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SUMÁRIO
LEI 13.869/19 – ABUSO DE AUTORIDADE.......................................................................................................... 2
1. ASPECTOS GERAIS ...................................................................................................................................... 2
1.1 – Introdução ........................................................................................................................................ 2
1.2 – Sujeitos do Crime e Características Gerais – Art. 1° e 2° .................................................................. 3
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A qual trouxe em seu texto um período de vacatio legis de 120 dias.
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Veremos essas alterações pontuais no item “3. Disposições Finais”.
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Tal princípio exige que os tipos penais possuam conteúdo certo e determinado, vedando a criação de tipos penais
imprecisos, indeterminados.
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Nesse sentido: GRECO, Rogério. CUNHA, Rogério Sanches. Abuso de Autoridade Lei n° 13.869/2019 comentada
artigo por artigo. Salvador: Juspodivm, 2020, p. 13.
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GRECO, Rogério. CUNHA, Rogério Sanches. Abuso de Autoridade Lei n° 13.869/2019 comentada artigo por artigo.
Salvador: Juspodivm, 2020, p. 12.
Organização. Vale ressaltar ainda que a Lei 13.869/19 é dividida nos seguintes
Capítulos:
Quantos aos crimes em espécie (Cap. VI), saiba que, já subtraídos os tipos penais vetados
(e assim mantidos) temos 24 delitos 6 na Lei 13.869/19.
É muito importante que o futuro aprovado, principalmente nesse início de vigência da
Lei, memorize o texto legal, haja vista que ainda não temos entendimentos jurisprudenciais ou
discussões doutrinárias relevantes para nosso concurso. Acreditamos muito que a letra da lei
será o principal foco das questões para os próximos certames.
Disposições finais. Os Arts. 40 a 44 da Lei tratam de modificar ou revogar dispositivos
de outros diplomas normativos, a saber:
. Alterações: Lei 7.960/89 (prisão temporária); Lei 9.296/96 (interceptação telefônica);
Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente); Lei 8.906/94 (Estatuto da OAB);
. Revogações: Lei 4.898/65 (antiga lei de abuso de autoridade); § 2º do Art. 150 do CP
(causa de aumento crime de violação de domicílio); Art. 350 do CP (crime de exercício
arbitrário ou abuso de poder).
Para não prejudicar o foco do nosso estudo, recomendamos que tais alterações e
revogações sejam estudadas nos materiais referentes a cada uma das normas citadas.
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Não computadas aqui as figuras equiparadas.
Sujeitos Ativo. Quanto ao sujeito ativo (quem pratica o crime), como se extrai da leitura
do Art. 1°, caput c/c Art. 2°, os crimes da Lei 13.869/19 são próprios (exigirão uma condição
especial do sujeito ativo), os quais somente poderão ser cometidos por AGENTE PÚBLICO.
Mas qual o conceito “Agente Público” para os fins da mencionada Lei?
É um conceito bastante amplo. Resumindo e esquematizando o disposto no Art. 2°,
temos que se trata:
O Art. 2°, em seus incisos, traz um rol exemplificativo de sujeitos ativos, sem prejuízo de
vários outros exemplos: servidores públicos; empregados públicos; agentes políticos;
militares, etc.
Vale ressaltar que, em regra, qualquer agente público, na forma do Art. 2°, poderá ser
considerado sujeito ativo dos crimes da Lei. Contudo, em relação a alguns tipos penais o
legislador restringiu a possibilidade de cometimento do crime a determinadas espécies de
agentes públicos (ex.: juiz). Para todo efeito, o sujeito ativo de cada um dos delitos será aquele
que possuir competência/atribuição para praticar as condutas previstas no tipo penal.