de aula 2, onde coloquei um quis para eles responderem
algumas perguntas sobre o que eles entendem sobre as comidas típicas. Após isso, ensinei as
comidas típicas de diversas regiões através do slide, e então cada aluno teve que fazer uma
comida típica e compartilhar no grupo para falarmos sobre.
Plano de Aula: Primeiros dias na escola: atividade na área externa
Habilidades:
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações
e emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, teatro, música.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e
cooperação.
Desenvolvimento: irei primeiro fazer o acolhimento dos alunos. Enquanto os outros alunos
não chegam pode eles poderão brincar com bloquinhos.
Após todos chegarem, irei pedir para que eles possam guardar os bloquinhos na caixa. E irei
falar que eles terão um dia muito divertido, e que irão fazer coisas muito legais brincando no
pátio.
Para nossa primeira atividade pensei em fazer uma rodinha meia lua sentado com meus alunos
no pátio e irei perguntar o que eles mais gostam de brincar, o que eles gostam de fazer, para
poder quebrar um pouco o gelo e também para já ter uma noção do que eles gostam.
Então após isso, eu irei passar uma brincadeira de cooperação. Para executar, eu irei pedir
para que os alunos levantem e se espalhem. E então com alguns balões já cheios, uma média
de um para cada cinco aluno, irei distribuir para alguns alunos, e quando eu sinalizar, os
alunos vão começar a jogar os balões para cima, sem deixar que nenhum caia no chão.
Essa é uma ótima atividade porque isso mostra a importância de cada um dentro da sala, a
importância daqueles alunos. Para os alunos já começarem a interagir, e também para poder já
ir fazendo a sondagem como cada aluno é, quem é mais bagunceiro, quem respeitou melhor
atividade, e assim por diante.
Após essa atividade, irei passar uma história para os meus alunos a história de chama “Sobre
emoções e sentimentos- poesia autoral das professoras do Sesc Nova Iguaçu”. Irei fazer uma
rodinha meia lua, e sentados, farei uma leitura utilizando emojis com as emoções de acordo
com a historinha. E após o término da história, irei questionar “quais emoções das histórias
vocês sentem no dia a dia?” “em que momento?” “vocês conseguem imitar?”. Com isso
também podemos fazer um jogo de adivinhação, para ver qual expressão o amiguinho está
fazendo, qual expressão eu estou fazendo, e assim por diante.
Texto:
SOBRE EMOÇÕES E SENTIMENTOS SE ESTAMOS FELIZES, ALEGRES
NOSSO ROSTO SE ABRE COM UM SORRISO E OS OLHOS ACOMPANHAM A
NOSSA BOCA.
E para despedida irei colocar uma musiquinha na caixa de som “Música hora de ir para casa –
Educação Infantil”. Onde iremos dançar e cantar essa musiquinha todos os dias ao final das
aulas.
Link do vídeo: https://youtu.be/BlhrH2cYIdg
Plano de aula: Regência na Educação Infantil:
Introdução: Começarei pedindo para que meus alunos façam uma rodinha, para que eu possa
estar começando a explicar a brincadeira.
Desenvolvimento:
1° passo – Explicarei que eles terão que tentar adivinhar de qual profissão estarei falando, e
assim que funcionará a brincadeira.
2° passo – Após isso, irei questionar quais outras profissões eles conhecem que eu não tinha
dito na brincadeira.
3° passo – Entregarei uma folhinha, para que eles possam estar fazendo um desenho da
profissão que eles querem ser quando crescerem.
Avaliação: Análise da participação dos alunos nas atividades, sua autonomia, e suas
habilidades e dificuldades.
Recursos utilizados:
1 caixa de papelão;
1 folha de EVA;
9 cds;
1 folha de papel cartão;
1 canetinha preta;
Folhas de ofício
Tesoura
Cola
Cartolina
Plano de aula: Adaptação e Acolhimento
Segunda-feira
Unidade temática: Conhecendo o espaço da sala.
Terça-feira
O brincar e a brincadeira com as crianças:
Introdução: Primeiramente irei me apresentar para os meus alunos, e irei fazer um grupo com
as crianças e os responsáveis, e vou perguntar o nome deles e dos responsáveis.
Interação: Após conhecê-los melhor, perguntarei do que eles mais gostam de brincar e quais
brincadeiras eles mais gostam de fazer em casa.
Desenvolvimento: Então, após descobrir as atividades que eles gostam, passarei algumas das
atividades que eles disseram. Como brincar de boneca, de carrinho, brincar de roda, de faz de
conta, amarelinha, e desenhar.
Para decidir, podemos fazer uma votação, para começar pelos mais escolhidos. E assim será a
didática com as crianças.
Finalização: Orientarem aos familiares presentes, que ao decorrer da proposta, se eles verem
que a criança está envolvida, eles podem ir se afastando, para possibilitar a participação das
crianças autonomamente.
Ao finalizar, colocarei uma musiquinha de despedida para meus alunos
Sexta feira
Introdução: a aula irá começar perguntando o que eles mais gostam, é depois dessa conversa
começará a atividade.
Interação: Cada aluno vai ter um pote como massinha vou pedir para que eles façam uma obra
de arte como o que mais gosta, filme, desenhos, etc.
Desenvolvimento: Depois que todos fizeram o que mais gosta como à massinha, vou pedir
para que com a ajuda dos pais eles apresentem obra de arte que fizeram, em uma outra
abordagem eles presenteariam um dos alunos como obra de arte que fez.
Disciplina:
Professora:
Data: ___/ ___/ ___
Aluno (a): _________________________
PORTUGUÊS
Texto 1
2- Você acha que essa charge retrata algo da realidade que vivemos hoje em dia?
Justifique.
3- Nós já estudamos que existe dois tipos de discursos o direto e o indireto. Leia:
O discurso direto acontece Já no discurso indireto, o próprio
quando a fala de um narrador é responsável por
personagem é apresentada com explicar a fala dos personagens,
o uso de dois-pontos, aspas e o que confirma um certo
travessão: distanciamento àquele trecho da
Antônio disse: narrativa e seus elementos.
— Vocês estão julgando esta Vamos colocar o exemplo do
moça sem saber da história lado para o discurso indireto:
toda! Antônio disse a eles que estavam
“Vocês estão julgando esta julgando a moça sem saber da
moça sem saber da história história toda.
toda”, disse Antônio.
Nós observamos que eles tiveram um breve diálogo no texto. Justo a isso, qual tipo de
discurso predomina no texto?
5- Na charge acima conseguimos analisar que contém uma crítica social. Observe a imagem
abaixo e responda à questão:
Texto 2
Habilidade: EF05MA07.
Ano: 5º Ano.
Objetivos: Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com números naturais, cuja
representação decimal seja finita, utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos. Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem das
centenas de milhar com compreensão das principais características do sistema de numeração
decimal.
Materiais necessários:
• 3 copos de requeijão
• Palitos de picolé
• 3 tintas de cores diferentes
• EVA
• Folhas de ofício para a atividade
Desenvolvimento:
1° passo – Começarei explicando o que é a adição, e o que é a subtração.
2° passo- Após isso, apresentarei a eles quais são as casas de numeração de decimal utilizando
o joguinho do troca-troca. Exemplo: Após 10 unidades de palitos de picolé no copinho, nós
iremos trocar por 1 palito de picolé da casa da dezena, pois, 10 unidades é a mesma coisa que
1 dezena. E então com esse mesmo joguinho, iremos resolver operações de matemática de
adição e subtração. Para isso, irei chamar meus alunos na frente para me ajudar a resolver as
operações
3° passo – Irei entregar uma folhinha com exercícios de matemática. Após eles acharem o
valor, irei pedir para eles resolverem a questão no quadro.
Estudo de caso 1:
Conselhos de classe tendem a ser momentos em que a face classificatória da avaliação mostra-se
mais presente. Entretanto, não deveria necessariamente ser assim. Conselhos de classe poderiam
ser oportunidades de avaliação diagnóstica das turmas, dos alunos e das práticas docentes. Você
concorda com essas afirmações. Que estratégias, enquanto professor você teria para um conselho
de classe com uma perspectiva de avaliação formativa, transformadora?
Resposta= Daria uma estratégia para o conselho para que sempre estar anotando sobre o
desenvolvimento dos alunos.
Daria a sugestão de passar atividades de autoavaliação para os alunos, para eles refletirem sobre o
que eles já aprenderam, e do que eles apresentam dificuldades para ser trabalhado em sala de aula.
Seminários também são interessantes para que o aluno possa construir seu próprio conhecimento, e
também para o professor avaliar o conhecimento do aluno sobre um determinado tema.
Debates também é uma forma satisfatória de saber sobre o conhecimento do aluno. Pois você vai
colocar uma situação e o aluno vai argumentar sobre.
Estudo de caso 2:
Conteúdo: Dislexia
1. O que é Dislexia?
5. A parceria com a família do aluno disléxico é fundamental. Quais estratégias usadas pela
família podem ajudar na aprendizagem do aluno?
Resposta= Através de leituras, iniciando com narração de histórias infantis, estimulando com
brincadeiras do tipo jogos de rimas, que ajudam na consciência fonológica, jogos com letras e
desenhos. Isso faz com que a criança passe a se familiarizar com a escrita e leitura.
Nós professores podemos contribuir vendo a maneira como vamos nos organizar, para estar
atendendo os alunos de acordo com as necessidades deles. Estar sempre em sintonia com o
projeto pedagógico, e ter empatia com os alunos. As facilidades é que nós podemos estar
juntando o conhecimento acadêmico aos saberes da comunidade e dos próprios estudantes.
E uma das dificuldades é estar estimulando a participação dos alunos, mas para enfrentar
isso, nós professores temos que ter um bom relacionamento com os alunos, fazer sempre
um acompanhamento, ter colaboração, e que o aluno seja sempre o protagonismo do seu
processo, essas atitudes fazem com que eles fiquem estimulados a participarem.
O PPP pode ser utilizado como um processo de aproximação da escola com a comunidade,
pois o PPP é feito em participação conjunta, criando esse laço de afetividade, onde todos
tem espaço para dar voz e também para estar fazendo questionamentos.
E para traduzir os anseios e desejos dessas pessoas para o PPP é necessário o
envolvimento deles na construção e execução, para podermos estar ouvindo, e vendo o
que elas desejam e anseiam para estar incluindo no nosso PPP.
Os meios utilizados para divulgar para comunidade o PPP pode ser uma elaboração de um
livro ou jornal sobre o PPP, sua importância para a escola e a necessidade da participação
de todos. Espalhar cartazes na escola, para um dia de discussões sobre o PPP. Palestras e
seminários de troca de experiências com outras escolas que estejam ou já tenham elaborado
seu PPP. Criação de canais virtuais - espaços de discussão, jornal, voltados para os
estudantes.
Divulgação por meio de jornais comunitários, associação de moradores ou outros espaços
comunitários. E debates em salas de aulas, atividades centradas na discussão sobre a
importância da participação, da democracia na escola, da construção do projeto de escola.
As etapas relevantes que devem estar contempladas no PPP é a:
•Missão, que é aonde se quer chegar, e como vai fazer para garantir a evolução dos alunos na
aprendizagem.
Para finalizarmos essas questões do PPP, precisamos ter em mente que a periodicidade
da avaliação do PPP deve ser revisto anualmente ou até mesmo antes desse período,
dependendo de quando a comunidade escolar sentir tal necessidade.
Atividade Complementar: Ensino Fundamental – O jogo no Ensino de Geografia:
Conteúdo: Localização
Objetivo: Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência,
considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo).
Número de participantes: 2
Materiais necessários: 2 dados (um que representa a quantidade de casas que caminhará a
cada rodada e outro que determina a direção), 2 peças, e o tabuleiro.
Número de Participante: 1
Material Necessário: Papel, lápis, e borracha.
Regras do jogo: A regra do jogo é encontrar a palavra que falta no complete (ex: 1-
Quem trabalhava na plantação de cana e açúcar antigamente era os ________.
2- Hoje quem trabalha no cultivo de cana de açúcar é os ________ .) e circundar
as palavras escondidas na grade. As palavras podem estar escondidas verticalmente,
horizontalmente ou diagonalmente dentro da grade.
Objetivo: Construir e utilizar fatos básicos da adição, subtração e multiplicação para o cálculo
mental ou escrito.
Número de Participantes: 1
4. Principais atribuições:
Organizar e acompanhar o trabalho pedagógico e metodológico exercido pelos professores.
Avaliar continuamente o processo ensino aprendizagem.
5. Dificuldades:
A dificuldade no momento é estar longe dos professores,toda e qualquer informação tem que ser
feita pelo WhatsApp ou pelo meet. Sinto falta do presencial. Olho no olho.
Sócio-interacionista.
Cooperatismo.
11. Você conta com recursos pedagógicos em seu trabalho para desenvolver a metodologia de
ensino que gostaria de realizar? Atualmente conto com os recursos tecnológicos.
Justifique: Com o advento do distanciamento, hoje nosso trabalho tem sido desenvolvido através da
internet.
4. Principais atribuições:
Contribuir para o desenvolvimento pessoal, em parceria com os professores para compreender o
comportamento dos educandos, tendo em vista que a formação permanente no que diz respeito a
valores, atitudes, emoções e sentimentos. Na organização da proposta pedagógica com a
comunidade, orientando, ouvindo e dialogando com pais e responsáveis. Perceber traços incomuns
no aprendizado e no desenvolvimento de cada educando e ter todo carinho e cuidado na mediação
de conflitos, criando estratégias e projetos para sanar esses, buscando desenvolver ações planejadas
para integração dos alunos, professores, direção, currículo Escolar e comunidade a fim de
promover,de forma humanizada, o desenvolvimento físico, pessoal, intelectual e moral do discente .
5. Dificuldades:
Na maioria das vezes a maior dificuldade é o contato com os responsáveis e o acompanhamento de
forma adequada para o educando.
Materiais:
•Peixinho feito de papelão;
•Nylon (para fazer a argola);
•Caixa de papelão com areia;
•Tintas;
•Canetinha preta (para fazer o rosto do peixinho);
•Palito de churrasco;
•Linha branca;
•Arame;
•1 potinho para fazer o sorteio;
Descrição: A atividade online da minha festa junina vai ser a brincadeira de pescaria, o
aluno deverá escolher dois peixinhos pela cor, então de acordo com a escolha eu irei pescar
para o meu aluno.
Atrás do peixinho estará uma numeração, então pedirei para o meu aluno somar ou
multiplicar (eu irei sortear para decidir a operação) o primeiro peixinho com o segundo
peixinho que ele pescou.
3. Espaço:
Fazer semicírculo para favorecer relações e os momentos de participação e diálogo
durante a história;
Ficar próximos dos pequenos, e distante das portas das janelas para o barulho não acabar
atrapalhando a atenção deles.
Todos devem poder visualizar o livro e as imagens. A capa, o título, e o autor podem ser
apresentados no começo.
4. Materiais:
A roupa do contador é interessante pois chama atenção para entrar no universo da história;
Objetos sonoros utilizados pelo contador também podem contribuir com pausas e
momentos encantados, dramáticos etc;
Distribuir objetos sonoros para as crianças utilizarem em algumas cenas (imitar o barulho de
tempestades, brigas, músicas de festas etc.) compartilha a atuação e estimula a atenção e a
participação;
Bonecos, fantoches e dedoches também são acessórios interessantes.
5. Olhar:
É muito importante olhar nos olhos de quem ouve as histórias, pois valoriza o grupo e cada
um individualmente. É esse olhar que chama a audiência, e vê como a narração está sendo
recebida.
7. Dialogar:
Abrir um espaço e tempo da contação com um diálogo sobre o autor, ou o tema, ou até
uma pequena introdução que se conecta ao projeto da turma pode situar as crianças e
capturar o interesse.
8. Envolvimento do grupo:
Apesar de convidar o grupo para a hora da história, é possível que nem todos os pequenos
queiram tomar parte da atividade. Por isso, cantos preparados com outros livros ou um jogo de
montar são adequados;
Para envolver as crianças no relato posso: Pedir para que repitam algumas frases
marcantes, emitam sons que são parte do enredo, convidar a turma a fazer gestos e se
mover conforme a cena, numa cena importante causar suspense parando a narrativa e
perguntando: o que vocês acham que vai acontecer?
9. Contar e recontar:
Repetir histórias e cenas queridas, para favorecer a apropriação, o reconto, a “leitura” e a
memorização;
Nessa etapa do desenvolvimento infantil as histórias podem ser recontadas, em média, três
vezes por semana.
Confeccionei 2 fantoches, feitos de:
meia, linha, e tampa de garrafa. E
confeccionei um cenário, feito de: tnt
vermelho e palitos de picolé, para estar
trabalhando a contação de história em
sala de aula.
Fizemos uma brincadeira cantada onde trabalha a coordenação motora e a atenção, onde o
objetivo é manusear o copo de acordo com os mandamentos. Ex:”pega copo... Tira copo...” e
assim por diante.
Atividade Complementar: Educação Infantil – II Seminário Curso: Leitura e Escrita na
Educação Infantil:
Devemos citar que é na escola que a criança vai ampliar o seu repertório linguístico, ouvindo
outras formas de falar, aprendendo outras formas de falar, e diferenciando de outras formas de
falar. É no meio de uma heterogeneidade muito grande que vive essa nossa vida linguística,
que nós vivemos e que devemos trabalhar nas salas de aula, trabalhar essas diversidades.
Agora falando sobre a linguagem escrita, devemos pensar nela como uma forma de expressão
que deve ser vivida, e que já é vivida na sociedade, desde as crianças que não tem a
oportunidade de ter pais ou responsáveis leitores e escritores, mas a escrita está espalhada na
sociedade de uma forma geral, então essa experiência, é uma experiência que a criança tem
desde muito pequenas com a escrita, e a educação de escola infantil pode continuar a
fortalecer essas experiências com as outras formas de expressão, entre elas a escrita além da
fala, de forma a fortalecer essa criança como cidadã, como pessoa do mundo, no mundo que é
letrado. Estimular lendo livros de história, e outros em geral. Utilizar a escuta, a fala, a
discussão, a expressão, dessa maneira as crianças também podem aprender bastante sobre a
escrita, mesmo que elas não comecem a escrever.
Também é citado que o uso do livro didático é dispensável de ser aplicado na Educação
Infantil, pois o professor precisa acreditar que ele pode desenvolver um trabalho, e ser autor
do trabalho dele. Devemos mostrar que o mundo é grande, que a gente pode fazer muita coisa,
do que aprisionar uma criança dentro de um livro com um monte de atividades altamente
dirigidas. No lugar disso devemos mostrar a importância do desenho, da literatura, do faz de
conta, devemos passar atividades mais dinâmicas, isso é mais enriquecedor.
Nós devemos lutar para ter uma escola de boa literatura, muito menos prescrição de como
fazer ou pensar as coisas de uma determinada direção, e muito mais oferta de produções
artísticas, culturais, que abrem a cabeça das pessoas para elas alcançarem essa autonomia.
Atividade Complementar: Educação Infantil – Planejamento Integrado: Folclore na
Educação Infantil:
Desenvolvimento:
Nesse tema, é uma boa oportunidade para ensinar o respeito às diversidades. Pois as lendas
folclóricas contam relatos de diferentes povos e tribos, contendo várias diferenças sociais e
culturais. Então eu irei contar esses relatos de diferentes tribos e povos por imagens, e após
isso, irei perguntar a cada criança sobre algo que faz parte da cultura dela e da sua família.
Depois, buscarei ressaltar a importância de respeitar as diferentes culturas e modos de vida
dos outros. E como atividade, irei distribuir folhas para que eles possam desenhar a tribo ou
povos que eles mais se interessaram e gostaram.
“ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO”
Pode-se aplicar neste tema, as histórias e também canções folclóricas para as crianças. Então
eu irei passar um vídeo da lenda do Saci Pererê e do Curupira para os meus alunos. Finalizado
os dois vídeos, irei dividir em 2 grupos (do Saci Pererê, e do Curupira) para ninguém ficar de
fora, e recontaremos a história coletivamente por meio de fantasias e cenários.
Após as encenações faremos uma roda, e cantaremos uma cantiga folclórica só para encerrar e
descontrair com meus alunos.
“CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS”
(EI03TS01) Utilizar sons produzidos por materiais, objetos e instrumentos musicais durante
brincadeiras de faz de conta, encenações, criações musicais, festas.
Desenvolvimento:
Nesta habilidade o aluno pode se expressar por meio de desenhos, esculturas, pinturas, entre
outros. E também utilizar sons produzidos por materiais, objetos e instrumentos musicais.
Então eu pensei em confeccionar um instrumento musical folclórico e depois explorar
este som com meus alunos.
Irei distribuir pratinho de papel para todos eles, para eles fazerem uma pintura nos pratinhos
da forma que preferirem. Após a pintura e secagem, irei ajudá-los a montar o pandeiro. Para
finalizar iremos criar músicas e ritmos relacionados ao tema folclore para brincar com o nosso
pandeiro.
Ilustração:
Desenvolvimento:
Para abordar essa habilidade, podemos jogar um jogo de tabuleiro humano com o tema
folclore. Por exemplo, colocar da casinha 1 até o 10, porém, em cada casinha terá algum
mandamento (exemplo: parei na casinha 2, e na casinha está escrito "pule de 1 pé só 4
vezes igual o Saci Pererê". Casinha 7 "a princesa Iara esqueceu seu pente, volte 2 casas".
Casa 3 "A Cuca está atrás de você, avance a casa 2 vezes rapidamente". E assim por diante.),
então eles jogarão o dado que pode cair do número 1 ao 4. Vence quem sair do tabuleiro
humano primeiro. Podemos dividir em grupos para que todos no final possam jogar.
Atividade Complementar: Educação Infantil – Trabalhando leitura, escrita e
matemática com contação de história:
Apresentação: Começarei pedindo para fazerem uma rodinha, para contar a história do
livro “O campeão – Carme Lucia Campos’.
Interação: Após contar a historinha, irei fazer algumas perguntas em relação ao texto
aos meus alunos, como: “O que os amiguinhos do Danilo fizeram para ele se sentir
incluído?”, “mesmo com os problemas que ele tem, ele se sentia triste?”, “O que vocês
acham sobre o bullying?”
Desenvolvimento: Após comentarmos sobre a historinha, vou explicar o conteúdo, irei
trabalhar, separação silábica, gramática e adição.
Vou entregar palavras do texto para que eles recortem as palavras, e para que eles
possam estar formando novas palavras. E após formarem, pedirei para eles colarem as
sílabas com as novas palavras na folhinha que irei entregar, e por fim, reescreve-las.
E na folhinha também colocarei atividade para trabalhar a questão da matemática.
Exemplo: “Quantas letras tem na sua palavra?”, “Quantas sílabas tem na palavra?”
Finalização: Após verificar que todos conseguiram concluir, irei corrigir o dever no
quadro da atividade que foi passada com meus alunos.
Atividade Complementar: Educação de Jovens e Adultos – Atividade Prática de
Português na EJA:
No vídeo foi trabalhado as iniciais das palavras, e a separação silábica. Busquei utilizar
palavras do cotidiano dos meus alunos da EJA, como a lista do mercado que maioria das
vezes eles sempre estão em contato.
Atividade Complementar: Educação de Jovens e Adultos – Qual Papel da
EJA no Brasil?
As pessoas que não tiveram acesso ao ensino na ¨idade própria¨ as vezes acabam se
sentindo culpadas por não terem conseguido concluir a escola . Mas isso não é algo de se
envergonhar ou se culpar, pois, o EJA é um direito de todos, não existe idade certa para
aprender, ou tentar mudar de vida, nunca é tarde pra recomeçar. E podemos dizer que é um
grande desafio para eles, e devemos valorizar isso, pois muitos têm que cuidar de seus
filhos, ou tem que trabalhar.
Segundo a lei LDB essa oferta de jovens e adultos, ela deve ser feita considerando o
diferencial, o seu estilo de vida, considerando seus horários, que são diferentes, pois eles
têm que trabalhar, eles têm uma família, eles têm suas dificuldades. Então isso deve ser
levando em consideração.
E também temos que eliminar esse preconceito construído historicamente contra os
analfabetos, desconstruindo com políticas afetivas, com contato com essas pessoas, mas
devemos ter em mente que isso não é mudado de uma forma pra outra. Muitos ainda
associam o ¨falar bonito¨ é porque foi bem educado.
Na sala de aula de EJA ou qualquer outra, o afeto também é essencial estar presente, pois,
muitos não desistem por conta da motivação que os professores dão, do carinho, da
atenciosidade, da empatia e o amor presente. Essas questões fazem a diferença na vida
desses alunos. A afetividade não está ligada só a aquilo que está presente dentro da escola, á
afetividade está presente na nossa vida em tudo.
Deve-se na sala de aula de EJA, escutar os alunos, acolher, ter flexibilidade na hora de
estudar. Escutar os alunos é entender o que o aluno precisa, o que ele quer pra vida dele, o
que ele vai buscar em uma unidade escolar. Acolhida é no sentido de que eles precisam de
uma ambiente bonito, satisfatório de estar ali, ou seja, um espaço cuidado. E na
flexibilidade, é entender as dificuldades desses alunos, ser compreensível, dar esses
suportes para que ocorra a aprendizagem.
Atividade Complementar: Educação de Jovens e Adultos – Atividade Prática de
Matemática na EJA:
Jogo Salute:
Regras: O jogo contém 20 cartas, sendo duas numeradas de 1 a 10. As cartas são distribuídas
igualmente entre dois jogadores, que devem sentar-se frente a frente, com seus montes de
cartas viradas para baixo. Ao mesmo tempo, os dois retiram a carta de cima de seus montes
dizendo: Salute! E segurando-as na testa, de modo que possam ser apenas a carta do
adversário, mas não a própria. O terceiro jogador, nesse momento anuncia a soma das cartas,
e o primeiro a descobrir o correto valor de sua própria carta, leva o par para si. Ganha aquele
que consegui o maior número de cartas
Desenvolvimento: Começarei perguntando se eles já ouviram falar, ou conhecem o jogo
"Salute". Após isso, caso nunca tenham ouvido falar, irei explicar qual será a regra do jogo
para os meus alunos, e logo então começaremos o jogo. Irá vencer aquele que conseguir maior
número de cartas.
Atividade Complementar: Educação de Jovens e Adultos – Salto para o futuro
De acordo com o senso escolar, a quase 4 milhões de estudantes matriculados na EJA. Maior
número, cerca de 1,6 milhão cursa os anos finais do ensino fundamental.
Eles estão nessa modalidade de ensino, porque eles não conseguiram os estudos na idade
regular.
Em relação ao grupo de público alvo da EJA, nós temos os idosos, que alguns não
conseguiram concluir o ensino fundamental e ensino médio, pois, naquela época, o acesso a
educação era mais difícil, principalmente nas zonas rurais, então, nesse grupo nós vamos ter
os analfabeto, e pessoas com baixa escolaridade.
E o outro grupo é pessoas que abandonaram precocemente os estudos, por fatores extra
escolares sociais, que tem haver com probreza, necessidade de entrar pro mercado de
trabalho, mas também por fatores escolares em função do fracasso, de terem tido uma
trajetória escolar interrompida, mal sucedida, com sucessivas repetições que acabam
desestimulando essas pessoas.
A queda das matrículas na EJA vem caindo, pois, as vezes estão oferecendo um modelo de
estudo muito rígido, pouco ainda apropriado, tanto do ponto de vista da forma como é
organizado, quanto dos conteúdos escolares para atender as necessidades educativas dessa
diversidade do público. Ou seja, não conversa com a realidade desses alunos.
Para atender esses alunos, devemos nos questionar para saber o que esse indivíduo sabe, quais
são os projetos que ele tem para sua vida presente e futura, e quais são as necessidades de
aprendizagem que ele tem, e como que nós podemos organizar um currículo, uma metologia,
uma forma de organização escolar que atenda essas necessidades.
Para atender esses alunos, devemos nos questionar para saber o que esse indivíduo sabe, quais
são os projetos que ele tem para sua vida presente e futura, e quais são as necessidades de
aprendizagem que ele tem, e como que nós podemos organizar um currículo, uma metologia,
uma forma de organização escolar que atenda essas necessidades.
Também ocorre esse processo de exclusão de estudante adolescente que tem dificuldades de
aprendizagem, pois, aqueles que não acompanham o desempenho que a escola considera
satisfatório, e que possa comprometer a imagem que precisa ser criada, ele é levado para o
projeto, ele é tirado daquela situação, ou são empurrados pra EJA.
Voltando ao EJA, as escolas compartilhadas (município diurno, a noite a EJA de outra rede
estadual) acabam sendo um problema, pois as bibliotecas ficam fechadas, o laboratório de
informática, e até mesmo pode se ter banheiro fechado para esses alunos, então, falta esse
espaço de acolhimento para os alunos que nós precisamos superar.
Nós ainda temos preconceito e discriminação, que vem a educação de jovens e adultos, com a
modalidade de menor valor, de menor prestígio, e que cria um círculo vicioso, ela não vincula
professores, que só assumem as turmas de educação de EJA como eventualmente, apenas para
completar sua jornada, então essa pessoa não cria um vínculo com a EJA que lhe permita ir
amadurecendo a reflexão pela sua própria prática, e o interesse por estudar essa modalidade.