Movimento Uniforme – trilho de ar com ultra-som

Trilho de ar

1 - Conceitos relacionados No Movimento Retilíneo Uniforme (MRU), o

vetor velocidade é constante no decorrer do tempo,
Intervalo de tempo, posição, velocidade, velocidade não variando em módulo, sentido ou direção,
média, aceleração, aceleração média e movimento percorrendo distâncias iguais em intervalos de tempo
retilíneo uniforme e movimento retilíneo
iguais. A velocidade média é definida como o
uniformemente variado.
espaço percorrido em um intervalo de tempo ,
2 – Objetivos dividido pelo intervalo de tempo :

Entender os conceitos de espaço percorrido, posição, (1)

intervalo de tempo, velocidade instantânea e
velocidade média e aceleração instantânea e
Sendo e , x a posição
aceleração média. final, x0 a posição inicial, t o tempo final e t0 o tempo
inicial. No limite de e tendendo a zero, a
3 - Método utilizado
velocidade média passa a ser a velocidade instantânea:
Um corpo de prova é posto em movimento em um
trilho de ar. A posição do corpo de prova em função do
tempo é obtida através da emissão e recepção de (2)
pulsos de ultra-som, refletidos e registrados através de
Reescrevendo a equação (2), considerando a
um aplicativo específico.
velocidade constante, integrando o lado esquerdo da
4 – Equipamentos igualdade no intervalo de e o lado direito no
intervalo de :
1 trilho de ar modelo Pasco equipado com sensores de
movimento ultra-som e sistema giratório de inclinação
1 computador com software Science Workshop
1 interface Pasco SW750
1 cavaleiro para trilho de ar c/kit de acessórios
1 trena
Fazendo o instante inicial , se obtém a equação
do MRU:
5 - Fundamentos Teóricos
O movimento em que um corpo ou ponto (3)
material se desloca apenas em trajetórias retas, com a
velocidade se mantendo constante ou variando apenas Sendo x0 a posição no instante , x a posição no
em módulo é chamado Movimento Retilíneo. Em instante t, v a velocidade durante o movimento.
movimento com aceleração, esta tem sentido paralelo
ao da velocidade, com variação apenas em módulo, 5.2 - Movimento Retilíneo Uniformemente Variado
nunca em direção. (Aceleração constante)

5.1 - Movimento Retilíneo Uniforme (Velocidade No Movimento Retilíneo Uniformemente

Constante) Variado (MRUV) o corpo ou ponto material está
sujeito a aceleração constante. A aceleração

Toginho Filho, D. O., Zapparoli, F. V. D., Pantoja, J. C. S., Catálogo de Experimentos do Laboratório Integrado de Física Geral
Departamento de Física ∙ Universidade Estadual de Londrina, Fevereiro de 2012.
 Movimento Uniforme – trilho de ar com ultra-som
Trilho de ar

média é definida como a variação da velocidade

média em um intervalo de tempo , dividida
pelo intervalo de tempo : (6)

Sendo x0 a posição e v0 a velocidade no instante ,

(4) x a posição no instante t, a a aceleração durante o
movimento.
Sendo e , t o tempo final, t0 o
tempo inicial, v a velocidade em t, v0 a velocidade em 6 - Montagem e procedimento experimental
t0. No limite de e tendendo a zero, a
aceleração média passa a ser a aceleração instantânea: O trilho de ar com o cavaleiro flutuando sobre
o “colchão de ar” oferece uma condição adequada
para o estudo de movimentos em uma dimensão em
sistemas físicos isolado com atrito reduzido. Dentro
(5)
dos erros experimentais, a de força atrito resultante
sobre o cavaleiro na direção vertical é nula.
Reescrevendo a equação (5), considerando a aceleração
constante, integrando o lado esquerdo da igualdade no
Prática 1 - Trilho de ar nivelado na horizontal (MRU)
intervalo de e o lado direito no intervalo de
1. Verificar se a Interface está ligada, e se no
:
computador o aplicativo Science Workshop está
aberto e na janela de trabalho do aplicativo, há um
display de posição, uma tabela x(t) com duas
colunas uma para o tempo (s) e a outra para
posição (m), e um gráfico de x(t), a taxa de
obtenção de dados deve estar em 10 Hz, e
calibrado para o sensor de movimento;
Fazendo o instante inicial , constante e 2. Ligar o interruptor de energia do compressor e
substituindo V pela equação (2): verificar se o trilho de ar está nivelado;
3. Com a função de monitoramento MON acionada,
impulsionar o cavaleiro algumas vezes para se
familiarizar com o equipamento e refinar o
alinhamento dos sensores e da freqüência de
Integrando o lado esquerdo da igualdade no intervalo obtenção de dados;
de e o lado direito no intervalo de : 4. Impulsionar o cavaleiro a partir de um dos
extremos do trilho, acionando o botão de gravação
REC durante a coleta de dados;
5. Selecionar e exportar os dados da tabela no
formato TabI.txt, com colunas para o tempo (s) e a
posição (m), identificando a tomada de dados.

Fazendo novamente o instante inicial , se obtém

a equação do MRUV:

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Trilho de ar

7 - Análise função polinomial de 2º ordem, do tipo

7.1 - Análise estatística
1. Importar o arquivo TabI.txt com o registro do
movimento para uma tabela (TabelaI) no aplicativo
de tratamento de dados;
2. Nomear as colunas xi e ti e adicionar colunas
nomeadas para , ,
; do parâmetro A? Pode-se afirmar que a reta passa
3. Atribui valores para as colunas
sendo ; uma função linear, como é escrita a dependência
4. Calcular a velocidade média para cada intervalo
xi ;
5. Utilizar a análise estatística1 do aplicativo para
obter o valor médio das velocidades médias MEAN,
o desvio padrão do conjunto de N medidas SD, e
desvio padrão da média de N valores SE;
6. Expressar o valor da velocidade do movimento em
notação científica, na forma:
7.2 - Análise gráfica
Para avaliar a dependência da posição em função
do tempo, é definida como origem do referencial a
posição onde se inicia a marcação do tempo, ou seja,
em . Com isto, o termo posição tem o
mesmo significado que distância total.
1. Importar o arquivo Tab1.txt com o registro do
movimento para uma tabela (TabelaI) no aplicativo
de tratamento de dados;
2. Nomear as colunas xi e ti;
3. A partir da Tabela I do aplicativo, construir um
gráfico de x (t) (Gráfico 1) da posição em função do
tempo;
4. Fazer o ajuste dos pontos experimentais utilizando
uma função linear do tipo e outra
;
5. Analisar qual das duas funções se ajusta melhor
aos dados experimentais, comparando os valores
de R (coeficiente de correlação) e SD (desvio
padrão do ajuste). O melhor ajuste é o que
apresentar maior valor R e menor valor de SD;
6. Se o melhor ajuste for a função linear do tipo
e , sendo , qual o significado da inclinação da
reta e do parâmetro B? Qual o significado e o valor
, , , pela origem?
7. Se o melhor ajuste dos pontos experimentais for
da posição em função do tempo;
Referências Bibliográficas
1. Toginho Filho, D. O., Zapparoli, F. V. D., Pantoja, J.
C. S., Catálogo de Experimentos do Laboratório
Integrado de Física Geral, “Uso do Trilho de ar”,
; Universidade Estadual de Londrina, 2007.
2. Domiciano, J. B., Juraltis K. R., “Introdução à Física
Experimental”, Departamento de Física,
Universidade Estadual de Londrina, 2003.
3. Halliday, D. e Resnick, R. – “Fundamentos de Física
1” – vol.1 - LTC - Livros Técnicos e Científicos
Editora S.A., Rio de Janeiro, 1993.
4. Sears, F. W. e Zemansky, M. W. – “Física” - vol. 1 -
Ed. Universidade de Brasília – Rio de Janeiro –
1973 – p. 38 a 44.
5. Tabacniks, M. H., “Conceitos Básicos de Teoria de
erro”, Disponível
em:<http://euclides.if.usp.br/~ew
out/ensino/fge2255/textos/ConcBasTeorErr.pdf>.
Acesso em 23/11/2007.

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Toginho Filho, D. O., Zapparoli, F. V. D., Pantoja, J. C. S., Catálogo de Experimentos do Laboratório Integrado de Física Geral
Departamento de Física ∙ Universidade Estadual de Londrina, Fevereiro de 2012.