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Meu mapa mental sobre oque estou estudando de filosofia

senso comum

Um saber adquirido através de experiências

O senso comum pode ser definido como um conhecimento comum a todos, ou seja, é uma
forma de raciocinar, entender e pensar sobre algo na qual pessoas de determinados grupos
fazem da mesma forma. Esse tipo de conhecimento é adquirido através da observação, das
vivências pessoais e coletivas e é passado de geração em geração.

O senso comum se concretiza através da sabedoria popular, através da repetição cultural. Por
ser baseado no empirismo (conhecimento prático adquirido por experiência), ele não
depende de métodos científicos ou reflexivos, como é o caso do senso crítico. Por isso, não se
pode afirmar que todas as coisas baseadas no senso comum são verdadeiras ou falsas.

Embora atualmente esteja vulgarizado, o conhecimento popular foi muito importante na


construção das sociedades. Foi por meio do senso comum que muitas técnicas medicinais
conhecidas atualmente foram reproduzidas por anos e anos. E foi também através dos
métodos empíricos que as primeiras técnicas agrícolas foram desenvolvidas.

Mas será que a experiência pode ser considerada como uma das formas de conhecimento?
Através dela é possível ter uma compreensão do mundo e da funcionalidade das coisas? Essas
perguntas remontam às discussões dos grandes filósofos da Antiguidade. Se você tem essas
dúvidas e quer entender melhor quando o senso comum pode ser utilizado, continue a
leitura!

O Senso Comum e a filosofia

No contexto filosófico o senso comum sempre esteve presente. Grandes filósofos como
Sócrates, Platão e Aristóteles desenvolveram vários escritos para abordar esse questão. Dentro
da filosofia clássica, o termo “senso comum” faz referência às experiências inerentes à condição
humana, como a dor e o sofrimento. São esses elementos que desenvolvem a capacidade de
refletir, de saber que podem morrer, ficar doente, sofrer por causa de acidentes.

Essas experiências, que fazem os seres humanos compreenderem sua condição de seres finitos
e passíveis a todos os tipos de tragédias, os previne e os orienta, para que não continuem a
cometer os mesmos erros dos tempos passados. Da mesma forma, as experiências ajudam a
produzir paciência, prudência, controle emocional. Esse conjunto pode ser entendido também
como o senso comum, um tipo de bagagem adquirida através das vivências pessoais.
Esse conceito teve uma desvalorização durante o período do Renascimento. A partir do século
XVII, com o desenvolvimento da ciência moderna e do pensamento cartesiano, o senso comum,
que não tinha um critério metodológico e nem podia ser explicado cientificamente, passou a
perder espaço para o senso crítico e a ciência. A partir do século XX, ele foi caindo em desuso e
acabou perdendo seu valor e sentido tradicional.

Senso comum x senso crítico

Uma dos aspectos do senso comum é que todas as pessoas são capazes de produzir esse tipo de
conhecimento, o que acaba sendo um grande problema também. Como ele não depende de
estudos ou metodologia, não é possível determinar se aquele aprendizado é verdadeiro. Um
dos grandes problemas que o conhecimento baseado no senso comum pode causar é o
preconceito.

Muitas opiniões racistas, machistas, xenofóbicas são pautadas em discursos que foram passados
de geração em geração, e eles têm base na sabedoria popular. Por exemplo, existe um senso
comum de que os asiáticos são dotados de uma inteligência diferente dos demais. Da mesma
forma, existe a ideia de que o homem negro tem uma força maior que a dos demais. Essas
narrativas são fundamentadas no conhecimento empírico e atravessam culturas, formando um
estereótipo.

Mas ao mesmo tempo que o senso comum pode ser negativo, também traz benefícios. Antônio
Gramsci, filósofo italiano, acreditava que a troca de experiências e vivências entre as pessoas
seria uma forma de compartilhar novos conhecimentos, além de relacioná-los aos
acontecimentos anteriores.

O argumento de Gramsci foi duramente criticado por outros autores como Auguste Comte.
Comte era um defensor do positivismo e acreditava que a ciência era a melhor fora de se atingir
o conhecimento. Para ele, o ser humano conseguiria evoluir socialmente se deixasse de lado os
conceitos pré-estabelecidos pelo senso comum e os substituísse pelos métodos científicos e
pela racionalidade.

Atualmente, sabemos que a ciência, a pesquisa, o método, a comprovação, são etapas


essenciais para que se possa chegar ao conhecimento verdadeiro, mas o senso comum não
deve ser desprezado, pois ele é fruto da sabedoria popular.

Conhecimento empírico
O que é Conhecimento empírico:

Conhecimento empírico é uma expressão cujo significado reporta ao conhecimento adquirido


através da observação. É uma forma de conhecimento resultante do senso comum, por vezes
baseado na experiência, sem necessidade de comprovação científica.

Com base no conhecimento empírico pode-se saber que uma determinada ação provoca uma
reação, sem que, contudo, se saiba qual o mecanismo que leva da ação à reação. Exemplo disso
foi, durante séculos, o conhecimento de que largado um objeto, ele entra em queda livre até
que encontre algo que o sustenha, mesmo antes de ser conhecida a teoria da gravitação.

Sendo o conhecimento empírico adquirido de forma ingênua, através da mera observação e


com base em deduções simples, é por vezes passível de erro. Por exemplo, durante muito
séculos, aceitou-se como fruto do conhecimento empírico que o Sol girava em torno da Terra,
tendo a ciência mais tarde vindo a demostrar que, contrariamente ao que possa indicar a nossa
percepção é, na realidade, a Terra que gira em torno do Sol.

Outros tipos de conhecimento são: conhecimento científico, conhecimento teológico,


conhecimento filosófico etc.

Achismo
O que é Achismo:

Achismo é uma gíria atribuída à “teoria” que é criada por alguém sobre algo com base
unicamente nas suas opiniões e intenções, sem nenhum tipo de argumentação concreta ou
justificativa.

O achismo é praticado por pessoas que desconhecem a natureza de determinado assunto, mas
que fazem questão de tentar explicar algo tendo em consideração apenas aquilo o que acham
sobre o tema.

Esta palavra se originou justamente a partir do verbo “achar” com a junção do sufixo “ismo”,
dando a ideia de ser o ato de justificar ou teorizar algo com base em um pensamento ou
conceito subjetivo ("eu acho que...").

Exemplo: "O seu discurso sobre as políticas públicas é recheado de achismos".

Entre alguns dos principais sinônimos de achismo, destaque para: achadismo, suposição,
pressuposição e presunção.

Saiba mais sobre o significado de Pressuposto.


Por norma, os discursos baseados em achismos são feitos por pessoas ignorantes, que se
recusam a obter uma informação correta sobre determinado assunto e, em vez disso, espalham
rumores ou conteúdos falsos entre os demais.

Conceito de reflexão
O Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora menciona cinco significados para a palavra
reflexão, que provém do termo latim reflexĭo. Pode-se tratar da ação e do efeito de refletir ou
de refletir-se, de um comentário ou pensamento mais profundo, da mudança de direção ou de
sentido, da ponderação ou do desvio de direção que sofre um corpo ao embater noutro.

Assim, quando uma pessoa diz que irá refletir sobre uma atitude ou para dar uma resposta
sobre algo, ela quer dizer que pensará profunda e analiticamente sobre aquilo. Por exemplo: “o
orador chamou o público para fazer uma reflexão a respeito da desigualdade social”.

Uma reflexão pode acontecer também quando uma pessoa quer escolher algo ou realizar uma
ação com cautela. Nesse caso, essa pessoa fará uma reflexão sobre a situação, cenário,
necessidades, etc., a fim de realizar uma ação benéfica para o que se propõe.

Para a filosofia, a reflexão é o processo de meditar ou de considerar algo de forma profunda.

Um exemplo aqui também seria no caso de se assistir a um filme e ao final dele começar a
refletir sobre a história e mensagem que o filme se propôs a passar (muitas das vezes
associando isso ao seu dia a dia). Mas para realizar essa reflexão, antes foi necessário que o
indivíduo assistisse ao filme ou seja, que ele tivesse esse conhecimento prévio sobre o tema.

Um texto de reflexão é um conteúdo com o objetivo de fazer o leitor pensar, realizando análises,
observações e interpretações. Esse tipo de texto, logo, trabalha com ideias, pensamentos,
conceitos, etc. Uma pessoa poderia escrever uma história sobre si mesma, sobre o mundo que a
rodeia e sua visão sobre ele, etc.

Assim, o texto de reflexão expõe o que cada pessoa pensa, independente do que diz o senso
comum.

Na física, a reflexão é o fenómeno pelo qual um raio de luz que incide sobre uma superfície é
refletido. É, portanto, a mudança de direção de um raio ou de uma onda que ocorre na
superfície de separação entre dois meios, acabando por regressar ao meio inicial. A luz, o som e
as ondas de água podem refletir-se.

No caso da reflexão da luz (ou óptica), pode ser especular (como num espelho) ou difusa (não é
conservada a imagem embora seja refletida a energia).
Na mecânica ondulatória e acústica, produz-se um fenómeno idêntico ao da reflexão óptica, só
que, neste caso, aquilo que não é absorvido ou refletido não é luz mas sim ondas. A reflexão do
som ocorre quando uma onda se depara com um obstáculo que não consegue ultrapassar e faz
ricochete para o meio de onde provém.

Para a geometria, a reflexão é o processo de sobrepor (copiar) todos os pontos de uma figura
para outra posição equidistante de uma reta conhecida como eixo de simetria. Este processo
resulta na obtenção de uma imagem especular da original.

Para fazer uma reflexão sobre um tema, primeiramente é necessário estudar bastante sobre
esse tema. Desse modo, a pessoa consegue ter uma posição quanto a um e outro tema.

Ética
O que é ética:

Ética é a área da filosofia dedicada às ações e ao comportamento humano, filosofia moral. O


objeto de estudo da ética são os princípios que orientam as ações humanas e a capacidade de
avaliar essas ações.

Ética e moral se diferenciam por a ética ser compreendida de maneira universal, enquanto a
moral está sempre ligada aos fatores sociais e culturais que influenciam os comportamentos.

De uma forma sucinta, a ética é uma teoria que se ocupa dos princípios que orientam as ações,
já a moral é prática e está relacionada às regras de conduta.

A palavra ética é derivada do grego ethos, que significa, "hábito", "comportamento", "modo de
ser".

A ética abrange uma vasta área, podendo ser aplicada à vertente profissional. Existem códigos
de ética profissional que indicam os princípios fundamentais que orientam uma profissão.

Assim, pode-se pensar em princípios básicos para o comportamento de alguns profissionais, tais
como um médico, jornalista, advogado, empresário, político ou professor, sendo possível pensar
em uma ética médica, ética jornalística, ética empresarial e ética pública, etc.

A ética pode ser confundida com lei, embora a lei tenha como base princípios éticos, a ética não
são normativas como as leis. Os códigos de ética possuem direcionamentos e o seu
descumprimento pode ser passível de sanção, mas não são considerados crimes.

Diferença entre ética e moral


Ética e moral são temas relacionados, mas são diferentes. Isso porque moral se fundamenta na
obediência a normas, costumes ou mandamentos culturais, hierárquicos ou religiosos. Já a
ética, busca fundamentar o modo de viver pelo pensamento humano.

A ética não se resume à moral, que é geralmente entendida como costume, ou hábito, mas
busca a fundamentação teórica para encontrar o melhor modo de viver e agir no mundo.

Muitos filósofos importantes estudavam e definiam a ética. Para Aristóteles, por exemplo, toda
a racionalidade prática visa um fim ou um bem e a ética tem como propósito estabelecer a
finalidade suprema que está acima e justifica todas as outras, e qual a maneira de alcançá-la.

Essa finalidade suprema, para Aristóteles, é a felicidade. Não se trata dos prazeres, riquezas,
honras, e sim de uma vida virtuosa, sendo que essa virtude se encontra entre os extremos e só
é alcançada por alguém que demonstre prudência (conhecida como a justa medida).

O que é Lógica?
A lógica é uma área da filosofia que visa estudar a estrutura formal dos enunciados
(proposições) e suas regras. Em suma, a lógica serve para se pensar corretamente, sendo assim,
uma ferramenta do correto pensar.

Lógica tem origem na palavra grega logos, que significa razão, argumentação ou fala. A ideia de
falar e argumentar pressupõe que o que está sendo dito possua um sentido para aquele que
ouve.

Esse sentido fundamenta-se na estrutura lógica, quando algo "tem lógica" quer dizer que faz
sentido, é uma argumentação racional.

A Lógica na Filosofia

Foi o filósofo grego Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.) que criou o estudo da lógica, ele a chamava de
analítica.

Para ele, qualquer conhecimento que pretenda ser um conhecimento verdadeiro e universal
deveria respeitar alguns princípios, os princípios lógicos.

A lógica (ou analítica) passou a ser compreendida como um instrumento do correto pensar e a
definição de elementos lógicos que fundamentam o conhecimento verdadeiro

A Lógica na Filosofia

Foi o filósofo grego Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.) que criou o estudo da lógica, ele a chamava de
analítica.
Para ele, qualquer conhecimento que pretenda ser um conhecimento verdadeiro e universal
deveria respeitar alguns princípios, os princípios lógicos.

A lógica (ou analítica) passou a ser compreendida como um instrumento do correto pensar e a
definição de elementos lógicos que fundamentam o conhecimento verdadeiro.

Os Princípios Lógicos

Aristóteles desenvolveu três princípios básicos que orientam a lógica clássica.

1. Princípio de identidade

Um ser é sempre idêntico a si mesmo: A é A. Se substituirmos A por Maria, por exemplo, fica:
Maria é Maria.

2. Princípio da não-contradição

É impossível ser e não ser ao mesmo tempo, ou um mesmo ente ser também o seu oposto. É
impossível que A seja A e não-A, ao mesmo tempo. Ou, seguindo o exemplo anterior: é
impossível que Maria seja Maria e não seja Maria.

3. Princípio do terceiro excluído, ou terceiro excluso

Nas proposições (sujeito e predicado), só existem duas opções, ou é afirmativa ou negativa: A é


x ou A é não-x. Maria é professora ou Maria não é professora. Não existe uma terceira
possibilidade.

Veja também: Lógica Aristotélica.

A Proposição

Em uma argumentação, aquilo que é dito e possui a forma de sujeito, verbo e predicado é
chamado de proposição. As proposições são enunciados, afirmações ou negações, e possuem
sua validade, ou falsidade, analisada logicamente.

A partir da análise de proposições, o estudo da lógica torna-se uma ferramenta para o correto
pensar. O pensar corretamente necessita de princípios (lógicos) que garantam sua validade e
verdade.

Tudo o que é dito em uma argumentação é a conclusão de um processo mental (pensamento)


que avalia e julga algumas relações possíveis existentes.

O Silogismo

A partir desses princípios temos um raciocínio lógico dedutivo, ou seja, a partir de duas certezas
prévias (premissas) chega-se a uma conclusão nova, que não está diretamente referida nas
premissas. Isso é chamado de silogismo.

Exemplo:

Todo homem é mortal. (premissa 1)

Sócrates é homem. (premissa 2)

Logo, Sócrates é mortal. (conclusão)

Essa é a estrutura básica do silogismo e o fundamento da lógica.

Os três termos do silogismo podem ser classificados quanto à sua quantidade (universal,
particular ou singular) e sua qualidade (afirmativa ou negativa)

As proposições podem variar quanto à sua qualidade em:

Afirmativas: S é P. Todo ser humano é mortal, Maria é trabalhadora.

Negativas: S não é P. Sócrates não é egípcio.

Também podem variar quanto à sua quantidade em:

Universais: Todo S é P. Todos os homens são mortais.

Particulares: Algum S é P. Alguns homens são gregos.

Singulares: Este S é P. Sócrates é grego.

Esta é a base da lógica aristotélica e de suas derivações.

Veja também: O que é silogismo?

Lógica Formal

Na lógica formal, também chamada de lógica simbólica, há a redução das proposições a


conceitos bem definidos. Desse modo, o que é dito não é o mais importante, e sim, sua forma.

A forma lógica dos enunciados é trabalhada através da representação (simbólica) das


proposições por letras: p, q e r. Também vai investigar as relações entre proposições através de
seus operadores lógicos: conjunções, disjunções e condicionantes.

Lógica Proposicional

Desse modo, as proposições podem ser trabalhadas de diversas formas e servir de base para a
validação formal de um enunciado.

Os operadores lógicos estabelecem as relações entre proposições e tornam possível o


encadeamento lógico de suas estruturas. Alguns exemplos:

Negação

É o contrário de um termo ou proposição, representada pelo símbolo ~ ou ¬ (negação de p é ~ p


ou ¬ p). Na tabela, para p verdadeiro, temos ~ p falso. (faz sol = p, não faz sol = ~ p ou ¬ p).

Conjunção

É a união entre proposições, o símbolo ∧ representa a palavra "e" (hoje, faz sol e vou à praia, p
∧ q). Para que a conjunção seja verdadeira, é necessário que ambas sejam verdadeiras.

Disjunção

É a separação entre proposições, o símbolo v representa "ou" (vou à praia ou fico em casa , p v
q). Para a validade, pelo menos uma (ou outra) deve ser verdadeira.

Condicional

É o estabelecimento de uma relação de causalidade ou condicionalidade, o símbolo ⇒


representa "se... então..." (se chover, então ficarei em casa, p ⇒ q).

Bi-condicional

É o estabelecimento de uma relação de condicionalidade nos dois sentidos, há uma dupla


implicação, o símbolo ⇔ representa "se, e somente se,". (vou para a aula se, e somente se, não
estiver de férias, p ⇔ q).

Aplicando à tabela de verdade, temos:

As letras F e V podem ser substituídas por zero e um. Esse formato é amplamente utilizado
na lógica computacional (F = 0 e V = 1).

Veja também: Tabela Verdade.

Outros tipos de lógica

Existem diversos outros tipos de lógica. Esses tipos, em geral, são derivações da lógica
formal clássica, apresentam uma crítica ao modelo tradicional ou um novo
encaminhamento para a resolução de problemas. Alguns exemplos são:

1. Lógica Matemática
A lógica matemática é derivada da lógica formal aristotélica e desenvolve-se a partir das
suas relações de valores das proposições.

No século XIX, os matemáticos George Boole (1825-1864) e Augustus De Morgan (1806-


1871) foram os responsáveis pela adaptação dos princípios aristotélicos para a matemática,
dando origem a uma nova ciência.

Nela, as possibilidades de verdade e falsidade são avaliadas através de sua forma lógica. As
sentenças são transformadas em elementos matemáticos e analisadas a partir de suas
relações entre valores lógicos.

Veja também: Lógica Matemática.

2. Lógica Computacional

A lógica computacional é derivada da lógica matemática, mas vai para além dessa, e
aplicada à programação de computadores. Sem ela, diversos avanços tecnológicos, como a
inteligência artificial, seriam impossíveis.

Esse tipo de lógica analisa as relações entre os valores e transforma em algoritmos. Para
isso recorre também a modelos lógicos que rompem com o modelo inicialmente proposto
por Aristóteles.

Esses algoritmos são responsáveis por uma série de possibilidades, desde a codificação e
decodificação de mensagens até tarefas como reconhecimento facial ou a possibilidade de
carros autônomos.

Enfim, toda a relação que se tem com os computadores, hoje em dia, passa por esse tipo de
lógica. Ela mescla as bases da lógica tradicional aristotélica com elementos das lógicas
chamadas de não-clássicas.

3. Lógicas Não-clássicas

Por lógicas não-clássicas, ou anticlássicas, reconhece-se uma série de procedimentos


lógicos que abandonam um ou mais princípios desenvolvidos pela lógica tradicional
(clássica).

Por exemplo, a lógica difusa (fuzzy), largamente utilizada para o desenvolvimento de


inteligência artificial, não utiliza o princípio do terceiro excluso. Nela, admite-se qualquer
valor real entre 0 (falso) e 1 (verdadeiro).

São exemplos de lógicas não-clássicas:

Lógica fuzzy;
Lógica intuicionista;

Lógica paraconsistente;

Lógica modal.

Curiosidades

Muito antes de qualquer tipo de lógica computacional, a lógica serviu como base de todas as
ciências existentes. Algumas trazem essa fundamentação expressa em seu próprio nome
pelo uso do sufixo "logia", de origem grega.

Biologia, sociologia e psicologia são alguns exemplos que deixam


clara a sua relação com o logos grego, entendido a partir da ideia de
um estudo lógico e sistemático.

A taxonomia, classificação dos seres vivos (reino, filo, classe, ordem,


família, gênero e espécie), ainda hoje, segue um modelo lógico de
classificação em categorias proposto por Aristóteles.
Biografia de René Descartes

René Descartes (1596 - 1650) foi um filósofo, físico e matemático francês. Autor da frase: "Penso, logo
existo". É considerado o criador do pensamento cartesiano, sistema filosófico que deu origem à Filosofia
Moderna.

Sua preocupação era com a ordem e a clareza. Propôs fazer uma filosofia que nunca acreditasse no falso,
que fosse fundamentada única e exclusivamente na verdade.

René du Perron Descartes nasceu em La Hayne, antiga província de Touraine, hoje Descartes, na França,
no dia 31 de março de 1596. Seu pai, Joachim Descartes, era advogado e juiz, proprietário de terras, com
o título de escudeiro, primeiro grau de nobreza. Era também conselheiro no Parlamento de Rennes na
vizinha cidade de Bretanha.

Infância e Adolescência

René Descartes estudou no Colégio Jesuíta Royal Henry - Le Grand, que era estabelecido no castelo De La
Flèche. Doado aos jesuítas pelo rei Henrique IV, era o colégio mais prestigiado da França, tinha com
objetivo treinar as melhores mentes.

Em 1615, formou-se em Direito pela Universidade de Poitiers, mas não exerceu a profissão.
Decepcionado com o ensino, afirmava que só a matemática demonstrava aquilo que afirmava.
Em 1617, René Descarte ingressou no exército do príncipe Maurício de Nassau, na Holanda. Estabeleceu
contato com as descobertas recentes da Matemática estudando com o cientista holandês Isaac
Beeckman. Aos 22 anos, começou a formular sua "geometria analítica" e seu "método de raciocinar
corretamente".

Descartes rompeu com a filosofia de Aristóteles, adotada nas academias. Em 1619, propôs uma ciência
unitária e universal, lançando as bases do método científico moderno.

Descartes tomou parte da Guerra dos Trinta Anos, combatendo sob as ordens de Tilly na Batalha do
Monte Branco, em 1621. Regressou depois à França, onde empreendeu viagens pela Itália, Holanda e
Espanha. De 1629 a 1649 permaneceu nos Países-Baixos.

René Descartes realizou diversos trabalhos na área da filosofia, ciências e matemática. Relacionou a
álgebra com a geometria, fato que fez surgir a geometria analítica e o sistema de coordenadas,
conhecido hoje como “Plano Cartesiano”.

Aperfeiçoou a álgebra, sugerindo notações mais simples, fez diversas descobertas no terreno da física e
criou a teoria das refrações da luz através das lentes.

Pensamento Cartesiano

René Descartes fundou o sistema filosófico denominado “Racionalismo” ou “Pensamento Cartesiano” (o


termo vem de Cartesius, nome alatinado de Descartes). Segundo ele, se o homem pretende investigar a
verdade, deve examinar seu próprio intelecto, o conhecimento é o mesmo para todos os objetos e o
universo espiritual, contém o universo cognitivo da coisa em si.

Descartes parte do ponto de vista, de que a vida se deve duvidar, por princípio, de todas as opiniões
recebidas. O fundamento de que parte não é outro senão a autoconsciência.

O Discurso Sobre o Método

A principal obra de Descartes, "O Discurso Sobre o Método", é um tratado matemático e filosófico,
publicado na França em 1637 e traduzida para o latim em 1656, na qual apresenta o seu método de
raciocínio, "Penso, logo existo", base de toda a sua filosofia e do futuro "racionalismo científico". Nessa
obra expõe quatro regras para se chegar ao conhecimento:

Nada é verdadeiro até que venha a ser reconhecido como tal.

Os problemas precisam ser analisados e resolvidos sistematicamente.

As considerações devem partir do mais simples para o mais complexo.

O processo deve ser revisto do começo ao fim para que nada importante seja omitido.

René Descartes foi considerado o pai do racionalismo e ao mesmo tempo, o fundador da moderna
metodologia da ciência em sentido crítico. Em 1649, foi convidado para trabalhar como instrutor da
rainha Cristina na Suécia, já com uma saúde frágil.
René Descartes faleceu em Estocolmo, na Suécia, no dia 11 de fevereiro de 1650.

Frases de René Descartes:

Penso, logo existo.

Não é suficiente ter uma boa mente: o principal é usá-la bem.

Não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis.

Viver sem filosofar é o que se chama ter os olhos fechados sem nunca os haver tentado abri.

Para examinar a verdade, é necessário, uma vez na vida, colocar todas as coisas em dúvida o máximo
possível.

René Descartes faleceu em Estocolmo, na Suécia, no dia 11 de fevereiro de 1650.

Obras de René Descartes

Regras Para Orientação do Espírito, 1628

O Discurso Sobre o Método, 1637

Geometria, 1637

Meditações Sobre a Filosofia Primeira, 1641

Princípios da Filosofia, 1644

As paixões da Alma, 1649

Francis Bacon foi um filósofo, político inglês e um dos fundadores do método indutivo de
investigação científica, o qual estava baseado no Empirismo. Seus estudos contribuíram para a história
da ciência moderna.Filho de Nicholas Bacon e Ann Cooke Bacon, Francis Bacon nasceu em Londres em
22 de janeiro de 1561 no seio de uma família de nobres.

Estudou Direito na Universidade de Cambridge e teve um papel preponderante na política inglesa, sendo
eleito o 1.° Visconde de Alban e também embaixador inglês na França.

Além disso foi conselheiro, procurador-geral, fiscal, grande chanceler e guarda do selo. No entanto, foi
acusado de corrupção em 1621, o que o levou ao pagamento de uma multa.

Em pouco tempo, Bacon conseguiu fama em seu país, sendo um homem respeitado não somente por
sua posição política mas por suas contribuições nas áreas jurídica e filosófica.

Foi um dos mais importantes pensadores da filosofia moderna, criando um método de investigação
filosófica. Por esse motivo é considerado o "Pai do Método Experimental".
Faleceu em 9 de abril de 1626 na cidade de Highate no Reino Unido, vítima de bronquite.

Obras

Além de obra filosóficas, Bacon escreveu obras políticas, jurídicas e literárias, reunindo uma vasta
produção intelectual das quais se destacam:

Ensaios

Da Sabedoria dos Antigos

Estandartes do Bem e do Mal

História de Henrique VII

Casos de Traição

Elementos das Leis Comuns da Inglaterra

Novo Método ou Instrumento

Grande Restauração

Nova Atlântida

Reflexões sobre a Natureza das Coisas

Das Marés

Classificação das Ciências

História Natural e Experimental

Escala do Entendimento

Antecipações à Filosofia

Teoria de Francis Bacon

Para Francis a ciência era uma técnica e os conhecimentos científicos deveriam ser considerados
instrumentos práticos de controle da natureza.

Ele pretendia demostrar sua grande preocupação com os conhecimentos científicos na vida prática. A
ciência deveria valorizar a pesquisa experimental baseada na corrente empirista.

Galileu Galilei
Galileu Galilei foi um importante cientista, físico, matemático, astrônomo e filósofo italiano. Sua
contribuição científica iniciou uma nova era na história da astronomia, foi o primeiro astrônomo a
acessar novos conhecimentos com o uso do telescópio. Defendeu o conceito de que a Terra não era o
centro do universo.

Retrato de Galileu Galilei.

Galileu Galilei nasceu em Pisa, na Itália, no dia 15 de fevereiro de 1564, filho do casal Vincenzo Galilei e
de Julia Ammannati. Seus pais notaram a grande inteligência e aptidões especiais de Galilei desde cedo.
O garoto apresentava interesse em artes e realizava excelentes pinturas, demonstrando habilidade
manual e criatividade para fabricar brinquedos e engenhocas. Tocava órgão e cítara com desenvoltura.
Assim, Galilei destacou-se nos estudos na escola dominical de Vallombrosa e planejava ingressar no
monastério, mas seu pai não concordou com a ideia e o inscreveu para estudar medicina na
Universidade de Pisa. Dois anos após o ingresso, desistiu do curso e foi se dedicar ao estudo de
matemática. A mudança não agradou o pai, e Galilei acabou abandonando a Universidade em 1585. Não
concluiu nenhuma graduação, mas no mesmo ano foi para Florença e começou a dar aulas particulares
para se sustentar. Destacou por suas pesquisas em geometria e continuou com seus estudos
matemáticos.

Foi nessa época que inventou a balança hidrostática, mecanismo que seria publicado em tratado
detalhado no ano de 1644. Em 1589, pelo reconhecimento de suas contribuições científicas e raciocínio
brilhante, foi nomeado para integrar a cátedra de matemática na Universidade de Pisa. Não era bem
acolhido pelos professores, pois tinha apenas 25 anos, formação acadêmica incompleta e desacreditava
publicamente das teorias consagradas de Aristóteles. Em 1590 Galilei publicou um tratado sobre o
movimento dos corpos. Em 1591 foi tirado do cargo de professor, após sucumbir às intrigas e disputas
com os defensores de Aristóteles. Em 1592 foi indicado pelo senado de Veneza para lecionar matemática
na Universidade de Pádua, cargo que manteria por 18 anos. Em 1609 construiu um telescópio baseado
no inventado anteriormente por Hans Lippershey na Holanda. Galilei fez observações minuciosas do céu
e descobertas incríveis: localizou as quatro maiores luas de Júpiter e as montanhas e crateras existentes
na superfície da Lua. E quando detectou manchas presentes na superfície do Sol, a descoberta
contribuiu para provar sua teoria de que a estrela girava sobre um eixo. Investigou Saturno e observou o
que pareciam ser duas luas fixas, que eram as bordas do sistema de anéis de Saturno, mas o telescópio
de Galilei não tinha precisão suficiente para determinar exatamente o que eram aqueles pontos.

Suas descobertas foram reunidas e publicadas em março de 1610 no livro “O Mensageiro das Estrelas”. A
obra foi aclamada e também gerou muita polêmica, pois Galilei defendia publicamente a teoria de
Nicolau Copérnico de que o Sol era o centro de nosso Sistema Solar, e não a Terra. Naquela época, a
Igreja Católica controlava totalmente a ciência e sustentava a visão oposta, de que o centro era a Terra.

Em 1616 Galilei foi acuado pelas autoridades da Inquisição e ameaçado de pena de morte, caso não
renegasse publicamente as verdades científicas que tinha comprovado. Ficou expressamente proibido de
ensinar e propagar ideias que fossem contrárias ao posicionamento da Igreja. Mesmo assim, em 1632
publicou o “Diálogo sobre os Dois Máximos Sistemas do Universo”, ocasionando repúdio e intolerância
total da Igreja. Impedido de seguir com suas pesquisas e teorias, o cientista recolheu-se em seu castelo
localizado em Arcetri, vila próxima de Florença, onde se dedicou a prosseguir seus experimentos
solitariamente.

Galileu Galilei faleceu no dia 8 de janeiro de 1642 em Arcetri, na Itália. Estava quase cego pela
observação das manchas solares feita sem a proteção adequada durante décadas. Trezentos e cinquenta
anos depois, através do Papa João Paulo II, em 31 de outubro de 1992 a Igreja Católica reconheceu
formalmente a legitimidade das teorias de Galilei.

Pitágoras de Samos foi um dos grandes filósofos pré-socráticos e matemáticos da Grécia Antiga.

Segundo ele “tudo é número”, frase que indica uma explicação para a realidade e tudo que existe no
mundo. A ele foi atribuído o uso e criação dos termos “filósofo” e “matemática”.

Biografia de Pitágoras

Imagem de Pitágoras

Imagem de Pitágoras rodeado de objetos que representam a matemática, a música e astronomia

Pitágoras nasceu na ilha grega de Samos, na costa jônica, em 570 a.C. Estudou matemática, astronomia,
música, literatura e filosofia na sua cidade natal.

Foi orientado na cidade grega de Mileto por um dos maiores filósofos pré-socráticos: Tales de Mileto.

No entanto, suas ideias revolucionárias para a época o levaram a ser perseguido. Nesse momento,
mudou-se para Crotona (sul da Itália), região conhecida como Magna Grécia.

Foi ali que fundou uma escola de caráter místico-filosófico que ficou conhecida como “Escola Pitagórica”.

Entretanto, foi perseguido novamente, deixando Crotona e partindo para o Egito, onde ao observar as
pirâmides, criou o Teorema de Pitágoras.

O filósofo faleceu em Metaponto, na região sul da Itália, em 490 a.C. com aproximadamente 80 anos.

Pitagorismo

Segundo Pitágoras, os números são a base da vida na terra. A partir dessa primícia, surge o Pitagorismo
(ou Escola Pitagórica), sendo os pitagóricos seus seguidores, dos quais se destacam: Temistocleia, Filolau
de Crotona, Arquitas de Tarento, Alcmeão e Melissa.Na escola, ele ministrou aulas nas áreas matemática
(aritmética e geometria), astronomia, música, filosofia, política, religião e moral.

Segundo o matemático grego, os números representavam a harmonia e a ordem, ou seja, eram


considerados a essência de todas as coisas.

Essa teoria de Pitágoras surgiu da observação entre a harmonia dos acordes musicais.

Os pitagóricos acreditavam que essa concepção não era meramente matemática, mas também mística e
espiritual.

Nesse sentido, eles desenvolveram uma concepção espiritual da existência humana, onde a alma é
libertada do corpo após a morte.

Ou seja, eles acreditavam na reencarnação e no desenvolvimento das virtudes humanas enquanto a


alma estava aprisionada ao corpo durante a vida.

Como resultado, os homens poderiam reencarnar numa forma de existência mais elevada, conforme as
virtudes conquistadas durante a trajetória terrena.

Além do famoso "Teorema de Pitágoras", os pitagóricos descobriram os números figurados e os números


perfeitos.

Na área da astronomia, Pitágoras também avançou com questões sobre a esfericidade do planeta Terra e
o deslocamento dos astros utilizando conceitos matemáticos.

Essa teoria baseada num cosmo harmônico ficou conhecida como “Teoria da Harmonia das Esferas”.

Teorema de Pitágoras

Um dos mais importantes teoremas da geometria é o Teorema de Pitágoras. É representado pela


fórmula (c²= a²+b²) sendo seu enunciado descrito da seguinte maneira:

“No triângulo retângulo, composto por um ângulo interno de 90° (ângulo reto), a soma dos quadrados
de seus catetos corresponde ao quadrado de sua hipotenusa.”

Esta fórmula vale para calcular o tamanho dos triângulos retângulos e tem um sem-número de
aplicações especialmente nas construções em geral.

hipotenusa cateto

O triângulo reto e a fórmula do teorema de Pitágoras

Veja também: Teorema de Pitágoras - Exercícios

Frases de Pitágoras

Segue abaixo algumas frases de Pitágoras que resumem sua filosofia:

“O universo é uma harmonia de contrários.”

“A Evolução é a Lei da Vida, o Número é a Lei do Universo, a Unidade é a Lei de Deus.”

“A matemática é o alfabeto com o qual Deus escreveu o universo.”

“Observa o teu culto à família e cumpre teus deveres para com teu pai, tua mãe e todos os teus
parentes. Educa as crianças e não precisarás castigar os homens.”
“O filósofo não é dono da verdade, nem detém todo conhecimento do mundo. Ele é apenas uma pessoa
que é amiga do saber.”

“Os animais dividem conosco o privilégio de ter uma alma.”

O que é Filosofia?
Filosofia é um campo do conhecimento que estuda a existência humana e o saber por meio da análise
racional. Do grego, o termo filosofia significa “amor ao conhecimento”.

Segundo o filósofo Gilles Deleuze (1925-1995), a filosofia é a disciplina responsável pela criação de
conceitos.

a questão da filosofia é o ponto singular onde o conceito e a criação se remetem um ao outro.” (Gilles
Deleuze)

Os principais temas abordados pela filosofia são: a existência e a mente humana, o saber, a verdade, os
valores morais, a linguagem, etc.

O filósofo é considerado um sábio, sendo aquele que reflete sobre essas questões e busca o
conhecimento através da filosofia.

Dependendo do conhecimento desenvolvido, a filosofia possui uma gama de correntes e pensamentos.


Como exemplos temos: filosofia cristã, política, ontológica, cosmológica, ética, empírica, metafísica,
epistemológica, etc.

É possível definir um conceito de filosofia?

Diferentes autores tentam definir o conceito de filosofia, mas não há um consenso ou uma definição
exata do que é, essencialmente, a Filosofia.

Algumas tentativas de definir o conceito:

"A verdadeira filosofia é reaprender a ver o mundo." (Maurice Merleau-Ponty)

"A filosofia busca tornar a existência transparente a ela mesma." (Karl Jaspers)

"Ó filosofia, guia da vida!" (Cícero)

"A filosofia ensina a agir, não a falar." (Sêneca)

"Ciência é o que você sabe. Filosofia é o que você não sabe." (Bertrand Russell)

"A filosofia é um caminho árduo e difícil, mas pode ser percorrido por todos, se desejarem a liberdade e
a felicidade." (Baruch de Spinoza)

"Se queres a verdadeira liberdade, deves fazer-te servo da filosofia." (Epicuro)


"Filosofia é a batalha entre o encanto de nossa inteligência mediante a linguagem."( Ludwig
Wittgenstein)

"Fazer troça da filosofia é, na verdade, filosofar." (Blaise Pascal)

Para que serve a Filosofia?

Por meio de argumentos que utilizam a razão e a lógica, a filosofia busca compreender o pensamento
humano e os conhecimentos desenvolvidos pelas sociedades.

A filosofia foi essencial para o surgimento de uma atitude crítica sobre o mundo e os homens.

Ou seja, a atitude filosófica faz parte da vida de todos os seres humanos que questionam sobre sua
existência e também sobre o mundo e o universo.

De tão importante, esse campo do conhecimento tornou-se uma disciplina obrigatória no currículo
escolar, bem como foram criadas diversas faculdades de filosofia.

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