Você está na página 1de 2

A LEI MARIA DA PENHA E O CRIME DE FEMINICÍDIO

Francisca Alessandra de Sousa Gomes1 (f.alessandrasousag@gmail.com); Francisco


César Ribeiro2; Francisco José Martins Sousa3; Marilene Rodrigues da Silva4; Samíramys
de Lima Chaves5; Valéria Pontes6 (valeria.pontes@faculdadealencarina.com.br)
1, 2, 3, 4, 5
Alunos do curso de Direito da Faculdade Alencarina (FAL), Sobral/CE; 6Orientadora/Professora do
Curso de Direito da Faculdade Alencarina (FAL), Sobral/CE

Resumo

Introdução: O presente trabalho traz à tona a violência sofrida pelas mulheres no âmbito
doméstico e a culminância no crime de feminicídio, manifestado na relação entre homem e
mulher, motivado por ciúmes, ódio, discriminação, preconceito e ou machismo. Violência essa que
pode ser considerada um tabu a ser quebrado pelas mulheres, na qual envolve medo, silêncio e
dor. Faz jus a importância dessa lei de proteção às mulheres, tendo em vista a Maria da penha
como propulsora desse movimento de criação da lei para proteção à mulher, com sua história de
vida possibilitou à abertura para que as mulheres tenham voz e tenham leis pensadas
especificamente para sua proteção. Observando ainda os percalços que foram enfrentados pela
mesma até que a lei pudesse existir. O tema se faz oportuno pela sua relevância, visto que
mesmo com a implantação da Lei Maria da Penha (n° 11.340 de 07 de agosto de 2006), os crimes
contra a mulher continuam sendo uma cruel realidade no cotidiano de milhares de brasileiras.
Objetivos. A pesquisa em questão objetiva a análise da Lei 11340/06, seus efeitos perante o
crime de feminicídio, o que mudou com a implantação da lei, e delinear as prováveis políticas
públicas de proteção contra esse crime bárbaro à luz do que determina a lei em questão. E como
está sendo aplicada a lei. Metodologia: pesquisa bibliográfica, de caráter qualitativo, baseada em
leituras de artigos e referenciais do dispositivo da lei, disponíveis em sites de modo online, e
levando em consideração as estatísticas, o feminicídio teima em estampar as páginas dos
noticiários com bastante frequência. Resultados/discussão. A constituição Federal, de 1988,
garante aos cidadãos dessa nação os direitos sociais e individuais, como a segurança, liberdade,
igualdade, proteção e justiça. Porém, mesmo com todos esses dispositivos legais há violações
dos direitos humanos das mulheres, e foi necessário que uma mulher sofresse dupla tentativa de
feminicídio, perdesse a capacidade de andar e lutasse por justiça por quase vinte anos, para que
diante da impunidade da justiça brasileira, recorresse a Comissão Internacional de Direitos
Humanos, e por sua vez condenasse o Estado brasileiro a fazer justiça por essa mulher e que
observasse o grito sufocado da mulher que sofre violência, violência essa tendo características
sociais, culturais, política e ideológica que afeta milhares de outras personagens como Maria da
Penha em todo o mundo. Diante desse disposto concluímos que o problema é antigo, e que a Lei
Maria da Penha é uma nova lei para tratar um velho vilão das mulheres. Considerações finais.
Compreendemos que se trava uma batalha ferrenha para coibir o feminicídio que é o ápice da
violencia contra a mulher, a lei existe coercitivamente, mas que os dispositivos legais, as políticas
públicas de enfrentamento ao feminicídio, ainda se mostram falhos, e propensos a difundir a
impunidade. Visto que o Estado peca quando não consegue promover um acompanhamento,
conscientização dos agressores e disponibilização de lugares adequados que possam abrigar as
vítimas que estão correndo risco de vida.

Palavras-chave: Maria da Penha. Feminicídio. Violência

Referências Bibliográficas
https://www.institutomariadapenha.org.br/quem-e-maria-da-penha.html
https://www.brasildedireitos.org.br/noticias/549-as-conquistas-do-movimento-feminista-
brasileiro
https://www.institutomariadapenha.org.br/quem-e-maria-da-penha.html
Violência contra as mulheres e a Lei Maria da Penha | Politize!
https://www.politize.com.br/equidade/blogpost/violencia-contra-as-mulheres-e-a-lei-maria-
da-penha/?
gclid=Cj0KCQiAys2MBhDOARIsAFf1D1etl7sZ0nI99lbfu_jOc1E80LbH4fI4zu7jkHqWNaaFWj8
Op2XCKZQaAiTuEALw_wcB
https://www.umc.br/_img/_diversos/pesquisa/pibic_pvic/XVII_congresso/artigos/Felipe
%20de%20Oliveira%20Silva.pdf

Você também pode gostar