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ESTATÍSTICA POLICIAL

ESTATÍSTICA POLICIAL
Professores:
• Amanda Tavares Borges
• Cláudia Alonso Garmes Armani
• Gleidston Mendonça Figueiredo
• João Alexandre Vendramim
• Paula Cristina Nunes de Barros Scarance Fernandes
• Roberta Cristiane Rocha
• Roberto Kupper
• Rodrigo Augusto Boscoli
Conteúdo programático:
1 - Etimologia, conceito, fases, processamento, finalidade, origem e evolução
legislativa das estatísticas criminais;
2 - Transparência dos dados estatísticos no Estado de São Paulo;
3 - Principais sistemas estatísticos em uso na Polícia Civil;
4 - Outras estatísticas / Considerações gerais;
5 - Metodologias de contabilização de crimes e atividades policiais em Cartório
Central;
6 - A automatização da coleta de dados estatísticos (futura implantação);
Conteúdo programático:

1 - Etimologia, conceito, fases,


processamento, finalidade, origem e
evolução legislativa das estatísticas
criminais.
Etimologia:
• O termo "estatística" surge da expressão em latim statisticum collegium:
assuntos do Estado, de onde surgiu a palavra em língua italiana statista,
que significa "homem de estado", ou político, e a palavra alemã statistik,
designando a análise de dados sobre o Estado.

• A palavra foi proposta pela primeira vez no século XVII, em latim, por
Schmeitzel na Universidade de Jena e adotada pelo acadêmico alemão
Godofredo Achenwall.

• Aparece como vocabulário na Enciclopédia Britânica em 1797 e adquiriu um


significado de coleta e classificação de dados, no início do século XIX.
Conceito:
• É ciência matemática que aplica métodos para coletar, organizar, descrever,
analisar, interpretar e assinalar dados policiais para sua correta e posterior
utilização visando decidir as ações afirmativas de polícia preventiva geral,
especializada e investigativa.

• (Prof. João Alexandre Vendramim, Acadepol/SP, 1995)


(

Fases:
(Prof. João Alexandre Vendramim, Acadepol/SP, 1995)

• Coleta
• Organização
• Descrição
• Apresentação dos dados em tabelas ou gráficos
• Distribuição de dados coletados (feedback)
• Análise e Interpretação
• Assinalação criminal
(
(

Processamento:

A consolidação final dos dados é feita pelo


Núcleo de Análise de Dados – NAD do DAP e
este remete os dados finais à Coordenadoria
de Análise e Planejamento – CAP / SSP.
(

Finalidades:
- Retratar o fenômeno criminal num
determinado local e período;
- Permitir a análise do fenômeno criminal e de
fatores correlatos. Ex: produtividade das
unidades policiais; e
- Subsidiar a Análise Criminal (planejamento
estratégico, tático e operacional) e as
políticas de segurança pública.
FLUXOGRAMA
DAP/NAD

CAP/SSP
12
DEPARTAMENTOS

70 SECCIONAIS

+1.400 UNIDADES
POLICIAIS
De acordo com Ozael Felix de Siqueira e Luciana Neves, a análise
das estatísticas criminais em prol da segurança pública é um
processo sistemático de produção de conhecimento, realizado a
partir do estabelecimento de correlações entre:
❖fatos delituosos ocorridos (constantes de
boletins de ocorrências policiais) e
❖padrõese tendências da criminalidade em um
determinado tempo e lugar.
Com essa análise, a Secretaria da Segurança Pública coordena,
controla e tenta neutralizar os índices criminais com ações
policiais voltadas ao resultado estatístico.
Origem:
De acordo com Sumariva (2019, p. 45), em 1827 a criminologia já contava com
estudos de cunho científico por meio da publicação dos primeiros dados estatísticos
pela França. Os dados estatísticos, à época, chamaram a atenção de diversos
pesquisadores, destacando-se entre outros Lambert Adolphe Jacques Quételet
(1796-1874), matemático belga e professor de astronomia em Bruxelas, na Bélgica.
Quetelet ficou famoso especialmente por sistematizar dados estatísticos sobre
crimes e criminosos. Em sua obra “Física Social”, em 1835, desenvolveu três
importantes preceitos:
a) O crime é fenômeno social;
b) Baseando-se em estatísticas, concluiu: os crimes são praticados ano a ano, com
enorme precisão;
c) Há condicionantes de práticas criminosas que merecem destaque, tais como
analfabetismo, a miséria, clima, etc.
Relatórios quantitativos de crimes em uma determinada sociedade, bem como seu
mapeamento territorial são, desde o princípio do século XX, partes integrantes do
processo conhecido hoje como análise criminal.
O departamento de polícia de Nova Iorque, por exemplo, utiliza mapas criminais
desde, no mínimo, 1900.
Contribuição da estatística para a análise criminal:

É o fornecimento de subsídios para ações do Estado:


- na dimensão tático/operacional, para que os policiais possam
realizar melhor as investigações e o patrulhamento;

- na dimensão estratégica, de modo que os gestores e


formuladores das políticas possam realizar projeção de cenários;

- na dimensão da transparência, visto que, dispostos, os dados


podem ser consultados tanto pelos Órgãos interessados, como pela
população em geral (contribuintes).
IMPORTÂNCIA:
1. Aspecto preventivo de crimes - revela os pontos de maior
incidência criminal e o tipo de crime em determinada área;
2. Planejamento ostensivo e atuação policial;
3. As informações que são coletadas são transformadas em
gráficos e tabelas, que servem para investigação policial de
determinado crime até então sem autoria.
❑Por exemplo, de uma sequência de estupros, em que os dados
coletados como data, horário, modus operandi, características
do autor e da vítima são importantíssimos para o início dos
trabalhos de investigação e, ao mesmo tempo, no planejamento
de trabalhos preventivos.
2001 2008 2011 2013 2014 2015
1995 2005 2009 2012 2016
Conteúdo programático:

2 - Transparência dos dados estatísticos no


Estado de São Paulo.
2.1 Transparência como regra fundamental e sigilo como exceção;

2.2 Lei Estadual nº 9.155, de 15 de maio de 1995:

Publicação trimestral das estatísticas criminais no Diário Oficial do Estado (DOE); a partir de 2011 a
publicação passou a ser mensal; página de SSP na internet.

2.3 Lei de Acesso à informação – LAI - Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011:


Obriga a divulgação anual de informações interesse público dos meios de comunicação/tecnologia da
informação; cultura da transparência; controle social da administração.
2.4 Decreto Estadual nº 58.052, de 16 de maio de 2012, aspectos concernentes à publicidade e ao sigilo das
informações – graus de sigilo:
Regulamenta a Lei Federal n° 12.527, de 18 de novembro de 2011, que regula o acesso a
informações, e dá providências correlatas.
Artigo 2º - O direito fundamental de acesso a documentos, dados e informações será assegurado
mediante:
I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção

2.5 Portal da Transparência da SSP- acesso em tempo real http://www.ssp.sp.gov.br/Estatistica/Pesquisa.aspx


Especificamente na seara das Estatísticas Criminais, a LAI trouxe várias alterações,
procedimentais ou posturais.

Com a LAI, o princípio da transparência foi regulamentado em muitos aspectos, o


quê, por consequência, trouxe um forte viés de fiscalização, exercida tanto pelo
cidadão quanto pela mídia.

Os números criminais informados ao público em geral foram ampliados e o acesso


às informações foi enormemente facilitado através da internet.

Isso resultou, como era de se esperar, em questionamentos acerca da fidedignidade


das informações publicadas e da metodologia aplicada na obtenção dos
números.
LAI: Lei de acesso à informação
Lei nº 12.527/11

Art. 30. A autoridade máxima de cada órgão ou entidade


publicará, anualmente, em sítio à disposição na
internet, dados e informações administrativas...
Decreto nº 58.052/2012
• Artigo 23 - É dever dos órgãos e entidades da
Administração Pública Estadual promover,
independentemente de requerimentos, a divulgação
em local de fácil acesso, no âmbito de suas
competências, de documentos, dados e informações
de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou
custodiadas.
Transparência nas Estatísticas
• Cidadãos devem ter acesso a informações públicas, para
fiscalizar as políticas de Estado e participar de maneira
ativa da gestão pública e ter conhecimento dos problemas
que afetam suas comunidades.
• A Secretaria da Segurança Pública publica, desde 1995,
as Estatísticas da Criminalidade.
• Desde 2011, a divulgação dos dados é mensal, de modo a
permitir aos cidadãos informações precisas sobre como
evoluem os principais tipos criminais no Estado.
Pedidos de acesso às informações da Polícia
Civil feitos pelo Serviço de Informações ao
Cidadão - SIC:
- A entrada e a saída desses pedidos é centralizada na
Assistência Policial Civil da SSP/SP.
- Vantagem: como a maioria dos pedidos é de
estatísticas, isso permite comparar os dados
informados com as estatísticas publicadas no DO e no
site da SSP, que devem corresponder.
Ampliação da informação estatística

O Governo agregou a informação dos 645 municípios


do Estado.

Ampliou para 14 a lista de delitos, com a inclusão do


roubo de carga e roubo a banco.
Fontes dos dados estatísticos

• A fonte primária dos dados oficiais divulgados pela


SSP/SP é o RDO.

• Coleta dos dados estatísticos a partir dos Cartórios


Centrais das unidades da Polícia Civil.
 Para que um crime faça parte das estatísticas
oficiais, são necessárias três etapas sucessivas:

 O crime deve ser:


a) detectado,
b) notificado ao Delegado de Polícia e
c) registrado (RDO).
Conteúdo programático:

3 - Principais sistemas estatísticos em uso


na Polícia Civil.
3.1 O Sistema Estadual de Coleta de Estatísticas Criminais
3.1.1 RDO’s X estatísticas criminais – diferença

O número total de boletins de ocorrências registrados sob uma natureza criminal não representa,
necessariamente, a estatística criminal do Estado ou de determinada área ou região. O registro de ocorrência
pela Polícia Civil é a fonte primária das estatísticas criminais, que é regulamentada pela Res. SSP 160/2001.

3.1.2 Resoluções SSP 160 e SSP 161, ambas de 8 de maio de 2001;


3.1.3 Níveis de acesso; Inserção dos dados pelas unidades policiais operacionais; policiais responsáveis;
prazos; Unidades: dia 7; Seccionais e Divisões: dia 9; Departamentos: dia 11
3.1.4 Conferência, consolidação e envio dos dados pelo Núcleo de Análise de Dados (NAD/DAP) à CAP/SSP:
dia 15. Publicação pela CAP: dia 25.
3.1.5 A sistematização em 3 colunas de dados; prevalência da territorialidade
3.1 O Sistema Estadual de Coleta de Estatísticas Criminais (continuação)

3.1.6 Rol de RDO’s cujos números devem ser informados no sistema – obrigatoriedade.
3.1.7 Metodologia aplicada em relação ao lançamento de ocorrências com várias naturezas.
3.1.8 Alterações nas naturezas das ocorrências e/ou retificações ulteriores à consolidação dos dados.
Publicação de relatório anual.
3.1.9 Resoluções SSP nº 215/2011, SSP nº 81/2013, SSP nº 143/2013, SSP nº 213/2013, SSP 88/2016
nº e SSP nº 99/2016.
3.1 10 Portarias DGP nº 14/2005 e DGP nº 17/2013.
3.1.11 Pesquisas e relatórios. Consulta por meio do SECRIM.
3.1.12 Exercício prático de inserção de dados.
3.2 O Boletim Estatístico Eletrônico (B.E.E.)

3.2.1 Considerações. Acesso ao sistema. Prazos.

Unidades: dia 7; Seccionais e Divisões: dia 9; Departamentos: dia 11

3.2.2 Quadros de inserção 1 a 7.

3.2.3 Quadro de inserção 8 – produtividade; dados cartorários e de investigação – o papel do Setor de


Investigação; informações interna corporis.

3.2.4 Quadro de inserção 9 - RDO’s cujos números devem ser informados no sistema obrigatoriedade.

3.2.5 Retificações ulteriores ao prazo regulamentar de inserção.

3.2.6 Pesquisas e relatórios.


A sistematização em 3 colunas
Exemplo: formulário da Resolução 160
Ocorridas e Ocorridas, mas Não ocorridas,
Item I - Ocorrências Policiais Registradas por Grupo de registradas na não registradas mas registradas
Natureza área da Unidade na área da na área da
Unidade Unidade
CRIMINAIS CONTRA A PESSOA
CRIMINAIS CONTRA O PATRIMONIO
CRIMINAIS CONTRA OS COSTUMES
CRIMINAIS - ENTORPECENTES
CRIMINAIS OUTROS
CONTRAVENCIONAIS
ATOS INFRACIONAIS
NÃO CRIMINAIS

Exemplo de formulário do BEE


O c o rrida s , m a s nã o N ã o O c o rrida s , m a s
Q UA D R O 1 - O C O R R ÊN C IA S P O LIC IA IS R E G IS T R A D A S P O R O c o rrida s e re gis t ra da s
re gis t ra da na á re a da re gis t ra da s na á re a da
G R UP O S D E N A T UR E Z A na á re a da Unida de
Unida de Unida de

AC AD AC AD AC AD

Co ntra a P esso a

Co ntra o P atrimô nio

Co ntra a Dignidade Sexual

Ento rpecentes

Outro s

Co ntravencio nais

A to s Infracio nais

Não Criminais
IMPORTANTE: Só “existem” nos sistemas Resolução 160 e B.E.E. unidades policiais territoriais e
especializadas criadas por meio de Decreto Estadual. No sistema RDO, todavia, existem
outras unidades que registram ocorrências. Isto ocorre por uma questão de conveniência
organizacional dos Departamentos ou Seccionais. Exemplos:

- Plantão Piloto de XXXXXXX


- Plantão Sul de XXXXXXXX
- CPJ de XXXXXXX
- Central de Flagrantes de XXXXXXX
- Garra de XXXXXXX
- Plantão da Del Sec. Pol de XXXXXXXX
- “Polícia Militar” *

LEMBRE-SE: Estas unidades não existem na 160 ou no B.E.E. Somente registram ocorrências,
com uma numeração própria no RDO, que são posteriormente encaminhadas às Unidades
territoriais ou especializadas que, por sua vez, providenciarão o lançamento na coluna 1. Para
efeito de estatísticas, podemos considerar tais unidades como se fossem o “Plantão
Piloto”.
Local onde foi REGISTRADA a
ocorrência. Poderá compor a Coluna 1
ou 3 do BEE / 160.

Local do fato, da circunscrição, onde


OCORREU a “ocorrência”, o fato
descrito na natureza do RDO. Poderá
compor a Coluna 1 e 2 do BEE / 160.

Data do fato e/ou comunicação


(*)
A sistematização em 3 colunas – regras gerais
- Na primeira coluna: lançar as ocorrências policiais “ocorridas e registradas na área da
Unidade”. No caso do B.E.E.: é igual à soma dos BOs elaborados que pertencem à própria
unidade, mais os TCs diretos (aqueles que não derivaram de BO’s); também as ocorrências
recebidas do Plantão Piloto (incluindo unidades “não oficiais”), da Delegacia Eletrônica e da
unidade “Polícia Militar” (*).

- Na segunda coluna: lançar as ocorrências “ocorridas, mas não registradas na área da


Unidade”, que são aquelas recebidas de outras Unidades Policiais, desde que não sejam
Plantões Piloto (incluindo unidades “não oficiais”), Delegacia Eletrônica ou “Polícia Militar”
(pois estes já foram lançados na 1ª coluna). Em síntese, são anotadas nesta coluna as
ocorrências recebidas de outras Unidades desde que estas “existam” nos sistemas 160 e BEE.

- Na terceira coluna: lançar as ocorrências “não ocorridas, mas registradas na área da Unidade”,
ou seja, registradas na Unidade Policial, mas que não ocorreram em sua área territorial. São
aquelas anotadas no livro de registro do Cartório Central com encaminhamento para outra área.
As unidades especializadas lançam somente nesta coluna (Res SSP nº 143, de 26-09-2013).
A sistematização em 3 colunas – Síntese

Ocorridas, mas Não ocorridas,


Ocorridas e
não registradas mas registradas
Item II - Ocorrências Criminais por Tipo registradas na
na área da na área da
área da Unidade
Unidade Unidade

HOMICÍDIO DOLOSO

Nº DE VÍTIMAS EM HOMICÍDIO DOLOSO

HOMICÍDIO DOLOSO POR ACIDENTE DE TRÂNSITO

Nº DE VÍTIMAS EM HOMICÍDIO DOLOSO POR ACID. DE TRÂNSITO

- Ocorreu em minha área e registrado no meu DP;


+
- Ocorreu em minha área e foi registrado na Ocorreu em minha área, mas foi Foi registrado aqui no meu DP, mas é
Eletrônica; registrado em outro DP de outra área
+
- Ocorreu em minha área e foi registrado na (desde que este outro DP não seja Especializadas lançam somente nesta
“Polícia Militar” Eletrônica, “Polícia Militar” ou coluna, e somente as ocorrências lá
+ “fictícia”) registradas.
- Ocorreu em minha área e foi registrado em
unidade “fictícia”
A sistematização em 3 colunas – observações
• Unidades Especializadas, Sedes dos Departamentos, das Seccionais e das
Divisões sempre lançam na 3ª coluna. Veja que as ocorrências das especializadas
terão sempre como circunscrição uma unidade territorial.
• A Unidade territorial da circunscrição, por sua vez, sempre lançará o BO da
especializada na 2ª coluna.
• DÚVIDAS NO LANÇAMENTO
• Alguma delegacia fez BO cujo crime aconteceu na minha área? - Sim!
• Em qual coluna eu lanço este BO? – Depende do tipo de Delegacia que
registrou...
• Se a Unidade que registrou “existir” na Res 160, eu lanço na segunda
coluna. Se não “existir no mundo jurídico”, lanço na primeira.
• Vindo da Eletrônica e da Polícia Militar lanço sempre na primeira coluna.
A sistematização em 3 colunas – observações
Art. 4º - Todas as ocorrências registradas pelas Unidades Policiais Especializadas, sedes de Departamentos,
Divisões Policiais e Delegacias Seccionais deverão ser inseridas no campo "não ocorridas, mas registradas pela
Unidade", conforme item 3 do artigo 3º desta resolução. (ou seja: Coluna 3) *
§1º - As ocorrências registradas pelas Unidades Policiais Especializadas citadas no caput deste artigo, mesmo que
de sua competência exclusiva para apuração, deverão ser informadas às Unidades territoriais para cômputo na
estatística do Distrito Policial dos fatos por meio de correio eletrônico oficial das unidades envolvidas. (Res.
SSP nº 143/2013, art. 7º, § 1º).

§2º - As Unidades Policiais Especializadas não deverão inserir no Sistema Eletrônico de Coleta de Dados as
ocorrências procedentes de Unidades Policiais Territoriais.

§3º - Excluem-se do caput deste artigo as Delegacias dos Aeroportos e a do Porto de Santos por possuírem
circunscrição exclusiva, apesar de serem Unidades Especializadas.
As delegacias dos Aeroportos e do Porto possuem circunscrição própria, embora sejam Delegacias
Especializadas. São os únicos casos de Especializadas com Áreas. Ex: Delegacia do Porto de Santos, cuja
circunscrição é toda a área portuária, a qual fica dentro de uma outra circunscrição pertencente a uma delegacia
da Seccional de Santos/D6
Verificação da quantidade de ocorrências
O que interessa mais à população de uma cidade saber?
Total de roubos registrados naquela cidade ou total de roubos que efetivamente lá ocorreram?
A resposta, claro, é a segunda opção. Por isso mesmo é que as publicações da SSP utilizam exatamente o
número de casos ocorridos, ou seja, a soma da primeira e segunda colunas, que corresponderá às ocorrências
do espaço territorial da Unidade (onde quer que tenham sido registradas). É a chamada “prevalência da
territorialidade”.
O resultado dessa soma é a base da publicação mensal na página da SSP, em quase todo o elenco de crimes da
estatística Resolução 160. Exceção se faz ao crime de Extorsão Mediante Sequestro cujo número será sempre
depurado pela Divisão Antissequestro.
Por exemplo: Qual a quantidade de homicídios ocorridos?
Resposta: 1ª + 2ª colunas do Item II (criminais por tipo – item homicídio)
+
1ª + 2ª colunas do Item III (atos infracionais por tipo – item homicídio)
Já a soma da primeira e terceira colunas corresponderão às “ocorrências registradas” Por exemplo: Qual a
quantidade de homicídios registrados?
Resposta: 1ª + 3ª colunas do Item II (criminais por tipo – item homicídio)
+
1ª + 3ª colunas do Item III (atos infracionais por tipo – item homicídio)
Principais problemas detectados pela CAP/SSP:
❑ Lançamentos equivocados, duplicados ou faltantes, tanto na
Res. 160 quanto no BEE;
❑ Supressão ou alteração da territorialidade;
❑ Naturezas juridicamente divergentes das narrativas do
histórico;
❑ RDO lança local do fato em circunscrição divergente daquela
estabelecida em Resolução da SSP. Mandar expediente
diretamente para a CAP, solicitando retificação.
PRAZOS
✓ Unidades policiais, até o 7º dia.
✓ Seccionais e Divisões, até o 9º dia.
✓ Departamentos de Polícia, até o 11º dia. (Portaria DGP nº 17/2013,
art. 3º).
• Consolidação dos dados pelo Núcleo de Análise de Dados do DAP
(NAD-DAP) até 15º dia .
• Envio dos dados à Coordenadoria de Análise e Planejamento da
SSP (CAP-SSP) até 25º dia (Res. SSP nº 85/2011, art. 1º, §§ 1º e
2º).
✓ Publicação dos dados pela SSP – 25º dia de cada mês.
DATA DO REGISTRO

Em regra o lançamento de dados deve ser referente ao


mês da “DATA DO REGISTRO”.
LOCAL DE CRIME
• Roubo de veículo na área
do 3º DP, houve
perseguição/prisão em
flagrante/localização na
área do 2º DP.
REGISTRO DE OUTRA CIRCUNSCRIÇÃO
• Registros de ocorrências fora da área de atuação deverão ser
encaminhados à unidade policial do local do fato, para
inserção em tempo hábil para sua contabilização.

• Para agilidade no processo, deverá ser utilizado como meio


de comunicação o correio eletrônico oficial das unidades
envolvidas (Res. SSP nº 143/2013, art. 7º, § 1º).
REGISTRO DE OUTRO ESTADO
• As ocorrências verificadas em áreas de outras Unidades
da Federação e registradas em unidades policiais do
Estado de São Paulo não devem ser inseridas no Sistema
Estadual de Coleta de Estatísticas Criminais, instituído
pela Resolução SSP nº 160/2001 (Artigo 2º da Res. SSP
nº 143/2013).
• Para não sair da sequência de numeração dos RDO’s,
deverá ser inserido como “não criminal” no BEE.
UNIDADES ESPECIALIZADAS
• As Unidades Policiais Especializadas não deverão
inserir no Sistema as ocorrências procedentes de
Unidades Policiais Territoriais. (Res. SSP 143/2013,
art. 4º, § 2º)
• Produtividade: lançar na coluna 3, exceto as
Delegacias dos Aeroportos e a do Porto de Santos,
porque possuem georreferenciamento próprio.
DELEGACIA ELETRÔNICA
• Portaria DGP nº 143/13 - III – o artigo 9º: “I – providenciar a validação
dos boletins eletrônicos de ocorrência (BEOs); II – determinar o
registro do BEO em livro próprio; III – determinar, se o caso, as
providências necessárias à investigação do ocorrido; IV – abster-se
de solicitar desnecessariamente o comparecimento do noticiante,
somente para a confirmação dos dados fornecidos no BEO.
• Nas orientações vigentes do BEE e na Res. SSP nº160 - Crimes
registrados pela Delegacia Eletrônica, devem ser lançados pela
unidade policial territorial competente na coluna 1 – “ocorridas e
registradas na área da unidade”.
CARGA
• Considera-se “CARGA” a mercadoria que se
encontra em processo de entrega, sob
responsabilidade da empresa que transporta,
seja a mercadoria que se encontra em depósito
e/ou aquela já embarcada em veículo comercial
assim compreendido caminhão ou utilitário
(Resolução SSP nº 81/2013, art. 1º, § 2º).
ROUBO E FURTO DE VEÍCULOS
✓ “Roubo ou furto de carga”: conta a carga e não o veículo subtraído. Verificar
o valor da carga, se houve a intenção de subtrair a carga ou o veículo
(caminhão estava vazio, carga de valor inexpressivo, veículo foi
abandonado sem a carga depois do crime).
✓ Roubo ou furto de trator: trator é veículo automotor (CTB). Inserir no RDO
como “furto / roubo de veículo” e não de “objetos”. Caso não tenha placa,
usar botão “não possui placa” na tela de cadastro do veículo.
✓ Máquina agrícola: esta no item “objetos”. Lançar como “furto / roubo outros”.
✓ Carreta (sem motor e com placas): lançar como “roubo / furto outros”.
ROUBO E FURTO A BANCO
• Condutas (Ofício GAB.SEC nº 497 de 13/12/2016):
✓ “Estabelecimento bancário” é o roubo a banco clássico, em que os
cofres e caixas da agência bancária são alvos.
✓ “Interior de estabelecimento” quando o objetivo for o cliente (vítima)
no interior do banco.
✓ “Caixa eletrônico” quando o objetivo for obter os valores contidos
exclusivamente nos caixas eletrônicos, independente do local.
✓ “Saidinha de banco” quando o objetivo for obter os valores, logo
após terem sido sacados pela vítima.
ROUBO E FURTO A BANCO
MORTE SUSPEITA - Portaria DGP nº 14, de 23/2/2005

✓ Encontro de cadáver, ou parte relevante deste, em qualquer estágio de


decomposição, no qual inexistam lesões aparentes ou quaisquer outras circunstâncias
que, mesmo indiciariamente, apontem para a produção violenta da morte;
✓ Morte violenta em que subsistam dúvidas razoáveis quanto a tratar-se de suicídio ou
morte provocada por outrem;
✓ Morte não natural onde existam indícios de causa acidental do evento exclusivamente
por ato não intencional da própria vítima;
✓ Morte súbita, sem causa determinante aparente, ocorrida de modo imprevisto, com a
vítima fora do respectivo domicílio e sem a assistência de médico, familiar ou
responsável.
MORTE SUSPEITA
LCDIP/MDIP
• Os casos de “Lesão Corporal Decorrente de
Intervenção Policial e de Morte Decorrente (LCDIP)
de Intervenção Policial (MDIP)”, bem como o
cômputo de vítimas geradas dessas ações, deverão
ser contabilizados apartadamente, em quadro
próprio, conforme regulamentado pela Resolução
SSP nº 516/2000, que trata da “letalidade policial” de
agentes da PC e PM (*Resolução SSP nº 143/2013,
art. 5º).
• Lançar no BEE como “outros crimes contra a vida”.
Resolução SSP nº 143, de 26-9-2013
• Artigo 8º - Para fins do disposto no §2º do artigo 3º da Res SSP-160/01, considera-se caso
excepcional para efeito de correção de dados o erro no lançamento dos dados no Sistema
Estadual de Coleta de Estatísticas Criminais.
• §1º - Nova interpretação da natureza jurídica da ocorrência após a consolidação do dado
no Sistema Estadual de Coleta de Estatísticas Criminais não deverá resultar na alteração
da estatística. (não será retificada, mas constará em relatório anual)
• §2º - Respeitada a vedação do parágrafo anterior, no caso de morte violenta, a
informação sobre a alteração da natureza jurídica da ocorrência decorrente de morte
superveniente da vítima ou de nova interpretação do fato no curso da investigação
policial deverá ser acrescentada à planilha constante do Anexo I desta Resolução e
comunicada à Coordenadoria de Análise e Planejamento, conforme trâmite estabelecido
pela Resolução SSP 215, de 21-12-2011.
• Artigo 9º - O artigo 2º Caput da resolução SSP 215, de 21-12-2011, passa a ter a seguinte
redação:
• “Artigo 2º - Todas as unidades policiais responsáveis pela alimentação do mencionado sistema
deverão elaborar, separadamente, uma planilha em formato digital, contendo o(s) número(s)
do(s) RDO(s) relativos a cada um dos Homicídios Dolosos, Latrocínios e casos de morte
violenta em que houver alteração da natureza jurídica da ocorrência em razão de morte
superveniente da vítima ou de nova interpretação do fato.
RESOLUÇÃO SSP nº 88, DE 24 DE AGOSTO DE 2016
• Amplia a análise e difusão das informações relativas às ocorrências de morte dolosa e cria novos indicadores criminais
• Artigo 1º - A Coordenadoria de Análise e Planejamento (CAP) deverá publicar, anualmente, relatório sobre os crimes dolosos
contra a vida, incluindo as informações sobre alteração de natureza jurídica de ocorrências decorrente de morte superveniente de
vítimas ou de nova interpretação dos fatos no curso das investigações policiais.
• §1º As informações a que se refere o “caput” terão por base os dados enviados pelas unidades policiais através do anexo II da Res
SSP 215, de 21-12-2011.
• §2º O relatório deverá ser publicado no mês de março e disponibilizado no site desta Secretaria.
• §3º A CAP deverá publicar em 30 dias o relatório referente a 2015.
• Artigo 2º - As ocorrências registradas como “Morte Suspeita” deverão ser classificadas no momento de seu registro no Sistema
Registro Digital de Ocorrência (RDO), de acordo com o artigo 2º da Portaria DGP 14, de 23-2-2005, utilizando-se os seguintes
Desdobramentos obrigatórios:
• I - Encontro de cadáver, ou parte relevante deste;
• II - Dúvida razoável quanto a tratar-se de suicídio;
• III - Morte acidental;
• IV - Morte súbita, sem causa determinante aparente.
• Artigo 3º - Deverão ser incluídos os seguintes indicadores criminais no Sistema Eletrônico de Coleta de Dados da Resolução SSP-
160/01, de 8-5-2001: - Lesão Corporal Seguida de Morte - Estupro de Vulnerável.
CORREÇÕES /ALTERAÇÃO DA NATUREZA:
• Eventuais correções devem ser feitas junto ao Núcleo de Análise
de Dados, pelo endereço eletrônico: ndados@sp.gov.br, via
departamento.

Retificações das naturezas das ocorrências, realizadas


anteriormente ao prazo regulamentar de inserção:
• Resolução SSP nº 143/13 - Retificações ulteriores ao prazo
regulamentar de inserção.
• Resolução SSP nº 88/16 - Publicidade de relatório anual de
mortes supervenientes e outras alterações na natureza do crime.
RELATÓRIO 2017
CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA
ALTERAÇÃO DE NATUREZA JURÍDICA DE OCORRÊNCIAS DECORRENTE DE MORTE SUPERVENIENTE DE VÍTIMAS OU DE NOVA
INTERPRETAÇÃO DOS FATOS NO CURSO DAS INVESTIGAÇÕES POLICIAIS

Em observância ao disposto no art. 1º da Resolução SSP Nº 88 de 24 de agosto de 2016 e com o objetivo de ampliar a análise e difusão das informações relativas às ocorrências de morte dolosa publica-se a planilha abaixo constando as informações sobre alteração
de natureza jurídica de ocorrências decorrente de morte superveniente de vítimas ou de nova interpretação dos fatos no curso das investigações policiais comunicadas à Coordenadoria de Análise e Planejamento da Secretaria da Segurança Pública durante o ano
de 2017 com base no disposto no art. 2º da Resolução SSP Nº 215 de 21 de dezembro de 2011 com redação alterada pelo art. 9º da Resolução SSP nº 143 de 26 de setembro de 2013.

Data da nova Nº DO BO COMPLEMENTAR REGISTRO


MÊS NOVA INTERPRETAÇÃO UNIDADE DE CIRCUNSCRIÇÃO NATUREZA INICIAL Data do Registro Nº DO BO INICIAL DP ELABORAÇÃO NOVA NATUREZA DP ELABORAÇÃO COMPLEMENTAR
tipificação DA NOVA INTERPRETAÇÃO

DEL.POL.IACRI HOMICÍDIO DOLOSO 06/02/2017 39/17 DEL.POL.IACRI HOMICÍDIO DOLOSO 07/02/2017 41/2017 DEL.POL.IACRI
01º D.P. BAURU LESÃO CORPORAL 15/09/2016 21287/2016 CENTRAL POL.JUDICIÁRIA-BAURU HOMICÍDIO DOLOSO 11/01/2017 793/2017 CENTRAL POL.JUDICIÁRIA-BAURU
JANEIRO
FEVEREIRO 01º D.P. MARÍLIA TENTATIVA DE HOMICÍDIO DOLOSO 29/01/2017 993/2017 DEL.SEC.MARÍLIA PLANTÃO HOMICÍDIO DOLOSO 23/02/2017 2007/2017 DEL.SEC.MARÍLIA PLANTÃO
05º D.P. MARÍLIA
DEL.POL.GUAPIACU LOCALIZAÇÃO E APREENSÃO
ROUBO DE OBJETO 30/12/2016
18/01/2017 13124/16
045/2017 DEL.SEC.MARÍLIA PLANTÃO
DEL.POL.GUAPIACU HOMICÍDIO DOLOSO
MORTE SUSPEITA 30/01/2017
16/02/2017 63/2017
1885/2017 DEL.INV.GER.
DEL.SEC.S.J MARÍLIA
RIO PRETO PLANTÃO
HOMICÍDIO DOLOSO
DEL.POL.BOM JESUS DOS PERDÕES HOMICÍDIO DOLOSO 09/03/2017 2120/17 DEL.POL.PLANTÃO ATIBAIA 04/04/2017 2909/17 DEL.POL.PLANTÃO ATIBAIA
ACIDENTE DE TRÂNSITO
MARÇO
03º D.P. CATANDUVA TENTATIVA DE HOMICÍDIO DOLOSO 26/02/2017 1430/17 DEL.SEC.CATANDUVA PLANTÃO HOMICÍDIO DOLOSO 13/03/2017 1830/2017 DEL.SEC.CATANDUVA PLANTÃO
DEL.POL.IGUAPE TENTATIVA DE HOMICÍDIO DOLOSO 15/02/2017 344/2017 DEL.POL.IGUAPE HOMICÍDIO DOLOSO 09/03/2017 229/2017 DEL.POL.PARIQUERA ACU
03º D.P. ITU LESÃO CORPORAL DOLOSA 11/03/2017 1012/2017 DEL.POL.PLANTÃO ITU HOMICÍDIO DOLOSO 11/03/2017 1021/2017 DEL.POL.PLANTÃO ITU
DEL.POL.BREJO ALEGRE LESÃO CORPORAL
TENTATIVA CULPOSA
DE HOMICÍDIO ACIDENTE DE
DOLOSO 15/02/2017 DEL.POL.PLANTÃO BIRIGUI HOMICÍDIO CULPOSO
HOMICÍDIO DOLOSO 14/03/2017 DEL.SEC.ARAÇATUBA
01º D.P. VOTUPORANGA 22/03/2017 661/2017
664/2017 01º D.P. VOTUPORANGA 01/04/2017 3790/2017
3170/2017 DEL.SEC.S.J RIO PRETOPLANTÃO
PLANTÃO
ABRIL TRÂNSITO ACIDENTE DE TRÂNSITO

DEL.POL.PILAR DO SUL
01º D.P. CAMPINAS TENTATIVA DE HOMICÍDIO
MORTE DOLOSO
SUSPEITA 22/02/2017
24/04/2017 171/17
4404/2017 DEL.POL.PILAR
PLANTÃO DO SUL
- 01 DP CAMPINAS HOMICÍDIO DOLOSO
LATROCÍNIO 06/03/2017
23/05/2017 979/2017
58/2017 DEL.SEC.SOROCABA
1º DP CAMPIINAS
02º D.P. AMPARO MORTE SUSPEITA 09/05/2017 1255/17 DEL.POL.PLANTÃO AMPARO HOMICÍDIO DOLOSO 11/05/2017 1286/17 DEL.POL.PLANTÃO AMPARO
MAIO
04º D.P. BAURU TENTATIVA DE HOMICÍDIO DOLOSO 28/04/2017 9868/17 CENTRAL POL.JUDICIÁRIA-BAURU HOMICÍDIO DOLOSO 17/05/2017 11390/17 CENTRAL POL.JUDICIÁRIA-BAURU
62º D.P. ERMELINO MATARAZZO MORTE SUSPEITA 20/05/2017 4082/17 24º D.P. PONTE RASA HOMICÍDIO DOLOSO 12/06/2017 1879/17 62º D.P. ERMELINO MATARAZZO
JUNHO 02º D.P. VOTUPORANGA MORTE SUSPEITA 22/02/2016 131/2016 02º D.P. VOTUPORANGA HOMICÍDIO DOLOSO 26/06/2017 Alteração no inquérito Policial N/C
DEL.POL.CESÁRIO LANGE DESAPARECIMENTO PESSOA 02/05/2017 313/2017 DEL.POL.CESÁRIO LANGE HOMICÍDIO DOLOSO 23/06/2017 770/17 DEL POL CERQUILHO
JULHO 74º D.P. PARADA TAIPAS ROUBO 29/05/2017 4068/17 72º D.P. VILA PENTEADO HOMICÍDIO DOLOSO 14/07/2017 3156/17 74º D.P. PARADA TAIPAS
72º D.P. VILA PENTEADO ROUBO 08/04/2017 2657/17 72º D.P. VILA PENTEADO HOMICÍDIO DOLOSO 17/07/2017 169/17 DEL.SEC.4ª NORTE

OUTUBRO DEL.POL.LENCOIS PAULISTA MORTE SUSPEITA 25/08/2017 3322/2017 DEL.POL.LENCOIS PAULISTA HOMICÍDIO DOLOSO 18/10/2017 3962/2017 DEL.POL.LENCOIS PAULISTA

TENTATIVA DE HOMICÍDIO DOLOSO E TENTATIVA HOMICÍDIO DOLOSO E 03/09/17


DEL.POL.CAMPO LIMPO PAULISTA 21/08/2017 3147/2017 DEL.POL.CAMPO LIMPO PAULISTA 3286/2017 e 3720/17 DEL.POL.CAMPO LIMPO PAULISTA
SETEMBRO DE SUICÍDIO SUICÍDIO 28/09/17

DEL.POL.ESTIVA GERBI TENTATIVA DE HOMICÍDIO DOLOSO 25/09/2017 2941/2017 DEL.SEC.MOGI GUAÇÚ PLANTÃO HOMICÍDIO DOLOSO 28/09/2017 2983/2017 01º D.P. MOGI GUAÇÚ

02º D.P. BAURU TENTATIVA DE HOMICÍDIO DOLOSO 24/10/2017 24618/17 CENTRAL POL.JUDICIÁRIA-BAURU HOMICÍDIO DOLOSO 15/11/2017 26565/17 CENTRAL POL.JUDICIÁRIA-BAURU
NOVEMBRO 04º D.P. JAÚ MORTE SUSPEITA 29/10/2017 6313/2017 CENTRAL POL. JUD. JAÚ HOMICÍDIO DOLOSO 17/11/2017 225/2017 04º D.P. JAÚ
DEL.POL.QUEIROZ TENTATIVA DE HOMICÍDIO DOLOSO 17/06/2017 103/2017 DEL.POL.QUEIROZ HOMICÍDIO DOLOSO 13/11/2017 224/2017 DEL.POL.QUEIROZ
04º D.P. SOROCABA MORTE SUSPEITA 29/10/2017 15036/17 PLANTÃO DE SOROCABA - Z. NORTE HOMICÍDIO DOLOSO 06/11/2017 1942/17 04º D.P. SOROCABA
GEOREFERENCIAMENTO E CORREÇÕES DA ÁREA
TERRITORIAL
Resoluções SSP nº 52, nº 53 e nº 54, de 8/5/2015.

(11) 3291-6720
capsspgeo@sp
.gov.br
Exemplo de e-mail:
• Para: capqualidade/SEGURANCA/BR@INFRAHUB
De: Seccional de São Joaquim da Barra
Data: 23/04/2019 05:58 PM
cc: casspgeo@sp.gov.br, Luciano Manente/POLICIA CIVIL/BR@INFRAHUB
Assunto: Regularização de Georreferenciamento

Senhor Coordenador,
Cumprimentando-o, cordialmente, solicito a Vossa Excelência, que determine a
regularização do georreferenciamento do Sistema RDO no município de São Joaquim
da Barra, com relação à Rua Piratininga que atualmente está constando como área do
2º DP, porém pertence à área do 1º DP.
Atenciosamente;
Delegado Seccional
Preenchimento
Boletim Estatístico (BEE)
Res. SSP nº 160/2001
• Quadro 1 – não editável, seu preenchimento é automático de acordo
com o preenchimento dos quadros 1 e 2 (criminais e atos infracionais).
- Observe que o somatório de ocorrências do Quadro nº 1 é MAIOR do
Quadro nº 5, no item 1 “Total de Ocorrências Registradas”.
- Isso porque, no Quadro nº 1 computam-se as “ocorrências registradas
e ocorridas na área da circunscrição”, somatório das 3 colunas.
- No Quadro nº 5 computar-se-ão somente as REGISTRADAS na área,
ou seja, a soma das colunas 1 + 3, sendo o mesmo raciocínio para a
Resolução SSP 160, onde também somente serão computadas as
ocorrências registradas pela área da circunscrição.
Orientações para lançamento dos BO’s PM (e de outras
Polícias):
• BOPM elaborado pelo RDO deve ser contabilizado diretamente.
• BOPM físico e NOC (notificação de ocorrência), para ingressar nas
estatísticas, devem ser “transformados” em RDO da Delegacia da
Circunscrição. Assim também para BO da Ambiental, Ferroviária,
Federal, Rodoviária Federal, dentre outras polícias;
• Notícias de crimes que adentram a Delegacia por Petição inicial,
Queixa Crime, Representação do Ministério Público, Representação
do Ministro da Justiça, dentre outros, devem ser registradas num
RDO da Civil para ingressarem nas estatísticas.
ORIENTAÇÕES
• Morte decorrente de intervenção policial estando ou não o agente
em serviço (Art. 1º, II da Res. SSP nº 40, de 24 de março de 2015):
NÃO é contabilizado como homicídio, podendo ser contabilizado por
exemplo como “Outros Crimes contra a Vida”.
• Resolução nº 516/2000 - As Corregedorias das Polícias Civil e Militar
devem encaminhar à CAP - Coordenadoria de Análise e planejamento,
a partir de janeiro de 2001, até o dia dez de cada mês, quadro
estatístico referente às ocorrências envolvendo policiais, conforme
modelo constante dos anexos I e II desta resolução, referente ao mês
anterior.
• Deverão ser contabilizadas pela territorial.
Demonstração da Resolução nº 516/2000 e da publicação no DO
ORIENTAÇÕES

• MORTE SUSPEITA: Deve ser contabilizado no item 155 “Morte


Suspeita” no item: “Outros não criminais ou Contravencionais” do
Quadro 2.
• Obs: As ocorrências registradas como “Morte Suspeita” deverão ser
classificadas, no momento de seu registro no sistema RDO, de
acordo com o artigo 2º da Portaria DGP nº 14, de 23-2-2005,
utilizando-se os seguintes desdobramentos obrigatórios:
• I - Encontro de cadáver, ou parte relevante deste;
• II - Dúvida razoável quanto a tratar-se de suicídio;
• III - Morte acidental;
• IV - Morte súbita, sem causa determinante aparente.
BEE – preenchimento dos quadros - observações

• Quadro 2 – ocorrências criminais – contém os 11 títulos do CP divididos


em capítulos, onde estão os crimes.
• Mais de uma natureza: conta a mais grave.
• BO complementar: em regra conta como “não criminal”. Exceção: se
alterar a natureza do principal deve ser considerada a natureza do
complementar e a natureza do principal como “não criminal”.
• Computados somente crimes consumados. Tentados somente se
houver campo para isso. Se não, devem os tentados ser computados
como “outros crimes” do grupo da natureza específica;
• Averiguação: não criminal.
• Roubo ou furto de carga: conta a carga e não o veículo subtraído.
BEE – preenchimento dos quadros - observações

• Quadro 3 – o mesmo que o 2, só que de Atos Infracionais – consideradas


somente quando todos os autores forem menores de 18 anos. Se houver um
maior na ocorrência, deve ser registrado no quadro n. 2
• Quadro 4 – administrativo, de produção da Delegacia. Atenção para a coluna
TC’s – devem ser contabilizados os TC’s diretos e indiretos;
• Quadro 5 – soma das ocorrências registradas na área da circunscrição (col.
1+3);
• TC’s – será computados os TC’s diretos e indiretos;
• BO’s recebidos da Delpol Eletrônica. Basear-se pela “data do recebimento.
Estas ocorrências já devem ter sido lançadas nos quadros 2 e 3;
• BO’s PM recebidos – deve ser elaborado um BO civil de cada BO PM
recebido e contabilizado também nos quadros 2 e 3. Não devem ser
contados os NOC’s.
BEE – preenchimento dos quadros - observações

• Quadro 6 – incluir os funcionários afastados por licença


saúde, prêmio ou férias.
• Quadro 7 – viaturas
• Quadro 8 – atentar para a pontuação.
• produção das Delegacias de Polícia – Portaria DGP
01/2016 –
• sem publicidade
• estatística feita para a DGPAD
• O Quadro 8 foi criado pela Portaria DGP nº 1/2015 e nomeado Controle de
Produtividade de Polícia Judiciária e só está disponível para DECAP,
DEMACRO e DEINTER’s.
• O quadro contém uma relação de itens criada pela Portaria DGP1/2015 e,
posteriormente, alterada pelas portarias: DGP nº 2/2015; nº 1/2016 e nº
2/2016.
• A partir da Portaria nº 1/2016, os itens passaram a ter pontuações
diferentes entre si (até então, cada item contabilizava um ponto), de forma
que foi acrescentada uma nova coluna ao quadro para exibir o resultado do
cálculo.
• O Quadro 8 possui dezenove itens e duas colunas: uma onde o usuário
digita a quantidade de cada item e outra que exibe o valor resultante do
cálculo de acordo com os pontos a ele atribuídos.
• A coluna de soma não é habilitada para digitação.
De acordo com as Portarias DGP nº 1/2016 e nº 2/2016, a pontuação dos itens se
dará da seguinte forma:

• 0,5 ponto:
- Termos Circunstanciados de Ocorrências;
• 1 ponto:
- Nº de Pessoas Presas e Autuadas em Flagrante;
- Auto de Apreensão de Adolescentes (número de adolescentes);
- Reconhecimentos Fotográficos Positivos;
- Cartas Precatórias Cumpridas;
• 2 pontos:
- Apreensão de Arma de Fogo Calibre Permitido;
- Nº de Pessoas Presas por Mandado;
- Prisões Temporárias Solicitadas;
- Prisões Preventivas Solicitadas;
- Mandados de Busca e Apreensão Solicitados (quantidade de endereços);
- Interceptações Telefônicas Solicitadas;
-Esclarecimentos por meio de Reconhecimentos por Vítimas/Testemunhas
em Crimes na Circunscrição da Unidade;
- Pedido pela Quebra de Sigilo Telefônico;
- Pedido de Quebra de Sigilo Fiscal/Bancário;
- Medidas Protetivas Cumpridas.
• 3 pontos:
- Auto de Prisão em Flagrante Lavrado;
- Apreensão de Arma de Fogo Calibre Proibido;
-Inquérito Policial concluído, em cuja tramitação tenha havido o
esclarecimento da autoria;

• Pontos Variáveis:
- Apreensão de Drogas (quantidade em gramas):
- até 500 gramas: 1 ponto;
- de 500 gramas até 1 quilo: 2 pontos;
- acima de 1 quilo: 1 ponto por quilo que acrescer ou fração
remanescente;
• Quadro 9 – Foi inserido no sistema em julho de 2016. Trata-
se de um quadro para preenchimento dos números de
ocorrências (RDO) registradas pela unidade (1ª e 3ª
colunas), nos Quadros 2 e 3 (Criminal e Ato Infracional), que
se referem aos itens abaixo relacionados:
• Homicídio Doloso;
• Roubo a Banco;
• Roubo de Carga;
• Latrocínio;
• Estupro Consumado;
• Estupro de Vulnerável;
• Quadro 9 possui uma única coluna onde o usuário deve informar o
Número/Ano do RDO e a Delegacia de registro.

• A informação da delegacia é importante, especialmente quando


esta não fizer parte da estrutura de unidades policiais do BEE,
como é o caso do Plantões Policiais que possuem numeração
própria no sistema RDO.

• Observação: NÃO se deve informar as ocorrências correspondentes à


coluna “Ocorrida, mas Não Registrada na Área” (2ª Coluna do BEE).
Atenção: Na SSP 160 deverá também
ser preenchido o Quadro n. 9 na aba
“Informar BO’s”, devendo preencher
nos moldes do Quadro n. 9.
Na aba “Consultar BO’s” é possível
fazer a consulta do Quadro n. 9 dos
meses anteriores.
º
Conteúdo programático:

4 - Outras estatísticas / Considerações gerais.


4. Outras estatísticas / considerações
4.1 Ocorrências envolvendo Policiais Civis - Resolução SSP 516/2000.
4.2 Estatística diária – coleta por meio do Infocrim 3.0 – não obrigatoriedade;
4.3 Estatísticas de movimentação semanal de presos; GRADE;
4.3 Outras estatísticas e estatísticas ocasionais;
4.4 Outras estatísticas de produtividade e acervo cartorário;
4.5 A qualidade do registro de ocorrências; importância da correta capitulação legal e do endereçamento
das ocorrências policiais para o sistema estatístico e para o mapeamento criminal informatizado; o papel
CQBO/CAP (Controle de Qualidade dos Boletins de Ocorrência)
4.6 Bonificação por resultados e indicadores criminais - Lei Complementar Estadual nº 1.245 de 27 de junho
2014 – artigo 11.
PLANILHA DE CLASSIFICAÇÃO DE OCORRÊNCIAS
RESOLUÇÃO 516/2000
Departamento: Corregedoria
Mês de referência:

VÍTIMAS NÃO POLICIAIS


CASOS POR POLICIAIS UPC
MORTAS EM SERVIÇO
HOMICÍDIO DOLOSO FORA DE SERVIÇO
MORTAS EM SERVIÇO
HOMICÍDIO CULPOSO FORA DE SERVIÇO
FERIDAS EM SERVIÇO
LES. CORP. DOLOSA FORA DE SERVIÇO NADA CONSTA
FERIDAS EM SERVIÇO
LES. CORP. CULPOSA FORA DE SERVIÇO
RESISTENCIA EM SERVIÇO
SEG. LES. CORP. FORA DE SERVIÇO
RESISTENCIA EM SERVIÇO
SEG. DE MORTE FORA DE SERVIÇO

VÍTIMA POLICIAIS
CASOS CORREGEDORIA AUXILIAR - 1
MORTOS EM SERVIÇO NADA CONSTA
FORA DE SERVIÇO NADA CONSTA
FERIDOS EM SERVIÇO NADA CONSTA
FORA DE SERVIÇO NADA CONSTA

Total de Boletins de Ocorrências Encaminhados:

OBS: Junto com a planilha preenchida, deverão ser encaminhadas as cópias dos Boletins de Ocorrência.

Responsável
Nome: Fulano de tal RG: XXXXSP Fone: p/ Contato:
Escrivão de Polícia

Dr. Fulano de tal


Delegado de Polícia
ESTATÍSTICA DIÁRIA E RESENHA (em desuso):

• Diariamente, informar a Delegacia Seccional de Polícia sobre as


ocorrências relevantes registradas na unidade;
• A Seccional, através do Cecom (Setel), elaborará uma planilha
que será encaminhada ao Departamento.
• As ocorrências serão aquelas registradas das 00h00 às 24h00 do
dia informado.
Plantão Policial:
• A partir das 00h00, o plantonista deverá informar ao
Cecom/Cepol, as ocorrências registradas naquele dia,
bem como:
• nº de flagrantes lavrados;
• nº de mandados de prisão cumpridos;
• nº de presos em flagrante;
• quantidade de drogas apreendidas.
Ocorrências que deverão ser informadas:
• Homicídio doloso;
• Latrocínio;
• Tráfico de Entorpecentes;
• Extorsão mediante sequestro;
• Roubo/Furto de veículos;
• Roubo/Furto demais;
• Roubo de carga;
• Estupro;
• Apreensão de arma de fogo.
Gestão e Recepção de Materiais Prof.
Gestão e Recepção de Materiais Prof.
Estatística mensal de inquéritos relatados e autoria Portaria DGP
nº 19/2008
Estatística de carnaval (período 12 h):
A planilha de estatística de carnaval somente é utilizada no
período carnavalesco, e possui algumas peculiaridades em
relação a outras estatística de crimes, a saber:
- O período de estatística vai das 19h de sexta-feira de
carnaval até as 12h da quarta-feira de cinzas;
- É fechada sempre as 07h (não coincide com o
fechamentos dos plantões das unidades);
- Possui grupos de crimes diferentes das estatísticas
normais, incluindo crimes tentados.
Estatística de carnaval (período 12 h) - planilha padrão:
SECRETARIA DA SEGURANÇA PUBLICA
POLICIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA DA CAPITAL - DECAP

PLANILHA V - CARNAVAL 2014


ESTATÍSTICA DIÁRIA *** 3º DIA ***
PERíODO: 07:00h do Dia 02/03/2014 às 06:59h do Dia 03/03/2014
6ª DELEGACIA SECCIONAL DE POLíCIA

CÓDIGO
DISCRIMINAÇÄO
11º DP 25º DP 43º DP 47º DP 48º DP 80º DP 85º DP 92º DP 98º DP 99º DP 100º DP 101º DP 102º DP TOTAL
C RI M ES
1 Homicídio Doloso (CPB) 0
1A Homicídio Doloso (CPB) (Dolo eventual Ac. Trânsito) 0
2 Homicídio Culp.(Exceto Ac.Trânsito) 0
2A Homicídio Culp.(Ac.Trânsito) 0
3 Lesäo Corporal Dolosa 0
4 Lesäo C.Culposa(Exceto Ac.Trânsito) 0
5 Perigo vida/saúde (Art.132-Cod.Pen.) 0
6 Furto 0
7 Roubo 0
8 Furto e Roubo de Veículo 0
9 Trafico e uso - Entorpecente/Similar 0
10 Lesäo Corporal Acid. Trânsito (CTB) 0
11 Latrocínio 0
12 Depredaç. Bens (Arts.163,262,265 e 266 CPB) 0
13 Porte de Arma de Fogo (lei 10826/03) 0
14 Outros Crimes Nao codificados 0
15 Contravençöes Penais 0
16 Ocorrências Diversos (N/Criminal,N/Contrav) 0

TOTAL GERAL 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

NUMERO DE VÍTIMAS 11º DP 25º DP 43º DP 47º DP 48º DP 80º DP 85º DP 92º DP 98º DP 99º DP 100º DP 101º DP 102º DP TOTAL
Homicídio Doloso 0
Homicídio Culp.(Exceto Ac.Trânsito) 0
Latrocínio 0
Homicídio Doloso (CPB) (Dolo eventual Ac. Trânsito) 0
Homicídio Culp.(Ac.Trânsito) 0

FONTE: DELEGACIAS DE POLÍCIA DE S. PAULO ELABORADO POR:


Portaria DGP n° 22, de 2/7/2009
Estabelece diretrizes de polícia judiciária para uniforme repressão aos jogos de
azar mediante máquinas eletronicamente programadas (“caça-níqueis” ou
similares).

...Artigo 3º - As Diretorias departamentais envolvidas na versada repressão,


exercerão detido acompanhamento sobre as atividades desenvolvidas por suas
unidades subordinadas, tabulando e enviando à Delegacia Geral de Polícia
Adjunta os dados mensais relativos ao número de prisões em flagrante
realizadas, de equipamentos apreendidos, de pessoas presas, de feitos de
polícia judiciária concluídos, bem como demais informações reputadas
relevantes.
Estatística sobre “caça-níqueis” Portaria DGP n° 22/2009 – planilha padrão

]
GRADE DE MOVIMENTAÇÃO DE PRESOS:

Semanalmente, as Delegacias Seccionais deverão


informar a seus respectivos Departamentos, a grade de
movimentação de presos das Cadeias Públicas existentes
em sua circunscrição policial.
QUADRO GERAL DE PRESOS
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO INTERIOR

QUADRO GERAL DE PRESOS


06 à 12/06/2016
PP-Presos provisórios
FE-Condenados (definitivo e em 1º grau)
SA-Condenados Semi-Aberto
Legenda:
PR - Recapturados sem flag. evadido de Uni. da SAP
MS- Medida de Segurança
PC - Prisão Civil

CAPAC.
HOMENS MULHERES Nº CELAS Nº CARC. Menores *Presos outro Estado
CADEIAS PÚBLICAS % Cond. Aberto
PP FE SA PR MS PC PP FE SA PR MS PC uso Des. inter. Exerc. Afast. Fem Masc Fem Masc

0 0
Aparecida 36 0% 2 4 0 6 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0
0 0
Bananal 20 0% 5 0 0 5 2 0 0 0 0
0
0 0
Caçapava 60 0% 10 0 0 5 1 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0
Cachoeira Paulista 32 0% 6 1 1 5 2 0 0 0 0
0
Campos do Jordão
0 0
Caraguatatuba 10 0% 4 8 8 4 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0
0 0
Cruzeiro 32 0% 8 0 0 16 4 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0
Cunha
0 0
Guaratinguetá 64 0% 13 0 0 16 2 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0
0 0
Jacareí 30 0% 6 6 0 8 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0
Lavrinhas
RDI (Relatório Digital de Inteligência): lançamento
estatístico das operações.
Operações Mensais: RDI

• Manual OPERAÇÕES. Procedimentos para responder


dados de uma Operação Policial - Tem por objetivo a
captação de dados de todas as Operações Policiais
realizadas pela Polícia Civil de forma ordenada, rápida e
em tempo real.

• Planilha de pré atuação de campo.


Estatística de OPERAÇÕES MENSAIS: RDI

Todos os meses, até o 4º dia útil do mês subsequente ao das


operações, deve ser remetida à UIP – Unidade de Inteligência
Policial, planilha denominada Relatório Digital de Inteligência, com
os dados de operações realizadas, a saber:
- Quantidade de operações;
- Quantidade de presos em flagrante;
- Quantidade de prisões realizadas;
- Quantidade de mandados de busca e apreensão cumpridos;
- Quantidade de mandados de prisão cumpridos.
Estatística de OPERAÇÕES MENSAIS - RDI
planilha padrão:
DECAP

Planilha de Operações Policiais - mês de novembro de 2013

Seccionais QTDE OPERAÇÕES Nº PRESOS Nº FLAG Nº MANDADOS DE PRISÃO CUMP Nº MANDADOS BUSCA E APREENSÃO CUMP









TOTAL 0 0 0 0 0
• O RDI (registro digital de inteligência) foi criado para troca
segura de informações entre os organismos de inteligência
da Polícia Civil (DIPOL, UIP’s e CIP’s); os usuários do
sistema são, necessariamente, integrantes do corpo de
inteligência da Polícia Civil;
• Constatou-se, na prática, que o controle estatístico das
operações é exercido por meio dos CIP’s e das UIP’s.
• Assim, foi criado o menu de operações no ambiente do RDI
em 2018 para dinamizar a aferição dos resultados de
operações realizadas, sejam em âmbito Seccional,
Departamental ou Estadual.
EXEMPLO: Um Departamento decide realizar uma operação de combate a
desmanches clandestinos.

- A UIP cadastra a operação e envia aos CIP’s subordinados;


- No ato de criação a UIP cria, no sistema, planilha que se adapte ao escopo da
operação;
- Os CIP’s, por sua vez, enviam um link da referida planilha às unidades operacionais
participantes. Este é válido apenas até o horário fixado para o término na operação;
- Como Unidades Operacionais não compõem o sistema de inteligência, cada unidade
acessa unicamente a planilha que lhe cabe. Além do preenchimento, pode ainda inserir
RDOs, fotos, vídeos e outros arquivos de interesse da operação; o acesso dá-se,
inclusive pela internet;
- A UIP e os CIP’s visualizam todos os resultados contabilizados, enviando-os às
instâncias superiores, se for o caso.
TELA DE OPERAÇÕES
VISUALISAÇÃO DAS OPERAÇÕES
CRIAÇÃO DE UMA OPERAÇÃO
ACOMPANHAMENTO DE OPERAÇÕES
TELA PRINCIPAL DA OPERAÇÃO
TELA PRINCIPAL DA OPERAÇÃO – INSERIR RDOs
TELA PRINCIPAL DA OPERAÇÃO – INFORMAR PRESOS
Portaria Conjunta PM/PC n° 1/2000: Dispõe sobre a rotina de
trabalho integrado, parte do Programa de Integração das Polícias
(Quadro Global de Área):
 Resolução SSP nº 215/2011, que complementou a
Resolução SSP nº 160, gerou nova planilha a ser
preenchida mensalmente e incluiu dois novos itens:

 Homicídios dolosos decorrentes de acidentes de trânsito e


o número de vítimas fatais.
• Homicídios dolosos causados por acidente de trânsito e o
número de vítimas fatais passaram a ser divulgados
como novos indicadores criminais no Sistema Eletrônico
de Coleta de Dados.

• Isso aconteceu porque acidentes com vítimas fatais,


provocados por motoristas embriagados, passaram a ser
registrados como homicídios dolosos e não mais
culposos, como se fazia.
Resolução SSP nº 215/2011
Estatísticas recentes:

-Estatísticas sobre ônibus incendiado criminosamente

- Estatísticas sobre caixas eletrônicos

– Enviar no dia 5 de cada mês


– Demonstração das planilhas
Atualização:

• Ocorrências de furto ou roubo de telefones celulares


não é necessária a transmissão de mensagem para a
finalidade de bloqueio, pois o sistema RDO encontra-se
integrado ao sistema CEMI (Cadastro Nacional de
Estações Móveis Impedidas), ocorrendo o bloqueio de
modo automático.
PESQUISAS, ESTUDOS E RELATÓRIOS
PESQUISAS, ESTUDOS E RELATÓRIOS
a. Quadros e planilhas eletrônicas (números absolutos e percentuais) – Manual de Interpretação
b. Gráficos
c. Mapas interativos (Infocrim 3.0); modalidades disponíveis
d. Estudos e relatórios (SSP -SECRIM, MJ, FBSP, Instituto Sou da Paz, Monitor da Violência,
NEV/USP, ONU, etc.)

Taxas de delitos por 100 mil habitantes - considerações

A taxa de crimes por 100 mil habitantes é


preconizada internacionalmente. Permite a
comparabilidade entre locais com diferentes
tamanhos de população, neutralizando o
crescimento populacional, permitindo assim a
comparação a médio e longo prazo.
PESQUISAS, ESTUDOS E RELATÓRIOS
- Qual a finalidade de se divulgar a taxa de delito por 100 mil habitantes?
O objetivo é permitir a comparação entre locais com diferentes tamanhos de população e neutralizar o
crescimento populacional, permitindo a comparação a médio e longo prazos. Ou seja, o Estado de São Paulo
é o mais populoso do país, portanto, o número absoluto de homicídios é naturalmente o maior; por outro
lado, usando a taxa por 100 mil habitantes, São Paulo tem relativamente menos homicídios do que vários
outros Estados. Cálculo: Taxa por 100.000 = nº de casos registrados na Capital em determinado ano x
100.000 Total de habitantes da Capital

- Como se calcula taxa por 100 mil habitantes dos municípios?


Divide-se o número de determinada infração penal ocorrida no município, durante determinado período
(geralmente anual), pelo número de habitantes do município. Então, multiplica-se o resultado por 100.000.

- Qual o órgão que fornece o número de habitantes por município em SP?


A Fundação Seade fornece a população residente dos municípios de São Paulo, anualmente, e a projeção
da população flutuante para os municípios que são considerados estâncias turísticas ou polos comerciais.
PESQUISAS, ESTUDOS E RELATÓRIOS
SECRIM - Sistema Estatístico Criminal (10.24.4.212/resolucao160)
PESQUISAS, ESTUDOS E RELATÓRIOS
SECRIM - Sistema Estatístico Criminal (10.24.4.212/resolucao160)
Conteúdo programático:

5 - Metodologias de contabilização de
crimes e atividades policiais em Cartório
Central.
LANÇAMENTO DOS DADOS
METODOLOGIAS E SISTEMAS AUXILIARES
Os equívocos e erros mais comuns nas estatísticas, inclusive aqueles apontados
pela SSP são decorrentes, além da falta de conhecimento sobre o tema, da
precariedade na contagem das ocorrências, sobretudo em Unidades Policiais e
áreas circunscricionais com grande número de registros. Eis a seguir algumas
ferramentas que podem auxiliar o Policial na captação e contagem dos delitos.

• Livro de ocorrências
• Pesquisa no RDO • Detecta
• Infocrim 3.0 • Planilhas auxiliares
LANÇAMENTO DOS DADOS - Livro de ocorrências
Exemplo de Preenchimento do “Livro de Registro de Ocorrências” ou “Livro de BO’s”

Portaria DGP nº 10/2010 – art. 1º, “d” – Livros obrigatórios – Livro de Registro de Ocorrências Policiais.
INFOCRIM
Sistema Infocrim: Auxilia na conferência

a. Características
b. Pesquisas – planilhas e mapas
c. Importância do correto endereçamento e capitulação de natureza das
ocorrências policiais para o Sistema Estatístico e para o mapeamento criminal
informatizado.
Mapa interativo do Infocrim 3.0
DETECTA (sistema auxiliar)
LANÇAMENTO DOS DADOS – Pesquisa no RDO
SCQBO – Controle de
qualidade dos BO’s
Deverá verificar:
I. conformidade entre natureza da
ocorrência e histórico;
II. identificação correta das
pessoas envolvidas na
ocorrência;
III. preenchimento dos dados nos
campos adequados;
IV. preenchimento de dados
suficientes para a qualidade da
informação.
SCQBO – Controle de qualidade dos BO’s
• § 1º todos os boletins de ocorrência de Crimes Violentos
de Letalidade Intencional, Morte Decorrente de Oposição à
Intervenção Policial e Morte Suspeita deverão ser
conferidos;
• Identificadas inconformidades, a CAP deverá comunicar
diretamente a Unidade Policial responsável pelo registro,
com cópia à Seccional correspondente, indicando o
ocorrido e solicitando esclarecimentos:
• I. Imediatamente: sobre naturezas de Crimes Violentos de
Letalidade Intencional, Morte Decorrente de Oposição à
Intervenção Policial e Morte Suspeita.
• II. Mensalmente: sobre as demais naturezas.
SCQBO – Controle de qualidade dos BO’s

• Artigo 6º - Para fins desta resolução consideram-se


Crimes Violentos de Letalidade Intencional as
naturezas:
• Homicídio Doloso;
• Latrocínio;
• Lesão Corporal Seguida de Morte;
• Demais crimes dolosos com resultado morte.
Conteúdo programático:

6 - A automatização da coleta de dados


estatísticos (futura implantação).
6. A automatização da coleta de dados estatísticos (futura implantação)
6.1 Perspectivas da automatização por meio do Infocrim 3.0.
A CAP está trabalhando para automatização de vários indicadores criminais, que hoje são obtidos por
meio do Sistema 160. Pretende-se que esta coleta automatizada seja feita no Infocrim 3.0.
A qualidade do registro da ocorrência é fundamental para a correta contabilização, os indicadores mais
sensíveis certamente deverão ainda passar por convalidação de um analista.

6.2 Perspectivas da automatização por meio de módulo no IP-e.


Paralelamente à iniciativa da CAP, a Policia Civil, por meio da DTI/DIPOL desenvolveu um módulo
específico de estatísticas no ambiente do IP-e. Segundo informações da DTI, a funcionalidade já está
em teste- piloto. Pretende-se que muitos indicadores criminais e de atividades policiais que hoje fazem
parte do BEE e Res. 160, sejam coletados automaticamente, diretamente do RDO e do IP-e.
OBRIGADO!

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