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NOME: Jaqueline Barbosa de Jesus, Marina de Sousa Leão

CURSO: Engenharia Civil, 7° período


DISCIPLINA: Saneamento Básico

INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS APLICADAS AO SANEAMENTO BÁSICO

RESENHA CRITICA

ROLLENBERG, Silvio Luis de Sousa, BARROS, Amanda Nascimento de, LIMA João Pedro Machado de.
Avaliação da contaminação, sobrevivência e remoção do coronavírus em sistemas de tratamento de
esgoto sanitário. Revista Tecnologia. Fortaleza, Jun 2020.
Tema central do artigo: Investigação da sobrevivência dos vírus da família Coronaviridae através do
Esgoto e Tecnologias de tratamento secundário de esgoto para remoção de patógenos (entre eles, vírus)
e a necessidade de readequação das ETEs .

No artigo analisado os autores discutem a HIPOTÉSE de transmissão fecal-oral da covid-


19 e aponta tecnologias para a inativação do vírus em ETEs, diante disso defendem a necessidade de
readequações das ETEs com novas tecnologias.
Embora não haja prova da transmissão fecal-oral estudos apontam a presença do vírus
nas fezes, vômito e nos efluentes isso é muito preocupante no cenário atual, já que estamos na quarta
onda da pandemia mesmo com todas as medidas de proteção individual e coletiva sendo tomadas e mais
de 40% da população mundial vacinada.
O autor aponta que as doenças de veiculação hídrica geralmente são transmitidas pelo
consumo da agua contaminada, essas aguas recebem dejetos com os vírus e falam dos fatores que
contribuem para a sobrevivência dos vírus e dos desafios no tratamento dos esgotos no Brasil.
As tecnologias citadas pelos atores são de dois grupos, o secundário e o terciário.No
secundário que é onde há a redução dos é citado lagoas de estabilização, lagoas de maturação e
biorreator de membrana. No terciário que é a etapa de maior eficiência na remoção dos patógenos é
citado filtração e desinfecção
No tocante aos desafios no tratamento dos esgotos, de acordo com o  Trata Brasil,
apenas 46% do esgoto do Brasil recebe algum nível de tratamento, sendo a região Norte a mais
prejudicada, com apenas 22%. Os dejetos que não passam por esse processo são jogados diretamente
na natureza, afetando diretamente a saúde pública.

Ao final do artigo os autores concluem que mesmo que não haja a confirmação da
transmissão acreditam que seja sim possível e a preocupação aumenta devido pacientes curados e
assintomáticos apresentarem um número considerável do patógeno nas fezes.
Existem diversas formas de inativar ou eliminar os agentes patogênicos. Temperatura elevada, pH muito
baixo ou muito elevado, filtração, exposição a raios UV (ultra violeta), desinfecção por cloro ou ozônio,
entre outras. É importante, ressaltar, entretanto, que nem todas essas formas podem ser eficientes com
todos os tipos de patógenos. O cloro, por exemplo, embora seja eficiente para eliminar bactérias, não é
eficiente contra cistos de protozoários ou ovos de helmintos. Além disso, a presença de muitos sólidos
suspensos pode servir de escudo para as bactérias e vírus contra a desinfecção.remoção de patógenosA
maioria das ETEs no Brasil contemplam até o tratamento secundário, cujo princípio é a remoção de
matéria orgânica, sólidos e as vezes nutrientes. A remoção de patógenos pode ocorrer nestes sistemas,
porém os objetivos dos tratamentos primário e secundário não objetivam essa remoção, como
consequência os organismos patogênicos não são removidos eficientemente. Quando se deseja remover
estes organismos, torna-se necessária uma etapa de desinfecção, que pode ser conseguida com o
emprego de lagoas de maturação ou por meio de métodos físicos ou químicos.

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