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SISTEMA DE SEPARAÇÃO EM DUAS FASES

DECANTER DC 3.000N (DC MARTE 3))

MO Português

MANUAL DO

OPERADOR

OPERAÇÃO

SERVIÇO

MANUTENÇÃO
Folha de Dados do Decanter

Especificação Modelo DC 3.000N (MARTE 3)

Capacidade: 3 m³/h
2014
Ano de fabricação: 2009

Dados operacionais:
• Teor de sólidos em suspensão na entrada do decanter: máximo 30% (Vv).
• Capacidade: 3000 l/hora.
• Eficiência de remoção: menos de 1% de sólidos na saída do líquido.

Características Técnicas DC 3000 N (DC Marte 3)

• Diâmetro do tambor 232 mm


• Comprimento 2.113,2 mm
• Relação do tambor L/D. 4,38
• Largura 610 mm
• Comprimento do tambor 1.016,5mm
• Altura 776mm
• Rotação máxima do tambor 5.200 rpm
• Peso 600 kg
• Força centrifuga máxima 3.500 g.
• Peso dinâmico 1.500 kg
• Potência motor 12,5 cv
• Diâmetro da mangueira -alim. 1½".
• Regime de trabalho 24 h.

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Sumário
1 CONDIÇÕES DE GARANTIA....................................................................................................................... 6

2 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA .................................................................................................................. 8

2.1 OPERANDO O EQUIPAMENTO ........................................................................................................................ 8


2.2 MANUTENÇÃO DO EQUIPAMENTO .................................................................................................................. 9
2.3 INSTALAÇÃO ELÉTRICA ................................................................................................................................ 10
2.4 LOCAL DE INSTALAÇÃO ............................................................................................................................... 10

3 DESCRIÇÕES TÉCNICAS ...........................................................................................................................11

3.1 CONJUNTO ROTATIVO ................................................................................................................................ 11


3.2 DISPOSITIVOS DE ALIMENTAÇÃO E DE DESCARGA DAS FASES SEPARADAS ............................................................... 11
3.3 SISTEMA DE TRANSMISSÃO.......................................................................................................................... 11

4 ORIENTAÇÕES PARA INSTALAÇÃO ..........................................................................................................12

4.1 TRANSPORTE ............................................................................................................................................ 12


4.2 DESCARGA ............................................................................................................................................... 12
4.3 PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO................................................................................................................. 12
4.3.1 Base da máquina ............................................................................................................................. 12
4.3.2 Interligações hidráulicas .................................................................................................................. 13
4.3.3 Espaço necessário para manutenção .............................................................................................. 14
4.3.4 Instalações elétricas ........................................................................................................................ 14

5 PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO DO DECANTER................................................................................................16

5.1 FLUXOGRAMA DA OPERAÇÃO....................................................................................................................... 16

6 PROCEDIMENTO DE PARTIDA .................................................................................................................18

6.1 ANTES DA PARTIDA .................................................................................................................................... 18


6.2 PARTIDA DO DECANTER.............................................................................................................................. 18

7 RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS .................................................................................................................20

8 PROCEDIMENTO DE HIGIENIZAÇÃO ........................................................................................................21

8.1 HIGIENIZAÇÃO .......................................................................................................................................... 21


8.1.1 Importância da higienização ........................................................................................................... 22
8.2 HIGIENIZAÇÃO INTENSA .............................................................................................................................. 22

9 OPERAÇÕES DE ROTINA ..........................................................................................................................23

9.1 MANUTENÇÃO ORDINÁRIA.......................................................................................................................... 23


9.1.1 Conjunto rotativo ............................................................................................................................. 23

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9.1.2 Sistema de transmissão ................................................................................................................... 23
9.2 LUBRIFICAÇÃO .......................................................................................................................................... 23
9.2.1 Redutor com caixa satélite .............................................................................................................. 24
Demais considerações sobre lubrificação ..................................................................................................... 24
9.2.2 Rolamentos ...................................................................................................................................... 25
9.2.2.1 Rolamento do caracol .............................................................................................................................25
9.2.2.2 Rolamento do mancal .............................................................................................................................25
9.2.2.3 Demais considerações sobre lubrificação ...............................................................................................26

10 REGULAGEM DOS PARÂMETROS DE OPERAÇÃO ....................................................................................27

10.1 SUBSTITUIÇÃO DOS PENTES DE REGULAGEM ................................................................................................... 27

11 ANOMALIAS DE FUNCIONAMENTO ........................................................................................................29

11.1 TAMBOR BLOQUEADO QUANDO ACIONADO MANUALMENTE .............................................................................. 29


11.2 CONJUNTO TAMBOR-ROSCA ENTUPIDO ......................................................................................................... 29
11.3 MÁQUINA COM VIBRAÇÕES......................................................................................................................... 29
11.4 RUÍDO NAS PEÇAS DE TRANSMISSÃO ............................................................................................................. 30
11.5 VELOCIDADE DO ROTOR DEMASIADAMENTE BAIXA E/OU TEMPO DE PARTIDA DEMASIADAMENTE DEMORADO .............. 30
11.6 EXCESSIVA ABSORÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DO MOTOR PRINCIPAL ..................................................................... 30
11.7 PARTIDA DEMASIADAMENTE BRUSCA ............................................................................................................ 30
11.8 O SEDIMENTO SÓLIDO NÃO SEPARA .............................................................................................................. 31

12 SENSORES ...............................................................................................................................................32

13 LISTA DE COMPONENTES ........................................................................................................................33

13.1 PONTEIRA DO LÍQUIDO ............................................................................................................................... 33


13.2 TUBO DE ALIMENTAÇÃO ............................................................................................................................. 34
13.3 MOTOR E PROTEÇÕES ................................................................................................................................ 35
13.4 ESTRUTURA E DESCARGA DO PRODUTO .......................................................................................................... 36
13.5 MANCAIS ................................................................................................................................................ 37
13.6 TAMBOR ................................................................................................................................................. 38
13.7 ROSCA .................................................................................................................................................... 39
13.8 CAIXA REDUTORA ...................................................................................................................................... 40

14 MANUTENÇÃO .......................................................................................................................................41

15 DEMAIS CONSIDERAÇÕES .......................................................................................................................51

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1 Condições de garantia

O presente termo de garantia não cobre perdas eventuais, prejuízos ou lucros cessantes, cobre
somente defeitos de funcionamento das peças e componentes dos equipamentos nas condições
normais de uso, de acordo com as instruções dos manuais de operação que acompanham os
mesmos.

A máquina e suas partes mecânicas que por ventura apresentarem defeitos de fabricação são
cobertas por garantia pelo período de 24 (vinte e quatro) meses ou 8.000 (oito mil) horas de
operação, o que ocorrer primeiro, durante esse período os custos referentes a fabricação de peças
para reposição daquelas com defeitos, bem como as horas técnicas para substituição das mesmas
ficarão a cargo da Fast, já as despesas referentes a estadia, deslocamento e alimentação do técnico
serão de responsabilidade do cliente.O prazo de garantia está assegurado para equipamentos que
utilizam os lubrificantes Fast, serão considerados equipamentos fora de garantia e nesses casos a
Fast está isenta de qualquer custo que possa incidir em troca de peças, mão-de-obra, deslocamento
e despesas de viagens com técnicos, àqueles que:

• Seja constatado o não comprimento do programa de lubrificação contido nesse manual;


• Não utilizam lubrificantes Fast;
• Descumpriram orientações da equipe técnica da Fast ou do manual de operação do
equipamento;
• Passaram por qualquer modificação sem consentimento prévio da Fast ou operaram com
fluídos de natureza diferente da especificada neste manual. Para alteração do produto a ser
processado, bem como realizar alterações no equipamento durante o período de garantia, o
cliente deverá solicitar previamente ao departamento técnico da Fast, ao mesmo caberá dar
o parecer a respeito da idoneidade da máquina para as novas condições de trabalho, com ou
sem modificações;
• Seja constatada a responsabilidade do cliente pelo defeito e/ou mau funcionamento
equipamento. Neste caso, o cliente será comunicado sobre os defeitos e/ou mau
funcionamento do equipamento e/ou componente, bem como sobre a necessidade de
assumir encargos em decorrência do evento danoso;
• Sofreram reparos por pessoas não autorizadas, danos decorrentes de acidentes, quedas,
variações de tensão elétrica e sobrecarga acima do especificado ou qualquer ocorrência
imprevisível decorrente da má utilização dos equipamentos por parte do operador;

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• Estejam operando sem o sistema de segurança eletrônico e mecânico funcionando em
perfeito estado;
• Apresentem problema devido à imperícia do operador, bem como, seja constatada a
presença de corpos estranhos para o qual os equipamentos não tenham sido projetados ou
alguma intervenção técnica sem devida autorização.

Todo quadro de comando Fast é testado individualmente, passado a fase de start up não possuem
garantia assegurada pela Fast. A garantia dos componentes elétricos caberá ao fornecedor dos
mesmos.

Os equipamentos não produzidos pela Fast seguirão a garantia dada pelo fornecedor dos mesmos.

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2 Instruções de segurança

Leia este material antes de tentar instalar ou operar os equipamentos e observe todas as
recomendações.

A NÃO OBSERVÂNCIA DESTAS INSTRUÇÕES PODERÁ CAUSAR LESÕES


GRAVES OU DANOS MATERIAIS.

Somente pessoal treinado e autorizado poderá operar,


limpar ou fazer manutenções nos equipamentos da FAST;

Não opere os equipamentos sem utilizar as proteções


devidas;

2.1 Operando o equipamento

Não tente usar os equipamentos para nenhuma aplicação ou


material de processo diferentes dos indicados na
documentação presente ou ainda no acordo comercial sem
antes consultar a FAST;

• Nunca opere o equipamento com vazões e demais especificações superiores às citadas na folha de
dados;

• Os equipamentos fornecidos não devem ser usados para separar meios de processos inflamáveis,
tóxicos, corrosivos ou radiativos sem prévia autorização da FAST;

• Nunca acionar as bombas sem antes verificar se todas as válvulas estão abertas;

• Não opere o tridecanter se o nível de vibração exceder 25 mm/s (RMS)/ 12 GPP;

• Manter o local de trabalho limpo e sem materiais que possam vir a danificar o sistema ou provocar
acidentes, tais como barras de ferro, parafusos, madeiras, etc;

• Nunca tente dar partida no tridecanter com material de processo endurecido dentro do tambor;

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• Não opere o tridecanter se o tambor, motor ou
ou estrutura de suporte apresentar rachaduras,
cavidades, furos ou sulcos;

• Observe sempre os procedimentos de operação recomendados nesta documentação. Não introduza


novos procedimentos sem autorização prévia da FAST;

• Não opere
pere nenhum equipamento até que sua instalação seja concluída;

• Não toque nas fases sólidas sendo descarregadas do tridecanter,, pois pedaços sólidos expulsos em
alta velocidade poderão causar lesões;

• Não tente operar um motor que foi superaquecido devido às freqüentes partidas e paradas. Deixe
esfriar os motores até a temperatura ambiente antes de cada nova partida;

• Não ligar nenhum motor se a bobina do mesmo foi molhada.

Em caso de emergência interromper todos os movimentos


da máquina acionando o botão de emergência presente no
painel de controle!

2.2 Manutenção do equipamento

A manutenção deverá seguir os procedimentos descritos


nessa documentação, sendo realizada apenas por pessoal
treinado e com os devidos equipamentos de proteção. Não
utilize novos procedimentos sem autorização prévia da
FAST, antes
ntes de iniciar a manutenção verifique se todos os
equipamentos encontram-se
se desligados. Para maior
segurança desligue a chave geral.

• Não use ferramentas diferentes das recomendadas pela FAST para montagem
montagem e desmontagem dos
equipamentos;

• Observe todos os programas e procedimentos de lubrificação dos equipamentos. Utilize apenas


lubrificantes recomendados pela FAST;

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• Verifique periodicamente – pelo menos uma vez ao mês – se há parafusos soltos na estrutura de
fundação e suporte, tampas, aberturas e conexões de tubos;

• Esteja sempre atento as entradas e saídas do equipamento para evitar entupimento, incidente que
pode provocar a parada da máquina ou ainda a quebra da mesma;

• Não tente a desmontagem até que os equipamentos


os tenham parado completamente e a força tenha
sido desligada;

• Não troque as peças entre os rotores do tridecanter,, pois as peças específicas são balanceadas em
cada unidade;

• Troque as peças com desgastes ou danificadas exclusivamente por peças originais da FAST;

Esteja sempre atento a ruídos diferentes do normal, em caso


de dúvida entre em contato com os técnicos da FAST.

2.3 Instalação elétrica

• Instale e ligue à terra todos os equipamentos de acordo com os requisitos da Autoridade Elétrica
Local;

• Certifique-se
se de que a tensão e a freqüência estejam de acordo com as placas dos motores e dos
outros equipamentos elétricos;

• Desenergize todos os equipamentos antes de ligar e desligar os equipamentos de teste;

• O quadro de comando deve ser instalado


instalado em local protegido de umidade e poeira, evitando desta
forma problemas com os componentes elétricos;

• Não deixe caboss elétricos sobre o chão;

2.4 Local de instalação

• A área de trabalho ao redor do equipamento deverá ser de fácil acesso;

• Na instalação da máquina
quina deve ser reservado o espaço necessário para a desmontagem da rosca e
do tambor para as operações de manutenção, conforme desenhos em anexo.

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3 Descrições técnicas

3.1 Conjunto rotativo

A rosca é chavetada no mesmo eixo horizontal principal, ambos giram no mesmo sentido, mas com
velocidades ligeiramente diferentes, conseguindo assim, por arraste, o avanço axial do produto
sólido.

No percurso cilíndrico os sólidos sedimentam e completam a sua formação, já no percurso tronco-


cônico concentram-se, drenando o líquido e são descarregados da maquina no fim do percurso.

3.2 Dispositivos de alimentação e de descarga das fases separadas

O líquido a ser clarificado entra na máquina através de um tubo horizontal coaxial ao eixo principal
da mesma e é jogado para a superfície periférica do tambor pelo efeito da força centrífuga.

As duas saídas das fases separadas, sólida e líquida, estão nas extremidades opostas do tambor; a
saída do sólido na extremidade tronco-cônica e a saída do líquido clarificado na extremidade
cilíndrica.

O produto sólido sai do tambor através de furos radiais na extremidade tronco-cônica do mesmo, e é
jogado pela força centrífuga numa calha de coleta colocada no interior da armação da máquina.
Neste estão parafusadas duas chapas, as quais têm a finalidade de raspar o produto, permitindo que
o produto se solte das paredes da câmara.

O líquido clarificado sai do tambor através dos pentes de regulagem, os quais comandam o nível de
líquido dentro do tambor. A escolha da altura dos pentes e conseqüentemente do nível de líquido
dentro do tambor, dependem do tipo de produto a ser tratado e dos resultados que se quer alcançar.

Os pentes de regulagem devem ter a mesma numeração.

3.3 Sistema de transmissão

O movimento é transmitido por um motor elétrico, diretamente ao tambor por uma transmissão
com correias. Do tambor o movimento é transmitido para a rosca através de um redutor com caixa
satélite. Estes dispositivos de transmissão são montados e dimensionados de maneira a se obter a
melhor relação de velocidade entre tambor e rosca.

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4 Orientações para instalação

4.1 Transporte
A máquina é facilmente transportada em veículos de transporte rodoviário. Podem ser
providenciadas embalagens que asseguram o perfeito estado da mesma.

4.2 Descarga
Levantar a máquina com guindaste, através de cintas presas a ela. Aconselha-se conferir as
condições, a qualidade da máquina após recebê-la do transportador.

4.3 Procedimentos de instalação


Para calcular a resistência do terreno ou da laje de apoio deve ser considerado o peso dinâmico da
máquina, conforme desenhos no final do documento presente.

4.3.1 Base da máquina


A máquina poderá ser instalada em base de concreto ou plataforma construída em Viga I ou H, desde
que esta estrutura de apoio suporte o peso dinâmico e absorva as vibrações da máquina. São
fornecidos suportes específicos anti-vibratórios, com furos para ancoragem. O nivelamento da
máquina é extremamente importante, portanto, a máquina não poderá operar desnivelada.

Figura 1 – Instalação da decanter em plataforma metálica, nivelada e fixada.

A fixação da máquina é feita por parafusos sobre chapas que acompanham o equipamento para
serem soldadas em estrutura metálica ou espera chumbada no concreto.

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4.3.2 Interligações hidráulicas
A interligação entre a bomba de alimentação (preferencialmente do tipo helicoidal) e o Decanter
Centrífugo é feita através de tubo flexível, conforme ilustra a figura abaixo. Neste caso, a decanter irá
trabalhar com temperatura elevada, devendo, portanto, tomar o cuidado de instalar um mangote
apropriado para esta finalidade.

Figura 2 – Tubulação de alimentação da máquina com mangote flexível e resistente à elevada temperatura.

A saída do clarificado pelo tubo de descarga deve operar livre, sem conexões como joelhos ou curvas
de 90° para evitar a sua permanência na máquina. Essas tubulações também devem contemplar
chaminés para alivio de pressão e gases.

Verificar para que as tubulações hidráulicas não estejam soldadas às saídas do equipamento. O mais
adequado é que sejam ligadas por magote flexível e, no caso das partes líquidas, resistente à alta
temperatura. Proceder à instalação da saída de sólidos conforme mostra a Figura 3.

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Figura 3 – Saída de sólido livre, não fixada na máquina.

Os furos de drenagem devem também ter descarga livre ou eventualmente em tubulações verticais
(comprimento máximo até o piso).

4.3.3 Espaço necessário para manutenção


Na instalação da máquina deve ser reservado o espaço necessário para a desmontagem da rosca e
do tambor para as operações de manutenção, conforme mostram os desenhos em anexo.

Com a finalidade de auxiliar a desmontagem da máquina, sugere-se, também, a instalação de uma


monovia com dois metros acima da máquina. Caso não seja possível a instalação da monovia, o
cliente deverá prever espaço para acesso de guincho ou guindaste.

4.3.4 Instalações elétricas


O quadro de comando deve ser instalado em local protegido de umidade e poeira, evitando desta
forma problemas com os componentes elétricos do mesmo.

Figura 4 – Quadro de comando da decanter com seus componentes elétricos.

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Atenção: antes de fazer qualquer ligação elétrica, verificar se a chave geral está desligada (OFF).
Fazer as ligações elétricas entre o quadro e os vários motores, de acordo com o tipo de motor
instalado (220/380/440/660V) e a voltagem de rede.

Verificar se o sentido de rotação do motor está de acordo com a indicação gravada na máquina e a
proximidade dos sensores indutivos que medem a rotação do tambor e caracol, conforme mostra
figura abaixo.

Figura 5 – Sensores indutivos que medem a rotação do tambor e caracol.

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5 Princípio de operação do Decanter

5.1 Fluxograma da operação

O resíduo sólido a ser centrifugado deverá ser reservado em um tanque com agitação e
posteriormente bombeado para o decanter. O decanter apresenta elevada eficiência na redução da
umidade do sólido, onde a disposição do resíduo desidratado se torna mais viável técnica e
economicamente. O clarificado do decanter (água) deverá ser disposto em local devido, dependendo
da sua aplicação.

O funcionamento do decanter é caracterizado pela ação da força centrífuga, onde em determinada


força G, separa fases de densidades diferentes.

A separação sólido-líquido acontece no interior de um tambor rotativo com formato cilíndrico


tronco-cônica, em cuja superfície se deposita a fase sólida, mais pesada, que é descarregada de
maneira continua pela rosca interna.

O produto entra pelo tubo de alimentação e chega até a parte central da rosca, no qual é
descarregado. Este, por sua vez, gira com número de rotações um pouco inferior do que o tambor.
Com o efeito da força centrífuga, as partículas sólidas vão se acumulando na parede do tambor, as
quais são transportadas em direção à extremidade mais estreita. No extremo do tambor os sólidos
são centrifugados para a calha de retenção. As partículas líquidas correm por entre as espirais da
rosca em direção à extremidade cilíndrica do tambor. A fase líquida purificada e clarificada sai por via
de pentes sem exercício de pressão.

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Figura 6 - Fluxograma do sistema de desidratação de lodo em duas fases FAST

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6 Procedimento de partida

Para não danificar peças do equipamento, o decanter é


transportado calçado e com as correias soltas. Antes de
realizar o start-up
up do equipamento, o operador deverá
proceder à retirada dos calços e regulagem das correias.

6.1 Antes da partida

Lembre-se
se que o sistema FAST poderá oferecer uma bomba de reserva, portanto, em sua maioria
apenas uma das bombas estará em funcionamento.
funcionamento

1. Verificar os pontos indicados abaixo:


abaixo
• Válvula da bomba de alimentação do decanter;

• Se todas as entradas e saídas do decanter estão livres.

2. Verificar a voltagem dos motores e a ligação com os bornes correspondem à voltagem da


rede de alimentação;
3. O tubo de alimentação está bem firme no suporte;
4. As correias de transmissão estão bem esticadas;
5. O microdisjuntor do dispositivo mecânico de segurança está na posição correta;
6. O rotor tambor-rosca
rosca não está travado. A verificação pode ser feita puxando com a mão as
correias de transmissão entre o motor (enquanto
(enquanto a máquina estiver desligada)
desligada e o tambor ou
dando uma curta partida no motor principal.
7. Verificar se o decanter está higienizado e sem material no seu interior;

6.2 Partida do Decanter

1. Abastecer o tanque pulmão com


co produto a ser centrifugado;
2. Ligar o decanter e esperar atingir a rotação nominal;
3. Monitorar vibração no decanter. Em caso de alta vibração ou desarmar por erro de sobre-
sobre
corrente no motor do decanter, fazer limpeza novamente no equipamento;
4. Acionar a bomba de alimentação;
5. Verificar a qualidade do clarificado.
clarificado Caso o teor de sólidos esteja excessiva (maior do que o
limite estabelecido no contrato de venda), monitorar os parâmetros: homogeneização do
produto e vazão da bomba de alimentação;

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6. Durante toda a operação, cuidar os pontos de controle: abastecimento de produto no
tanque pulmão, visualizar a qualidade das fases sólida e líquida descarregadas, monitorar
mudanças de vibração e ruído;
7. Final de operação: fazer limpeza automática no decanter, sempre com
co água quente (60 a
90⁰C)
⁰C) ou água a temperatura ambiente com 1% de NaOH (não
(não exceder na concentração),
com uma vazão de aproximadamente 30% da vazão de operação. Após, bater emergência,
desligando assim todo o sistema.

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7 Recomendações especiais

• O sólido centrifugado
ntrifugado que sai da máquina pode ser descarregado por gravidade diretamente
em caçamba, esteira ou rosca transportadora.
• É absolutamente necessário evitar o entupimento do
do ponto de descarga do sólido com
produto desidratado; incidente que provocaria a parada
parada da máquina ou ainda a quebra da
mesma.
• O clarificado deve ser descarregado
descarregad por gravidade, diretamente ou por tubulação livre até o
tanque coletor.
• A alimentação do produto a ser desidratado
ratado não deve ter variações quantitativas ou
qualitativas para evitar
evitar falhas de separação e/ou eventuais anomalias funcionais ou de
processo.
• Manter local de trabalho limpo e sem materiais que possam vir a danificar o sistema, tais
como barras de ferro, parafusos, madeiras, etc.
• Se for constatado falta de lubrificação e/ou
e/ou manejo inadequado, todos os equipamentos da
FAST perdem a sua garantia.
• Recomenda-se
se sempre que a alimentação dos equipamentos FAST seja efetuada por meio de
motobombas.
• A concentração de sólidos na entrada do decanter não deverá exceder ao limite exposto na
folha de dados.
• Evitar deixar produto no tanque pulmão. Não processar produto “velho”, proveniente de um
dia anterior de trabalho.
• É importante conservar o nível do tanque pulmão no máximo.
• Efetuar a higienização do decanter a cada parada ou a cada 20
20 horas de operação.
operação

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8 Procedimento de higienização

A higienização deverá ser realizada diariamente após o término


das operações do dia. Não efetuar esse processo poderá criar
problemas durante a próxima partida do equipamento
(excessiva absorção de potência no motor principal).

8.1 Higienização

Quando o processo de alimentação do fluído é interrompido, para as operações normais de parada


da máquina ou para intervenções de emergência, é necessário efetuar a higienização da máquina.
Todo o processo de higienização é comandado pelo CLP.

A máquina pode estar em funcionamento ou parada, o processo automático de higienização ocorrerá


normalmente.

sta operação é necessária para evitar a permanência e a posterior fermentação do produto no


Esta
tambor, provocando mau cheiro, e para evitar que as partes móveis fiquem presas às partes fixas da
máquina.

Atenção: Não efetuar esse processo, criará


criar problemas na próxima partida (excessiva absorção de
potência no motor principal).

Para a higienização proceder


roceder da seguinte forma:

1. Fechar o registro de produto e abrir o de água, caso o ponto de água limpa estiver antes da
bomba. Á água deve ser quente, com temperatura do processo de limpeza (95ºC). Caso a
empresa não possua água quente, deverá efetuar a limpeza com água em temperatura
ambiente com 1% de NaOH.

2. Manter a alimentação de vapor para o equipamento durante o ciclo de higienização;

3. A rosca, moega ou caçamba de sólido, caso seja instalada abaixo do decanter, deverá estar
sem produto.

4. Com o decanter em funcionamento, passe o decanter da função “produção” para


“higienização”. A máquina entrará em processo de limpeza, contando tempo para executar a
desaceleração, entrando em ciclos de higienização. Valores são programados via IHM. O

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processo de higienização terminará quando a máquina executar
executar todos os ciclos. Ao final desse
passo a bomba de alimentação é desligada juntamente com decanter. Antes de qualquer
partida a válvula de desvio deverá estar na posição de desvio para clarificado, para que toda
água que fica represada dentro do decanter
decanter seja drenada no processo de partida. A mesma
deve ficar na posição do fluxo do produto apenas quando o decanter estiver com a manopla
do painel virado para “produção”.

5. Para a nova partida, fechar a válvula de alimentação de água e abrir a de alimentação


alimentaçã do
produto.

6. Liga-se o decanter.

NOTA 1: Todos os parâmetros de higienização são pré-programados,


pré programados, tendo a possibilidade de
alterá-los,
los, caso seja necessário.

NOTA 2: A máquina jamais poderá ser parada sem que seja feito antes o processo de higienização.

NOTA 3: As tampas de proteção do equipamento deverão ser higienizadas, no mínimo, uma vez na
semana.

8.1.1 Importância da higienização

• Desobstrução dos pentes de regulagem;

• Remoção da camada de produto na parede do tambor, evitando


evitando desbalanceamento por esse
fim;

• Evita possível obstrução no


n tambor por acúmulo de produto;

• Melhora as condições de partida da máquina, evitando picos de correntes e possíveis


desarmes;

• Aumenta a vida útil da máquina, evitando esforços mecânicos.

8.2 Higienização intensa

Ao necessitar uma higienização


ienização mais profunda, antes de interromper a operação por tempo
prolongado ou prevenir contaminação, deve-se
deve se desmontar o caracol, e remover o produto
encontrado no interior do tambor higienizando o caracol e o tambor com um produto apropriado.

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9 Operações de rotina

9.1 Manutenção ordinária


Para manter a eficiência da máquina e evitar paradas indesejáveis, é indicado que se sigam
rigorosamente as operações de manutenção com periodicidade mínima especificadas a seguir:

9.1.1 Conjunto rotativo

• Efetuar lavagens periódicas e sempre depois das paradas da máquina;


• Acompanhar a máquina durante as operações, intervindo imediatamente em caso de
anomalias;
• Manter o interior do equipamento cuidadosamente limpo e os furos de drenagem livres.

9.1.2 Sistema de transmissão


ransmissão

• Controlar
ar se há desgaste das correias de transmissão e substituí-las
substituí las quando necessário;
• Controlar a tensão das correias e fazer regulagem quando necessário.

9.2 Lubrificação

Os lubrificantes devem ser mantidos em lugar fresco e seco (15 a 20⁰C).


20⁰C). Os recipientes devem ser
bem fechados para evitar contaminação desses lubrificantes pela poeira e umidade.

O manejo de lubrificações não aceitável irá invalidar a garantia da


FAST em relação a danos resultantes do uso incorreto.
incorreto

Para troca do tipo de graxa utilizada, o equipamento deverá ser


desmontado e todos os rolamentos e a graxas removidas, lavando
l os
próprios rolamentos com gasolina ou um detergente similar. Outras
peças podem ser limpas eliminando a graxa usada. Após esse
procedimento o novo tipo de graxa pode serr aplicado.
procedimento,

A troca do lubrificante (óleo/graxa) durante o período de garantia


resulta na perda da mesma.
mesma

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9.2.1 Redutor com caixa satélite

O redutor com caixa satélite trabalha com óleo líquido, portanto, efetuar a lubrificação mensalmente
e substituí-lo
lo semestralmente. O volume da caixa redutora é de aproximadamente 1,05L. Para
realizar as lubrificações seguir o procedimento indicado abaixo.
• Óleo aconselhado: FAST Oil 680 (fornecido pela FAST).
NOTA: A cada duas trocas de óleo, substituir os reparos do redutor.

Procedimento para verificação de nível:

Seguir os seguintes passos:


1. Remover a proteção do redutor;
2. Retirar o bujão (indicado na figura acima com o número 01);
0
3. Verificar o nível do óleo quinzenalmente segundo o procedimento a seguir: girando o tambor
e verificar se o óleo atingiu a parte inferior do furo do bujão, ou seja, até que a marca de
nível máximo de 95% indicada no redutor (vide figura acima), esteja na vertical.
4. Ter o cuidado de manter o óleo sempre no nível indicado no redutor, onde o nível mínimo é
de 80% e o máximo 95%, para que não ocorram danos ao equipamento. Caso seja
necessário, efetuar o preenchimento até a marca indicada.
5. Verificar o nível dee óleo sempre com o equipamento “frio”.

NOTA 1: Se forr necessário injetar mais 500 mL de lubrificante, entrar em contato com a assistência
técnica da FAST.
NOTA 2: Ter muito cuidado na vedação do bujão, caso ocorra falha na vedação poderá ocorrer a
quebra do redutor.

Demais considerações sobre lubrificação

• Trocar arruela de alumínio quando danificada.

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• Passar veda-rosca
rosca na tampa do botijão ou ainda LOCTITE 515 com ativador
ativador T 7471.
• Em caso de vazamento, consultar manutenção ou o Departamento de Assistência Técnica da
FAST.

9.2.2 Rolamentos
O cronograma de lubrificação deverá ser seguido durante todo o tempo em que o equipamento
permanecer apto ao funcionamento (disponível) para
para os processos de separação, conforme Tabela 1.

Usando maiores quantidades que as recomendadas,


haverá um excesso de graxa e, portanto, problemas de
temperaturas elevadas nos rolamentos ou até falhas nos
rolamentos.

NOTA : Se o equipamento for retirado de serviço por um certo período, lubrifique os rolamentos dos
mancais com o dobro da quantidade de graxa indicada acima antes de parar o equipamento. Com o
equipamento parado, lubrifique novamente os mancais e o rolamento da rosca
rosca (até visualizar graxa
de boa qualidade no retorno).

9.2.2.1 Rolamento do caracol

Na lubrificação do rolamento do caracol deve-se


se observar a saída da graxa no lado oposto da
ponteira. Favor seguir as quantidades indicadas na Tabela 1 abaixo.

9.2.2.2 Rolamento do mancal


manc

Deve ser evitada a lubrificação com quantidade de graxa superior a especificada na Tabela 1 abaixo,
uma vez que o excesso de lubrificante poderá causar uma elevação demasiada da temperatura,
gerando danos aos rolamentos, bem como as vedações do mesmo, consequentemente
consequentemente reduzindo a
vida útil da peça. Além disso, o excesso de graxa no mancal do sólido, ponto 02 da Tabela 01, poderá
ocasionar a passagem de lubrificante para partes adjacentes da máquina, entre elas as correias de
transmissão, as quais pela presença
esença da graxa perderão sua capacidade de aderência. A introdução da
graxa no vão dos rolamentos é efetuada através de bomba manual de pistão que faz parte do
fornecimento da máquina.

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Tempo de
Ponto de lubrificação Quantidade de graxa Lubrificante
operação
FAST
01 – Mancal 01 72 horas 16 a 20 gramas
Grease
FAST
02 – Mancal 02 72 horas 16 a 20 gramas
Grease
03 – Rolamento da 40 gramas FAST
72 horas
rosca (ou até visualizar saída de graxa limpa) Grease
Tabela 1 - Planilha de lubrificação

NOTA: Antes da montagem do rolamento, lavar o protetivo com um solvente volátil para melhorar a
adesividade da graxa.

9.2.2.3 Demais considerações sobre lubrificação

• A lubrificação das bombas deverá ser mantida as especificações conforme


confor norma do
fabricante.

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10 Regulagem dos parâmetros de operação

Na separação líquido-sólido,
sólido, a otimização da operação de cada produto e o relativo processo deve
ser executado procurando um compromisso entre:

• Baixo conteúdo de substância sólida no clarificado


clarificad – fase líquida (alta captura de sedimento);
• Baixo conteúdo de líquido no sólido centrifugado (alta concentração de sólidos).

A possibilidade da separação líquido-sólido


líquido sólido é também condicionada pela formação da camada sólida
no espaço entre tambor e rosca. Para vários produtos e algumas operações com substâncias sólidas,
mas granulometricamente muito finas, é possível ter dificuldade na formação desta camada. Se isto
acontecer é preciso intervir, substituindo durante um curto período de funcionamento inicial da
máquina, o produto alimentando por outro, se possível do mesmo tipo, de maior granulometria.

Geralmente, a camada que assim se forma no interior do tambor se torna consistente e estável
mesmo após as operações de lavagem da máquina.

Juntamente com o Decanter


ecanter Centrífugo é fornecida uma série de pentes de regulagem, os quais
possibilitam a variação do nível de líquido dentro do tambor. Além dos pentes, são fornecidos
também os tubos de regulagem (tubo pescador) para melhoria da qualidade do óleo.

10.1 Substituição
tuição dos pentes de regulagem

Desmontagem:

1. Retire a tampa de proteção da ponteira do líquido;


2. Desparafuse o anel suporte dos pentes (02);
3. Desparafuse os pentes de regulagem (04).

Montagem:
• Após a limpeza das superfícies planas e das roscas, proceda à montagem
montagem em ordem inversa.
• Os pentes de regulagem devem ser todos do mesmo diâmetro interno.

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Outro parâmetro que pode ser alterado no equipamento para otimização do processo de separação
é a variação daa velocidade do tambor e a velocidade diferencial tambor-rosca,
tamb rosca, para este consulte a
Assistência Técnica da FAST.

A determinação das regulagens dependem do tipo do produto a ser tratado


ratado e dos resultados que se
deseja alcançar.

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11 Anomalias
nomalias de funcionamento

Para um correto uso dos equipamentos, relatamos a seguir o esquema operativo de controle e de
pesquisa das causas e conseqüentemente das soluções ao se verificar alguma anomalia.

11.1 Tambor bloqueado quando acionado manualmente

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Rolamentos principais travados: substituir os rolamentos por peças originais;


• Existência de incrustações entre carcaça e tambor: lavar e drenar o interior da máquina.

11.2 Conjunto tambor-rosca


rosca entupido

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Vazão excessiva na alimentação;


• Baixa velocidade diferencial entre
e tambor-rosca;
• Excessivo teor de substâncias sólidas no fluído de alimentação;
• Correias frouxas.

Executar as seguintes operações:

• Injetar água quente no tambor, pelo tubo de alimentação;


• Retirar as correias;
• Movimentar manualmente a polia, segurando o redutor;
• Verificar através dos furos de descarga do desidratado se a rosca está livre;
• Se a rosca estiver livre, dar uma volta pela polia;
• Ligar e desligar 2-3
3 vezes brevemente o motor principal;
• Verificar se a rosca descarrega os sólidos presentes no tambor;
tamb
• Caso não seja possível liberar a rosca manualmente, desmontá-la,
desmontá la, pedindo caso necessário à
intervenção da Assistência Técnica FAST.

Atenção: não tentar liberar o tambor desmontando o dispositivo de segurança e forçando o eixo de
entrada no redutor. Isto
o poderá prejudicar seriamente o redutor.

11.3 Máquina com vibrações

Prováveis causas – possíveis soluções:

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• Uma vibração limitada acontece normalmente durante as fases de partida e parada, em
função da velocidade crítica: nenhuma providência;
• Desgaste dos rolamentos
entos do tambor e da rosca: identificar os rolamentos gastos e substituí-
substituí
los por outros originais;
• Desbalanceamento das partes rotativas, por causa de:
o Fundações inadequadas: corrigir e reforçar as estruturas;
o Perda de elasticidade ou quebra dos isoladores de vibração de borracha: substituí-
substituí
los;
o Limpeza imperfeita do interior do rotor: limpar novamente;
o Montagem errada, peças do rotor danificadas, desgaste e furos na rosca: verificar
qual parte da máquina foi montada errada e fazer as correções. Caso contrário,
contrá
consultar a Assistência Técnica FAST.

11.4 Ruído nas peças de transmissão

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Rolamentos: substituí-los
substituí por peças originais;
• Redutor: desgaste das engrenagens e dos rolamentos e presença de resíduos metálicos no
óleo lubrificante.
ificante. Consultar a Assistência Técnica FAST;
• Correias gastas ou afrouxadas: controlar a tensão ou substituí-las.
substituí

11.5 Velocidade do rotor demasiadamente baixa e/ou tempo de partida demasiadamente


demorado

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Baixa tensão naa rede elétrica de alimentação ou voltagem nominal da rede inferior a do
motor: conferir as voltagens e corrigir os defeitos;
• Motor com defeito: consertá-lo
consertá ou substituí-lo.

11.6 Excessiva absorção de energia elétrica do motor principal

Prováveis causas – possíveis


veis soluções:

• Sujeira ou entupimento parcial entre o tambor e a carcaça: lavar e drenar o interior da


carcaça.

11.7 Partida demasiadamente brusca

Prováveis causas – possíveis soluções:

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• Parâmetros do inversor desprogramados ⇒ Reprogramar valores corretos no inversor.
inv

11.8 O sedimento sólido não separa

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Pente de regulagem não adequado: substituir por outro com o diâmetro conveniente;
• Rosca gasta: verificar a folga radial tambor-rosca
tambor rosca (folga normal 1,3mm) consultar a
Assistência Técnica
cnica FAST;
• Não há formação de camada sólida no interior do tambor no espaço entre este e a rosca: agir
nas variáveis do tambor e da rosca e na camada do líquido no interior do tambor. Consultar a
Assistência Técnica FAST.

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12 Sensores

A máquina é monitorada eletronicamente estabelecendo o fluxo da alimentação em relação à


amperagem do motor principal, estabelecendo, assim, o melhor rendimento possível da máquina
para cada produto a ser processado, evitando sobrecarga do sistema.

A monitoração do RPM pelos sensores


sensores 01 e 02 permite que o comando da máquina desarme se
houver sobrecarga, acusando variação máxima do diferencial de RPM.

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13 Lista de componentes

13.1 Ponteira do líquido

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 05 PARAFUSO DIN 912
02 01 ANEL SUPORTE DOS PENTES
03 12 PARAFUSO DIN 912
04 01 CONJUNTO PENTES
05 01 PONTEIRA DO LÍQUIDO

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13.2 Tubo de alimentação

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 01 ESCAMA DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO
02 04 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
03 01 CONE APERTO TUBO
04 04 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
05 01 FLANGE TUBO
06 01 TUBO DE ALIMENTAÇÃO
07 01 CONJUNTO TAMBOR
08 02 CHAPA DO SENSOR
09 06 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
10 02 RETENTOR
11 01 POLIA DO TAMBOR
12 01 ANEL ELÁSTICO
13 05 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
14 01 ROLAMENTO
15 01 FIXAÇÃO PINO DE SEGURANÇA
16 01 SUPORTE DA POLIA DO REDUTOR
17 01 POLIA DO REDUTOR
18 06 PARAFUSO DIN 912
19 01 BASE PINO DE SEGURANÇA
20 01 PINO DE SEGURAÇA
21 06 PARAFUSO DIN 912
22 01 BASE FIXAÇÃO PINO DE SEGURANÇA
23 06 PARAFUSO DIN 912
24 06 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
25 01 ARRUELA DO SUPORTE DAS POLIAS
26 01 ARRUELA DE PRESSÃO
27 01 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933

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13.3 Motor e proteções

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 04 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
02 01 MOTOR
03 06 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
04 06 ARRUELA CHAPA ESTICADOR DO MOTOR
05 01 CHAPA ESTICADOR DO MOTOR
06 03 CORREIA
07 01 SUPORTE POLIAS DO MOTOR
08 01 POLIA DO MOTOR REDUTOR
09 01 POLIA DO MOTOR TAMBOR
10 06 PARAFUSO DIN 912
11 01 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
12 16 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
13 02 TAMPA INSPENSÃO DAS POLIAS
14 04 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
15 01 PROTEÇÃO DAS POLIAS
16 08 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
17 01 PROTEÇÃO DA CAIXA REDUTORA
18 06 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
19 01 PROTEÇÃO DO TAMBOR
20 06 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
21 01 CARCAÇA SUPERIOR DO LÍQUIDO

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13.4 Estrutura e descarga do produto

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 08 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
02 08 ARRUELA DO MANCAL
03 01 CONJUNTO DO TAMBOR
04 01 CARCAÇA INFERIOR DO LÍQUIDO
05 01 CALHA DESCARGA DO SÓLIDO
06 01 ESTRUTURA

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13.5 Mancais

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 03 PARAFUSO ALLEN
02 01 LABIRINTO DE RETENÇÃO
03 01 SEPARADOR DO MANCAL
04 06 PARAFUSO ALLEN
05 01 DISCO DE FIXAÇÃO
06 01 DISCO DE RETENÇÃO MANCAL LÍQUIDO
07 01 MANCAL DO LÍQUIDO
08 01 ROLAMENTO
09 01 LABIRINTO MANCAL DO LÍQUIDO
10 02 DISCO EXPULSOR DO MANCAL
11 01 TAMPA MANCAL DO LÍQUIDO
12 01 TAMPA MANCAL DO SÓLIDO
13 01 LABIRINTO MANCAL DO SÓLIDO
14 01 ROLAMENTO
15 01 MANCAL DO SÓLIDO
16 01 DISCO RETENÇÃO MANCAL SÓLIDO
17 01 TAMPA ENTRADA DO MANCAL
18 04 PARAFUSO SEXTAVADO M10x120

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13.6 Tambor

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 05 PARAFUSO DIN 912
02 01 ANEL SUPORTE DOS PENTES
03 10 PARAFUSO DIN 912
04 01 PONTEIRA DO LÍQUIDO
05 01 PINO GUIA
06 01 CILINDRO
07 01 PINO GUIA
08 01 CONE
09 10 PARAFUSO DIN 912
10 04 PARAFUSO DIN 912
11 02 RASPADOR DE LODO
12 01 PINO GUIA
13 06 BUCHA SAÍDA DO SÓLIDO
14 01 CAIXA REDUTORA
15 12 PARAFUSO DIN 912
16 04 PARAFUSO DIN 912

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13.7 Rosca

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 08 PARAFUSO DIN 912
02 04 ANEL X’ RING
03 01 SUPORTE DO RETENTOR EXT. DO CARACOL
04 01 BUCHA DA PONTEIRA DO LÍQUIDO
05 01 ROLAMENTO
06 01 FIXADOR ROLAMENTO DO CARACOL
07 01 SUPORTE DO RETENTOR INT. DO CARACOL
08 06 PARAFUSO DIN 912
09 01 CARACOL
10 01 CUBO ENTALHADO
11 06 PARAFUSO DIN 912

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13.8 Caixa redutora

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 06 PARAFUSO DIN 912
02 01 CHAPA FIXAÇÃO DO RETENTOR
03 01 RETENTOR
04 01 SUPORTE DOS RETENTORES
05 02 RETENTOR
06 01 ANEL ELÁSTICO
07 01 ROLAMENTO
08 01 PONTEIRA SAÍDA DO REDUTOR
09 01 ANEL O’RING
10 01 EIXO SAÍDA DO REDUTOR
11 01 ROLAMENTO
12 01 ANEL ELÁSTICO
13 02 ANEL ELÁSTICO
14 01 COROA 2° ESTÁGIO
15 01 COROA 1° ESTÁGIO
16 01 PORTA SATÉLITE 2° ESTÁGIO
17 01 EIXO ENTRADA DO REDUTOR
18 01 CHAVETA EIXO ENTRADA DO REDUTOR
19 01 ANEL ELÁSTICO
20 01 ROLAMENTO
21 01 ANEL ELASTICO
22 01 PISTA DOS RETENTORES DA POLIA
23 01 ROLAMENTO
24 01 PONTEIRA ENTRADA DO REDUTOR
25 01 PARAFUSO DIN 912
26 01 RETENTOR
27 01 PINHÃO 2° ESTAGIO
28 01 PORTA SATÉLITE 1° ESTÁGIO
29 01 PINHÃO 1° ESTAGIO
30 01 PORTA BATELITE 2° ESTÁGIO

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14 Manutenção

1. Remover proteção do tambor:

2. Remover suporte dos sensores para evitar danos.

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3. Soltar os parafusos (01), subir a chapa do esticador do motor através do esticador (02) e
remover as correias.

4. Remover os parafusos dos mancais

5. Remover o tambor com o suporte do tambor que acompanha o equipamento.

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6. Desmontagem das polias e cubo de segurança.

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7. Desmontagem do mancal do sólido usando os dois sacadores M10 (05);

8. Desmontagem do tubo de alimentação;

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9. Desmontagem do mancal do líquido usando os sacadores M10 (06);

10. Remover os 12 parafusos: fixação do redutor (01);


11. Remover 2 parafusos de montagem (02);
12. Remover o redutor usando os 02 sacadores M8 nos furos de montagem.

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13. Desmontagem do redutor.

14. Remover anel suporte dos pentes


15. Remover ponteira do líquido

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16. Remover anel do suporte dos pentes (02). Pelo furo (03), soltar os parafusos do caracol.

17. Montar o gabarito de montagem e desmontagem do caracol, roscando o parafuso (03), pelo
furo do tampão do caracol. Desroscar a porca M12 (02) até remover o caracol da ponteira;

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18. Remover suporte (02) do rolamento;

19. Fixar o gabarito (01) e remover o rolamento (02) através dos dois parafusos M8;

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20. Montagem do rolamento, usando gabarito (02) e (03).

21. Remover motor com suporte esticador do motor e suporte do motor.

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22. Desmontar polias do motor

23. Desmontar suporte fixador das polias, usando sacador M20 (02)

24. Para montagem, proceder de forma inversa.

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