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Procedimento
NBR 7195 - Norma de cor na segurança do trabalho - Parte da descarga dos bicos de nebulização que não tem
Procedimento efeito na superfície a ser protegida, devido a certos fatores
como vento ou pressões inadequadas de água.
NFPA 15 - Water spray fixed systems for fire
protection 3.6 Distância elétrica
3 Definições
Distância mínima em linha reta entre partes energizadas
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de expostas de um equipamento e partes metálicas do sistema
3.1 a 3.13. fixo de água nebulizada.
Parte da tubulação que circunda o equipamento protegido, Colisão de gotículas de água projetadas diretamente de um
na qual estão conectados os bicos de nebulização. bico de nebulização sobre uma superfície.
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2 Cópia impressa pelo sistema CENWin em 20/08/2001 NBR 8674/1984
3.9 Proteção contra exposição 4.1 O sistema de água nebulizada pode ser utilizado com
os seguintes propósitos:
Aplicação de água nebulizada sobre estrutura ou equipa-
mentos próximos ao equipamento em chamas, para limitar a) prevenção de incêndio;
a absorção de calor a um nível que evite danos, falhas e a
propagação do incêndio. b) extinção de incêndio;
3.12 Taxa de descarga A água para alimentação do sistema deve ser livre de corpos
estranhos e não deve apresentar características agressivas.
Vazão de água por unidade de área a proteger, expressa
em metros cúbicos por hora por metro quadrado (m3/h/m2). 5.2 Reservatório de água
Tabela 1 - Distâncias elétricas mínimas para equipamentos de tensão máxima de operação igual ou inferior a 145 kV
- Até 7,2 60 90
- 15 95 160
- 15 110 200
23 25,8 125 220
23 25,8 150 280
34,5 38 150 280
34,5 38 200 380
46 48,3 250 480
69 72,5 350 700
88 92,4 450 900
138 145 550 1100
138 145 650 1300
Notas: a) As distâncias elétricas são válidas para altitudes até 1000 m. Para altitudes superiores, deverão ser aumentadas em 1% para cada
1000 m.
b) Quando a tensão suportável de impulso atmosférico não for disponível, deve-se utilizar o maior valor da distância elétrica para a
classe de tensão. Por exemplo, para a tensão nominal de 138 kV, usar distância elétrica de 1300 m.
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Tabela 2 - Distâncias elétricas mínimas para equipamentos de tensão máxima de operação entre 145 kV e 800 kV
Tensão nominal Tensão máxima Tensão suportável Tensão suportável Distância elétrica
do sistema do equipamento nominal de impulso nominal de impulso mínima
de manobra atmosférico
kV (eficaz) kV (eficaz) kV (crista) kV (crista) mm
Notas: a) As distâncias elétricas são válidas para altitudes até 1000 m. Para altitudes superiores, deverão ser aumentadas em 1% para cada
1000 m.
b) Quando as tensões suportáveis de impulso de manobra ou atmosférico não forem disponíveis, deve-se utilizar o maior valor da
distância elétrica para a classe de tensão. Por exemplo, para a tensão nominal de 230 kV, usar distância elétrica de 1800 mm.
5.3.1 O suprimento de água para os sistemas de água nebuli- 6.2.1 A taxa de descarga média a ser utilizada na proteção
zada deve ser feito por uma fonte confiável, tal como: de transformadores e reatores de potência deve estar si-
tuada na faixa de 0,6 a 1,1 m3/h/m2 (10,0 a 18,3 L/min/m2)
a) reservatório de alimentação por gravidade; de área efetivamente protegida, considerando-se esta como
a área do prisma envolvente.
b) reservatório provido de estação de bombeamento,
associado ou não a um tanque hidropneumático. 6.2.2 As bases desses equipamentos, quando não existirem
bacias de contenção, devem ser protegidas com uma taxa
5.3.2 Devem ser previstos meios para isolar qualquer dos
de descarga mínima de 0,36 m3/h/m2 (6,0 L/min/m2).
sistemas para que, em caso de manutenção de um deles, o
abastecimento dos demais não fique prejudicado.
6.2.3 Nos casos de equipamentos com formatos não conven-
6 Componentes, projeto e instalação dos cionais (por exemplo: transformadores ou reatores de potên-
cia com radiadores horizontais), pode-se considerar como
sistemas
área efetivamente protegida a soma das áreas dos prismas
6.1 Normas envolventes do corpo desse equipamento, de seus com-
ponentes e acessórios.
Os casos não especificamente cobertos por esta Norma
devem obedecer à norma NFPA 15, até que se publique 6.2.4 Em qualquer dos casos acima a distribuição da des-
normas brasileiras específicas sobre a matéria. carga deve ser a mais uniforme possível.
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6.3 Tubulação e suportes bulação seja necessário entre essa válvula e os anéis de
distribuição. Essa localização deve permitir sua operação
6.3.1 A tubulação dos anéis de distribuição não deve ter seu rápida e segura, mesmo em caso de incêndio.
caminhamento por cima do equipamento protegido, devendo
ser observadas as distâncias elétricas exigidas (ver 4.3). 6.5.3 A válvula dilúvio deve ser isolada por válvulas-gaveta,
de haste ascendente.
6.3.2 Sempre que possível, os suportes da tubulação do
sistema automático de detecção devem ser aparafusados 6.5.4 As válvulas dilúvio devem ser de abertura total e perma-
e/ou simplesmente apoiados à carcaça do equipamento pro- necer abertas enquanto durar o fluxo de água. O tempo de
tegido. Os parafusos da tampa do tanque do equipamento abertura deve ser compatível com o tempo de atuação do
podem ser usados para fazer a fixação. Admite-se a fixação sistema (ver 6.10).
por soldagem, que deve ser evitada, sempre que possível.
6.6 Filtros
6.3.3 O diâmetro da tubulação deve ser tal que:
Toda tubulação principal de sistema de água nebulizada
a) a perda de carga máxima no sistema permita uma deve ser provida de filtros que permitam sua limpeza sem
pressão residual, no bico de nebulização mais des- prejudicar o funcionamento do sistema.
favorável, que atenda à taxa de descarga prevista;
6.7 Estação de bombeamento
b) permita uma correta distribuição dos esforços dinâ-
micos nos anéis de distribuição devido à velocidade 6.7.1 Quando for necessário bombear a água, o sistema
de escoamento da água. deve ser constituído segundo uma das seguintes opções:
6.3.4 A tubulação dos anéis de distribuição deve ser zincada a) uma ou mais bombas acionadas por motores Diesel,
ou galvanizada. Não devem ser utilizadas conexões com com capacidade total igual a 100% da capacidade
guarnições feitas de material deteriorável pelo calor. de projeto e um tanque hidropneumático completo,
com sistema próprio de pressurização, com capa-
6.3.5 A tubulação deve ser dimensionada para suportar a cidade para no mínimo 3 min de descarga nas con-
pressão de operação do sistema e para resistir: dições de projeto;
a) vazia, à exposição ao fogo por no mínimo 2 min; b) uma ou mais bombas principais acionadas por mo-
tores elétricos com capacidade total igual a 100% da
capacidade de projeto, uma ou mais bombas reserva
b) a bruscas variações de temperatura;
acionadas por motores Diesel, com capacidade total
igual a 100% da capacidade de projeto, e uma bomba
c) à pressão do vapor gerado após a admissão de pressurizadora acionada por motor elétrico. Neste
água no seu interior. caso, o tanque hidropneumático é opcional.
6.3.6 Toda tubulação deve ser diretamente aterrada na malha Nota: No caso de disponibilidade de fonte confiável de energia elé-
de terra. trica, os motores Diesel podem ser substituídos por motores
elétricos.
6.3.7 Os suportes devem ser dimensionados e localizados
considerando-se também os esforços mecânicos devidos 6.7.2 Os manômetros devem ter limite máximo de operação
às ondas de choque e vibração nos anéis de distribuição. não inferior a duas vezes a pressão de operação do sistema.
6.8.6 Quando um sistema de detecção atende a mais de um 7.1.1 Toda a tubulação deve ser lavada com água antes de
equipamento (um banco de transformadores, por exemplo), ser ensaiada, a fim de remover materiais estranhos e re-
devem ser previstos meios para isolar o circuito de cada síduos que possam interferir no fluxo de água. Os bicos de
um desses equipamentos, de modo que, se um deles for nebulização devem ser removidos antes de ser feita a lim-
desativado, os demais permaneçam em operação. peza.
a) atuação do sistema de detecção por equipamento 7.1.3 Antes de efetuados os ensaios de escoamento e recolo-
protegido; cados os bicos de nebulização, e após terem sido feitas as
interligações, toda a tubulação deve ser lavada com água à
b) supervisão do sistema, conforme 6.8.5; vazão de projeto do sistema.
c) acionamento das bombas de incêndio (manual ou
automático); 7.2 Ensaios hidrostáticos
6.8.8 A alimentação elétrica do painel de sinalização deve 7.3.1 O sistema, após ensaiado hidrostaticamente, deve ser
ser de forma que ele esteja sempre energizado. submetido a ensaios de escoamento com o objetivo de se
verificar:
6.8.9 Deve ser previsto também um alarme sonoro local do
tipo sirene ou gongo hidráulico, comandado pela válvula
dilúvio e/ou pelo sistema de detecção. a) o correto posicionamento dos bicos de nebulização,
a geometria da descarga e a eventual existência de
6.9 Drenagem obstáculos que interfiram com a descarga;
b) o tempo máximo de atuação da válvula dilúvio deve 7.4.2 Os ensaios de operação devem incluir o sistema de
ser de 10 s. detecção de incêndio, alarme e sinalização.