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RESENHA CRITICA
ROLLENBERG, Silvio Luis de Sousa, BARROS, Amanda Nascimento de, LIMA João Pedro Machado de.
Avaliação da contaminação, sobrevivência e remoção do coronavírus em sistemas de tratamento de
esgoto sanitário. Revista Tecnologia. Fortaleza, Jun 2020.
Tema central do artigo: Investigação da sobrevivência dos vírus da família Coronaviridae através do
Esgoto e Tecnologias de tratamento secundário de esgoto para remoção de patógenos (entre eles, vírus)
e a necessidade de readequação das ETEs .
Ao final do artigo os autores concluem que mesmo que não haja a confirmação da
transmissão acreditam que seja sim possível e a preocupação aumenta devido pacientes curados e
assintomáticos apresentarem um número considerável do patógeno nas fezes.
Existem diversas formas de inativar ou eliminar os agentes patogênicos. Temperatura elevada, pH muito
baixo ou muito elevado, filtração, exposição a raios UV (ultra violeta), desinfecção por cloro ou ozônio,
entre outras. É importante, ressaltar, entretanto, que nem todas essas formas podem ser eficientes com
todos os tipos de patógenos. O cloro, por exemplo, embora seja eficiente para eliminar bactérias, não é
eficiente contra cistos de protozoários ou ovos de helmintos. Além disso, a presença de muitos sólidos
suspensos pode servir de escudo para as bactérias e vírus contra a desinfecção.remoção de patógenosA
maioria das ETEs no Brasil contemplam até o tratamento secundário, cujo princípio é a remoção de
matéria orgânica, sólidos e as vezes nutrientes. A remoção de patógenos pode ocorrer nestes sistemas,
porém os objetivos dos tratamentos primário e secundário não objetivam essa remoção, como
consequência os organismos patogênicos não são removidos eficientemente. Quando se deseja remover
estes organismos, torna-se necessária uma etapa de desinfecção, que pode ser conseguida com o
emprego de lagoas de maturação ou por meio de métodos físicos ou químicos.