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É preciso construir escolas que não reforcem a desigualdade social existente, que segreguem, mas
que possibilitem o envolvimento e participação dos que dela fazem parte. "Nesse sentido, é que a
gestão democrática tem muito a contribuir porque ela é que une os setores da escola e estes a
comunidade escolar como um todo" (FONTANA, 2011). Assim sendo, a gestão escolar
democrática é uma organização na qual se valoriza a participação do coletivo. A tomada decisão a
respeito dos recursos empregados na escola refletem a participação do sujeito na gestão escolar, a
qual é, segundo Libâneo (2001) elemento imprescindível para garantir uma gestão democrática.
Para que isso ocorra, o autoritarismo e as práticas de dominação e exclusão que permeiam as
atividades escolares precisam ser abandonados e substituídos por democracia, ação e colaboração
de todos os sujeitos. A escola deve ser um espaço de desenvolvimento da autonomia e não de
alienação.
Dourado (2001) afirma que a escola deve se tornar um espaço de desenvolvimento de novas
experiências e competências, onde o papel do professor é essencial. O educador precisa ser um
agente de mudança, inovação, deve ser um transformador da prática social (FONTANA, 2011),
assumindo assim um papel integral e imprescindível na construção da gestão democrática.
Aprender sobre a gestão democrática nas escolas deve ser algo valorizado desde a formação do
educador, para que esse possa, desde o início de sua prática pedagógica, estar ciente do valor do
trabalho coletivo. O estágio nas escolas durante o período de formação dos professores é
imprescindível nesse sentido. O estagiário também tem papel fundamental na gestão democrática
escolar, assumindo um compromisso com a transformação das realidades observadas.
Uma educação efetiva, que promove uma aprendizagem significativa, só ocorre quando se conhece
o aluno e a realidade na qual está inserido, a partir da qual se conhece suas motivações e
limitações individuais. Ao conhecer o aluno, pode-se unir os conteúdos trabalhados na escola às
suas necessidades reais, aproximando o aluno da sua realidade e desenvolvendo seu senso crítico.