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SISTEMA DE SEPARAÇÃO EM DUAS FASES

DECANTER DC SATURNO 4

MO Português

MANUAL DO

OPERADOR

OPERAÇÃO

SERVIÇO

MANUTENÇÃO
Folha de Dados do Decanter

Especificação Modelo DC SATURNO 4

1 DADOS TÉCNICOS DO DECANTER CENTRÍFUGO


• Quantidade: 01 unidade
• Temperatura de trabalho: Ambiente
• Comprimento: 4.203 mm
• Largura: 960 mm
• Altura: 1.234 mm
• Peso estático: 3.500 kg
• Peso dinâmico: 8.680 kg
• Diâmetro tambor: 462 mm
• Relação L/D: 5,24
• Potência motor: 50CV
• Diâmetro alimentação da máquina: 3" (76,2 mm)
• Regime de trabalho: 24 h/dia
• Fases de separação: 2 fases (sólido/líquido)
• Estrutura externa: Aço SAE 1020 com cobertura epóxi
• Partes em contato com produto: Aço inox
• Rosca e caracol: Revestidos com carbeto de tungstênio
• Jogo de pentes: 5 peças
• Acionamento motor: Inversor de frequência e caixa planetária
• Raspador de sólidos: Revestido com carbeto de tungstênio
• Sensores de monitoramento de rotação: Incluso
• Placas substituíveis ajuste de nível saída do líquido: Incluso
• Comando controlado por: CLP

3
Sumário
1 CONDIÇÕES DE GARANTIA....................................................................................................................... 7

2 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA .................................................................................................................. 9

2.1 OPERANDO O EQUIPAMENTO ........................................................................................................................ 9


2.2 MANUTENÇÃO DO EQUIPAMENTO ................................................................................................................ 10
2.3 INSTALAÇÃO ELÉTRICA ................................................................................................................................ 11
2.4 LOCAL DE INSTALAÇÃO ............................................................................................................................... 12

3 DESCRIÇÕES TÉCNICAS ...........................................................................................................................13

3.1 CONJUNTO ROTATIVO ................................................................................................................................ 13


3.2 DISPOSITIVOS DE ALIMENTAÇÃO E DE DESCARGA DAS FASES SEPARADAS ............................................................... 13
3.3 SISTEMA DE TRANSMISSÃO.......................................................................................................................... 13

4 ORIENTAÇÕES PARA INSTALAÇÃO ..........................................................................................................14

4.1 TRANSPORTE ............................................................................................................................................ 14


4.2 DESCARGA ............................................................................................................................................... 14
4.3 PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO................................................................................................................. 14
4.3.1 Base da máquina ............................................................................................................................. 14
4.3.2 Interligações hidráulicas .................................................................................................................. 15
4.3.3 Espaço necessário para manutenção .............................................................................................. 17
4.3.4 Instalações elétricas ........................................................................................................................ 17

5 PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO DO DECANTER................................................................................................18

5.1 FLUXOGRAMA DA OPERAÇÃO....................................................................................................................... 18

6 PROCEDIMENTO DE PARTIDA .................................................................................................................20

6.1 ANTES DA PARTIDA .................................................................................................................................... 20


6.2 PARTIDA DO DECANTER.............................................................................................................................. 20

7 RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS .................................................................................................................22

8 PROCEDIMENTO DE HIGIENIZAÇÃO ........................................................................................................23

8.1 HIGIENIZAÇÃO .......................................................................................................................................... 23


8.1.1 Importância da higienização ........................................................................................................... 24
8.2 HIGIENIZAÇÃO DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO ..................................................................................................... 24
8.3 HIGIENIZAÇÃO INTENSA .............................................................................................................................. 24

4
9 OPERAÇÕES DE ROTINA ..........................................................................................................................25

9.1 MANUTENÇÃO ORDINÁRIA .......................................................................................................................... 25


9.1.1 Conjunto rotativo ............................................................................................................................. 25
9.1.2 Sistema de transmissão ................................................................................................................... 25
9.2 LUBRIFICAÇÃO .......................................................................................................................................... 25
9.2.1 Redutor com caixa satélite .............................................................................................................. 26
9.2.2 Rolamentos ...................................................................................................................................... 27
9.2.2.1 Rolamento do caracol .............................................................................................................................27
9.2.2.2 Rolamento do mancal .............................................................................................................................28

10 REGULAGEM DOS PARÂMETROS DE OPERAÇÃO ....................................................................................29

10.1 SUBSTITUIÇÃO DOS PENTES DE REGULAGEM ................................................................................................... 29

11 ANOMALIAS DE FUNCIONAMENTO ........................................................................................................31

11.1 TAMBOR BLOQUEADO QUANDO ACIONADO MANUALMENTE .............................................................................. 31


11.2 CONJUNTO TAMBOR-ROSCA ENTUPIDO ......................................................................................................... 31
11.3 MÁQUINA COM VIBRAÇÕES......................................................................................................................... 32
11.4 RUÍDO NAS PEÇAS DE TRANSMISSÃO ............................................................................................................. 32
11.5 VELOCIDADE DO ROTOR DEMASIADAMENTE BAIXA E/OU TEMPO DE PARTIDA DEMASIADAMENTE DEMORADO .............. 32
11.6 EXCESSIVA ABSORÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DO MOTOR PRINCIPAL ..................................................................... 33
11.7 PARTIDA DEMASIADAMENTE BRUSCA ............................................................................................................ 33
11.8 O SEDIMENTO SÓLIDO NÃO SEPARA .............................................................................................................. 33
11.9 VELOCIDADE DO TAMBOR E DO CARACOL IGUAIS ............................................................................................. 33

12 SENSORES ...............................................................................................................................................34

13 LISTA DE COMPONENTES ........................................................................................................................35

13.1 MONTAGEM PONTEIRA DC ......................................................................................................................... 35


13.2 CAIXA REDUTORA ...................................................................................................................................... 36
13.3 CARACOL................................................................................................................................................. 37
13.4 TAMBOR ................................................................................................................................................. 38
13.5 MANCAIS ................................................................................................................................................ 39
13.6 POLIAS .................................................................................................................................................... 40
13.7 MOTOR .................................................................................................................................................. 41
13.8 ESTRUTURA E DESCARGA DO PRODUTO .......................................................................................................... 42
13.9 TUBO DE ALIMENTAÇÃO ............................................................................................................................. 43
13.10 PROTEÇÕES ......................................................................................................................................... 44

5
14 MANUTENÇÃO .......................................................................................................................................45

15 ÁREA REQUERIDA PARA MANUTENÇÃO DAS DECANTERS ......................................................................55

15.1 DECANTER SATURNO 1 .............................................................................................................................. 55


15.2 DECANTER SATURNO 2 .............................................................................................................................. 56
15.3 DECANTER SATURNO 3 .............................................................................................................................. 57

6
1 Condições de garantia

O presente termo de garantia não cobre perdas eventuais, prejuízos ou lucros cessantes, cobre
somente defeitos de funcionamento das peças e componentes dos equipamentos nas condições
normais de uso, de acordo com as instruções dos manuais de operação que acompanham os mesmos.

A máquina e suas partes mecânicas que por ventura apresentarem defeitos de fabricação são cobertas
por garantia pelo período de 24 (vinte e quatro) meses ou 8.000 (oito mil) horas de operação, o que
ocorrer primeiro, durante esse período os custos referentes a fabricação de peças para reposição
daquelas com defeitos, bem como as horas técnicas para substituição das mesmas ficarão a cargo da
Fast, já as despesas referentes a estadia, deslocamento e alimentação do técnico serão de
responsabilidade do cliente. O prazo de garantia está assegurado para equipamentos que utilizam os
lubrificantes Fast, serão considerados equipamentos fora de garantia e nesses casos a Fast está isenta
de qualquer custo que possa incidir em troca de peças, mão-de-obra, deslocamento e despesas de
viagens com técnicos, àqueles que:

• Seja constatado o não comprimento do programa de lubrificação contido nesse manual;


• Não utilizam lubrificantes Fast;
• Descumpriram orientações da equipe técnica da Fast ou do manual de operação do
equipamento;
• Passaram por qualquer modificação sem consentimento prévio da Fast ou operaram com
fluídos de natureza diferente da especificada neste manual. Para alteração do produto a ser
processado, bem como realizar alterações no equipamento durante o período de garantia, o
cliente deverá solicitar previamente ao departamento técnico da Fast, ao mesmo caberá dar
o parecer a respeito da idoneidade da máquina para as novas condições de trabalho, com ou
sem modificações;
• Seja constatada a responsabilidade do cliente pelo defeito e/ou mau funcionamento
equipamento. Neste caso, o cliente será comunicado sobre os defeitos e/ou mau
funcionamento do equipamento e/ou componente, bem como sobre a necessidade de
assumir encargos em decorrência do evento danoso;
• Sofreram reparos por pessoas não autorizadas, danos decorrentes de acidentes, quedas,
variações de tensão elétrica e sobrecarga acima do especificado ou qualquer ocorrência
imprevisível decorrente da má utilização dos equipamentos por parte do operador;

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• Estejam operando sem o sistema de segurança eletrônico e mecânico funcionando em perfeito
estado;
• Apresentem problema devido à imperícia do operador, bem como, seja constatada a presença
de corpos estranhos para o qual os equipamentos não tenham sido projetados ou alguma
intervenção técnica sem devida autorização.

Todo quadro de comando Fast é testado individualmente, passado a fase de start up não possuem
garantia assegurada pela Fast. A garantia dos componentes elétricos caberá ao fornecedor dos
mesmos.

Os equipamentos não produzidos pela Fast seguirão a garantia dada pelo fornecedor dos mesmos.

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2 Instruções de segurança

Leia este material antes de tentar instalar ou operar os equipamentos e observe todas as
recomendações.

A NÃO OBSERVÂNCIA DESTAS INSTRUÇÕES PODERÁ CAUSAR LESÕES


GRAVES OU DANOS MATERIAIS.

Somente pessoal treinado e autorizado poderá operar,


limpar ou fazer manutenções nos equipamentos da FAST;

Não opere os equipamentos sem utilizar as proteções


devidas;

2.1 Operando o equipamento

Não tente usar os equipamentos para nenhuma aplicação ou


material de processos diferentes dos indicados na
documentação presente ou ainda no acordo comercial sem
antes consultar a FAST;

• Nunca opere o equipamento com vazões e demais especificações superiores às citadas na folha de
dados;

• Os equipamentos fornecidos não devem ser usados para separar meios de processos inflamáveis,
tóxicos, corrosivos ou radiativos sem prévia autorização da FAST;

• Nunca acionar as bombas sem antes verificar se todas as válvulas estão abertas;

• Não opere o tridecanter se o nível de vibração exceder 25 mm/s (RMS) / 12 GPP;

• Manter o local de trabalho limpo e sem materiais que possam vir a danificar o sistema ou provocar
acidentes, tais como barras de ferro, parafusos, madeiras, etc;

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• Nunca tente dar partida no tridecanter com material de processo endurecido dentro do tambor;

• Não opere o tridecanter se o tambor, motor ou estrutura de suporte apresentar rachaduras, cavidades,
furos ou sulcos;

• Observe sempre os procedimentos de operação recomendados nesta documentação. Não introduza


novos procedimentos sem autorização prévia da FAST;

• Não opere nenhum equipamento até que sua instalação seja concluída;

• Não toque nas fases sólidas sendo descarregadas do tridecanter, pois pedaços sólidos expulsos em alta
velocidade poderão causar lesões;

• Não tente operar um motor que foi superaquecido devido às frequentes partidas e paradas. Deixe
esfriar os motores até a temperatura ambiente antes de cada nova partida;

• Não ligar nenhum motor se a bobina do mesmo foi molhada.

Em caso de emergência interromper todos os movimentos da


máquina acionando o botão de emergência presente no
painel de controle!

2.2 Manutenção do equipamento

A manutenção deverá seguir os procedimentos descritos


nessa documentação, sendo realizada apenas por pessoal
treinado e com os devidos equipamentos de proteção. Não
utilize novos procedimentos sem autorização prévia da
FAST, antes de iniciar a manutenção verifique se todos os
equipamentos encontram-se desligados. Para maior
segurança desligue a chave geral.

• Não use ferramentas diferentes das recomendadas pela FAST para montagem e desmontagem dos
equipamentos;

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• Observe todos os programas e procedimentos de lubrificação dos equipamentos. Utilize apenas
lubrificantes recomendados pela FAST;

• Verifique periodicamente – pelo menos uma vez ao mês – se há parafusos soltos na estrutura de
fundação e suporte, tampas, aberturas e conexões de tubos;

• Esteja sempre atento as entradas e saídas do equipamento para evitar entupimento, incidente que
pode provocar a parada da máquina ou ainda a quebra da mesma;

• Não tente a desmontagem até que os equipamentos tenham parado completamente e a força tenha
sido desligada;

• Não troque as peças entre os rotores do tridecanter, pois as peças específicas são balanceadas em
cada unidade;

• Troque as peças com desgastes ou danificadas exclusivamente por peças originais da FAST;


Esteja sempre atento a ruídos diferentes do normal, em caso
de dúvida entre em contato com os técnicos da FAST.

2.3 Instalação elétrica

• Instale e ligue à terra todos os equipamentos de acordo com os requisitos da Autoridade Elétrica Local;

• Certifique-se de que a tensão e a frequência estejam de acordo com as placas dos motores e dos outros
equipamentos elétricos;

• Desenergize todos os equipamentos antes de ligar e desligar os equipamentos de teste;

• O quadro de comando deve ser instalado em local protegido de umidade e poeira, evitando desta
forma problemas com os componentes elétricos;

• Não deixe cabos elétricos sobre o chão;

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2.4 Local de instalação

• A área de trabalho ao redor do equipamento deverá ser de fácil acesso;

• Na instalação da máquina deve ser reservado o espaço necessário para a desmontagem da rosca e do
tambor para as operações de manutenção, conforme desenhos em anexo.

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3 Descrições técnicas

3.1 Conjunto rotativo

A rosca é chavetada no mesmo eixo horizontal principal, ambos giram no mesmo sentido, mas com
velocidades ligeiramente diferentes, conseguindo assim, por arraste, o avanço axial do produto sólido.

No percurso cilíndrico os sólidos sedimentam e completam a sua formação, já no percurso tronco-


cônico concentram-se, drenando o líquido e são descarregados da máquina no fim do percurso.

3.2 Dispositivos de alimentação e de descarga das fases separadas

O líquido a ser clarificado entra na máquina através de um tubo horizontal coaxial ao eixo principal da
mesma e é jogado para a superfície periférica do tambor pelo efeito da força centrífuga.

As duas saídas das fases separadas, sólida e líquida, estão nas extremidades opostas do tambor; a saída
do sólido na extremidade tronco-cônica e a saída do líquido clarificado na extremidade cilíndrica.

O produto sólido sai do tambor através de furos radiais na extremidade tronco-cônica do mesmo, e é
jogado pela força centrífuga numa calha de coleta colocada no interior da armação da máquina. Neste
estão parafusadas duas chapas, as quais têm a finalidade de raspar o produto, permitindo que o
produto se solte das paredes da câmara.

O líquido clarificado sai do tambor através dos pentes de regulagem, os quais comandam o nível de
líquido dentro do tambor. A escolha da altura dos pentes e consequentemente do nível de líquido
dentro do tambor, dependem do tipo de produto a ser tratado e dos resultados que se quer alcançar.

Os pentes de regulagem devem ter a mesma numeração.

3.3 Sistema de transmissão

O movimento é transmitido por um motor elétrico, diretamente ao tambor por uma transmissão com
correias. Do tambor o movimento é transmitido para a rosca através de um redutor com caixa satélite.
Estes dispositivos de transmissão são montados e dimensionados de maneira a se obter a melhor
relação de velocidade entre tambor e rosca.

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4 Orientações para instalação

4.1 Transporte
A máquina é facilmente transportada em veículos de transporte rodoviário. Podem ser providenciadas
embalagens que asseguram o perfeito estado da mesma.

4.2 Descarga
Levantar a máquina com guindaste, através de cintas presas a ela. Aconselha-se conferir as condições,
a qualidade da máquina após recebê-la do transportador.

4.3 Procedimentos de instalação


Para calcular a resistência do terreno ou da laje de apoio deve ser considerado o peso dinâmico da
máquina, conforme desenhos no final do documento presente.

4.3.1 Base da máquina


A máquina poderá ser instalada em base de concreto ou plataforma construída com Viga I ou H em
aço, desde que esta estrutura de apoio suporte o peso dinâmico e absorva as vibrações da máquina.
São fornecidos suportes específicos anti-vibratórios, com furos para ancoragem. O nivelamento da
máquina é extremamente importante, portanto, a máquina não poderá operar desnivelada.

Figura 1 – Instalação da decanter em plataforma metálica, nivelada e fixada.

A fixação da máquina é feita por parafusos sobre chapas que acompanham o equipamento para serem
soldadas em estrutura metálica ou espera chumbada no concreto.

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4.3.2 Interligações hidráulicas
A interligação entre a bomba de alimentação (preferencialmente do tipo helicoidal) e o Decanter
Centrífugo é feita através de tubo flexível, conforme ilustra a figura abaixo. Neste caso, a decanter irá
trabalhar com temperatura elevada, devendo, portanto, tomar o cuidado de instalar um mangote
apropriado para esta finalidade.

Figura 2 – Tubulação de alimentação da máquina com mangote flexível e resistente à elevada temperatura.

A saída do clarificado pelo tubo de descarga deve operar livre, sem conexões como joelhos ou curvas
de 90° para evitar a sua permanência na máquina. Essas tubulações também devem contemplar
chaminés para alivio de pressão e gases.

Verificar para que as tubulações hidráulicas não estejam soldadas às saídas do equipamento. O mais
adequado é que sejam ligadas por magote flexível e, no caso das partes líquidas, resistente à alta
temperatura. Proceder à instalação da saída de sólidos conforme mostra a Figura 3.

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Figura 3 – Saída de sólido livre, não fixada na máquina.

Figura 4 – Furo de Drenagem

O furo de drenagem, figura 4, deve também ter descarga livre ou eventualmente em tubulações
verticais, comprimento máximo até o piso prevendo descarte em canaletas ou juntamente com o
clarificado.

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4.3.3 Espaço necessário para manutenção
Na instalação da máquina deve ser reservado o espaço necessário para a desmontagem da rosca e do
tambor para as operações de manutenção, conforme mostram os desenhos no Capítulo 15

Com a finalidade de auxiliar a desmontagem da máquina, sugere-se, também, a instalação de uma


monovia com dois metros acima da máquina. Caso não seja possível a instalação da monovia, o cliente
deverá prever espaço para acesso de guincho ou guindaste.

4.3.4 Instalações elétricas


O quadro de comando deve ser instalado em local protegido de umidade e poeira, evitando desta
forma problemas com os componentes elétricos do mesmo.

Atenção: antes de fazer qualquer ligação elétrica, verificar se a chave geral está desligada (OFF). Fazer
as ligações elétricas entre o quadro e os vários motores, de acordo com o tipo de motor instalado
(220/380/440/660V) e a tensão de rede.

Verificar se o sentido de rotação do motor está de acordo com a indicação gravada na máquina e a
proximidade dos sensores indutivos que medem a rotação do tambor e caracol, conforme mostra
figura abaixo.

Figura 4 – Sensores indutivos que medem a rotação do tambor e caracol.

Obs.: O primeiro sensor (sensor mais próximo do motor) fará a leitura da rotação do caracol, já o
segundo sensor a rotação do tambor.

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5 Princípio de operação do Decanter

5.1 Fluxograma da operação

O resíduo sólido a ser centrifugado deverá ser reservado em um tanque com agitação e
posteriormente bombeado para o decanter. O decanter apresenta elevada eficiência na redução da
umidade do sólido, onde a disposição do resíduo desidratado se torna mais viável técnica e
economicamente. O clarificado do decanter (água) deverá ser disposto em local devido, dependendo
da sua aplicação.

O funcionamento do decanter é caracterizado pela ação da força centrífuga, onde em determinada


força G, separa fases de densidades diferentes.

A separação sólido-líquido acontece no interior de um tambor rotativo com formato cilíndrico tronco-
cônica, em cuja superfície se deposita a fase sólida, mais pesada, que é descarregada de maneira
continua pela rosca interna.

O produto entra pelo tubo de alimentação e chega até a parte central da rosca, no qual é descarregado.
Este, por sua vez, gira com número de rotações um pouco inferior do que o tambor. Com o efeito da
força centrífuga, as partículas sólidas vão se acumulando na parede do tambor, as quais são
transportadas em direção à extremidade mais estreita. No extremo do tambor os sólidos são
centrifugados para a calha de retenção. As partículas líquidas correm por entre as espirais da rosca em
direção à extremidade cilíndrica do tambor. A fase líquida purificada e clarificada sai por via de pentes
sem exercício de pressão.

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Figura 6 – Fluxograma do sistema de desidratação de lodo em duas fases FAST

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6 Procedimento de partida

Para não danificar peças do equipamento, o decanter é


transportado calçado e com as correias soltas. Antes de
realizar o start-up do equipamento, o operador deverá
proceder à retirada dos calços e regulagem das correias.

6.1 Antes da partida

Lembre-se que o sistema FAST poderá oferecer uma bomba de reserva, portanto, em sua maioria
apenas uma das bombas estará em funcionamento.

1. Verificar os pontos indicados abaixo:


• Válvula da bomba de alimentação do decanter;

• Se todas as entradas e saídas do decanter estão livres.

2. Verificar a tensão dos motores e a ligação com os bornes correspondem à tensão da rede de
alimentação;
3. O tubo de alimentação está bem firme no suporte;
4. As correias de transmissão estão bem esticadas;
5. O microdisjuntor do dispositivo mecânico de segurança está na posição correta;
6. O rotor tambor-rosca não está travado. A verificação pode ser feita puxando com a mão as
correias de transmissão entre o motor (enquanto a máquina estiver desligada) e o tambor ou
dando uma curta partida no motor principal.
7. Verificar se o decanter está higienizado e sem material no seu interior;

6.2 Partida do Decanter

1. Abastecer o tanque pulmão com produto a ser centrifugado;


2. Ligar o decanter e esperar atingir a rotação nominal;
3. Monitorar vibração no decanter. Em caso de alta vibração ou desarmar por erro de sobre-
corrente no motor do decanter, fazer limpeza novamente no equipamento;
4. Acionar a bomba de alimentação;

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5. Verificar a qualidade do clarificado. Caso o teor de sólidos esteja excessiva (maior do que o
limite estabelecido no contrato de venda), monitorar os parâmetros: homogeneização do
produto e vazão da bomba de alimentação;
6. Durante toda a operação, cuidar os pontos de controle: abastecimento de produto no tanque
pulmão, visualizar a qualidade das fases sólida e líquida descarregadas, monitorar mudanças
de vibração e ruído;
7. Ao final de operação fazer limpeza automática no decanter (ver Capítulo 8).

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7 Recomendações especiais

• O sólido centrifugado que sai da máquina pode ser descarregado por gravidade diretamente
em caçamba, esteira ou rosca transportadora.
• É absolutamente necessário evitar o entupimento do ponto de descarga do sólido com
produto desidratado; incidente que provocaria a parada da máquina ou ainda a quebra da
mesma.
• O clarificado deve ser descarregado por gravidade, diretamente ou por tubulação livre até o
destino.
• A alimentação do produto a ser desidratado não deve ter variações quantitativas ou
qualitativas para evitar falhas de separação e/ou eventuais anomalias funcionais ou de
processo.
• Manter local de trabalho limpo e sem materiais que possam vir a danificar o sistema, tais como
barras de ferro, parafusos, madeiras, etc.
• Se for constatado falta de lubrificação e/ou manejo inadequado, todos os equipamentos da
FAST perdem a sua garantia.
• Recomenda-se sempre que a alimentação dos equipamentos FAST seja efetuada por meio de
motobombas.
• A concentração de sólidos na entrada do decanter não deverá exceder ao limite exposto na
folha de dados.
• Evitar deixar produto no tanque pulmão. Não processar produto “velho”, proveniente de um
dia anterior de trabalho.
• É importante conservar o nível do tanque pulmão no máximo.

22
8 Procedimento de higienização

A higienização deverá ser realizada diariamente após o término


das operações do dia. Não efetuar esse processo poderá criar
problemas durante a próxima partida do equipamento
(excessiva absorção de potência no motor principal).

8.1 Higienização

Quando o processo de alimentação do fluído é interrompido, para as operações normais de parada da


máquina ou para intervenções de emergência, é necessário efetuar a higienização da máquina. Todo
o processo de higienização é comandado pelo CLP.

Atenção: Não efetuar esse processo, criará problemas na próxima partida (excessiva absorção de
potência no motor principal).

Para a higienização proceder da seguinte forma:

1. Fechar o registro de produto e abrir o de água de água limpa.

2. A rosca, moega ou caçamba de sólido, caso seja instalada abaixo do decanter, deverá estar sem
produto;

3. Com o decanter em funcionamento, desligar o modo “produção” e acionar o modo


“higienização”. A máquina entrará em processo de limpeza, contando tempo para executar a
desaceleração, entrando em ciclos de higienização programados via IHM. O processo de
higienização terminará quando a máquina executar todos os ciclos, ao final desse passo a bomba
de alimentação é desligada juntamente com decanter. Durante a higienização deve-se manter a
vazão da bomba de alimentação em aproximadamente 50% da vazão de operação.

4. Para a nova partida, fechar a válvula de alimentação de água e abrir a de alimentação do


produto.

5. Ligar o decanter, após atingir a rotação nominal colocar o equipamento novamente em operação.

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NOTA 1: Todos os parâmetros de higienização são pré-programados, tendo a possibilidade de alterá-
los, caso seja necessário. Para alterá-los entrar em contato com a Assistência Técnica da Fast.

NOTA 2: A máquina jamais poderá ser parada sem que seja feito antes o processo de higienização.

NOTA 3: As tampas de proteção do equipamento deverão ser higienizadas, no mínimo, uma vez na
semana. Com o equipamento fora de operação, retirar todas as tampas e fazer a higienização
manualmente.

8.1.1 Importância da higienização

• Desobstrução dos pontos de saída da máquina;

• Remoção da camada de produto na parede do tambor, evitando desbalanceamento por esse


fim;

• Evita possível obstrução no tambor por acúmulo de produto;

• Melhora as condições de partida da máquina, evitando picos de correntes e possíveis


desarmes;

• Aumenta a vida útil da máquina, evitando esforços mecânicos.

8.2 Higienização do tubo de alimentação

A fim de evitar quebras do tubo de alimentação recomenda-se que quinzenalmente o tubo de


alimentação seja higienizado. Para isso seguir o procedimento indicado abaixo:
1. Com o equipamento desligado, soltar os parafusos que prendem o tubo de alimentação;
2. Remover o tubo de alimentação e higienizá-lo;
3. Higienizar, também, o orifício de encaixe do tubo de alimentação com o auxílio de uma barra de
ferro (vergalhão de construção) para facilitar a remoção de materiais incrustados na parede do orifício.

8.3 Higienização intensa

Ao necessitar uma higienização mais profunda, antes de interromper a operação por tempo
prolongado ou prevenir contaminação, deve-se desmontar o caracol, e remover o produto encontrado
no interior do tambor higienizando o caracol e o tambor com um produto apropriado.

24
9 Operações de rotina

9.1 Manutenção ordinária

Para manter a eficiência da máquina e evitar paradas indesejáveis, é indicado que se sigam
rigorosamente as operações de manutenção com periodicidade mínima especificadas a seguir:

9.1.1 Conjunto rotativo

• Efetuar lavagens periódicas e sempre depois das paradas da máquina;


• Acompanhar a máquina durante as operações, intervindo imediatamente em caso de
anomalias;
• Manter o interior do equipamento cuidadosamente limpo e os furos de drenagem livres.

9.1.2 Sistema de transmissão

• Controlar se há desgaste das correias de transmissão e substituí-las quando necessário;


• Controlar a tensão das correias e fazer regulagem quando necessário.

9.2 Lubrificação

Os lubrificantes devem ser mantidos em lugar fresco e seco (15 a 20⁰C). Os recipientes devem ser bem
fechados para evitar contaminação desses lubrificantes pela poeira e umidade.

O manejo de lubrificações não aceitável irá invalidar a garantia da

 FAST em relação a danos resultantes do uso incorreto.

Para troca do tipo de graxa utilizada, o equipamento deverá ser


desmontado e todos os rolamentos e a graxas removidas, lavando os
próprios rolamentos com gasolina ou um detergente similar. Outras
peças podem ser limpas eliminando a graxa usada. Após esse
procedimento, o novo tipo de graxa pode ser aplicado.

A troca do lubrificante (óleo/graxa) durante o período de garantia


resulta na perda da mesma.

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9.2.1 Redutor com caixa satélite

O redutor com caixa satélite trabalha com óleo líquido, portanto, efetuar a lubrificação mensalmente
e substituí-lo semestralmente. O volume da caixa redutora é de aproximadamente 6,80L. Para realizar
as lubrificações seguir o procedimento indicado abaixo.
• Óleo aconselhado: FAST Oil 320 (fornecido pela FAST).
NOTA: A cada duas trocas de óleo, substituir os reparos do redutor.

Procedimento para verificação de nível:

Seguir os seguintes passos:


1. Com o equipamento desligado, emergência acionada e a chave geral desligada, remover a
proteção do redutor;
2. Retirar o bujão (indicado na figura acima com o número 01);
3. Verificar as marcações na parte externa do redutor, nível máximo e mínimo;
4. Verificar o nível do óleo quinzenalmente segundo o procedimento a seguir:
a. Girar o tambor e verificar se o óleo atingiu a parte inferior do furo do bujão;
b. A posição da caixa deverá permanecer entre as duas marcações (máximo e mínimo),
conforme indicado na imagem;
5. Ter o cuidado de manter o óleo sempre no nível indicado no redutor, para que não ocorram
danos ao equipamento. Caso seja necessário, quando o óleo estiver abaixo do nível
recomendado, efetuar o preenchimento até a marca indicada, tangenciando o início da rosca
na parte interna da caixa;
6. Verificar o nível de óleo sempre com o equipamento “frio”.

26
NOTA 1: Se for necessário injetar mais 500 ml de lubrificante, entrar em contato com a assistência
técnica da FAST.
NOTA 2: Ter muito cuidado na vedação do bujão, caso ocorra falha na vedação poderá ocorrer a
quebra do redutor.

Demais considerações sobre lubrificação

• Trocar arruela de alumínio quando danificada.


• Passar veda-rosca na tampa do botijão ou ainda LOCTITE 515 com ativador T 7471.
• Em caso de vazamento, consultar manutenção ou o Departamento de Assistência Técnica da
FAST.

9.2.2 Rolamentos

O cronograma de lubrificação deverá ser seguido durante todo o tempo em que o equipamento
permanecer apto ao funcionamento (disponível) para os processos de separação, conforme Tabela 1.

Usando maiores quantidades que as recomendadas, haverá


um excesso de graxa e, portanto, problemas de
temperaturas elevadas nos rolamentos ou até falhas nos
rolamentos.

NOTA: Se o equipamento for retirado de serviço por um certo período, lubrifique os rolamentos dos
mancais com o dobro da quantidade de graxa indicada acima antes de parar o equipamento. Com o
equipamento parado, lubrifique novamente os mancais e o rolamento da rosca (até visualizar graxa de
boa qualidade no retorno).

9.2.2.1 Rolamento do caracol

Na lubrificação do rolamento do caracol deve-se observar a saída da graxa no lado oposto da ponteira.
Favor seguir as quantidades indicadas na Tabela 1 abaixo.

27
9.2.2.2 Rolamento do mancal

Deve ser evitada a lubrificação com quantidade de graxa superior a especificada na Tabela 1 abaixo,
uma vez que o excesso de lubrificante poderá causar uma elevação demasiada da temperatura,
gerando danos aos rolamentos, bem como as vedações do mesmo, consequentemente reduzindo a
vida útil da peça. Além disso, o excesso de graxa no mancal do sólido, ponto 02 da Tabela 01, poderá
ocasionar a passagem de lubrificante para partes adjacentes da máquina, entre elas as correias de
transmissão, as quais pela presença da graxa perderão sua capacidade de aderência. A introdução da
graxa no vão dos rolamentos é efetuada através de bomba manual de pistão que faz parte do
fornecimento da máquina.

Tabela 1 - Planilha de lubrificação

Ponto de Tempo de
Quantidade de graxa Lubrificante
lubrificação operação
FAST
01 – Mancal 01 72 horas 30 a 36 gramas
Grease
FAST
02 – Mancal 02 72 horas 30 a 36 gramas
Grease
03 – Rolamento da 100 gramas FAST
72 horas
rosca (Ou até visualizar saída de graxa limpa) Grease

NOTA: Antes da montagem do rolamento, lavar o protetivo com um solvente volátil para melhorar a
adesividade da graxa.

28
10 Regulagem dos parâmetros de operação

Na separação líquido-sólido, a otimização da operação de cada produto e o relativo processo deve ser
executado procurando um compromisso entre:

• Baixo conteúdo de substância sólida no clarificado – fase líquida (alta captura de sedimento);
• Baixo conteúdo de líquido no sólido centrifugado (alta concentração de sólidos).

A possibilidade da separação líquido-sólido é também condicionada pela formação da camada sólida


no espaço entre tambor e rosca. Para vários produtos e algumas operações com substâncias sólidas,
mas granulometricamente muito finas, é possível ter dificuldade na formação desta camada. Se isto
acontecer é preciso intervir, substituindo durante um curto período de funcionamento inicial da
máquina, o produto alimentando por outro, se possível do mesmo tipo, de maior granulometria.

Geralmente, a camada que assim se forma no interior do tambor se torna consistente e estável mesmo
após as operações de lavagem da máquina.

Juntamente com o Decanter Centrífugo são fornecidos uma série de pentes de regulagem, os quais
possibilitam a variação do nível de líquido dentro do tambor.

10.1 Substituição dos pentes de regulagem

Desmontagem:

1. Retire a tampa de proteção da ponteira do líquido;


2. Desparafuse o anel suporte dos pentes (02);
3. Desparafuse os pentes de regulagem (04).

Montagem:
• Após a limpeza das superfícies planas e das roscas, proceda à montagem em ordem inversa.
• Os pentes de regulagem devem ser todos do mesmo diâmetro interno.

29
Outro parâmetro que pode ser alterado no equipamento para otimização do processo de separação é
a variação da velocidade do tambor e a velocidade diferencial tambor-rosca, para este consulte a
Assistência Técnica da FAST.

A determinação das regulagens depende do tipo do produto a ser tratado e dos resultados que se
deseja alcançar.

30
11 Anomalias de funcionamento

Para um correto uso dos equipamentos, relatamos a seguir o esquema operativo de controle e de
pesquisa das causas e consequentemente das soluções ao se verificar alguma anomalia.

11.1 Tambor bloqueado quando acionado manualmente

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Rolamentos principais travados: substituir os rolamentos por peças originais;


• Existência de incrustações entre carcaça e tambor: lavar e drenar o interior da máquina.

11.2 Conjunto tambor-rosca entupido

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Vazão excessiva na alimentação;


• Baixa velocidade diferencial entre tambor-rosca;
• Excessivo teor de substâncias sólidas no fluído de alimentação;
• Correias frouxas.

Executar as seguintes operações:

• Acionar o botão de emergência;


• Retirar as tampas de proteção do equipamento;
• Injetar água (preferencialmente quente) no tambor, pelo tubo de alimentação;
• Suspender o motor e soltar as correias;
• Travar a polia do caracol e movimentar manualmente o tambor no sentido horário (sentido de
funcionamento da máquina) ou travar a polia do tambor e movimentar manualmente a polia
do caracol no sentido anti-horário (sentido contrário ao de operação da máquina). Se
necessário, remover os pentes para facilitar a desobstrução;
• Verificar através das saídas do equipamento se há descarga de material;
• Se a rosca estiver livre, montar novamente as correias;
• Montar as tampas de proteção do equipamento;
• Soltar o botão de emergência e dar reset;
• Ligar e desligar 2-3 vezes brevemente o motor principal;

31
• Verificar se a rosca descarrega os sólidos presentes no tambor;
• Caso não seja possível liberar a rosca manualmente, desmontá-la, pedindo caso necessário à
intervenção da Assistência Técnica FAST.

Atenção: não tentar liberar o tambor desmontando o dispositivo de segurança e forçando o eixo de
entrada no redutor. Isto poderá prejudicar seriamente o redutor.

11.3 Máquina com vibrações

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Uma vibração limitada acontece normalmente durante as fases de partida e parada, em função
da velocidade crítica: nenhuma providência;
• Desgaste dos rolamentos do tambor e da rosca: identificar os rolamentos gastos e substituí-
los por outros originais;
• Desbalanceamento das partes rotativas, por causa de:
o Fundações inadequadas: corrigir e reforçar as estruturas;
o Perda de elasticidade ou quebra dos isoladores de vibração de borracha: substituí-los;
o Limpeza imperfeita do interior do rotor: limpar novamente;
o Montagem errada, peças do rotor danificadas, desgaste e furos na rosca: verificar qual
parte da máquina foi montada errada e fazer as correções. Caso contrário, consultar a
Assistência Técnica FAST.

11.4 Ruído nas peças de transmissão

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Rolamentos: substituí-los por peças originais;


• Redutor: desgaste das engrenagens e dos rolamentos e presença de resíduos metálicos no
óleo lubrificante. Consultar a Assistência Técnica FAST;
• Correias gastas ou afrouxadas: controlar a tensão ou substituí-las.

11.5 Velocidade do rotor demasiadamente baixa e/ou tempo de partida demasiadamente


demorado

Prováveis causas – possíveis soluções:

32
• Baixa tensão na rede elétrica de alimentação ou tensão nominal da rede inferior à do motor:
conferir as voltagens e corrigir os defeitos;
• Motor com defeito: consertá-lo ou substituí-lo.

11.6 Excessiva absorção de energia elétrica do motor principal

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Sujeira ou entupimento parcial entre o tambor e a carcaça: lavar e drenar o interior da carcaça.

11.7 Partida demasiadamente brusca

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Parâmetros do inversor desprogramados  Reprogramar valores corretos no inversor.

11.8 O sedimento sólido não separa

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Pente de regulagem não adequado: substituir por outro com o diâmetro conveniente;
• Rosca gasta: verificar a folga radial tambor-rosca (folga normal 1,3mm) consultar a Assistência
Técnica FAST;
• Não há formação de camada sólida no interior do tambor no espaço entre este e a rosca: agir
nas variáveis do tambor e da rosca e na camada do líquido no interior do tambor. Consultar a
Assistência Técnica FAST.

11.9 Velocidade do tambor e do caracol iguais

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Pinos de segurança quebrado: verificar se há pinos quebrados, caso estejam quebrados, retirar
os pinos que apresentaram problema e montar os pinos novos (sempre em sentido opostos
um ao outro)
• Correias frouxas ou desgastadas: fazer o reaperto das correias ou substituí-las;
• Tambor entupido: ver item 11.2.

33
12 Sensores

A máquina é monitorada eletronicamente estabelecendo o fluxo da alimentação em relação à


amperagem do motor principal, estabelecendo, assim, o melhor rendimento possível da máquina para
cada produto a ser processado, evitando sobrecarga do sistema.

Os sensores 01 e 02 monitoram a rotação do tambor e do caracol, os parâmetros de rotação são


previstos na programação do equipamento, caso ocorra alguma falha ou sobrecarga que altere os
parâmetros programados, um alarme será apresentado no painel e o equipamento automaticamente
desligado.

34
13 Lista de componentes

13.1 Montagem ponteira DC

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 02 PARAFUSO ALLEN
02 01 PINO GUIA
03 08 PARAFUSO ALLEN
04 01 ANEL SUPORTE DOS PENTES
05 24 PARAFUSO ALLEN
06 04 PENTES DC SATURNO
07 01 PONTEIRA DO LÍQUIDO
08 01 GRAXEIRA RETA

35
13.2 Caixa redutora

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 06 PARAFUSO SEXTAVADO
02 01 TAMPA DO SUPORTE DOS RETENTORES
03 01 RETENTOR
04 01 SUPORTE DOS RETENTORES
05 01 RETENTOR
06 01 ANEL ELÁSTICO
07 01 ANEL O'RING
08 01 ROLAMENTO
09 01 PONTEIRA SAÍDA REDUTOR
10 01 EIXO ENTRADA DO CARACOL
11 01 ROLAMENTO
12 01 ANEL ELASTICO
13 02 ANEL ELÁSTICO
14 02 ANEL O'RING
15 01 REDUTOR PLANETARIO
16 01 ROLAMENTO
17 01 PINO GUIA DA CAIXA
18 08 PARAFUSO ALLEN
19 01 ANEL ELASTICO
20 01 ROLAMENTO
21 01 ANEL ELÁSTICO
22 01 ANEL ELÁSTICO
23 01 SEPARADOR DO ROLAMENTO
24 01 ROLAMENTO
25 01 EIXO ENTRADA REDUTOR
26 02 ARRUELA
27 02 BUJÃO DA CAIXA
28 01 PONTEIRA ENT. REDUTOR
29 03 PARAFUSO ALLEN
30 01 RETENTOR
31 01 ROLAMENTO

36
13.3 Caracol

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 12 PARAFUSO ALLEN
02 01 SUPORTE EXT. GAXETA DO CARACOL
03 04 ANEL X'RING
04 01 BUCHA PONTEIRA DO LÍQUIDO
05 01 ANEL O'RING
06 02 ANEL O'RING
07 01 ROLAMENTO
08 02 BUCHA FIXADOR DO ROLAMENTO
09 01 PINO GUIA FIXADOR DO ROLAMENTO
10 01 ANEL O'RING
11 01 FIXADOR ROLAMENTO DO CARACOL
12 06 PARAFUSO ALLEN
13 01 SUPORTE INT. DA GAXETA DO CARACOL
14 01 CARACOL DC SATURNO
15 01 CUBO ENTALHADO
16 10 PARAFUSO ALLEN

37
13.4 Tambor

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 04 PARAFUSO ALLEN
02 24 PARAFUSO ALLEN
03 01 MONT. PONT. DO LÍQ.
04 01 ANEL O'RING
05 01 MONTAGEM CILINDRO
06 PINO GUIA DO TAMBOR
03 DC SATURNO 1
04 DC SATURNO 2
05 DC SATURNO 3
07 MONT. CILINDRO MÓDULO
01 DC SATURNO 2
02 DC SATURNO 3
08 PARAFUSO ALLEN
42 DC SATURNO 1
66 DC SATURNO 2
90 DC SATURNO 3
09 01 MONT. CONE INICIAL
10 01 MONTAGEM CONE
11 06 BUCHA SAÍDA DO SÓLIDO
12 02 OLHAL DE SUSPENSAO
13 02 CHAPA DA SAIDA DO SÓLIDO
14 04 PARAFUSO ALLEN
15 01 CAIXA REDUTORA
16 12 PARAFUSO ALLEN

38
13.5 Mancais

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 01 RETENTOR
02 03 PARAFUSO SEXTAVADO
03 01 FLANGE RETENÇÃO MANCAL LÍQUIDO
04 06 PARAFUSO ALLEN
05 01 DISCO FIXAÇÃO MANCAL LÍQUIDO
06 01 SEPARADOR DO MANCAL
07 02 ANEL O'RING
08 02 DISCO FIXAÇÃO MANCAL LÍQUIDO-SÓLIDO
09 02 MANCAL SÓLIDO/LÍQUIDO 200
10 02 GRAXEIRA RETA
11 01 LABIRINTO DO MANCAL LÍQUIDO
12 01 DISCO EXPULSOR MANCAL DO LÍQUIDO
13 02 TAMPA DO MANCAL 200 (LÍQUIDO- SÓLIDO)
14 01 CONJUNTO TAMBOR DC SATURNO
15 01 DISCO EXPULSOR MANCAL DO SOLIDO
16 01 LABIRINTO DO MANCAL SOLIDO
17 01 ROLAMENTO
18 01 TAMPA FRONTAL MANCAL SÓLIDO
19 04 PARAFUSO SEXTAVADO
20 01 ROLAMENTO

39
13.6 Polias

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 01 PARAFUSO SEXTAVADO
02 01 ARRUELA CAIXA REDUTORA
03 12 PARAFUSO SEXTAVADO
04 01 CHAPA DO SENSOR CUBO DE SEGURANÇA
05 12 PARAFUSO ALLEN
06 01 FIXADOR PINO DE SEGURANÇA
07 06 PINO DE SEGURANÇA
08 06 PARAFUSO ALLEN
09 01 POLIA DO REDUTOR
10 01 BASE PINO DE SEGURANÇA
11 01 SUPORTE POLIA DO REDUTOR
12 02 ROLAMENTO
13 01 SUPORTE FIXAÇÃO DA POLIA
14 01 ANEL ELÁSTICO
15 06 PARAFUSO SEXTAVADO
16 01 POLIA DO TAMBOR
17 02 RETENTOR
18 01 ANEL O'RING
19 01 SEPARADOR DO SUP. DA POLIA DO REDUTOR
20 01 ANEL O'RING
21 01 CHAPA DO SENSOR POLIA TAMBOR
22 01 CHAVETA EIXO DO REDUTOR

40
13.7 Motor

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 04 PARAFUSO SEXTAVADO
02 01 MOTOR TRIFASICO
03 04 ARRUELA
04 04 PARAFUSO SEXTAVADO
05 04 PORCA SEXTAVADA
06 01 SUPORTE DAS POLIAS DO MOTOR
07 01 PARAFUSO SEXTAVADO
08 01 POLIA DO MOTOR REDUTOR
09 01 POLIA DO MOTOR TAMBOR
10 06 ARRUELA
11 06 PARAFUSO SEXTAVADO
12 08 PARAFUSO SEXTAVADO
13 08 ARRUELA CHAPA ESTICADOR MOTOR
14 02 ESTICADOR DO MOTOR
(01) PARAFUSO SEXTAVADO
(04) ARRUELA ESTICADOR MOTOR
(03) PORCA SEXTAVADA
15 01 CHAPA ESTICADOR DO MOTOR
16 01 ESTRUTURA DC SATURNO
17 01 CORREIA MICRO V
18 01 CORREIA MICRO V

41
13.8 Estrutura e descarga do produto

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 08 PARAFUSO SEXTAVADO
02 08 ARRUELA DO MANCAL
03 02 PARAFUSO SEXTAVADO
04 02 ARRUELA
05 04 PINO GUIA DO MANCAL
06 01 SUPORTE DO SENSOR
07 01 CONJUNTO DO TAMBOR
08 06 PINO GUIA DA CARCAÇA DO LIQUIDO
09 01 CARCAÇA DO LÍQUIDO
10 01 CARCAÇA DO SÓLIDO
11 01 ESTRUTURA DC SATURNO

42
13.9 Tubo de alimentação

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 01 ESCAMA DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO
02 01 TUBO DE ALIMENTAÇÃO
03 04 PARAFUSO SEXTAVADO
04 01 BUCHA DE APERTO
05 04 PARAFUSO SEXTAVADO
06 01 SUPORTE TUBO DE ALIMENTAÇÃO

43
13.10 Proteções

ITEM QUANTIDADE DESCRIÇÃO


01 04 REBITE REPUXO
02 01 PLACA DE IDENTIFICACAO "FAST" EM INOX
03 12 PARAFUSO SEXTAVADO
04 01 PROTEÇÃO DAS POLIAS
05 PARAFUSO SEXTAVADO
12 DC SATURNO 1
14 DC SATURNO 2
18 DC SATURNO 3
06 08 PARAFUSO SEXTAVADO
07 01 PROTEÇÃO CARCAÇA SÓLIDO
08 01 PROTEÇÃO TAMBOR
09 06 PARAFUSO SEXTAVADO
10 01 CARCAÇA LÍQUIDO SUPERIOR
11 01 ESTRUTURA DC SATURNO
12 16 PARAFUSO SEXTAVADO
13 16 ARRUELA
14 04 AMORTECEDOR
15 04 CHAPA PARA REGULAGEM DO AMORTECEDOR
16 04 CHAPA FIXAÇÃO DO AMORTECEDOR
17 02 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO
18 08 PARAFUSO SEXTAVADO
19 02 TAMPA INSPEÇÃO DAS POLIAS

44
14 Manutenção

1. Remover proteção do tambor:

2. Remover suporte dos sensores para evitar danos.

45
3. Soltar os parafusos (01), subir a chapa do esticador do motor através do esticador (02) e
remover as correias.

4. Remover os parafusos dos mancais

46
5. Remover o tambor com o suporte do tambor que acompanha o equipamento.

6. Desmontagem das polias e cubo de segurança.

47
7. Desmontagem do mancal do sólido usando os dois sacadores M10 (05);

8. Desmontagem do tubo de alimentação;

48
9. Desmontagem do mancal do líquido usando os sacadores M10 (06);

10. Remover o redutor usando os 02 sacadores M8 nos furos de montagem.


• Remover os 12 parafusos: fixação do redutor (01);
• Remover 2 parafusos de montagem (02);

49
11. Desmontagem do redutor.

12. Remover anel suporte dos pentes


13. Remover ponteira do líquido

50
14. Remover anel do suporte dos pentes (02). Pelo furo (03), soltar os parafusos do caracol.

15. Montar o gabarito de montagem e desmontagem do caracol, roscando o parafuso (03), pelo
furo do tampão do caracol. Desroscar a porca M12 (02) até remover o caracol da ponteira;

51
16. Remover suporte (02) do rolamento;

17. Fixar o gabarito (01) e remover o rolamento (02) através dos dois parafusos M8;

52
18. Montagem do rolamento, usando gabarito (02) e (03).

19. Remover motor com suporte esticador do motor e suporte do motor.

53
20. Desmontar polias do motor

21. Desmontar suporte fixador das polias, usando sacador M20 (02)

22. Para montagem, proceder de forma inversa.

54
15 Área requerida para manutenção das Decanters

As áreas delimitadas pelas linhas tracejadas devem ser respeitadas para melhor operação e
manutenção do equipamento.

15.1 Decanter Saturno 1

55
15.2 Decanter Saturno 2

56
15.3 Decanter Saturno 3

57
FISPQ
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
Norma ABNT NBR 14725 parte 2:2009/3:2017/4:2014, em conformidade com o Sistema Globalmente
Harmonizado (GHS) para Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos.
Versão 2.0 Data da revisão 3: 12.07.2019. FISPQ Nº: 288519
FAST OIL 320 Página 1 de 9

SEÇÃO 1: IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA

Nome do produto: FAST OIL 320


Código interno de identificação: 288519
Principais usos recomendados: Óleo de alto rendimento para caixas de engrenagens.
Nome da empresa: FAST INDÚSTRIA E COMERCIO LTDA
Endereço: Avenida José Leonardo Santos, 1955 – Capinzal/SC – CEP 89665-000
Telefone: +55 (49) 3555-7250
Site: www.fastindustria.com.br
Email: fast@fastindustrica.com.br
Telefones para emergência: 0800 745 1200 (24h)
Fabricado e Detentor do Registro: KLÜBER LUBRICATION LUBRIFICANTES ESPECIAIS
LTDA. CNPJ: 43.054.261/0001-05

SEÇÃO 2: IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

Classificação da mistura:

Sensibilização à pele - Categoria 1


Perigoso ao ambiente aquático – Agudo - Categoria 3

Elementos apropriados da rotulagem (GHS):

Pictogramas

Palavra de advertência
Atenção

Frases de perigo
H317 Pode provocar reações alérgicas na pele.
H402 Nocivo para os organismos aquáticos.

Frases de precaução: prevenção


P261 Evite inalar as poeiras/fumos/gases/névoas/vapores/aerossóis.
P272 A roupa de trabalho contaminada não pode sair do local de trabalho.
P273 Evite a liberação para o meio ambiente.
P280 Use luvas de proteção/roupa de proteção/ proteção ocular/proteção facial.
FISPQ
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
Norma ABNT NBR 14725 parte 2:2009/3:2017/4:2014, em conformidade com o Sistema Globalmente
Harmonizado (GHS) para Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos.
Versão 2.0 Data da revisão 3: 12.07.2019. FISPQ Nº: 288519
FAST OIL 320 Página 2 de 9

Frases de precaução: resposta à emergência


P302 + P352 EM CASO DE CONTATO COM A PELE: Lave com água e sabão em abundância.
P333 + P313 Em caso de irritação ou erupção cutânea: Consulte um médico.
P362 + P364 Retire toda a roupa contaminada e lave-a antes de usá-la novamente.

Frases de precaução: armazenamento


Não exigidas

Frases de precaução: disposição


P501 Descarte o conteúdo/recipiente de acordo com a regulamentação local.

Outros perigos que não resultam em classificação: Este produto não apresenta perigos
específicos.

SEÇÃO 3: COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES

Mistura: Óleo de hidrocarbonetos sintéticos, óleo de éster.

Ingredientes ou impurezas que contribuam para o perigo.

Nome químico CAS Faixa de concentração (%)


Destilados (petróleo), parafínicos pesados
64742-54-7 1 - 10
tratados com hidrogênio
Destilados (petróleo), parafínicos pesados
64742-65-0 1 - 10
desparafinados com solvente
Polissulfuretos, di-terc-butil 68937-96-2 1 - 2,5
Produtos de reação de 4-metil-2-pentanol e
pentassulfeto de difósforo, propoxilado, 0,25 - 1
esterificado com difosforo pentaóxido e s

SEÇÃO 4: MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS

Inalação:
Levar a pessoa para o ar puro e chamar o médico se os sinais ou sintomas continuarem. Manter
aquecido e em repouso. Manter o aparelho respiratório livre. Se a vítima estiver respirando com
dificuldades administrar oxigênio a uma vazão de 10 a 15 litros por minuto. Procurar assistência
médica imediatamente.

Contato com a pele:


Retirar toda a roupa contaminada. Caso apareça irritação, procurar um médico. Lavar o local
afetado com água e sabão. Só reutilize as roupas após a descontaminação. Procurar
assistência médica.

Contato com os olhos:


Em caso de contato com os olhos, lave com água corrente por pelo menos 10 minutos,
mantendo as pálpebras abertas. Consulte um oftalmologista caso haja irritação ocular. Procurar
assistência médica imediatamente.

Ingestão:
FISPQ
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
Norma ABNT NBR 14725 parte 2:2009/3:2017/4:2014, em conformidade com o Sistema Globalmente
Harmonizado (GHS) para Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos.
Versão 2.0 Data da revisão 3: 12.07.2019. FISPQ Nº: 288519
FAST OIL 320 Página 3 de 9

Se a vítima estiver inconsciente, mantenha em repouso. Manter o aparelho respiratório livre.


Não induzir ao vômito. Não ministrar nada via oral após caso de contaminação. Lavar a boca
com água limpa em abundância. Levar a vítima para o ar fresco. Procurar assistência médica
imediatamente.

Sintomas e efeitos mais importantes, agudos ou tardios:


Não existe informação disponível.
Notas para o médico:
Não existe informação disponível.

SEÇÃO 5: MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO

Meios de extinção:
Produto não inflamável. Se envolvido em fogo, utilizar água pulverizada, espuma, pó químico
seco, ou dióxido de carbono, espuma para hidrocarbonetos. Água em forma de neblina para
resfriamento de embalagens e evitar a projeção do material aquecido.

Perigos específicos da substância ou mistura:


Em situação de incêndio ou caso seja aquecido, um aumento de pressão ocorrerá e o recipiente
poderá estourar. A água usada para apagar incêndio e contaminada com esse material deve
ser contida e jamais despejada em qualquer curso d'água, esgoto ou dreno. Um incêndio pode
provocar o desenvolvimento de: óxidos de carbono, óxido de enxofre. Em caso de incêndio
arrefecer os tanques com água pulverizada.

Medidas de proteção da equipe de combate a incêndio:


Isolar prontamente o local removendo todas as pessoas da vizinhança do acidente se houver
fogo. Nenhuma ação deve ser tomada que envolva qualquer risco pessoal ou sem treinamento
apropriado. Usar máscaras de proteção respiratória com filtro multiuso. Caso o combate ao
fogo seja realizado em locais fechados, utilizar máscaras autônomas com pressão positiva.

SEÇÃO 6: MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO

Precauções pessoais, equipamento de proteção e procedimentos de emergência:


Para o pessoal que não faz parte dos serviços de emergência:
Evacuar o pessoal para a área de segurança. Não toque nos recipientes danificados ou no
material derramado sem o uso de vestimentas adequadas. Evitar inalação de vapores ou spray,
evitar contato com a pele ou olhos. Utilizar proteção respiratória indicada se o limite de
exposição ocupacional for excedido e/ou em caso de liberação do produto (poeira). Consulte
as seções 7 e 8 para medidas de proteção.

Para o pessoal que faz parte dos serviços de emergência:


Evacuar o pessoal para áreas de segurança. Utilizar a proteção respiratória indicada se o limite
de exposição relativa à profissão for excedido e/ou em caso de libertação do produto (poeira).
Utilizar os EPIs e vestimentas adequados completos descritos secções 7 e 8.

Precauções ao meio ambiente:


Evite que o produto atinja solos, cursos d’água e água subterrânea. Não descarte diretamente
no meio ambiente ou na rede de esgoto. A água de diluição proveniente do combate ao fogo
pode ser corrosiva ou tóxica e causar poluição. Se o produto contaminar rios e lagos ou os
esgotos informar as autoridades respectivas.
FISPQ
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Norma ABNT NBR 14725 parte 2:2009/3:2017/4:2014, em conformidade com o Sistema Globalmente
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Métodos e materiais para contenção e limpeza:


Controlar e recuperar o líquido derramado com um produto absorvente não combustível, como:
areia, terra, terra diatomácea e vermiculita; e colocar o líquido dentro de contêineres para
eliminação de acordo com os regulamentos. Varrer ou aspirar tudo rapidamente. Manter em
recipientes fechados adequados, para eliminação. Disponha conforme a legislação em vigor.
Para destinação final, proceder conforme a Seção 13.

SEÇÃO 7: MANUSEIO E ARMAZENAMENTO

Precauções para manuseio seguro:


Manuseie em uma área ventilada ou com sistema geral de ventilação/exaustação local. Evitar
a formação de neblina do produto. Após utilizar o produto lave bem às mãos antes de ingerir
alimento, fumar ou realizar necessidades fisiológicas. Evite respirar vapores/névoas do
produto. Use o e Equipamento de Proteção Individual (EPI’s) como indicado na seção 8.

Medidas de higiene:
Não coma beba ou fume durante o manuseio do produto. Lave bem as mãos antes de comer,
beber, fumar ou ao utilizar o banheiro.

Condições de armazenamento seguro, incluindo qualquer incompatibilidade

Prevenção de incêndio e explosão


Mantenha longe de calor, chamas abertas e superfícies quentes. O sistema elétrico e de
ventilação da área de estoque devem ser seguros. Inspecione os recipientes quanto a danos
ou vazamentos antes de manuseá-los. Armazenar no recipiente original.

Condições adequadas:
Guardar em lugar seco, fresco e bem arejado. Para manter a qualidade do produto, não
armazenar ao calor ou à luz direta do sol. Os frascos abertos devem ser cuidadosamente
fechados com a tampa após a utilização. Armazenar de acordo com as regulações particulares
nacionais.

Materiais para embalagens:


Mantenha o produto em sua embalagem original.

SEÇÃO 8: CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Parâmetros de controle

Não contêm substâncias com valores limites de exposição ocupacional.

Medidas de controle e engenharia:


Promova ventilação combinada com exaustão local. É recomendado tornar disponível chuveiro
e lava olhos de emergência na área de trabalho.
Medidas de proteção pessoal

Proteção dos olhos/face:


Óculos ampla visão com proteção contra respingos. Evite usar lentes de contato quando
manusear o produto.
FISPQ
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Proteção da pele:
Escolher uma proteção para o corpo em relação com o tipo, a concentração e a quantidade da
substância perigosa, e com o lugar de trabalho específico. Segundo a norma regulamentadora
NR-6 (Equipamento de Proteção Individual para a escolha de EPIs adequados), recomendam-
se luvas de PVC ou nitrílicas, capacete, avental de PVC e botas de borracha.
Proteção respiratória:
No caso de formação de vapores usar aparelho respiratório com filtro aprovado.
Perigos térmicos:
Não apresenta perigos térmicos.

SEÇÃO 9: PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS

Aspecto Líquido amarelo


Odor Característico
pH Dados não disponíveis
Ponto de fusão/ponto de congelamento Dados não disponíveis
Ponto de ebulição inicial e faixa de
Dados não disponíveis
temperatura de ebulição
Ponto de Fulgor ≥200ºC
Temperatura de evaporação Dados não disponíveis
Inflamabilidade (sólido; gás) Não aplicável
Limite inferior/superior de inflamabilidade
Dados não disponíveis
ou explosividade
Pressão de Vapor <0,001 hPa em 20°C
Densidade de vapor Dados não disponíveis
Densidade relativa 0,87 g/cm3 em 20C
Solubilidade Insolúvel
Coeficiente de partição – n- octanol/água Dados não disponíveis
Temperatura de autoignição Dados não disponíveis
Temperatura de decomposição Dados não disponíveis
Viscosidade Cinemática 320 mm2/s em 40°C

SEÇÃO 10: ESTABILIDADE E REATIVIDADE

Reatividade: Produto estável em condições normais de temperatura e pressão.


Estabilidade química: Estável a temperatura ambiente sob condições normais temperatura,
pressão.
Possibilidade de reações perigosas: Sob condições normais de armazenamento não há
riscos.
Condições a serem evitadas: Sem condições de menção especial.
Materiais incompatíveis: Sem materiais que devam ser especialmente mencionados.
Produtos perigosos da decomposição: Não se decompõe se armazenado e usado de acordo
com as instruções.

SEÇÃO 11: INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS

Toxicidade aguda: Inalação - Estimativa de toxicidade aguda: > 10 mg/l. Duração da


exposição: 4 h. Método: Método de cálculo.
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Corrosão/irritação da pele: Esta informação não está disponível.


Lesões oculares graves/irritação ocular: Esta informação não está disponível.
Sensibilização respiratória ou à pele: Pode provocar reações alérgicas na pele.
Mutagenicidade em células germinativas: Esta informação não está disponível.
Carcinogenicidade: Esta informação não está disponível.
Toxicidade à reprodução: Esta informação não está disponível.
Toxicidade para órgãos-alvo específico – exposição única: Esta informação não está
disponível.
Toxicidade para órgãos-alvo específico – exposição repetida: Esta informação não está
disponível.
Perigo por aspiração: Esta informação não está disponível.

SEÇÃO 12: INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS

Ecotoxicidade: Nocivo para os organismos aquáticos, podendo causar efeitos nocivos a longo
prazo no ambiente aquático.
Toxicidade em daphnias e outros invertebrados aquáticos. (Toxicidade crônica)
Produtos de reação de 4-metil-2-pentanol e pentassulfeto de difósforo, propoxilado, esterificado
com difosforo pentaóxido e s: NOELR: 0,12 mg/l. Duração da exposição: 21 d. Espécie:
Daphnia magna (pulga d'água ou dáfnia). Método: Diretrizes para o teste 211 da OECD.
Persistência e degradabilidade: Dados não disponíveis.
Potencial bioacumulativo: Esta mistura não contém nenhuma substância considerada
persistente, bioacumuláveis nem tóxica (PBT). Esta mistura não contém nenhuma substância
considerada muito persistente nem muito bioacumuláveis (vPvB).
Mobilidade no solo: Dados não disponíveis.

Outros efeitos adversos: Não existe mais nenhuma informação relevante disponível.

SEÇÃO 13: CONSIDERAÇÕES SOBRE DESTINAÇÃO FINAL

Métodos recomendados para destinação final:


Deve ser eliminado como resíduo perigoso de acordo com a legislação local. O tratamento e a
disposição final devem ser avaliados especificamente para cada produto. Devem ser
consultadas legislações federais, estaduais e municipais, dentre elas a Lei n°12.305, de 02 de
agosto de 2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos).

Restos de produtos:
De acordo com a legislação aplicável, todo resíduo deverá ter sua disposição final compatível
com sua condição. Antes do descarte, obter aprovação junto à empresa credenciada e ao órgão
ambiental competente, da destinação apropriada para: o resíduo gerado por este produto,
reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos, incineração ou aterro de acordo com a classe.

Embalagens usadas:
Não reutilizar embalagens vazias, podem conter restos do produto. Devem ser mantidas
fechadas e encaminhadas para serem destruídas em local apropriado. Destinar à empresa de
reciclagem credenciada. As embalagens vazias podem ser retornadas conforme logística
reversa.

SEÇÃO 14: INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE


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Regulamentações nacionais e internacionais

Regulamentações terrestres:
Decreto nº. 96.044, de 18 de Maio de 1988: Aprova o Regulamento para o transporte Rodoviário
de Produtos Perigosos e dá outras providências.
Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT): Resoluções Nº. 5232/16, 701/04, 1644/06,
2657/08 e 3383/10.

Produto não classificado como perigoso para transporte.

Terrestre (ANTT)

Nº. ONU: Não aplicável


Nome apropriado para embarque: Não aplicável
Classe de risco: Não aplicável
Número de risco: Não aplicável
Grupo de embalagem: Não aplicável
Perigo ao meio ambiente: Não aplicável

Regulamentações hidroviárias (marítimo, fluvial, lacustre):

IMO – “Internacional Maritime Organization” (Organização Marítima Internacional)


International Maritime Dangerous Goods Code (IMDG Code) – Incorporating Amendment 34-
08; 2008 Edition.
Norma 5 da Diretoria de Portos e Costas do Ministério da Marinha (DPC) (Transporte em águas
brasileiras)
Agência Nacional de Transporte Aquático (ANTAQ)

Hidroviário (IMDG, DPC, ANTAQ)

Nº. ONU: Não aplicável


Nome apropriado para embarque: Não aplicável
Classe de risco: Não aplicável
Número de risco: Não aplicável
Grupo de embalagem: Não aplicável
Perigo ao meio ambiente: Não aplicável

Regulamentação aérea:
International Civil Aviation Organization – Tecnical Instructions (ICAO-TI), International Air
Transporte Association – Dangerous Good Regulations (IATA-DGR)
DAC - Departamento de Aviação Civil: IAC 153- 1001. Instrução de Aviação Civil-Normas para
o transporte de artigos perigosos em aeronaves civis.

Aéreo (ICAO-TI, IATA, ANAC)


Nº. ONU: Não aplicável
Nome apropriado para embarque: Não aplicável
Classe de risco: Não aplicável
Número de risco: Não aplicável
Grupo de embalagem: Não aplicável
Perigo ao meio ambiente: Não aplicável
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Informações adicionais: Manter separado de produtos alimentares.

SEÇÃO 15: INFORMAÇÕES SOBRE REGULAMENTAÇÕES

Norma ABNT NBR 14725, em conformidade com GHS. Lei n°12.305, de 02 de agosto de 2010
(Política Nacional de Resíduos Sólidos), altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá
outras providências. Decreto Federal n° 2.657, de 3 de julho de 1998. Decreto n° 7.404, de 23
de Dezembro de 2010. Portaria nº 229, de 24 de maio de 2011 – Altera a Norma
Regulamentadora nº 26. Resolução nº 362 de 23 de junho de 2005, Federal - Dispõe sobre o
recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado. NR 6 -
Equipamento de Proteção Individual.

SEÇÃO 16: OUTRAS INFORMAÇÕES

Esta FISPQ foi elaborada com base nos atuais conhecimentos sobre o manuseio apropriado
do produto e sob as condições normais de uso, de acordo com a aplicação especificada na
embalagem. Qualquer outra forma de utilização do produto que envolva a sua combinação com
outros materiais, além de formas de uso adversas daquelas indicadas, são de responsabilidade
do usuário. Adverte-se que o manuseio de qualquer substância química requer o conhecimento
prévio de seus perigos pelo usuário. No local de trabalho cabe à empresa usuária do produto
promover o treinamento de seus empregados e contratados quanto aos possíveis riscos
advindos da exposição ao produto químico, seja ele perigoso ou não. Revisão baseada no
documento interno datado de 12.03.2019.

Abreviaturas:

ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas


ADR: The International Carriage of Dangerous Goods by Road (ADR) - Transporte
Internacional de Mercadorias Perigosas por Estradas (ADR).
ANTAQ: Agência Nacional de Transporte Aquático.
ACGIH: American Conference of Governmental Industrial Hygienists
BPL: Boas Práticas de Laboratório
CAS: Chemical Abstracts Service
CE50/CL50: concentração de efeito-CE50 ou a concentração letal-CL50 mediana a 50% dos
organismos.
DPC: Diretoria de Portos e Costas do Ministério da Marinha
EPI: Equipamento de proteção individual
ETA: Estimativa de toxicidade aguda
Fator M: Fator multiplicativo para ingredientes tóxicos
GHS: Sistema Harmonizado Globalmente para a Classificação e Rotulagem de Produtos
Químicos.
hPa: hectopascal
IMDG: International Maritime Dangerous Goods - Transporte Marítimo Internacional de
Mercadorias Perigosas.
IATA: International Air Transport Association - Associação de transporte aéreo internacional.
IMO: Organização Marítima Internacional
MTE: Ministério do Trabalho e Emprego
NBR: Norma Brasileira Regulamentadora
NOEC: No Observed Effect Concentration - Concentração sem efeito observável
NR: Norma regulamentadora
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OEL: Occupational Exposure Limits - Limites de Exposição Ocupacional


PVC: Policloreto de vinila.
REACH: Registration, Evaluation, Authorisation and Restriction of Chemicals - Registo,
avaliação, autorização e restrição de substâncias químicas.
SNC: Sistema Nervoso Central
Teste OECD: Guidelines for the Testing of Chemicals
TLV-TWA: Threshold limit value - Time weighted average (TLV-TWA): average exposure on
the basis of a 8h/day, 40h/week work schedule. Valor limite-tempo média ponderada (TLV-
TWA): exposição média, com base em um 8h/dia, 40h/horário de trabalho por semana.
TLV-STEL: Threshold limit value-Short-term exposure limit (TLV-STEL): spot exposure for a
duration of 15 minutes, that cannot be repeated more than 4 times per day with at least 60
minutes between exposure periods. Valor limite - Limite de exposição em curto prazo (TLV-
STEL): exposição de um ponto para uma duração de 15 minutos, que não pode ser repetido
mais de 4 vezes por dia, com pelo menos 60 minutos entre os períodos de exposição.
UN: Nações Unidas

Bibliografia:

(ABNT) – Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR 14725, em conformidade com
o GHS.
(HSDB) – HAZARDOUS SUBSTANCES DATA BANK – Disponível em:
http://toxnet.nlm.nih.gov/cgibin/sis/htmlgen?HSDB. Acesso em Novembro de 2009.
(IARC) – INTERNACIONAL AGENCY FOR RESEARCH O N CANCER. Disponível em:
http://monographs.iarc.fr/ENG/Classification/index.php. Acesso em Novembro de 2009.
(NITE – GHS JAPAN) National Institute of technology and Evaluation.
http://www.safe.nite.go.jp/english/ghs_index.html. Acesso em Novembro de 2009.
(TOXNET) TOXICOLOGY DATA NETWORKING. ChemIDplus Lite. Disponível em
http://chem.sis.nlm.nih.gov/. Acesso em Novembro de 2009.
SIRETOX/INTERTOX-SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE RISCOS DE EXPOSIÇÃO
QUÍMICA. Disponível em: http:/www.intertox.com.br. Acesso: Maio/2015.
GESTIS-GESTIS SUBSTANCE DATA BASE. Disponível em: http:/gestis-en.itrust.de. Acesso:
Maio/2015.
(INCHEM) - Chemical Safety Information from Intergovernmental Organizations
(http://www.inchem.org).
(SIGMA ALDRICH) - http://www.sigmaaldrich.com
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FAST GREASE Página 1 de 9

SEÇÃO 1: IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA

Nome do produto: FAST GREASE


Código interno de identificação: 288521
Principais usos recomendados: Graxa de longa duração para rolamentos a elevadas
temperaturas.
Nome da empresa: FAST INDÚSTRIA E COMERCIO LTDA
Endereço: Avenida José Leonardo Santos, 1955 – Capinzal/SC – CEP 89665-000
Telefone: +55 (49) 3555-7250
Site: www.fastindustria.com.br
Email: fast@fastindustrica.com.br
Telefones para emergência (24h): 0800 745 1200
Fabricado e Detentor do Registro: KLÜBER LUBRICATION LUBRIFICANTES ESPECIAIS
LTDA. CNPJ: 43.054.261/0001-05

SEÇÃO 2: IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

Classificação da mistura:

Produto químico não classificado como perigoso de acordo com ABNT NBR 14725-2.

Elementos apropriados da rotulagem (GHS):

Pictogramas
Não exigido

Palavra de advertência
Não exigida

Frases de perigo
Não exigidas

Frases de precaução: prevenção


Não exigidas

Frases de precaução: resposta à emergência


Não exigidas

Frases de precaução: armazenamento


Não exigidas

Frases de precaução: disposição


Não exigidas

Outros perigos que não resultam em classificação: Este produto não apresenta perigos
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específicos.

SEÇÃO 3: COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES

Mistura: Óleo mineral, óleo de hidrocarbonetos sintéticos, sabão especial de lítio.

Ingredientes ou impurezas que contribuam para o perigo.

Nome químico CAS Faixa de concentração (%)


Óleos residuais (petróleo), tratados com
64742-57-0 30 - 50
hidrogênio
12-hidroxiestearato de lítio 7620-77-1 1 - 10
Azelato de dilítio 38900-29-7 1 - 10
Molibdênio, bis (dibutilcarbamoditioato)
68412-26-0 2,5 - 10
di-μ-oxodi-, sulfurizado

SEÇÃO 4: MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS

Inalação:
Levar a pessoa para o ar puro e chamar o médico se os sinais ou sintomas continuarem. Manter
aquecido e em repouso. Manter o aparelho respiratório livre. Se a vítima estiver respirando com
dificuldades administrar oxigênio a uma vazão de 10 a 15 litros por minuto. Procurar assistência
médica imediatamente.

Contato com a pele:


Retirar toda a roupa contaminada. Caso apareça irritação, procurar um médico. Lavar o local
afetado com água e sabão. Só reutilize as roupas após a descontaminação. Procurar assistência
médica.

Contato com os olhos:


Em caso de contato com os olhos, lave com água corrente por pelo menos 10 minutos, mantendo
as pálpebras abertas. Consulte um oftalmologista caso haja irritação ocular. Procurar assistência
médica imediatamente.

Ingestão:
Se a vítima estiver inconsciente, mantenha em repouso. Manter o aparelho respiratório livre. Não
induzir ao vômito. Não ministrar nada via oral após caso de contaminação. Lavar a boca com
água limpa em abundância. Levar a vítima para o ar fresco. Procurar assistência médica
imediatamente.

Sintomas e efeitos mais importantes, agudos ou tardios:


Não existe informação disponível.

Notas para o médico:


Não existe informação disponível.

Notas para o médico:


Não existe informação disponível.
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SEÇÃO 5: MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO

Meios de extinção:
Produto não inflamável. Se envolvido em fogo, utilizar água pulverizada, espuma, pó químico
seco, ou dióxido de carbono, espuma para hidrocarbonetos. Água em forma de neblina para
resfriamento de embalagens e evitar a projeção do material aquecido.

Perigos específicos da substância ou mistura:


Em situação de incêndio ou caso seja aquecido, um aumento de pressão ocorrerá e o recipiente
poderá estourar. A água usada para apagar incêndio e contaminada com esse material deve ser
contida e jamais despejada em qualquer curso d'água, esgoto ou dreno. Um incêndio pode
provocar o desenvolvimento de: óxidos de carbono, óxidos metálicos, óxidos de nitrogênio (NOx),
óxidos de fósforo e óxidos de enxofre. Em caso de incêndio arrefecer os tanques com água
pulverizada.

Medidas de proteção da equipe de combate a incêndio:


Isolar prontamente o local removendo todas as pessoas da vizinhança do acidente se houver
fogo. Nenhuma ação deve ser tomada que envolva qualquer risco pessoal ou sem treinamento
apropriado. Usar máscaras de proteção respiratória com filtro multiuso. Caso o combate ao fogo
seja realizado em locais fechados, utilizar máscaras autônomas com pressão positiva.

SEÇÃO 6: MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO

Precauções pessoais, equipamento de proteção e procedimentos de emergência:


Para o pessoal que não faz parte dos serviços de emergência:
Não toque nos recipientes danificados ou no material derramado sem o uso de vestimentas
adequadas. Evitar inalação, contato com a pele ou olhos. Utilizar proteção respiratória indicada
se o limite de exposição ocupacional for excedido e/ou em caso de liberação do produto (poeira).
Consulte as seções 7 e 8 para medidas de proteção.

Para o pessoal que faz parte dos serviços de emergência:


Evacuar o pessoal para áreas de segurança. Utilizar a proteção respiratória indicada se o limite
de exposição relativa à profissão for excedido e/ou em caso de libertação do produto (poeira).
Utilizar os EPIs e vestimentas adequados completos descritos secções 7 e 8.

Precauções ao meio ambiente:


Evite que o produto atinja solos, cursos d’água e água subterrânea. Não descarte diretamente
no meio ambiente ou na rede de esgoto. A água de diluição proveniente do combate ao fogo
pode ser corrosiva ou tóxica e causar poluição. Se o produto contaminar rios e lagos ou os
esgotos informar as autoridades respectivas.

Métodos e materiais para contenção e limpeza:


Controlar e recuperar o líquido derramado com um produto absorvente não combustível, como:
areia, terra, terra diatomácea e vermiculita; e colocar o líquido dentro de contêineres para
eliminação de acordo com os regulamentos. Varrer ou aspirar tudo rapidamente. Manter em
recipientes fechados adequados, para eliminação. Disponha conforme a legislação em vigor.
Para destinação final, proceder conforme a Seção 13.

SEÇÃO 7: MANUSEIO E ARMAZENAMENTO


FISPQ
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
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(GHS) para Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos.
Versão 1.7 Data da revisão 7: 02.08.2019. FISPQ Nº: 288521
FAST GREASE Página 4 de 9

Precauções para manuseio seguro


Evite contato com pele, olhos e roupas. Manuseie em uma área ventilada ou com sistema geral
de ventilação/exaustão local. Não reembalar. Evite formação de névoas. Use equipamento de
proteção individual como indicado na Seção 8.

Medidas de higiene
Não coma, beba ou fume durante o manuseio do produto. Lave bem as mãos antes de comer,
beber, fumar e/ou ir ao banheiro. Roupas contaminadas devem ser trocadas e lavadas antes de
sua reutilização.

Condições de armazenamento seguro, incluindo qualquer incompatibilidade

Prevenção de incêndio e explosão


O sistema elétrico e de ventilação da área de estoque devem ser seguros. Inspecione os
recipientes quanto a danos ou vazamentos antes de manuseá-los. Armazenar no recipiente
original.

Condições adequadas
Manter as embalagens bem fechadas quando não utilizadas. Armazenar em lugar seco, fresco
e bem arejado. Para manter a qualidade do produto, não armazenar ao calor ou à luz direta do
sol. Manter longe de fontes de calor, de ignição, de chamas abertas ou de superfícies quentes.
Conservar na embalagem original, tanto quanto possível. Os contentores abertos devem ser
cuidadosamente fechados de novo e devem ficar direitos para evitar a dispersão. Armazenar de
acordo com as regulações particulares nacionais.

Materiais para embalagens:


Mantenha o produto em sua embalagem original.

SEÇÃO 8: CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Parâmetros de controle

Não contêm substâncias com valores limites de exposição ocupacional.

Medidas de controle de engenharia:


Promova ventilação combinada com exaustão local. Chuveiro de emergência e lava olhos
disponíveis na área de trabalho. Manter as concentrações do ar inferiores aos estandartes de
exposição vocacionais. É recomendado que todos os equipamentos de controle de poeira, tais
como ventilação e sistemas de transporte de substâncias envolvidas no manuseio deste produto
contenham um dispositivo de escape de explosão ou um sistema de supressão da explosão ou
um ambiente deficiente em oxigênio. Assegure-se que os sistemas poeira (dutos exaustores,
coletores de poeira, canos e equipamentos de processamento) tenham sido projetados de forma
a prevenir o escape de poeira na área de trabalho.

Medidas de proteção pessoal:


Proteção dos olhos/face: Utilizar óculos ampla visão com proteção lateral. Evite usar lentes de
contato quando manusear o produto.
Proteção da pele: Para um contato prologado ou repetitivo utilizar luvas de proteção.
Recomendam-se luvas de PVC ou nitrílicas, capacete, avental de PVC e botas de borracha.
Consultar NR 6 – Equipamento de Proteção Individual para a escolha de EPIs adequados.
FISPQ
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
Norma ABNT NBR 14725 parte 2:2009/3:2017/4:2014, em conformidade com o Sistema Globalmente Harmonizado
(GHS) para Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos.
Versão 1.7 Data da revisão 7: 02.08.2019. FISPQ Nº: 288521
FAST GREASE Página 5 de 9

Escolher uma proteção para o corpo considerando o tipo, a concentração e a quantidade da


substância perigosa e o lugar de trabalho.
Proteção respiratória: No caso de formação de pó ou de aerossol utilizar um aparelho
respiratório com um filtro multiuso.
Perigos térmicos: Não apresenta perigos térmicos.

SEÇÃO 9: PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS

Aspecto Pasta amarela


Odor Característico
pH Dados não disponíveis
Ponto de fusão/ponto de congelamento Dados não disponíveis
Ponto de ebulição inicial e faixa de
Dados não disponíveis
temperatura de ebulição
Ponto de Fulgor Não aplicável
Temperatura de evaporação Dados não disponíveis
Inflamabilidade (sólido; gás) Sólidos combustíveis
Limite inferior/superior de inflamabilidade
Dados não disponíveis
ou explosividade
Pressão de vapor <0,001 hPa em 20C
Densidade de vapor Dados não disponíveis
Densidade relativa 0,90 g/cm3 em 20C
Solubilidade Insolúvel
Coeficiente de partição – n- octanol/água Dados não disponíveis
Temperatura de autoignição Dados não disponíveis
Temperatura de decomposição Dados não disponíveis
Viscosidade Dados não disponíveis

SEÇÃO 10: ESTABILIDADE E REATIVIDADE

Reatividade: Produto estável em condições normais de temperatura e pressão.


Estabilidade química: Estável a temperatura ambiente sob condições normais temperatura,
pressão.
Possibilidade de reações perigosas: Sob condições normais de armazenamento não há
riscos.
Condições a serem evitadas: Sem condições de menção especial.
Materiais incompatíveis: Sem materiais que devam ser especialmente mencionados.
Produtos perigosos da decomposição: Não se decompõe se armazenado e usado de acordo
com as instruções.

SEÇÃO 11: INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS

Toxicidade aguda: Esta informação não está disponível.


Corrosão/irritação da pele: Esta informação não está disponível.
Lesões oculares graves/irritação ocular: Esta informação não está disponível.
Sensibilização respiratória ou à pele: Esta informação não está disponível.
Mutagenicidade em células germinativas: Esta informação não está disponível.
FISPQ
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
Norma ABNT NBR 14725 parte 2:2009/3:2017/4:2014, em conformidade com o Sistema Globalmente Harmonizado
(GHS) para Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos.
Versão 1.7 Data da revisão 7: 02.08.2019. FISPQ Nº: 288521
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Carcinogenicidade: Esta informação não está disponível.


Toxicidade sistêmica para órgãos-alvo específicos – exposição única: Esta informação não
está disponível.
Toxicidade sistêmica para órgãos-alvo específico – exposições repetidas: Esta informação
não está disponível.
Perigo por aspiração: Esta informação não está disponível.

SEÇÃO 12: INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS

Ecotoxicidade: Dados não disponíveis.


Persistência e degradabilidade: Dados não disponíveis.
Potencial bioacumulativo: Esta mistura não contém nenhuma substância considerada
persistente, bioacumuláveis nem tóxica (PBT). Esta mistura não contém nenhuma substância
considerada muito persistente nem muito bioacumuláveis (vPvB).
Mobilidade no solo: Dados não disponíveis.

Outros efeitos adversos: Não existe mais nenhuma informação relevante disponível.

SEÇÃO 13: CONSIDERAÇÕES SOBRE DESTINAÇÃO FINAL

Métodos recomendados para destinação final:


Deve ser eliminado como resíduo perigoso de acordo com a legislação local. O tratamento e a
disposição final devem ser avaliados especificamente para cada produto. Devem ser consultadas
legislações federais, estaduais e municipais, dentre elas a Lei n°12.305, de 02 de agosto de 2010
(Política Nacional de Resíduos Sólidos).

Restos de produtos:
De acordo com a legislação aplicável, todo resíduo deverá ter sua disposição final compatível
com sua condição. Antes do descarte, obter aprovação junto à empresa credenciada e ao órgão
ambiental competente, da destinação apropriada para: o resíduo gerado por este produto,
reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos, incineração ou aterro de acordo com a classe.

Embalagens usadas:
Não reutilizar embalagens vazias, podem conter restos do produto. Devem ser mantidas
fechadas e encaminhadas para serem destruídas em local apropriado. Destinar à empresa de
reciclagem credenciada. As embalagens vazias podem ser retornadas conforme logística
reversa.

SEÇÃO 14: INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE

Regulamentações nacionais e internacionais

Regulamentações terrestres:
Decreto nº. 96.044, de 18 de Maio de 1988: Aprova o Regulamento para o transporte Rodoviário
de Produtos Perigosos e dá outras providências.
Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT): Resoluções Nº. 5232/16, 701/04, 1644/06,
2657/08 e 3383/10.
FISPQ
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
Norma ABNT NBR 14725 parte 2:2009/3:2017/4:2014, em conformidade com o Sistema Globalmente Harmonizado
(GHS) para Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos.
Versão 1.7 Data da revisão 7: 02.08.2019. FISPQ Nº: 288521
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Produto não classificado como perigoso para transporte.

Terrestre (ANTT)
Nº. – ONU: Não aplicável
Nome apropriado para embarque: Não aplicável
Classe de risco: Não aplicável
Número de risco: Não aplicável
Grupo de embalagem: Não aplicável
Perigo ao meio ambiente: Não aplicável

Regulamentações hidroviárias (marítimo, fluvial, lacustre):

IMO – “Internacional Maritime Organization” (Organização Marítima Internacional)


International Maritime Dangerous Goods Code (IMDG Code) – Incorporating Amendment 34-08;
2008 Edition.
Norma 5 da Diretoria de Portos e Costas do Ministério da Marinha (DPC) (Transporte em águas
brasileiras)
Agência Nacional de Transporte Aquático (ANTAQ)

Hidroviário (IMDG, DPC, ANTAQ)

Nº. – ONU: Não aplicável


Nome apropriado para embarque: Não aplicável
Classe de risco: Não aplicável
Número de risco: Não aplicável
Grupo de embalagem: Não aplicável
Perigo ao meio ambiente: Não aplicável

Regulamentação aérea:
International Civil Aviation Organization – Tecnical Instructions (ICAO-TI), International Air
Transporte Association – Dangerous Good Regulations (IATA-DGR)
DAC - Departamento de Aviação Civil: IAC 153- 1001. Instrução de Aviação Civil-Normas para o
transporte de artigos perigosos em aeronaves civis.

Aéreo (ICAO-TI, IATA, ANAC)

Nº. – ONU: Não aplicável


Nome apropriado para embarque: Não aplicável
Classe de risco: Não aplicável
Número de risco: Não aplicável
Grupo de embalagem: Não aplicável
Perigo ao meio ambiente: Não aplicável

SEÇÃO 15: INFORMAÇÕES SOBRE REGULAMENTAÇÕES

Norma ABNT NBR 14725:2014, em conformidade com GHS. Lei n°12.305, de 02 de agosto de
2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos), altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998;
e dá outras providências.. Decreto Federal n° 2.657, de 3 de julho de 1998. Decreto n° 7.404, de
23 de Dezembro de 2010. Portaria nº 229, de 24 de maio de 2011 – Altera a Norma
Regulamentadora nº 26. Resolução nº 362 de 23 de junho de 2005, Federal - Dispõe sobre o
recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado. NR 6 -
FISPQ
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
Norma ABNT NBR 14725 parte 2:2009/3:2017/4:2014, em conformidade com o Sistema Globalmente Harmonizado
(GHS) para Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos.
Versão 1.7 Data da revisão 7: 02.08.2019. FISPQ Nº: 288521
FAST GREASE Página 8 de 9

Equipamento de Proteção Individual. NR 15 - Atividades e operações insalubres. NR 26 -


Sinalização de Segurança.

SEÇÃO 16: OUTRAS INFORMAÇÕES

Esta FISPQ foi elaborada com base nos atuais conhecimentos sobre o manuseio apropriado do
produto e sob as condições normais de uso, de acordo com a aplicação especificada na
embalagem. Qualquer outra forma de utilização do produto que envolva a sua combinação com
outros materiais, além de formas de uso adversas daquelas indicadas, são de responsabilidade
do usuário. Adverte-se que o manuseio de qualquer substância química requer o conhecimento
prévio de seus perigos pelo usuário. No local de trabalho cabe à empresa usuária do produto
promover o treinamento de seus empregados e contratados quanto aos possíveis riscos
advindos da exposição ao produto químico, seja ele perigoso ou não. Revisão baseada no
documento interno datado de 03.07.2019.

Abreviaturas:

ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas


ADR: The International Carriage of Dangerous Goods by Road (ADR) - Transporte Internacional
de Mercadorias Perigosas por Estradas (ADR).
ANTAQ: Agência Nacional de Transporte Aquático.
ACGIH: American Conference of Governmental Industrial Hygienists
BPL: Boas Práticas de Laboratório
CAS: Chemical Abstracts Service
CE50/CL50: concentração de efeito-CE50 ou a concentração letal-CL50 mediana a 50% dos
organismos.
DPC: Diretoria de Portos e Costas do Ministério da Marinha
EPI: Equipamento de proteção individual
ETA: Estimativa de toxicidade aguda
Fator M: Fator multiplicativo para ingredientes tóxicos
GHS: Sistema Harmonizado Globalmente para a Classificação e Rotulagem de Produtos
Químicos.
hPa: hectopascal
IMDG: International Maritime Dangerous Goods - Transporte Marítimo Internacional de
Mercadorias Perigosas.
IATA: International Air Transport Association - Associação de transporte aéreo internacional.
IMO: Organização Marítima Internacional
MTE: Ministério do Trabalho e Emprego
NBR: Norma Brasileira Regulamentadora
NOEC: No Observed Effect Concentration - Concentração sem efeito observável
NR: Norma regulamentadora
OEL: Occupational Exposure Limits - Limites de Exposição Ocupacional
PVC: Policloreto de vinila.
REACH: Registration, Evaluation, Authorisation and Restriction of Chemicals - Registo,
avaliação, autorização e restrição de substâncias químicas.
SNC: Sistema Nervoso Central
Teste OECD: Guidelines for the Testing of Chemicals
TLV-TWA: Threshold limit value - Time weighted average (TLV-TWA): average exposure on the
basis of a 8h/day, 40h/week work schedule. Valor limite-tempo média ponderada (TLV-TWA):
exposição média, com base em um 8h/dia, 40h/horário de trabalho por semana.
FISPQ
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
Norma ABNT NBR 14725 parte 2:2009/3:2017/4:2014, em conformidade com o Sistema Globalmente Harmonizado
(GHS) para Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos.
Versão 1.7 Data da revisão 7: 02.08.2019. FISPQ Nº: 288521
FAST GREASE Página 9 de 9

TLV-STEL: Threshold limit value-Short-term exposure limit (TLV-STEL): spot exposure for a
duration of 15 minutes, that cannot be repeated more than 4 times per day with at least 60 minutes
between exposure periods. Valor limite - Limite de exposição em curto prazo (TLV-STEL):
exposição de um ponto para uma duração de 15 minutos, que não pode ser repetido mais de 4
vezes por dia, com pelo menos 60 minutos entre os períodos de exposição.
UN: Nações Unidas

Bibliografia:

(ABNT) – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14725, em conformidade com o GHS.
(HSDB) – HAZARDOUS SUBSTANCES DATA BANK – Disponível em:
http://toxnet.nlm.nih.gov/cgibin/sis/htmlgen?HSDB. Acesso em Novembro de 2009.
(IARC) – INTERNACIONAL AGENCY FOR RESEARCH O N CANCER. Disponível em:
http://monographs.iarc.fr/ENG/Classification/index.php. Acesso em Novembro de 2009.
(NITE – GHS JAPAN) National Institute of technology and Evaluation.
http://www.safe.nite.go.jp/english/ghs_index.html. Acesso em Novembro de 2009.
(TOXNET) TOXICOLOGY DATA NETWORKING. ChemIDplus Lite. Disponível em
http://chem.sis.nlm.nih.gov/. Acesso em Novembro de 2009.
SIRETOX/INTERTOX-SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE RISCOS DE EXPOSIÇÃO
QUÍMICA. Disponível em: http:/www.intertox.com.br. Acesso: Maio/2015.
GESTIS-GESTIS SUBSTANCE DATA BASE. Disponível em: http:/gestis-en.itrust.de. Acesso:
Maio/2015.
(INCHEM) - Chemical Safety Information from Intergovernmental Organizations
(http://www.inchem.org).
(SIGMA ALDRICH) - http://www.sigmaaldrich.com

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