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ATIVIDADE TEÓRICO-

PRÁTICA

GEOMORFOLOGIA
ATIVIDADE TEÓRICO-PRÁTICA

Caro (a) Estudante,

A Atividade Teórico Prática da disciplina tem o objetivo de oportunizar o estudante


em desenvolver uma prática voltada para a integração dos conhecimentos adquiridos nas dis-
ciplinas da Geografia Física. Esta atividade deverá ser executada individualmente e em grupo
ao longo da disciplina, mediante acompanhamento e orientação do tutor (a) durante as tutorias
de geomorfologia.

A Atividade Teórico Prática é de caráter obrigatório, portanto, deve ser executada com
precisão, coerência, responsabilidade e pontualidade. Sua elaboração de maneira correta con-
tribuirá para o seu aprendizado junto a Consolidação da Aprendizagem e o seu desenvolvi-
mento cognitivo.

APRESENTAÇÃO
A elaboração da Atividade Teórico-Prática da disciplina Geomorfologia apresenta em
sua proposta um caráter integrador, que envolve o conhecimento de outras ciências e ramos da
Geografia Física e Humana. Sua execução permitirá o resgate do conhecimento adquirido
durante o curso de Geografia, mais precisamente do aprendizado das disciplinas físicas que
compõem o currículo, promovendo assim, o seu embasamento teórico, com vista à interdisci-
plinaridade, a transposição didática e a contextualização.

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ETAPA 1 - (VALOR 10,0)
SAÍDA DE CAMPO e RELATÓRIO DE CAMPO
Esta etapa será realizada mediante a organização prévia de equipes para sua execu-
ção. Uma vez determinados os grupos, deverá ser feito um levantamento prévio dos proble-
mas ambientais do seu município. A identificação e análise desses problemas facilitará na
escolha do local para a realização da saída de campo.

1º MOMENTO - Saída de Campo


As orientações para execução deste momento serão iniciadas e concluída na tutoria
2.

PROCEDIMENTOS:
PREPARAÇÃO PARA A SAÍDA DE CAMPO
No Polo Presencial, determine que os alunos organizem-se em equipes (man-
tendo um número equivalente e equilibrado de estudantes por equipes);
Os estudantes devem realizar um levantamento dos problemas ambientais do
seu município, (levando em consideração as sugestões a seguir), mediante
pesquisa em fontes como: jornais, revistas, internet, e apresentá-los no mo-
mento da tutoria presencial, socializando com as demais equipes.
Devem usar também como sugestão os itens citados abaixo, mas não limitan-
do-se a eles:
 Assoreamento dos rios;
 Aplainamento de terrenos;
 Ocupação de encostas;
 Extração de minérios, como ouro, cobre, ferro etc.;
 Extração de areia para construção civil;
 Erosão de vertentes;
 Uso inadequado do solo;
 Desmatamento;
 Movimento de massa.

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Promover a discussão das informações apresentadas, analisando-as e refletin-
do quanto a sua importância e o seu conhecimento;
Procedam à escolha do local para a realização da saída de campo, conforme
decisão unânime dos alunos após discussão. Lembrar aos alunos de levar em
consideração os seguintes aspectos:
1. Relevância do problema escolhido;
2. Proximidade;
3. Acessibilidade;
4. Custos;
5. Segurança;
6. Facilidade em encontrar informações o local escolhido;
7. Necessidade de autorizações para acessar a área escolhida, etc.

Discutir nos grupos a importância dos estudos geomorfológicos e os principais


impactos no relevo na localidade escolhida para visitação;
Construir coletivamente um roteiro de campo.

CONSTRUÇÃO DO ROTEIRO DE CAMPO


Ao construir o roteiro de saída de campo, deve-se considerar os seguintes critérios:
1. Estabelecer o objetivo geral da saída de campo;
2. Estabelecer os objetivos específicos;
3. Delimitar a área conforme as unidades macro do relevo (Planalto Planície e
Depressão);
4. Observar a paisagem, para proceder a associações entre Relevo X Solos X
Clima X Vegetação X Uso e ocupação do Solo;
5. Identificar as formas o relevo;
6. Identificar os elementos que compõem a paisagem e suas relações;
7. Criar um roteiro de visita, com dia, horários, (de saída e chegada) e locais a
serem visitados; Exemplo: Dia xx às yy:yy horas – Local: “Fazenda GEOM”.
Às yy:yy horas – Local : Prefeitura da cidade.
8. Levantar previamente a bibliografia que contenha informações relevantes so-
bre o local;

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9. Se possível buscar as informações cartográficas do local (mapas topográficos,
imagem de satélite, mapas temáticos);
10. Elaborar questionário/questões sobre a área para efetuar entrevistas se for
necessário;
11. Fotografar o que for necessário para o trabalho.

OBS: Solicite que o aluno consulte o roteiro para saída de campo que está no Ane-
xo A;

Ao término da atividade da saída de campo o aluno procederá à elaboração do re-


latório de Campo.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Nesta etapa da Atividade Teórico-Prática o tutor deverá considerar como critério a-
valiativo os seguintes itens:
 Participação do estudante nas discussões e escolha do local para realização
da saída de campo;
 Atenção do estudante durante a saída de campo quanto às anotações e obser-
vações realizadas no espaço visitado;
 Realização de pesquisa em fontes sugeridas para auxiliar nas informações do
local visitado.

QUANTO A PONTUAÇÃO
 Discussão analise reflexão das informações colhidas sobre os problemas am-
bientais da área escolhida para visitação – valor 1,0.
 Construção do roteiro de campo – valor 1,5
 Comprometimento e envolvimento durante a saída de campo – 2,5

2º MOMENTO - Relatório de Campo


Todo e qualquer trabalho acadêmico, deve ter um ordenamento na sua confecção, ou
seja, Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. Buscando desenvolver as competências e
habilidades para o analise e síntese, este item da primeira etapa da ATP, deverá ser desen-
volvido individualmente, pelos alunos, visualizando o seu desempenho durante a saída de
campo, mediante observação, análise, síntese, além de interesse e comprometimento.

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O relatório resulta das informações coletadas no campo durante a sua execução e
fundamentadas pela pesquisa bibliográfica realizada previamente a efeito de comprovação
dos dados observados.
Esta atividade será orientada durante a tutoria 2 e deverá ser concluída na tutoria 3.
PROCEDIMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE CAMPO:
1. Lembrando que a palavra relatar tem os seguintes sinônimos: mencionar, nar-
rar, referir, expor e descrever entende-se, portanto, por relatório acadêmico,
uma construção científica que faz uma narração ou descrição escrita, ordena-
da e minuciosa, do que se viu, ouviu e observou, servindo para comunicar os
resultados finais de um trabalho laboratorial de investigação, estudo, pesqui-
sa, dentre outros. Nesse sentido, faça um relato completo da saída de campo
realizada por sua equipe, de modo que qualquer pessoa que o leia possa cons-
truir uma visão global do trabalho efetuado, proporcionando uma consulta fá-
cil e fornecendo de modo objetivo as informações mais relevantes;

2. Para a construção do relatório de campo, siga o modelo apresentado no Ane-


xo B e atente-se para algumas ações práticas que podem ajudar:
Anotações de aula: todas as dicas são importantes para o andamento do
relatório. Portanto, tenha atenção nos detalhes que serão abordados nas
aulas, de preferência, anote tudo o que for discutido.
Organização das informações: um bom relatório precisa estar bem dividi-
do e organizado. Portanto, defina logo no início quais serão os principais
tópicos. A maioria dos trabalhos desse porte exige introdução, descrição
dos procedimentos, considerações finais, resultados e discussões. Para
cumprir todas as etapas, você deverá mostrar qualidade durante o cami-
nho que leva ao resultado final: desde a apuração dos dados, passando pe-
la observação e separação das informações relevantes até chegar à inter-
pretação do que se for observado.
Citações e referências: é essencial indicar o material que foi usado. Essas
referências podem, inclusive, ser feitas durante os diversos tópicos do tra-
balho, seguindo as normas da ABNT. Além disso, os relatórios podem re-
ceber anexos e apêndices, que trazem dados, estatísticas ou gráficos para
alcançar resultados complementares de esclarecimento do texto.

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Estrutura da redação: é do seu conhecimento que a forma da escrita tem
grande peso no resultado final. Além da linguagem culta, presente em to-
dos os trabalhos acadêmicos, procure ser o mais claro possível, lembrando
as especificações da sua área. Use os termos mais comuns para mostrar
domínio do assunto e não perder dados importantes que foram investiga-
dos com tanto esforço.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
 Comprometimento e envolvimento em relação à execução das tarefas, no le-
vantamento dos dados solicitados;
 Coerência e pertinência dos dados coletados;
 Participação e interesse;
 Interação entre os componentes da equipe.
 Coerência na redação do Relatório obedecendo as regras da construção de um
texto, quanto a Introdução, desenvolvimento e conclusão (as idéias devem se-
guir essa ordem).
QUANTO A PONTUAÇÃO
 Esta etapa será contemplada com 5,0 pontos distribuída da seguinte forma:
 Estrutura da redação do relatório (introdução, desenvolvimento e conclusão),
além da coerência das informações no texto – 3,0
 Normas da ABNT (quanto a citações e referência bibliográfica) – 1,5
 Estética do relatório – 0,5

ETAPA 2 (VALOR 10,0)

ELABORAÇÃO DE QUADRO COMPARATIVO


Esta etapa deverá ser executada durante as tutorias 03 e 04 e deverá ser elaborada
individualmente. Nela o aluno irá elaborar e organizar um quadro comparativo,(o aluno po-
de utilizar o modelo disponibilizado no anexo c) com informações necessárias para a com-
preensão, visualização e comparação dos processos morfodinâmicos ocorridos na área visi-
tada durante a etapa 1 desta Atividade Teórico Prática . Este quadro contemplará elementos
da morfodinâmica da paisagem, onde o estudante deverá associar as formas, os processos e o

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uso e ocupação do espaço, com o intuito de verificar as alterações físicas do espaço visitado
decorrentes das ações antrópicas existentes.
Esta etapa visa a reflexão do estudante para a importância de compreender a inte-
gração da paisagem, bem como, conhecer algumas características ambientais que não dico-
tomizam as relações entre sociedade e natureza. Para tanto, a metodologia sistêmica vem
contribuir para essa compreensão, através de uma proposta de estudo integrado.
O estudo sistêmico em sua essência, não busca destacar um elemento físico apenas,
mais sim a associação dos mesmos para se fazer compreender a dinâmica do meio natural.
Entretanto, a dinâmica no meio natural ganha um reforço que a faz acelerar e modificar a
paisagem.

ELABORAÇÃO DE QUADRO COMPARATIVO


Para elaboração deste quadro o estudante deverá ter participado da saída de campo
e elaborado o seu relatório para que o mesmo tenha tido a visualização compreensão do es-
paço visitado. Esta atividade será orientada durante a tutoria 3 e deverá ser concluída na
tutoria 4.
Para proceder ao preenchimento do quadro deve-se:

PROCEDIMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DO QUADRO COMPARATIVO:


1. Levantar os aspectos físicos que compõem o sistema natural local;
2. Identificar as atividades humanas local, visando a sua influência sobre a pai-
sagem;
3. Preencher o quadro do anexo C de acordo com os dados solicitados, para es-
tabelecer as relações pertinentes.
Essa atividade vem despertar o interesse do aluno pelo estudo sistêmico, assim como
oportunizar o entendimento de que o meio ambiente constitui-se de elementos e processos em
completa interação.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
 Comprometimento e envolvimento em relação à execução das tarefas, no le-
vantamento dos dados solicitados;
 Coerência e pertinência dos dados coletados;
 Participação e interesse.

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QUANTO A PONTUAÇÃO
Esta etapa será contemplada com 10,0 pontos distribuída da seguinte forma:
 Estrutura do Quadro Comparativo (em conformidade com o exemplo do ane-
xo) – 3,5
 Equidade, correlação e coerência das informações do quadro síntese – 5,0
 Estética do quadro – 1,5

Observação: Para facilitar a correção das atividades desenvolvidas da ATP de Geomorfolo-


gia o Tutor poderá utilizar o Barema do Anexo D.
BIBLIOGRAFIA:

DREW, D. Processos interativos homem-meio ambiente. 2. ed. Rio de Janeiro: Ber-


trand Brasil, 1989. 206 p.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina Andrade de. Fundamentos de Metodolo-
gia Cientifica, 3ª edição: editora Atlas, São Paulo,1991.

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ANEXO A: ROTEIRO DE SAÍDA DE CAMPO

Este roteiro compreende as etapas de: Planejamento e a Sistematização da saída de


campo dispostas:

PLANEJAMENTO

a) Escolha do local;
b) Levantamento de bibliografia;
c) Informações a serem coletadas na saída;
d) Distribuição de tarefas para os grupos.

SAÍDA A CAMPO

O problema a ser observado vai depender da escolha do grupo. O uso de fotografias


também é importante, porque a imagem, às vezes, capta o que as palavras não conseguem
definir. Cada local e problema têm suas particularidades e a fotografia pode ser um instru-
mento útil de interpretação e demonstração da realidade pesquisada.

SISTEMATIZAÇÃO

O cuidado na preparação da atividade de campo, é fundamental, envolvendo a elabo-


ração prévia de um guia da saída de campo que inclua, dentre vários outros, os seguintes
itens:
 Material necessário (caderno de notas, prancheta, lápis, borracha, caneta
etc.);
 Vestuário adequado;
 Normas de segurança;
 Outras medidas de proteção.

MATERIAL NECESSÁRIO
Alguns recursos materiais são necessários, considerando a atividade em uma saída de
campo. Um destes é o mapa, que facilita a localização da área a ser visitada.

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Na verdade, dependendo do objetivo do trabalho, certos materiais são indispensáveis.
Objetos como pá, potes e saquinhos plásticos são necessários para coleta de materiais; assim
como prancheta, caderno, folhas de ofício, caneta, lápis, borracha para anotações; além de
máquina fotográfica e filmadora para registro de imagens. O importante é utilizar o material
necessário, aquele que atenda aos objetivos do que foi proposto.

VESTUÁRIO ADEQUADO
A importância da roupa adequada
O uso de roupas é considerado, na maior parte do mundo, como indispensável e parte
do bom senso e da ética humana, guiado por valores sociais. Em muitas profissões, as
pessoas são obrigadas a usar determinadas e específicas roupas por medida de precaução,
assim como, em certos ambientes, são usadas para facilitar a identificação de seus usuários e
sua ocupação.
No caso das saídas de campo, é preciso observar alguns cuidados quanto ao vestuá-
rio adequado:
 É indispensável o uso de calça comprida, de preferência de tecido confortável
e resistente, de forma que possa proteger a pele de arranhões, caso sofra al-
gum escorregão ou queda.
 Dê preferência às camisas de manga (curta ou comprida), evitando camiseta
regata, de alças (para as mulheres) ou similares.
 Use meias de algodão, que são leves e confortáveis.
Se a saída de campo ocorrer em locais quentes ou em dias quentes é necessário usar
roupas leves, frescas que facilitem a transpiração. Caso ocorra em áreas frias ou em dias
frios, use um agasalho (casaco) para proteger-se da temperatura baixa.

A importância do calçado adequado

Nas saídas de campo, é importante usar um calçado adequado, dando prioridades a


sapatos de material confortável, leve, macio, flexível, resistente e antiderrapante. Esses cui-
dados contribuem sobremaneira para a saúde dos pés e, por conseguinte, ao corpo de quem
os calçam. Sapatos desconfortáveis causam dores, bolhas e acabam comprometendo o traba-
lho de campo. É importante relembrar que, para evitar acidentes causados por escorrega-
mentos, é recomendado o uso de sapato antiderrapante.

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O uso de chapéus ou bonés
É indispensável o uso de chapéus ou bonés nas saídas de campo para a proteção da
cabeça das intempéries climáticas, como sol escaldante, frio e chuva. É permitido o uso de
óculos escuros.

NORMAS DE SEGURANÇA

Algumas normas deverão ser seguidas para que você possa concluir a atividade de
saída de campo de forma segura, zelando por sua segurança e do grupo. Inicialmente, é im-
portante a atenção e o cuidado para evitar quedas que possam causar ferimentos, fraturas ou
mesmo morte.
Outro cuidado é quanto à área a ser visitada, tornando-se necessária a informação
antecipada quanto ao local, se é perigoso, violento. Se possível, entre em contato com um
representante de uma associação de moradores ou um morador do local e peça autorização
para “circular” na área ou, se possível, que o mesmo acompanhe o grupo durante a saída de
campo. É bom evitar também a exposição (sem necessidade) de máquinas fotográficas, filma-
doras e celulares, ou seja, objetos que possam chamar a atenção. Basta utilizá-los quando for
extremamente necessário e em companhia de mais pessoas.
A interação da equipe é outro fator importante. Nesse aspecto, é imprescindível estar
alerta quanto à dispersão do grupo. Os componentes devem ficar sempre juntos e nenhum
deve se afastar do local sem avisar ao grupo
Numa área onde existe vegetação, é importante estar atento à manipulação de plan-
tas, pois muitas delas, as chamadas "plantas tóxicas", escondem perigo por trás de sua bele-
za. Plantas tóxicas são aquelas que apresentam princípios ativos capazes de causar graves
intoxicações quando ingeridas ou irritações cutâneas quando tocadas, pois possuem substân-
cias que, por suas propriedades naturais, ou físico-químicas, alteram o conjunto funcional-
orgânico, em vista de sua incompatibilidade vital, conduzindo o organismo vivo a reações
biológicas diversas. O grau de toxidade depende da dosagem e do indivíduo.
Caso ocorra alguma forma de irritação na pele, não coce nem esfregue a pele. A ori-
entação segura é comunicar-se logo com o médico. Geralmente, a intoxicação por plantas
acontece por desconhecimento do potencial tóxico da espécie. É necessária muita atenção
para não provocar acidentes em uma saída de campo e, nesse caso, é importante seguir as
seguintes orientações:

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 Ao caminhar na área escolhida para a saída de campo, tenha o cuidado de
não tocar nem manusear as plantas, pois, em qualquer momento de distração,
você pode colocar a mão na boca.
 Procure identificar a existência de plantas venenosas nos arredores, buscando
informações como nome e características.
 Evite comer folhas, frutos e raízes desconhecidas. Lembre-se de que não há
regras ou testes seguros para distinguir as plantas comestíveis das venenosas.
Nem sempre o cozimento elimina a toxicidade da planta.
 Tome cuidado com plantas que liberam látex, pois elas podem provocar irrita-
ção na pele e principalmente nos olhos.
 Lave bem as mãos após esta atividade (saída de campo).
 Em caso de acidente, guarde a planta para identificação e procure imediata-
mente orientação médica.

OUTRAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO


Como geralmente as saídas de campo ocorrem ao ar livre, você deve se proteger do
sol, utilizando protetor solar, também chamado de bloqueador ou filtro solar, loção que blo-
queia os raios ultravioletas solares e reduz queimadura pelo sol, insolação, envelhecimento
precoce e, principalmente, o câncer de pele.
Antes de se expor ao sol, certos cuidados com a pele devem ser tomados. É bom res-
saltar que os protetores solares deixaram de ser exclusividades das peles mais claras, isso
quer dizer que, independente do tom de pele, é recomendável o uso do protetor solar. É re-
comendável que a saída de campo comece logo pela manhã e, caso a mesma venha a aconte-
cer em locais desprovidos de árvores, evite a exposição entre as 10 e 16 horas.
Áreas sensíveis, como rosto, lábios e cabeça, principalmente os calvos, necessitam de
um cuidado maior e, portanto, de um protetor solar de FPS mais elevado; o mormaço tam-
bém ocasiona queimaduras. A brisa, por oferecer uma sensação refrescante, pode levar a
pessoa a esquecer os efeitos nocivos do sol. O consumo de água durante a saída de campo é
fundamental para evitar desidratação. Também é importante estar bem alimentado e consu-
mir alimentos leves.
Com esses cuidados, você estará livre de problemas que possam comprometer o tra-
balho proposto.

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DIVULGAÇÃO
Informe os resultados para a sua turma por meio de relatórios, seminários, painéis,
murais, dentre outros. Nesta disciplina, a divulgação será através da construção de um rela-
tório, quadro comparativo e solução de um caso para ensino.

REALIZAÇÃO DO RELATÓRIO
O relatório será produzido pela equipe no momento de tutoria e deverá seguir
os moldes do Anexo B.

Referências:
PLANTAMED. Plantas suspeitas de serem tóxicas. http://www.plantamed.com.br/DIV/ plan-
tas_suspeitas.htm. Acesso em: 29 maio de 2007.

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ANEXO B: MODELO DE RELATÓRIO

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