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A gasolina nossa de cada dia
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Cristiane A. Escobar Bicudo
Elvis Martins
Marcelo Ladeira
Luiz Ricardo De Arruda Canavarros
Tânia Van Ser Sand

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Artigo apresentado como exigência parcial para avaliação da disciplina de Metodologia
Científica, sob a orientação do Prof. Nazir Salim.

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UNIDERP
MBA ± Gestão Estratégica de Negócios 2010-1
Campo Grande - MS
2011ANHANGUERA
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A gasolina nossa de cada dia


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Resumo:
Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), em 2010 o consumo de gasolina
(com acréscimo de etanol) no Brasil atingiu a marca de 29,8 bilhões de litros, aumento de
17,5% sobre 2009.
Produzimos cerca de 2 milhões de barris de petróleo por dia, e isso é aproximadamente o
consumo diário do país. Entretanto, a cada nova safra da cana-de-açúcar, crise no Oriente
Médio ou aumento de preços no mercado mundial os preços da gasolina disparam para o
consumidor. Porque isso acontece?
Com a entressafra da cana-de-açúcar, a produção diminuiu, fazendo o preço do álcool subir. A
situação chegou a tal ponto que há postos em que a diferença entre álcool e gasolina chega a
centavos.
Ao mesmo tempo, devido ao aumento de preços do barril de petróleo no mercado
internacional, a Petrobras decidiu aumentar em 10% o valor da gasolina pura (aquela que é
comprada pelas revendedoras para ser misturada ao álcool).
O consumidor, então, não possui muita escolha, ou paga super caro no álcool ou paga caro na
gasolina. O problema é que também não há álcool anidro suficiente para misturar à gasolina, o
que elevou ainda mais o preço final e levou os produtores a recorrer ao mercado internacional
(o Brasil precisou importar 200 milhões de litros de álcool anidro dos Estados Unidos).
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UNIDERP
MBA ± Gestão Estratégica de Negócios 2010-1
Campo Grande - MS
2011ANHANGUERA
INTRODUÇÃO
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A gasolina e o álcool (agora chamado de etanol) estão com preços muito elevados. Isso
acontece no país inteiro. É vergonhoso. Se o transporte público tivesse um mínimo de
qualidade, isso não seria um grande problema, mas as passagens de ônibus nas cidades são
caras de mais!
Os impostos deveriam ser diminuídos drasticamente para conter a alta dos preços. Mas
diminuir impostos no Brasil parece ser algo quase impossível. A produção de combustíveis
não acompanha o crescimento do país. Nossanação irá continuar a crescer economicamente
por bastante tempo, creio eu. Isso é ótimo, mas o custo deste crescimento deveria ser bem
menor!
O Brasil possui atualmente a segunda maior petrolífera do mundo, a Petrobras. No ramo
petroleiro, temos Eike Batista, um dos homens mais ricos do mundo. Além do petróleo, temos
um mercado automobilístico em constante expansão e a um passo de se estabilizar como o
quarto país que mais produz e vende carros em todo o mundo. Também somos pioneiros em
combustíveis como etanol e biodiesel. Então?
O governo que quer tanto conter a inflação deveria começar pelos combustíveis, que
além de sua própria inflação, indiretamente afeta (para cima) a inflação de vários outros
produtos, afinal de contas, tudo que ocupa espaço é transportado!
Quase 60% (57,13%) do preço da gasolina é apenas imposto, segundo os especialistas.
Mais da metade do preço do litro.
Quase alto suficiente em petróleo e com invejável cultura de cana de açúcar, por que um
preço tão elevado? E o Brasil tem a gasolina mais cara do mundo.
E não é pouco não, os especialistas calculam que o preço do combustível esteja até 60%
acima das cotações internacionais.
O que vocês acham da Petrobras exportar petróleo a um preço menor do que pagamos
aqui no Brasil, enquanto nós, consumidores, temos que arcar com o valor altíssimo pela
gasolina. Por que o preço não reduz? Até quando vamos comprar uma gasolina tão cara?
O Brasil é o único país do mundo onde a população não se beneficia pela riqueza de
seus recursos naturais. Apenas os investidores internos, estrangeiros, o governo e poucos
funcionários da estatal lucram com as riquezas minerais do país.
E como explicar o fato da Petrobras cobrar de outros países metade do preço que nos
cobra pelo barril de petróleo? Para a extração desse petróleo que é exportado os custos são
menores? Os bilhões de dólares de lucratividade trimestral obtidos pela Petrobras, os valores
milionários gastos pela Petrobras com patrocínio de times de futebol inclusive na Inglaterra?
Os cerca de cinquenta milhões de reais anuais pagos a titulo de conselho por ³especialistas´
em petróleo.
Por que os custos de produção da Petrobrás são cerca de 20 vezes mais que outros
países produtores? Pois é o que pagamos a mais em média pelo litro de gasolina no Brasil. A
Petrobrás vende a gasolina no Brasil e extraída no Brasil em média a R$ 2,50, como pode
vendê-la na Argentina por R$ 1,60? A mesma gasolina extraída dos mesmos poços com os
mesmo custos?
É neste contexto que se insere o presente estudo. Seu objetivo é analisar os motivos que
leva o Brasil a possuir a gasolina mais cara das Américas.
Isto será feito mediante a utilização de fundamentos teóricos, artigos, matéria jornalística e
pesquisas.c
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MS tem a 17ª gasolina mais cara do Brasil
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Pesquisa realizada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) em todos os estados do


Brasil entre os dias 10 e 16 de abril aponta a gasolina vendida em Mato Grosso do Sul como a
17ª mais cara do país.
Foram pesquisados 132 postos nas cidades de Campo Grande, Corumbá, Coxim,
Dourados, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas.
O preço médio da gasolina em todo do Estado é de R$ 2,828. O valor máximo
encontrado pela ANP é de R$ 3,299, e o mínimo de R$ 2,689. No Acre há postos que vendem
o combustível no valor de até R$ 3,500.
Em Campo Grande a média é de R$ 2,809, sendo que a gasolina mais barata pode ser
encontrada a R$ 2,689, e a mais cara a R$ 2,899.
Já no interior o preço médio do combustível está acima dos R$ 2,90 em todas as
cidades. A mais cara pode ser encontrada em Três Lagoas: R$ 3,299.

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Brasil do Pré-Sal têm a gasolina mais cara das Américas

Abastecer o automóvel com gasolina em Nova York é mais barato do que em São
Paulo. Apesar de o Brasil ser auto-suficiente na produção de petróleo e do preço não ser
reajustado, oficialmente, pela Petrobras desde junho de 2009. A carga tributária representa
57% valor do litro do combustível.
De acordo com a pesquisa, o preço do litro da gasolina brasileira cobrada na em São
Paulo é de 1,73 dólar (R$ 2,89) e deste valor, 57% corresponde à carga tributária. Em Nova
Iorque, por exemplo, o preço do litro da gasolina é de 1,01 dólar.
Segundo um levantamento feito pela Airinc, consultoria norte-americana especializada
em pesquisa de preços globais, a gasolina brasileira é a mais cara do continente americano.
No Paraguai, que não tem nenhum poço de petróleo, não tem pré-sal nem Petrobras, a
gasolina custa R$ 1,45 o litro e sem adição de álcool. Na Argentina, Chile e Uruguai, que
juntos, somados os três, produzem menos de um quinto da produção brasileira, o preço da
gasolina gira em torno de R$ 1,70 o litro e sem adição de álcool.
E o Brasil anunciou que já é auto-suficiente em petróleo.
Estamos pagando quase 3 reais pelo litro da gasolina. Realmente, só tem uma
explicação para pagarmos tanto: menosprezo e desrespeito ao consumidor.
Santiago, capital chilena, registra o segundo maior preço das Américas, valor médio de
US$ 1,57. No ranking das localidades mais cara para abastecer Cuba figura no terceiro lugar
(US$ 1,35), Canadá em quarto (US$ 1,31).
Os venezuelanos que moram em Caracas são os que pagam mais barato pela gasolina no
mundo. O diretor de marketing da Airinc, Scott Sutton, diz que "o governo dá forte subsídio à
gasolina, fazendo com que o preço caia e seja praticamente um benefício social para a
população". O país também é um dos maiores produtores de petróleo do mundo.
Segundo o sócio da BB Consult, José Eduardo Amato Balian, o imposto é o
componente de maior peso no valor do combustível por aqui. Outro fator é que no País o
preço não segue o mercado internacional, é fixado pelo governo federal. Seu aumento impacta
direto a inflação.
O lado positivo é que, teoricamente, o valor não sobe quando a cotação do barril de
petróleo está alta e também não cai quando ocorre o contrário. No entanto, na prática não é
isso que o consumidor brasileiro sente: quando há alta na cotação internacional, a gasolina por
aqui também sobe e não há redução quando o barril fica mais barato.
"A Petrobras é quem controla o preço da gasolina fornecida para as distribuidoras. Nos
Estados Unidos, o consumidor paga conforme a cotação do barril", explica.
A pesquisa feita considera cotação da moeda norte-americana em R$ 1,67. Sendo assim, o
preço médio do litro do combustível derivado do petróleo na Capital paulista foi de R$ 2,89.
O preço do litro do combustível derivado do petróleo comercializado no País é 105% mais
caro que o praticado na Rússia, um dos grandes países emergentes que integram o grupo Brics
(Brasil, Rússia, Índia, China e, pela primeira, vez África do Sul).
Enquanto os brasileiros pagam US$ 1,73 pela gasolina, os russos - que também estão entre os
maiores produtores de petróleo - desembolsam em média US$ 0,84 por litro.
O segundo maior preço do combustível no grupo econômico formado pelas nações em
desenvolvimento é o da África do Sul, com US$ 1,27. O país é recém-chegado ao grupo
econômico e participará da primeira reunião hoje.
A Índia tem o terceiro maior valor, US$ 1,26. Para abastecer o carro nos postos localizados
em território chinês gasta-se em média US$ 1,11. O país é um dos principais parceiros
comerciais do Brasil.
Segundo José Sergio Gabrielli, presidente da estatal afirma que, |  
 
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|A estatal fez a programação para 2011 considerando o barril
de petróleo entre US$ 65 e US$ 85, mas a cotação bateu US$ 126 nos últimos dias. " 
  
  
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Para o sócio da BB Consult, José Eduardo Amato Balian, a elevação do barril não justificará a
atitude da estatal. "Com o lucro líquido recorde de R$ 35 bilhões no ano passado, sendo R$
10,6 bilhões apenas no último trimestre, a empresa tem como abater a alta em seus ganhos."
O especialista acrescenta que durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
sequer foi cogitada esta hipótese. "     ||      |     


  
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Em nota, a Petrobras afirma que a última alteração na gasolina em suas refinarias foi redução
de 4,5%, em junho de 2009. Desde aquela data o preço da gasolina "A", vendida para as
distribuidoras, sem adição de etanol, não foi alterado.
Os recentes aumentos nos postos de abastecimento se referem à alta do preço do etanol
anidro, que é adquirido e adicionado à gasolina pelas distribuidoras, no percentual de 25%.
De acordo com o analista da RC Consultores, Fabio Silveira, o preço da gasolina "A" - sem
adição do etanol - no País está 15% abaixo do praticado no mundo. O economista e deputado
federal Arnaldo Jardim (PPS), pontua que o problema da gasolina no País é sério.
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Jardim considera que a demora para reajustar o valor represa a inflação, prejudicando os
consumidores mais para frente. "Até agora a Petrobras não ganhou nada a mais. Existe
especulação no preço por parte das distribuidoras, que adicionam o etanol", observa (*

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Pode faltar gasolina no país do pré-sal
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O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, reconheceu
nesta terça-feira que pode faltar gasolina em alguns postos do país por causa da
escassez de etanol. O problema é o alto preço do etanol anidro, que é misturado à
gasolina, o preço disparou nas últimas semanas devido a diminuição da oferta de
cana na entressafra. O etanol anidro tem que ser misturado na proporção de 25% à
gasolina, como a oferta de etanol diminuiu (pois os produtores resolveram vender
açúcar) o preço do litro do etanol não para de subir no mercado, lembrando os
velhos tempos de inflação no Brasil, na semana passada por exemplo o litro do
etanol anidro era negociado a R$ 2,10 e hoje ele está na casa dos R$ 2,80 a R$
3,00.
Nas áreas mais isoladas do país pode haver escassez de combustível e isso é
ridículo para um país que é uma potência petrolífera no mundo. O governo é claro
joga a culpa no produtor de cana-de-açúcar, mas vamos refletir, se você fosse
usineiro venderia etanol com o preço do açúcar disparando mundo afora? É claro
que o usineiro vai vender para o mercado mais rentável e mais lucrativo para ele.
Mas existe sim um grande culpado por toda essa alta no preço dos combustíveis:
ingerência administrativa. Total falta de visão e projeção do mercado por parte de
nossas autoridades governamentais, ao invés de ficar culpando produtores e o
mercado de commodities o governo deveria falar menos e agir mais, pois é
vergonhoso faltar gasolina em um país que é uma potência do petróleo.
A importância do Pré-Sal
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As mega reservas de petróleo descobertas na costa brasileira farão do nosso
país uma das três maiores nações petrolíferas do mundo. Localizadas em águas
ultra-profundas, abaixo da camada de sal ± o chamado Pré-Sal, essas reservas
deveriam ser integralmente do povo brasileiro, não fosse a ação entreguista dos
neoliberais, que acabaram com o monopólio estatal e abriram a exploração das
nossas jazidas para as empresas privadas. A atual legislação (Lei 9.478/97) permite
que multinacionais explorem e produzam o petróleo e gás do Brasil, se apropriem
das nossas riquezas e façam o que quiser com elas.

Na Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos, Lula


exemplifica: ³Nós temos que usar esse petróleo para resolver um problema crônico
de investimento na educação e para tirar esse atraso, e vamos usar parte desse
dinheiro para resolver o problema dos miseráveis desse país, das pessoas que ainda
não conquistaram cidadania´.
Dilma que na época era Ministra complementa: ³O pré-sal é um recurso tão
importante para a nossa geração e próximas que é de fato um conjunto da
população brasileira´. ³Isso define o princípio que vai nortear o governo sobre seu
uso, que é tomar todas as medidas para transformar esse grande recurso em fonte
que vai permitir que os brasileiros tenham melhoria da educação, das condições
que permitirão que avancemos em direção à sociedade do conhecimento, que inova
e faz pesquisa, e pela forma que chegamos ao pré-sal´.

Pré-Sal Brasileiro: Petróleo, Riqueza e Empregos

Imaginem quantos bilhões estas empresas têm lucrado, explorando nossos recursos
minerais! Um prejuízo imenso para a nação! Por isso, é URGENTE uma nova legislação para
regular a indústria de petróleo, garantindo que as reservas gigantescas recém descobertas
sejam controladas pelo Estado e que as riquezas produzidas sejam utilizadas prioritariamente
em benefício do povo brasileiro.
Reservas de petróleo de Pré-Sal também chamadas de Subsalsão grandes reservas de
óleo e gás encontradas em áreas profundas dos Oceanos.
Elas são consideradas as reservas de petróleo menos exploradas e menos conhecidas do
mundo, principalmente por estarem localizadas em áreas de difícil acesso e por serem muito
difíceis de serem encontradas.
As empresas de petróleo nos últimos 100 anos, deram preferência sempre a procura de
petróleo em desertos, áreas continentais e também em águas rasas que são locais de mais fácil
acesso.
A tecnologia para explorar petróleo nessas áreas já é bem conhecido há décadas ao
contrário do que acontece com o Pré-Sal, explorar essa nova fonte de petróleo vai ser um
grande desafio para o Brasil, já que quase toda a tecnologia é nova, experimental ou ainda
nem foi desenvolvida.
De certo modo, isso é bom, pois a riqueza, o dinheiro e o combustível que virão do Pré-
Sal vão ser um grande estímulo para o desenvolvimento científico no Brasil.
Outra vantagem do Pré-Sal Brasileiro ter sido encontrado só agora, foi o preço do
petróleo: o Brasil vai explorar o seu petróleo a um preço caro, tendo muito lucro, ao contrário
do que aconteceu na Arábia Saudita, por exemplo, que encontrou o seu petróleo, quando ele
ainda não valia muito e vendeu quase todo o seu petróleo a preços baixos.
Para se ter uma idéia da diferença, quando a Arábia encontrou o seu petróleo, algumas
décadas atrás, ele valia 5 dólares o barril, o petróleo hoje em dia vale pelo menos 80 dólares o
barril.

Evolução do Preço do Barril de Petróleo nos Últimos Anos ( em Dólares )

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Dicas para Poupar Combustível

O comportamento na estrada influência o consumo e as emissões poluentes. Antecipar


manobras, para evitar travagens buscas, e utilizar as mudanças ajuda a  
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1)c Segundo José Roberto de Campos, chefe da divisão de motores e veículos do
centro de pesquisas do Instituto Mauá de Tecnologia, utilizar menos o ar
condicionado, por exemplo, é uma das atitudes recomendadas para poupar
energia e dinheiro. Ligar o ar condicionado com as janelas semiabertas também
não é indicado. "Qualquer equipamento elétrico consome mais combustível",
afirma.

2)c Deixar os pneus na pressão indicada no manual do veículo, além de fazer a


manutenção preventiva, é essencial para evitar desperdícios. No semáforo ou nos
congestionamentos, não vale a pena desligar o carro, a não ser que o veículo vá
ficar parado por mais de dois minutos.

3)c Campos aponta ainda que é melhor utilizar a marcha mais alta possível, com
rotação de até 2,5 mil giros. "Claro que você não vai ter tanta agilidade, mas
normalmente quanto menor a rotação do motor, maior a economia".

.0c A impaciência no trânsito, de acordo com Campos, é também vilã da economia.


Acelerar muito faz com que os freios sejam mais utilizados, o que provoca
maior gasto de energia. "É preciso manter o acelerador mais constante possível",
aconselha.

5)c Respeite as indicações do fabricante para a manutenção. Por exemplo,
problemas nos injetores, velas ou filtros de ar podem aumentar o consumo em
50 por cento.
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6)c Carregue a bagageira do carro quando necessário. Se estiver cheia, o consumo


aumenta até 40 por cento.

7)c Conduza com suavidade nos primeiros quilômetros. O consumo e a emissão de


poluentes são maiores antes de o motor atingir a temperatura ideal.

8)c Evite ultrapassar as 3000 rotações por minuto (rpm), num motor a gasolina, e as
2500 rpm, num a gasóleo. Passe para a mudança acima.

9)c Circule na auto-estrada com uma velocidade média de 100 km/hora: diminui o
consumo e aumenta a segurança.

10)cMantenha uma mudança engrenada nas descidas e travagens e retire o pé do


acelerador: o consumo é nulo.
CONCLUSÃO
O Brasil não é auto-suficiente em petróleo. O fato é que existem dois tipos de petróleo:
leves e pesados. Apenas cerca de 6% da nossa produção se encaixa no grupo dos leves, de
onde são produzidos diversos derivados, dentre eles a nossa gasolina.
Entretanto, apesar da produção minoritária, a maior parte das nossas refinarias é
configurada para processar justamente este petróleo leve. Em outras palavras, a Petrobras tem
de importar óleo leve e misturar com o nosso, senão não conseguiria produzir gasolina
suficiente para a demanda interna. Em contrapartida, vende grande parte do óleo pesado ainda
em estado bruto.
Isso obviamente gera um déficit enorme, pois o óleo leve é muito mais caro (por gerar mais
derivados nobres e ser e mais fácil de refinar).
Segundo o sócio da BB Consult, José Eduardo Amato Balian, o imposto é o
componente de maior peso no valor do combustível por aqui. Outro fator é que no País o
preço não segue o mercado internacional, é fixado pelo governo federal. Seu aumento impacta
direto a inflação.
O lado positivo é que, teoricamente, o valor não sobe quando a cotação do barril de
petróleo está alta e também não cai quando ocorre o contrário. No entanto, na prática não é
isso que o consumidor brasileiro sente: quando há alta na cotação internacional, a gasolina por
aqui também sobe e não há redução quando o barril fica mais barato.
"A Petrobras é quem controla o preço da gasolina fornecida para as distribuidoras. Nos
Estados Unidos, o consumidor paga conforme a cotação do barril", explica José Eduardo .
A pesquisa feita considera cotação da moeda norte-americana em R$ 1,67. Sendo assim,
o preço médio do litro do combustível derivado do petróleo na Capital paulista foi de R$
2,89.
O preço do litro do combustível derivado do petróleo comercializado no País é 105%
mais caro que o praticado na Rússia, um dos grandes países emergentes que integram o grupo
Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e, pela primeira, vez África do Sul).
Enquanto os brasileiros pagam US$ 1,73 pela gasolina, os russos - que também estão entre os
maiores produtores de petróleo - desembolsam em média US$ 0,84 por litro.
O segundo maior preço do combustível no grupo econômico formado pelas nações em
desenvolvimento é o da África do Sul, com US$ 1,27. O país é recém-chegado ao grupo
econômico e participará da primeira reunião hoje.
A Índia tem o terceiro maior valor, US$ 1,26. Para abastecer o carro nos postos
localizados em território chinês gasta-se em média US$ 1,11. O país é um dos principais
parceiros comerciais do Brasil.
O abusivo valor da gasolina brasileira reflete o altíssimo grau de exploração praticada
no País. Mesmo tendo uma produção relativamente grande o trabalhador brasileiro enche os
bolsos dos capitalistas do setor e tem seu custo de vida cada vez mais elevado.
BIBLIOGRAFIA

BAER, WERNER. ECONOMIA BRASILEIRA - 3ª EDIÇÃO REVISTA, AMPLIADA E


ATUALIZADA. NOBEL. 544 PÁGINAS. ANO 2009. PÁGINA 15

HTTP://WWW.PRH21.IE.UFRJ.BR/PDFS/00028_A_EVOLUCAO_DO_CONSUMO_DE_GAS
OLINA_NO_RASIL_E_SUAS_ELASTICIDADES_1973_A_2003.PDF

MENEZES, TOBIAS JOSÉ BARRETTO DE. ETANOL, O COMBUSTÍVEL DO BRASIL. 233


PG. ANO 1980
EDITORA AGRONÔMICA CERES. ANO 1980. PÁGINAS 80 Á 93

HTTP://WWW.PCO.ORG.BR/CONOTICIAS/LER_MATERIA.PHP?MAT=28353

HTTP://PORTALMARITIMO.COM/2011/04/12/PETROBRAS-POR-QUE-O-
COMBUSTIVEL-E-TAO-CARO/

HTTP://WWW.RONDONIAOVIVO.COM/NOTICIAS/PETROBRAS-POR-QUE-O-
COMBUSTIVEL-E-TAO-CARO-NO-BRASIL/74026

HTTP://WWW.BU.UFSC.BR/ARTIGOCIENTIFICO.PDF

!ELLOSO, JOAO PAULO DOS REIS. BRASIL, NOVAS OPORTUNIDADES: ECONOMIA


VERDE VERDE, PRÉ-SAL, CARRO ELÉTRICO, COPA E OLIMPÍADAS. EDITORA: JOSÉ
OLYMPIO (GRUPO RECORD. 10/11/2010. PG. 294.

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