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“A Luta Pela Liberdade”

Em 1928, com 23 anos, Braddock era um sério candidato ao título de Campeão


Mundial de Pesos Médios, com um registo impressionante de vitórias por K.O., graças ao
seu potente gancho direito. Quando, no ano seguinte, surge a oportunidade de combater
com Tommy Loughran, a sua vida sofre uma total reviravolta: durante a luta dá um soco
mal, partindo a mão direita, o que o levaria a perder a oportunidade de se sagrar campeão
e a sua licença de boxeador profissional. Junto à derrota, a Grande Depressão dos EUA
faz com que perca todos os seus bens, passando por um período de miséria. Ele é
obrigado a deixar a sua casa, mudando-se, acompanhado de sua mulher e os três filhos,
para uma cave. Sem possibilidade de continuar a lutar profissionalmente, dedica-se então
ao trabalho nas docas.
Mas eis que, cinco anos mais tarde, surge nova oportunidade de voltar ao
ringue para enfrentar John Griffin, que todos os outros pugilistas evitavam por ser um dos
fortes candidatos ao título mundial. Contra todas as expectativas, Braddock vence o
duelo, mesmo sem ter treinado desde que abandonara os combates. A motivação era
apenas uma: ganhar dinheiro suficiente para que os filhos não passassem fome ou frio.
Com as vitórias seguintes ganha nova oportunidade de lutar pelo título Mundial, desta
feita pelo de Pesos Pesados, frente a Max Baer (Craig Bierko), que era conhecido por ter
provocado a morte de dois oponentes. É desta forma que ocorre uma reviravolta na vida
de Braddock, que viria a receber a alcunha de 'Cinderella Man' pela sua proveniência
humilde e por ser um exemplo para milhares de pessoas, que perceberam que não
poderiam baixar os braços, devendo continuar a sua luta, sempre com a ideia de que
melhores dias surgiriam no horizonte.

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