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PORTUGUÊS

SEGUNDA JORNADA
INTERNACIONAL DE
E DUCAÇÃO AMBIENTAL
PARA SOCIEDADES
SUSTENTÁVEIS COM
RESPONSABILIDADE
GLOBAL 2008 - 2012

www.tratadoeducacaoambiental.net
S om os To dos A p re n d i zes
Uma nova Os passos da Jornada

C
omo numa grande “carava- de ea (Guarulhos, brasil, 2011); encontro

Jornada de
na”, vão se somando à jornada cultivando água boa rumo a rio +20,
pessoas, grupos e instituições da itaipu binacional (foz de iguaçu, brasil,
comprometidas com a edu- 2011). como preparação estratégica à rio

Educação
cação para sociedades sustentáveis com +20, a jornada se integra com atividades
responsabilidade global. a jornada é uma autogestionadas ao fórum social temáti-
iniciativa de organizações da sociedade co e fórum mundial de educação (porto
civil que buscam trabalhar em interface alegre, brasil, 2012) e ao Vii fórum bra-

Ambiental
com diversos atores sociais, particular- sileiro de ea (salvador, brasil, 2012).
mente com órgãos de governos, empre-
sas públicas e privadas, bem como meios comunicação Global/Local:
de comunicação para incidir em políti- além da alimentação partici-

O
cas públicas, na formação de gestores e pativa do site do tratado; com
tratado de educação am- santa catarina/brasil). também foi formadores de opinião e especialmente o apoio do icae , em dezembro 2011/
biental para sociedades tema de workshop durante a 7ª assem- educadoras e educadores socioambien- janeiro 2012, a jornada estabeleceu uma
sustentáveis e responsa- bleia do icae - conselho internacional tais. acompanhe os passos desta jornada: articulação internacional através de um
bilidade Global resultou da de educação de adultos (nairobi/Quê- fórum Virtual para intercâmbio de ini-
1ª jornada internacional de nia, 2007) e foi divulgado no congres- momentos de Encontros Glo- ciativas e aprendizagens da rede de edu-
educação ambiental reali- so internacional sobre os 30 anos da 1ª bais presenciais: a segunda jor- cadoras e educadores ambientais.
zada no rio de janeiro, em 1992, durante carta de educação ambiental de tbilisi nada de ea marcou presença em
o fórum Global da eco/92, paralelo à 2ª (ahmedabad/india, 1997). essas ações e eventos globais, nacionais e regionais como: Materiais Ecopedagógicos em
conferência das nações unidas sobre meio eventos internacionais permitiram cons- fórum social mundial, fórum mundial de apoio à educ-ação socioam-
ambiente e desenvolvimento – rio/92. tatar a atualidade do tratado e deram educação (belém, brasil, 2009); reunião biental: a jornada está produ-
construído durante um ano de traba- origem à 2ª jornada internacional de de avaliação de meio termo da década zindo, disseminando e promovendo in-
lho internacional, o tratado contou com educação ambiental, iniciada em 2008 do desenvolvimento (bonn, alemanha, tercâmbio de materiais ecopedagógicos
a participação de educadoras e educadores e chegando fortalecida a rio +20. 2009); V congresso internacional de ea impressos, em áudio, visuais e eletrônicos
de adultos, jovens e crianças de oito regiões a segunda jornada espera sensibilizar, (montreal, canadá, 2009); fisc – fórum sobre temas ligados ao tratado, buscando
do mundo (américa Latina, américa do mobilizar e aglutinar o maior número de internacional da sociedade civil e con- apoiar a mobilização local, regional e in-
norte, caribe, europa, ásia, estados ára- movimentos pelo planeta que caminham fintea – Vi conferência das nações ternacional.
bes, áfrica e pacífico do sul). inicialmente na direção da construção de sociedades unidas sobre educação de adultos (be-
publicado em cinco idiomas, ele serviu de sustentáveis, com pessoas que se ecoedu- lém, brasil, 2009); Vi congresso ibero- Comitê Facilitador Interna-
apoio a ações educativas, inspirou a criação cam e educam umas as outras na pers- americano de educação ambiental (bue- cional do Tratado: consolidado
de organizações da sociedade civil e re- pectiva do diálogo permanente. assumida nos aires, argentina, 2009); Vi fórum a partir de 2010, é o responsá-
des de educação ambiental, bem como, ao por onGs brasileiras e internacionais, a brasileiro de ea (rio de janeiro, brasil, vel pela coordenação permanente das ati-
longo dos anos, inspirou políticas públicas jornada conta com o apoio de governos, 2009); cop 16 (dinamarca, 2009) e cop vidades da rede do tratado de ea, desde
de educação ambiental. empresas, universidades e abre oportuni- 17 (méxico, 2010); conferência das par- a preparação, realização e articulação dos
em 2006, o tratado foi revisitado por dades para mobilizar novos olhares sobre tes pelo clima e Vi assembleia mundial eventos da segunda jornada no contexto
pesquisa via internet e em um encontro pre- o tratado de educação ambiental, man- do icae (suécia, 2011); seminário ibe- da rio +20, e a sua continuidade pós rio
sencial no V congresso ibero-ameri- tendo sua característica participativa em ro-americano sobre o Holocausto ( jerusa- +20 com a construção da “Rede Planetária
cano de educação ambiental ( joinville, âmbito planetário. lém, israel, 2011); Workshop internacional do Tratado de Educação Ambiental”.

2 • Segunda Jornada Internacional de Educação Ambiental Segunda Jornada Internacional de Educação Ambiental • 3
Resultados esperados da Jornada Tratado de Educação
de Educação Ambiental – Rio+20 Ambiental para
aprofundamento e ampliação da re- princípios do tratado em processos Sociedades Sustentáveis e
flexão internacional sobre o tratado de
educação ambiental para sociedades
sustentáveis e responsabilidade Global,
nacionais, regionais e internacionais.

produção, disseminação e intercâmbio


Responsabilidade Global

E
com leituras integradas e diálogos junto de materiais ecopedagógicos de apoio à
aos documentos planetários: carta construção de sociedades sustentáveis ste tratado, assim como a edu- vidual e coletiva a nível local, nacional e
da terra, carta das responsabilida- com responsabilidade global. cação, é um processo dinâmi- planetário. consideramos que a prepara-
des Humanas, declaração universal co em permanente construção. ção para as mudanças necessárias depende
dos direitos Humanos, declaração do plano de ação do tratado com base deve portanto propiciar a re- da compreensão coletiva da natureza sis-
rio92, entre outros. nos princípios e valores que o regem. flexão, o debate e a sua pró- têmica das crises que ameaçam o futuro
pria modificação. nós signatá- do planeta. as causas primárias de pro-
processo participativo internacional criação do círculo do tratado rios, pessoas de todas as partes do mundo, blemas como o aumento da pobreza, da
com desdobramentos possíveis em polí- de educação ambiental com plano comprometidos com a proteção da vida degradação humana e ambiental e da vio-
ticas públicas na perspectiva da educação de ação atualizado para assegurar, na terra, reconhecemos o papel central da lência podem ser identificadas no modelo
ambiental com cidadãs e cidadãos de forma permanente e contínua, o educação na formação de valores e na ação de civilização dominante, que se baseia em
ecoeducados e que ecoeducam. encaminhamento das propostas emer- social. nos comprometemos com o pro- superprodução e superconsumo para uns e
gentes da jornada e a criação e animação cesso educativo transformador através do subconsumo e falta de condições para pro-
presença efetiva da educação ambien- da rede planetária do tratado de edu- envolvimento pessoal, de nossas comuni- duzir por parte da grande maioria. consi-
tal inclusiva e permanente baseada nos cação ambiental. dades e nações para criar sociedades sus- deramos que são inerentes à crise a erosão
tentáveis e equitativas. assim, tentamos dos valores básicos e a alienação e a não
trazer novas esperanças e vida para nos- participação da quase totalidade dos in-
Como você pode participar? so pequeno, tumultuado, mas ainda assim
belo planeta.
divíduos na construção de seu futuro. É
fundamental que as comunidades plane-

A
jem e implementem suas próprias alter-
2ª jornada internacional de edu-
SEJA PARCEIRO (A)
Introdução nativas às políticas vigentes. dentre estas
cação ambiental é um momento consideramos que a educação ambien- alternativas está a necessidade de aboli-
DESTA INICIATIVA! ASSINE O TRA-
histórico para quem acredita que tal para uma sustentabilidade equitativa ção dos programas de desenvolvimento,
TADO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E AJUDE
a educação ambiental é o centro é um processo de aprendizagem perma- ajustes e reformas econômicas que man-
A IMPLEMENTAR A REDE PLANETÁRIA DO TRA-
de nossas ações cotidianas e de nossas vidas nente, baseado no respeito a todas as for- têm o atual modelo de crescimento com
TADO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL. E PARA QUE ESTA
na construção de sociedades sustentáveis. mas de vida. tal educação afirma valores e seus terríveis efeitos sobre o ambiente
JORNADA CONTINUE, CRESÇA E APAREÇA, COLABORE
Você é nosso convidado especial para co- ações que contribuem para a transforma- e a diversidade de espécies, incluindo a
CONTANDO O QUE VOCÊ VEM FAZENDO EM SUA LOCA-
nhecer, integrar e praticar, em sua realidade ção humana e social e para a preservação humana. consideramos que a educação
LIDADE E COMO O TRATADO DE EDUCAÇÃO AMBIEN-
e atuação local, os princípios deste tratado, ecológica. ela estimula a formação de so- ambiental deve gerar com urgência mu-
TAL SE INTEGRA A SUA VIDA E AS SUAS AÇÕES.
estabelecendo as devidas conexões com a re- ciedades socialmente justas e ecologica- danças na qualidade de vida e maior cons-
ACESSE:
alidade planetária. conheça (págs. 08 e 09) mente equilibradas, que conservam entre ciência de conduta pessoal, assim como
as 22 diretrizes do plano de ação que po-
www.tratadoeducacao si relação de interdependência e diversi- harmonia entre os seres humanas e destes
dem apoiar e direcionar a sua participação!
ambiental.net dade. isto requer responsabilidade indi- com outras formas de vida.

4 • Segunda Jornada Internacional de Educação Ambiental Segunda Jornada Internacional de Educação Ambiental • 5
Princípios da
Educação para
Sociedades 8 a educação ambiental deve facili-
tar a cooperação mútua e equitativa nos
13 a educação ambiental deve pro-
mover a cooperação e o diálogo entre in-

Sustentáveis e
processos de decisão, em todos os níveis divíduos e instituições, com a finalidade
e etapas. de criar novos modos de vida, baseados

9 a educação ambiental deve recupe-


em atender às necessidades básicas de

Responsabilidade
todos, sem distinções étnicas, físicas, de
rar, reconhecer, respeitar, refletir e utili- gênero, idade, religião, classe ou mentais.

14
zar a história indígena e culturas locais,

Global
assim como promover a diversidade cul- a educação ambiental requer a
tural, linguística e ecológica. isto implica democratização dos meios de comuni-
uma revisão da história dos povos na- cação de massa e seu comprometimento
tivos para modificar os enfoques etno- com os interesses de todos os setores da
cêntricos, além de estimular a educação sociedade. a comunicação é um direito

1 a educação é um direito de todos, 5 a educação ambiental deve envolver


bilíngue. inalienável e os meios de comunicação

10
de massa devem ser transformados em
somos todos aprendizes e educadores. uma perspectiva holística, enfocando a a educação ambiental deve esti- um canal privilegiado de educação, não

2 a educação ambiental deve ter como


relação entre o ser humano, a natureza e mular e potencializar o poder das diver- somente disseminando informações em
o universo de forma interdisciplinar. sas populações, promover oportunidades bases igualitárias, mas também promo-

6 a educação ambiental deve estimular


base o pensamento crítico e inovador, em para as mudanças democráticas de base vendo intercâmbio de experiências, mé-
qualquer tempo ou lugar, em seus modos que estimulem os setores populares da todos e valores.

15
formal, não formal e informal, promo- a solidariedade, a igualdade e o respeito sociedade. isto implica que as comuni-
vendo a transformação e a construção da aos direitos humanos, valendo-se de es- dades devem retomar a condução de seus a educação ambiental deve inte-
sociedade. tratégias democráticas e interação entre próprios destinos. grar conhecimentos, aptidões, valores,

3 a educação ambiental é individual 11 a educação ambiental valoriza as


as culturas. atitudes e ações. deve converter cada

7a educação ambiental deve tratar as


oportunidade em experiências educativas
e coletiva. tem o propósito de formar diferentes formas de conhecimento. este de sociedades sustentáveis.

16
cidadãos com consciência local e plane- questões globais críticas, suas causas e é diversificado, acumulado e produzido
tária, que respeitem a autodeterminação inter-relações em uma perspectiva sis- socialmente, não devendo ser patenteado a educação ambiental deve ajudar
dos povos e a soberania das nações. têmica, em seu contexto social e histó- ou monopolizado. a desenvolver uma consciência ética so-

4 a educação ambiental não é neutra, 12 a educação ambiental deve ser


rico. aspectos primordiais relacionados bre todas as formas de vida com as quais
ao desenvolvimento e ao meio ambiente compartilhamos este planeta, respeitar
mas ideológica. É um ato político, ba- tais como população, saúde, democracia, planejada para capacitar as pessoas a tra- seus ciclos vitais e impor limites à explo-
seado em valores para a transformação fome, degradação da flora e fauna devem balharem conflitos de maneira justa e ração dessas formas de vida pelos seres
social. ser abordados dessa maneira. humana. humanos.

6 • Segunda Jornada Internacional de Educação Ambiental Segunda Jornada Internacional de Educação Ambiental • 7
Plano de Ação biente visando investigar, informar, de-
bater e decidir sobre problemas e polí-
ticas ambientais.
para a transformação dos sistemas que
os sustentam, assim como para a trans-
formação de nossas próprias práticas.
As organizações que assinam este Tratado se
propõem a implementar as seguintes diretrizes: 12 criar condições educativas, jurí- 17 buscar alternativas de produção
dicas, organizacionais e políticas para autogestionária e apropriadas econômica

1 transformar as declarações deste 6 promover e apoiar a capacitação


exigir dos governos que destinem parte e ecologicamente, que contribuam para
significativa de seu orçamento à educa- uma melhoria da qualidade de vida.

18
tratado e dos demais produzidos pela de recursos humanos para preservar, ção e meio ambiente.

13 promover relações de parceria e


conferência da sociedade civil duran- conservar e gerenciar o ambiente, atuar para erradicar o racismo,
te o processo da rio92 em documen- como parte do exercício da cidadania o sexismo e outros preconceitos; e con-
tos a serem utilizados na rede formal de local e planetária. cooperação entre onGs e movimentos tribuir para um processo de reconheci-

7 estimular posturas individuais e


ensino e em programas educativos dos sociais e as agências da onu (unes- mento da diversidade cultural, dos di-
movimentos sociais e suas organizações. co, pnuma, fao entre outras), a reitos territoriais e da autodeterminação

2 trabalhar a dimensão da educação


coletivas, bem como políticas institucio- nível nacional, regional e internacional, dos povos.

19
nais que revisem permanentemente a fim de estabelecerem em conjunto as
ambiental para sociedades sustentáveis a coerência entre o que se diz e o que prioridades de ação para educação, meio mobilizar instituições formais e
em conjunto com os grupos que elabo- se faz, os valores de nossas culturas, ambiente e desenvolvimento. não formais de educação superior para

14
raram os demais tratados aprovados du- tradições e histórias. o apoio ao ensino, pesquisa e extensão

8 fazer circular informações sobre o


rante a rio92. promover a criação e o fortale- em educação ambiental e à criação, em

3
cimento de redes nacionais, regionais cada universidade, de centros interdisci-
realizar estudos comparativos entre saber e as memórias populares e sobre e mundiais para a realização de ações plinares para o meio ambiente.

20 fortalecer as organizações e mo-


os tratados da sociedade civil e os pro- iniciativas e tecnologias apropriadas ao conjuntas entre organizações do norte,
duzidos pela conferência das nações uso dos recursos naturais. sul, Leste e oeste com perspectiva pla-

9 promover a corresponsabilidade
unidas para o meio ambiente e de- netária (exemplos: dívida externa, direi- vimentos sociais como espaços privi-
senvolvimento – unced e utilizar as tos humanos, paz, aquecimento global e legiados para o exercício da cidadania
conclusões em ações educativas. dos gêneros feminino e masculino população e produtos contaminados). e melhoria da qualidade de vida e do

4 trabalhar os princípios deste trata- 15 Garantir que os meios de comuni-


sobre a produção, reprodução e manu- ambiente.

21
tenção da vida.

10 estimular e apoiar a criação e o


do a partir das realidades locais, esta- cação se transformem em instrumentos assegurar que os grupos de ecolo-
belecendo as devidas conexões com a educacionais para a preservação e conser- gistas popularizem suas atividades e que
realidade planetária, objetivando a cons- fortalecimento de associações de produ- vação de recursos naturais apresentando as comunidades incorporem em seu co-
cientização para a transformação. tores, de consumidores e de rede de co- a pluralidade de versões com fidedigni- tidiano a questão ecológica.

5 incentivar a produção de conheci- 22 estabelecer critérios para a


mercialização que sejam ecologicamente dade e contextualizando as informações.
responsáveis. estimular transmissões de programas ge-

11 sensibilizar as populações para


mento, políticas, metodologias e práticas rados pelas comunidades locais. aprovação de projetos de educação

16
de educação ambiental em todos os es- para sociedades sustentáveis, discutindo
paços de educação formal, informal, não que constituam conselhos populares promover a compreensão das prioridades sociais junto às agências
formal, para todas as faixas etárias. de ação ecológica e Gestão do am- causas dos hábitos consumistas e agir financiadoras.

8 • Segunda Jornada Internacional de Educação Ambiental Segunda Jornada Internacional de Educação Ambiental • 9
Cientistas e instituições científicas com postura ética e sensíveis ao trabalho conjunto
Sistema de Coordenação, com as organizações dos movimentos sociais.
Monitoramento e Avaliação. Grupos religiosos interessados em atuar junto as organizações dos movimentos sociais.
Todos os que assinam e/ou aderem a este
Tratado concordam em: Governos locais e nacionais capazes de atuar em sintonia/parceria com as propostas
deste tratado.

Difundir e promover em todos os países o tratado de educação ambiental para socie- Empresários(as) comprometidos(as) em atuar dentro de uma lógica de recuperação e
dades sustentáveis e responsabilidade Global através de campanhas individuais e co- conservação do meio ambiente e de melhoria continua da qualidade de vida, condizen-
letivas, promovidas por onGs, movimentos sociais e outros. tes com os princípios e propostas deste tratado.

Estimular e criar organizações, onGs e movimentos sociais para implantar, imple- Comunidades alternativas que experimentem novos estilos de vida condizentes com os
mentar, acompanhar e avaliar os elementos deste tratado. princípios e propostas deste tratado.

Produzir materiais de divulgação deste tratado e de seus desdobramentos em ações edu-


cativas, sob forma de textos, cartilhas, cursos, pesquisas, eventos culturais, programas de
mídia, feiras de criatividade popular, meios virtuais e outros.
Recursos
Estabelecer um comitê facilitador internacional para dar continuidade às propostas Todas as organizações que assinam
deste tratado.
o presente Tratado se comprometem a:
Estimular, criar e desenvolver redes de educadoras e educadores ambientais.
Reservar uma parte significativa de seus recursos para o desenvolvimento de programas
educativos relacionados com a melhoria do ambiente e com a qualidade de vida.

Reivindicar dos governos que destinem um percentual significativo do produto interno


Grupos a serem envolvidos bruto para a implantação de programas de educação ambiental em todos os setores da
administração pública, com participação direta de onGs e movimentos sociais.
Este Tratado é dirigido para:
Propor políticas econômicas que estimulem empresas a desenvolver e aplicar tecnologias
Organizações dos movimentos sociais-ecologistas, mulheres, jovens, grupos étnicos, ar- apropriadas e a criar programas de educação ambiental como parte de treinamentos de
tistas, agricultores, sindicalistas, associações de bairros e outros. pessoal e para a comunidade em geral.

OnGs comprometidas com os movimentos sociais de caráter popular. Incentivar as agências financiadoras a alocar recursos significativos a projetos dedicados
à educação ambiental, além de garantir a sua presença em outros projetos a serem apro-
Profissionais de educação interessados em implantar e implementar programas vol- vados, sempre que possível.
tados à questão ambiental tanto nas redes formais de ensino, como em outros espaços
educacionais. Contribuir para a formação de um sistema bancário planetário das onGs e movimen-
tos sociais, cooperativo e descentralizado que se proponha a destinar uma parte de seus
Responsáveis pelos meios de comunicação capazes de aceitar o desafio de um trabalho recursos para programas de educação e seja ao mesmo tempo um exercício educativo de
transparente e democrático, iniciando uma nova política de comunicação em massa. utilização de recursos financeiros.

10 • Segunda Jornada Internacional de Educação Ambiental Segunda Jornada Internacional de Educação Ambiental • 11
Tratado de Educação
Ambiental em minha vida
Leia, inspire-se e reflita como cada princípio do
Tratado de Educação Ambiental pode fazer parte
e/ou já faz de suas ações

O que mais chama a minha atenção na leitura


do Tratado de Educação Ambiental (págs. 6 e 7) é:

Eu assumo os princípios deste Tratado de Educação Ambiental


e me comprometo a divulgá-los e aplicá-los em minha vida.
Assinado(a)

Envie sua assinatura também para


www.tratadoeducacaoambiental.net
Signatários do Tratado de Educação Ambiental

12 • Segunda Jornada Internacional de Educação Ambiental Imagens: Vladimir Gerasimov; Arte: Michèle Sato Segunda Jornada Internacional de Educação Ambiental • 13
“SOMOS TODOS APRENDIZES”
Além de assinar o Tratado de Educação Ambiental, você pode, em suas
redes de conexões, divulgar os princípios deste Tratado, conseguir mais
signatários(as), realizar Jornadas Locais ou Setoriais, partilhar suas experiên-
cias de Educação para Sociedades Sustentáveis com Responsabilidade Global. S omos To dos A p r en di z es
Coordenação Internacional
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Instituto Paulo Freire
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icat s
Aidil Borges NEREA
Andrée de Ridder Vieira Instituto Supereco

Coope os Celita Echer ICAE


Denise Alves OCA/USP

rativas Diogo Damasceno REJUMA


Francis Quimpo CES-PHI
Hierald E. Kane-Osorto Siglo XXIII USA

e ss
Isabel Dominguez CESCAR

o r
Jacqueline Guerreiro REBEA

cad co
Joaquim Pinto NEREA/Portugal

Edu
José Vicente de Freitas MEC
Júlia Tomshisky Instituto Paulo Freire

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Empr s
esas

Luciana Ferraz Brahma Kumaris/Brasil

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Marcela Ballara ICAE

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Marcos Sorrentino OCA/USP
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P
Maria Cristina Vieira REABA

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Maria Henriqueta Raymundo Prefeitura de Suzano
cia

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Marta Benevides Siglo XXIII

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Mauri Schneider Linha Ecológica

g
Michèle Sato Rede Lusófona de EA

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so

Miriam Dualib Instituto Ecoar

Ó
Moema Viezzer ComSol
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As

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Nilo Diniz MMA
Ninon Machado Instituto Ipanema
Patrícia Jaramillo REPEM
Pedro Aranha Major Groups/PNUMA
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14 • Segunda Jornada Internacional de Educação Ambiental Segunda Jornada Internacional de Educação Ambiental • 15
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Educação Meio Ambiente

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