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Data: 9/11/2021

Formadora: Carla Aguiar


Formanda: Marisa Espada

Evolução da História da Informação


Informação

Informação é um conhecimento inscrito gravado sob a forma escrita


impressa ou numérica, oral ou audiovisual. É o resultado do processo,
manipulação e organização de dados, de tal forma que represente uma
modificação (quantitativa ou qualitativa) no conhecimento do sistema
(humano, animal ou máquina) que a recebe.

História

A evolução da escrita foi apresenta como a primeira estruturação da


informação, permitindo a reprodução de geração em geração. Antes da
escrita, boa parte do conhecimento se perdia, pois era passada de forma
verbal. A escrita permitiu que esse conhecimento ficasse registrado e se
perpetuasse na história. Porém, a utilização dos escribras como meio de
reprodução da informação era ineficiente, além do risco ao conteúdo,
inerente ao processo. A importância dada à informação motivou o
primeiro grande salto tecnológico da informação: A prensa de tipos
móveis, inventada por Bi Sheng na China entre 1041 e 1048 e
aperfeiçoada e popularizada por Gutemberg por volta de 1439, se tornou
o primeiro salto tecnológico da informação, bem como o alicerce do
desenvolvimento tecnológico da humanidade.

Quando Martinho Lutero liderou a chamada reforma protestante,


uma de suas primeiras ações foi traduzir a Bíblia, livro sagrado do
cristianismo, do latim para o alemão e disponibilizá-la de forma impressa
para a população. Mas isso serviu não só para disseminar informação e
conhecimento acerca das escrituras e fortalecer a crença em sua doutrina
mas também teve papel relevante na evolução e aperfeiçoamento da
língua alemã.

Por conta da evolução tecnológica, o mundo também presenciou a


primeira consequência da má utilização das tecnologias aplicadas a
informação: A Bíblia maldita. Por conta de um erro tipográfico, em 1631,
foi publicada uma versão da Bíblia esquecendo-se do “não” do nono
mandamento, sendo este impresso como “Cobiçarás a mulher do
próximo”, e que custou aos responsáveis uma multa de $300 libras –
equivalente a algo próximo a $44.000 libras nos dias atuais – além da
revogação do direito de imprimir a Bíblia e muitos problemas na relação
do povo com o texto sagrado.
Século XIV

Na visão dos renascentistas, a Idade Média terá sido um tempo


marcado pela interrupção da tradição clássica, isto é, greco-romana. A
perspectiva da tradição estava sendo retomada na época deles, por isso
eles chamaram ao seu próprio período de “renascimento”.

Eles acreditavam que estavam vivendo um momento de


renascimento intelectual, científico e artístico. Isso nos leva a concluir que,
na ótica renascentista, a Idade Média era um período ruim, de atraso e de
interrupção no progresso humano. Outros grupos, conforme seus
interesses, teciam suas críticas a essa Idade, sempre a taxando como
“ignorante”.

Essa visão negativa fez com que muitos a chamassem de “Idade das
Trevas”, um termo negativo e rechaçado pelos historiadores.

Século XV
A imprensa remete nos dias atuais, quase que automaticamente às
instituições de divulgação de notícias e opiniões sobre fatos cotidianos,
isto é: aos jornais e revistas especializados, sejam diários, semanários ou
mensários. Esse nome, entretanto, designa, originariamente, um tipo de
dispositivo técnico capaz de reproduzir palavras, frases, textos ou mesmo
livros inteiros através de caracteres ou tipos móveis. Esse dispositivo foi
inventado por Gutenberg na década de 1430.

Durante milênios a escrita restringia-se a modos de réplica muito


limitados, como as tabuinhas com escrita cuneiforme dos povos sumérios,
os papiros egípcios, os ideogramas chineses, entre outras variadas formas
de reprodução, cujo acesso era restrito a pequenos grupos de pessoas,
geralmente escribas. Apenas com a invenção de Gutenberg a propagação
de livros, como a Bíblia – o primeiro dos livros inteiros publicados pela
técnica da imprensa –, passou a ficar intensa. Isso se dava,
fundamentalmente, em razão da facilidade que havia na reprodução dos
textos.

Não era necessário copiar à mão palavra por palavra como se fazia
dantes. Fazia-se um molde com os caracteres móveis e, a partir dele,
imprimiam-se quantas cópias o estoque de
tinta à base de óleo suportasse. O nome que
passou a ser dado ao conjunto de papéis
impressos em caracteres móveis foi códice,
do latim codex.

Aparecimento do jornal
Júlio César, além de um bom general e comandante, também foi um
ótimo profissional de marketing: para poder divulgar suas conquistas
militares e informar o povo da expansão do Império (fazendo obviamente
muita propaganda pessoal), César criou a chamada Acta Diurna, o
primeiro jornal de que se tem notícia no mundo.

A Acta Diurna era uma publicação oficial do Império Romano, criada no


ano de 59 a.C. durante o governo imperial de César. Ela trazia notícias
diariamente para a população de todos os cantos do Império (e de fora dele)
falando principalmente de conquistas militares, ciência e de política.

Para poder escrever a Acta Diurna, surgiram os primeiros profissionais


de jornalismo do mundo, os chamados Correspondentes Imperiais. Eles
foram enviados para todas as regiões e províncias Romanas para acompanhar
e escrever as notícias. Como não existiam tecnologias de impressão no
Império Romano e nem mesmo papel em quantidade suficiente (a fabricação
de papel usando a tecnologia da época era muito cara), a Acta Diurna era
publicada em grandes placas brancas de papel e madeira (estilo “outdoor”).
Estas placas eram expostas nas principais praças das grandes cidades para
que as pessoas lessem de graça.

As comunicações também eram lentas na Época do Império Romano.


Como os textos eram transportados a pé ou a cavalo, embora a Acta Diurna
fosse publicada todos os dias, sempre apresentava notícias de dias ou
semanas atrás.
Como era uma publicação de jornalismo oficial, a Acta Diurna Romana
não era imparcial, nunca publicava notícias negativas de derrotas do Exército
Romano e nem escândalos envolvendo pessoas públicas e aliados do
Imperador.

Seções do jornal

Normalmente, um jornal é dividido internamente em várias seções


que podem incluir notícias locais, notícias internacionais, negócios e
economia, desporto, política, meio ambiente, classificados, entrevistas,
colunas de opinião, cartas de leitores, entretenimento, arte e cultura,
eventos, guia de televisão e sociedade, entre outros, mas não é
obrigatório.

Na primeira página ou a primeira página é uma das partes mais


significativas de um jornal. Nele você pode ver um resumo das notícias
mais importantes, algumas histórias relacionadas à comunidade local, ao
estado ou a eventos nacionais e internacionais.
Nas notícias locais ou internacionais há uma seção de notícias
internacionais, onde são discutidas as questões atuais mais importantes
em todo o mundo, dentro da parte dedicada às notícias nacionais, há uma
novidade que será a mais relevante da publicação. As primeiras páginas do
jornal serão dedicadas a esta notícia e terão uma presença de destaque na
capa, onde uma manchete impressionante será atribuída e os aspetos
mais importantes do evento serão apontados.

No desporto contém informações relacionadas a eventos esportivos


locais e internacionais. Pode incluir eventos de menor relevância, como
torneios juvenis e universitários, especialmente no caso de jornais
menores.

Papel da imprensa na atualidade

O papel da imprensa nos dias atuais é informar a população de todo


e qualquer acontecimento e até mesmo sair em defesa dos interesses da
sociedade, agindo assim, como um órgão fiscalizador.

Nem todas as notícias verdadeiras chegam aos leitores, por exemplo


houve um caso em 2012, em que o Donald Trump estava a brincar aos
reality shows na televisão, quando lhe apeteceu relançar no Twitter a
suspeita, agora vinda de uma "fonte extremamente credível", sobre a
veracidade do certificado de nascimento de Obama, insistindo na ideia de
que ele não tinha nascido nos EUA não passava de uma fraude na Casa
Branca.

Mais tarde em 2014, no Twitter, chegou mesmo a pedir a "todos os


hackers" que encontrassem os registos universitários para confrontar os
seus dados com o certificado de nascimento do presidente americano.
Durante cerca de quatro anos essa suspeição descabida fez o seu
caminho, desgastou a imprensa e a administração em volta de uma
argumentação fantasiosa, mas foi o suficiente para alimentar uma
multidão ávida de mais uma teoria da conspiração que orientasse o seu
espírito numa irredutível grelha de ódio contra Obama. Uma vez que
mentiu, tornou-se impossível reconhecer coletivamente o erro e dizer a
verdade. A mentira já os tinha cegado.

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