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SISTEMA DE SEPARAÇÃO EM DUAS FASES

DECANTER DC CEU 1

MO Português

MANUAL DO

OPERADOR

OPERAÇÃO

SERVIÇO

MANUTENÇÃO
Folha de Dados do Decanter

Especificação Modelo DC CEU 1

Ano de fabricação: 2013

Estrutura
Material tampa Aço inox (AISI 304)
Material carcaça/suporte Aço carbono (SAE 1020) com pintura de resina
epóxi
Comprimento 2.293 mm
Largura 750 mm
Altura 935 mm
Peso 1.200 kg
Peso dinâmico 3.000 kg
Diâmetro tubulação para alimentação 2”
Tambor
Material Aço inox (AISI 304)
Rotação máxima 4.100 rpm
Comprimento 945 mm
Diâmetro 353 mm
Motor
Potência instalada 15 CV
Número de pólos 02
Tensão 220/380/440 V
Freqüência 60 Hz
Partida Inversor de freqüência
Acionamentos
Alimentação de força Escolher um item.
Caixa de engrenagens Planetária
Força G máxima 3.300G
Modelo redutor Epicicloidal

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Sumário
1 CONDIÇÕES DE GARANTIA....................................................................................................................... 6

2 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA .................................................................................................................. 8

2.1 OPERANDO O EQUIPAMENTO ........................................................................................................................ 8


2.2 MANUTENÇÃO DO EQUIPAMENTO .................................................................................................................. 9
2.3 INSTALAÇÃO ELÉTRICA ................................................................................................................................ 10
2.4 LOCAL DE INSTALAÇÃO ............................................................................................................................... 11

3 DESCRIÇÕES TÉCNICAS ...........................................................................................................................12

3.1 TAMBOR-ROSCA ....................................................................................................................................... 12


3.2 DISPOSITIVOS DE ALIMENTAÇÃO E DE DESCARGA DAS FASES SEPARADAS ............................................................... 12
3.3 TRANSMISSÃO .......................................................................................................................................... 13

4 ORIENTAÇÕES PARA INSTALAÇÃO ..........................................................................................................14

4.1 TRANSPORTE ............................................................................................................................................ 14


4.2 DESCARGA ............................................................................................................................................... 14
4.3 PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO................................................................................................................. 14
4.3.1 Base da máquina ............................................................................................................................. 14
4.3.2 Interligações hidráulicas .................................................................................................................. 15
4.3.3 Espaço necessário para manutenção .............................................................................................. 16
4.3.4 Instalações elétricas ........................................................................................................................ 16

5 PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO DO DECANTER................................................................................................18

5.1 FLUXOGRAMA DA OPERAÇÃO....................................................................................................................... 18

6 PROCEDIMENTO DE PARTIDA .................................................................................................................20

6.1 ANTES DA PARTIDA .................................................................................................................................... 20


6.2 PARTIDA DO DECANTER.............................................................................................................................. 20

7 RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS .................................................................................................................22

8 PROCEDIMENTO DE HIGIENIZAÇÃO ........................................................................................................23

8.1 HIGIENIZAÇÃO .......................................................................................................................................... 23


8.2 HIGIENIZAÇÃO INTENSA .............................................................................................................................. 24

9 OPERAÇÕES DE ROTINA ..........................................................................................................................25

9.1 MANUTENÇÃO ORDINÁRIA.......................................................................................................................... 25


9.1.1 Tambor-rosca................................................................................................................................... 25

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9.1.2 Transmissão ..................................................................................................................................... 25
9.2 LUBRIFICAÇÃO .......................................................................................................................................... 26
9.2.1 Rolamentos principais ..................................................................................................................... 26
9.2.2 Redutor epicicloidal ......................................................................................................................... 27
9.2.3 Rolamento da rosca ......................................................................................................................... 28
9.2.4 Rolamento do mancal...................................................................................................................... 28
9.2.4.1 Mancal 01 ................................................................................................................................................28
9.2.4.2 Mancal 02 ................................................................................................................................................28
9.2.5 Demais considerações sobre lubrificação ........................................................................................ 29

10 REGULAGEM DOS PARÂMETROS DE OPERAÇÃO ....................................................................................30

11 ANOMALIAS DE FUNCIONAMENTO ........................................................................................................32

11.1 TAMBOR BLOQUEADO QUANDO ACIONADO MANUALMENTE .............................................................................. 32


11.2 CONJUNTO TAMBOR-ROSCA ENTUPIDO ......................................................................................................... 32
11.3 MÁQUINA COM VIBRAÇÕES......................................................................................................................... 32
11.4 RUÍDO NAS PEÇAS DE TRANSMISSÃO ............................................................................................................. 33
11.5 VELOCIDADE DO ROTOR DEMASIADAMENTE BAIXA E/OU TEMPO DE PARTIDA DEMASIADAMENTE DEMORADO .............. 33
11.6 EXCESSIVA ABSORÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DO MOTOR PRINCIPAL ..................................................................... 33
11.7 PARTIDA DEMASIADAMENTE BRUSCA ............................................................................................................ 34
11.8 O SEDIMENTO SÓLIDO NÃO SEPARA .............................................................................................................. 34

12 SENSORES ...............................................................................................................................................35

13 MONTAGENS ..........................................................................................................................................36

13.1 SUBSTITUIÇÃO DOS PENTES DE REGULAGEM ................................................................................................... 36


13.2 TUBO DE ALIMENTAÇÃO ............................................................................................................................. 37
13.3 MOTOR E PROTEÇÕES ................................................................................................................................ 38
13.4 ESTRUTURA E DESCARGA DO PRODUTO .......................................................................................................... 39
13.5 MANCAIS ................................................................................................................................................ 40
13.6 TAMBOR ................................................................................................................................................. 41
13.7 ROSCA .................................................................................................................................................... 42
13.8 CAIXA REDUTORA ...................................................................................................................................... 43

14 MANUTENÇÃO .......................................................................................................................................44

15 DEMAIS CONSIDERAÇÕES .......................................................................................................................55

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1 Condições de garantia

O presente termo de garantia não cobre perdas eventuais, prejuízos ou lucros cessantes, cobre
somente defeitos de funcionamento das peças e componentes dos equipamentos nas condições
normais de uso, de acordo com as instruções dos manuais de operação que acompanham os
mesmos.
A máquina e suas partes mecânicas que por ventura apresentarem defeitos de fabricação são
cobertas por garantia pelo período de 24 (vinte e quatro) meses ou 8.000 (oito mil) horas de
operação, o que ocorrer primeiro, durante esse período os custos referentes a fabricação de peças
para reposição daquelas com defeitos, bem como as horas técnicas para substituição das mesmas
ficarão a cargo da Fast, já as despesas referentes a estadia, deslocamento e alimentação do técnico
serão de responsabilidade do cliente.O prazo de garantia está assegurado para equipamentos que
utilizam os lubrificantes Fast, serão considerados equipamentos fora de garantia e nesses casos a
Fast está isenta de qualquer custo que possa incidir em troca de peças, mão-de-obra, deslocamento
e despesas de viagens com técnicos, àqueles que:
• Seja constatado o não comprimento do programa de lubrificação contido nesse manual;
• Não utilizam lubrificantes Fast;
• Descumpriram orientações da equipe técnica da Fast ou do manual de operação do
equipamento;
• Passaram por qualquer modificação sem consentimento prévio da Fast ou operaram com
fluídos de natureza diferente da especificada neste manual. Para alteração do produto a ser
processado, bem como realizar alterações no equipamento durante o período de garantia, o
cliente deverá solicitar previamente ao departamento técnico da Fast, ao mesmo caberá dar
o parecer a respeito da idoneidade da máquina para as novas condições de trabalho, com ou
sem modificações;
• Seja constatada a responsabilidade do cliente pelo defeito e/ou mau funcionamento
equipamento. Neste caso, o cliente será comunicado sobre os defeitos e/ou mau
funcionamento do equipamento e/ou componente, bem como sobre a necessidade de
assumir encargos em decorrência do evento danoso;
• Sofreram reparos por pessoas não autorizadas, danos decorrentes de acidentes, quedas,
variações de tensão elétrica e sobrecarga acima do especificado ou qualquer ocorrência
imprevisível decorrente da má utilização dos equipamentos por parte do operador;

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• Estejam operando sem o sistema de segurança eletrônico e mecânico funcionando em
perfeito estado;
• Apresentem problema devido à imperícia do operador, bem como, seja constatada a
presença de corpos estranhos para o qual os equipamentos não tenham sido projetados ou
alguma intervenção técnica sem devida autorização.

Todo quadro de comando Fast é testado individualmente, passado a fase de start up não
possuem garantia assegurada pela Fast. A garantia dos componentes elétricos caberá ao fornecedor
dos mesmos.

Os equipamentos não produzidos pela Fast seguirão a garantia dada pelo fornecedor dos
mesmos.

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2 Instruções de segurança

Leia este material e o manual elétrico antes de tentar instalar ou operar os equipamentos e observe
todas as recomendações.

A NÃO OBSERVÂNCIA DESTAS INSTRUÇÕES PODERÁ CAUSAR LESÕES


GRAVES OU DANOS MATERIAIS.

Somente pessoal treinado e autorizado poderá operar,


limpar ou fazer manutenções nos equipamentos da FAST;

Não opere os equipamentos sem a proteção devida;

2.1 Operando o equipamento

Não tente usar os equipamentos para nenhuma aplicação ou


material de processo diferentes dos indicados na
documentação presente ou ainda no acordo comercial sem
antes consultar a FAST;

• Nunca opere o equipamento com vazões e demais especificações superiores às citadas na folha de
dados;

• Os equipamentos fornecidos não devem ser usados para separar meios de processos inflamáveis,
tóxicos, corrosivos ou radiativos sem prévia autorização da FAST;

• Nunca acionar as bombas sem antes verificar se todas as válvulas estão abertas;

• Não opere o decanter se o nível de vibração exceder 24 mm/s (RMS);

• Manter o local de trabalho limpo e sem materiais que possam vir a danificar o sistema ou provocar
acidentes, tais como barras de ferro, parafusos, madeiras, etc;

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• Nunca tente dar partida no decanter com material
material de processo endurecido dentro do tambor;

• Não opere o decanter se o tambor, motor ou estrutura de suporte apresente rachaduras, cavidades,
furos ou sulcos;

• Observe sempre os procedimentos de operação recomendados nesta documentação. Não introduza


novos procedimentos
ocedimentos sem autorização prévia da FAST;

• Não opere nenhum equipamento até a sua instalação seja concluída;

• Deve-se
se tomar cuidado para qualquer derramamento acidental de líquidos quentes, corrosivos ou
agressivos não atinja as pessoas abaixo dos equipamentos;
equipame

• Não toque nas fases sólidas sendo descarregadas do decanter, pois pedaços sólidos expulsos em alta
velocidade poderão causar lesões;

• Se um motor parar de funcionar, desligue imediatamente a força do sistema;

• Não tente operar um motor que foi superaquecido


superaquecido devido às freqüentes partidas e paradas. Deixe
esfriar os motores até a temperatura ambiente antes de cada nova partida;

• Não ligar nenhum motor se a bobina do mesmo foi molhada.

Em caso de emergência interromper todos os movimentos


da máquina acionando
onando o botão de emergência presente no
painel de controle!

2.2 Manutenção do equipamento

A manutenção deverá seguir os procedimentos descritos


nessa documentação, sendo realizada apenas por pessoal
treinado e com os devidos equipamentos de proteção. Não
utilize novos procedimentos sem autorização prévia da
FAST;

Antes de iniciar a manutenção verifique se todos os

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equipamentos encontram-se
se desligados. Para maior
segurança desligue a chave geral.

• Não use ferramentas diferentes das recomendadas pela FAST para montagem e desmontagem dos
equipamentos;

• Observe todos os programas e procedimentos de lubrificação dos equipamentos. Utilize apenas


lubrificantes recomendados pela FAST;

• Verifique periodicamente – pelo menos uma vez ao mês – se há parafusos soltos na estrutura de
fundação e suporte, tampas, aberturas e conexões de tubos;

• Esteja sempre atento as entradas e saídas do equipamento para evitar entupimento, incidente que
pode provocar a parada da máquina ou ainda a quebra da mesma;
mesm

• Não tente a desmontagem até os equipamentos tenham parado completamente (principalmente o


decanter) e a força tenha sido desligada;

• Não troque as peças entre os rotores do decanter, pois as peças específicas são balanceadas em cada
unidade.

• Troque as peças
ças com desgastes ou danificadas exclusivamente por peças originais da FAST;

Esteja sempre atento a ruídos diferentes do normal, em caso


de dúvida entre em contato com os técnicos da FAST.

2.3 Instalação elétrica

• Instale e ligue à terra todos os equipamentos de acordo com os requisitos da Autoridade Elétrica
Local;

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• Certifique-se de que a tensão e a freqüência estejam de acordo com as placas dos motores e dos
outros equipamentos elétricos;

• Desenergize todos os equipamentos antes de ligar e desligar os equipamentos de teste;

• O quadro de comando deve ser instalado em local protegido de umidade e poeira, evitando desta
forma problemas com os componentes elétricos;

• Não deixe cabos elétricos sobre o chão;

2.4 Local de instalação

• A área de trabalho ao redor do equipamento deverá ser de fácil acesso;

• Na instalação da máquina deve ser reservado o espaço necessário para a desmontagem da rosca e
do tambor para as operações de manutenção.

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3 Descrições técnicas

3.1 Tambor-rosca

A rosca é chavetada no mesmo eixo horizontal principal. Ambos giram no mesmo sentido, mas com
velocidades ligeiramente diferentes, conseguindo assim, por arraste, o avanço axial do produto
sólido.

No percurso cilíndrico os sólidos sedimentam e completam a sua formação; no percurso tronco-


cônico concentram-se, drenando o líquido e saem da maquina no fim do percurso.

3.2 Dispositivos de alimentação e de descarga das fases separadas

O líquido a ser clarificado entra na máquina através de um tubo horizontal coaxial ao eixo principal
da mesma e é jogado para a superfície periférica do tambor pelo efeito da força centrífuga.

O tubo de alimentação tem curso axial no interior do tambor.

As duas saídas das fases separadas, sólida e líquida, estão nas extremidades opostas do tambor; a
saída do sólido na extremidade tronco-cônica e a saída do líquido clarificado na extremidade
cilíndrica.

O produto sólido sai do tambor através de furos radiais na extremidade tronco-cônica do mesmo, e é
jogado pela força centrífuga numa calha de coleta colocada no interior da armação da máquina.
Neste estão parafusadas duas chapas, as quais têm a finalidade de raspar o produto, permitindo que
o produto se solte das paredes da câmara.

O líquido clarificado sai do tambor através dos pentes de regulagem, os quais comandam o nível de
líquido dentro do tambor. A escolha da altura dos pentes e conseqüentemente do nível de líquido
dentro do tambor, dependem do tipo de produto a ser tratado e dos resultados que se quer alcançar.

Obs.: Grandes diferenças entre números de rotação resultam em elevada umidade restante em
sólidos pastosos. Pequenas diferenças entre números de rotação resultam em pouca umidade
restante, mas em grande esforço do acionamento da rosca. Em caso de sólidos cristalinos o resultado
inverte-se.

Os pentes de regulagem devem ter a mesma numeração.

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3.3 Transmissão

O movimento é transmitido por um motor elétrico, diretamente ao tambor por uma transmissão
com correias. Do tambor o movimento é transmitido para a rosca através de um redutor epicicloidal.
Estes dispositivos de transmissão são montados e dimensionados de maneira a se obter a melhor
relação de velocidade entre tambor e rosca.

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4 Orientações para instalação

4.1 Transporte
A máquina é facilmente transportada em veículos de transporte rodoviário. Podem ser
providenciadas embalagens que asseguram o perfeito estado da mesma.

4.2 Descarga
Levantar a máquina com guindaste, através de cintas presas a ela. Aconselha-se conferir as
condições, a qualidade da máquina após recebê-la do transportador.

4.3 Procedimentos de instalação


Para calcular a resistência do terreno ou da laje de apoio deve ser considerado o peso dinâmico da
máquina, conforme desenhos no final do documento presente.

4.3.1 Base da máquina


A máquina poderá ser instalada em base de concreto ou plataforma construída em Viga I ou H, desde
que esta estrutura de apoio suporte o peso dinâmico e absorva as vibrações da máquina. São
fornecidos suportes específicos anti-vibratórios, com furos para ancoragem. O nivelamento da
máquina é extremamente importante, portanto, a máquina não poderá operar desnivelada.

Figura 1 – Instalação da decanter em plataforma metálica, nivelada e fixada.

A fixação da máquina é feita por parafusos sobre chapas, que acompanham o equipamento, para ser
soldada em estrutura metálica ou espera chumbada no concreto.

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4.3.2 Interligações hidráulicas
A interligação entre a bomba de alimentação (preferencialmente do tipo helicoidal) e o Decanter
Centrífugo é feita através de tubo flexível, conforme ilustra a figura abaixo. Neste caso, a decanter irá
trabalhar com temperatura elevada, devendo, portanto, tomar o cuidado de instalar um mangote
apropriado para esta finalidade.

Figura 2 – Tubulação de alimentação da máquina com mangote flexível e resistente à elevada temperatura.

A saída do clarificado pelo tubo de descarga deve operar livre, sem conexões como joelhos ou curvas
de 90°, para evitar a sua permanência na máquina. Essas tubulações também devem contemplar
chaminés para alivio de pressão e gases.

Verificar para que as tubulações hidráulicas não estejam soldadas às saídas do equipamento. O mais
adequado é que sejam ligadas por magote flexível e, no caso das partes líquidas, resistente à alta
temperatura. Proceder à instalação da saída de sólidos conforme mostra figura a seguir.

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Figura 3 – Saída de sólido livre, não fixada na máquina.

Os furos de drenagem devem também ter descarga livre ou eventualmente em tubulações verticais
(comprimento máximo até o piso).

4.3.3 Espaço necessário para manutenção


Na instalação da máquina deve ser reservado o espaço necessário para a desmontagem da rosca e
do tambor para as operações de manutenção, conforme mostram os desenhos em anexo.

Também se sugere que instale uma monovia com dois metros acima da máquina, com a finalidade de
auxiliar a desmontagem da máquina. Caso não seja possível a instalação da monovia, o cliente
deverá prever espaço para acesso de guincho ou guindaste.

4.3.4 Instalações elétricas


O quadro de comando deve ser instalado em local protegido de umidade e poeira, evitando desta
forma problemas com os componentes elétricos do mesmo.

Figura 4 – Quadro de comando da decanter com seus componentes elétricos.

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Atenção: antes de fazer qualquer ligação elétrica, verificar se a chave geral está desligada (OFF).
Fazer as ligações elétricas entre o quadro e os vários motores, de acordo com o tipo de motor
instalado (220/380/440/660V) e a voltagem de rede.

Verificar se o sentido de rotação do motor está de acordo com a indicação gravada na máquina e a
proximidade dos sensores indutivos que medem a rotação do tambor e caracol, conforme mostra
figura abaixo.

Figura 5 – Sensores indutivos que medem a rotação do tambor e caracol.

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5 Princípio de operação do Decanter

5.1 Fluxograma da operação

O resíduo sólido a ser centrifugado deverá ser reservado em um tanque com agitação e
posteriormente bombeado para o decanter. O decanter apresenta elevada eficiência na redução da
umidade do sólido, onde a disposição do resíduo desidratado se torna mais viável técnica e
economicamente. O clarificado do decanter (água) deverá ser disposto em local devido, dependendo
da sua aplicação.

O funcionamento do decanter é caracterizado pela ação da força centrífuga, onde em determinada


força G, separa fases de densidades diferentes.

A separação sólido-líquido acontece no interior de um tambor rotativo com formato cilíndrico


tronco-cônica, em cuja superfície se deposita a fase sólida, mais pesada, que é descarregada de
maneira continua pela rosca interna.

O produto entra pelo tubo de alimentação e chega até a parte central da rosca, no qual é
descarregado. Este, por sua vez, gira com número de rotações um pouco inferior do que o tambor.
Com o efeito da força centrífuga, as partículas sólidas vão se acumulando na parede do tambor, as
quais são transportadas em direção à extremidade mais estreita. No extremo do tambor os sólidos
são centrifugados para a calha de retenção. As partículas líquidas correm por entre as espirais da
rosca em direção à extremidade cilíndrica do tambor. A fase líquida purificada e clarificada sai por via
de pentes sem exercício de pressão.

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Figura 6 - Fluxograma do sistema de desidratação de lodo em duas fases FAST

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6 Procedimento de partida

Para não danificar peças do equipamento, o decanter é


transportado calçado e com as correias soltas. Antes de
realizar o start-up
up do equipamento, o operador deverá
proceder à retirada dos calços e regulagem das correias.

6.1 Antes da partida

Lembre-se
se que o sistema FAST poderá oferecer uma bomba de reserva, portanto, em sua maioria
apenas uma das bombas estará em funcionamento.
funcionamento

1. Verificar se as seguintes válvulas estão abertas:


• Válvula da bomba de alimentação do decanter;

• Verificar se todas as entradas e saídas do decanter estão livres.

2. Verificar a voltagem dos motores e a ligação com os bornes correspondem à voltagem da


rede de alimentação;
3. O tubo de alimentação está bem firme no suporte;
4. As correias de transmissão estão bem esticadas;
5. O microdisjuntor do dispositivo mecânico de segurança está na posição correta;
6. O rotor tambor-rosca
rosca não está travado. A verificação pode ser feita puxando com a mão as
correias de transmissão entre o motor (enquanto
(enquanto a máquina estiver desligada)
desligada e o tambor ou
dando uma curta partida no motor principal.
7. Verificar se o decanter está higienizado e sem material no seu interior;

6.2 Partida do Decanter

1. Abastecer o tanque pulmão com produto a ser centrifugado;


2. Ligar o decanter e esperar atingir a rotação nominal;
3. Monitorar vibração no decanter. Em caso de alta vibração ou desarmar por erro de sobre-
sobre
corrente no motor do decanter, fazer limpeza novamente no equipamento;
4. Acionar a bomba de alimentação;
5. Verificar água de saída do decanter. Caso a saída de sólidos esteja excessiva (maior do que o
limite estabelecido no contrato de venda), monitorar os parâmetros: homogeneização do
produto e vazão da bomba de alimentação;
al

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6. Durante toda a operação, cuidar os pontos de controle: abastecimento de produto no
tanque pulmão, visualizar clarificação da água de saída do decanter e monitorar mudanças
de vibração e ruído;
7. Final de operação: fazer limpeza automática no decanter, sempre com água quente (60 a
90⁰C) ou água a temperatura ambiente com 1% de NaOH (não exceder na concentração),
com uma vazão equivalente ao que estava operando anteriormente com produto. Após,
bater emergência, desligando assim todo o sistema.

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7 Recomendações especiais

• O sólido centrifugado que sai da máquina pode ser descarregado por gravidade diretamente
em caçamba, esteira ou rosca transportadora.
• É absolutamente necessário evitar o entupimento da descarga com produto desidratado;
incidente que provocaria a parada da máquina ou ainda a quebra da mesma.
• A água deve ser descarregada por gravidade, diretamente ou por tubulação livre até o
tanque coletor.
• A alimentação do líquido a ser tratado não deve ter variações quantitativas ou qualitativas
para evitar falhas de separação e/ou eventuais anomalias funcionais ou de processo.
• Manter local de trabalho limpo e sem materiais que possam vir a danificar o sistema, tais
como barras de ferro, parafusos, madeiras, etc.
• Se for constatado falta de lubrificação e/ou manejo inadequado, todos os equipamentos da
FAST perdem a sua garantia.
• Recomenda-se sempre que a alimentação dos equipamentos FAST seja efetuada por meio de
motobombas.
• A concentração de sólidos na entrada do decanter não deverá exceder ao limite de 16%
(volume/volume) centrifugados (determinação em centrifuga laboratorial).
• Evitar deixar produto no tanque pulmão. Não processar produto “velho”, proveniente de um
dia anterior de trabalho.
• É importante conservar o nível do tanque no máximo.
• Deixar saída de água clarificada do decanter sempre livre.
• Efetuar a higienização do decanter a cada parada ou a cada 20 horas de operação;

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8 Procedimento de higienização

A higienização deverá ser realizada diariamente após o término


das operações do dia. Não efetuar esse processo poderá criar
problemas durante a próxima partida do equipamento
(excessiva absorção de potência no motor principal).

8.1 Higienização

Quando o processo de alimentação do fluído é interrompido, para as operações normais de parada


da máquina ou para intervenções de emergência, é necessário efetuar a higienização da máquina.
Todo o processo de higienização é comandado pelo CLP.

A máquina pode estar em funcionamento ou parada, o processo automático de higienização


higie ocorrerá
normalmente.

Proceder da seguinte forma:

1. Com o decanter em funcionamento, passe a manopla da bomba de alimentação para a


posição desligada.
2. Encher o tanque pulmão com água ou fechar o registro de produto e abrir o de água, caso o
ponto de água limpa estiver antes da bomba. Á água deve ser quente, com temperatura do
processo de limpeza (95ºC). Caso a empresa não possua água quente, deverá efetuar
efetu a
limpeza com 1% de NaOH.
3. A rosca, moega ou caçamba de sólido, caso seja instalada abaixo do decanter, deverá estar
sem produto.
4. Virar a manopla para o modo higienização. A máquina entrará em processo de limpeza,
contando tempo para executar a desaceleração,
desaceleração, entrando em ciclos de higienização. Valores
são programados via IHM. O processo de higienização terminará quando a máquina executar
todos os ciclos. Ao final desse passo a bomba de alimentação é desligada juntamente com
decanter.
5. Para a nova partida,, a manopla de higienização deverá volta à posição desligada.
6. Liga-se o decanter.

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7. Antes de qualquer partida a válvula de desvio deverá estar na posição de desvio para
clarificado, para que toda água que fica represada dentro do decanter seja drenada no
processo de partida. A mesma deve ficar na posição do fluxo do produto apenas quando o
decanter estiver com a manopla do painel virado para produção.
8. A máquina jamais poderá ser parada sem que seja feito antes o processo de higienização.
9. Importância da higienização
10. Desobstrução dos tuchos por incrustações de resíduos.
11. Remoção da camada de produto na parede do tambor, evitando desbalanceamento por esse
fim.
12. Evita possível obstrução no tambor por acúmulo de produto.
13. Melhora as condições de partida da máquina, evitando picos de correntes e possíveis
desarmes.

1. Aumenta a vida útil da máquina, evitando esforços mecânicos.

NOTA: Todos os parâmetros de higienização são pré-programados, tendo a possibilidade de


alterá-los, caso seja necessário.

Esta operação é necessária para evitar a permanência e a posterior fermentação do produto no


tambor, provocando mau cheiro, e para evitar que as partes móveis fiquem presas às partes fixas da
máquina.

Atenção: Não efetuar esse processo, criaria problemas na próxima partida (excessiva absorção de
potência no motor principal).

8.2 Higienização intensa

Ao necessitar uma higienização mais profunda, antes de interromper a operação por tempo
prolongado ou prevenir contaminação, deve-se desmontar o caracol, e remover o produto
encontrado no interior do tambor higienizando o caracol e o tambor com um produto apropriado.

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9 Operações de rotina

9.1 Manutenção ordinária


Para manter a eficiência da máquina e evitar paradas indesejáveis, é indicado que se sigam
rigorosamente as operações de manutenção com periodicidade mínima especificadas na tabela
abaixo:

Tabela 1 - Periodicidade de manutenção

ITEM PARA VERIFICAÇÃO PERIODICIDADE


Lubrificar rolamentos principais Mensalmente e substituí-lo por completo anualmente, conforme item
9.2.1
Lubrificar rolamento da rosca A cada 72 horas ou duas vezes na semana, conforme item 9.2.3
Lubrificar mancal A cada 72 horas ou duas vezes na semana, conforme item 9.2.4
Lubrificar bombas Conforme indicação do fabricante
Óleo das engrenagens Verificar mensalmente e fazer troca a cada dois meses.
Arruela de alumínio Verificar anualmente, se necessário fazer troca.
Reapertar parafusos e roscas Verificar semestralmente, se necessário fazer ajustes ou trocas
Amortecedores de vibração Verificar semestralmente, se necessário fazer troca
Rachaduras e pontos de corrosão Verificar semestralmente.
Saída de sólidos Verificar mensalmente se há desgaste

9.1.1 Tambor-rosca

• Efetuar lavagens periódicas e sempre depois das paradas da máquina;


• Acompanhar a máquina durante as operações, intervindo imediatamente se aparecem
anomalias;
• Manter o interior do equipamento cuidadosamente limpo e os furos de drenagem livres.

9.1.2 Transmissão

• Controlar se há desgaste das correias de transmissão e substituí-las quando necessário;


• Controlar a tensão das correias e fazer regulagem quando necessário.

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9.2 Lubrificação

Os lubrificantes devem ser mantidos em lugar fresco e seco (15 a 20⁰C).


20⁰C). Os recipientes devem ser
bem fechados para evitar contaminação desses lubrificantes pela poeira e umidade.

O manejo de lubrificações não aceitável irá invalidar a garantia da


FAST em relação a danos resultantes do uso incorreto.
incorreto

Se for trocado um tipo de graxa por outro, será necessário desmontar


todos os rolamentos e remover a graxa usada, lavando os próprios
rolamentos com gasolina ou um detergente similar. Outras peças
podem ser limpas eliminando a graxa usada. Após ter montado
novamente as peças limpas do rolamento, o novo tipo de graxa pode
ser aplicado.

A lubrificação
lubrifi dos mancais do decanter pode ser feita com o sistema
em funcionamento.
funcionamento Já para a lubrificação do caracol do decanter
deve parar o equipamento.
deve-se

9.2.1 Rolamentos principais


Lubrificar sempre os rolamentos principais quando o decanter estiver funcionando e, de preferência,
antes de parar o mesmo por períodos prolongados. Isto irá garantir a melhor distribuição da graxa, o
que, por sua vez, oferece condições ideais de lubrificação e máxima proteção contra a contaminação
dos rolamentos.

Usando maiores quantidades que as recomendadas,


haverá um excesso de graxa e, portanto, problemas de
temperaturas elevadas nos rolamentos ou até falhas nos
rolamentos.

• Se o equipamento for retirado de serviço por um certo período, lubrifique os rolamentos dos
mancais com o dobro da quantidade de graxa indicada acima antes de parar o equipamento.
Com o equipamento parado, lubrifique novamente os mancais e o rolamento da rosca (até
visualizar graxa de boa qualidade no retorno).
retorn

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9.2.2 Redutor epicicloidal

O redutor epicicloidal trabalha com óleo líquido, portanto, efetuar a lubrificação mensalmente e
substituí-lo semestralmente. O volume da caixa redutora é de aproximadamente 3,35L. Para realizar
as lubrificações seguir o procedimento indicado abaixo.
• Óleo aconselhado: FAST Oil 320 (fornecido pela FAST).
NOTA: A cada duas trocas de óleo, substituir os reparos do redutor.

Procedimento para verificação de nível:

Seguir os seguintes passos:


1. Remover a proteção do redutor;
2. Retirar o bujão (indicado na figura acima com o número 01);
3. Verificar o nível do óleo semanalmente girando o tambor e verificar se o óleo atingiu a parte
inferior do furo do bujão, ou seja, até que a marca de nível máximo de 95% indicada no
redutor (vide figura acima), esteja na vertical.
4. Ter o cuidado de manter o óleo sempre no nível indicado no redutor, onde o nível mínimo é
de 80% e o máximo 95%, para que não ocorram danos ao equipamento. Caso seja
necessário, efetuar o preenchimento até a marca indicada.

NOTA 1: Se for necessário injetar mais 300 mL de lubrificante, entrar em contato com a assistência
técnica da FAST.
NOTA 2: Ter muito cuidado na vedação do bujão, caso ocorra falha na vedação poderá ocorrer a
quebra do redutor.

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9.2.3 Rolamento da rosca

Na lubrificação do rolamento da rosca deve-se observar a saída da graxa no lado oposto da ponteira.

• Quantidade de graxa indicada: De 30 a 80 gramas;


• Graxa aconselhada: FAST Grease (fornecido pela FAST);
• Lubrificação: A cada 72 horas de operação.

9.2.4 Rolamento do mancal

Deve ser evitada a introdução de uma excessiva quantidade de graxa que provocaria a saída da
mesma através das aberturas da sede de trabalho, seja com a máquina parada, seja especialmente
com a máquina operando, com sujeira generalizada nas partes adjacentes e nas correias de
transmissão, com perigo de patinagem. A introdução da graxa no vão dos rolamentos é efetuada
através de bomba manual de pistão que faz parte do fornecimento da máquina.

9.2.4.1 Mancal 01

• Quantidade de graxa indicada: De 20 a 25 gramas;


• Graxa aconselhada: FAST Grease (fornecida pela FAST);
• Lubrificação: A cada 72 horas de operação.

9.2.4.2 Mancal 02
• Quantidade de graxa indicada: De 20 a 25 gramas;
• Graxa aconselhada: FAST Grease (fornecida pela FAST);
• Lubrificação: A cada 72 horas de operação.

Tempo de
Ponto de lubrificação Quantidade de graxa Lubrificante
operação
FAST
01 – Mancal 01 72 horas 20 a 25 gramas
Grease
FAST
02 – Mancal 02 72 horas 20 a 25 gramas
Grease
03 – Rolamento da 30 a 80 gramas FAST
72 horas
rosca (ou até visualizar saída de graxa limpa) Grease

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NOTA: Antes da montagem do rolamento, lavar o protetivo com um solvente volátil para melhorar a
adesividade da graxa.

9.2.5 Demais considerações sobre lubrificação

• Lubrificar o rolamento interno do decanter semanalmente. Injetar graxa até visualização de


graxa limpa pelo fundo de retorno (lado oposto ao da engraxadeira)
• Verificar nível da caixa planetária toda a semana, mantendo o óleo entre o nível máximo e
mínimo, como foi orientado no treinamento da FAST.
• Trocar arruela de alumínio quando danificada.
• Passar veda-rosca na tampa do botijão ou ainda LOCTITE 515 com ativador T 7471.
• A lubrificação das bombas deverá ser mantida as especificações conforme norma do
fabricante.
• Em caso de vazamento, consultar manutenção ou o Departamento de Assistência Técnica da
FAST.

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10 Regulagem dos parâmetros de operação

Na separação líquido-sólido, a otimização da operação de cada produto e o relativo processo deve


ser executado procurando um compromisso entre:

• Baixo conteúdo de substância sólida no clarificado – fase líquida (alta captura de sedimento);
• Baixo conteúdo de líquido no sólido centrifugado (alta concentração de sólidos).

Tais exigências de processo podem ser influenciadas seja pelos parâmetros operativos da máquina,
seja pelos parâmetros do processo, como indicado na tabela.

A possibilidade da separação líquido-sólido é também condicionada pela formação da camada sólida


no espaço entre tambor e rosca. Para vários produtos e algumas operações com substâncias sólidas,
mas granulometricamente muito finas, é possível ter dificuldade na formação desta camada. Se isto
acontecer é preciso intervir, substituindo durante um curto período de funcionamento inicial da
máquina, o produto alimentando por outro, se possível do mesmo tipo, de maior granulometria.

Geralmente, a camada que assim se forma no interior do tambor se torna consistente e estável
mesmo após as operações de lavagem da máquina.

Juntamente com o decanter centrífugo é fornecida uma série de pentes, os quais possibilitam a
variação do nível de líquido dentro do tambor. Essa regulagem depende do tipo do produto a ser
tratado e dos resultados que se quer alcançar.

Para variar a velocidade do tambor e a velocidade diferencial tambor-rosca, consultar a Assistência


Técnica da FAST.

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Velocidade
Velocidade Comprimento Altura do Vazão da Adição de
diferencial
do tambor do tubo pente alimentação polímero
tambor-rosca

Para aumentar a
captura dos sólidos Aumentar Diminuir Aumentar Diminuir Diminuir Aumentar
(clarificado melhor)

Para aumentar a
concentração da
Aumentar Diminuir Diminuir Aumentar Aumentar Aumentar
substância seca nos
sólidos

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11 Anomalias de funcionamento

Para um correto uso dos equipamentos, relatamos a seguir o esquema operativo de controle e de
pesquisa das causas e conseqüentemente das soluções ao se verificar alguma anomalia.

11.1 Tambor bloqueado quando acionado manualmente

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Rolamentos principais travados: substituir os rolamentos por peças originais;


• Existência de incrustações entre carcaça e tambor: lavar e drenar o interior da máquina.

11.2 Conjunto tambor-rosca entupido

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Vazão excessiva na alimentação;


• Baixa velocidade diferencial entre tambor-rosca;
• Excessivo teor de substâncias sólidas no fluído de alimentação;
• Correias frouxas.

Executar as seguintes operações:

• Injetar água quente no tambor, pelo tubo de alimentação;


• Retirar as correias;
• Movimentar manualmente a polia, segurando o redutor;
• Verificar através dos furos de descarga do desidratado se a rosca está livre;
• Se a rosca estiver livre, dar uma volta pela polia;
• Ligar e desligar 2-3 vezes brevemente o motor principal;
• Verificar se a rosca descarrega os sólidos presentes no tambor;
• Caso não seja possível liberar a rosca manualmente, desmontá-la, pedindo caso necessário à
intervenção da Assistência Técnica FAST.

Atenção: não tentar liberar o tambor desmontando o dispositivo de segurança e forçando o eixo de
entrada no redutor. Isto poderá prejudicar seriamente o redutor.

11.3 Máquina com vibrações

Prováveis causas – possíveis soluções:

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• Uma vibração limitada acontece normalmente durante as fases de partida e parada, em
função da velocidade crítica: nenhuma providência;
• Desgaste dos rolamentos do tambor e da rosca: identificar os rolamentos gastos e substituí-
los por outros originais;
• Desbalanceamento das partes rotativas, por causa de:
o Fundações inadequadas: corrigir e reforçar as estruturas;
o Perda de elasticidade ou quebra dos isoladores de vibração de borracha: substituí-
los;
o Limpeza imperfeita do interior do rotor: limpar novamente;
o Montagem errada, peças do rotor danificadas, desgaste e furos na rosca: verificar
qual parte da máquina foi montada errada e fazer as correções. Caso contrário,
consultar a Assistência Técnica FAST.

11.4 Ruído nas peças de transmissão

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Rolamentos: substituí-los por peças originais;


• Redutor: desgaste das engrenagens e dos rolamentos e presença de resíduos metálicos no
óleo lubrificante. Consultar a Assistência Técnica FAST;
• Correias gastas ou afrouxadas: controlar a tensão ou substituí-las.

11.5 Velocidade do rotor demasiadamente baixa e/ou tempo de partida demasiadamente


demorado

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Baixa tensão na rede elétrica de alimentação ou voltagem nominal da rede inferior a do


motor: conferir as voltagens e corrigir os defeitos;
• Motor com defeito: consertá-lo ou substituí-lo.

11.6 Excessiva absorção de energia elétrica do motor principal

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Sujeira ou entupimento parcial entre o tambor e a carcaça: lavar e drenar o interior da


carcaça.

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11.7 Partida demasiadamente brusca

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Parâmetros do inversor desprogramados ⇒ Reprogramar valores corretos no inversor.

11.8 O sedimento sólido não separa

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Pente de regulagem não adequado: substituir por outro com o diâmetro conveniente;
• Rosca gasta: verificar a folga radial tambor-rosca (folga normal 1,3mm) consultar a
Assistência Técnica FAST;
• Não há formação de camada sólida no interior do tambor no espaço entre este e a rosca: agir
nas variáveis do tambor e da rosca e na camada do líquido no interior do tambor. Consultar a
Assistência Técnica FAST.

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12 Sensores

A máquina é monitorada eletronicamente estabelecendo o fluxo da alimentação em relação à


amperagem do motor principal, estabelecendo, assim, o melhor rendimento possível da máquina
para cada produto a ser processado, evitando sobrecarga do sistema.

A monitoração do RPM pelos sensores 01 e 02 permite que o comando da máquina desarme se


houver sobrecarga, acusando variação máxima do diferencial de RPM.

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13 Montagens

13.1 Substituição dos pentes de regulagem

Desmontagem:

1. Retire a tampa de proteção da ponteira do líquido;


2. Desparafuse o anel suporte dos pentes (02);
3. Desparafuse os pentes de regulagem (04).

Montagem:
• Após a limpeza das superfícies planas e das roscas, proceda à montagem em ordem inversa.
• Os pentes de regulagem devem ser todos do mesmo diâmetro interno.

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 05 PARAFUSO DIN 912
02 01 ANEL SUPORTE DOS PENTES
03 12 PARAFUSO DIN 912
04 01 CONJUNTO PENTES
05 01 PONTEIRA DO LÍQUIDO

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13.2 Tubo de alimentação

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 01 ESCAMA DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO
02 04 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
03 01 CONE APERTO TUBO
04 04 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
05 01 FLANGE TUBO
06 01 TUBO DE ALIMENTAÇÃO
07 01 CONJUNTO TAMBOR
08 02 CHAPA DO SENSOR
09 06 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
10 02 RETENTOR
11 01 POLIA DO TAMBOR
12 01 ANEL ELÁSTICO
13 05 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
14 01 ROLAMENTO
15 01 FIXAÇÃO PINO DE SEGURANÇA
16 01 SUPORTE DA POLIA DO REDUTOR
17 01 POLIA DO REDUTOR
18 06 PARAFUSO DIN 912
19 01 BASE PINO DE SEGURANÇA
20 01 PINO DE SEGURAÇA
21 06 PARAFUSO DIN 912
22 01 BASE FIXAÇÃO PINO DE SEGURANÇA
23 06 PARAFUSO DIN 912
24 06 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
25 01 ARRUELA DO SUPORTE DAS POLIAS
26 01 ARRUELA DE PRESSÃO
27 01 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933

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13.3 Motor e proteções

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 04 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
02 01 MOTOR
03 06 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
04 06 ARRUELA CHAPA ESTICADOR DO MOTOR
05 01 CHAPA ESTICADOR DO MOTOR
06 03 CORREIA
07 01 SUPORTE POLIAS DO MOTOR
08 01 POLIA DO MOTOR REDUTOR
09 01 POLIA DO MOTOR TAMBOR
10 06 PARAFUSO DIN 912
11 01 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
12 16 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
13 02 TAMPA INSPENSÃO DAS POLIAS
14 04 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
15 01 PROTEÇÃO DAS POLIAS
16 08 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
17 01 PROTEÇÃO DA CAIXA REDUTORA
18 06 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
19 01 PROTEÇÃO DO TAMBOR
20 06 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
21 01 CARCAÇA SUPERIOR DO LÍQUIDO

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13.4 Estrutura e descarga do produto

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 08 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
02 08 ARRUELA DO MANCAL
03 01 CONJUNTO DO TAMBOR
04 01 CARCAÇA INFERIOR DO LÍQUIDO
05 01 CALHA DESCARGA DO SÓLIDO
06 01 ESTRUTURA

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13.5 Mancais

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 03 PARAFUSO ALLEN
02 01 LABIRINTO DE RETENÇÃO
03 01 SEPARADOR DO MANCAL
04 06 PARAFUSO ALLEN
05 01 DISCO DE FIXAÇÃO
06 01 DISCO DE RETENÇÃO MANCAL LÍQUIDO
07 01 MANCAL DO LÍQUIDO
08 01 ROLAMENTO
09 01 LABIRINTO MANCAL DO LÍQUIDO
10 02 DISCO EXPULSOR DO MANCAL
11 01 TAMPA MANCAL DO LÍQUIDO
12 01 TAMPA MANCAL DO SÓLIDO
13 01 LABIRINTO MANCAL DO SÓLIDO
14 01 ROLAMENTO
15 01 MANCAL DO SÓLIDO
16 01 DISCO RETENÇÃO MANCAL SÓLIDO
17 01 TAMPA ENTRADA DO MANCAL
18 04 PARAFUSO SEXTAVADO M10x120

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13.6 Tambor

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 05 PARAFUSO DIN 912
02 01 ANEL SUPORTE DOS PENTES
03 10 PARAFUSO DIN 912
04 01 PONTEIRA DO LÍQUIDO
05 01 PINO GUIA
06 01 CILINDRO
07 01 PINO GUIA
08 01 CONE
09 10 PARAFUSO DIN 912
10 04 PARAFUSO DIN 912
11 02 RASPADOR DE LODO
12 01 PINO GUIA
13 06 BUCHA SAÍDA DO SÓLIDO
14 01 CAIXA REDUTORA
15 12 PARAFUSO DIN 912
16 04 PARAFUSO DIN 912

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13.7 Rosca

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 08 PARAFUSO DIN 912
02 04 ANEL X’ RING
03 01 SUPORTE DO RETENTOR EXT. DO CARACOL
04 01 BUCHA DA PONTEIRA DO LÍQUIDO
05 01 ROLAMENTO
06 01 FIXADOR ROLAMENTO DO CARACOL
07 01 SUPORTE DO RETENTOR INT. DO CARACOL
08 06 PARAFUSO DIN 912
09 01 CARACOL
10 01 CUBO ENTALHADO
11 06 PARAFUSO DIN 912

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13.8 Caixa redutora

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 06 PARAFUSO DIN 912
02 01 CHAPA FIXAÇÃO DO RETENTOR
03 01 RETENTOR
04 01 SUPORTE DOS RETENTORES
05 02 RETENTOR
06 01 ANEL ELÁSTICO
07 01 ROLAMENTO
08 01 PONTEIRA SAÍDA DO REDUTOR
09 01 ANEL O’RING
10 01 EIXO SAÍDA DO REDUTOR
11 01 ROLAMENTO
12 01 ANEL ELÁSTICO
13 02 ANEL ELÁSTICO
14 01 COROA 2° ESTÁGIO
15 01 COROA 1° ESTÁGIO
16 01 PORTA SATÉLITE 2° ESTÁGIO
17 01 EIXO ENTRADA DO REDUTOR
18 01 CHAVETA EIXO ENTRADA DO REDUTOR
19 01 ANEL ELÁSTICO
20 01 ROLAMENTO
21 01 ANEL ELASTICO
22 01 PISTA DOS RETENTORES DA POLIA
23 01 ROLAMENTO
24 01 PONTEIRA ENTRADA DO REDUTOR
25 01 PARAFUSO DIN 912
26 01 RETENTOR
27 01 PINHÃO 2° ESTAGIO
28 01 PORTA SATÉLITE 1° ESTÁGIO
29 01 PINHÃO 1° ESTAGIO
30 01 PORTA BATELITE 2° ESTÁGIO

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14 Manutenção

1. Remover proteção do tambor:

2. Remover suporte dos sensores para evitar danos.

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3. Soltar os parafusos (01), subir a chapa do esticador do motor através do esticador (02) e
remover as correias.

4. Remover os parafusos dos mancais

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5. Remover o tambor com o suporte do tambor que acompanha o equipamento.

6. Desmontagem das polias e cubo de segurança.

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7. Desmontagem do mancal do sólido usando os dois sacadores M10 (05);

8. Desmontagem do tubo de alimentação;

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9. Desmontagem do mancal do líquido usando os sacadores M10 (06);

10. Remover os 12 parafusos: fixação do redutor (01);

11. Remover 2 parafusos de montagem (02);

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12. Remover o redutor usando os 02 sacadores M8 nos furos de montagem.

13. Desmontagem do redutor.

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14. Remover anel suporte dos pentes
15. Remover ponteira do líquido

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16. Remover anel do suporte dos pentes (02). Pelo furo (03), soltar os parafusos do caracol.

17. Montar o gabarito de montagem e desmontagem do caracol, roscando o parafuso (03), pelo
furo do tampão do caracol. Desroscar a porca M12 (02) até remover o caracol da ponteira;

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18. Remover suporte (02) do rolamento;

19. Fixar o gabarito (01) e remover o rolamento (02) através dos dois parafusos M8;

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20. Montagem do rolamento, usando gabarito (02) e (03).

21. Remover motor com suporte esticador do motor e suporte do motor.

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22. Desmontar polias do motor

23. Desmontar suporte fixador das polias, usando sacador M20 (02)

24. Para montagem, proceder de forma inversa.

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DESCRITIVO TÉCNICO
1 CONJUNTO MOTOBOMBA HELICOIDAL
Quantidade: 01 unidade.

Os conjuntos motobomba deverão ser do tipo deslocamento positivo helicoidal,constituídos


por rotor, na forma de rosca simples, e estator conformado com orotor, feito em elastômero.
A carcaça deverá ser em ferro fundido, provida de inspeção para limpeza. Orotor deverá ser
em aço inox V-304 cromado e o estator, em borracha sintéticaperfeitamente encaixada na
carcaça, de modo a evitar deslocamentos nosentido de rotação do rotor. As articulações (eixo-
rotor) deverão ser do tipo pivôem aço inox 304, completamente vedadas a fim de evitar o
contato com olíquido a ser recalcado.
Projetado para operar com inversor de frequência, porém o acionamento não está incluso no
fornecimento. Montagem eletromecânica não está inclusa.
Demais dados:
• Para recalcar efluentes com concentração de sólidosna faixa de 1 a 10 kgSST/m³.
• Máxima capacidade de recalque: 51 m³/h;
• Pressão de trabalho: mínima de 15,0 mca;
• Máxima rotação: 800 rpm.

2 DECANTER CENTRÍFUGO DC CEU1


Quantidade: 01 unidade.

2.1 Descrição das principais características do equipamento:


• Decanter de duas fases (sólido/líquido), estrutura externa confeccionada em aço
carbono com pintura epóxi.
• Partes internas que entram em contato com o produto são confeccionadas em Aço
Inox AISI 304.
• Rosca/caracol transportador interno revestido com carbeto de tungstênio para
amenizar o desgaste por abrasão.
• Acompanha cinco jogos de placas para ajuste fino da eficiência da máquina.
• Acionamento através de motor elétrico controlado por inversor de frequência e caixa
redutora tipo planetária.
• A caixa planetária deverá ser encapsulada, deixando o equipamento mais seguro,
evitando em que a peça se rompa e cause acidentes. Ainda, a caixa não deverá sofrer
nenhum processo adicional (tal como faceamento ou usinagem), a fim de que a peça
possa ser trocada pela manutenção interna do cliente e conservar a qualidade do
fabricante da caixa planetária.
• Bucha de saída de sólido construída em aço liga D6 temperada e revenida, para
facilitar a manutenção e reposição da peça.
• Raspador de sólidos para evitar entupimento na câmara de saída revestido com
carbeto de tungstênio.
• Saída do sólido com revestimento de carbeto de tungstênio.
• Sensores indutivos (construídos em IP68 e as chapas de contato em aço inox) para
monitorar rotação do conjunto rotatório (Tambor e caracol), sinalizando
simultaneamente no painel elétrico a leitura de cada componente. Este tipo de
dispositivo, a falha (seja por rompimento de correias) será acusada no CLP e evitará
que demais peças sejam danificadas.
• Buchas de saída do sólido fabricadas em metal duro, que amenizam o desgaste da
mesma.
• Taliscas (chapas de desgaste) na parte interna do tambor em aço inox.
• Base do mancal e barramento para alocação das proteções da maquina em aço inox e
usinada perpendicularmente a base de fixação do motor; Isto é exigido para garantir o
perfeito alinhamento entre os dois mancais, ou seja, com este nivelamento, o
equipamento terá maior vida útil. Ademais, com essas medidas, pelas propriedades do
aço inox, as furações não apresentaram deformidade precoce.
• Placas substituíveis para o ajuste de nível da saída de líquido, melhorando o clarificado
e também o teor de sólidos na torta.
• Pino guia construído em aço inox. A justificativa deste dispositivo é auxiliar na
montagem e desmontagem do mancal.
• Chapas de inox para nivelamento dos pés da máquina em sua base.
• Pés com amortecedores de vibração (vibra stop).
• Quadro elétrico gerenciado por CLP, com partida e funcionamento do motor através
de inversor de frequência.
• Manual técnico operacional.
• Caixa de ferramentas com engraxadeira.
• ART de projeto, fabricação, montagem e instalação por engenheiro responsável.
• O conjunto tambor deverá dispor de olhais e de suporte de içamento.
• Rolamentos de primeira linha.

2.2 Especificações detalhadas do Decanter:


• Comprimento: 1.709mm
• Largura: 750 mm
• Altura: 936 mm
• Peso estático:1.200 kg
• Peso dinâmico: 3.000 kg
• Potência do motor:11,5 kW
• Diâmetro da mangueira de alimentação do decanter: 50,8 mm
• Regime de trabalho 24 h/dia.

2.3 Quadro de comando do decanter:


• Tensão Trifásica: 220/380/440V (a definir).
• Construção do painel conforme norma NR10.
• Tensão de Comando de 24vcc (não será permitido 220V).
• Frequência de rede: 60 Hz.
• Tipo do quadro: Chapa de ferro com Pintura epóxi cor bege.
• Tipo de Acoplamento do eixo do motor: Direto
• Tipo de Controle: CLP.
• Tipo de Partida do Motor: Inversor de Frequência.

2.3.1 Demais informações:


• Instrumentos do painel elétrico: CLP que gerencia o funcionamento da máquina e da
bomba de alimentação, controlando a rotação do cilindro, a rotação do caracol, a
relação de rotação entre o caracol e o cilindro, a corrente do motor principal
modulando o inversor de frequência da bomba de alimentação equalizando a
capacidade produtiva da máquina com o nível de sólidos totais do produto.
• Diagnósticos de falhas deverão ser acusados no CLP.
• Manutenção ordinária: - Lubrificação (Orientado pelo CLP). Higienização a cada parada
(Executado pelo CLP).
• A máquina deve ser alimentada com bomba helicoidal de deslocamento positivo com
inversor de frequência.

2.4 Dados operacionais:


• Fluido a ser centrifugado: lodo de eta
• Teor de sólidos em suspensão na entrada do decanter: 20 kg SST/m³
• Capacidade: 9 m³/h.
• Teor de sólidos na saída: 220 kg SST/m³
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FISPQ
Ficha de informações de Segurança de Produto Químico
Revisão: 15/06/2011

1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA


Nome do produto: FAST OIL 320

FISPQ: 288519

Nome da Empresa:
FAST Indústria e Comércio Ltda
Av. José Leonardo Santos, 1955 – São Cristóvão
89665-000 - Capinzal - SC
Fone: +55 (49) 3555-1214
Site: www.fastindustria.com.br
E-mail: assistencia@fastindustria.com.br

Telefone de emergência - somente em caso de acidente ou emergência com este produto


ligue:
0800-011-1767 (SOS Cotec)

2. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES


Este produto químico é um preparado.

Natureza Química: Óleo de hidrocarboneto sintético e óleo de éster.


Ingredientes ou impurezas que contribuam para o perigo:
- Sulfido olefina R53 <2,5%
Frases R e S – consultar 16

3. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
Perigos mais importantes: O produto deve ser rotulado conforme Diretiva da Comunidade
Europeia, última edição.

Efeitos do produto: Não aplicável.

Perigos específicos: Não aplicável.

4. MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS


Medidas de primeiros socorros:

Inalação: Remover a vítima para local arejado, se houver mal estar procurar auxílio médico.
Contato com a pele: Lavar com sabão e água.
Contato com os olhos: Enxaguar os olhos abertos durante alguns minuto; se houver irritação,
procurar auxílio médico.
Ingestão: Se houver mal estar, procurar auxilio médico.

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NOME DO PRODUTO: FAST OIL 320

5. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO


Meios de extinção apropriados: Água pulverizada, espuma, pó seco, dióxido de carbono (CO2).

Meios de extinção não apropriados: Jato de água de grande volume.

Perigos específicos: Em caso de incêndio podem liberar: CO, hidrocarbonetos. Não inalar os
gases.

6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO


Precauções pessoais: Remoção de fontes de ignição-Controle de poeira-Prevenção da
inalação e do contato com a pele, mucosas e olhos: Em caso de queda de produto, o piso
torna-se escorregadio e existe risco de queda de pessoas.

Precauções ao meio ambiente: Não liberar o produto no Meio Ambiente, em cursos de água
natural e redes de esgoto.

Métodos de limpeza: Recolher com materiais absorbentes inertes, tipo: areia, pó, serragem,
etc e descartar através de empresas credenciadas.

7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO

Manuseio/Medidas técnicas/Precauções para manuseio seguro/Orientações para manuseio


seguro: Evitar a formação de neblina do produto.

Armazenamento/Medidas técnicas apropriadas/Condições de armazenamento adequadas:


Armazenar em local frio e seco e manter a embalagem bem fechada.

Produtos e materiais incompatíveis: Não armazenar junto com alimentos e agentes


oxidantes.

Materiais seguros para embalagens/Recomendados: Manter a embalagem original.

8. CONTROLE DE EXPPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Medidas de controle de Engenharia: Manter ventilação adequada, natural ou mecânica.

Parâmetros de controle específicos/Limites de exposição ocupacional: O produto não


contém quantidades relevantes de substâncias que necessitem ser monitoradas no local de
trabalho.

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NOME DO PRODUTO: FAST OIL 320

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:

Proteção respiratória: Não necessário.

Proteção para as mãos: É recomendável usar luvas nitrilicas.

Proteção para os olhos: É recomendável usar óculos de proteção.

Proteção para pele e corpo: Não necessário.

Medidas de higiene: Evitar contato intenso e prolongado com a pele. Retirar


imediatamente roupas molhadas/sujas com o produto. Higienizar a pele após o manuseio
com o produto. Não inalar os vapores do produto.

9. PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS:

Estado físico: Líquido Cor: Amarelo


Odor: Característico pH: N.A.
Temperatura especifica/faixas de temperaturas nas quais ocorrem mudanças de estado
físico:
Ponto de ebulição - -
Ponto de fusão - -
Temperatura de decomposição - -
Ponto de fugor N.A. -
Temperatura de auto-ignição - -
Limites de explosividade:
 LEI N.A -
 LES N.A. -
Pressão de vapor - -
Densidade Aprox. 0,88 (g/cm³)
Solubilidade em água Insolúvel -
Viscosidade cinemática (40°C) 320 (mm²/s)
Ponto de fluidez – DIN ISSO 30 <-30 (°C)

10. ESTABILIDADE REATIVIDADE

Condições específicas/Instabilidade: Produto estável

Reações perigosas: Evitar o contato com agentes oxidantes fortes.

Produtos perigosos de decomposição: Não há decomposição em condições normais de


uso.

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11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS

Informações de acordo com as diferentes vias de exposição:

Toxicidade aguda: Não determinado

Inalação: -

Contato com a pele: -

Contato com os olhos: -

Ingestão: -

Efeitos locais: -

Toxicidade crônica: Não determinado

Efeitos específicos: O contato prolongado com a pele pode causar irritação ou dermatite.

12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS

Efeitos ambientais, comportamentos e impactos do produto:

O produto pode ser mecanicamente separado em plantas depuradoras. Não liberar o


produto para o Meio Ambiente, cursos de água natural e redes de esgoto.

13. CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO

Métodos de tratamento e disposição/Produtos e restos do produto:


Pode ser descartado como óleo usado através de empresas credenciadas.

Embalagens contaminadas: Ofertar as embalagens devidamente lavadas às instalações de


reciclagem.

14. INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE


Este produto não é classificado como perigoso para transporte conforme Resolução ANTT
N°. 420, de 12/02/2004.

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15. REGULAMENTAÇÕES
O produto não está sujeito a classificação conforme Diretiva da Comunidade Europeia,
última Edição.
Deve conter rótulo especial com a informação:
Contém 2,5 Derivado de dimercaptotiadiazole. Pode causar reações alérgicas.

16. OUTRAS INFORMAÇÕES

Frases R relevante:
53: Pode causar efeitos negativos em longo prazo no ambiente aquático.

"As informações desta FISPQ representam os dados atuais e reflete com exatidão o nosso
melhor conhecimento para o manuseio apropriado deste produto sobre condições normais e
de acordo com a aplicação específica na embalagem e/ou literatura. Qualquer outro uso do
produto que envolva o uso combinado com outro produto ou outros processos é
responsabilidade do usuário".

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1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA


Nome do produto: FAST GREASE

FISPQ: 288521

Nome da Empresa:
FAST Indústria e Comércio Ltda
Av. José Leonardo Santos, 1955 – São Cristóvão
89665-000 - Capinzal - SC
Fone: +55 (49) 3555-1214
Site: www.fastindustria.com.br
E-mail: assistencia@fastindustria.com.br

Telefone de emergência - somente em caso de acidente ou emergência com este produto


ligue:
0800-011-1767 (SOS Cotec)

2. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES


Este produto químico é um preparado.

Natureza Química: Óleo mineral e sabão de lítio.


Ingredientes ou impurezas que contribuam para o perigo: o produto não contém ingrediente
perigoso.

3. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

Perigos mais importantes: O produto deve ser rotulado conforme Diretiva da Comunidade
Européia, última edição.

Efeitos do produto: Pode causar efeitos negativos a longo prazo no ambiente aquático.

Perigos específicos: Nocivo para organismos aquáticos.

4. MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS


Medidas de primeiros socorros:

Inalação: Remover a vítima para local arejado, se houver mal estar procurar auxílio médico.
Contato com a pele: Eliminar lavando com sabão e muita água.
Contato com os olhos: Enxaguar os olhos aberto durante alguns minutos, se houver irritação
procurar auxílio médico.
Ingestão: Não provocar vômito. Consulte um médico.

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NOME DO PRODUTO: FAST GREASE

5. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO


Meios de extinção apropriados: Água pulverizada, espuma, pó seco, dióxido de carbono (CO2).

Meios de extinção não apropriados: Jato de água de grande volume.

Perigos específicos: Em caso de incêndio podem liberar: CO, hidrocarbonetos. Não inalar os
gases.

6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO


Precauções pessoais: Remoção de fontes de ignição-Controle de poeira-Prevenção da
inalação e do contato com a pele, mucosas e olhos: Não requer precauções pessoais
especiais.

Precauções ao meio ambiente: Não liberar o produto no Meio Ambiente, em cursos de água
natural e redes de esgoto.

Métodos de limpeza: Recolher mecanicamente e descartar através de empresas credenciadas.

7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO

Manuseio/Medidas técnicas/Precauções para manuseio seguro/Orientações para manuseio


seguro: Não requer medidas especiais para manuseio.

Armazenamento/Medidas técnicas apropriadas/Condições de armazenamento adequadas:


Armazenar em local seco, na temperatura ambiente e manter a embalagem bem fechada.

Produtos e materiais incompatíveis: Não armazenar junto com alimentos e agentes


oxidantes.

Materiais seguros para embalagens/Recomendados: Manter a embalagem original.

8. CONTROLE DE EXPPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Medidas de controle de Engenharia: Manter ventilação adequada, natural ou mecânica.

Parâmetros de controle específicos/Limites de exposição ocupacional: O produto não


contém quantidades relevantes de substâncias que necessitem ser monitoradas no local de
trabalho.

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NOME DO PRODUTO: FAST GREASE

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:

Proteção respiratória: Não necessário.

Proteção para as mãos: É recomendável usar luvas de proteção.

Proteção para os olhos: É recomendável usar óculos de proteção.

Proteção para pele e corpo: Não necessário.

Medidas de higiene: Evitar contato intenso e prolongado com a pele. Retirar


imediatamente roupas molhadas/sujas com o produto. Higienizar a pele após o manuseio
com o produto.

9. PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS:

Estado físico: Pasta Cor: Preto


Odor: Caracterísitco pH: N.A.
Temperatura especifica/faixas de temperaturas nas quais ocorrem mudanças de estado
físico:
Ponto de ebulição - -
Ponto de fusão - -
Temperatura de decomposição - -
Ponto de fugor N.A. -
Temperatura de auto-ignição - -
Limites de explosividade:
 LEI N.A -
 LES N.A. -
Pressão de vapor - -
Densidade 0,90 (g/cm³)
Solubilidade em água Insolúvel -
Ponto de gota >180 (°C)

10. ESTABILIDADE REATIVIDADE

Condições específicas/Instabilidade: Produto estável

Reações perigosas: Evitar o contato com agentes oxidantes fortes.

Produtos perigosos de decomposição: Não há decomposição em condições normais de


uso.

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NOME DO PRODUTO: FAST GREASE

11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS

Informações de acordo com as diferentes vias de exposição:

Toxicidade aguda: Não determinado

Inalação: -

Contato com a pele: -

Contato com os olhos: -

Ingestão: -

Efeitos locais: -

Toxicidade crônica: Não determinado

Efeitos específicos: O contato prolongado com a pele pode causar irritação ou dermatite.

12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS

Efeitos ambientais, comportamentos e impactos do produto:

O produto pode ser mecanicamente separado em plantas depuradoras. Não liberar o


produto para o Meio Ambiente, cursos de água natural e redes de esgoto.

13. CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO

Métodos de tratamento e disposição/Produtos e restos do produto:


Pode ser incinerado por empresas credenciadas.

Embalagens contaminadas: Ofertar as embalagens devidamente lavadas às instalações de


reciclagem.

14. INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE


Este produto não é classificado como perigoso para transporte conforme Resolução ANTT
N°. 420, de 12/02/2004.

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FAST: DOCUMENTO TÉCNICO

NOME DO PRODUTO: FAST GREASE

15. REGULAMENTAÇÕES
Produtos classificação/rotulado conforme Diretiva da Comunidade Europeia, última Edição.

16. OUTRAS INFORMAÇÕES

Nenhum (a).

"As informações desta FISPQ representam os dados atuais e reflete com exatidão o nosso
melhor conhecimento para o manuseio apropriado deste produto sobre condições normais e
de acordo com a aplicação específica na embalagem e/ou literatura. Qualquer outro uso do
produto que envolva o uso combinado com outro produto ou outros processos é
responsabilidade do usuário".

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