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er

fil
de
TrêsRei
s

GeneEdwar
ds
1

DEDI
CATÓRI
A

Aos cri
stãos de cor
ação quebrantado pr
ocedentes de gr
upos
aut
ori
tári
os,em buscadeal ív
io,curaeesper ança.Que,deuma
maneir
aoudeout ra,vocêsserecuperem eprossi
gam com Aquel
e
queéli
berdade.

Eaoscr ist
ãosquet enham sofr
ido,ounopresenteaindasof r
em a
exper
iência do coração l
acerado pordivisão no seio da sua
comunidade.Queest anarr
ativ
aosi lumi
ne,escl
areçaeconf ort
e.E
queosl eit
oresvenham também,deal gum modo,ar ecuperar
-see
aprosseguircom Aquelequeépaz.

Ev enham asertant
ounscomooutrosdetalmaneir
afor
tal
eci
dos
quepossam ai ndaresponderaoconv
itedaquel
equechamaa
todosporqueeleétudo.
2

El
esestabel
eceram rei
s,masnãodami nhapar
te;
const
it
uír
am pr
ínci
pes,maseunãoosoube.
..

Oséi
as8:
4
3

Quebom,car ol ei
tor,encontr
armo-
nosoutravez.Consi
deroum
pri
vi
légio dedicar-l
he est es moment os. Agradeço-l
he a
oportuni
dadedenosencont rar
mosaqui,esugi
roque,v
istoqueas
l
uzesj áfor
am acesas,ent
remosimediat
amentenoanfi
teatr
o.

Háduascadei
rasreser
vadaspar
anós,nãomui
todi
stant
esdo
pal
co.Vamosl
ogoeocupemo-l
as.

Suponhoqueset
rat
adeum dr
ama.Esper
o,por
ém,
quev
ocênãoo
achetr
ist
e.

I
magi noquedescobr i
remosqueahi st
óri
aconstadeduaspar tes.
Napr imeir
a,encontraremosum velhorei
,cuj
onomeéSauleum
pastorzi
nho chamado Dav i.Na Segundaparte,encontramo-
nos
novament ecom um v elhor
eieum jovem.Mas,destav ez,ovel
ho
rei
éDav ieoj ovem éAbsalão.

Ahist
óri
aéum ret
rat
o(vocêpodepr
efer
irchamá-
ladeum esboço)
dasubmissãoedaaut
ori
dadenoRei
nodeDeus.

Ah,apagar
am-seasl uzes,osator
est omam osseusl
ugar
es.O
audi
tór
ioseaqui
etou.Ocorti
nadovaiseerguer
.

Começaanossahi
stór
ia.
4

Pr
ólogo
O Todo-poder
osoDeus,oDeusv
ivent
e,v
olt
ou-
separ
aGabr
iele
f
alou-
lhedestamanei
ra:

-Vai,tomaest
asduasporçõesdo meuser.Doisdest
inosas
esper
am.Acadaum del
esdáumapar
tedemim mesmo.

Port
antoduascintil
anteset r
emeluzent
esluzesdeVida,Gabriel
abri
lapor taquedáent radaaoreinoentr
eosdoi suni
versos,e
desapareceu.Penetr
ara na Esfera dos Desti
nos ai
nda Não
Nascidos.

-Tenhoaquiduaspor çõesdanat urezadeDeus.Apr imei


raéa
própriav est
idur
adasuanat ureza.Quandoelaenv olveal
guém,
reveste-o com o sopr o di
vino.Como a água quem querque
mer gulhenomar ,assi
m équandoomesmosopr odivinoenv
olvea
pessoa.Com est e,ov entoquer eveste,v
ocêpossuir
áopoderde
Deus.Opoderquedest róiexérci
tos,abateosi
nimigosdeDeuse
reali
zaasuaobr anaterra.EisopoderdeDeuscomoum dom.ei s
aimer sãonoEspí r
it
o.

Um dest
inodeuum passoàf
rent
e:
-Essapor
çãodeDeusépar
ami
m.

-Év erdade,-r espondeuoanj o–e,l embre-se,aquelequer ecebe


porçãot ãogr andedepodercomoest acertament eseráconheci do
pormui tos.Porondequerqueper egri
nenat er r
a, oseuverdadeiro
caráterset or nar áconhecido;sim,serárev eladopormei odest e
poder .Ser áesseodest i
nodet odosaquel esquer eceberem e
exercer em est apor ção,poiselatocaapenasohomem ext eri
or,em
nadai nfluenciando o homem i nt
eri
or.O poderext eri
orsempr e
revel
ar áosr ecur sosint
eriores,
ouaausênci adel es.
Opr i
mei rodest inoaceitou-oedeuum passoat rás.
Gabr
iel
fal
ounov
ament
e.
5

-Tenhoaquiosegundodedoisel
ement osdoDeusv i
vent
e.Nãose
tr
atadeum dom,masdeumaher ança.ODom r ev
esteoexter
ior
dohomem;aher ançaéplant
adanopr ofundodoser–comouma
semente.Todavi
a,mesmosendoum pl ant
iotãopequeno,esta
plant
açãocr
esce,e,not
empodevido,enchetodoohomem inter
ior
.

Out
rodest
inodeuum passoàf
rent
e:

- Crei
o que tenho di
rei
to a esse el
ement
o par
a a mi
nha
peregr
inaçãot
err
ena.

-Év
erdade–r
espondeudenov
ooanj
o.

-Dev odizer
-l
hequeoquel heédadoéal goglori
oso:oúni co
elementonoUniverso,conheci
dodeDeusoudosanj os,quepode
transf
ormarocor açãohumano.Todav i
a,atéesteel ementodo
própri
oDeusnãopodecumpr i
rseuobj
etivonem crescereencher
todooseuseri nt
erioramenosquesej abem misturado.Eledeve
serprodi
gamentemescl adocom dor
,tr
ist
ezaeabat i
ment o.

Osegundopr
edest
inador
ecebeuoel
ement
oedeuum passoat
rás.

Aol adodeGabr i
elest
avaassentadooanjoAmanuense,oqual
conscienci
osament
e deu ent
rada no l
i
vro ao r
egi
str
o dosdoi
s
destinos.

-Equem ser
ãoestesdoisdest
inosapóst
erem t
ranspost
oapor
ta
doUni
ver
sov i
sív
el?–indagouoAmanuense.

Gabri
elrespondeumansament
e:-cadaum,aseupr
ópr
iot
empo,
ser
árei.

Capí
tul
oI
6

O f i
lho mais moço de qual quer famíli
al eva consigo duas
distinções:é mimado e pouco inst
r uí
do.É comum esper ar-
se
pouco del e.Demonstrafatalmente caract
erí
sticas de l
ider
ança
i
nf erior
es às dos outr
os fi
lhos.Jamai sl i
dera,apenas segue,
por quenãoexistenenhum i
rmãoabai xodelecom quem pr ati
cara
l
ider ança.

Éassi m hoj
e.Assim ofoihát r
êsmi lanos,numav i
l
achamada
Belém,numaf amíl
i
adeoi t
orapazes.Osprimeir
ossetefil
hosde
Jessét r
abalhavam per
to dafazendadeseupai .O caçul
aera
mandadopar aasmont anhasaapascentaromodestorebanhode
ovelhasdafamí l
i
a.

Naquelas andanças past


ori
s,esse caçula sempr el evava duas
coi
sas:umaf undaeum pequenoi nst
rumentopar ecidocom uma
gui
tarr
a.Ot empodef olgadopastoréampl onosf érteisplanal
tos
montanhososem queasov el
haspastam di assegui dosnuma
campinaisolada.Mas,àmedi daqueot empocor ri
aeosdi asse
conver
tiam em semanas,or apazsenti
a-semui t
osó.Asensação
dedesampar oquesempr eexperi
mentavanoíntimo,cr esci
a.

Àsv ezeschor
ava.Mast ambém tocavaahar pa.El
et i
nhaumabela
voz,de modo que cant avaf reqüentemente. Quando essas
ati
vi
dadesf al
havam em confor
tá-l
o,ajuntavapedrase,umaapós
outr
a,atir
avacom af undacontraumaár v
oredistant
ecom uma
sensaçãosemelhant
eàf úri
a.

Quandoasuareservadepedr asseacabava,el
esedir
igi
aàárvor
e
fer
ida,aj
unt
avaospedr egulhoseescol hi
aai ndaoutr
ofol
hudo
i
nimigoaumadistânci
aaindamai or
.

El
eseocupav
ademui
tassemel
hant
esbat
alhassol
i
tár
ias.

Esseati
radordefunda,cant
orepegureir
o,também er
aum moço
queamav aoseuSenhor .À noi
te,quando as ovel
has
estav
am dormindo,elesedei
xavafi
carobserv
andoofogoquese

exti
nguia,ededi
lhavaaharpa,rompendo-
senum certomusi cal
.
Cantavaosv el
hoshinosdacr ençadosseusantepassados.Ao
cantar
,caíaem prant
oe,enquantochor
ava,ai
ntensi
dadedoseu
7

l
ouvoreratant
aqueat i
ngi
aosmont esqueecoavam par
aas
montanhasaol
ongeai
ndamaisal
tas,i
ndof
inal
ment
echegaraos
ouv
idosdeDeus.

Quandonãoest av
aor andoouchor
ando,cui dav
adecadaumade
suasov elhasecar neir
os.Quando não estavaocupado com o
rebanho,v i
brav
aaf undasuacompanhei ra,sem descanso,at
é
conseguiracert
ar,
com preci
são,
oalvo.

Um di a,enquantocant avaaplenopulmõesaDeus,aosanj os,às


ovelhaseàsnuv ensquepassav am noal t
o,per
cebeuder epent ea
aproximação de um i nimi
go de verdade:um gigantesco ur so!
Salt
ou com r api
dez. Ambos se encont r
aram cor rendo
furi
osament e em di reção do mesmo pequenino objeto – um
cordeiroquet ranqüil
amentepastavaagr amav erdeev içosa.O
moçoeour sopar ar
am amei ocaminhoeseencar aram.Enquant o
i
nstintiv
ament elevavaamãoaobor nalparaapanharumapedr a,o
rapazper cebeuquenãoest avacom medo.

Entr
ementes,com arapi
dezdor aio,garr
asterrí
veisl
ançaram-se
contr
aele,espumandodefúri
a.I
mpel idopel
af orçadajuvent
ude,
el
ecolocaumapedr anaf
unda,at
ira-aaoespaço,eacer
taoal v
o.

Algunsinst
ant
esdepois,ohomem,nãomai
somocinhodeal
guns
moment osantes,pegaocordei
ri
nhoeexclama:“
Eusouoseu
pastor
,eDeusomeu” .

Eassi m,noiteadentro,elet eceuasagadodi anumacanção.


Lançouaoscéusohi noi númer asv ezesat
éensinaramúsi caea
l
etraaosanj osquetiv essem ouv idosparaescutá-
las.Estes,por
suav ez,t
ransfor
maram- seguar diãesdomar avi
lhosocânticoeo
passaram adiant
ecomobál samopar acontr
it
osdecor ação,ao
l
ongodossécul os.

Capí
tul
oII
8

Um vult
ovinhacorr
endoaol onge,em suadi
reção.Foif
icando
cadavezmaisr
econhecí
vel
:er
aseui r
mão.

-Corr
e!–gr
it
ou-
lheoir
mão.–Cor
reomai
sdepr
essaquepuder
es.
Eutomocont
adorebanho.

-Porquê?

-Um velho,
um sábio.El
equerconhecercadaum dosoi
tof
il
hosde
Jessé,ejávi
utodos,menosati.

-Mas,
porquê?

-Cor
re!

Davisaiucorr
endo.Paravaapenasot emponecessár
iopar at
omar
fôl
ego.Osuorescor r
ia-l
hepelasfacesqueimadasdosol ,orost
o
ver
mel ho combi
nando com oscabel osr ui
voseencar acol
ados;
ent
rounacasadopai ,osolhosgravandotudoquant
ov i
am.

Omai sjovem dosf il


hosdeJessédet eve-seal i,altoef orte,mai s
ai
nda aosol hosdo obser vadorei doso cav alheiro,do quede
qualqueroutr
or eci
nto.Ospr ópri
osfami l
iaresnem sempr enot am
quandoum r apazset ornaadulto,mesmoquandooobser v am de
perto.O anciãoonot ou.Ev iuaindaal gumacoi saamai s.De
al
gumaf ormaov el
hosabi aoqueDeussabi a.Deust inhaf ei
to
umapesqui sadecasaem casa, deum aoout r
oext remodor einoà
procuradeal gomui toespecial
.Comor esul tadodessabusca,o
SenhorDeusoni potenteviuqueaquel etrov adorv esti
dodecour o
amav aoseuSenhorcom um pur ocoraçãomai sdoquequal quer
outroem todaat er
rasagradadeI sr
ael.

-Ajoel
ha-
te!–di
sseobar budodelongoscabel
osbrancos.Quase
comoum r ei
,ele,que jamaisseencontr
aranaquela
si
tuaçãoespeci
al,
ajoel
hou-
seesentiuoól eosendoderramado

sobre a sua cabeça. Num dos recôndi


tos da sua mente
denominado“ r
emini
scênci
adeinf
ânci
a”,um pensament
ov ei

tona:“Éassi
m quesef azpar
aungirosr ei
s!Samuelest
áme
fazendoum .
..que?
9

Aspal avr
ashebr
aicaser
am i
nconf
undí
vei
s.At
éascr
iançasas
conheciam.


Eisoungi
dodoSenhor
!”

realmente,foiaquele um grande dia na v


ida do moço,não é
verdade?Pori sso,nãolhepareceestranhoqueesset ãonotáv
el
acont eci
mentot i
vesselev
adooj ovem,nãoaot r
ono,masauma
década de i nf
ernalagonia e sof
rimento? Naquel
es di
as,Dav i
i
nscr eveu-
se, não na est ir
pe r eal
, mas na escol a do
quebr ant
amento.

Samuelf oipar
acasa.Osf i
l
hosdeJessé,menosum, foram paraa
guerra.O mai sj ovem,ai
nda não apt
o paraal ut a,recebeu,
entretanto,umapr omoçãonacasadeseupai..
.passoudepast or
deov elhasaaj udantedegarçom.A suanov atarefaeral evar
comi dapar aosseusi r
mãosnalinhadefr
ente.Eel eof ezcom
regulari
dade.

Numadessasv isi
tasaocampodebat alha,elematououtr
our so,
exatamentedamesmaf ormaqueopr imeiro.Est
eurso,porém,
ti
nha quase t
rêsmet r
osde al t
ura e era um serhumano.Em
consequênci
adessaext r
aordi
nári
aproeza,omoçoDav iacabou
tor
nando-seherói.
E,f i
nalment
e,f oipararno paláci
o de um r eiinsano.E,em
ci
rcunstânci
astãoloucasquantodementeeraor ei
,ojovem v
iri
aa
aprendermuitascoi
sasabsolut
amenteindi
spensávei
s.

Capí
tul
oII
I

Dav
icant
avapar
aor
eii
nsano.
10

Freqüent ement e.Par ecequeamúsi caf aziamuitobem aov el


ho.E
quandoDav icant ava, todosnocast elopar avam noscor r
edor esdo
palácio do r eie apur avam os ouv i
dos na di reção dos r eais
aposent os,ef icav am escut andomar avi
lhados.Comot eriaaquel e
moci nhoadqui r
idot ãomar avil
hosaperí
cianamúsi caenal etr
a?
Ocânt i
copr eferidodet odoser aoinspiradopelocor deir
inho.Eles,
tantoquant oosanj os, gostavam deouv i
raquelehi no.
Entretanto,or eiest aval oucoe,consequent ement e,eraciument o.
Ouer aocont rário?Qual querquef osseocaso,or eisesent ia
ameaçadoporDav i
,comoacont ececom f r
eqüênciacom osr ei
s,
quando apar ece um j ovem populare pr omissor .O r eisabi a
também,t antoquant oopr óprioDavi
,queessemoçoacabar i
apor
ocuparoseut rono, algum di a.
Mas,comochegariaDaviaotr
ono:pel
osmei
osnormaisoupela
vi
olênci
a?Sauli
gnor
ava.Er
aessaumadascoi
sasquedeixav
am o
r
eilouco.
Davisentia-
senumasi t
uaçãorealment emui toi
ncômoda;por ém,
nascir
cunst ânci
asem queseachav a,parecequehav i
aalcançado
umapr ofundacompr eensãododesdobr amentododr amaem que
for
aenv olvi
do.Parecemesmoqueel ehav iacompreendi
doalguma
coi
saquepoucosdosmai ssábiosent reosseuscont emporâneos
havi
am not ado.Algoque,mesmonosnossosdi as,em queos
homens são mai s sábios ainda, menos são capazes de
compreender .
Equecoi
saer
aessa?
Deus não tinha,mas desej
ava muit
o possui
r,homens que
pudessem v
iverem mei
oaosofr
iment
o.
Deusquer
iaum v
asoquebr
ado.

Capí
tul
oIV

Oreiinsanoper cebeuqueDav ieraumaameaçaaor einodorei


.O
r
ei,aoquepar ece,nãopercebi
aqueer aaDeusquesedev iadei
xar
a decisão acerca de quais eram os r
einos que hav
eri
am de
11

sobreviveraqueameaças.Ignorandoisso,Saulf
ezoquet odosos
reisloucosfazem.Ati
roulançascontraDavi.Podi
afazê-
lo.Eleera
or ei
.Osr eispodem f
azercoisasassim.Quasesempr easf azem.
Osr eisarrogam asiodireit
odeat i
rarlanças.Todomundosabe
quet aispessoastêm essedireit
o.Todomundosabemui t
obem
disso.Mas,comosabem?Por queor eil
hesdissemuitas,mui t
as
vezes.

Serápossí
velqueesser
eil
oucof
osseov
erdadei
ror
ei,
oungi
dodo
Senhor?

Eoreidol
eit
or?Éel
eoungi
dodoSenhor
?Tal
vezsej
a.Tal
veznão.
SóDeussabe.

Seo seu reiév er


dadeiramenteo ungi
do do Senhoreseele
também arr
emessal anças,entãoháalgumascoisasquevocê
podesaber
,esabercom segurança:

Oseur
eiest
ácompl
etament
elouco.

Éum r
eisegundoaor
dem dor
eiSaul
.

Capí
tul
oV

Deuspossuiumauni v
ersi
dade.É umaescol apequena.Pouca
matrí
cul
a,ai
ndamenornúmerodegraduados.Def
atomuito,
muito
poucos.
12

Deuspossuiessaescol aporqueelenãot em homensquebr ados.


Mast em v ár
iosout rostiposdehomens.El epossuihomensque
dizem teraaut oridadedeDeus. ..masnãot êm;homensquese
dizem quebr antados..mas não o são.E homens que são a
.
autori
dadedeDeus, masquesãol oucosenãoquebr antados.Eel
e
tem,dolorosament e,umami sturaespect
roscópicadetudoquanto
háent r
eessesext remos.Elet em em abundânciatudoisso;mas
homensquebr ados,quasenenhuns.

Nasant aedi vi
naescol adesubmissãoequebr antamento,porque
sãot ãopoucososal unos?Épor quetodososqueseencont ram
nessa escol atêm de sof r
ermui ta dor.E,como v ocê pode
conjetur
ar,é f reqüentemente o dirigente não quebr ant
ado
(escolhi
dosober anament eporDeus),quem det erminaocast igo.
Dav if
oialunonessaescol a,eSaulfoioinstrument oescolhi
dopor
Deus par a esmigalharDav i.À medida que a l oucura do rei
aument ava,cr
esciaoconheci mentodeDav i
.Elecompr eendiaque
Deusot i
nhacolocadonopal áci
odor eisoblegíti
maaut ori
dade.

Aautor
idadedoreiSaul,nãoév erdade?Sim, aut
ori
dadeescol
hida
porDeus.Escol
hidaparaDav i.Autoridadenãoquebrant
ada,si
m.
Masdivi
naem ordenação,apesardet udo.

Si
m,i
ssoépossí
vel
.

Davirespi
roufundo,col
ocou-
sesobasor densdoseur eil
oucoe
foidescendo cada vezmaisfundo na est
rada do seu i
nfer
no
ter
reno.

Capí
tul
oVI

Davit
inhaumapergunt
a:quef
azerquandoal
guém ar
remet
euma
l
ançacontr
anós?
13

Nãol hepareceestranhoqueDavinãosoubesseresponderaessa
pergunta?Afinal
,todosnomundosabem comopr ocederquando
al
guém at i
raumal ançacont
rael
es.Ora,agenteagarr
aal ançaea
arr
emessadev ol
ta!

-Quandoalguém at
ir
arumalançacont
rav
ocê,Dav
i,arr
anque-
ada
paredeeat i
re-
adev ol
ta.Est
ejacert
odequequal querpessoa
reagi
ri
aassim.

E,aopraticaressapequenaf açanhadedev olverl


ançasqueat i
r am,
vocêprov arámui tascoisas:Vocêév al
ent
e.Vocêdef endeodi reito.
Vocêt omacor ajosament eposi çãocontraoer r
o.Vocêéf or tee
nãosedei xalevar,porondequei r
am.Vocênãodál ugaràinjust i
ça
nem aot ratament odesleal.Vocêéodef ensordaf é,guardada
chama,det ectorde t oda a her esi
a.Você não ser ávít
ima da
i
njust
iça.Todosessesat ri
butoscombi nam- seentãoparapr ov ar
quev ocêt ambém é,obv iament e,candi
datoaot ronoreal.Si m,
tal
vezv ocêsej aoungi dodoSenhor !

Segundoaor
dem dor
eiSaul
.

Exi
ste ainda a possibi
l
idade de que uns20 anosapósa sua
coroação,v ocêvenhaaseromai si ncrí
velespeci
ali
stanaar
tedo
arr
emessodel ançasem todoor eino.Et ambém,com cert
eza,
nessaaltura..
.

Compl
etament
elouco.

Capí
tul
oVI
I

Aocont
rár
iodequal
querout
ronahist
óri
adoarremessodel
anças,
inão sabi
Dav aoquef azerquandoeraati
radacontrael
e.Não
14

ar
remessavaaslançasem Sauldev
olt
a.Hav
iaal
godi
fer
ent
eem
Davi
.Sófazi
adesviar
-se.

Oquepodeum homem f azer,especi


almentesef
orjov
em,quando
or eideci
deut
il
izá-l
oparaseusexer cíci
osdetir
oaoal v
o?Que
acontecer
áseoj
ov em pr
efer
irnãoretr
ibui
rocumpri
mento?

Pri
mei r
o,tem def i
ngirquenão v êasl anças.Ai
nda queelas
venham bem nasuadireção.Segundo,
tem t
ambém deaprendera
abaixar
-serapi
damente.Porf i
m,dev efi
ngirquenãoaconteceu
absolut
amentenada.

Pode-sefaci
lmenteperceberquandoalguém f
oiati
ngi
doporuma
l
ança.Apessoar ef
let
eacorpr ofundadaamargur
a.Davij
amaisfoi
ati
ngido.Pouco a pouco apr endeu um segredo muito bem
guardado.Descobr
iut
rêscoisasquelheimpedi
ram deserat
ingi
do.

Pr
imei
ra:jamais apr
enda al
go da el
egant
eef
áci
lar
te de
ar
remessarl
anças.

Segunda:f
iquelongedacompanhiadequant
osat
ir
am l
anças.E,
ter
cei
ra:mantenhaabocabem f
echada.

Desse modo,as l anças j


amai
s o at
ingi
rão ai
nda que l
he
at
ravessem ocor
ação.

Capí
tul
oVI
II

-O meur
eiest
álouco.Pel
omenospensoquesi
m.Queposso
f
azer
?
15

Pri
meiro,reconheça est ef atoinal
terável
:Não se pode saber
(ni
nguém pode)quem éoungi dodoSenhorequem nãoé.Al guns
rei
s,aquem t odosjuram serdaordem deSaul ,pertencem defato,
àordem deDav i
.Eout ros,quetodosjuram serdaor dem deDav i
,
defatopertencem àor dem deSaul.Quem estácer t
o?Quem sabe?
Aquev ozvocêat ende?Ni nguém j
amai sésuficientementesábio
pararesol
veresseeni gma.Omáxi moquepodemosf azeréandar
aoredor,f
azendoaper gunta:

-Éessehomem oungi
dodoSenhor
,eseof
or,
édaor
dem deSaul
?

Memor izemui
tobem essapergunt
a.Podeserquetenhadefazê-
la
ar espeit
o de sipr
óprio 10.
000 vezes.Pri
nci
palment
e se for
ci
dadãodeum paíscujoreipodeest
arlouco.

Parecequenãoédi f
íci
lfazeressapergunt a,
masé.Especialmente
quandoapessoaest áchor andoalto.
..edesv i
ando-
sedel anças..
.
esendot entadoaat i
rarumadev ol
ta..
.sendoencoraj
adopel os
outrosa fazerexatament ei sso.E t odo o seu r
aci
onalismo e
sanidadeelógicaeinteli
gênciaebom sensoconcor dam com eles.
Mas,l embre-se,nas suas l ágri
mas:Você conhece apenas a
pergunta,
nãoar esposta.

Ni
nguém sabear
espost
a.

AnãoserDeus.

ej
Eel amai
sar
evel
a.

Capí
tul
oIX

-Não gosteido últ


imo capít
ulo.El
e ev
ita probl
ema.Estou na
si
tuaçãodeDavi
,eest ouafl
i
to.Quedevofazerquandoor ei
noem
quev i
voégovernadoporum r eiper
it
oem br andi
rlanças?Devo
16

par
ti
r?Nessecaso,como?Exat
amenteoquef azum homem no
meiodeum concur
sodear
remessodefacas?

Bem,senãol heagradouapergunt
afei
tanocapí
tul
oant
eri
or,
também nãol
heagr
adaráar
espost
adadanest
e.

Ar
espost
aé:
-Vocêéesf
aqueadoat
émor
rer
.

-Qual
anecessi
dadedi
sso?Quebem f
az?

Vocêt em osol hospostosnor eiSauler


rado.Enquantovocêolhar
paraoseur ei,
v ocêoculpará,
esóael e,peloinf
ernoem quev ocê
se encontra.Tenha cui dado,porque os olhos de Deus estão
atentamentef ixosem out roreiSaul.Não o v i
sível
,em pé,aí
arremessandol ançascontr
av ocê.Não,Deusest áolhandopar a
outroreiSaul.Um t ãomaucomoaquel e–oupi or.

Deusest
áol
handopar
aor
eiSaul
queest
áem v
ocê.

- Em mi
m?!

Saulestánosanguequecor
renassuasvei
as,enamedulados
seusossos.Const
it
uiapr
ópri
acarneemúsculodoseucor
ação.
Eleest
ánasuaalma.El
ehabi
taonúcl
eodosseusát
omos.

Or
eiSaul
evocêsãoum só.

Vocêéor
eiSaul
!

El
erespi
ranospulmõesepulsanopeitodetodosnós.Sóháum
meiodenosli
vrar
mosdel
e.Tem deserani
qui
l
ado.

Podeserquev ocênãoconsi dereist


ocomoum cumpr i
mento,mas,
pelomenosagor av ocêsabeporqueDeusosubor di
nouaalguém
quebem podeseror eiSaul.
Davi,opastordeov elhas,t
eri
acrescidoparaviraseroreiSaulII
,
mas Deus ar r
ancou o Saulde dent r
o do coração de Davi
.A
propósi
to,aoperaçãol evouanosef oiumaexper i
ênci
abrutalque
porpouconãomat ouopaci ent
e.Equalf oiobi
sturi
,equalapinça
dequeDeusseser v i
u, par
aextrai
resseSaulint
eri
or?
17

Deusempr
egouoSaul
ext
eri
or.

Or eiSaulprocuravadest
ruiraDav i
,masoseuúni cosucessof oi
t
er-se tor
nado o instr
ument o de Deus par
a mataro Saulque
vagavanascav ernasdapr ópr
iaalmadeDav i
.Sim,éverdadeque
Dav if
oiquasedestruí
donopr ocesso,masissoti
nhadeacont ecer.
Deout raf
orma, oSaulquehavianeleter
iasobrev
ivi
do.

Dav iaceit
ouessedest i
no.Abr açouasdur asci r
cunstânci
as.Não
l
ev antouamão,nem of ereceur esi
stênci
a.Nem exi bi
upi edade.
Sil
enciosament e,pr
ivadament e,carr
egousuasagoni as.Poressa
causa, f
oiprofundamenteferido.Todooseui nter
iorf
oi muti
lado.A
suaper sonali
dadefoialt
erada.Acabadaapr ova,Daviestav
aquase
i
rreconhecível
.

Vocênãofi
coucont
ent
ecom aper gunt
adoúlti
mocapítul
o?Então
ébem pr
ovável
quenãotenhagost
adodarespostaof
ereci
daneste.

Ni
nguém gost
a.

Com exceçãodeDeus.

Capí
tul
oX

Comoapessoaf i
casabendoquandoéchegadooi nstant
ede
abandonaro ungi
do do Senhor– especi
alment
e o ungi
do do
Senhorsegundoaor
dem deSaul?

Dav
ijamaist
omoutaldecisão.Oungi
dodoSenhort
omou-
aporel
e.
Odecret
odoprópr
ior
ei decidi
uoassunt
o!

-Cacem-
noemat
em-
nocomosemat
aum cão!
18

Sóent ãoDaviser eti


rou.Não,elefugiu.Masaindaassim,não
disseumasópal avranem levant
ouamãocont raSaul.Anote
também ist
o,porf
av or
:Davinãodivi
diuor ei
noaopar
ti
r.Nãolevou
consigopar
tedapopulação.Part
iusozinho.

nho.Compl
Sozi et
amentesó.Or eiSaulI
Ijamai
sfazi
sso.Sempr
e
l
evaosque“insi
stem”em seguí
-l
o.

Si
m,aspessoasrealmentei
nsist
em em acompanharvocê,nãoé?
Est
ãodi
spostasaajudá-
loafundarorei
nodoreiSaulI
I.

Tai
sindi

duosj
amai
stêm acor
agem depar
ti
rsozi
nhos.

MasDav ifoisó.Vocêper
cebe,ov
erdadei
roungi
dodoSenhor
podepar
tirsozi
nho.

Sóháum mododedei
xaror
eino:

Sozi
nho.

Compl
etament
esó.

Capí
tul
oXI

Ascav er
nassãoolugaroport
unopar
amel hor
aroestadodeâni
mo.
Exist
ecer t
amesmiceent r
etodaselas,nãoimpor
taem quantas
vocêtenhadormi
do.

Escur
as.Úmidas.Fri
as.Bol
orent
as.Umacav er
nasetornapi
or
ai
ndaquandov ocêéseuúnicohabi
tant
e..
.eaolongev
ocêpode
ouvi
roscãesacuando.
19

Mas,àsvezes,quandooscãeseoscaçador esnãoestavam por


per
to,apresacant ava.Começav abai xo,logo el
evavaav oze
ent
oavaocânticoqueocor deiri
nholhetinhaensi
nado.Asparedes
dacaver
naecoav am cadanot aexat amentecomoasmont anhas
cer
tavezhavi
am f ei
to.Amel odiaressoavanaprofundaescur
idão
dacaver
nael ogoset ransf
ormav anum cor oqueecoavadev ol
ta
par
aele.

El
edi spunhaagorademui tomenosdoquequandoer apastor
,
por
queagor anãot
inhanem li
ra,
nem sol,
nem sequeracompanhia
das ovelhas.As lembr
anças da cort
et inham-
se desbot
ado.A
maioraspiraçãodeDavinãoiaagoraalém dapossedeum cajado
depastor.Tudonoseuinter
iorestav
asendoesmagado.

El
ecant
avabast
ant
e.Ehar
moni
zav
acadanot
acom umal
ágr
ima.

Nãoémesmoest
ranhooqueosof
ri
ment
oger
a?

Alinaquel
ascav
ernas,mergul
hadonat ri
stezadasuamel odi
aeno
cantardasuatri
steza,Davi
,indi
scut
ivel
ment e,t
ornou-
seomaior
hinól
ogoeomai orconfort
adordecoraçõesdespedaçadosqueo
mundoj amai
sveri
a.

Capí
tul
oXI
I

Elecor ri
a–pel oscamposmol hadosepel oslei
tosl odososdos
ri
os.Àsv ezesoscãeschegav am per to;devezem quandoat é
mesmooencont rav am.Masospésl igei
r os,
osri
oseasnascent es,
ocultavam-no.Obt inhaseuali
ment onoscampos,cav av araízesà
beiradasest radas,dor mi
anasár vores,escondi
a-seem f ossas,
arrastava-
seat r
av ésdeespinheir
osel ama.Corri
adi assegui dos,
nãosear r
iscandoapar arecomer .Bebiaaáguadachuv a.Semi nu,
todoi mundo, prosseguiaacaminhar ,tr
opeçarerastej
ar .
20

Agor
a,ascav
ernaser
am cast
elos.Cov
aser
am seul
ar.

Nost emposidos,asmãesdiziam sempreaosfi


lhosque,senão
fossem bem comport
ados,acabar
iam comoosbêbados.Agor a,
nãoer amai
sassim.Ti
nham umahistóri
amelhor
,maishorr
ipi
l
ante.

-Compor
te-
se,
ouacabar
ácomoomat
adordegi
gant
es.

Em Jerusal
ém,quandooshomensensinavam osj
ovensaser em
submissosaosrei
seahonr ar
em oungidodoSenhor,Davieraa
parábol
a.–Vej
a,éissooqueDeusf
azcom homensrebeldes.

Osj
ovensarr
epiavam-
sesóem pensar,egr
avement
eresol
vi
am a
j
amai
sv i
rapart
ici
pardeal
gumarebel
ião.

Er
aassi
m naquel
etempo,
assi
m éagor
aeassi
m sempr
eser
á.

Muitomai st
arde,Davialcançari
aumat er
raestr
anha,epouco,
pouquí
ssimasegurança.Aítambém elef oitemi
do,odiado,v
íti
ma
dement i
rasealvodeconspi rações.Encarouamor teem v ár
ias
ocasi
ões.

Essasforam ashorasmai ssombriasdeDavi.Vocêasconhece


comoosdi asqueant eceder
am oseur ei
nado,masele,não.El
e
achavaqueeraesseoseudest i
no.

O sof
ri
ment
oest
avadandoàl
uz.Ahumi
l
dadeest
avanascendo.

Segundo os padrões t
err
enos,el
e er
a um homem esmagado;
segundoamedi dacel
esti
al,
um homem quebr
ant
ado.
21

Capí
tul
oXI
II

Aoagravaral oucur
ador ei,outr
ost i
ver
am defugi
r.Pr
imei
roum,
depoi
strês,
logodez, aofi
m centenas.Depoi
sdedemoradabusca,
al
gunsfugit
ivosentraram em contat
ocom Davi
.Nãoov iam f
azi
a
j
ámuitotempo.

Av erdadeéque,quandoov ir
am denov o,simplesmentenãoo
reconheceram.El e mudara;sua per sonal
idade,sua disposi
ção,
todooseuserseal t
erar
a.Fal avamenos.Amav amai saDeus.
Cantavademanei radif
erente.Elesnuncat inham ouvi
doaquel es
cânti
cos ant es.Alguns eram i ndescri
ti
velmente bel
os,outros,
porém, podiam f
azerosanguegel arnasv ei
as.

Osqueoencontraram esedecidi
ram aserseuscompanhei
rosde
fuga,er
am um deplor
ável
,indi
gnobandodel adrões,ment
ir
osos,
22

i
nsatisfei
tos,cr í
ti
cos,reclamadores,homens revol
tados e de
coraçõesr ebeldes.Est
avam cegosdeódi oaor eie,portant
o,a
todasasf igurasdeautoridade.Teri
am si
doper
turbadoresaténo
paraísoseopudessem al cançá-l
o.

Davinãooslider
ou.Nãoconcordav
acom asat
it
udesdel
es.Apesar
di
sso,sem serem chamados,
começar
am asegui
-l
o.

Elej
amaislhesfaloudeaut or
idade.Nuncalhesdissepalav
rasobre
submissão;contudo,aum homem,el essesubmet er
am.El enão
l
hesdeur egulamentos.Legalismonãoépal avraqueseencontre
novocabulári
odosf ugit
ivos.Apesardisso,puseram em ordem a
sua vi
da exteri
or.Pouco a pouco,a sua v i
da i
nter
iortambém
começouamudar .

Não t emi
am a submi ssão nem a aut oridade;nem sequer
pensavam naquestão,muitomenosadi scut
iam.Então,porqueo
segui
am?Nãoosegui am,exatamente.O queaconteciaeraque
essefatonãonecessit
avadeexpli
cação.

Eassi
m,napr
imei
radeduasv
ezes,
nasci
aav
erdadei
ramonar
qui
a.

Capí
tul
oXI
V

-Porque,
Dav
i,porquê?

Ol
ocal
eraout
racav
ernasem nome.

Oshomensagi tavam-sedeum l adopar


aout r
oirr
equietos.Aos
poucos,e muit
o apreensi
vamente,começaram a acomodar-se.
Todos estav
am t ão confusos como Joabe,que,f i
nalmente,
apresent
ouaperguntadel
es.

Joabequer
iaal
gumasr
espost
as.I
medi
atament
e!

Davideviatermostradoumaaparênci
adev
ergonhaoupel
omenos
ter
-se colocado na def
ensi
va.Nem uma nem outr
a coi
sa.El
e
23

ol
havaparaalém deJoabe,comoquem cont
empl
avaout
ror
eino
quesomenteelepodi
aver.

Joabepostou-senafr
entedeDav
i;ol
hou-
ocom despr
ezoesepôs
aurrarsuasfr
ustr
ações.

-Muitasvezeselequaseomat oucom alança,nocastelo.Euov i


com meuspr ópriosolhos.Fi
nalmente,você fugi
u.Mas,agor a,há
muitotempo,v ocênãot em sidomai sdoqueum coel hoqueel e
caça.Além disso,todoomundoacr edit
anasment ir
asqueel e
espal
haaseur espeit
o.Opr óprioreiocaçaport odaapar te,nas
caver
nas,nasgr utasenospoçosnaânsi adeachá- loemat á-l
o
comosemat aum cão.Est anoi t
e,porém,vocêot eveaoal cance
dasualança,enãof eznada!
-Ol
heparanós.Somost odosanimai sdenov o.Hámenosdeuma
hor
av ocêpodiaTer-
nosli
bertadoat odos.Sim,senhor,podí
amos
est
arnest e mesmo inst
antel i
vres.Li v
res!E também I srael
.
Também Isr
aelpoderi
aestaragorali
vre.Porque,Davi
,porquenão
pôsfi
m atodosestesanosdemi séri
a?

Seguiu-
seum longosi
lênci
o.Oshomensmov i
am-seapr
eensi
vos
novamente.Não est
avam habi
tuados a v
erDav
isendo assi
m
repr
eendido.

-Porque–di sseDavi
,bem dev agar(ecom umadel i
cadezaque
pareci
adizer:“Ouvioquev ocêper guntou,masnãodoj ei
toque
pergunt
ou”),porquemuito,muitotempoat r
áselenãoeralouco.
Eraaindajovem.Um gr andejovem.Gr andeaosolhosdeDeuse
di
antedoshomens.E Deusf oiquem o f ezrei
.Deus,não os
homens.

Joabeexpl
odi
uem r
espost
a:

-Masagor
aeleestál
ouco!EDeusnãoest
ámai
scom el
e.E,
est
eja
cer
to,
Davi
:el
eaindaomatará!

Dest
avezf
oiav
ozdeDav
iqueexpl
odi
uinf
lamada.

-Pr
efi
roqueel
ememat eaaprenderosseuscami nhos.Pr
efir
o
mor
reravi
rasercomoel
e.Nãosegui
reiaest
radaquelevaosrei
s
24

àloucur
a.Nãoati
rar
eilanças,nem per
mi t
ir
eiqueoódi oseani
nhe
nomeucoração.Nem mev ingar
ei.Nem agora,
nem nunca!

Joabenãoconsegui
uentenderumar
espost
atãosem sent
ido,
ese
afast
oupar
adentrodaescuri
dão.

Naquelanoi
te,oshomensf oram dor
mi rsobrepedr
asúmidase
fr
ias,ecomentavam aper
specti
vaestr
anhaemasoqui st
adoseu
l
íderacer
cader el
aci
onamentoscom r
eis,pri
nci
pal
mentecom r
eis
l
oucos.

Osanjostambém foram par


aacamanaquelanoit
eesonharam,no
ref
lexodoesplendordaqueledi
atãoexcepci
onal
,queDeusainda
poderi
adarasuaaut or
idadeaum vasodi
gnodeconfi
ança.

Capí
tul
oXV

Quet
ipodehomem er
aSaul?Quem er
aessequesetor
noui ni
migo
deDavi?Ungi
dodeDeus.Liber
tadordeIsr
ael
.E,contudo,mais
l
embradopel
asuamaldade.
Esqueçaascr ít
icasqueouv i
uel euacercadeSaul.Esqueçaos
mordazescoment ár
iosaseur espei
to.Esqueçaasuar eput
ação.
Consider
eosf at
os.Saul foi
umadasmai or
esfigur
asnahist
óriada
humanidade.Eraum r apazdocampo,um t ípi
comoçodoi nteri
or.
Alt
o,deboaapar ência,emuitobenquisto.
Foi
bat
izadonoEspí
ri
todeDeus.
Procedi
atambém deumaboaf amíl
ia;i
stoé,suali
nhagem cont
ava
al
gumas das mai s notáv
eisfiguras da hist
ória de toda a
humanidade.Abr
aão,
Isr
ael,
Moisésforam seusancest
rai
s.
25

Oleit
orselembr
adahi stór
iadesseshomens?Abr aãof undarauma
nação.Moisésl
iber
taraessemesmopov odaescr av i
dão.Josué
i
ntroduzi
uopovonat err
aqueDeusl heshav i
apr ometido.Osj uizes
l
ivr
aram opovodet udoquantopoder ialevá-
loadesi ntegrar-see
cai
rnocompl et
ocaos.Foient ãoquesur gi
uSaul .FoiSaulquem
pegouessepovoeoconsol i
dounum r ei
nouni do.
Saulunificouum pov o ef undouum r eino.Poucoshomensj á
fi
zeram isso.Eledonadaf ezsur girum exérci
to.Venceubat alhas
pelopoderdeDeus.Venceuoi nimigomui t
asv ezes,comopoucos
j
amai sfi
zer am.Lembre-
sedi ssoel embre-setambém dequeesse
homem f oibati
zadonoEspí ri
to.Maisai nda,foium pr ofeta.O
Espíri
tov i
nhasobreelecom podereaut ori
dade.Elef ezcoisase
profer
iu palavr
assem pr ecedent es,et udo i
sso pelo poderdo
Espíri
toSant oquenel
ehabitava.
Elefoit
udoquantooshomenshojealmej
am ser.
..chei
odopoder
doEspíri
tosant
o..
.capazder
eal
izaroi
mpossível
..
.paraDeus.Um
l
íderescolhi
doporDeus.Um lí
derescol
hidoporDeusecom o
poderdeDeus.
Saulr
ecebeuaaut
ori
dadequesóem Deust
em suaor
igem.El
efoi
ungi
dodeDeuseDeusot r
atoucomot
al.
Era,por
ém,t ambém corr
oídodeinvej
a,capazdeassassi
nar
,e
estav
adispostoavi
vernastrev
asespi
ri
tuai
s.
Haverámoralnessascontr
adições?Sim,eeladest r
uir
ámuitos
concei
tosqueolei
tort
enhaacercadepoder,ar
espeit
odegrandes
homenssobaunçãodeDeus, ear espei
todopr
ópri
oDeus.
Mui t
osor am pelopoderdeDeus.Cadav ezmai s,anoapósano.
Essas or ações par ecem poder osas, sinceras, piedosas,
desinteressadas,sem mot i
vosocultos.Entret
anto,atr
ásdet ai
s
oraçõesedet antoferv
or ,
freqüent
ement eocult
am-seaambi ção,o
anseiodef ama,odesejodeserconsi deradoum giganteespir
it
ual.
Quem f azor açõesassi m,podenem mesmot erconsciênci
ado
fato;porém, motivosedesej osobscurosestãonoseucor açãoe...
nocor açãodol ei
tortambém.
Atémesmonoinst
anteem queoshomensfazem essasorações,
seu í
nti
mo per
manece vazi
o.É pequeno o seu cresci
mento
26

espi
ri
tual.Eorarpedindopoderéocami
nhor
ápi
doecur
toque
ci
rcunavegaocresci
mentoint
eri
or.
Grandeéadi f
erençaentr
eor evesti
ment
oext er
iordepoderdo
Espír
it
oeapl eni
tudeint
eri
ordavidanoEspír
it
o.Noprimei
rocaso,
adespeitodopoder,ohomem ocult
odocoraçãopodepermanecer
sem t r
ansfor
mar -
se.No segundo caso,porém,o monst r

derr
otado.
O mododeDeusagi réi nteressant e.Eleouvet odasassúpl i
cas
que,geraçãoapósger ação,osj ovensf azem porpodereel eas
atende!MuitasvezesDeusat endeeel easat ende!Muitasvezes
Deusat endeaor açõesporpoder ,poraut ori
dade.Porv ezes,ao
responderaelaseledizsim aal gunsv asosmai sindi
gnos.
DaráDeuspoderahomensi ndi gnos?Oseupoder ?Mesmoquando
não passam,no seu i nt
erior,de um amont oado de ossos de
cadáveres?
PorqueDeusageassi m?Ar espostaaestapergunt
aéaomesmo
temposimplesechocante.Àsvezeseleconcedeav asosindi
gnos
quanti
dademai ordepoderdemanei r
aqueset or
necl ar
amente
visí
vela todos o v
erdadei
ro estado da nudez i
nter
iordessas
pessoas.
Assim,penseout ravezquandoouv i
romer cadordepoder .Lembre
-se:àsv ezesDeusconcedepoderacer t
oshomensporr azões
ocult
as.Um i ndi
víduopodev i
vernomai storpedospecadoseo
seuDom ext eri
orestaraindaem perf
eit
aativi
dade.Umav ezdados
porDeus,osdonsnão podem mai sserr et i
rados.Mesmo na
presençadopecado.Mai sainda,al
gunsquev ivem exat
ament ede
talmaneira,sãoosungi dosdoSenhor..
.aosol hosdoSenhor .Saul
foiprovavivadessefato.
Osdonsnãopodem serr
evogados.Apav
orant
e,nãoémesmo?
Sev ocêai
ndaforjov
em enuncatev
eaopor t
uni
dadedev ercoisas
dessegênero,f
iquecer
todeque,nospr óximos40anos,v ocêas
verá.Homensaltament
edotadosemui t
opoder osos.
..emi nentes
l
íderesnorei
nodeDeus,al
gunsprat
icam atosmuit
onegr osef eios.
De que necessi
ta est
e mundo: de homens bem dotados,
ext
eri
orment
echeiosdepoder?Oudehomensquebr ados,mas
i
nter
ior
mentetr
ansfor
mados?
27

Lembre-
sedequeal gunsdoshomensaosquai so verdadei
ro
poderdeDeusf oiconcedi
do,formaram exér
citos,v
enceram o
i
nimigo,produzi
ram poderosas obras de Deus,pr egaram e
prof
eti
zar
am com podereeloquênci
asem paral
elo..
.

Ear
remessar
am l
anças,

Eodi
aram out
roshomens,

Eat
acar
am out
roshomens,

Ef
izer
am pl
anospar
amat
ar,

Epr
ofet
izar
am nus,

Eat
éconsul
tar
am f
eit
icei
ras.

Capí
tul
oXVI

-Vocêaindanãor espondeuàmi
nhaper
gunta.Achoqueohomem
quetem aut or
idadesobremim éum reiSaul.Comopossoter
cer
tezadisso?

Nãonoscabesaber .El
embre-
se:mesmohomenscomoSaulsão,
com f
reqüênci
a,osungi
dosdoSenhor
.

Vocêpercebe,sempr
ehaver
áquem,em todapart
e,em t
odosos
temposeem todososgr
upos,sel
evant
eediga:

-Aquel
ehomem al
iédaor
dem dor
eiSaul
.

Aopassoqueout
ro,com amesmasegur
ança,sel
evant
arápar
a
di
zer
:

-Não,
eleéoungi
dodoSenhor
,segundoaor
dem dor
eiDav
i.
28

Ninguém podereal
ment esaberqualdosdoisest
ácerto.E,
sev ocê
esti
veràjanel
a,olhandoosdoi shomensdiscuti
rem,podeindagar
aqueordem elespertencem,seéquepertencem aal
guma.

Lembr
e-se:
oseul
í
derpodeserum Dav
i.

-I
mpossí
vel
!

-Émesmo?Mui t
osdenósconhecem pel omenosdoishomensda
l
inhagem de Davique for
am condenadose crucif
icadospel
os
homens.Homensqueest avam absol
utament
ecertosqueaquel
es
queestav
am cruci
fcandonãoer
i am Davis.

Esevocênãoconhecedoi
scasosdesses,com cer
tezasabede
um.

Homensqueseguem osdaor dem deSaulent


renós,
mui t
asvezes
cr
uci
fi
cam osdaordem deDav i
.
Quem pode,
ent
ão,saberquem éum Daviequem éum Saul
?

Deussabe.Masel
enãoor
evel
a.

Estávocêtãocer t
odequeoseur eiéum Saulenãoum Dav
i,a
pontodepretendertomarolugardeDeusedeclar
arguer
raaseu
Saul?Seforassim,demosentãograçasaDeusquevocênãovi
ve
nosdiasem queoGól got
aestavaem uso.

Quepode,
ent
ão,
vocêf
azer
?Mui
topouco.Tal
veznada.

Entr
etanto,opassardotempo(eocomportamentodoseulí
der
enquantootempopassa)rev
elamui
tacoi
saarespei
todel
e.

Eopassardotempoeomododevocêreagirdi
antedoseulí
der–
sej
ael
eDav i
ouSaul–r
evel
amui
tacoi
saar espei
todevocê.
29

Capí
tul
oXVI
I

Duasgeraçõesdepoisdor einadodeSaul ,um j


ovem incorporou-
se
entusi
asti
camentenasf il
eir
asdoexér cit
odeI sr
ael,sobum nov o
rei
,onetodeDav i.Logo,começouel eaouv i
rhistóri
asar espeit
o
dosgrandesev al
enteshomensdeDav i.Pôsnocor açãodescobrir
sealgum daquel
esvalentesv i
vi
aaindae, seassimfosse,encontra-
l
oeconv er
sarcom ele,embor aimaginasseque,seai ndav i
vesse,
deveri
atermaisdecem anosdei dade.

Enfi
m,acaboupordescobr i
rquev i
vi
aaindaum desseshomens.
Descobri
ndooseupar adei
ro,apressou-
seai ràsuahabi t
ação.
Ansiosament
e, até mesmo com hesi t
ação, bateu à porta.
Vagarosament
eapor t
aseabr iu.Al
iestav
aum gigantescohomem
decabelosgri
sal
hos.
..não,t
otalmentebrancos,
or ostotodochei
o
derugas.

-Éosenhorum dosant
igosval
ent
esdeDav
i,um daquel
esde
quem t
ant
oagent
eouv
efalar
?

Oanci
ãoexami
nouor
ost
odoj
ovem,osseust
raços,asuar
oupa,
demor
adament
e.
30

Ent
ão,numav el
ha,masf
ir
mev
oz,ov
elhodi
sse,sem desv
iaros
ol
hosdorost
odomoço:

-Sev ocêquersaberseoutror
afuiladrãoehabi
teiem cav
ernas,
al
guém queseguiaum fugit
ivohi
stéri
coechorão,ent
ão,sim,fui
um dos“val
ent
esdeDav i
”.

Aprumouosombrosaodi zerasúlt
imaspal
avr
as;ent
ret
ant
o,sua
fr
aseter
minounum di
sfar
çadosorr
iso.

-Or
a,osenhorf
azograndereiDav
ipar
ecerum f
raco.Nãof
oiel
eo
mai
ordetodososmonarcas?

-Ele não foinenhum fracote– r espondeu o vel


ho.Então
compr
eendendo amot i
vação do j
ovem ansioso àsuaport
a,o
vel
hor
espondeu,pr
udenteecalmamente:

-Nem f
oiel
egr
andel
í
der
.

-Então,oquê,bom homem?Poi
svim par
aapr
enderoscaminhos
dogr andeReiedosseus..
.dosseushomensval
entes.Qualf
oi
real
ment eagr
andezadeDavi
?

-Vejoquevocêtem aambi
çãopecul
i
ardaj
uvent
ude–di
sseo
vel
hoguer
rei
ro.

-Tenhoaclar
aimpr essãodequev ocêsonhaem viraserum líder
de homens al
gum di a- .Fez uma pausa e,ent ão,cont
inuou
ponder
adamente:-Sim, eul
hefalar
eidagrandezademeur ei
, mas
minhaspal
avr
aspoder ãodeixá-
losurpr
eso.

Osolhosdoanciãoencheram-
sedelágr
imasaopensarpri
mei
ro
em Davi
e,asegui
r,noi
nsensat
orei
queacabar
adesercor
oado.

-Fal
ar-
lhe-
eiar
espei
todomeur
eiedasuagr
andeza.

-Omeur eijamaismeameaçou,comof azoseu.Oseunov orei


começouar einarmediantel
eis,
decret
os, r
egulamentosemedo.A
maisv i
varecordaçãoqueconser v
odomeur ei,quandovi
víamos
em cavernas,ésuav idade submissão.Sim,Dav imost
rou-me
submissão,não aut orit
ari
smo. Ensinou-me não a apl i
cação
31

i
medi at
aderegraselei
s,masaar
tedapaci a.Foii
ênci ssoqueme
tr
ansformouav i
da.Olegal
i
smonãopassadeum meiodeol í
der
evi
tarosofr
imento.

-Asleisforam inventadasporv el
hos,demodoquepudessem i r
cedo para a cama!Os homens que al ardei
am aut ori
dade,
demonstram nãoapossui r
.Eosr eisquef azem discur
sossobre
submissão,apenasr evelam um duplotemorem seuscor ações:
nãotêm cert
ezadeserr eal
menteverdadei
roslíder
es,envi
adospor
Deus.Ev i
vem em pavormor tal
deumar evolução.

-Omeur einãof al
avadesubmi ssãoael e.Nãot emiarebel
i
ões..
.
por
que..
.porquenãoseimpor t
avasefossedestronado.
-Daviensinou-
meaper der,nãoav encer .A dar,nãoat omar.
Revel
ou-
mequeoi ncomodadoéol í
der
,enãoosegui dor.Em vez
deexpor
-nosaosofrimento,
elenosprotegiadel
e.

-Elemeensinouqueaaut
ori
dadecedeàrev
olt
a,especial
mente
quandoarevolt
anãoémaisperi
gosadoqueai matur
idade,ou
tal
vezabur
ri
ce.

O anci
ãoestav
aobv i
amenteselembrandodeal
gunsepi
sódi
os
muitot
ensose,t
alv
ez,
cômicos,
nascav
er nas.

-Não– di sseele,agoranum t om queatingi


aael oqüênci
a– a
autori
dade que procede de Deus não teme desafi
os,não se
defende,nem seimpor taset i
verdeper
derot rono.Eraassima
grandezadogran..dov
. erdadei
roRei
.

Oanciãocomeçouaaf astar-se.Tantosuairacomooseupor t
ede
rei
eram evidentesaovol
tar-se.Entãoeleencarouojovem umav ez
maiset r
ov ej
ouumader r
adei r
asal v
a:-Quant oàaut or
idadede
Davi:os que não a têm,di scursam o tempo todo sobre ela.
Submet ei
-vos,subordi
nai-v
os.É o que se ouv e.Dav itinha
autori
dade,masnão cr eio queessef at
oj amai
sl hehouv esse
ocorri
do.Ér amos600 v agabundoscom um chef equechor ava
muito.Ésói ssooqueéramos!

Essasf or
am asúl t
imaspalavrasqueojovem sol
dadoouvi
udo
velho.Retomandoocami nho,eleseper
guntav
asepoderi
aainda
recobrarafel
i
cidadedeservi
rsobRoboão.
32

Capí
tul
oXVI
II

Agora,tendochegadoaof inaldonossoestudodeSauleDav i
,
vocêachaquelheaproveit
oualgumacoisa?Vocêagoraestácert
o
de que o homem que t em autor
idade sobrev ocê não é
verdadei
rament
edeDeus. .
.ou,seofor
,é,nomelhordashipót
eses,
apenasum Saul
?Oh!Quãosegur osnós,osmortai
s,podemosser.
..
decoisasquenem osanjossabem.

Permita-
meper guntar-
lheentãooqueéquev ocêpl anejafazer
com oconheci ment oqueacabadeadqui ri
r?Sim,est ouaparde
quev ocêmesmonãoénem um Saulnem um Dav i
..
.masapenas
um camponêsnor ei
no.Vocêpl anej
aent ãocontaroqueacabade
descobri
raal gunsami gos?Entendo.Então,tal
vezeudev apreveni-
l
odequeest enov oeext r
aordinári
oconhecimentoquev ocêacaba
deadquiri
rtrazconsi goum perigointr
ínseco.Podeacont eceruma
estr
anhat r
ansformaçãonoseucor ação.Vocêent ende,épossí vel
que..
.masesper e!

Oquev ej
oalém?Al i
!Naquelanévoaaolonge,at
rásdevocê.Volte-
se.Vocêavê?Dequem éessev ult
ofantasmagóri
coquecami nha
nomeiodonev oei
ro?Pareceque,sem dúvi
dajáoviant
es.

Observe at
ent
ament
e.Não podemos per
cebero que el
e est
á
fazendo?

Par
ecequesei
ncl
i
nasobr
eumav
elhaar
ca.Si
m,el
eaabr
e.
33

e?Eoqueest
Quem éel áfazendo?

Ret
ir
aal gumacoisadedent
rodaarca.Umacapa?Éumaespécie
demanto.Ora,el
eoestávesti
ndo!Acoi
saassent
a-l
hemui
tobem,
ecaisobreosseusombroscomoum manto.

Eagor a?Meteoutravezamãonaar ca.Tenhocertezadequej ávi


esseindiví
duonalgum lugarantes.Queéqueel eti
raagora?Um
escudo?Não,um br asão.Issomesmo,um br asãodeumaant iga
ordem, hámuit
oesquecida.Segura-oeol evant
acomosequi sesse
fazersuaessaordem!Quem éessehomem?Opor t
e,apostura,a
maneiradeandar.Jáov iantes.Tenhocerteza.

Ah!Ele sai
u do nev
oei
ro e ent
rou na l
uz.Agor
aov
eremos
cl
aramente.

Esser
ost
o..
.Nãoév
ocê?
!

m.Év
Si ocê.Vocêquepodet
ãocl
arament
ereconhecerapr
esença
deum i
ndignoSaul
!

Vá!Mi
re-
senesseespel ehomem év
ho.Aquel ocê!

Not
etambém onomegr
avadonoescudo.

Cont
empl
e-o:
ABSALÃOSEGUNDO!
!!
34

Capí
tul
oXI
X

-Ol
he.Aív
em Dav
i!

Sorr
isosbul
i
çosos,al
gumasr
isadasà socapa eal
gum r
isi
nho
fr
aco.

-Vej
a!NadamenosqueDav
i.

Novamente,ossor
ri
sosv
ivosei
rôni
cos,um aceno edi
scr
eta
di
versão.

-AquelenãoéDav i–excl
amouum jov
em aoseututor,enquant
o
caminhavam àmargem darua.–Porqueest
ãofalandodaquela
maneir ehomem nãoéDav
a?Aquel i
!

-Tem r
azão,
rapaz
.NãoéDav
i.ÉAbsal
ãoquepassapel
opor
tão.

-Porqueochamam deDav i
?–perguntouoj ovem,olhandopar
a
tr
ás,porci
madosombr os,
paraobelopersonagem queianocarr
o
precedi
dopor50homensquecorr
iam adi
antedele.

-Por que el
e nos fazl embrara Daviquando moço.E por que
estamost odosmui t
of eli
zespordispormosdeum t ãoexcelente
j
ovem que,chegadoomoment o,subaaot ronodeDav i
.Et al
v ez,
também por queAbsalãotem umaapar ênci
amel horqueadeDav i.
Etalvezel
esej aohomem demai sbelaapar ênci
aqueexiste.

-Absal
ãoser
árei
logo?Quei
dadet
em Dav
i?Est
ápar
amor
rer
?
35

-Écl aroquenão,meurapaz
.Vej amos.
..queidadetem Dav i
?
Provav el
ment
e a mesma que t
inha Saulquando seu r
einado
ter
mi nou.

-Quant
osanost
em Absal
ão?

-Mai soumenosamesmai dadedeDav iquandoSaulest


ava
tent
andomat á-l
ocom tant
atenacidade.
-Davitem agoraaidadequeSault inhaent
ão.Absal
ãoédaidade
deDav iquandosetor
nourei–ponder ouorapaz.

Caminharam em si
l
êncioalgum t
empo.Oj
ovem,mer
gul
hadonos
seuspensamentos,f
aloudenovo.

-Saul
foi
mui
todur
ocom Dav
i,nãof
oi?

-Si
m,mui
todur
o.

-Ser
áqueor eiDav
iir
átr
atarAbsal
ãodamesmaf
orma?Ser
ádur
o
com Absal
ão?

Otut
orfi
coualgum t
empoem si l
ênci
o,refl
eti
ndosobr
eaper
gunta,
maslogo o moço prossegui
u:-SeDav itrat
armalaAbsalão,
pr
oceder
áAbsalãocom amesmami ser
icórdi
aquetev
eDavi
?

-Fil
ho,sóof utur
odirá.Oh!Vocêfazcadapergunt
a!Se,quando
você crescer
,puder dar respost
as assi
m como agor af az
pergunt
as,cert
amentev ocêv
iráaserconheci
docomoohomem
maissábiodaterr
a.

Osdoi
sent
rar
am pel
opor
tãodopal
áci
o.
36

Capí
tul
oXX

Ocoraçãodagenteseentusiasmaaoconheceral
guém quevêas
coi
sascom clar
eza.Perspicaz.El
eécapazdei rao fundo de
qual
querpr
obl
ema.
Os homens se sent iam seguros em sua companhi a.Incl
usive
anelavam passartempoaoseul ado.Todosquant osconv er
savam
com el e acabavam descobri
ndo que el es própri
os eram mai s
sábios do que pensav am ser.Essa descober taf azi
a que se
sentissem bem.Aov erem-noencararum pr obl
emaat rásdoout r
o,
resolvendo-osem seguida,oshomensf icavam sonhandocom o
diaem queel evi
esseaseroseul í
der.Elecorri
giatantascoi
sas
erradas.Eledesper
tavanelesumasensaçãodeesper ança.

Masessehomem i mponenteeper spi


cazj amaisprecipi
tari
aos
acontecimentospar aapressarodi adechegaraopoder .Disso
estavam t odos convenci
dos.El e era bastant
e humilde e ti
nha
mui t
or espeit
oporquem gov ernavaopaí s.Osqueocer cavam,
entret
anto,começar am asentir
-seum t antof r
ustr
adosport er
em
ai
ndadeesper arpelosmelhor
esdi as,quandoaf i
nalvi
esseareinar
.

Quantomai sser euniam par


at r
atardaquestão,maisper
cebi
am
queascoi sasi am mui tomalnor eino.I
am realment
etãomal
comoj amaistinham pensado.Epr oblemas.Probl
emas,com os
quaisjamaishaviam sonhado,vi
nham àluz.Si
m,def at
oestav
am
crescendoem sabedor i
aeperspi
cácia.

Àmedi daqueosdi aspassavam,maisaumentavaonúmer odos


quev i
nham ouv
ir.Anotí
ciaseespal
havacalmamente:“
Eisalguém
queconheceospr obl
emaset em asrespost
as”.Aparecem os
desanimados.Ficavam ouvi
ndo.Faziam perguntas.Recebiam
respost
asexcel
entesecomeçavam ateresper
ança.
37

Cabeçasseincl
inavam em si
naldeaprovação.Surgi
am sonhos.
Com opassardotempo,aumentav
am asreuniões.

Asi déiast ransfor


mav am-seem históri
as,históri
asem i njust
iças
que out r
os poderiam consider
arinsignif
icantes.Mas não est e
ouvinte!El e er a compassivo.À medi da que aquel es que o
rodeav am falavam,pareci
am aument arem númer oegr avidadeas
i
njustiçasdescober t
as.Com cadanov ahi stóri
a,oshomensse
comov i
am mai snapresençadai nj
usti
ça,queagor apareciaestar
desenf reada.

Mast ambém erademai sesper arquealguém consegui ssef i


car
i
ndefi
nidamentecalado.Essedesf i
leinfi
ndáveldei njusti
çaser a
capazdeprovocarqual
querpessoa,pormai srespei
távelquef osse.
Atémesmooi ndiví
duodecor açãomai spuroseri
alevadoai rar-se.
(Eestehomem cert
amentetinhaocor açãomai spur
odet odos).

Um homem t ãocompassi
vocomoest enãopoder
iaper
manecer
i
ndif
erent
eaessessof r
iment
osenem calar
-separ
asempre.Tão
nobr
ecaráterti
nhadepr
otest
aral
gum di
a.

Fi
nalmente,osseussegui dor
es,queeledizi
a possui
r,fi
car
am
quaselí
vidosder ai
va.Acompr eensãoquet
inham dasinj
usti
ças
que se prat
icavam no r ei
no,não só aumentou,mas também
chegou ao extr
emo.Deci dir
am fazeral
guma coisa a r
espei
to
daquel
asinfi
ndáv eisi
niqüi
dades.

Porf i
m,aoquepar eci
a,oimponent ejovem davaai mpr essãode
estardeacor do.Nopr i
ncípio,apenasumapal avra.Depoi s,uma
oração. Os cor ações dos homens pal pi
tavam de emoção.
Reinavam aalegriaeoent usiasmo.Anobr ezadesper t
av aparaa
ação.Mas,não!El eacautelou-osanãocompr eenderem mal .El
e
estavapesaroso,sim,masnãopodi afal
arcontraosquet i
nham
autori
dade.

Não,absol
utament
e,não.Nãoimport
avaquãograv
esf
ossem suas
quei
xas,em quãoj
ust
ifi
cávei enãof
s.El al
ari
acontr
aorei
.

Contudo,elefi
car
iacadavezmaisagoniado.Er
aóbvi
oqueal guns
rel
atosol evav
am àagonia.At
éque,porf i
m,asuajust
if
icadaira
expl
odiuem ponderadosecont
rol
adostermosdefor
ça.
38

-Est
ascoi
sasnãodev
em acont
ecer
!

Pôs-
sedepé,
osol
hosem chama.

-Seeuest
ivessenopoder
,er
aist
ooqueeuf
ari
a..
.

Ecom est
aspalavr
as,
começouaarderar
evol
taem t
odos,
menos
um.Nãofoiassi
m nomai
spurodoshomenspr
esent
es.

Ar
evol
taest
iver
aem seucor
açãof
azi
aanos.
39

Capí
tul
oXXI

-Sábi
o!

-Si
m.

-Sábi
o,poder
iaconceder
-meunsmi
nut
os?

-Nat
ural
ment
e.Tenhomui
tot
empo.

-Acabadev
irdeumar
euni
ãodeami
gosnacasadeAbsal
ão,
nãoé?

-Si
m.Éi
ssomesmo.

-Poder
ia,senãosei
mpor
ta,dar
-nosal
gumasi
mpr
essõesdoque
l
ásepassou?

-Vocêf
aladei
mpr
essõesger
aissobr
eAbsal
ãoeseusami
gos?

-Si
m,i
ssoser
iasuf
ici
ent
e.

-Bem,
conheci
mui
toshomenscomoAbsal
ão.Mui
tosmesmo.

-Ent
ão,
comoéel
e?

-Ésinceroeambi cioso.Tal
vezsej
aumacont r
adi
ção;
nãoobstante,
éverdade.Épr ovávelqueelepretendafazeroquediz.Masasua
ambição per dur
ará mui to tempo depois que descobr
ir sua
i
ncapacidadepar acumpr iroquepr omete.Quandosealcançao
poder,cor
ri
girainjusti
çasetornasecundári
o.

-Si
ntomui
to,
Sábi
o,masnãoent
endi
.

-Duascoisassedest acam nami nhamente.Numadasr euniões,


quandoAbsal
ãor espondiaàsperguntasquel
hefazi
am,
deumuit
aênf aseàidéiadequeépr eci
sohaverl
i
berdadenor eino.
Todomundogost oudessaidéi
a.“Um povodeveserdir
igi
do
40

somenteporDeus,enãopeloshomens”
,disseel
e.“Oshomens
devem f
azersóoquepensam queDeusquerqueel esfaçam.
DevemosseguiraDeus,
nãoaum homem”.Crei
oqueessasfor
am
assuaspal
avras.

-Noutrareuni
ãoelef aloudasmar avil
hosasvi
sõesquet inhado
rei
nodeDeus,dasgr andesreali
zaçõesdequeopov oeracapaz.
Poroutrolado,faloudemui tasmudançasqueel ei nt
roduzi
ri
a
quantoàmaneiradegov er
naror ei
no.Embor apareçaqueel enão
notou,mas elef ez duas proposi ções i
rr
econcil
iáv
eis.Mui t
as
mudanças,maisl
iberdade.

-Si
m,deveras,
elemetrazàlembr
ançamuit
osout
roshomenscom
quem metenhoencont
radonodecor
rerdot
empo.

-Sábio,cr
eioqueent
endooqueosenhordi
sse,masnãot
enho
cer
tezadeondedesej
achegar
.

-absalãosonha.Sonhacom oquedev iaacontecer


,com oqueserá.
Eledisse:“I
stoéoquef ar
ei”
.Mas,parareali
zarosseussonhos,
el
epr ecisadacooper açãodopovo.Ah!Éi ssooqueoshomens
passam poralto.Sonhoscomoessef undamentam-sei
nteir
amente
napremi ssadequeopov odeDeusest arácom onov ochefe,e
que todos ver
ão ascoi sascomo el easv ê.Taishomensnão
podem imaginarpr obl
emasnoseur einofuturo.Épossív
elqueo
povoosi ga,eépossí v
elquenão.

-Quandomui t
o–cont inuouosábio–opov odoSenhorsegui

um chefeporalgunsdiasapenas.Jamai sestácom al
guém por
muitotempo.Em geral
,opov ofazoquel heagr
ada.Aspessoas
podem serpersuadi
dasaf azerav ontadedeout r
osporalgum
tempo,masnãopormui totempo.Aspessoasnãoseesf or
çarão
muitonotr
abalho,ai
ndaqueestej
am seguindoaDeus.

- Que far
á Absal
ão quando o povo dei
xar de segui
-l
o
v
olunt
ari
ament
e?Ah!Aqui
est
áoprobl
ema!

-Percebevocê,nãohárei
nosem di scór
dias.Opr ópri
oDeust ev
e
osseuscríti
cosnocéu,vocêsabe.Todososr einosseguem uma
tr
ajet
óriai
rr
egular
.Eopovo, pr
inci
pal
menteopov odeDeus,nunca
segueomesmosonhouní ssono.Não,parareal
izartudooqueele
41

disseest anoi te,levarát empo.Nem t odosest arãodi spost osa


acompanhá- l
o.Est aráel eaindadeci di
doapôrem pr át
icat udoo
quesonhou?Sef oresseocaso, entãoAbsal ãot erásóum r ecurso:
adi tadura.Our ecorr
eael a,ouv erápoucos–seéqueal gum –
dos seus gr andes sonhos r eali
zados.Se se t ransformarem
ditador,garanto-lhequenum f uturonãomui t odistant esur gir
ãoos
descont entescom el e,exatament ecomoacont ececom or eiatual.
Sim,seAbsal ãov i
erar einar,l
ogov ocêv eránov asr euniõescomo
aqueacabamosdeassi sti
restanoi te.
..sóquecom nov osr ostos,
nov ossonhosepl anospar aumanov ar ebelião,dest av ezcont r
a
Absal ão!E,ent ão,logoqueAbsal ãot omarconheci ment odet ais
reuniõesedebat esacer cadeumar ebeli
ão, teráumaúni casaí da.

-Sábi
o,oqueosenhorpensaqueel
efar
á?

-Osr ebeldesquechegam aopodermedi antear ebeli


ãonãot êm
paciênciacom out rosr evol
ucionár
iosesuasr evol
uções.Quando
Absalãosev irdesafi
adoporumar evol
ução,tornar-
se-áum tir
ano.
Suaper versidadeser ádezv ezesmaiordoqueaqueel ev êno
rei
noat ual.Repr i
miráar evoltacom mãodef err
o..
.emedi anteo
terr
or.Eli
mi narátodaaoposi ção.Esteésempr eoest ági
ofi
naldas
rebeli
ões al t
issonantes.Talser á o caminho de Absal ão,se
destronaraDav i
.

-Mas,Sábi o,não é cer


to que al
gumas r
evol
uções t
êm si
do
benéf
icas,
destr
onandodéspotascr
uéi
s?

-Oh,sim,al
gumas.Masl embroavocê:Esterei
noem parti
cularé
dif
erent
edetodososout ros.Eleéconst
it
uídodopov odeDeus.É
um rei
noespi
ri
tual.Afi
rmo-l
hecom convi
cção:nenhumarevolt
ano
rei
nodeDeusél egít
ima,nem podeserpl
enamenteabençoada.

-Sábi
o,porquedi
zisso?

Pormui t
asrazões.Umadel aséóbv ia.Naesf eraespi ri
tual
,o
homem que pr omov errebel
ião,j á demonst rou que,pormai s
grandiososquesej am osseusdi scursosouser áfi
cososseus
mét odos,elet em uma nat ureza per igosa,um car áter sem
escrúpulos,emoti
v osocult
osnocor ação.Falandocom f ranqueza,
éum l arápi
o.Provocadesagradoet ensãonosei odor einoe,em
seguida,ouseapossar ádopoder ,ouroubar áseguidores.Usaráos
42

par
ti
dári
osqueconseguirparaest abel
ecerseupr ópri
odomí ni
o.
Tãolament
ávelcomeço,constr
uídonosalicercesdainsur
rei
ção..
.
Não,Deusj
amaisapr
ovaadi vi
sãoem seur ei
no.
-É cur i
oso – pr ossegui
u o sábio – que indiví
duos que se
considerem compet entespara di
vi
diro rei
no deDeus,não se
sint
am capaz es de ira qualqueroutrol ugar,a outraterra,
estabelecerum reinocompl et
ament enovo.Não,el espreci
sam
furt
ardeout rolí
der .Jamaisviumaexceção.Par ecequeel es
sempr epr eci
sam de,pelomenos,algunsseguidoresprev
iamente
mol dadosaseugost o.
-Começarsozinhoecom asmãosv azi
assóafugentaosmelhores
homens.Indicatambém cl ar
amenteacer t
ezaquet êm deque
Deusest
ácom el es.Cadaumadesuaspal avras,v
erdadei
ramente
anal
i
sadas,faladasuainsegurança.
-Hámui tast er
rasaindanãoexploradasnem conqui
stadas.Exist
e
muitagentenout roslugar
esesperandoparaseguirum verdadeir
o
rei
,um verdadeirohomem deDeus.Repi to(
eháosquedi zem que
repi
toamesmacoi sacom freqüência)
:Porqueos“ aspi r
antesa
rei
sepr ofetas”simplesment
enãopar t
em si
lenci
ososesozi nhos,
descobrem out r
opov oem outrol ugareaíf undam or einoque
i
magi nam?
-Os homens que di
ri
gem rebel
iões no mundo espir
it
ualsão
homens i
ndi
gnos.Não há exceções.Agorat enho que i
r-
me.
Preci
soj
unt
ar-
meaodesfil
equepassa.
-Di
ga-
me,
Sábi
o,qual
oseunome?
-Omeunome?SouaHi
stór
ia.
43

Capí
tul
oXXI
I

Daviest
avadepénasacadadot err
açodoseupal ácio.Asl
uzes
dascasasdaCidadesantaci
nti
l
av am l
áembaixo.Um homem se
apr
oximoupordet
rás.Dav
isuspi
roue,sem sev
oltar
,disse:

-Poi
snão,
Joabe,
queé?

-OSenhorj
ásabe?

-Sei
–respondeuor
ei,
cal
mament
e.

-Háquant
otemposabe?–per
gunt
ouJoabeansi
osoesur
preso.

-Meses,anos,t
alv
ezumadécada.Tal
vezot
enhasabi
dohát
ri
nta
anos.

Depois dessa r
espost
a,Joabe não est
ava segur
o de est
arem
fal
andodomesmoassunt o.Afinal
,Absalãonãot i
nhamaisde
tri
ntaanos.

-Maj est
ade,r
efi
ro-
me a Absal
ão – di
sse Joabe com cer
ta
hesi
tação.

-Eut
ambém –r
espondeuor
ei.

-SeoSenhorsabeat
ant
otempo,
porquenãoodet
eve?

-Est
avaagor
amesmomeper
gunt
andoamesmacoi
sa.

-Querqueeuodet
enha?

Davivol
tou-
se depressa!Num i
nst
ant
e a per
gunt
a de Joabe
sol
uci
onouoseudilema.

-Não o f arás!Nem l
hedigaspal
avra.Nem o censur
es.Nem
permitasquequem querquesejaocr i
ti
queouaoqueel eest
á
fazendo.Absolut
ament
e,nãooi
mpeças.

-Mas,
ent
ão,
elenãoseapossar
ádor
eino?
44

Dav
isuspirou out
ravez,suav
emente,vagar
osamente.Porum
momento,elev
acil
ouentr
echoraresor
ri
r.Ent
ão,sor
ri
ulev
ement
e
edi
sse:

-É,
tal
vezof
aça.

-Quef
arámeusenhor
?Tem al
gum pl
ano?

-Não,nenhum.Com mui t
afranqueza,nãotenhoidéiaalgumado
quefazer
.Lut
eiem muitasbatal
haseenf r
enteimuit
oscer cos.Em
geral
,eusempresoubeoquef azer
.Masnest ecaso,sóposso
recor
reràsexperi
ênci
asdami nhamoci dade.Parece-mequeo
caminhoqueseguient
ãoéomel horquepossosegui ragora.

-Equal
foi
essecami
nho?

-Nãof
azerabsol
utament
enada.

Capí
tul
oXXI
II
45

Davif
icounov
ament easós.Pausadaecalmamente,percor
ri
ao
j
ardi
m doseuter
raço.Fi
nal
ment
e,parouef
alouem v
ozal t
aparasi
mesmo:

-Tenhoesperado,Absal
ão;tenhoesperadoeobser vadodurant
e
vári
os anos.Tenho-
me perguntado muitas v
ezes:“Que há no
coraçãodessemoço?”Eagorasei.Vocêfaráoinconcebí
vel
.Você
div
idir
á ,Absal
ão,o própr
ior ei
no de Deus.Tudo o mai s er
a
conversa.

Davi per
maneceu um moment o em sil
ênci
o. Então,quase
assust
ado,fal
oucom v ozabaf
ada:-Absal
ão não hesi
tar
áem
di
vi roRei
di nodeDeus.

-Agorasei.El ebuscaseguidor
es.Pelo menosnão osrejei
ta!
Apesardepar ecerespl
endi
damentepur oenotavel
mentenobre,
causadivi
são.Osseuspar ti
dári
osaument am,adespei
todeel e
afi
rmarconvi
ncentementequenãotem nenhum.

Porl
ongotempoDav inãodi
ssenada.Fi
nal
mente,com al
gode
humornaspal
avr
as,
começouafal
arconsi
gomesmo.

-Muitobem,bom r
eiDav
i,v
ocêtem umaquest
ãoresol
vi
da.Est
áa
braçoscom umacisãoeat époder
áviraserdepost
o.Agoraa
Segundaquest
ão.

El
efezumapausa,
lev
ant
ouamãoe,
quasef
atal
ment
e,per
gunt
ou:

-Quef ar
ei?O rei
noest áem per
igoiminent
e.Parecequesóme
restam duasal t
ernati
vas:perdertudoouserout roSaul .Posso
deterAbsalão.Sópr ecisoserum Saul.Nami nhavel
hice,poderi
a
tornar-
meum Saul ?Si ntoqueoSenhormesmoaguar daami nha
decisão.Dev o seragor a um Saul?– perguntou a simesmo
nov amente,dest
av ezem vozaudível
.

Umav
ozdet
rásdel
erespondeu:

-Bom r
ei,
elenãot
em si
donenhum Dav
ipar
aoSenhor
.
46

Dav
ivol
tou-
se.Er
aAbi
sai
queent
rar
asem seranunci
ado.

-Éum l
ugarconcor
ri
doest
eter
raço–di
sseDav
icom i
roni
a.

-Quedi
sseomeusenhor
?–per
gunt
ouAbi
sai
.

-Nada.Bastadi
zerquenãomef al
taram v
isi
tashoj
e,j
ust
amente
quandot
eri
aprefer
idof
icarsó.Quefoimesmooquemedi ssest
e?
Oumelhor,
quefoiqueeudisse?

-OSenhordi
sse:“
Devoserum Saulpar
aAbsal
ão?
”er
espondi
:“El
e
nãof
oinenhum Davi
par
aosenhor ”
.

-Jamaisdesaf
ieiaSaul.Nuncatent
eidi
vi
diror
einoenquant
oel
e
rei
nav
a.Éissooquev ocêquerdi
zer?

-Mai sdoquei sso–r espondeuAbi saienf at


icament e.–Saulf oi
maupar aosenhoret ransf ormouav idadoReinum supl ício.O
Senhorsempr erespondeucom r espeitoeagoni aí nt i
ma.Tudoo
quedemalacont eceunaquel aépoca,v ei
odeum sól ado.Ecai u
sobreoSenhor .Todav ia,oSenhorpoder iaterdi vididoor eino,e
provav el
ment eteriadest ronadoaSaul .Mas,em v ezdef azeri sso,
osenhorf ezasmal aseabandonouor eino.OSenhorpr eferiufugir
acausardi visão.OSenhorar ri
scouav i
dapar apr eserv arauni dade
nacionalesel ouosl ábi
oseosol hosat odasasi njustiçasdeSaul .
Noent anto,oSenhort i
nhamui t
omai smot iv
ospar aar evolt
ado
quequal querout rot eri
anest eouem out roqual querr ei
noquej á
exist
iuouv enhaaexi stir.Absal ãopr ecisat orcerosf atospar a
escamot ear a sua l i
sta de i njusti
ças. .
.al i
ás,poucas del as
si
gnificativas,dev oacr escentar.Compor tou-
seAbsal ãocomoo
Senhor ?Tem el erespeit opel oSenhor ?Absalãopr ocur apreser var
oRei no?Recusa- seel eaf alarcont raoSenhor ?Rej eitasegui dor es?
Absal ãodei xaapát riapar aev i
taraci sma?
Absal ãor espeitoso?Absal ãosupor tandoosof riment oem si lente
agonia?Osi nfort
úni oscai ndosobr eAbsal ão?Não,el eésoment e
puroenobr e!
Abisaipr
ofer
iuasúlt
imaspalav
rascom cont
idai
ndi
gnação.Ent
ão,
conti
nuouem tom ai
ndamaisgrav
e.
47

-As queixas del


e são i
nsi
gni
fi
cantes,se comparadas com o
j
usti
fi
cadodesgostodeVossaMajest
adeporSaul.OSenhornunca
malt
ratouaSaul.Jamai
s,edeformaal guma,oSenhorfoiinj
ust
o
com Absal
ão.
Dav
ioi
nter
rompeucom um sor
ri
soi
rôni
co.

-ParecequetenhooDom delevarvel
hosejovensameodiar
em
sem causa.Quando eu er
ajov
em,osv el
hosmehosti
l
izavam;
desdequando envel
heci
,osjovensmeat acam.Quemagnífi
ca
proeza!

-Minhaopini
ão–continuouAbi
sai–équeAbsalãonãoénenhum
Davi
.Porconseguint
e,eupergunt
o:PorqueoSenhornãoacaba
com arev
oltadel
e?Detenhaaessemiser
ável
..
.

-Cuidado,Abi
sai
.Lembr
a-t
edequeel etambém éf
il
hodor
ei.
Nuncadevemosfal
armal
dof i
l
hodeum r
ei.

-Bondoso Rei,per mita-me lembrar


-lhe que o Senhorrecusou
brandi
raespadaoul ança,aindaquef osseumaúni cavez,contr
a
Saul.I
nsi
sto:AbsalãofalacontraoSenhornoiteedia.E,al
gum dia,
queserálogo,lev
antaráum exér ci
tocontraoRei.Nãosócont rao
Senhor,mascont ratodaanação.Est anação!O jovem Absalão
nãoénenhum jovem Dav i.MeuconselhoéqueoSenhorodet enha!

-Estás pedi
ndo,Abisai
,que me t
ransf
orme em um Saul–
r
espondeupesadamenteDav
i.

-Não,
oqueeudi
goéqueel
enãoénenhum Dav
i.Det
enha-
o!

-Eseodet i
ver
,cont i
nuari
aaserDav i
?Sef i
zerqueel
epare,não
ser
eiSaul
?–per guntouorei,
osolhoscort
antescomoespadas.–
Abi
sai
,paradet
ê-loterei
deserum Saulouum Absal
ão.

-Reimeuemeuamigo,fal
oaoSenhorcom muitoapr
eço;
àsv
ezes
oSenhormedáai
mpr essãodeest
aral
goinsano.

-Quer
idoRei
,Saulf
oium maurei
.Absal
ãoé,sobcer
tosaspectos,
umareencar
naçãoj
uveni
ldeSaul
.SomenteoSenhoréconstante.
48

OSenhorépar
asempreojovem past
ordecor
açãoquebr
ant
ado.
Di
ga-
mehonest
ament
e,qualéoseuplano?

-At
éagor aeunãoestavamui tocerto.Masdeumacoi saseiagora.
Quandoj ov
em,nãof uinenhum Absal ão.Nami nhavelhi
cenão
ser
eium Saul.Najuventude,comot umesmodi ssest
e,eufuiDav i
.
Nami nhavelhi
ce,pr
etendocont i
nuarsendoDavi.Mesmoquei sso
mecust eotrono,
oreino,e,t
alvez,aminhacabeça.

Abisainãodissenadaporalgunsi
nst
antes.Ent
ão,pausadamente,
di
sse,cer t
if
icando-
se de que compreendi
aai mportânci
a da
decisãodeDav i
:

-O Senhornão foium Absal


ão;o Senhornão será um Saul.
Majest
ade,senãoquerdet
erAbsal
ão,sugi
roquenospreparemos
par
aabandonarorei
no,por
queAbsal
ão,com cer
teza,
gover
nará.

-Somentetão cer
to como o r
eiSaulmat
ou o past
orzi
nho –
r
espondeuovel
hoesábiorei
.

-Oquê?–per
gunt
ouAbi
sai
sur
preso.

-Pensani st
o,Abi
sai
.Deusum di ali
vrouum i
ndefesoej ovem
pastordopoder
osoeinsanor
ei.Elet
ambém podeli
vrarum velho
governant
edeum j
ovem ambi
ciosoerebel
de.

-VossaMaj
est
adesubest
imaoadv
ersár
io–r
epl
i
couAbi
sai
.
-Tusubest
imasomeuDeus–r
espondeuser
enament
eDav
i.

-Masporquê,
Dav
i?Porquenãol
utar
?
-Dar -
te-
eiarespost
a.Seestáslembr
ado,poisesti
vestelá,umav ez
eudeiest amesmar espostaaJoabe,numacav erna,muitotempo
atrás!Prefi
ro serderr
otado,atémesmo mor t
o,apal mil
haros
cami nhosde..
.um Saul,ouosdeum Absal ão.O rei
nonãov ale
tanto.Elequeot ome,seforessaavontadedoSenhor .Repito:eu
nãosegui r
eioscaminhosdeum Sauloudeum Absal ão.
-Eagora– prossegui
uor ei– sendovel
ho,acr
escent
areiuma
pal
avr
aquenãoconhecianaquel
etempo.Abi
sai
,ni
nguém conhece
oseuprópr
iocor
ação.Eumesmoest oucer
todequenãoconheço
49

omeu.SóDeusconhece.Dev odef enderomeupequenodomí nio


em nomedeDeus?Dev oat i
rarlanças,dev opl anejarcompl ôse
sedições...emat arosespí r
itosdoshomens,senão osseus
corpos...sóparapr egeromeui
ot mpér io?Nãomov ium dedopar a
serf eit
or ei
.Nem omov ereiparaconser varum r eino.Aindaque
sejaoRei nodeDeus!Deusf oiquem mecol ocouaqui .Nãocabea
mimt omarai niciat
ivadeassumi rr esponsabil
idadeouconser var
autoridade.Tunãocompr eendesquepodeserav ontadedeDeus
que essas coi sas acont
eçam?Cr eio que,se el e quisesse,ele
própriopr ot
egeriaeguardariaor eino.Afinaldecont as,éseuo
rei
no.
-Comoeudi sse– cont inuouor ei– ni nguém conheceoseu
próprio coração.Eu não conheço o meu.Quem sabe o que
realment evainomeucor ação?Podeserque,aosol hosdeDeus,
euj ánãosej adi gnodegov ernar.Podeserqueel etenhat erminado
comi go.Talvezsej asuav ontadequeAbsal ãoassumaopoder .Eu,
honest amente, nãosei.Mas, seforessaasuav ontade,euadesej o.
Deuspodet ert er
minado comi go!Qual querj ovem r ebeldeque
l
ev anteamãocont raquem el ecrêserum Saul ;qualquerv el
hor ei
quel ev anteamãocont raquem elecrêserum
Absal ão,pode,na v erdade,est arlevant ando a mão cont raa
vontadedeDeus.Qual querquesej aocaso,nãol evantareiamão!
Não par eci
a um t anto estranho eu i
nsi sti
rem per manecerna
dir
eção, seDeusmesmodesej aqueeucai a?

-MasoSenhorsabequeAbsal
ãonãodev
eserr
ei!–r
espondeu
Abi
sai
decepci
onado.

-Eusei?Ni nguém sabe.SóDeussabe,eel enãodissenada.Eu


nãolut
eipar aserreinem lutareipar
aconti
nuarasê-
lo.Quevenha
Deusestanoi teetomeot rono,ogovernoe..
.di
ssei
stoquaseem
sussur
ro–et ambém t i
redemi m aunção.Eubuscoasuavontade,
nãooseupoder .Repi
t o:desej
oasuav ontademaisdoquedesejo
umaposi çãodel iderança.Talvezelenãomai squeeucont i
nue
ondeestou.

-Rei
Dav
i!–Ouv
iu-
seumav
ozat
rásdosdoi
shomens.
50

-Si
m?Ah,
um mensagei
ro.Dequeset
rat
a?

-ÉAbsal
ão.Eledesej
averVossaMajestadeum momento.Desej
a
pedi
rper
missãoparai
raHebrom of
erecerum sacr
if
íci
o.

-Davi– di
sse Abi
sai,asper
ament
e – o senhorsabe o que
r
eal
ment
epretendef
azer,
nãoé?

-Si
m.

-Esabeoqueel
efar
á,sel
heper
mit
irquev
á?

-Si
m.

Dav
ivol
tou-
separ
aomensagei
ro.

-Di
gaaAbsal
ãoquei
rei
em segui
da.

Davideuumaúl
ti
maol
hadaàcal
maci
dade,
vol
tou-
seedi
ri
giu-
seà
por
ta.

-OSenhordei
xar
áqueel
eváaHebr
om?–exi
giuAbi
sai
.

-Dei
xar
ei–di
sseor
eidet
odososr
eis.–Si
m,dei
xar
ei.

Ent
ãosev
olt
oupar
aomensagei
ro.

-Estaéumahor aescur aparamim.Quandot i


verterminadode
fal
arcom Absal
ão,ireiparaosmeusaposentos.Amanhãmande-
meum dospr ofetasparaqueeu o consulte.Ou um escr iba.
Pensandomelhor,envi
e-meZadoque,osumosacerdote.Pergunte-
l
hesepodev i
rtercomi goaqui
depoisdosacr
if
íci
ovesperti
no.

Abi
saifal
oudenov
o,agor
aem v
ozbai
xa.Aadmi
raçãobr
il
hav
aem
suaface.

-Bondosor
ei,
mui
toobr
igado.

-Porf
azeroquê?–per
gunt
ouper
plexoor
eienquant
osev
olt
ava
napor
ta.
51

-Não pelo quef ez,maspel o que não fez.Obrgado pornão


i
arr
emessarlanças,pornãoser ebelarcont
rarei
s,pornãoexpor
um homem em aut ori
dadenoi nstantemesmoem queer atão
vul
neráv
el,pornão di vi
diro reino,pornão at acaros jov
ens
Absal
ões,quesepar ecem tant
ocom osj ovensDavi
s,masnãoo
são.

Fezumapausaecont
inuou:

-Emui t
oobr i
gadot
ambém porsof rer
,porestardi
spost oaperder
tudo.Obr i
gadopordarplenospoderesaDeuspar at ermi
naroseu
reino,atémesmodest r
uí-l
o,sefordav ont
adedele.Obr igadopor
ser um exempl o par
at odos nós. E sobret udo – sor r
iu
discret
ament e–muitoobrigadopornãoconsult
arfeiti
cei
ras.

Capí
tul
oXXI
V

-Nat
ã!

-Que.
..
?Oh,
évocê,
Zadoque.

-Perdoe-meomeui nt
romet
imento,masestouaobser
vá-
lohá
algum tempo.Vocêestev
epar aentrarnasal
adotr
onovári
as
vezes,
creioquepar
afal
arcom orei
,nãoé?
52

-Sim,Zadoque.Er
aessaami
nhai
ntençãomasmudeidei
déi
a.O
rei
nãoprecisademim.

-Est
oudesapontado,Natã.Naminhaopi
nião,
oreiest
ápreci
sando
muitodevocê.El
eestáenfrent
andoamaisdif
íci
lpr
ovadasuavida.
Nãoestouabsolutamentecert
odequeelepassarábem poruma
prov
atãoduracomoest a.

-El
ejápassouporessapr
ova,Zadoque–r espondeuNatãcom
umasegur
ançanavozqueindi
cavaav er
dadedequeel eeraum
pr
ofet
adeDeus.
.

-Jápassouporessapr ov
a?Perdoe-me,Natã,maseunãotenhoa
menoridéiadoquev ocêest
áfalando.Est
acrise,comov
ocêsabe
bem,mal começou.

-Zadoque,oseureijápassouporest
apr
ovahámui
tot
empo,
quandoel
eeraai
ndajovem.

-Vocêderefer
eaSaul?Masaquel
a,meuami
go,f
oiumaquest
ão
i
ntei
rament
ediver
sa.

-Demanei ranenhuma.É exat ament eamesma.Nãoexi ste,na


verdade,di ferença alguma.Da mesma f orma que Dav ise
relacionoucom oseuDeusecom ohomem queest avaaci madel e,
naquel aépoca,hámui totempo. ..assi mt ambém agor aDav ise
relacionacom oseuDeusecom ohomem queest áabai xo
dele.Não pode hav erdiferença.Jamai s.É v erdade que as
circunstâncias podem ser al teradas...l i
gei
rament e. Mui t
o
l
igeirament e,eudi ri
a.Masocor ação. .
.!Ah,ocoraçãoésempr eo
mesmo.Zadoque,t enhosempr edadogr açasporTersi doSaulo
nossopr i
mei rorei.Eumear repiosódepensarnospr oblemasque
elet eri
acausadose,quandoj ovem,t iv
esseser vi
doaogov ernode
algum out ror ei.Nãoexi st
edi fer ençar ealentreoi ndivíduoque
descobr equet em um Saulnasuav idaeaquel equeper cebeque
tem Absal ão na sua.Em qual querdas si t
uações,o cor ação
cor r
upto encont raráasua“ justificação”.Osdaor dem deSaul
dest emundoj amaispodem v erum Dav i;sópodem v erAbsal ão.
OsAbsal õesdest emundoj amai spodem v erum Dav i:sópodem
verSaul .
53

-Eopur
odecor
ação?–per
gunt
ouZadoque.
-Ah!Essa é uma coisa real
ment er ar
a.Como um cor ação
quebr
ant
ado e uma quebr
ada v ontade podem trat
arcom um
Absal
ão?Damesmaf ormacomot ratar
am com Saul?Em br
eveo
saber
emos,
Zadoque.
-Nem v ocênem eut i
vemosopr i
v i
légi
odeest arpresent
esquando
Dav ienfrent
ou a Saul .Temos o pr i
vil
égio de estarpr esentes
quando el e enf r
enta a Absalão.Quant o a mi m,pr et
endo f i
car
atento ebem per to do desenrolardest edr ama;e,pr ocedendo
dessemodo,t enhoaboaexpect ati
vadeapr enderumaouduas
l
ições.Tome not a das mi nhas pal avras.Dav isuper ará os
obstáculos no pr esente caso,e passar á pel
a pr ova com a
mesmí ssimagr açaquedemonst rounaj uventude.
-EAbsal
ão?
-Absal
ão?
-Daquiapoucashor
asel
ebem podeseromeur
ei;nãoéi
ssoo
queopreocupa?

-Háessapossi
bil
i
dade–r
espondeuZadoque,
quasecom humor
.

Nat
ãri
u-se.

-SeAbsal ãosubiraotr
ono,queoscéustenham mi
seri
cór
diade
todososSauis,Davi
seAbsalõesdorei
no!
-Em mi nhaopini
ão,onossoj ov
em Absal
ãodaráum espl
êndi
do
Saul– cont i
nuou Nat
ã,enquanto sevol
tav
a edesci
aol ongo
corredor
.

-Sim.Um espl
êndidoSaul
.Porque,sobt
odososaspect
os,menos
aidadeeaposição,Absal
ãoj
áéum Saul.
54

Capí
tul
oXXI
V

-Obr
igadoport
eresv
indo,
Zadoque.

-Meur
ei.

-Tuéssacer
dot
edeDeus.Poder
iascont
ar-
meumav
elhahi
stór
ia?

-Quehi
stór
ia,
meur
ei?
55

-Conhecesahi
stór
iadeMoi
sés?

-Conheço-
a.

-Cont
a-apar
ami
m.

-Émui
tocompr
ida;
querqueacont
etoda?

-Não,
nãot
oda.

-Ent
ão,
quet
recho?

-Fal
a-medar
ebel
i
ãodeCor
e.

Osumosacer
dotefixouosolhosar
denteem Davi
.Dav
idev ol
veuo
ol
hart
ambém com osolhoschamej
antes.Amboscompreendi
am.

-Cont
ar-
lhe-
eiahi
stór
iadar ev
olt
adeCor
éedecomoMoi
sésse
comport
ouem mei
oàr ebel
i
ão.

-Muitosconhecem ahi
stór
iadeMoi
sés– pr
ossegui
uosumo
sacer
dote.

-Éel eosupr emoexempl odoungi dodoSenhor .O verdadeir


o
governodeDeusdescansanum homem;não,no
contri
tocoraçãodeum homem.Nãoháf ormanem mét odopar ao
governodi v
ino;sóháum homem com ocor açãocontr
ito.Moisés
foiessehomem.Cor enãoof oi,emboraqueriateraaut ori
dade
queMoi séstinha.Numat ranqüi
lamanhã,Cor edesper t
ou.Não
haviadiscórdianomei odopov odeDeusnaquel amanhã;por ém,
antesqueodi ater
minasse,Corehaviaencontr
ado252homens
queestav am deacordocom suasacusaçõescontr
aMoi sés.
-Entãohouv
eprobl
emasnanaçãodur
ant
eogov
ernodeMoi
sés?–
pergunt
ouDavi
.

-Sempr e há pr
oblemas nos r
einos – r
espondeu Zadoque.–
Sempre.Além di
sso,ahabi
li
dadeparaveresseti
podepr obl
emas
éreal
menteumaf acul
dademuitocomum.

Dav
isor
ri
ueper
gunt
ou:
56

-Mas,Zadoque,t u sabes que t


em havi
do rei
nos injustos e
gover
nantes inj
ust os e embustei
ros e menti
rosos que t êm
dominadoegov ernado.Comopodeum pov ohumildej
ulgarqualo
rei
noquet em f
alhas,emborachefi
adoporhomensdeDeus, equal
éindi
gnodasubmi ssãodoshomens?Comopodeum pov osaber?

Daviparou;compr eendeu haver


-se depar
ado com o que mai
s
desej
avasaber.Tr
istemente,f
alounovamente:

-Eorei–comosaberáel
e?Podeelesaberseéj
ust
o?Podesaber
seasacusaçõesquel
hef
azem sãovál
i
das?Hási
nai
s?

Asúl
ti
maspal
avr
asdeDav
irev
elav
am ansi
edade.

-VossaMaj est
adeest áprocurandoumal istaquet enhacaídodo
céu.Aindaquetallist
aexisti
sse,ai
ndaquehouv essealgum modo
desaber ,maushomensor denari
am seusr einosdemodoquese
ajust
assem ael a!E mesmo queexi st
isset alli
staeum bom
homem cumpr i
sseseusr equisi
toscom per f eição,haveri
aaquel
es
que afirmar
iam que ele não hav i
a pr eenchi do nenhum dos
requi
sit
osenumer adosnela.Davisubesti
maocor açãohumano!

-Ent
ão,
comoopov
ohav
erádesaber
?

-Nãosaber
á.

-
 Quer
esdizerque,entr
ecentenasdevozesqueapresentam mil
demandas,ohumildepovodeDeusnãotem nenhumasegur ança
dequem év er
dadeir
amenteungi
dopar
aostentaraautor
idadede
Deus,
equem nãooé?

-Equem,
ent
ão,
apoder
áter
?

-Deussempr
esabe,
masel
enãoodi
z.

-Ent
ãonãoháesper
ançapar
aosquet
êm desegui
rhomens
i
ndi
gnos?
57

-Osnetosdelescompreender
ãocl
aramentetudo.Elessaberão.
Mas,eosapanhadosnodr ama?Jamaister
ãocerteza.Contudo,
al
gobom adv
irádetudoi
sso.

-Quecoi
saéessa?

-Tãocer t
ocomoonascerdosol ,oscoraçõesdoshomensser ão
provados.Adespeitodasmui t
asor dens,econtr
a- or
dens,rev
elar-
se-ãoosmot i
vosocult
osdocor açãodet odososcompr ometidos.
Issotal
veznãopareçaimportanteaosolhosdoshomens, masaos
olhos de Deus e dos anj
os,sim,são coi sas fundamentai
s.É
preci
soqueseconheçaocor ação.Deusseencar regarádisso.

-Abominotaisprovas–r espondeuDav icansado.–Det estonoites


comoadehoj e.Todav ia,par
ecequeel eenv iamui t
as,mui tas
coi
sasàmi nhav i
dapar apôràpr ov
aest emeucor ação.Estanoite
mesmo, maisumav ezsintoquemeucor açãoest ásendopr ovado.
Sabes,Zadoque,háumacoi saquemeabor r
ece
maisdo quet udo.Tal vezDeus t enha ter
mi nado comigo.Não
haver
áum mododeeusaber ?

-Bom r ei
,nãoconheçoout rogovernanteem t
odaahistór
iaque
sequerhouv essefeit
oaper gunta.Amai ori
adosout
roshomens
ter
iadeixadoosseusadv ersári
os,at
émesmoossupostos
adversári
os,em pedaços.Mas,r espondendoàsuapergunt
a,não
conheçonenhum modomedi anteoqualVossaMajestadepossa
saberseDeusj áterminoucom asuav ida.

Dav
isuspi
rouer
epr
imi
uum sol
uço.

-Ent
ãocontinuacom ahi
stór
ia.Cor
éti
nha252homens,nãoé?
Queacont
eceudepoi
s?

-Coréaproximou-sedeMoiséseArãocom asuat
ropa.Dissea
Moisésqueel enãoti
nhanenhum di
rei
toat
odaaautor
idadeque
est
avaexercendo.

-Bem,
nós,
hebr
eus,
somoscoer
ent
es,
nãoémesmo?–r
iu-
seDav
i.

-Não–r
espondeuZadoque–ocor
açãodohomem écoer
ent
e.
58

-Di
ze-
me,
qual
foi
arespost
adeMoi
sésaCor
é?

-Aos40anosdei dade,Moiséshav
iasidoum homem arrogant
ee
obsti
nado,nãomui t
odifer
entedeCoré.Oqueeleter
iafei
toaos40
anos,nãosei.Aos80,eleer
aum homem quebrant
ado.Elefoi
..
.

-Ohomem mai
smansoquej
amai
svi
veu–i
nter
rompeuDav
i.

-Ohomem quehádel evarav ar


adaautori
dadedeDeusdev eser
.
Deout r
asorte,opovodeDeusv i
veráat
err
ori
zado.Si
m,um homem
quebrantadoenfrent
ouCor é.E,crei
oqueoReij ásabeoquef ez
Moisés.Ele.
..nãofeznada.

-Nada.Oh,
quehomem!

-El
eseprostr
ousobr
eoseur
ost
o,di
ant
edeDeus.I
ssof
oit
udoo
queel
efez.

-Porqueel
efezi
sso,
Zadoque?

-ReiDav i,oSenhoré,dentr
et odososhomens,quem maisdev e
saber .Moisés sabi
a que fora soment
e Deus quem o f i
zera
responsávelportodooIsr
ael.Nadahavi
aquepreci
sasseserfei
to.
Ouaquel es253homenst omar i
am orei
no,ouDeusv i
ndicar
iaa
Moi sés.Moiséssabi
adi
sso.

-Moisésdisseaoshomensquev olt
assem nodi
asegui
ntecom
i
ncensoeincensár
ios.
..eDeusdeci
dir
iaaquest
ão.

-Ent
ão!–excl
amouDav
i.

-Ent
ão!Di
sseel
eai
ndamai
sal
to.

-Al ezesDeusnosdi
gumasv z.

Dav
iest
avaemoci
onado.–Queacont
eceudepoi
s?

-Cor
éedoi
sdosseusami
gosf
oram t
ragadospel
ater
ra.Osout
ros
250mor
rer
am de.
..
59

-Não i mport
a.Bast a di
zerque se provou que Moi
sés ti
nha
autori
dade.
..v
indadeDeus!Deusodi sse!Opovoconheceuquem,
def at
o,ti
nhaautor
idadevindadeDeus,e,f
inal
mente,Moisést
eve
descanso.

-Não, Davi,
elenãotev
edescanso,eopov onãosesat i
sfezcom a
resposta deDeus!Logo,no dia seguint
e,toda a congregação
mur muravacontraMoiséset
odosteriam per
ecido,
nãof ossem as
oraçõesdeMoi sés.

-Eoshomensai ndal
utam par
aset
ornarr
eis!Dav
imeneoua
cabeçaper
plexo.

Zadoquef
ezumapausaecont
inuou:

-Dav i
,perceboqueoSenhorest ápert
urbadocom aquest ãodo
queéedoquenãoéav erdadei
raautori
dade.Desejasaberoque
fazercom umar ebel
i
ão,sedef atoéumar ebel
i
ãoouamãode
Deus.Conf i
oem quedescobr i
ráaúnicacoi sapuraquedev eser
fei
ta,eafaça.E,
com ela,
ensinaráatodosnós.

Apor
taabr
iu-
se.Abi
sai
ent
rouapr
essadament
e.

-Bom rei
!Oseufil
ho,suaprópri
acarneesangue,procl
amou- serei
em Hebrom!Ai mpressãoqueset em édequet odooI sraelfoi
apósdele.Elepl
anejaapoderar
-sedotrono.El
eest ámar chando
para Jerusal
ém.Alguns homens da mai orconf i
ança do r ei
passaram par
aoladodele.

Daviaf
astou-
se.Di
ssealgopar
asimesmo,masf
oradoal
cance
dosouvi
dosdosdemais.

-Otercei
rorei
deIsr
ael
?Chef
esl
egí
ti
mosdoRei
nodeDeuspodem
sur
girdessemodo?

Zadoque,sem sabersedev
iaounãot
erouv
idoaspal
avr
asdor
ei,
di
sseem v ozal
ta:

-MeuRei
?

Dav
ivol
tou-
secom osol
hosmar
ejadosdel
ágr
imas.
60

-Enf
im –di sseDav
i,tr
anqüil
amente–enfim,est
aquest
ãoser
á
r
esol
vida.Talv
ezamanhãalguém,al
ém deDeus,
saber
á.

-Tal
vezsi
m –disseZadoque–et al
veznão.Questõescomoest
as
poder
ãoserdi
scuti
dasaindadepoi
sdeestarmostodosmort
os.

-Oquepodeaconteceramanhã–disseDav
isor
ri
ndo.–Vai,Abi
sai
,
dizeaJoabe.Encontr
á-l
o-ásnatorr
edamural
haor i
ent
al.Abi
sai
saiucomoent
rou,apr
essadoefur
ioso.

-Eumeper gunt
o,Zadoque–di
sseDavipensat
ivo–seal
guém
podepr
essi
onarDeusaopont et
odeel erdedi
zer.

Capí
tul
oXXVI

Abisaiat r
avessou apressadamente o pát
io,ent r
ou pela port
a
abertaj untoàt orr
eor i
entalesubi
uaescadaem car acol.Dent
ro,
not opodaescadar i
a,Joabeolhoupar
abaixo,paraAbisai,
apanhou
umat ochaecomeçouadescerr api
damente.Àl uzbruxul
entadas
tochas,el es se encontraram,obser
vando a face um do out r
o
atentament e.Abisaif
alou.

-Vocêouv
iu,
Joabe?

-Seouvi
!Émei a-
noi
te;cont
udo,metadedacidadeest
ádesper
ta
com anot
íci
a.Comopodeser ,Abi
sai
,um f
il
hocontr
aseuprópr
io
pai
!

-Quando os r
einos são vul
ner
ávei
s,os homens t
êm v
isões
est
ranhas–r
espondeuAbisai
.

-Eav ont
adesacri
fi
caqual quercoisapar
asatisf
azeraambição–
acrescent
ou Joabe,indignadament e.– Que é que v
ocê pensa
sobreoqueestáacont ecendo,Abisai?
61

-Queéqueeupenso?–r espondeuAbi sai–corr


espondendoài ra
de Joabe com a sua i ndignação.– I sto:Absalão não tem
autori
dadealgumanor ei
no.Nãot em poder,
nem cargo,e,
contudo,
selevantouparadi
vi
diroreino.El
el ev
antouamãocont raopróprio
ungidodeDeus,cont r
aDav i
!Davi,quejamaisfeznadaoudi sse
umasópal avracont
raele.

-Quepenso?–av ozdeAbisai seel


evav
acadavezmais.–Isto:Se
Absalão,quenãot em aut
oridadealguma,cometeestaação;se
Absalão,quenãoénada,divi
di uoprópr
ior
einodeDeus–easua
vozr ol
avaagoracomoot rov ão–homem,seAbsal ãofazessas
coisasmásagor a,oque,per guntoem nomedasensat ez,fari
a
essehomem sev i
esseaserr ei?

Capí
tul
oXXVI
I

Dav
ieZadoqueest
avam asósumav
ezmai
s.

-Eagor
a,quefar
áDav i
?QuandooSenhorer
ajovem,nãodi
sse
umasópalavr
acontr
aum reiindi
gno.Quef
aráagor
acom um
i
gual
mentei
ndi
gnojov
em?

-Comoj ádi sse–r espondeuDav i–sãoest esmoment osqueeu


maisabor r
eço.Nãoobst ante,econt r
atodaalógi ca,
jul
gopri
meiro
meupr ópri
ocor açãoedeci docont raseusi
nteresses.Far
eioque
fi
zsobSaul .Deixar
eiodestinodor einosomentenasmãodeDeus.
Podeserqueel eját enhaterminado comigo.Tal vezeut enha
pecado tão gravementequenão sej amai sdi gno degovernar
.
SomenteDeussabesei ssoév er dade,eparecequeel enãoo
rev
elar
á.

Então,f
echandoopunho,masem t
om i
rôni
co,acr
escent
oucom
fi
rmeza:

-Mashojedareiàscircunstânci
asamplo espaço par
aquese
expr
esseest
einexpr
essivo Deusnosso.Não conheço nenhum
62

outr
o mei o de pr ovocar t ão extraordinár
io ev ento, senão
simplesment enãofazendonada!O t rononãoémeu.Nem par a
possuí-l
o,nem par a ocupá-lo,nem par a def
endê-lo,nem par a
conservá-l
o.Abandonareiaci dade.Ot ronopertenceaoSenhor .E
também o r ei
no.Não ser eiestorvo à ação de Deus.Nenhum
obstáculo,nenhumaaçãodemi nhapar teháentreDeuseasua
vontade.Nadaháqueoi mpeçader eali
zarasuav ontade.Senão
devoserr ei,onossoDeusnãot er
ádificul
dadealgumaem f azer
queAbsal ãosejarei
em Israel.Agoraépossí vel
.Deusser áDeus!

Overdadei
roreivol
tou-
seesaiucal
mamentedasal
adot
rono,do
pal
áci
o,dacidade.Caminhouecami
nhou.
..

At
éent
rarnai
nti
midadepr
ópr
iadoshomensdecor
açãopur
o.

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