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SOUZA
Escola Técnica Estadual Getúlio Vargas
SÃO PAULO
2021
EVELYN GROSCH DO AMARAL
JOÃO PEDRO CHIZZOLINI DE FREITAS
MARIA FERNANDA RUIZ GALLO
MILLENA ROSA CALAZANS
SÃO PAULO
2021
EVELYN GROSCH DO AMARAL
JOÃO PEDRO CHIZZOLINI DE FREITAS
MARIA FERNANDA RUIZ GALLO
MILLENA ROSA CALAZANS
Menção: ________
___________________________________
Professor e Mestra Elaine Aparecida Perline.
SÃO PAULO
2020
EPÍGRAFE.
“O caminho para o desenvolvimento social e econômico – seja de um país ou de uma
organização – passa necessariamente pela administração.”
Idalberto Chiavenato
LISTA DE SIGLAS
1. TEMA.....................................................................................................................................7
1.1.
Problema.............................................................................................................................7
1.2. Hipóteses............................................................................................................................7
1.3.
Justificativa.........................................................................................................................7
1.4. Objetivos............................................................................................................................8
2. METODOLOGIA.................................................................................................................9
3. CRONOGRAMA................................................................................................................18
REFERÊNCIAS......................................................................................................................19
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1. TEMA
1.1. Problema
O problema que guia esse trabalho de conclusão de curso é representado pela seguinte
pergunta: quais são os impactos das medidas governamentais no planejamento financeiro das
organizações durante a pandemia da COVID-19?
1.2. Hipóteses
1.3. Justificativa
quaisquer âmbitos. Através de fontes como sites oficiais do Ministério da Economia e artigos
científicos, publicados a partir de 2020, que abordam aspectos econômicos. O estudo é
composto por materiais e hipóteses que auxiliam na elaboração de um planejamento
financeiro eficaz e eficiente, o que é oportuno em momentos de crise, como a causada pela
pandemia da COVID-19.
1.4. Objetivos
2. METODOLOGIA
O método, na ciência, não se reduz a uma apresentação dos passos de uma pesquisa.
Não é, portanto, apenas a descrição dos procedimentos, dos caminhos traçados pelo
pesquisador para a obtenção de determinados resultados. Quando se fala em método, busca-se
explicitar quais são os motivos pelos quais o pesquisador escolheu determinados caminhos e
não outros. São estes motivos que determinam a escolha de certa forma de fazer ciência
(RUDIO, 2021).
Nesse contexto, o método científico é um conjunto de procedimentos intelectuais e
técnicos utilizados para atingir o conhecimento. Para que seja considerado conhecimento
científico, é necessária a identificação dos passos para a sua verificação, ou seja, determinar o
método que possibilitou chegar ao conhecimento. Segundo o autor, houve épocas em que
muitos entendiam que o método poderia ser generalizado para todos os trabalhos científicos.
Os cientistas atuais, no entanto, consideram que existe uma diversidade de métodos, que são
determinados pelo tipo de objeto a pesquisar e pelas proposições a descobrir (GIL, 2019).
O método científico é fundamental para validar as pesquisas e seus resultados serem
aceitos. Dessa forma, a pesquisa, para ser científica, requer um procedimento formal
realizado.
A pesquisa precisa ser feita de um modo sistematizado, utilizando para isto método próprio e
técnicas específicas. Como parte fundamental da pesquisa, a metodologia visa responder ao
problema formulado e atingir os objetivos do estudo de forma eficaz, com o mínimo possível
de interferência da subjetividade do pesquisador referindo-se às regras da ciência para
disciplinar os trabalhos, bem como para oferecer diretrizes sobre os procedimentos a serem
adotados (RUDIO, 2021). Lakatos e Marconi também apresentam sua definição a respeito de
método:
Método e métodos situam-se em níveis claramente distintos, no que se refere
à sua inspiração filosófica, ao seu grau de abstração, à sua finalidade mais ou
menos explicativa, à sua ação nas etapas mais ou menos concretas da
investigação e ao momento em que se situam. Com uma contribuição às
tentativas de fazer distinção entre os termos, diríamos que o método se
caracteriza por uma abordagem mais ampla, em nível de abstração mais
elevado, dos fenômenos da natureza e da sociedade (LAKATOS e
MARCONI, 2017, p.106).
com a situação estudada, buscando-se o que era comum, mas permanecendo, entretanto,
aberta para perceber a individualidade e os significados múltiplos (GIL, 2019).
A pesquisa qualitativa tem o ambiente natural como fonte direta de dados e o
pesquisador como principal instrumento. Esse tipo de pesquisa supõe o contato direto e
prolongado do pesquisador com o ambiente e a situação investigada geralmente, por meio do
trabalho intensivo de campos; os dados coletados são predominantemente descritivos (GIL,
2019).
O material obtido nessas pesquisas é rico em descrições de pessoas, situações,
acontecimentos, fotografias, desenhos, documentos etc. Todos os dados da realidade são
importantes. A preocupação com o processo é muito maior que com o produto. O interesse do
pesquisador ao estudar um determinado problema é verificar como ele se manifesta nas
atividades, nos procedimentos e nas interações cotidianas. O significado que as pessoas dão às
coisas e à sua vida é foco de atenção especial pelo pesquisador. Nesses estudos há sempre
uma tentativa de capturar a perspectiva dos participantes, isto é, examinam-se como os
informantes encaram as questões que estão sendo focalizadas (GIL, 2019).
Segundo Malhotra, a pesquisa qualitativa pode ser usada para explicar os resultados
obtidos pela pesquisa quantitativa: “A pesquisa qualitativa proporciona uma melhor visão e
compreensão do contexto do problema, enquanto a pesquisa quantitativa procura quantificar
os dados e aplica alguma forma da análise estatística” (MALHOTRA, 2019, p. 39).
Além da classificação quanto a natureza, existe a classificação quanto aos objetivos da
pesquisa. Segundo Malhotra, as pesquisas podem ser classificadas, em termos amplos, como
exploratórias ou conclusivas. As pesquisas conclusivas apresentam, ainda, a subdivisão em
descritivas ou causais (MALHOTRA, 2019). Para Lakatos e Marconi existem, basicamente,
três tipos de pesquisa cujos objetivos são diferentes: pesquisa exploratória, descritiva e
experimental (LAKATOS e MARCONI, 2017).
Apesar de os autores usarem nomes diferentes para os três tipos básicos de pesquisa,
estas retratam os mesmos objetivos. Dessa forma, um dos tipos é a exploratória, o outro é a
descritiva e um terceiro é a explicativa, a qual pode ser denominada de causal, ou
experimental (GIL, 2019).
A pesquisa exploratória tem como objetivo principal desenvolver, esclarecer e
modificar conceitos e ideias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos ou
hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores. Estes tipos de pesquisas são os que
apresentam menor rigidez no planejamento, pois são planejadas com o objetivo de
proporcionar visão geral, de tipo aproximativo, acerca de determinado fato (GIL, 2019).
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instrumento é que muitas vezes os entrevistados divagam gerando a coleta de dados que não
são importantes para o estudo proposto. (ESTRELA, 2018).
Esta técnica de coleta de dados é bastante adequada para a obtenção de informações
acerca do que as pessoas sabem, creem, esperam e desejam, assim como suas razões para cada
resposta, contudo, a técnica apresenta algumas vantagens sua utilização, tais como maiores
abrangências, eficiência na obtenção dos dados, classificação e quantificação. Além disso, se
comparada com os questionários, a entrevista não restringe aspectos culturais do entrevistado,
possui maior número de respostas, oferece maior flexibilidade e possibilita que o
entrevistador capte outros tipos de comunicação não verbal, entretanto, não se pode
desconsiderar suas desvantagens na fase de coleta dos dados, como a falta de motivação e de
compreensão do entrevistado, a apresentação de respostas falsas, a incapacidade ou, mesmo, a
inabilidade de responder às perguntas, a influência do entrevistador no entrevistado, a
influência das opiniões pessoais do entrevistador, além do custo com treinamento de pessoal
para aplicação das entrevistas (GIL, 2019).
A opção pela entrevista em profundidade, justificada pela necessidade de se obter uma
visão aprofundada do entrevistado, que permite ao pesquisador a liberdade de utilização e de
inclusão de novas questões caso seja identificada esta necessidade. A adoção da entrevista em
profundidade possui como vantagens: análises pessoais mais aprofundadas em comparação a
grupos de foco; respostas atribuídas de forma direta e específica; troca de informações de
forma livre, devido à redução de pressão social; e maior flexibilidade na condução da
entrevista (MALHOTRA, 2019).
Após a realização da entrevista em profundidade, uma vez que em uma pesquisa
qualitativa, não há a necessidade de utilização do processo de amostragem probabilística, nem
mesmo um grande número de entrevistados, Desta forma, a amostra selecionada é do tipo não
probabilístico e foi definida por acessibilidade, não utilizando, portanto, nenhum
procedimento estatístico específico embora o pesquisador tenha tido o cuidado de verificar se
a amostra selecionada era representativa em relação ao universo de empresas com atuação na
área estudada (MALHOTRA, 2019).
Assim como as entrevistas, questionários são recursos frequentemente utilizados.
Lakatos e Marconi definem o questionário como: “instrumento de coleta de dados constituído
por uma série de perguntas, que devem ser respondidas” (LAKATOS e MARCONI, p. 100,
2017).
Dentre as vantagens do questionário, destacam-se as seguintes: permite alcançar um
maior número de pessoas; é mais econômico; a padronização das questões possibilita uma
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interpretação mais uniforme dos respondentes, o que facilita a compilação e comparação das
respostas escolhidas, além de assegurar o anonimato ao interrogado. Contudo, o questionário
também possui alguns inconvenientes, dentre os quais podem ser citados: o anonimato não
assegura a sinceridade das respostas obtidas; envolve aspectos como qualidade dos
interrogados, sua competência, franqueza e boa vontade; os interrogados podem interpretar as
perguntas da sua maneira; alguns temas podem deixar as pessoas incomodadas; há uma
imposição das respostas que são predeterminadas, além de poder ocorrer um baixo retorno de
respostas (MALHOTRA, 2021).
Um questionário semiestruturado mescla perguntas abertas, fechadas e de múltipla
escolha, portanto, deve obedecer a algumas regras básicas onde a principal é que possua uma
lógica interna na representação exata dos objetivos e na estrutura de aplicação, tabulação e
interpretação, para elaborar as perguntas de um questionário é indispensável levar em conta
que o informante não poderá contar com explicações adicionais do pesquisador. Alguns
cuidados são fundamentais na elaboração de questionários: deve conter instruções acerca do
seu preenchimento, não devem ser incluídas questões que não dizem respeito ao estudo, as
perguntas devem ser claras, sucintas, permitir apenas uma interpretação e não devem induzir
respostas. (ESTRELA, 2018).
O questionário semiestruturado é elaborado a partir de um roteiro de questões abertas,
com a possibilidade de inclusão de perguntas adicionais na medida em que novos
pensamentos e necessidades de entendimento de determinado tema fossem identificados
durante a realização das entrevistas, ou seja, a flexibilidade observada na aplicação de
questionários semiestruturados permite ao pesquisador partir de perguntas centrais ao tema e
adicionar novas questões a serem desvendadas conforme o interesse e a possibilidade de
agregar valor aos resultados da pesquisa (MALHOTRA, 2019).
A utilização do questionário semiestruturado é mais apropriada nas seguintes situações:
é preciso entender as bases utilizadas pelo entrevistado para formar suas visões e opiniões a
respeito de uma determinada situação; um objetivo da entrevista é desenvolver um
entendimento das circunstâncias em que está inserido o respondente, a fim de que o
pesquisador possa influenciá-las, de forma independente ou colaborativa; a lógica de uma
situação não está bem definida; o assunto a ser discutido é confidencial ou comercialmente
sensível; e outra forma de abordagem ao entrevistado pode torná-lo mais relutante em discutir
o assunto (ANDRADE, 2016).
A partir do momento em que os dados foram coletados, parte-se para a análise de
conteúdo. De acordo com Bardin, a análise de conteúdo é:
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momento da exploração do material, codificam-se os dados, processo pelo qual os dados são
transformados sistematicamente e agregados em unidades. O processo de codificação dos
dados restringe-se a escolha de unidades de registro, ou seja, é o recorte que se dará na
pesquisa. (BARDIN, 2016).
Uma unidade de registro significa uma unidade a se codificar, podendo esta ser um
tema, uma palavra ou uma frase. No processo de enumeração de regras, ou seja, de seleção de
regras de contagem, a presença de elementos ou unidades de registros (palavras, temas ou
outras unidades) pode ser significativa ou, ao contrário, a ausência de determinados elementos
pode bloquear ou traduzir a vontade escondida, Outros fatores cruciais nesse processo são a
frequência em que aparece a unidade de registro; a intensidade medida através dos tempos dos
verbos, advérbios e adjetivos; a direção favorável, neutra ou desfavorável e demais critérios
associados (positivo ou negativo); a ordem estabelecida nos registros, ou seja, se o sujeito A
aparece antes do B e, por fim, a concorrência, caracterizada pela presença simultânea de duas
ou mais unidades de registro numa unidade de contexto (BARDIN, 2016).
A análise dos dados segue um processo indutivo. Os pesquisadores não se preocupam
em buscar evidências que comprovem as hipóteses definidas antes do início dos estudos. As
abstrações se formam ou se consolidam, basicamente, a partir da inspeção dos dados em
processo de baixo para cima. Assim, a pesquisa qualitativa envolve a obtenção de dados
descritivos, obtidos no contato direto do pesquisador com a situação estudada, enfatiza mais o
processo do que o produto e se preocupa em retratar a perspectiva dos participantes
(BARDIN, 2016).
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3. CRONOGRAMA
1ª Apresentação Desenvolvimento
- - - -
semana das áreas do cronograma
Apresentação
1ª Desenvolvimento Desenvolvimento Desenvolvimento
das referências - -
semana do 1º capítulo do 2º capítulo dos slides e ensaio
utilizadas
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Desenvolvimento Considerações
3ª Entrega do 1º Desenvolvimento
- da metodologia no finais e -
semana capítulo dos slides e ensaio
3º capítulo referencias
Entrega das
Desenvolvimento Desenvolvimento
4ª considerações Apresentação do
- de título, estrutura da metodologia no -
semana finais e TCC
e do 2º capítulo 3º capítulo
referências
REFERÊNCIAS
AAKER, David. et. al. Marketing Research. 13. ed. Wiley, 2018.
ANDRADE, Laís Vilaverde. Metodologia de pesquisa. Selo Tips, 2016. Disponível em: <
https://silo.tips/download/4-metodologia-de-pesquisa>. Acesso em: 4 de maio de 2021.
COMO lidar com a folha de pagamentos na crise do coronavírus. Sebrae, 2020. Disponível
em: <https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/como-lidar-com-a-folha-
depagamentos
-na-crise-do-coronavirus,df03f19dc7141710VgnVCM1000004c00210aRCRD>. Acesso em:
24 de mar. de 2021.
BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. 1. ed. São Paulo: Edições 70, 2016.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 27. ed. São Paulo: Perspectiva, 2020.
ESTRELA, Carlos. Metodologia Científica: Ciência, Ensino, Pesquisa. 3. ed. São Paulo:
Artes Médicas, 2018.
FRANCO, Maria Laura Puglisi Barbosa. Análise de Conteúdo. 5. ed. Campinas: Autores
Associados, 2018.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2019.
LEITE, Rosana Franzen. A perspectiva da análise de conteúdo na pesquisa qualitativa:
algumas considerações. Editora SEPQ - Revista Pesquisa Qualitativa, 2017. Disponível
em: <https://editora.sepq.org.br/rpq/article/view/129>. Acesso em: 03 de jun. de 2021.
MALHOTRA, Naresh. Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. 7.ed. Porto Alegre:
Bookman, 2019.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa:
Planejamento e Execução de Pesquisas, Amostragens e Técnicas de Pesquisas, Elaboração,
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