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Alves 2013
97
12.1
Introdução
12.2 Objectivos No fim desta unidade didáctica o aluno será capaz de:
1) Determinar a derivada duma função composta;
(27)
isto é
dz Oz dx Oz dy dt = Əx dt + dy dt
9
8
ANÁLISE MATEMÁTICA II-Unidade XII. Derivada da
função composta
Seja z= f(x,y), onde x = x(u, v), y = y(u, v). Então 2 = f(x(u, v), y(u, v)) é uma função
composta das variáveis independentes u ev. As suas derivadas parcia
determinam-se segundo as
fórmulas
5 อิน อิบ * az az dx, az dy
az az ox azdy du ärðu *
dyðu' ou or du * dy du'
da função z = ln(x2 + y2), onde =uv,
y=
Exemplo 63. Determine a
derivada parcial Resolução.
Temos:
Əla
да
27.
o
z
2
Após algumas manipulações
obtemos
F(x, y, z)
= 0,
(2
8)
is
&z ozda não resolúvel em ordem a z. Vamos determinar as
derivadas parciais
da função
implícita z, dada pela equação (28). Para tal, colocando na equação no lugar de z a função
f(x,y), obtemos a identidade
F(x, y,
f(x, y)) = 0. As derivadas parciais em
ordem a r e y, da função F são:
af af Əz (x, y, f(x,y))
= 0, considerando a constante, дzт дz дх
ᎧF , F Ꭷz
on F(x,y, f(,y)) = 2x + ax on = 0,
considerando y constante, donde
(2
9)
-
+
12.5 Derivada segundo uma orientação Dada a função z= f(, y), a sua
derivada no ponto M(x,y) segundo a orientação do vector 1 = (cos a, cos B), calcula-se
segundo a fórmula
az az azone
37 = öz cosa
+ ou cos B,
onde a e B são os ângulos formados pelo vector i com o eixo Ox e Oy, respectivamente. O vector V2 =
OP
i que faz 60 graus com o eixo Or. Resolução.
Calculando as
derivadas parciais no ponto M temos 2m = 2, 22m=-2. As
coordenadas do
V3 vector 1 são cos 60 = = e cos 30 = Logo,
N
12.6 Exercícios
1) Dada a função z = xưy, onde y = cos x, determine
e
i
2V
12.7 Respostas
1) 02 = 2ay, doi = (2 cos x – sin );
OS X –
dy
x+y+z-1'
7) 03 = _ cos xy + sin 2
sin x
(y + 2) dx + (x + z) dy
*+y
= -y-2-ey=*;
12.8
Tarefas
12.9 Auto-avaliação
1) Defina derivada de função composta;
2) Defina derivada de função implícita;
az
d.
5) Dada a função z= ln x2 - y2, onde y=et, determine as derivadas
e
ar
dr
Əz
dz 5)Dada a função z= ln x2 - y2, onde y=ex, determine as
derivadas
is ax e
da
e az 2x
Resolução. Temos a = 2,2 Pela regra de cadeia
temos
dz oz oz dy 22 2ye_ _ 2(x –
yet) dxdx dy dx x2 - y2 22 - y2 x2 -
y2
.
de regio
- 23
-3
0
22
öz
-
ox
(-3yz) – yz ôz = 3 z2 – 3cy
z2 – xy' dy
(-322) – 22
3z2 – 3cy
z2 – zy
7) Determine dz da função 2, definida pela equação xyz
– 2-y-2=0.
Resolução. Aqui, F(x, y, z) = xyz - X - Y - Z, Fe = yz – 1, Fy = xz – 1, F, = xy - 1.
Usando as fórmulas (3), da Unidade III. Anexo I, obtemos:
Əz yz - 1 Oz 22 - 1 oxxy-1' dyxy-1°
Logo,
32 da tay FOL
Əz
da
yz - 1
dpt
-1, x2 – 1 1 - XY
d
a
g
-dy
.
1 – xy
az 6 3 8 4 Vz = 25 5 + 25 5
2 5
©Manuel Alves e Elena Alves 1988–2013
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M. Alves, E. Alves 2013
103
13.1 Introdução
No módulo Análise Matemática I abordamos problemas de optimização a uma variável.
Contudo, na vida real deparamo-nos com fenómenos cujos modelos matemáticos
conduzem a problemas de optimização mais interessantes que exigem a escolha
simultânea de várias variáveis. Por exemplo, um produtor que maximiza o lucro duma
mercadoria escolhe as quantidades de vários insumos, como também escolhe o seu nível de
produção. O consumidor opta em comprar quantidades de diferentes mercadorias. Iremos
nesta unidade abordar problemas de extremos para funções a duas variáveis.
Estudaremos os extremos locais e os extremos globais.
13.2 Objectivos No fim desta unidade didáctica o aluno será capaz de:
1) Determinar extremos locais e classificá-los;
Definição 10. Diremos que o ponto (x0, yo) é ponto de máximo (respectivamente
mínimo) local da função
z = f(x,y), se existe uma d-vizinhança do ponto (x0, yo) na qual para cada
ponto (x,y) desta vizinhança
diferente de (xo, Yo) cumpre-se a desigualdade f(x,y)< f(xo, Yo) (respectivamente f(x,y)
> f(x0, yo)).
Teorema 18. Se no ponto N(30, yo) a função diferenciável z= f(x,y) possui extremo,
então as suas derivadas
Teorema 19. Suponhamos que no ponto estacionário N(0, yo) e numa certa vizinhança
a função z= f(x, y)
possui derivadas parciais continuas até a segunda ordem. Seja A = f (co, yo), B =
fry (30,yo) e C = fhy (20, yo), A = A C – B2. Então:
1) Se A >0, então a função 2 = f(x,y) possui no ponto N(x0, Yo) um extremo local. Se
A<será ponto
2) Se A<0, então a função z=f(x,y) não possui no ponto N(20, yo) um extremo
local.
Observação 2. Se A=0, então a função z= f(x,y) pode possuir ou não extremo local
no ponto N(20, Yo),
Resolução. Temos me = 6xy - 3x2, z = 3x2 – 443. Igualando estas derivadas parciais
a zero e resolvendo o sistema obtemos os pontos estacionários N1(6,3) e N2(0,0).
Determinamos as derivadas parciais em = 6y-6x,
zity = 6x, zuv = -12y2. Vamos, de seguida, classificar cada ponto estacionário:
a) No ponto Ni(6,3) temos A= -18, B = 36, C = -108, A= 648, logo é ponto de
máximo local e esse máximo é igual a 27;
b) No ponto N2(0,0) temos A = 0, B=0,C=0, A=0, logo é preciso fazer um estudo
adicional. Nesse ponto temos z(0,0) = 0. Notemos que se x = 0, y + então z = -44
<0 e se x < 0, y = 0 a função z= -20% > 0. Significa que na vizinhança de N2(0,0) a
função assume e valores positivos e valores negativos. Logo, no ponto N2(0,0) a
função não possui extremo.
13.4
Extremos absolutos
Seja z = f(x,y) uma função definida e continua no domínio fechado e limitado ]. Então
esta função atinge em alguns pontos de D o seu maior valor M e o seu menor valor m,
isto é o seu extremo global. Estes valores a função atinge nos pontos que se
encontram dentro de D ou na fronteira deste domínio.
Passamos a enunciar as regras para obtenção dos extremos globais da função
z = f(x,y) diferenciável no domínio D:
13.5 Plano tangencial Vejamos uma das aplicações geométricas das derivadas
parciais de uma função a duas variáveis. Chamaremos plano tangencial à superfície S
no ponto M ao plano que contém todas as tangentes às curvas que passam na superfície
pelo ponto M. Suponhamos que a superfície S é dada na forma z = f(x,y). A
equação do plano tangencial à esta superfície no ponto M(x0, YO, 20) tem a forma
2- 20 = 2(x0, y0) (2 – 20) + 24 (20, yo)(y- yo).
13.6 Exercícios
1) Determine os extremos locais da função 2 = x2 + xy + y2 – 3x – by; 2) Determine os
extremos locais da função z= xyề(1 – 2 – y); 3) Determine os extremos locais da
função z= x3 + 73 – 15xy; 4) Determine os extremos globais da função z = x2 – xy
+ y2 – 4x no domínio fechado delimitado pelas
linhas x = 0, y=0, 2x + 3y - 12 = 0; 5) Determine os extremos globais da função
z = xy no círculo x2 + y2 <1; 6) Determine os extremos globais da função z = 22 +
3y2 + x - y no triângulo delimitado pelas linhas x=1,
y=1, x+y=1; 7) De todos os triângulos com perímetro dado, determine aquele de maior
área; 8) Dada a superfície z = ln(22 + y2), determine a equação do plano tangencial no
ponto M(1,0,0); 9) Dada a superfície x2 + y2 – 22 = -1, determine a equação do
plano tangencial no ponto M(2,2,3); 10) Componha as equações dos planos
tangenciais à superfície x2 + 2y2 + 3z2 = 21 paralelos ao plano x +
4y + 6z = 0.
106
ANÁLISE MATEMÁTICA II-Unidade XIII. Extremo de funções a duas
variáveis
13.7 Respostas
1) Mínimo local –9;
1
2) Máximo
local ba
3) Mínimo local – 125;
16
4) Mínimo
global -
máximo global
16;
5) Mínimo global – ,
máximo global;
6) Mínimo global 1, máximo global 4;
7) Triângulo
equilátero; 8) z = 2x
– 2;
9) 2x + 2y – 3z + 1
= 0;10) x+4y+62
+21 = 0.
6) Do livro de B. Demidovitch, resolver os exercícios 2008, 2011, 2015, 2016, 2030, 2031, 2033,
2034, 2035 e
2036.
13.9 Auto-avaliação
1) Enuncie as condições necessárias e suficientes de
extremo;
9) Dada a superfície z = *
- y2, determine a equação do plano tangencial no ponto M(2,
-1,1).
13.10
Chave de correcção
4) Dada a função f(x, y) = 2x3 – 6xy + 3y2, determine o(s) ponto(s) crítico(s) e
classifique-o(s).
Resolução. Vamos achar os pontos de possíveis extremos locais:
af_
= 6x2 – 6y= 0,
01-0,
af
= -6x + 6y = 0.
at
Oy
22f
272 = 6.
Resolvendo o sistema (pelo método, por exemplo, de substituição) achamos dois
pontos críticos: A(0,0) e B(1,1). Vamos achar as derivadas parciais de segunda ordem
nestes pontos:
Vamos agora classificar este ponto, para tal temos que ver os sinais dos menores
silvestrianos: H1 =
12 > 0, H2 = 36 > 0, logo concluímos que B é um ponto de mínimo local. 5)
Dada a função z= + 33 – 3zy, determine o(s) valor(es) extremo(s) e
classifique-o(s).
Resolução. Vamos determinar os pontos de possíveis extremos locais:
af
A2f
QI-6.
Oxor = -6,
az = 3x2 – 3y = 0, 02 = 3y2 – 3x = 0.
ox
a2z
22
222
·
=
3
are = 6 x
- y
a = 6y.
Ox@ y
6) Dada a função f(x, y, z) = x+y + y2x + 22 – 2x, ache o(s) ponto(s) crítico(s) e
classifique-o(s).
Resolução. Vamos achar os pontos de possíveis extremos locais:
= 2,
Oxdy
2,
Oc2 – 2,
,
Oxəz
= 2.
Oyðz
მყ0
4,
,2
Vamos agora classificar o ponto encontrado, para tal temos que ver os sinais dos
menores silvestrianos: H1 = 2 > 0, H2 = -6 <0 e H3 = -20 < 0, logo concluímos que é
um ponto sela.