Você está na página 1de 49

SISTEMA DE SEPARAÇÃO EM DUAS FASES

DECANTER DC SATURNO 3

MO Português

MANUAL DO

OPERADOR

OPERAÇÃO

SERVIÇO

MANUTENÇÃO
Folha de Dados do Decanter

Especificação Modelo DC SATURNO 3

Ano de fabricação: 2013


1. DECANTER CENTRÍFUGO DC SATURNO 3
Modelo DC SATURNO 3
Capacidade 42m3/h
Quantidade 01 unidade
Substrato com resíduos de cana (reator
Aplicação
biológico)
Teor máximo de sólidos Máximo de 15% p/p (base seca)
Teor máximo de impurezas no clarificado
3 a 4% p/p(base seca)
(saída do decanter)
Temperatura de trabalho 40 a 50 graus C
Subitem 1.1 – Características técnicas
Comprimento 3.813 mm
Largura 960 mm
Altura 1.234 mm
Peso estático 3.200 kg
Peso dinâmico 8.000 kg
Diâmetro tambor 462 mm
Relação L/D 4,38
Comprimento tambor 2.032 mm
Rotação máxima do tambor 3.000 RPM
Força centrífuga máxima 2.700G
Potência motor 50 CV
Diâmetro alimentação da máquina 3”
Regime de trabalho 24 h/dia
Fases de separação 2 fases (sólido/líquido)
Proteção do motor IP55
Estrutura externa Aço SAE 1020 com cobertura epóxi
Partes em contato com produto Aço inox AISI 304
Rosca e caracol Revestidos com carbeto de tungstênio
Jogo de pentes 5 peças
Acionamento motor Inversor de freqüência e caixa planetária
Raspador de sólidos Revestido com carbeto de tungstênio
Sensores de monitoramento de rotação Incluso
Placas substituíveis ajuste de nível saída do
Incluso
líquido
Comando controlado por CLP
Manual técnico operacional Incluso
Caixa de ferramentas com engraxadeiras Incluso

2
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
Subitem 1.2 - Painel elétrico
Quantidade de quadros 01 unidade
Proteção do quadro IP54
Tensão elétrica 440 V
Freqüência da rede 60 Hz
Tensão de comando 220 VCA/24vcc
Tipo de quadro Chapa de ferro com cobertura epóxi cor bege
Tipo de acoplamento eixo motor decanter Direto
Tipo de controle do decanter CLP
Bomba de alimentação do decanter Inversor de freqüência - Não incluso
Partida do motor da decanter Inversor de freqüência

3
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
Sumário
1 Instruções de segurança ...................................................................................................6
2 Condições de garantia ......................................................................................................8
3 Descrições técnicas ........................................................................................................... 9
3.1 Tambor-rosca ............................................................................................................ 9
3.2 Dispositivos de alimentação e de descarga das fases separadas .................................9
3.3 Transmissão............................................................................................................. 10
4 Orientações para instalação............................................................................................ 11
4.1 Transporte ............................................................................................................... 11
4.2 Descarga .................................................................................................................. 11
4.3 Procedimentos de instalação ................................................................................... 11
4.3.1 Base da máquina............................................................................................ 11
4.3.2 Interligações hidráulicas................................................................................. 12
4.3.3 Espaço necessário para manutenção .............................................................. 13
4.3.4 Instalações elétricas ....................................................................................... 13
5 Princípio de operação do Decanter ................................................................................. 15
5.1 Fluxograma da operação.......................................................................................... 15
6 Procedimentos de Partida .............................................................................................. 17
6.1 Antes da partida ...................................................................................................... 17
6.2 Partida do Decanter ................................................................................................. 17
7 Recomendações especiais .............................................................................................. 18
8 Manutenção e operações de rotina ................................................................................ 19
8.1 Higienização ............................................................................................................ 19
8.1.1 Importância da higienização:.......................................................................... 19
8.2 Manutenção ordinária ............................................................................................. 20
8.2.1 Tambor-rosca ................................................................................................ 20
8.2.2 Transmissão ................................................................................................... 20
8.3 Lubrificação ............................................................................................................. 21
8.3.1 Redutor epicicloidal ....................................................................................... 21
8.3.2 Rolamento da rosca ....................................................................................... 22
8.3.3 Mancal ........................................................................................................... 22
8.3.4 Demais considerações sobre lubrificação: ...................................................... 23
9 Regulagem dos parâmetros de operação ........................................................................ 24

4
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
10 Anomalias de funcionamento ......................................................................................... 26
10.1 Tambor bloqueado quando acionado manualmente ................................................ 26
10.2 Conjunto tambor-rosca entupido ............................................................................. 26
10.3 Máquina com vibrações ........................................................................................... 27
10.4 Ruído nas peças de transmissão............................................................................... 27
10.5 Velocidade do rotor demasiadamente baixa e/ou tempo de partida demasiadamente
demorado ........................................................................................................................... 27
10.6 Excessiva absorção de energia elétrica do motor principal ....................................... 28
10.7 Partida demasiadamente brusca .............................................................................. 28
10.8 O sedimento sólido não separa ................................................................................ 28
11 Sensores ......................................................................................................................... 28
12 Montagens ..................................................................................................................... 29
12.1 Substituição dos tubos de regulagem ....................................................................... 29
12.2 Substituição dos pentes de regulagem ..................................................................... 30
12.3 Motor e proteções ................................................................................................... 31
12.4 Estrutura e descarga do produto.............................................................................. 32
12.6 Mancais ................................................................................................................... 33
12.7 Tambor .................................................................................................................... 34
12.8 Rosca ....................................................................................................................... 35
12.9 Caixa redutora ......................................................................................................... 36
13 Manutenção ................................................................................................................... 37
14 Base para fixação............................................................................................................ 47
15 Espaço para manutenção ................................................................................................ 49
16 Demais considerações .................................................................................................... 50

5
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
1 Instruções de segurança

A NÃO OBSERVÂNCIA DESTAS INSTRUÇÕES PODERÁ CAUSAR


LESÕES GRAVES OU DANOS MATERIAIS.
1. Leia este material e o manual elétrico antes de tentar instalar ou operar os equipamentos
e observe todas as recomendações;

2. Não opere com vazões e demais especificações superiores às citadas na FOLHA DE DADOS;

3. Não use ferramentas diferentes das recomendadas pela FAST para montagem e
desmontagem dos equipamentos;

4. Observe todos os programas e procedimentos de lubrificação dos equipamentos;

5. Os equipamentos fornecidos não devem ser usados para separar meios de processos
inflamáveis, tóxicos, corrosivos ou radiativos sem prévia autorização da FAST;

6. Verifique periodicamente – pelo menos uma vez ao ano – se há parafusos soltos na


estrutura de fundação e suporte, tampas, aberturas e conexões de tubos;

7. Somente pessoal treinado e autorizado poderão operar, limpar ou para fazer manutenções
nos equipamentos da Fast;

8. Nunca acionar as bombas sem antes verificar se todas as válvulas estão abertas.

9. Instale e ligue à terra todos os equipamentos de acordo com os requisitos da Autoridade


Elétrica Local;

10. Certifique-se de que a tensão e a freqüência estejam de acordo com as placas dos motores
e dos outros equipamentos elétricos;

11. Desenergize todos os equipamentos antes de ligar e desligar os equipamentos de teste;

12. Não opere o decanter se o nível de vibração exceder 24 mm/s (RMS);

13. Nunca tente dar partida no decanter com água congelada ou com material de processo
congelado ou endurecido dentro do tambor;

14. Não opere os equipamentos sem a proteção devida;

15. Não tente a desmontagem até os equipamentos tenham parado completamente


(principalmente o decanter) e a força tenha sido desligada;

16. Não opere o decanter se o tambor, motor ou estrutura de suporte apresente rachaduras,
cavidades, furos ou sulcos;

6
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
17. Não tente usar os equipamentos da FAST para nenhuma aplicação ou material de processo
diferentes dos indicados na documentação presente ou ainda no acordo comercial sem
antes consultar a FAST;

18. Não deixe panos, roupas soltas, travas, barras ou qualquer outro material solto perto das
partes de rotação;

19. Observe sempre os procedimentos recomendados nesta documentação. Não introduza


novos procedimentos sem autorização prévia da FAST;

20. Não opere nenhum equipamento até a sua instalação seja concluída;

21. Deve-se tomar cuidado para qualquer derramamento acidental de líquidos quentes,
corrosivos ou agressivos não atinja as pessoas abaixo dos equipamentos;

22. Não toque nas fases sólidas sendo descarregadas do decanter, pois pedaços sólidos
expulsos em alta velocidade poderão causar lesões;

23. Troque as peças com desgastes ou danificadas exclusivamente por peças originais da FAST.
A FAST não se responsabiliza por danos à propriedade ou por lesões pessoais causadas se
não forem usadas peças genuínas.

24. Não troque as peças entre os rotores do decanter, pois as peças específicas são
balanceadas em cada unidade;

25. Se um motor parar de funcionar, desligue imediatamente a força do sistema;

26. Não tente operar um motor que foi superaquecido devido às freqüentes partidas e
paradas. Deixe esfriar os motores até a temperatura ambiente antes de cada nova partida;

27. Não ligar nenhum motor se a bobina do mesmo foi molhada.

7
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
2 Condições de garantia

A máquina e suas partes mecânicas que, por ventura, apresentarem defeitos de fabricação,
são cobertas por garantia. Caso seja constatado o não comprimento do programa de
lubrificação contido nesse manual, a FAST está isenta de qualquer custo que possa incidir em
troca de peças, mão-de-obra, deslocamento e despesas de viagens com técnicos.

O equipamento possui sistema de segurança eletrônico e mecânico, que devem estar


funcionando em perfeito estado para a operação segura do equipamento. O não cumprimento
da mesma defere na perda da garantia.

As partes elétricas, passada a fase de teste, não possuem garantia. Durante o período de
garantia, as operações de desmontagem ou substituição de partes devem ser efetuadas na
presença de algum técnico da empresa FAST, sob pena de perda da garantia.

A operação com fluídos de natureza diferente da especificada neste manual, devem ser
previamente submetidas ao setor técnico da FAST. Ao mesmo cabe dar o parecer a respeito da
idoneidade da máquina para as novas condições de trabalho, com ou sem modificações.
Eventuais danos na máquina conseqüentes de uso não aprovado e diferente do original estão
isentos de garantia.

8
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
3 Descrições técnicas

3.1 Tambor-rosca

A rosca é chavetada no mesmo eixo horizontal principal. Ambos giram no mesmo


sentido, mas com velocidades ligeiramente diferentes, conseguindo assim, por arraste,
o avanço axial do produto sólido.

No percurso cilíndrico os sólidos sedimentam e completam a sua formação; no


percurso tronco-cônico concentram-se, drenando o liquido e saem da maquina no fim
do percurso.

3.2 Dispositivos de alimentação e de descarga das fases separadas

O líquido a ser clarificado entra na máquina através de um tubo horizontal coaxial ao


eixo principal da mesma e é jogado para a superfície periférica do tambor pelo efeito
da força centrífuga.

O tubo de alimentação tem curso axial no interior do tambor.

As duas saídas das fases separadas sólido e liquido, estão nas extremidades opostas do
tambor; a saída do sólido na extremidade tronco-cônica e a saída do liquido clarificado
na extremidade cilíndrica.

O produto sólido sai do tambor através de furos radiais na extremidade tronco-cônica


do mesmo, e é jogado pela força centrífuga numa calha de coleta colocada no interior
da armação da máquina. Neste estão parafusadas duas chapas, as quais tem a
finalidade de raspar o produto, permitindo que o produto se solte das paredes da
câmara.

O liquido clarificado sai do tambor através dos pentes de regulagem, os quais


comandam o nível de liquido dentro do tambor. A escolha da altura dos pentes e
conseqüentemente do nível de liquido dentro do tambor, dependem do tipo de
produto a ser tratado e dos resultados que se quer alcançar.

9
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
Obs.: Grandes diferenças entre números de rotação resultam em elevada umidade
restante em sólidos pastosos. Pequenas diferenças entre números de rotação resultam
em pouca umidade restante, mas em grande esforço do acionamento da rosca. Em
caso de sólidos cristalinos o resultado inverte-se.

Os pentes de regulagem devem ter a mesma numeração.

3.3 Transmissão

O movimento é transmitido por um motor elétrico, diretamente ao tambor por uma


transmissão com correias.

Do tambor o movimento é transmitido para a rosca através de um redutor epicicloidal.

Estes dispositivos de transmissão são montados e dimensionados de maneira a se


obter a melhor relação de velocidade entre tambor e rosca.

10
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
4 Orientações para instalação

4.1 Transporte
A máquina é facilmente transportada em veículos de transporte rodoviário. Podem ser
providenciadas embalagens que asseguram o perfeito estado da mesma.

4.2 Descarga
Levantar a máquina com guindaste, através de cintas presas a ela. Aconselha-se
conferir as condições, a qualidade da máquina após recebê-la do transportador.

4.3 Procedimentos de instalação


Para calcular a resistência do terreno ou da laje de apoio deve ser considerado o peso
dinâmico da máquina, conforme desenhos no final do documento presente.

4.3.1 Base da máquina


A máquina poderá ser instalada em base de concreto ou plataforma construída em Viga I ou H,
desde que esta estrutura de apoio suporte o peso dinâmico e absorva as vibrações da
máquina. São fornecidos suportes específicos anti-vibratórios, com furos para ancoragem. O
nivelamento da máquina é extremamente importante, portanto, a máquina não poderá
operar desnivelada.

Figura 1 – Instalação da decanter em plataforma metálica, nivelada e fixada.

11
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
A fixação da máquina é feita por parafusos sobre chapas, que acompanham o equipamento,
para ser soldada em estrutura metálica ou espera chumbada no concreto.

4.3.2 Interligações hidráulicas


A interligação entre a bomba de alimentação (preferencialmente do tipo helicoidal) e o
Decanter Centrífugo é feita através de tubo flexível, conforme ilustra a figura abaixo. Neste
caso, a decanter irá trabalhar com temperatura elevada, devendo, portanto, tomar o cuidado
de instalar um mangote apropriado para esta finalidade.

Figura 2 – Tubulação de alimentação da máquina com mangote flexível.

A saída de água (clarificado) pelo tubo de descarga deve operar livre, sem conexões como
joelhos ou curvas de 90°, para evitar a sua permanência na máquina. Essas tubulações também
devem contemplar chaminés para alivio de pressão e gases.

Verificar para que as tubulações hidráulicas não estejam soldadas às saídas do equipamento. O
mais adequado é que sejam ligadas por magote flexível e, no caso das partes líquidas,
resistente à alta temperatura. Proceder a instalação da saída de sólidos conforme mostra
figura a seguir.

12
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
Figura 3 – Saída de sólido livre, não fixada na máquina.

Os furos de drenagem devem também ter descarga livre ou eventualmente em tubulações


verticais (comprimento máximo até o piso).

4.3.3 Espaço necessário para manutenção


Na instalação da máquina deve ser reservado o espaço necessário para a desmontagem da
rosca e do tambor para as operações de manutenção, conforme mostram os desenhos no final
do documento presente.

Também se sugere que instale uma monovia com dois metros acima da máquina, com a
finalidade de auxiliar a desmontagem da máquina. Caso não seja possível a instalação da
monovia, o cliente deverá prever espaço para acesso de guincho ou guindaste.

4.3.4 Instalações elétricas


O quadro de comando deve ser instalado em local protegido de umidade e poeira, evitando
desta forma problemas com os componentes elétricos do mesmo.

13
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
Figura 4 – Quadro de comando da Decanter com seus componentes elétricos.

Atenção: antes de fazer qualquer ligação elétrica, verificar se a chave geral está desligada
(OFF). Fazer as ligações elétricas entre o quadro e os vários motores, de acordo com o tipo de
motor instalado (220/380/440/660V) e a voltagem de rede.

Verificar se o sentido de rotação do motor está de acordo com a indicação gravada na máquina
e a proximidade dos sensores indutivos que medem a rotação do tambor e caracol, conforme
mostra figura abaixo.

Figura 5 – Sensores indutivos que medem a rotação do tambor e caracol.

14
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
5 Princípio de operação do Decanter

5.1 Fluxograma da operação

O resíduo sólido a ser centrifugado deverá ser reservado em um tanque com agitação e
posteriormente bombeado para o decanter. O decanter apresenta elevada eficiência na
redução da umidade do sólido, onde a disposição do resíduo desidratado se torna mais viável
técnica e economicamente. O clarificado do decanter (água) deverá ser disposto em local
devido, dependendo da sua aplicação.

O funcionamento do decanter é caracterizado pela ação da força centrífuga, onde em


determinada força G, separa fases de densidades diferentes.

A separação sólido-líquido acontece no interior de um tambor rotativo com formato cilíndrico


tronco-cônica, em cuja superfície se deposita a fase sólida, mais pesada, que é descarregada
de maneira continua pela rosca interna.

O produto entra pelo tubo de alimentação e chega até a parte central da rosca, no qual é
descarregado. Este, por sua vez, gira com número de rotações um pouco inferior do que o
tambor. Com o efeito da força centrífuga, as partículas sólidas vão se acumulando na parede
do tambor, as quais são transportadas em direção à extremidade mais estreita. No extremo do
tambor os sólidos são centrifugados para a calha de retenção. As partículas líquidas correm
por entre as espirais da rosca em direção à extremidade cilíndrica do tambor. A fase líquida
purificada e clarificada sai por via de pentes sem exercício de pressão.

15
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
Figura 1 – Fluxograma do sistema de desidratação de lodo em duas fases FAST

16

Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214


6 Procedimentos de Partida

6.1 Antes da partida

Lembre-se que o sistema FAST poderá oferecer uma bomba de reserva, portanto, em sua
maioria apenas uma das bombas estará em funcionamento.

1. Verificar se as seguintes válvulas estão abertas:


 Válvula da bomba de alimentação do decanter;

 Verificar se todas as entradas e saídas do decanter estão livres.

2. Verificar a voltagem dos motores e a ligação com os bornes correspondem à voltagem


da rede de alimentação;
3. O tubo de alimentação está bem firme no suporte;
4. As correias de transmissão estão bem esticadas;
5. O microdisjuntor do dispositivo mecânico de segurança está na posição correta;
6. O rotor tambor-rosca não está travado. A verificação pode ser feita puxando com a
mão as correias de transmissão entre o motor (enquanto a máquina estiver desligada)
e o tambor ou dando uma curta partida no motor principal.
7. Verificar se o decanter está higienizado e sem material no seu interior;

6.2 Partida do Decanter

1) Abastecer o tanque pulmão com produto a ser centrifugado;


2) Ligar o decanter e esperar atingir a rotação nominal;
3) Monitorar vibração no decanter. Em caso de alta vibração ou desarmar por erro de
sobre-corrente no motor do decanter, fazer limpeza novamente no equipamento;
4) Acionar a bomba de alimentação;
5) Verificar água de saída do decanter. Caso a saída de sólidos esteja excessiva (maior do
que o limite estabelecido no contrato de venda), monitorar os parâmetros:
homogeneização do produto e vazão da bomba de alimentação;
6) Durante toda a operação, cuidar os pontos de controle: abastecimento de produto no
tanque pulmão, visualizar clarificação da água de saída do decanter e monitorar
mudanças de vibração e ruído;

17
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
7) Final de operação: fazer limpeza automática no decanter, sempre com água quente
(60 a 90⁰C) ou água a temperatura ambiente com 5% de NaOH (não exceder na
concentração), com uma vazão equivalente ao que estava operando anteriormente
com produto. Após, bater emergência, desligando assim todo o sistema.

7 Recomendações especiais

1) O sólido centrifugado que sai da máquina pode ser descarregado por gravidade
diretamente em caçamba, esteira ou rosca transportadora.
2) É absolutamente necessário evitar o entupimento da descarga com produto
desidratado; incidente que provocaria a parada da máquina ou ainda a quebra da
mesma.
3) A água deve ser descarregada por gravidade, diretamente ou por tubulação livre até o
tanque coletor.
4) A alimentação do líquido a ser tratado não deve ter variações quantitativas ou
qualitativas para evitar falhas de separação e/ou eventuais anomalias funcionais ou de
processo.
5) Manter local de trabalho limpo e sem materiais que possam vir a danificar o sistema,
tais como barras de ferro, parafusos, madeiras, etc;
6) Se for constatado falta de lubrificação e/ou manejo inadequado, todos os
equipamentos da FAST perdem a sua garantia;
7) Recomenda-se sempre que a alimentação dos equipamentos FAST seja efetuada por
meio de motobombas;
8) Os ajustes de reagentes químicos no flotador deverão ser definidos conforme testes
em laboratório (testes de jarros);
9) A concentração de sólidos na entrada do decanter não deverá exceder ao limite de
16% (volume/volume) centrifugados (determinação em centrifuga laboratorial);
10) Evitar deixar produto no tanque pulmão. Não processar produto “velho”, proveniente
de um dia anterior de trabalho;
11) É importante conservar o nível do tanque no máximo;
12) Deixar saída de água clarificada do decanter sempre livre;
13) Efetuar a higienização do decanter a cada parada ou a cada 20 horas de operação;

18
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
8 Manutenção e operações de rotina

8.1 Higienização

Quando o processo de alimentação do fluído é interrompido, para as operações normais de


parada da máquina ou para intervenções de emergência, é necessário efetuar a higienização
da máquina.

Todo o processo de higienização é comandado pelo CLP.

A máquina pode estar em funcionamento ou parada, o processo automático de higienização


ocorrerá normalmente.

Proceder da seguinte forma:

 Com o decanter em funcionamento, passe a manopla da bomba de alimentação para a


posição desligada.
 Encher o tanque pulmão com água ou fechar o registro de produto e abrir o de água,
caso o ponto de água limpa estiver antes da bomba. Á água deve ser quente, com
temperatura do processo de limpeza (95ºC). Caso a empresa não possua água quente,
deverá efetuar a limpeza com 1% de NaOH.
 A rosca, moega ou caçamba de sólido, caso seja instalada abaixo do decanter, deverá
estar sem produto.
 Virar a manopla para o modo higienização. A máquina entrará em processo de limpeza,
contando tempo para executar a desaceleração, entrando em ciclos de higienização.
Valores são programados via IHM. O processo de higienização terminará quando a
máquina executar todos os ciclos. Ao final desse passo a bomba de alimentação é
desligada juntamente com decanter.
 Para a nova partida, a manopla de higienização deverá volta à posição desligada.
 Liga-se o decanter.
 Antes de qualquer partida a válvula de desvio deverá estar na posição de desvio para
clarificado, para que toda água que fica represada dentro do decanter seja drenada no
processo de partida. A mesma deve ficar na posição do fluxo do produto apenas quando
o decanter estiver com a manopla do painel virado para produção.
 A máquina jamais poderá ser parada sem que seja feito antes o processo de
higienização.

8.1.1 Importância da higienização:


 Desobstrução dos tuchos por incrustações de resíduos.

19
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
 Remoção da camada de produto na parede do tambor, evitando desbalanceamento por
esse fim.
 Evita possível obstrução no tambor por acúmulo de produto.
 Melhora as condições de partida da máquina, evitando picos de correntes e possíveis
desarmes.
 Aumenta a vida útil da máquina, evitando esforços mecânicos.
NOTA: Todos os parâmetros de higienização são pré-programados, tendo a possibilidade de
alterá-los, caso seja necessário.

Esta operação é necessária para evitar a permanência e a posterior fermentação do produto


no tambor, provocando mau cheiro, e para evitar que as partes móveis fiquem presas às
partes fixas da máquina.

Atenção: Não efetuar esse processo, criaria problemas na próxima partida (excessiva absorção
de potência no motor principal).

8.2 Manutenção ordinária

Para manter a eficiência da máquina e evitar paradas indesejáveis, é indicado que se sigam
rigorosamente as operações de manutenção que seguem abaixo:

8.2.1 Tambor-rosca

1) Efetuar lavagens periódicas e sempre depois das paradas da máquina;


2) Acompanhar a máquina durante as operações, intervindo imediatamente se aparecem
anomalias;
3) Manter o interior do equipamento cuidadosamente limpo e os furos de drenagem
livres.

8.2.2 Transmissão

1) Controlar se há desgaste das correias de transmissão e substituí-las quando


necessário;
2) Controlar a tensão das correias e fazer regulagem quando necessário.

20
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
8.3 Lubrificação

Os lubrificantes devem ser mantidos em lugar fresco e seco (15 a 20⁰C). Os recipientes devem
ser bem fechados para evitar contaminação desses lubrificantes pela poeira e umidade.

8.3.1 Redutor epicicloidal


O redutor epicicloidal trabalha com óleo líquido, portanto, efetuar a lubrificação mensalmente
e substituí-la a cada um (01) ano.

NOTA: a cada troca de óleo, substituir os reparos do redutor.

• Lubrificação inicial: 95% do volume da caixa, aproximadamente 6,8 L.


• Lubrificações posteriores: seguir conforme procedimento abaixo.
• Óleo aconselhado: Fast Oil 320 (fornecido pela FAST)

Procedimento para verificação de nível:

Seguir os seguintes passos:


1) Remover a proteção do redutor;
2) Retirar o bujão (indicado na figura acima com o número 01);
3) Verificar o nível do óleo semanalmente girando o tambor e verificar se o óleo atingiu a
parte inferior do furo do bujão, ou seja, até que a marca de nível máximo de 95%
indicada no redutor (vide figura acima), esteja na vertical.

21
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
4) Ter o cuidado de manter o óleo sempre no nível indicado no redutor, onde o nível
mínimo é de 80% e o máximo 95%, para que não ocorram danos ao equipamento.
Caso seja necessário, efetuar o preenchimento até a marca indicada.

NOTA: se for necessário, injetar mais 50 ml de lubrificante. Caso contrário, entrar em contato
com a assistência técnica da FAST.
NOTA 2: Ter muito cuidado na vedação do bujão.

8.3.2 Rolamento da rosca


Na lubrificação do rolamento da rosca deve-se observar a saída da graxa no lado oposto da
ponteira.

• Lubrificação inicial: 35 gramas;


• Lubrificações posteriores: 50 gramas;
• Graxa aconselhada: Fast Grease (fornecido pela FAST);
• Lubrificação: a cada 72 horas de operação (freqüência de duas vezes semanais).

8.3.3 Mancal

Deve ser evitada a introdução de uma excessiva quantidade de graxa que provocaria a saída da
mesma através das aberturas da sede de trabalho, seja com a máquina parada, seja
especialmente com a máquina operando, com sujeira generalizada nas partes adjacentes e nas
correias de transmissão, com perigo de patinagem. A introdução da graxa no vão dos
rolamentos é efetuada através de bomba manual de pistão que faz parte do fornecimento da
máquina.

1) Lubrificação inicial: 36 gramas;


2) Lubrificações posteriores: 36 gramas;
3) Graxa aconselhada: Fast Grease (fornecida pela Fast)
4) Lubrificação: a cada 72 horas de operação (freqüência de duas vezes semanais).

22
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
Tempo de Quantidade de graxa nas lubrificações
Ponto de lubrificação Lubrificante
operação posteriores

01 - Mancal 72 horas 35 gramas Fast Grease

02 – Ponteira 72 horas 36 gramas (ou até visualizar graxa limpa) Fast Grease

NOTA: Antes da montagem do rolamento, lavar o protetivo com um solvente volátil para
melhorar a adesividade da graxa.

8.3.4 Demais considerações sobre lubrificação:

 Lubrificar o rolamento interno do decanter semanalmente. Injetar graxa até


visualização de graxa limpa pelo labirinto.
 Verificar nível da caixa planetária toda a semana, mantendo o óleo entre o nível
máximo e mínimo, como foi orientado no treinamento da FAST.
 Trocar arruela de alumínio quando danificada;
 Passar veda-rosca na tampa do botijão;
 A lubrificação das bombas deverá ser mantida as especificações conforme norma do
fabricante.
 Em caso de vazamento, consultar manutenção ou o Depto de Assistência Técnica da
FAST.

23
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
9 Regulagem dos parâmetros de operação

Na separação líquido-sólido, a otimização da operação de cada produto e o relativo processo


deve ser executado procurando um compromisso entre:

• Baixo conteúdo de substância sólida no clarificado – fase líquida (alta captura de


sedimento);
• Baixo conteúdo de líquido no sólido centrifugado (alta concentração de sólidos).

Tais exigências de processo podem ser influenciadas seja pelos parâmetros operativos da
máquina, seja pelos parâmetros do processo, como indicado na tabela.

A possibilidade de separação líquido-sólido é também condicionada pela formação da camada


sólida no espaço entre tambor e rosca. Para vários produtos e algumas operações com
substâncias sólidas, mas granulometricamente muito finas, é possível ter dificuldade na
formação desta camada. Se isto acontecer é preciso intervir, substituindo durante um curto
período de funcionamento inicial da máquina, o produto alimentando por outro, se possível do
mesmo tipo, de maior granulometria.

Geralmente, a camada que assim se forma no interior do tambor se torna consistente e estável
mesmo após as operações de lavagem da máquina.

Juntamente com o Decanter Centrífugo é fornecida uma série de pentes, os quais possibilitam
a variação do nível de líquido dentro do tambor. Essa regulagem depende do tipo do produto a
ser tratado e dos resultados que se quer alcançar.

Para variar a velocidade do tambor e a velocidade diferencial tambor-rosca, consultar a


Assistência Técnica da FAST.

24
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
Velocidade
Velocidade do Comprimento do Altura do Vazão da Adição de
diferencial
tambor tubo pente alimentação polímero
tambor-rosca

Para aumentar a
captura dos sólidos
(clarificado melhor)
+ - + - - +
Para aumentar a
concentração da
substância seca nos
+ - - + + +
sólidos

25
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
www.fastindustria.com.br - fast@fastindustria.com.br
10 Anomalias de funcionamento

Para um correto uso dos equipamentos, relatamos a seguir o esquema operativo de controle e
de pesquisa das causas e conseqüentemente das soluções ao se verificar alguma anomalia.

10.1 Tambor bloqueado quando acionado manualmente


Prováveis causas – possíveis soluções:

• Rolamentos principais travados: substituir os rolamentos por peças originais;


• Existência de incrustações entre carcaça e tambor: lavar e drenar o interior da
máquina.

10.2 Conjunto tambor-rosca entupido

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Vazão excessiva na alimentação;


• Baixa velocidade diferencial entre tambor-rosca;
• Excessivo teor de substâncias sólidas no fluído de alimentação;
• Correias frouxas.

Executar as seguintes operações:

• Injetar água quente no tambor, pelo tubo de alimentação;


• Retirar as correias;
• Movimentar manualmente a polia, segurando o redutor;
• Verificar através dos furos de descarga do desidratado se a rosca está livre;
• Se a rosca estiver livre, dar uma volta pela polia;
• Ligar e desligar 2-3 vezes brevemente o motor principal;
• Verificar se a rosca descarrega os sólidos presentes no tambor;
• Caso não seja possível liberar a rosca manualmente, desmontá-la, pedindo caso
necessário à intervenção da Assistência Técnica FAST.

Atenção: não tentar liberar o tambor desmontando o dispositivo de segurança e forçando o


eixo de entrada no redutor. Isto poderá prejudicar seriamente o redutor.

26
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
10.3 Máquina com vibrações
Prováveis causas – possíveis soluções:

• Uma vibração limitada acontece normalmente durante as fases de partida e parada,


em função da velocidade crítica: nenhuma providência;
• Desgaste dos rolamentos do tambor e da rosca: identificar os rolamentos gastos e
substituí-los por outros originais;
• Desbalanceamento das partes rotativas, por causa de:
o Fundações inadequadas: corrigir e reforçar as estruturas;
o Perda de elasticidade ou quebra dos isoladores de vibração de borracha:
substituí-los;
o Limpeza imperfeita do interior do rotor: limpar novamente;
o Montagem errada, peças do rotor danificadas, desgaste e furos na rosca:
verificar qual parte da máquina foi montada errada e fazer as correções. Caso
contrário, consultar a Assistência Técnica FAST.

10.4 Ruído nas peças de transmissão


Prováveis causas – possíveis soluções:

• Rolamentos: substituí-los por peças originais;


• Redutor: desgaste das engrenagens e dos rolamentos e presença de resíduos
metálicos no óleo lubrificante. Consultar a Assistência Técnica FAST;
• Correias gastas ou afrouxadas: controlar a tensão ou substituí-las.

10.5 Velocidade do rotor demasiadamente baixa e/ou tempo de partida demasiadamente


demorado

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Baixa tensão na rede elétrica de alimentação ou voltagem nominal da rede inferior a


do motor: conferir as voltagens e corrigir os defeitos;
• Motor com defeito: consertá-lo ou substituí-lo.

27
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
10.6 Excessiva absorção de energia elétrica do motor principal

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Sujeira ou entupimento parcial entre o tambor e a carcaça: lavar e drenar o interior da


carcaça.

10.7 Partida demasiadamente brusca

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Parâmetros do inversor desprogramados  Reprogramar valores corretos no inversor.

10.8 O sedimento sólido não separa

Prováveis causas – possíveis soluções:

• Pente de regulagem não adequado: substituir por outro com o diâmetro conveniente;
• Rosca gasta: verificar a folga radial tambor-rosca (folga normal 1,3mm) consultar a
Assistência Técnica FAST;
• Não há formação de camada sólida no interior do tambor no espaço entre este e a
rosca: agir nas variáveis do tambor e da rosca e na camada do líquido no interior do
tambor. Consultar a Assistência Técnica FAST.

11 Sensores

A máquina é monitorada eletronicamente estabelecendo o fluxo da alimentação em relação à


amperagem do motor principal, estabelecendo, assim, o melhor rendimento possível da
máquina para cada produto a ser processado, evitando sobrecarga do sistema.

A monitoração do RPM pelos sensores 01 e 02 permite que o comando da máquina desarme


se houver sobrecarga, acusando variação máxima do diferencial de RPM.

28
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
12 Montagens

12.1 Substituição dos tubos de regulagem


Desmontagem:

• Retire a tampa de proteção da ponteira do líquido (01);


• Desenroscam-se as buchas roscadas (02);
• Remova os tubos de regulagem (04) e os anéis de vedação (03).

Montagem:

• Após a limpeza das superfícies planas e das roscas proceda à montagem em ordem
inversa.
• Todos os tubos de regulagem devem ser todos do mesmo comprimento.

29
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
12.2 Substituição dos pentes de regulagem
Desmontagem:

• Retire a tampa de proteção da ponteira do líquido (05);


• Desparafuse o anel suporte dos pentes (02);
• Desparafuse os pentes de regulagem (04).

ITEM QUANTIDADE CÓDIGO DESCRIÇÃO


01 08 1.004.128.0008 PARAFUSO DIN 7991
02 01 2.054.544.1213 ANEL SUPORTE DOS PENTES
03 12 1.004.128.4551 PARAFUSO DIN 7991
04 04 2.054.544.1212 PENTES
05 01 2.054.544.3320 PONTEIRA DO LÍQUIDO

Montagem:
• Após a limpeza das superfícies planas e das roscas, proceda à montagem em ordem
inversa.
• Os pentes de regulagem devem ser todos do mesmo diâmetro interno.

30
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
12.3 Motor e proteções

ITEM QUANTIDADE CÓDIGO DESCRIÇÃO


01 04 1.004.128.6450 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
02 01 1.003.090.1614 MOTOR
03 04 1.004.128.0040 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
04 01 2.054.544.2757 SUPORTE DO MOTOR
05 08 1.004.128.0039 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
06 08 2.054.544.2758 ARRUELA CHAPA ESTICADOR DO MOTOR
07 01 2.054.544.2757 CHAPA ESTICADOR DO MOTOR
08 01 1.006.143.2712 CORREIA DE ACIONAMENTO
09 01 1.006.143.2711 CORREIA DE ACIONAMENTO
10 01 2.054.544.2797 SUPORTE DAS POLIAS
11 01 2.054.544.2796 POLIA DO MOTOR REDUTOR
12 01 2.054.544.2795 POLIA DO MOTOR TAMBOR
13 06 1.004.128.3082 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
14 01 1.004.128.5651 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
15 16 1.004.128.1863 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
16 02 2.054.544.2749 CHAPA INSPEÇÃO DAS POLIAS
17 04 1.004.128.2213 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
18 01 2.054.544.2746 PROTEÇÃO DAS POLIAS
19 08 1.004.128.0036 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
20 01 2.054.544.2747 PROTEÇÃO DA CAIXA REDUTORA
21 08 1.004.128.2213 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
22 01 2.054.544.1221 TAMPA DO TAMBOR
23 06 1.004.128.0070 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
24 01 2.054.544.3319 CARCAÇA DO LÍQUIDO
25 08 1.004.128.1864 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933

31
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
12.4 Estrutura e descarga do produto

ITEM QUANT. CÓDIGO DESCRIÇÃO


01 08 1.004.128.2300 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
02 08 2.054.544.2786 ARRUELA DO MANCAL
03 01 CONJUNTO TAMBOR
04 01 2.054.544.3319 CARCAÇA DO LÍQUIDO
05 01 2.054.544.2747 CARCAÇA DO SÓLIDO
06 01 2.054.544.2749 ESTRUTURA

32
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
12.6 Mancais

ITEM QUANTIDADE CÓDIGO DESCRIÇÃO


01 03 1.004.128.0006 PARAFUSO DIN 912
02 01 2.054.544.9624 LABIRINTO DE RETENÇÃO
03 01 2.054.544.2765 SEPARADOR DO MANCAL
04 06 1.004.128.0062 PARAFUSO DIN 912
05 01 2.054.544.2785 DISCO DE FIXAÇÃO
06 01 2.054.544.9661 DISCO DE RETENÇÃO MANCAL DO LÍQUIDO
07 01 2.054.544.9668 MANCAL LÍQUIDO
08 01 1.005.141.2198 ROLAMENTO
09 02 2.054.544.9622 DISCO EXPULSOR
10 02 2.054.544.9623 LABIRINTO DO MANCAL
11 02 2.054.544.9620 TAMPA DO MANCAL
12 01 TAMBOR
13 01 1.005.141.1773 ROLAMENTO
14 01 2.054.544.2763 MANCAL SÓLIDO
15 01 2.054.544.2784 DISCO DE RETENÇÃO DO MANCAL SÓLIDO
16 01 2.054.544.2767 TAMPA ENTRADA DO MANCAL
17 04 1.004.128.2927 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933

33
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
12.7 Tambor

ITEM QUANT. CÓDIGO DESCRIÇÃO


01 08 1.004.128.0008 PARAFUSO DIN 912
02 01 2.054.544.1213 ANEL SUPORTE DOS PENTES
03 12 1.004.128.4551 PARAFUSO DIN 7991
04 04 2.054.544.1212 PENTES
05 24 1.004.128.0023 PARAFUSO DIN 912
06 01 2.054.544.3320 PONTEIRA DO LÍQUIDO
07 01 2.054.544.2822 PINO GUIA
08 01 2.054.544.2812 CILINDRO INICIAL
09 01 2.054.544.2822 PINO GUIA
10 01 2.054.544.2810 CONE INICIAL
11 24 1.004.128.1851 PARAFUSO DIN 912
12 01 2.054.544.2822 PINO GUIA
13 01 2.054.544.2809 Cone
14 18 1.004.128.1851 PARAFUSO DIN 912
15 06 2.054.544.1176 BUCHA SAÍDA DO SÓLIDO
16 04 1.004.128.0060 PARAFUSO DIN 912
17 02 2.054.544.2824 RASPADOR DE LODO
18 12 1.004.128.3415 PARAFUSO DIN 912
19 01 1.013.273.3014 CAIXA REDUTORA

34
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
12.8 Rosca

ITEM QUANTIDADE CÓDIGO DESCRIÇÃO


01 12 1.004.128.0014 PARAFUSO DIN 912
02 04 1.005.140.2710 ANEL
03 01 2.054.544.2818 SUPORTE EXTERNO
04 02 1.005.132.7313 ANEL
05 01 2.054.544.2815 BUCHA DA PONTEIRA DO LÍQUIDO
06 01 1.005.141.0668 ROLAMENTO
07 01 2.054.544.2817 SUPORTE INTERNO
08 01 2.054.544.2816 FIXADOR ROLAMENTO
09 06 1.004.128.4261 PARAFUSO DIN 912
10 01 2.054.544.1220 CARACOL
11 10 1.004.128.2306 PARAFUSO DIN 912
12 01 2.054.544.1165 CUBO ENTALHADO

35
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
12.9 Caixa redutora

ITEM QUANTIDADE CÓDIGO DESCRIÇÃO


01 06 1.004.128.4659 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
02 01 2.054.544.2805 TAMPA DO SUPORTE DOS RETENTORES
03 01 1.005.140.1931 RETENTOR
04 01 2.054.544.2804 SUPORTE DOS RETENTORES
05 02 1.005.140.2128 RETENTOR
06 01 1.004.117.2929 ANEL ELÁSTICO
07 01 1.005.141.0111 ROLAMENTO
08 01 2.054.544.2808 PONTEIRA SAÍDA DO REDUTOR
09 01 2.054.544.2800 EIXO ENTALHADO DO CARACOL
10 01 1.005.141.2930 ROLAMENTO
11 01 1.004.117.2931 ANEL ELÁSTICO
12 02 1.004.117.2932 ANEL ELÁSTICO
13 02 1.005.132.3501 ANEL Ó’RING
14 01 2.054.544.2948 PINHÃO SUPORTE PLANETÁRIO
15 01 2.054.544.2947 COROA
16 01 2.054.544.2946 SUPORTE PLANETÁRIO
17 01 1.005.141.7301 ROLAMENTO
18 02 2.054.544.2951 COROA
19 01 2.054.544.2949 SUPORTE PLANETÁRIO
01 1.004.117.1047 ANEL PLANETÁRIO
21 01 1.005.141.1060 ROLAMENTO
22 01 1.004.117.2933 ANEL
23 01 2.054.544.1152 SEPARADOR DO ROLAMENTO
24 01 2.054.544.2801 EIXO ENTRADA DO REDUTOR
25 01 2.054.544.2802 CHAVETA EIXO ENTRADA DO REDUTOR
26 01 1.004.117.1038 ANEL ELÁSTICO
27 01 1.005.141.2144 ROLAMENTO
28 01 1.005.140.3013 RETENTOR
29 01 2.054.544.2807 PONTEIRA ENTRADA DO REDUTOR
30 02 1.005.132.6094 ARRUELA DE ALUMINIO

36
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
13 Manutenção

1) Remover proteção do tambor:

2) Remover suporte dos sensores para evitar danos.

37
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
3) Soltar os parafusos (01), subir a chapa do esticador do motor através do esticador (02)
e remover as correias.

4) Remover os parafusos dos mancais

38
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
5) Remover o tambor com o suporte do tambor que acompanha o equipamento.

6) Desmontagem das polias e cubo de segurança.

39
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
7) Desmontagem do mancal do sólido usando os dois sacadores M16 (05);

40
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
8) Desmontagem do mancal do líquido usando os sacadores M16 (07);

9) Remover os 12 parafusos: fixação do redutor (01);


10) Remover 2 parafusos de montagem (02);
11) Remover o redutor usando os 02 sacadores M12 nos furos de montagem.

41
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
12) Desmontagem do redutor.

13) Remover anel suporte dos pentes


14) Remover ponteira do líquido
15) Soltar os parafusos do caracol através do furo (01)

42
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
16) Montar o gabarito de montagem, desmontagem do caracol, colocando o parafuso (03)
pelo furo do tampão no caracol. Desparafusar a porca M20 (02) até remover o caracol
da ponteira.

17) Remover suporte (02) do rolamento.

43
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
18) Fixar o gabarito (01) e remover o rolamento (02) através dos 2 parafusos M20.

19) Montagem do rolamento, usando gabarito (02) e (03).

44
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
20) Remover motor com suporte esticador do motor e suporte do motor.

21) Desmontar polias do motor.

45
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
22) Desmontar suporte fixador das polias, usando sacador M27 (01).

23) Para montagem, proceder ao inverso.

46
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
14 Base para fixação

47
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
48
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214
15 Espaço para manutenção

49
Av. José Leonardo Santos, nº 1955 – Capinzal/SC – Fone: (49) 3555.1214

Você também pode gostar