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DTEC
LUANDA 2021
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 3
2 RESÍDUOS SÓLIDOS ....................................................................................................... 4
2.1 Definição e Classificação dos Resíduos Sólidos ...................................................... 4
2.2 Impacto dos Resíduos Sólidos no Ambiente ........................................................... 5
2.3 Métodos Para Tratamento de Resíduos Sólidos ...................................................... 6
2.3.1 Redução e Reutilização de resíduos ................................................................. 7
2.3.2 Reciclagem ....................................................................................................... 7
2.3.3 Compostagem .................................................................................................. 8
2.3.4 Inceneração ...................................................................................................... 8
2.3.5 Aterros sanitários energéticos e de rejeitos.................................................... 9
2.3.6 Programas de educação ambiental ................................................................ 11
2.3.7 Programas de participação comunitária........................................................ 11
3 RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO ............................................................. 12
3.1 Definição e Classificação de RCD .......................................................................... 12
3.2 Metodologias e Práticas a Adoptar ........................................................................ 13
3.3 Processamento e Tratamento de Resíduos ........................................................... 14
3.3.1 Variedade de opções de processamento e tratamento ................................. 14
3.3.2 Preparação para a reutilização ....................................................................... 15
3.3.3 Reciclagem ..................................................................................................... 15
4 CONCLUSÃO ................................................................................................................. 17
5 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA...................................................................................... 18
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1 INTRODUÇÃO
No passado, o problema dos resíduos era uma questão de menor importância, não
só pela pequena produção basicamente orgânica, cujos desperdícios eram
reciclados localmente, ao nível doméstico.
Os problemas causados pelos resíduos sólidos são tão velhos quanto a humanidade,
apesar de nos primórdios não haver grandes problemas a resolver porque o homem
era nómada, havia muito espaço e o número escasso.
A Gestão de resíduos sólidos pode ser definida como uma disciplina associada ao
controlo, produção, armazenamento, recolha, transferência e transporte,
processamento, tratamento e destino final dos resíduos sólidos, de acordo com os
melhores princípios de preservação da saúde pública, economia, engenharia,
conservação dos recursos, estética e outros princípios ambientais.
Modernamente entende-se que a gestão dos resíduos sólidos passa por diversos
pilares estruturantes que constituem uma política integrada, de que se destacam:
adopção de sistemas integrados, baseada na redução na fonte, na reutilização de
resíduos, na reciclagem, na transformação dos resíduos (que inclui a incineração
energética e a compostagem) e a deposição em aterros (energéticos e de rejeitos).
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2 RESÍDUOS SÓLIDOS
Os termos ´´resíduos sólidos´´ e ´´lixo´´, são muitas vezes utilizados com significado
diferente. Contudo, na linguagem quotidiana o termo ´´resíduos sólidos´´ é pouco
utilizado ao contrário do termo ´´lixo´´ que é usado para designar ´´sobras´´ (restos).
A classificação dos resíduos não é feita de igual forma em todos os países, o que
dificulta a realização de correlações entre diversos e diferentes universos.
A classificação dos resíduos sólidos é feita com base nas propriedades físicas,
químicas ou biológicas. Em Angola, segundo o referido Decreto Presidencial nº
190/12 de acordo com o seu artigo 4º, os RSU são classificados em:
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▪ Resíduos sólidos domésticos ou semelhantes originados nas habitações ou
idênticos;
▪ Resíduos Sólidos comerciais - originados em estabelecimentos comerciais,
escritórios, restaurantes e outros idênticos cujo volume diário não exceda
1.100 litros, sendo estes depositados em recipientes;
▪ Resíduos domésticos volumosos - os originários das habitações, cuja
remoção não se torna possível pelos meios normais atendendo ao volume,
forma ou tamanho que apresentam ou cuja deposição nos contentores
existentes seja considerada prejudicial para a comuna ou município;
▪ Resíduos sectoriais - os produzidos em qualquer atividade agrícola,
industrial, comercial ou de prestação de serviços, cujo volume diário exceda
1.100 litros e que não podem ser depositados ou tratados como resíduos
sólidos urbanos;
▪ Resíduos especiais - os resíduos com características especificas,
designadamente embalagens, resíduos de equipamento elétrico e
eletrónicos, veículos em fim de vida, veículos da construção e demolição,
pilhas, pneus, óleos, minerais e outros que, por sua vez, podem ser objeto
de recolha e tratamento específico;
▪ Resíduos de jardins - originados nos trabalhos de conservação de jardins
particulares tais como aparas, ramos, troncos ou folhas;
▪ Resíduos Sólidos resultantes da limpeza pública de jardins, parques, vias,
linhas de água, cemitérios e outros espaços públicos;
▪ Resíduos Sólidos industriais - originários de atividades acessórias e
comparadas a resíduos sólidos urbanos com características idênticas à dos
resíduos sólidos domésticos e comerciais sobretudo os originários de
refeitórios, cantinas, escritórios e as embalagens não contaminadas;
Resíduos sólidos hospitalares - não infetados, comparados aos domésticos;
▪ Resíduos originários da defecação de animais nas ruas.
Fazem parte dos resíduos sólidos não perigosos o papel, plástico, vidro, metal,
entulho, sucata, e outros tipos de resíduos que não apresentam características de
perigosidade estabelecidas no regulamento.
Em termos teóricos os resíduos por si só não se movem, isto faz com que sejam
vistos onde foram depositados e o seu grau de impacte varia muito de acordo com
o tipo de resíduo depositado.
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Os R.S.U têm componentes orgânicas e inorgânicas e, quando não são inertes
sofrem ao longo do tempo processos de natureza bioquímica, física e
microbiológica.
Alguns estudos têm indicado que áreas próximas a aterros ou lixeiras apresentam
níveis elevados de compostos orgânicos e metais pesados, e que populações
residentes nas proximidades desses locais apresentam níveis elevados desses
compostos no sangue.
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2.3.1 Redução e Reutilização de resíduos
2.3.2 Reciclagem
Deve ser fomentada e incentivada ao mais alto nível, pois muitos dos produtos
residuais da actividade de certas indústrias, estabelecimentos comerciais e das
residências, podem ser reutilizadas, recuperados ou usados como matéria-prima
para outras indústrias.
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2.3.3 Compostagem
2.3.4 Inceneração
É outra das tecnologias utilizadas para tratamento dos resíduos sólidos, tanto
urbanos como industriais, utilizada em especial nos países nórdicos (europa),
devido à necessidade de diversificação das fontes energéticas para aquecimento, à
densidade populacional elevada e devido à falta de terrenos apropriados para outras
soluções (caso da Holanda em que mais de 45% do solo foi conquistado ao mar).
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As incineradoras como meio de tratamento de toda a massa de resíduos sólidos
produzidos, têm vindo a ser objecto de reavaliação em alguns destes países e
mesmo algumas unidades têm vindo a ser encerradas devido aos seus elevados
custos financeiros e ambientais.
Este tipo de tratamento tem sido limitado ao estritamente necessário, devido aos
seus múltiplos inconvenientes, de que se destacam: os elevados custos de
investimento e de manutenção e a emissão de substâncias perigosas como
dioxinas, furanos, gases de mercúrio e ácidos, bem como elevado teor em metais
pesados nas cinzas produzidas pela combustão do processo.
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anteriores, menores serão as quantidades a aterrar, prolongando-se a vida útil do
AS (Aterro Sanitário) e diminuindo-se o custo de exploração.
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2.3.6 Programas de educação ambiental
O produto da venda dos materiais triados pela comunidade, devem ser aplicados
nessa mesma comunidade.
Os custos de recolha, sempre mais caros que a recolha indiferenciada, devem ser
assumidos, na fase de arranque, pelas Câmaras Municipais, para que haja incentivo
a continuar o trabalho comunitário.
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3 RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO
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Resíduos (LER), a qual foi criada com o intuito de uniformizar e facilitar a
identificação dos mesmos.
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b) Maximizem a valorização de resíduos, designadamente por via da utilização
de materiais reciclados e recicláveis;
c) Favoreçam os métodos construtivos que facilitem a demolição orientada
para a aplicação dos princípios da prevenção e redução e da hierarquia das
operações de gestão de resíduos.
O respeito pela hierarquia dos resíduos oferece amplos benefícios no que diz
respeito à eficiência, à sustentabilidade e à redução dos custos dos recursos.
A escolha da opção da gestão de resíduos varia de caso para caso, em função dos
requisitos regulamentares, bem como das considerações económicas, ambientais,
técnicas e de saúde pública, entre outras.
Os resíduos perigosos não devem ser misturados com resíduos não perigosos.
Alguns tipos de resíduos de C&D (Construção e Demolição) não são perigosos na
sua forma original, mas, durante a fase de demolição, podem tornar-se perigosos
ao serem misturados, processados ou eliminados. Podem igualmente contaminar
materiais não perigosos e inviabilizar a sua reutilização/reciclagem. Um exemplo
clássico é a tinta à base de chumbo, que, se aplicada a uma pilha de tijolos e betão,
transforma.
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3.3.2 Preparação para a reutilização
3.3.3 Reciclagem
Grande parte dos resíduos de C&D é reciclada por razões económicas; todavia, a
reciclagem de materiais como o betão, a madeira, o vidro, as placas de gesso e as
lajes asfálticas comporta outros benefícios além dos financeiros: contribui para a
criação de emprego e para a redução da utilização de materiais primários e da
deposição em aterros.
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A reciclagem de C&D deve ser promovida sobretudo em zonas com grande
densidade populacional, onde a oferta e a procura estão geograficamente próximas,
resultando em distâncias de transporte mais curtas do que as que são necessárias
para o transporte de materiais primários, como é o caso dos agregados.
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4 CONCLUSÃO
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5 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
https://biohelp.blogs.sapo.pt/382.html
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