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ESTATÍSTICA POLICIAL
Professores:
• Amanda Tavares Borges
• Cláudia Alonso Garmes Armani
• Gleidston Mendonça Figueiredo
• João Alexandre Vendramim
• Paula Cristina Nunes de Barros Scarance Fernandes
• Roberta Cristiane Rocha
• Roberto Kupper
• Rodrigo Augusto Boscoli
Conteúdo programático:
1 - Etimologia, conceito, fases, processamento, finalidade, origem e evolução
legislativa das estatísticas criminais;
2 - Transparência dos dados estatísticos no Estado de São Paulo;
3 - Principais sistemas estatísticos em uso na Polícia Civil;
4 - Outras estatísticas / Considerações gerais;
5 - Metodologias de contabilização de crimes e atividades policiais em Cartório
Central;
6 - A automatização da coleta de dados estatísticos (futura implantação);
Conteúdo programático:
• A palavra foi proposta pela primeira vez no século XVII, em latim, por
Schmeitzel na Universidade de Jena e adotada pelo acadêmico alemão
Godofredo Achenwall.
Fases:
(Prof. João Alexandre Vendramim, Acadepol/SP, 1995)
• Coleta
• Organização
• Descrição
• Apresentação dos dados em tabelas ou gráficos
• Distribuição de dados coletados (feedback)
• Análise e Interpretação
• Assinalação criminal
(
(
Processamento:
Finalidades:
- Retratar o fenômeno criminal num
determinado local e período;
- Permitir a análise do fenômeno criminal e de
fatores correlatos. Ex: produtividade das
unidades policiais; e
- Subsidiar a Análise Criminal (planejamento
estratégico, tático e operacional) e as
políticas de segurança pública.
FLUXOGRAMA
DAP/NAD
CAP/SSP
12
DEPARTAMENTOS
70 SECCIONAIS
+1.400 UNIDADES
POLICIAIS
De acordo com Ozael Felix de Siqueira e Luciana Neves, a análise
das estatísticas criminais em prol da segurança pública é um
processo sistemático de produção de conhecimento, realizado a
partir do estabelecimento de correlações entre:
❖fatos delituosos ocorridos (constantes de
boletins de ocorrências policiais) e
❖padrõese tendências da criminalidade em um
determinado tempo e lugar.
Com essa análise, a Secretaria da Segurança Pública coordena,
controla e tenta neutralizar os índices criminais com ações
policiais voltadas ao resultado estatístico.
Origem:
De acordo com Sumariva (2019, p. 45), em 1827 a criminologia já contava com
estudos de cunho científico por meio da publicação dos primeiros dados estatísticos
pela França. Os dados estatísticos, à época, chamaram a atenção de diversos
pesquisadores, destacando-se entre outros Lambert Adolphe Jacques Quételet
(1796-1874), matemático belga e professor de astronomia em Bruxelas, na Bélgica.
Quetelet ficou famoso especialmente por sistematizar dados estatísticos sobre
crimes e criminosos. Em sua obra “Física Social”, em 1835, desenvolveu três
importantes preceitos:
a) O crime é fenômeno social;
b) Baseando-se em estatísticas, concluiu: os crimes são praticados ano a ano, com
enorme precisão;
c) Há condicionantes de práticas criminosas que merecem destaque, tais como
analfabetismo, a miséria, clima, etc.
Relatórios quantitativos de crimes em uma determinada sociedade, bem como seu
mapeamento territorial são, desde o princípio do século XX, partes integrantes do
processo conhecido hoje como análise criminal.
O departamento de polícia de Nova Iorque, por exemplo, utiliza mapas criminais
desde, no mínimo, 1900.
Contribuição da estatística para a análise criminal:
Publicação trimestral das estatísticas criminais no Diário Oficial do Estado (DOE); a partir de 2011 a
publicação passou a ser mensal; página de SSP na internet.
O número total de boletins de ocorrências registrados sob uma natureza criminal não representa,
necessariamente, a estatística criminal do Estado ou de determinada área ou região. O registro de ocorrência
pela Polícia Civil é a fonte primária das estatísticas criminais, que é regulamentada pela Res. SSP 160/2001.
3.1.6 Rol de RDO’s cujos números devem ser informados no sistema – obrigatoriedade.
3.1.7 Metodologia aplicada em relação ao lançamento de ocorrências com várias naturezas.
3.1.8 Alterações nas naturezas das ocorrências e/ou retificações ulteriores à consolidação dos dados.
Publicação de relatório anual.
3.1.9 Resoluções SSP nº 215/2011, SSP nº 81/2013, SSP nº 143/2013, SSP nº 213/2013, SSP 88/2016
nº e SSP nº 99/2016.
3.1 10 Portarias DGP nº 14/2005 e DGP nº 17/2013.
3.1.11 Pesquisas e relatórios. Consulta por meio do SECRIM.
3.1.12 Exercício prático de inserção de dados.
3.2 O Boletim Estatístico Eletrônico (B.E.E.)
3.2.4 Quadro de inserção 9 - RDO’s cujos números devem ser informados no sistema obrigatoriedade.
AC AD AC AD AC AD
Co ntra a P esso a
Ento rpecentes
Outro s
Co ntravencio nais
A to s Infracio nais
Não Criminais
IMPORTANTE: Só “existem” nos sistemas Resolução 160 e B.E.E. unidades policiais territoriais e
especializadas criadas por meio de Decreto Estadual. No sistema RDO, todavia, existem
outras unidades que registram ocorrências. Isto ocorre por uma questão de conveniência
organizacional dos Departamentos ou Seccionais. Exemplos:
LEMBRE-SE: Estas unidades não existem na 160 ou no B.E.E. Somente registram ocorrências,
com uma numeração própria no RDO, que são posteriormente encaminhadas às Unidades
territoriais ou especializadas que, por sua vez, providenciarão o lançamento na coluna 1. Para
efeito de estatísticas, podemos considerar tais unidades como se fossem o “Plantão
Piloto”.
Local onde foi REGISTRADA a
ocorrência. Poderá compor a Coluna 1
ou 3 do BEE / 160.
- Na terceira coluna: lançar as ocorrências “não ocorridas, mas registradas na área da Unidade”,
ou seja, registradas na Unidade Policial, mas que não ocorreram em sua área territorial. São
aquelas anotadas no livro de registro do Cartório Central com encaminhamento para outra área.
As unidades especializadas lançam somente nesta coluna (Res SSP nº 143, de 26-09-2013).
A sistematização em 3 colunas – Síntese
HOMICÍDIO DOLOSO
§2º - As Unidades Policiais Especializadas não deverão inserir no Sistema Eletrônico de Coleta de Dados as
ocorrências procedentes de Unidades Policiais Territoriais.
§3º - Excluem-se do caput deste artigo as Delegacias dos Aeroportos e a do Porto de Santos por possuírem
circunscrição exclusiva, apesar de serem Unidades Especializadas.
As delegacias dos Aeroportos e do Porto possuem circunscrição própria, embora sejam Delegacias
Especializadas. São os únicos casos de Especializadas com Áreas. Ex: Delegacia do Porto de Santos, cuja
circunscrição é toda a área portuária, a qual fica dentro de uma outra circunscrição pertencente a uma delegacia
da Seccional de Santos/D6
Verificação da quantidade de ocorrências
O que interessa mais à população de uma cidade saber?
Total de roubos registrados naquela cidade ou total de roubos que efetivamente lá ocorreram?
A resposta, claro, é a segunda opção. Por isso mesmo é que as publicações da SSP utilizam exatamente o
número de casos ocorridos, ou seja, a soma da primeira e segunda colunas, que corresponderá às ocorrências
do espaço territorial da Unidade (onde quer que tenham sido registradas). É a chamada “prevalência da
territorialidade”.
O resultado dessa soma é a base da publicação mensal na página da SSP, em quase todo o elenco de crimes da
estatística Resolução 160. Exceção se faz ao crime de Extorsão Mediante Sequestro cujo número será sempre
depurado pela Divisão Antissequestro.
Por exemplo: Qual a quantidade de homicídios ocorridos?
Resposta: 1ª + 2ª colunas do Item II (criminais por tipo – item homicídio)
+
1ª + 2ª colunas do Item III (atos infracionais por tipo – item homicídio)
Já a soma da primeira e terceira colunas corresponderão às “ocorrências registradas” Por exemplo: Qual a
quantidade de homicídios registrados?
Resposta: 1ª + 3ª colunas do Item II (criminais por tipo – item homicídio)
+
1ª + 3ª colunas do Item III (atos infracionais por tipo – item homicídio)
Principais problemas detectados pela CAP/SSP:
❑ Lançamentos equivocados, duplicados ou faltantes, tanto na
Res. 160 quanto no BEE;
❑ Supressão ou alteração da territorialidade;
❑ Naturezas juridicamente divergentes das narrativas do
histórico;
❑ RDO lança local do fato em circunscrição divergente daquela
estabelecida em Resolução da SSP. Mandar expediente
diretamente para a CAP, solicitando retificação.
PRAZOS
✓ Unidades policiais, até o 7º dia.
✓ Seccionais e Divisões, até o 9º dia.
✓ Departamentos de Polícia, até o 11º dia. (Portaria DGP nº 17/2013,
art. 3º).
• Consolidação dos dados pelo Núcleo de Análise de Dados do DAP
(NAD-DAP) até 15º dia .
• Envio dos dados à Coordenadoria de Análise e Planejamento da
SSP (CAP-SSP) até 25º dia (Res. SSP nº 85/2011, art. 1º, §§ 1º e
2º).
✓ Publicação dos dados pela SSP – 25º dia de cada mês.
DATA DO REGISTRO
Em observância ao disposto no art. 1º da Resolução SSP Nº 88 de 24 de agosto de 2016 e com o objetivo de ampliar a análise e difusão das informações relativas às ocorrências de morte dolosa publica-se a planilha abaixo constando as informações sobre alteração
de natureza jurídica de ocorrências decorrente de morte superveniente de vítimas ou de nova interpretação dos fatos no curso das investigações policiais comunicadas à Coordenadoria de Análise e Planejamento da Secretaria da Segurança Pública durante o ano
de 2017 com base no disposto no art. 2º da Resolução SSP Nº 215 de 21 de dezembro de 2011 com redação alterada pelo art. 9º da Resolução SSP nº 143 de 26 de setembro de 2013.
DEL.POL.IACRI HOMICÍDIO DOLOSO 06/02/2017 39/17 DEL.POL.IACRI HOMICÍDIO DOLOSO 07/02/2017 41/2017 DEL.POL.IACRI
01º D.P. BAURU LESÃO CORPORAL 15/09/2016 21287/2016 CENTRAL POL.JUDICIÁRIA-BAURU HOMICÍDIO DOLOSO 11/01/2017 793/2017 CENTRAL POL.JUDICIÁRIA-BAURU
JANEIRO
FEVEREIRO 01º D.P. MARÍLIA TENTATIVA DE HOMICÍDIO DOLOSO 29/01/2017 993/2017 DEL.SEC.MARÍLIA PLANTÃO HOMICÍDIO DOLOSO 23/02/2017 2007/2017 DEL.SEC.MARÍLIA PLANTÃO
05º D.P. MARÍLIA
DEL.POL.GUAPIACU LOCALIZAÇÃO E APREENSÃO
ROUBO DE OBJETO 30/12/2016
18/01/2017 13124/16
045/2017 DEL.SEC.MARÍLIA PLANTÃO
DEL.POL.GUAPIACU HOMICÍDIO DOLOSO
MORTE SUSPEITA 30/01/2017
16/02/2017 63/2017
1885/2017 DEL.INV.GER.
DEL.SEC.S.J MARÍLIA
RIO PRETO PLANTÃO
HOMICÍDIO DOLOSO
DEL.POL.BOM JESUS DOS PERDÕES HOMICÍDIO DOLOSO 09/03/2017 2120/17 DEL.POL.PLANTÃO ATIBAIA 04/04/2017 2909/17 DEL.POL.PLANTÃO ATIBAIA
ACIDENTE DE TRÂNSITO
MARÇO
03º D.P. CATANDUVA TENTATIVA DE HOMICÍDIO DOLOSO 26/02/2017 1430/17 DEL.SEC.CATANDUVA PLANTÃO HOMICÍDIO DOLOSO 13/03/2017 1830/2017 DEL.SEC.CATANDUVA PLANTÃO
DEL.POL.IGUAPE TENTATIVA DE HOMICÍDIO DOLOSO 15/02/2017 344/2017 DEL.POL.IGUAPE HOMICÍDIO DOLOSO 09/03/2017 229/2017 DEL.POL.PARIQUERA ACU
03º D.P. ITU LESÃO CORPORAL DOLOSA 11/03/2017 1012/2017 DEL.POL.PLANTÃO ITU HOMICÍDIO DOLOSO 11/03/2017 1021/2017 DEL.POL.PLANTÃO ITU
DEL.POL.BREJO ALEGRE LESÃO CORPORAL
TENTATIVA CULPOSA
DE HOMICÍDIO ACIDENTE DE
DOLOSO 15/02/2017 DEL.POL.PLANTÃO BIRIGUI HOMICÍDIO CULPOSO
HOMICÍDIO DOLOSO 14/03/2017 DEL.SEC.ARAÇATUBA
01º D.P. VOTUPORANGA 22/03/2017 661/2017
664/2017 01º D.P. VOTUPORANGA 01/04/2017 3790/2017
3170/2017 DEL.SEC.S.J RIO PRETOPLANTÃO
PLANTÃO
ABRIL TRÂNSITO ACIDENTE DE TRÂNSITO
DEL.POL.PILAR DO SUL
01º D.P. CAMPINAS TENTATIVA DE HOMICÍDIO
MORTE DOLOSO
SUSPEITA 22/02/2017
24/04/2017 171/17
4404/2017 DEL.POL.PILAR
PLANTÃO DO SUL
- 01 DP CAMPINAS HOMICÍDIO DOLOSO
LATROCÍNIO 06/03/2017
23/05/2017 979/2017
58/2017 DEL.SEC.SOROCABA
1º DP CAMPIINAS
02º D.P. AMPARO MORTE SUSPEITA 09/05/2017 1255/17 DEL.POL.PLANTÃO AMPARO HOMICÍDIO DOLOSO 11/05/2017 1286/17 DEL.POL.PLANTÃO AMPARO
MAIO
04º D.P. BAURU TENTATIVA DE HOMICÍDIO DOLOSO 28/04/2017 9868/17 CENTRAL POL.JUDICIÁRIA-BAURU HOMICÍDIO DOLOSO 17/05/2017 11390/17 CENTRAL POL.JUDICIÁRIA-BAURU
62º D.P. ERMELINO MATARAZZO MORTE SUSPEITA 20/05/2017 4082/17 24º D.P. PONTE RASA HOMICÍDIO DOLOSO 12/06/2017 1879/17 62º D.P. ERMELINO MATARAZZO
JUNHO 02º D.P. VOTUPORANGA MORTE SUSPEITA 22/02/2016 131/2016 02º D.P. VOTUPORANGA HOMICÍDIO DOLOSO 26/06/2017 Alteração no inquérito Policial N/C
DEL.POL.CESÁRIO LANGE DESAPARECIMENTO PESSOA 02/05/2017 313/2017 DEL.POL.CESÁRIO LANGE HOMICÍDIO DOLOSO 23/06/2017 770/17 DEL POL CERQUILHO
JULHO 74º D.P. PARADA TAIPAS ROUBO 29/05/2017 4068/17 72º D.P. VILA PENTEADO HOMICÍDIO DOLOSO 14/07/2017 3156/17 74º D.P. PARADA TAIPAS
72º D.P. VILA PENTEADO ROUBO 08/04/2017 2657/17 72º D.P. VILA PENTEADO HOMICÍDIO DOLOSO 17/07/2017 169/17 DEL.SEC.4ª NORTE
OUTUBRO DEL.POL.LENCOIS PAULISTA MORTE SUSPEITA 25/08/2017 3322/2017 DEL.POL.LENCOIS PAULISTA HOMICÍDIO DOLOSO 18/10/2017 3962/2017 DEL.POL.LENCOIS PAULISTA
DEL.POL.ESTIVA GERBI TENTATIVA DE HOMICÍDIO DOLOSO 25/09/2017 2941/2017 DEL.SEC.MOGI GUAÇÚ PLANTÃO HOMICÍDIO DOLOSO 28/09/2017 2983/2017 01º D.P. MOGI GUAÇÚ
02º D.P. BAURU TENTATIVA DE HOMICÍDIO DOLOSO 24/10/2017 24618/17 CENTRAL POL.JUDICIÁRIA-BAURU HOMICÍDIO DOLOSO 15/11/2017 26565/17 CENTRAL POL.JUDICIÁRIA-BAURU
NOVEMBRO 04º D.P. JAÚ MORTE SUSPEITA 29/10/2017 6313/2017 CENTRAL POL. JUD. JAÚ HOMICÍDIO DOLOSO 17/11/2017 225/2017 04º D.P. JAÚ
DEL.POL.QUEIROZ TENTATIVA DE HOMICÍDIO DOLOSO 17/06/2017 103/2017 DEL.POL.QUEIROZ HOMICÍDIO DOLOSO 13/11/2017 224/2017 DEL.POL.QUEIROZ
04º D.P. SOROCABA MORTE SUSPEITA 29/10/2017 15036/17 PLANTÃO DE SOROCABA - Z. NORTE HOMICÍDIO DOLOSO 06/11/2017 1942/17 04º D.P. SOROCABA
GEOREFERENCIAMENTO E CORREÇÕES DA ÁREA
TERRITORIAL
Resoluções SSP nº 52, nº 53 e nº 54, de 8/5/2015.
(11) 3291-6720
capsspgeo@sp
.gov.br
Exemplo de e-mail:
• Para: capqualidade/SEGURANCA/BR@INFRAHUB
De: Seccional de São Joaquim da Barra
Data: 23/04/2019 05:58 PM
cc: casspgeo@sp.gov.br, Luciano Manente/POLICIA CIVIL/BR@INFRAHUB
Assunto: Regularização de Georreferenciamento
Senhor Coordenador,
Cumprimentando-o, cordialmente, solicito a Vossa Excelência, que determine a
regularização do georreferenciamento do Sistema RDO no município de São Joaquim
da Barra, com relação à Rua Piratininga que atualmente está constando como área do
2º DP, porém pertence à área do 1º DP.
Atenciosamente;
Delegado Seccional
Preenchimento
Boletim Estatístico (BEE)
Res. SSP nº 160/2001
• Quadro 1 – não editável, seu preenchimento é automático de acordo
com o preenchimento dos quadros 1 e 2 (criminais e atos infracionais).
- Observe que o somatório de ocorrências do Quadro nº 1 é MAIOR do
Quadro nº 5, no item 1 “Total de Ocorrências Registradas”.
- Isso porque, no Quadro nº 1 computam-se as “ocorrências registradas
e ocorridas na área da circunscrição”, somatório das 3 colunas.
- No Quadro nº 5 computar-se-ão somente as REGISTRADAS na área,
ou seja, a soma das colunas 1 + 3, sendo o mesmo raciocínio para a
Resolução SSP 160, onde também somente serão computadas as
ocorrências registradas pela área da circunscrição.
Orientações para lançamento dos BO’s PM (e de outras
Polícias):
• BOPM elaborado pelo RDO deve ser contabilizado diretamente.
• BOPM físico e NOC (notificação de ocorrência), para ingressar nas
estatísticas, devem ser “transformados” em RDO da Delegacia da
Circunscrição. Assim também para BO da Ambiental, Ferroviária,
Federal, Rodoviária Federal, dentre outras polícias;
• Notícias de crimes que adentram a Delegacia por Petição inicial,
Queixa Crime, Representação do Ministério Público, Representação
do Ministro da Justiça, dentre outros, devem ser registradas num
RDO da Civil para ingressarem nas estatísticas.
ORIENTAÇÕES
• Morte decorrente de intervenção policial estando ou não o agente
em serviço (Art. 1º, II da Res. SSP nº 40, de 24 de março de 2015):
NÃO é contabilizado como homicídio, podendo ser contabilizado por
exemplo como “Outros Crimes contra a Vida”.
• Resolução nº 516/2000 - As Corregedorias das Polícias Civil e Militar
devem encaminhar à CAP - Coordenadoria de Análise e planejamento,
a partir de janeiro de 2001, até o dia dez de cada mês, quadro
estatístico referente às ocorrências envolvendo policiais, conforme
modelo constante dos anexos I e II desta resolução, referente ao mês
anterior.
• Deverão ser contabilizadas pela territorial.
Demonstração da Resolução nº 516/2000 e da publicação no DO
ORIENTAÇÕES
• 0,5 ponto:
- Termos Circunstanciados de Ocorrências;
• 1 ponto:
- Nº de Pessoas Presas e Autuadas em Flagrante;
- Auto de Apreensão de Adolescentes (número de adolescentes);
- Reconhecimentos Fotográficos Positivos;
- Cartas Precatórias Cumpridas;
• 2 pontos:
- Apreensão de Arma de Fogo Calibre Permitido;
- Nº de Pessoas Presas por Mandado;
- Prisões Temporárias Solicitadas;
- Prisões Preventivas Solicitadas;
- Mandados de Busca e Apreensão Solicitados (quantidade de endereços);
- Interceptações Telefônicas Solicitadas;
-Esclarecimentos por meio de Reconhecimentos por Vítimas/Testemunhas
em Crimes na Circunscrição da Unidade;
- Pedido pela Quebra de Sigilo Telefônico;
- Pedido de Quebra de Sigilo Fiscal/Bancário;
- Medidas Protetivas Cumpridas.
• 3 pontos:
- Auto de Prisão em Flagrante Lavrado;
- Apreensão de Arma de Fogo Calibre Proibido;
-Inquérito Policial concluído, em cuja tramitação tenha havido o
esclarecimento da autoria;
• Pontos Variáveis:
- Apreensão de Drogas (quantidade em gramas):
- até 500 gramas: 1 ponto;
- de 500 gramas até 1 quilo: 2 pontos;
- acima de 1 quilo: 1 ponto por quilo que acrescer ou fração
remanescente;
• Quadro 9 – Foi inserido no sistema em julho de 2016. Trata-
se de um quadro para preenchimento dos números de
ocorrências (RDO) registradas pela unidade (1ª e 3ª
colunas), nos Quadros 2 e 3 (Criminal e Ato Infracional), que
se referem aos itens abaixo relacionados:
• Homicídio Doloso;
• Roubo a Banco;
• Roubo de Carga;
• Latrocínio;
• Estupro Consumado;
• Estupro de Vulnerável;
• Quadro 9 possui uma única coluna onde o usuário deve informar o
Número/Ano do RDO e a Delegacia de registro.
VÍTIMA POLICIAIS
CASOS CORREGEDORIA AUXILIAR - 1
MORTOS EM SERVIÇO NADA CONSTA
FORA DE SERVIÇO NADA CONSTA
FERIDOS EM SERVIÇO NADA CONSTA
FORA DE SERVIÇO NADA CONSTA
OBS: Junto com a planilha preenchida, deverão ser encaminhadas as cópias dos Boletins de Ocorrência.
Responsável
Nome: Fulano de tal RG: XXXXSP Fone: p/ Contato:
Escrivão de Polícia
CÓDIGO
DISCRIMINAÇÄO
11º DP 25º DP 43º DP 47º DP 48º DP 80º DP 85º DP 92º DP 98º DP 99º DP 100º DP 101º DP 102º DP TOTAL
C RI M ES
1 Homicídio Doloso (CPB) 0
1A Homicídio Doloso (CPB) (Dolo eventual Ac. Trânsito) 0
2 Homicídio Culp.(Exceto Ac.Trânsito) 0
2A Homicídio Culp.(Ac.Trânsito) 0
3 Lesäo Corporal Dolosa 0
4 Lesäo C.Culposa(Exceto Ac.Trânsito) 0
5 Perigo vida/saúde (Art.132-Cod.Pen.) 0
6 Furto 0
7 Roubo 0
8 Furto e Roubo de Veículo 0
9 Trafico e uso - Entorpecente/Similar 0
10 Lesäo Corporal Acid. Trânsito (CTB) 0
11 Latrocínio 0
12 Depredaç. Bens (Arts.163,262,265 e 266 CPB) 0
13 Porte de Arma de Fogo (lei 10826/03) 0
14 Outros Crimes Nao codificados 0
15 Contravençöes Penais 0
16 Ocorrências Diversos (N/Criminal,N/Contrav) 0
TOTAL GERAL 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
NUMERO DE VÍTIMAS 11º DP 25º DP 43º DP 47º DP 48º DP 80º DP 85º DP 92º DP 98º DP 99º DP 100º DP 101º DP 102º DP TOTAL
Homicídio Doloso 0
Homicídio Culp.(Exceto Ac.Trânsito) 0
Latrocínio 0
Homicídio Doloso (CPB) (Dolo eventual Ac. Trânsito) 0
Homicídio Culp.(Ac.Trânsito) 0
]
GRADE DE MOVIMENTAÇÃO DE PRESOS:
CAPAC.
HOMENS MULHERES Nº CELAS Nº CARC. Menores *Presos outro Estado
CADEIAS PÚBLICAS % Cond. Aberto
PP FE SA PR MS PC PP FE SA PR MS PC uso Des. inter. Exerc. Afast. Fem Masc Fem Masc
0 0
Aparecida 36 0% 2 4 0 6 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0
0 0
Bananal 20 0% 5 0 0 5 2 0 0 0 0
0
0 0
Caçapava 60 0% 10 0 0 5 1 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0
Cachoeira Paulista 32 0% 6 1 1 5 2 0 0 0 0
0
Campos do Jordão
0 0
Caraguatatuba 10 0% 4 8 8 4 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0
0 0
Cruzeiro 32 0% 8 0 0 16 4 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0
Cunha
0 0
Guaratinguetá 64 0% 13 0 0 16 2 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0
0 0
Jacareí 30 0% 6 6 0 8 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0
Lavrinhas
RDI (Relatório Digital de Inteligência): lançamento
estatístico das operações.
Operações Mensais: RDI
Seccionais QTDE OPERAÇÕES Nº PRESOS Nº FLAG Nº MANDADOS DE PRISÃO CUMP Nº MANDADOS BUSCA E APREENSÃO CUMP
1ª
2ª
3ª
4ª
5ª
6ª
7ª
8ª
TOTAL 0 0 0 0 0
• O RDI (registro digital de inteligência) foi criado para troca
segura de informações entre os organismos de inteligência
da Polícia Civil (DIPOL, UIP’s e CIP’s); os usuários do
sistema são, necessariamente, integrantes do corpo de
inteligência da Polícia Civil;
• Constatou-se, na prática, que o controle estatístico das
operações é exercido por meio dos CIP’s e das UIP’s.
• Assim, foi criado o menu de operações no ambiente do RDI
em 2018 para dinamizar a aferição dos resultados de
operações realizadas, sejam em âmbito Seccional,
Departamental ou Estadual.
EXEMPLO: Um Departamento decide realizar uma operação de combate a
desmanches clandestinos.
5 - Metodologias de contabilização de
crimes e atividades policiais em Cartório
Central.
LANÇAMENTO DOS DADOS
METODOLOGIAS E SISTEMAS AUXILIARES
Os equívocos e erros mais comuns nas estatísticas, inclusive aqueles apontados
pela SSP são decorrentes, além da falta de conhecimento sobre o tema, da
precariedade na contagem das ocorrências, sobretudo em Unidades Policiais e
áreas circunscricionais com grande número de registros. Eis a seguir algumas
ferramentas que podem auxiliar o Policial na captação e contagem dos delitos.
• Livro de ocorrências
• Pesquisa no RDO • Detecta
• Infocrim 3.0 • Planilhas auxiliares
LANÇAMENTO DOS DADOS - Livro de ocorrências
Exemplo de Preenchimento do “Livro de Registro de Ocorrências” ou “Livro de BO’s”
Portaria DGP nº 10/2010 – art. 1º, “d” – Livros obrigatórios – Livro de Registro de Ocorrências Policiais.
INFOCRIM
Sistema Infocrim: Auxilia na conferência
a. Características
b. Pesquisas – planilhas e mapas
c. Importância do correto endereçamento e capitulação de natureza das
ocorrências policiais para o Sistema Estatístico e para o mapeamento criminal
informatizado.
Mapa interativo do Infocrim 3.0
DETECTA (sistema auxiliar)
LANÇAMENTO DOS DADOS – Pesquisa no RDO
SCQBO – Controle de
qualidade dos BO’s
Deverá verificar:
I. conformidade entre natureza da
ocorrência e histórico;
II. identificação correta das
pessoas envolvidas na
ocorrência;
III. preenchimento dos dados nos
campos adequados;
IV. preenchimento de dados
suficientes para a qualidade da
informação.
SCQBO – Controle de qualidade dos BO’s
• § 1º todos os boletins de ocorrência de Crimes Violentos
de Letalidade Intencional, Morte Decorrente de Oposição à
Intervenção Policial e Morte Suspeita deverão ser
conferidos;
• Identificadas inconformidades, a CAP deverá comunicar
diretamente a Unidade Policial responsável pelo registro,
com cópia à Seccional correspondente, indicando o
ocorrido e solicitando esclarecimentos:
• I. Imediatamente: sobre naturezas de Crimes Violentos de
Letalidade Intencional, Morte Decorrente de Oposição à
Intervenção Policial e Morte Suspeita.
• II. Mensalmente: sobre as demais naturezas.
SCQBO – Controle de qualidade dos BO’s