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ATIVIDADES DE CIÊNCIAS
SEMANA 1
Os modelos atômicos
A criação de modelos atômicos tem como objetivo ajudar a compreensão da composição da matéria.
Teoria e modelo
No estudo das Ciências, a elaboração de teorias e modelos auxilia na compreensão dos fenômenos que
nos cercam. De maneira simplificada, podemos dizer que uma teoria é um conjunto de leis estabelecidas
e aceitas pela comunidade científica que procura explicar o que está sendo observado. Já os modelos
são uma representação parcial de objetos ou fenômenos que podem auxiliar a compreensão e a
construção de uma teoria.
Até o momento, para explicar a matéria e algumas de suas propriedades, usa-se o modelo de
partículas. Partícula é um termo geralmente utilizado para designar qualquer pequena porção de
matéria, como um grão de areia, mas, em Ciência, quando falamos em modelo de partículas, estamos
nos referindo a um mundo invisível a olho nu, ou seja, às menores partículas que formam a matéria. Você
vai conhecer algumas delas, as principais teorias e os modelos desenvolvidos para explicar a matéria.
O questionamento a respeito do que constitui a matéria é muito antigo. Uma das primeiras explicações de
que se tem registro para essa questão foi dada por filósofos gregos, há mais de 2.300 anos. Segundo
eles, a matéria era constituída por partículas extremamente pequenas e indivisíveis, chamadas átomos,
palavra de origem grega que significa indivisível. Desde então, muitos cientistas pesquisam e procuram
explicar a estrutura dos átomos
Os modelos atômicos não são definitivos, pois, com o desenvolvimento da Ciência, novos resultados
experimentais têm sido empregados no aperfeiçoamento da representação dos átomos. Como veremos a
seguir, cada modelo apontou novos aspectos capazes de explicar seu comportamento e suas
características.
Modelo atômico de Dalton
Algumas das ideias dos filósofos gregos foram retomadas pelo químico e
físico inglês John Dalton (1766-1844). Em 1808, ele propôs uma teoria para
explicar a constituição da matéria. Para Dalton, a matéria seria formada por
substâncias, entendidas na época como tipos de matéria com propriedades
bem definidas; essas substâncias eram compostas de átomos, partículas
maciças e indivisíveis, que não podiam ser criadas nem destruídas.
Dessa forma, de acordo com seus resultados experimentais, Bohr complementou o modelo atômico de
Rutherford com os seguintes aspectos:
• os elétrons giram em torno do núcleo, formando camadas ou órbitas;
• cada uma dessas camadas (ou órbitas) possui um nível de energia e pode comportar um número
máximo de elétrons;
• ao absorver certa quantidade de energia, o elétron salta para uma camada mais energética. Ao retornar
à sua camada original, libera a mesma quantidade de energia na forma de luz.
Outra importante contribuição para o modelo de Rutherford-Bohr foi a do físico inglês James Chadwick
(1891-1974), que comprovou experimentalmente a existência de uma partícula eletricamente neutra, o
nêutron, prevista teoricamente por Rutherford. Assim, prótons e nêutrons formariam o núcleo, e a
eletrosfera seria formada por camadas de energia nas quais estão localizados os elétrons.
No núcleo está concentrada praticamente toda a massa de um átomo, pois a massa de um próton ou a
de um nêutron é cerca de 1.800 vezes maior que a de um elétron.
A evolução dos modelos atômicos, porém, não parou no modelo de Rutherford-Bohr; outros foram
propostos, sempre em busca de uma melhor explicação para os fenômenos da matéria. Para os
fenômenos que estudaremos, entretanto, consideraremos os modelos de Dalton e de Rutherford-Bohr
Sugestão de videoaulas
https://youtu.be/2Xm-kWUAK7w
https://youtu.be/5-fa4IKp5bU
https://youtu.be/lDrKIqubzdw
https://youtu.be/YMyyg1hzNfw
Bons estudos!
SEMANA 2
O átomo
A estrutura atômica.
De maneira simplificada, as principais partículas do átomo estão
distribuídas em duas regiões: o núcleo, formado por nêutrons e
prótons, e a eletrosfera, onde os elétrons (e-) se movem
continuamente em torno do núcleo. A quantidade de prótons
existente no núcleo de um átomo é denominada número atômico,
que é representado pela letra Z. Átomos que possuem o mesmo
número atômico pertencem ao mesmo elemento químico. A soma
do número de prótons (p) e de nêutrons (n) de um átomo determina
seu número de massa, que é representado pela letra A.
A= p+n
Os prótons e os elétrons têm carga elétrica de mesmo valor, mas contrária, sendo a carga dos prótons
positiva, e a dos elétrons, negativa; os nêutrons são partículas sem carga elétrica (neutros).
Nos átomos, o número de prótons e de elétrons é igual. Nesse caso, as cargas elétricas de mesma
intensidade e de sinais contrários são neutralizadas e tornam os átomos eletricamente neutros. Se o
número de prótons e de elétrons for diferente, então são formados íons.
A eletrosfera
A matéria é formada por átomos de diferentes elementos químicos. Cada elemento químico é
caracterizado por um número atômico.
Atualmente, define-se elemento químico como o conjunto de átomos que têm o mesmo número atômico
(mesmo Z). Por exemplo, o número atômico do elemento hidrogênio é 1, o que indica que todos os
átomos de hidrogênio têm um único próton no núcleo. De todos os elementos químicos conhecidos, 92
são encontrados na natureza; os demais são artificiais (produzidos em laboratório). Cada elemento
químico é identificado por seu número atômico, seu nome e seu símbolo. De acordo com a União
Internacional de Química Pura e Aplicada (Iupac), ao representar um elemento químico, deve-se indicar
seu símbolo, seu número atômico e seu número de massa, como no esquema abaixo.
A: número de massa
Z: número atômico
X: símbolo do elemento químico
Fatores diversos podem influenciar a designação de um nome para um elemento químico. Veja alguns
exemplos:
• conceitos mitológicos ou astronômicos: hélio vem do grego hélios, que significa Sol, porque foi
identificado em um estudo do espectro da luz do Sol;
• local ou região geográfica: polônio recebeu esse nome em homenagem ao país natal da química
polonesa Marie Sklodowska Curie (1867-1934), que o descobriu em pesquisas realizadas com o marido,
Pierre Curie (1859-1906).
O nome de um elemento químico pode variar de um idioma para outro. Por exemplo, o elemento químico
oxigênio em inglês é oxygen e em alemão é sauerstoff. No entanto, o símbolo de um elemento químico é
universal, ou seja, não altera com a língua ou com o alfabeto. Ele é formado por uma letra maiúscula ou
por duas letras (uma maiúscula seguida de uma minúscula) com base em seu nome de origem. Grande
parte dos nomes dos elementos químicos tem origem no latim. Por isso, o símbolo do ouro, por exemplo,
é Au (do latim aurum).
Os isótopos
Isótopos são átomos que pertencem a um mesmo elemento químico. Eles apresentam o mesmo número
atômico, mas, como cada isótopo apresenta diferente quantidade de nêutrons, o número de massa é
diferente. A maioria dos elementos químicos naturais é formada pela mistura de isótopos. O hidrogênio é
o único elemento químico cujos isótopos têm nome específico. O isótopo que temA = 1 é chamado
hidrogênio; o deutério temA = 2; e o trítio, A = 3. O número de prótons (Z) dos três isótopos é 1 porque
são todos átomos do elemento químico hidrogênio, que tem um único próton no núcleo.
Os íons
Os átomos são eletricamente neutros, pois apresentam a mesma quantidade de cargas positivas
(prótons) e negativas (elétrons). No entanto, elétrons podem ser removidos de um átomo ou adquiridos
por ele. Nessas situações, o átomo passa a ter carga elétrica e é chamado de íon.
Átomos que tiveram seus elétrons removidos passam a ter mais prótons que elétrons. Dessa forma,
esses átomos ficam com excesso de cargas elétricas positivas e são chamados de cátions. Retirar
elétrons dos átomos requer que seja fornecida energia a eles, como uma descarga elétrica.
Átomos que receberam elétrons, ficando com excesso de cargas elétricas negativas, são chamados de
ânions. Esse processo geralmente acompanha a liberação de energia pelos átomos.
A carga de um íon é indicada pelo sinal de 1 ou − presente no canto superior direito do símbolo do
elemento químico.
Por exemplo:
• se um átomo de hidrogênio, simbolizado por H, tiver um elétron removido, passará a ser o íon positivo
(ou cátion) simbolizado por H+ e denominado cátion hidrogênio;
• se um átomo de cloro, simbolizado por Cl, receber um elétron, passará a ser o íon negativo (ou ânion)
simbolizado por Cl - e chamado de ânion cloreto.
Sugestão de videoaulas.
https://youtu.be/YMyyg1hzNfwhttps://youtu.be/UhuZWVzF2BE
https://youtu.be/3uMtOjUWQt8https://youtu.be/R0CAVLSlE-A
https://youtu.be/3wai3Wib5sYhttps://youtu.be/D3fT32sZhl4