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CONTAS NACIONAIS PORTUGUESAS E EUROPEIAS

Estudo do caso 1

Economia A - 11ºSE3 – Unidade 9


Trabalho realizado por: Beatriz Moreira Nº6;José Guilherme Nº19 e Lara Silva Nº21
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Índice:
1. Introdução
2. PIB por NUTS II; NUTS III;
3. PIB per capita por NUTS 1; NUTS II; NUTS III;
4. VAB trimestral
4.1. Por ramo de atividade económica
4.2. Taxa de variação homóloga
4.3. Contributo de cada ramo para a atividade económica nacional
5. PIB a preços correntes
6. Taxa de variação real do PIB
7. Produto Nacional Bruto e Líquido a preços de mercado
8. Procura Interna, Procura Global e Procura Externa Líquida
9. PIB por componentes na ótica da despesa
10. PIB per capita
11. Conclusão
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Esta apresentação tem como fim fornecer e fortalecer informação sobre os vários tópicos que
se seguem e a partir destes enriquecer conhecimento geral. Com a finalidade de rever o estudo
da Unidade 9 e os seus mais importantes conceitos.

Ponto B.1 (1) Quadro 1

PIB por NUTS II e NUTSIII

NUTS PIB 2015 PIB 2016 PIB 2017 PIB 2018


Norte 52 770,60 € 55 077,70 € 57 652,70 € 60 239,90 €
Alto Minho 3 070,00 € 3 228,80 € 3 405,00 € 3 565,50 €
Madeira 4 313,20 € 4 477,60 € 4 783,60 € 4 890,90 €

Un: 106 euros


Fonte: INE
X

O PIB é o conjunto do valor de todos os bens e serviços produzidos por uma determinada
região, e é utilizado para medir a evolução económica dessa área.

Para começar temos o Norte de Portugal que teve uma evolução bastante positiva no
período 2015-2018, passando dos 52 770,6 milhões de euros iniciais para 60 239,9 milhões de
euros em 2018, o que significa uma subida do PIB de aproximadamente 8 milhões de euros.

De seguida aparece o Alto Minho que tal como o Norte também teve uma evolução
positiva gradual, mas menos acentuada, apontando assim uma subida de cerca de 500 mil
euros, sendo o seu valor de 2018 de 3 565,5 milhões de euros, e o valor de 2015 3 070,0
milhões de euros.

Por fim temos a Região Autónoma da Madeira que apesar de ter um Produto Interno
Bruto maior do que o do Alto Minho teve uma evolução praticamente igual, situando-se em
2015 nos 4 313,2 milhões de euros e no último registo nos 4 890,9 milhões de euros.

Concluindo, a região analisada com o maior PIB é obviamente o Norte, visto que
abrange uma área bastante maior, tendo assim mais população e gerando mais dinheiro,
seguidamente é a Madeira que apesar da sua pequena dimensão obtém bastantes rendimentos
muito devido ao turismo, e finalmente em último temos o Alto Minho.
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Ponto B.1 (2) Quadro 2

PIB per capita por NUTS I, NUTS II e NUTS III

PIB per capita PIB per capita PIB per capita PIB per capita
NUTS
2015 2016 2017 2018
Norte 14,6 15,3 16,1 16,9
Alto Minho 12,9 13,7 14,6 15,4
Madeira 16,7 17,5 18,8 19,2

Um: 103 euros


Fonte: INE

O PIB per capita é a riqueza que cada habitante possui, obtém-se através da divisão do PIB
pela população da área a estudar e é normalmente utilizado para analisar a qualidade de vida
da população.

Analisando o quadro acima podemos ver que na Madeira é onde existe maior riqueza
da população, seguindo-se o Norte e depois o Alto Minho.

Apesar da Madeira ser a região mais pequena das 3, é a que possui maior PIB per
capita e isto deve-se ao facto de ser a região com menos população, o que significa que o PIB
é dividido por menos gente, existindo assim mais dinheiro por pessoa.

Segue-se o Norte que é a região mais populosa, contudo consegue ter um PIB per
capita maior que o do Alto Minho porque existe muito dinheiro no Norte como vimos no
ponto anterior.

Em último temos outra vez o Alto Minho, que como tem menos dinheiro para dividir,
a sua população irá consequentemente ser mais pobre que a da Madeira e do Norte em geral.
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Ponto B.1 (3) Quadro 3

Um: 106 euros


Fonte: INE

Quadro 4
Taxa de variação homóloga do VAB

Comércio e Transportes e
Atividades Taxa de
Agricultura, reparação de armazenagem; Outras
Energia, água e financeiras de variação
Trimestre silvicultura e Indústria Construção veículos; atividades de atividades de
saneamento seguros e homóloga do
pesca alojamento e informação e serviços
imobiliárias VAB
restauração comunicação
2018.l 2,6 4,7 7,1 5,5 2,4 11,5 3,3 6,5 5,1
2018.ll 1 5,1 10 10,3 2,6 2,7 4,5 5,5 4,7
2018.lll 1 3,8 12,1 10,4 3,6 2,5 5 5,3 4,8
2018.lV 2,5 2,1 10,1 8,7 3,5 1,8 2,9 4,8 3,8
2019.l 5,3 2,3 -0,1 11,8 5,2 4,1 4,5 4,4 4,4
2019.ll 6,3 1,5 -0,9 6,2 5 4,7 3,3 4,6 3,9
2019.lll 5,5 1,5 -4,5 5,4 5,2 6,5 3,5 4,3 3,9
2019.lV 2,6 0,6 -3,5 2,9 5,3 6 3,7 4,6 3,7
2020.l -1,7 -2,2 -2,4 0,6 -4,2 -1,2 2,7 1,9 -0,3
2020.ll -4,3 -20,7 -9,5 4,4 -27,3 -13,9 1,8 -8,4 -11,9

Um: %
Fonte: INE
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Quadro 5
Contributo de cada ramo para a atividade económica nacional

Comércio e Transportes e
Atividades
Agricultura,silv reparação de armazenagem; Outras
Energia, água e financeiras, de
Trimestre icultura e Indústria Contrução veículos; atividades de atividades de
saneamento seguros e
pesca alojamento e informação e serviços
imobiliárias
restauração comunicação
2018.l 2,3 14,9 3,8 4,1 19,6 8,5 17,2 29,6
2018.ll 2,3 14,8 3,9 4,1 19,7 8,6 17,1 29,5
2018.lll 2,3 14,8 3,9 4,1 19,7 8,6 17,3 29,4
2018.lV 2,3 14,7 3,8 4,2 19,9 8,7 16,9 29,5
2019.l 2,3 14,7 3,7 4,3 20 8,8 17 29,2
2019.ll 2,3 14,6 3,7 4,2 20,1 8,9 16,9 29,3
2019.lll 2,3 14,4 3,6 4,2 20,2 8,9 17,1 29,3
2019.lV 2,3 14,3 3,6 4,3 20,4 8,9 16,8 29,6
2020.l 2,3 14,5 3,6 4,5 19,4 8,9 17,5 29,5
2020.ll 2,6 13,1 3,8 5,2 17 8,6 19,8 29,8

Un: %
Fonte: INE

A sigla VAB significa valor acrescentado bruto e resulta da diferença entre a produção
total e os consumos intermédios, gerando assim excedentes.

Analisando os primeiros 2 quadros é possível observar uma decadência geral de todos


os ramos de atividade em 2020, principalmente no 2º trimestre, consequência da covid-19 que
veio afetar bastante a nossa economia. Apesar do óbvio impacto da pandemia, existiam alguns
ramos de atividade que já estavam a cair antes dela, como por exemplo a agricultura,
silvicultura e a pesca, e também a energia, água e saneamento, contudo a atividade que teve o
impacto mais duro foi o comércio e restauração.

Observando o 3º quadro podemos ver que o ramo de atividade com mais peso na nossa
atividade económica é composto por as outras unidades de serviço. Seguem-se as atividades
financeiras de seguros e imobiliárias que cada vez têm mais peso na nossa economia, devido
ao facto de Portugal apresentar várias vantagens para investir em habitação, tais como
benefícios fiscais, a qualidade da vida portuguesa, etc. Para completar o pódio surge o
comércio e a restauração que apesar de ter maior influência do que as atividades financeiras
no 1º trimestre de 2020 ficou bastante afetado com este novo vírus e as regras que com ele
vieram, descendo assim para o 3º posto.
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Concluindo, podemos afirmar que o comércio e a restauração levaram um golpe


bastante grande e que tem um longo caminho a percorrer para recuperar, e também pudemos
observar que as atividades do setor terciário são cada vez mais importantes na nossa
economia.

Ponto B.1 (4)

Quadro 6

Com a análise do PIB nas diferentes óticas, podemos concluir que os valores do PIB
dos anos 2013 a 2019 mantêm-se iguais nas diferentes óticas ( despesa, produção e
rendimento) , tendo passado de 170.492,3 milhões em 2013 para 213.301,0 em 2019,
ou seja, aumentou cerca de 42,9 milhões.
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Ponto B.1 (5) Quadro 7

Taxa de variação real do PIB

Anos PIB real


2013 -0,92
2014 0,79
2015 1,79
2016 2,02
2017 3,51
2018 2,85
2019 2,24

Un: %
Fonte: PORDATA

De acordo com os dados da pordata, a taxa de crescimento real do PIB em 2013 era de
-0,92%, ou seja, negativa , entretanto a partir de 2014 começou a aumentar passando a ser
positiva. Em 2017 a taxa era de 3,51% , 2,59% mais alta desde o ano 2013. Em 2018 este
valor começou a decrescer , ficando uma taxa de 2,24% em 2019.

Ponto B.1 (6) Quadro 8


Produto Nacional Bruto a preços de mercado

Anos PNB
2013 168.213,1
2014 169.513,2
2015 174.892,5
2016 181.959,6
2017 191.947,6
2018 200.173,2
2019 208.373,3

Un: Milhões de
euros
Fonte: PORDATA

Produto Nacional Brunto = Rendimento Nacional Bruto ou PNB = PIB - SRRM


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Quadro 9

Produto Nacional Liquído a preços de mercada

Anos PNL
2013 138583,3
2014 139298,6
2015 143907
2016 149822,7
2017 157494,2
2018 164157,2
2019 170920,1

Un: Milhões de
euros
Fonte: PORDATA

Produto Nacional Liquído = Produto Nacional Bruto - Amortizações

Observando estes valores, podemos dizer que em todos os anos (de 2013 a 2019) o produto
nacional bruto aumentou tendo mais ao menos 40 milhões desde o ano 2013 a 2019. O
mesmo acontece no produto nacional líquido, que também tem aumentado desde o ano 2013 a
2017, aumentando mais ao menos 32 milhões desde 2013 a 2019.

Ponto B.1 (7) Quadro 10

Procura Interna = Consumo Total + Investimento Bruto

Ano Consumo Total Investimento Bruto Procura Interna

1 2
3=1+2
2013 143672,6 162150,2 305822,8
2014 146288,8 26012,6 174315,4
2015 149890,3 27886,5 480138,2
2016 154824 28893,4 183717,4
2017 160214 32646,1 192860,1
2018 166705,7 35953,4 856715,7
2019 172289 38839,2 211128,2

Base = 2016
Un: Milhões de euros
Fonte: PORDATA
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Quadro 11

Consumo Total = Consumo Privado + Consumo Público

Ano Consumo Privado Consumo Público Consumo Total

1 2 3=1+2
2013 111538,1 32134,5 143672,6
2014 114449,6 31839,2 146288,8
2015 117810,3 32080 149890,3
2016 122024,4 32799,6 154824
2017 126541 33673 160214
2018 131871,3 34834,4 166705,7
2019 136281,2 36007,8 172289

Quadro 12
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+Ao fazer uma análise detalhada dos vários quadros apresentados, sobre o consumo total e o
investimento bruto, retiramos que é a partir da soma destes componentes que surge o total
para a soma da procura interna. Isto é, a procura interna corresponde às despesas que os
agentes residentes têm de suportar com a produção de bens e serviços em território nacional.
Esta, mais uma vez, é calculada a partir da soma do consumo total e investimento bruto. Que
por sua vez o consumo total corresponde ao valor das despesas de consumo final efetuadas
por agentes residentes em território nacional, este decompõe-se em duas categorias,
abrangendo o consumo privado que faz referência aos agentes privados e o consumo público
que faz referência ao estado. O investimento bruto é composto essencialmente pela formação
bruta de capital que corresponde ao valor do investimento com a aquisição de bens
duradouros e incluindo o capital fixo que foi consumido, isto somado à variação de
existências, que representa as oscilações dos stocks de existências entre dois períodos
diferentes, sendo contabilizadas as alterações nos stocks entre o início e o fim do ano.

Sendo assim, no período entre 2013 e 2019 foi registada uma quebra de valores, na qual se
regista o valor de 94 694,6 milhões de euros, enquanto o ano que maior impacto teve para a
procura interna foi 2018, que registou 856715,7 milhões de euros, e o ano que teve o valor
menor foi 2014, com 174315,4 milhões de euros. Isto faz com que em 2018 a procura interna
tenha uma maior influência no crescimento do PIB do que as exportações. Ao contrário de
2014, onde as exportações foram menores.

Quadro 13
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Procura Globlal = Procura Interna + Procura Externa

Procura externa
Ano Procura Interna Procura Global
(exportações)
1 2 3=1+2
2013 168 822,90 68 500,50 237 323,40
2014 172 301,50 70350,2 242 651,70
2015 177 776,80 138850,7 316 627,50
2016 183 717,40 75684,5 259401,9
2017 193 101,70 84217,8 277 319,50
2018 202 659,10 298753 501 412,10
2019 Pro 211 128,2 93477 93 477,00

Base = 2016
Un: Milhões de euros
Fonte: PORDATA

Quadro 14

Procura Externa = Exportações = Bens exportados + Serviços exportados

Ano Bens Serviços Procura externa

1 2 3=1+2
2013 46 503,70 21 996,80 68 500,50
2014 47 295,50 23 054,70 70350,2
2015 48 925,50 24 912,20 138850,7
2016 49 122,20 26 562,30 75684,5
2017 53 325,60 30 892,20 84217,8
2018 56 242,60 33 307,90 298753
2019 58 207,70 35 269,30 93477

A procura global corresponde ao montante de encargos que as empresas residentes têm de


suportar com a produção de bens e serviços comercializados a agentes residentes e não
residentes. Obtemos esta procura utilizando a soma da procura externa à procura interna, ou
seja, se somarmos o valor das exportações ao consumo total e ao investimento bruto.

Como está presente no quadro, ao longo destes últimos 7 anos a procura global teve várias
oscilações, de 2014 atá 2016 os seus níveis foram positivos ao seu crescimento, passando
assim por 2016, 2017 e 2018 apesar de os números se terem registado um pouco mais baixo
que o habitual do período dos anos anteriores, registou subidas. No entanto em 2019 volta a
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baixar os seus valores, fazendo assim com que as importações aumentassem e as exportações
diminuíssem.

Quadro 15

Procura Externa Liquída = Exportações - Importações

Ano Exportações Importações Procura externa Liquída

1 2 3=1-2
2013 68500,5 65263,5 3237
2014 70350,2 68978,6 1371,59999999999
2015 138850,7 71317,7 67533
2016 75684,5 72509,8 3174,7
2017 84217,8 81297,2 2920,60000000001
2018 298753 88058,5 210694,5
2019 93477 92659,1 817,899999999994

Base = 2016
Un: Milhões de euros
Fonte: PORDATA

Quadro 16
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Importações = Bens importados + Serviços importados

Ano Bens Serviços Importações

1 2 3=1+2
2013 54360,7 10902,8 65263,5
2014 56964,8 12013,8 68978,6
2015 58671,5 12646,2 71317,7
2016 59134,3 13375,5 72509,8
2017 66633,6 14663,6 81297,2
2018 72089,9 15968,6 88058,5
2019 74873,6 17785,5 92659,1

A procura externa liquida tem como produto final as exportações, contam-se como vendas
finais independente da forma como vão ser usadas no exterior, como podemos relatar as
exportações vieram a diminuir, mas em 2015 foi resgistado um valor mais elevado comparado
com o resto dos anos. Isto ao contrário das importações que mantiveram um período entre
anos bastante equivalente, estas são fornecidas pelo resto do mundo.

Para concluir como o numero das exportações foi oscilando bastante e sendo assim o total da
procura externa liquida teve um impacto negativo, pois ao longo dos anos foi diminuindo,
podemos ver em 2013 registaram 3237 milhões de euros, por volta de 2016 registaram 3174,7
milhões de euros e em 2019 voltou a ter uma queda para 897,9 milhões de euros.

Ponto B.1 (8) Quadro 17


17

Quadro 18
Un: Milhões de euros
UE28 Fonte:PORDATA

Formação Bruta de Exportações de Bens Importações de


Ano Total Consumo Privado Consumo Público
Capital e Serviços Bens e Serviços
2015 1485394,5 8298438,1 3055496 2997057,2 6497097,8 5994143,6
2016 14985514,8 8340044,1 3070307,2 3058906,5 6561328,5 6045071,6
2017 15409885 8528274,2 3127196,5 3214109,2 7041665,3 6501360,3
2018 15908558,4 8790826,8 3216594,3 3374355,6 7373935 6847153,2
2019 16441458,1 9043216,6 3342788,3 3540419 7638724,2 7123690

Quadro 19
Un: Milhões de euros
Zona Euo Fonte: PORDATA

Formação Bruta de Exportações de Bens e Importações de Bens e


Ano Total Consumo Privado Consumo Publico
Capital Serviços Serviços
2015 10524277,2 5 720 807,2 2 183 307,6 2 149 456,6 4 850 452,0 4 379 746,2
2016 10817187,6 5 858 761,5 2 235 326,3 2 245 638,3 4 928 908,7 4 451 447,2
2017 11.200.947,5 6 036 391,3 2 296 883,8 2 376 257,2 5 295 876,2 4 804 460,9
2018 11.562.207,8 6 207 609,3 2 363 175,6 2 492 029,6 5 547 937,2 5 048 544,0
2019 11.905.421,4 6 362 355,9 2 442 152,9 2 628 644,8 5 719 995,3 5 247 727,5

Quadro 20
17

Quadro 21

Quadro 22

Quadro 23
17

O PIB pela ótica da despesa é a soma das despesas do consumo final das famílias residentes,
das instituições sem fins lucrativos ao serviço das famílias, isto é o consumo privado, e das
administrações públicas, isto é o consumo público, com o investimento e as exportações
líquidas. Uma vez que o valor dos produtos utilizados como consumo intermédio está
incorporado no consumo fina, não se considera a componente consumo intermédio no
apuramento do PIB. A procura global é satisfeita com a oferta interna, com a externa e as
importações. Já para obter o PIB do lado da despesa basta subtrair as importações à procura
global.

O país que foi registado com um maior número total de PIB , no último ano apresentado, foi a
Alemanha, com 3.435.760,0 milhões de euros, que faz diferença de 3.375.084,7 milhões de
euros, em relação com o país com o registo mais baixo do PIB, a Bulgária, com 60.675,3
milhões de euros.

No que toca à UE27 e UE28 podemos falar sobre o crescimento total ao longo do período de
2015-2019, apesar dos valor da UE28 se terem registado mais elevados. Já na Zona Euro, em
Portugal e na Grécia os valores mantiveram-se constantes ao longo deste período de tempo,
tendo em 2013 se registado o valor mais baixo e em 2019 o mais elevado.

Isto, o valor do PIB a aumentar sem quaisquer oscilações, revela que em geral a atividade
económica e o nível de riqueza evoluíram, logo houve mais consumo, produção, investimento
e vendas.

Ponto B.1 (9) Quadro 24


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O PIB per capita tem como indicador económico objetivo de relacionar o crescimento de uma
economia com a riqueza da sua população.

O país mais rico em questão, no ano 2019 que foi o ultimo a ser registado foi Alemanha, com
37561,2 milhões de euro, mantendo-se esta sem grandes oscilações, exceto na transição do
ano 2015 para 2016. Este crescimento ao longo dos anos deu-se em todos os países, porém a
Grécia teve uma pequena diminuição no ano de 1015 para 2016, mas mantendo sempre níveis
semelhantes.

Com isto podemos dizer que quanto mais rico o país mais os seus cidadãos se beneficiam, por
outro lado é possível que o PIB aumente enquanto os cidadãos ficam mais pobres, e isso
ocorre quando o mesmo não considera o nível de desigualdade de renda das sociedades.

Em conclusão, a realização deste trabalho permitiu-nos aprofundar os nossos conhecimentos


sobre a economia portuguesa, e obter uma perspetiva comparativa com alguns dos outros
países da Europa.

Relativamente à economia portuguesa, ficamos a saber que, das NUTS estudadas o


Norte é a região mais rica, contudo a Madeira é a que tem mais PIB per capita por causa da
dimensão do seu território. Os dados estudados permitem-nos também ver que Portugal
evoluiu ª_bastante desde que saiu da crise económica, visto que tanto no PIB a preços
correntes, como no Produto Nacional Bruto e no Produto Nacional Bruto a preços de
mercado, e ainda no Produto Nacional Líquido a preços de mercado, houveram subidas
aproximadamente no valor de 40 milhões de euros, o que significa que Portugal estava estável
financeiramente, contudo isto não se traduziu num aumento significativo nem da Procura
Interna, nem do Consumo Total.

O VAB mostrou-nos quais foram as atividades económicas que mais ajudaram neste
crescimento, sendo elas as atividades financeiras, de seguros e de imobiliárias e o comércio e
reparação de veículos, juntamente com o alojamento e restauração, visto que estas atividades
representavam aproximadamente cerca de 40% da atividade económica nacional. Contudo,
com a chegada da covid-19 houve uma recessão geral na nossa economia.

No que toca à Alemanha, Bulgária, Grécia, e Portugal foi possível observar uma
enorme discrepância entre o PIB e o PIB per capita dos países sendo que a Alemanha é um
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gigante financeiro comparado aos outros, assim sendo é bastante plausível dizer que os países
da Europa Central contribuem bastante mais que os restantes para o PIB da União Europeia.
Outro aspeto reparado é que o consumo privado é, geralmente, o componente que mais peso
tem no PIB de cada país.

Para finalizar, dizemos com toda a confiança, que este trabalho nos ajudou a perceber
como realmente funciona uma economia, dado que estes dados permitem-nos saber todo o
tipo de coisas, desde a riqueza total de um país, até à forma como essa riqueza é distribuída
pelos habitantes, e até mesmo a posição em que estamos comparados com outros países.

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