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Faculdade Anhanguera Educacional

CURSO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

MIRIAN DE LIMA BORBROWC AMORIM

GESTÃO EDUCACIONAL

São José dos Pinhais - PR


2021
MIRIAN DE LIMA BORBROWC AMORIM

GESTÃO EDUCACIONAL

Projeto Educativo apresentado a Faculdade Anhanguera


Educacional, como requisito parcial à conclusão do
Curso de Licenciatura em Pedagogia.

São José dos Pinhais - PR


2021
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..........................................................................................................4
OBJETIVOS..............................................................................................................5
OBJETIVOS GERAIS...............................................................................................5
OBJETIVOS ESPECÍFICOS.....................................................................................5
PROBLEMATIZAÇÃO...............................................................................................6
REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................................8
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................11
REFERÊNCIAS.........................................................................................................12
4

1.0 - INTRODUÇÃO

A gestão educacional e suas implicações para a organização e o


desenvolvimento do trabalho escolar.
A partir de uma nova visão de organização do trabalho e desenvolvimento das
ações democráticas do gestor em sintonia com a equipe escolar. Atualmente a
realidade está marca da pelas desigualdades sociais, incertezas e tensões.
Desta forma a escola necessita rever sua organização para atingir seu real
objetivo que é ensinar, democratizando os conhecimentos da ciência e da
tecnologia.
Assim, não é mais possível trabalhar de forma fragmentada e hierarquizada ,
é preciso que os membros da escola se apropriem da nova perspectiva de se
trabalhar em equipe e de fato apliquem esta teoria na prática do cotidiano escolar.
O principal desafio da escola é a complexidade do processo de ensino que,
para seu desenvolvimento e aprimoramento, faz-se necessário a participação
consciente da equipe gestora e de toda a comunidade escolar. Para tanto, a escola
define seus objetivos, suas metas estratégicas e os planos de ação para alcançá-los
conjuntamente.
Com as mudanças econômicas e sociais, surgiram novos espaços
educacionais não formais que abrem para o pedagogo novas oportunidades de
trabalho.
Desta forma atividades educativas intencionais, com objetivos e
planejamentos pré-definidos, aparecem não só nos espaços escolares formais, mas
também em outras instituições sociais: nas empresas, hospitais, ong’s, meios de
comunicação de massa, sindicatos, orfanatos etc.
Também várias outras instâncias e atividades sociais foram se desenvolvendo
e necessitando de uma organização em torno de ações e projetos educativos, que
tenham como objetivo a formação do sujeito. Daí a necessidade de um mediador
capaz de formar esses profissionais, relacionando a teoria com a prática.
Esse mediador teria que saber lidar com a prática de ensino, sem deixar de
lado seu caráter humano, sua preocupação com o sujeito . Esse profissional não
podia ser ninguém mais que o pedagogo.
.
2.0 - OBJETIVOS

2.1 - OBJETIVO GERAL

• Procurar referências através de estudos bibliográficos e legislação


vigente de como a gestão educativa e a comunidade escolar podem influenciar
no processo de ensino aprendizagem.

2.2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Refletir sobre o processo histórico da educação brasileira.


• Identificar como processo de participação democrática pode influenciar no
processo de ensino-aprendizagem.
• Refletir numa perspectiva da gestão democrática sobre a importância do
ensino na pandemia.
3.0 - PROBLEMATIZAÇÃO

Descrição da situação-problema
Diante deste período da pandemia com a situação das aulas EAD muitos
alunos não tinham condições e/ou acesso a tecnologia para acompanhar as
aulas, muitos pais também não tinham disponibilidade para dar a atenção
necessária para os filhos realizarem atividades escolares, a carretando numa
maior evasão escolar dos alunos na faixa etária de 6 a 11 anos.

Proposta de solução
Antes de tudo, é preciso saber que, assim como cada professor tem seu
jeito de ensinar, cada aluno tem sua maneira de aprender. Bem como facilidades
e dificuldades peculiares e individuais. Para que sua escola se destaque entre
as demais é preciso que os educadores estejam preparados para atender à
diversidade das necessidades de cada aluo.
Estabelecer um processo de ensino-aprendizagem adequado, eficaz e
confortável, tanto para estudantes quanto para professores, é uma das melhores
maneiras de combater a evasão escolar.
Diante da falta de recurso familiar, também é necessária atuação do
estado e município para melhor adequação dos alunos aos novos métodos
escolares, estabelecendo suporte familiar e social para esse aluno.
Investir na ideia de que não são apenas os professores que têm algo
valioso para compartilhar com a turma é uma ótima forma de combater a evasão
escolar.

Objetivos do plano de ação


O objetivo do plano d e ação é trazer os alunos para as atividades
escolares, mesmo que de forma EAD ou híbrida uma maior participação dos
alunos na aula, interação com os professores e realização de atividades
escolares.

Abordagem teórico-metodológica
A pandemia do novo coronavírus forçou, de vez, a necessidade de
adaptação ao digital.
Por isso, sem escapatória, é necessário que a escola domine 100% esse
modelo digital de ensino e aprendizagem. Um processo que exige professores
treinados. A tecnologia pode colaborar com o ensino para reduzir a evasão
escolar, aumentando o interesse dos alunos e levando conteúdo de qualidade. A
realização de atividades dinâmicas pode ajudar na participação dos alunos,
jogos educativos e trabalhos em grupo também fazem parte desse processo,
incentivando a interação entre os alunos e melhorando a dinâmica das aulas.
Junto disso, professores e escola devem realizar uma participação
adequada na vida do aluno, entendo suas necessidades e dificuldades para
poder adequar o ensino a realidade social de todos, fazendo que eles se
esforcem para me manter no ambiente escolar.

Recursos
- Suporte tecnológico para professores;
- Treinamento de funcionários e educadores para adequação à nova
realidade estudantil;
- Suporte social e tecnológico para aluno, com atividade que prendam a
atenção deles.

Considerações Finais
A evasão escolar sempre foi um problema educacional no Brasil, diante
um plano de ação podemos fazer a parte da escola em tentar manter o aluno
nesse ambiente que muitas vezes não se torna acolhedor, assim trazendo uma
oportunidade de melhorias de vida, social e educacional para esse aluno e sua
família, mostrando que mesmo com atividades remotas o aluno possa
desenvolver o seu grau intelecto, buscando diversas ferramentas disponíveis no
mundo digital.
4.0 - REFERENCIAL TEÓRICO

Gestão educacional corresponde ao processo de gerir a dinâmica do


sistema de ensino com um todo e de coordenação das escolas em especifico,
afinado com as diretrizes e políticas educacionais públicas, para a implantação
das políticas educacionais e projetos pedagógicos das escolas.
O papel do educador surge na Grécia antiga, onde os intelectuais tinham
como principal função educar os homens por meio da metodologia de
transferência de conhecimento.
Quando os portugueses invadiram o Brasil, trouxeram consigo os jesuítas
que ocupavam a função de educar o povo de acordo com crenças eurocêntricas
que dispunham de grande credibilidade na época.
A educação experimentou diversos avanços no país, a Reforma
Pombalina representou um destes marcos, já que além de introduzir ideias
revolucionarias baseadas em um ideal de Estado laico, transferiu a função de
educar o povo aos professores, destituindo assim os padres deste posto.
Desde então, a educação vem passando por diversas reformulações e foi
no ano de 1939 que aconteceu o primeiro curso de pedagogia, direcionado a
princípio a educação de crianças e também para a gestão do ambiente
educacional.
De acordo com o Ministério da Educação, o pedagogo é habilitado para
atuar tanto no ensino, quanto na gestão e organização de sistemas.
Essa competência permite ao profissional usufruir de um leque de
possibilidades de trabalho, uma vez que essa amplitude abrange diferentes
possibilidades.
Libanêo (2010) defende que está pluralidade é interessante para o
profissional, que tem a possibilidade de conhecer espaços que estão além do
ambiente educacional das instituições de ensino. Considerando que a educação
está presente em diversos espaços sociais ocupados pelo individuo, é
necessário que o pedagogo desenvolva diferentes atividades no meio social.
Defende ainda, a presença pedagógica em diversos meios de comunicação,
onde a adequação do conhecimento se torna necessária.
Enfatizando essa vertente, o autor discorre sobre três aspectos: a
educação formal, presente em ambientes escolares que valorizam o saber
cientifico; o ensino não formal, também atrelada a ambientes educativos, no
entanto com atividades extraclasse e culturais, e a educação informal que se
caracteriza por transmissão conhecimentos fora dos ambientes escolares.
De acordo com essas análises, o pedagogo precisa de uma formação
qualificada e continuada, podendo exercer funções de orientador, técnico,
consultor e outras.
Pimenta (2011), defende essa linha de pensamento, alertando ainda que
a cultura, apropriada através do meio educativo, é fator fundamental para a
inserção dos indivíduos em um meio social.
A educação hospitalar, muito destacada na discussão d e Matos e
Mugiatti (2007) visa trabalhar a continuidade e adaptação de jovens que estão
em hospitais e por motivos de doença não podem frequentar a escola.
O papel do pedagogo aqui, é compreender as necessidades e
dificuldades dos alunos e criar planos de ação e atividades adaptadas para
integrar esse sujeito.
De acordo com Gonsalves (2009), no ambiente empresarial, o profissional
deve atuar no departamento de recursos humanos com o desafio de criar
estratégias de humanização dentro das empresas, visando sempre o bem estar
individual e coletivo dos funcionários que compõe o espaço.
Scremim e Junqueira (2012) discutem sobre a área de atuação do
pedagogo no que classificam como turismo educacional, onde os profissionais
tem a missão de elaborar atividades que colaborem com a apropriação de
conhecimento cultural e social aos educandos. Milan (2007) complementa ainda
que, essa área permite a possibilidade de uma participação ativa dos alunos no
processo de ensino aprendizagem.
Numa perspectiva muito parecida Desvalleés e Mairesse (2013)
defendem a atuação do pedagogo e m museus, com o desafio é de promover a
aculturação dos visitantes por meio de atividades educativas que promovam o
conhecimento e ampliem os saberes dos visitantes.
O pedagogo tem como função primordial e fundamental mediar a busca
de conhecimento no processo de emancipação dos sujeitos e isso se dará em
diversos âmbitos, uma vez que o conhecimento formal ou não, se mostra
presente no meio social de convivência entre os indivíduos. De acordo com
Libanêo a educação está presente em vários segmentos e setores da
sociedade, logo a atividade pedagógica pode ser variada
A concepção de gestão democrática é apresentada como uma alternativa
de contra-hegemonia em face da implantação direta e acrítica dos princípios da
administração empresarial na administração escolar, partindo da articulação do
conceito de democracia com as práticas de participação e conquista de
autonomia que se constrói na escola por meio das dimensões administrativa,
pedagógica, jurídica e financeira.
No que se refere ao comprometimento do diretor com a gestão
democrática, são analisados a função da escola, os principais elementos do
processo de ensino-aprendizagem (objetivos, conteúdos, metodologia e
avaliação) e os itens constituídos da pedagogia histórico-crítica (o homem como
produto histórico, a cultura tomada como socialização, a dialética como método
de conhecimento, o trabalho como princípio educativo, a educação politécnica e
a escola única).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O conhecimento é resultante da interação do homem com o seu meio,
portanto a ciência não é fruto espontâneo e acabado, mas produto histórico
resultante de um processo de trabalho individual e coletivo.
Através das sensações que se cercam imagens mentais circunstanciais
subjetivas que podem ser individualmente simbolizadas. Pela sensação se
estabelece a primeira relação entre o sujeito pensante e o objeto pensar.
Infelizmente na escola as sensações são pouco exploradas.
De maneira geral apresentou-se como uma grande oportunidade de
refletimos acerca da importância de atualizar o método de ensino em tempo de
pandemia. Isto é, em uma etapa da formação em que os alunos estão se
preparando para lidar com os desafios e as possibilidades deste tipo de ensino
remoto.
E assim, ao adentrarmos nessa temática foi possível compreender o quão
esse processo é importante para o planejamento educacional, já que a partir do
momento, em que se constrói uma determinada forma de ensino, as chances de
alcançar as metas e objetivos são de suma importância para estes alunos.
E é justamente em razão desses motivos, que esse tipo de questão tem
que ser abordada de maneira conjunta para nós, direção, pedagogo, professores
e futuros profissionais da educação, possam desenvolver um material explicativo
sobre os principais aspectos que envolvem esta nova forma de ensino.
Desta forma, a Formação Pedagógica considera uma formação
fundamentada nas análises da totalidade dos processos educativos,
pressupondo uma formação crítica em torno das finalidades sociais da educação
e questionando seu papel na construção da organização social, sabendo que a
educação, enquanto prática social, visa a humanização do ser humano.
REFERÊNCIAS

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.


São Paulo: Paz e Terra, 1996.

SCREMIN, Juliane. JUNQUEIRA, Sérgio. Aprendizado diferenciado: turismo


pedagógico no âmbito escolar. Caderno de Estudos e Pesquisas do Turismo -
PUCPR. Curitiba, v. 1, p. 26-42, jan./dez. 2012.

DESVALLÉES, André; MAIRESSE, François. Conceitos-chave de Museologia.


Tradução: Bruno Brulon Soares, Marília Xavier Cury. ICOM: São Paulo, 2013.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica.


Parâmetros Curriculares Nacionais - Ensino Médio. Brasília: Ministério da
Educação, 2002b.

ADRIÃO, T., CAMARGO, R. B. A gestão democrática na Constituição Federal de


1988. In: BARBOSA FILHO, Jose Iran. Gestão democrática do ensino público: uma
conquista em construção. 2004.

GOHM, M. G. Educação não-formal e cultura política. 5. ed. São Paulo, Cortez.


2011.

LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos, para quê? 12ªed. São Paulo:
Cortez, 2010.

https://www.scielo.br/j/edreal/a/GB5XHxPcm79MNV5vvLqcwfm/?lang=pt – Acessado
em 12 Out 2021, as 10:00 hs.

https://livrodigital.uniasselvi.com.br/PED16_org_do_trab_educativo_em_ambiente_n
ao_escolar/unidade1.html?topico=2 – Acessado em 15 Out 2021, as 19:00 hs.

https://www.eumed.net/rev/atlante/2019/07/atuacao-pedagogo-escolares.html –
Acessado em 22 Out 2021, as 21:50 hs.

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