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2. Resumo
3. Introdução
A dispersão da luz em prismas é um fenômeno físico que ocorre quando um raio de luz incide sobre a
superfície de um prisma transparente, refrata em seu interior e em seguida em sua outra face dispersando
a luz em diferentes comprimentos de onda referentes ao espectro da luz visível. Esse fato foi evidenciado
primeiramente por Isaac Newton em 1666, Newton observou que quando um raio de luz branca é
refratado por um prisma formava-se no anteparo uma imagem alongada e com diversas cores ao invés da
luz branca incidente. Esse fato ia em contrapartida com a lei de Snell que enunciava que a luz refratada
devia incidir no anteparo de forma circular. Dessa maneira Newton constatou que a luz refratada do
prisma tinha diferentes ângulos para cada cor e pôde assim realizar diversos experimentos para corroborar
tal hipótese. Durante os anos de 1670 e 1672, realizando diversos estudos, Newton pôde demonstrar de
forma clara e precisa, que a luz branca é formada por diversas cores (vermelho, laranja, amarelo, verde,
azul, anil e violeta) e que a partir da refração no prisma a luz de dispersa nesse espectro.
Sabemos que o índice de refração n para a luz para qualquer meio exceto o vácuo depende do
comprimento de onda λ . Quando um feixe de luz composto por diferentes comprimentos de onda incide
sobre um prisma, é de se esperar que a dispersão de cada comprimento de onda tenha associado a ele um
índice de refração diferente, o que resulta em um ângulo de refração diferente para cada cor como pode
ser observado na lei de Snell (1). Esse tipo de espalhamento da luz visível é denominado Dispersão
Cromática.
n1 sen θ 1=n2 sen θ 2 (1)
Onde, n1: índice de refração do meio externo; n2 : índice de refração do meio interno; θ1: ângulo de
incidência do raio luminoso; θ2: ângulo do raio refratado
4. Procedimento Experimental
1 banco óptico 40 cm
4 bases para banco óptico
1 fonte de luz branca
1 lente de distância focal f = 5 cm
1 lente de distância focal f = 15 cm
1 anteparo com fenda simples
1 anteparo com orifício de 2 mm
1 prisma de acrílico
1 goniômetro com plataforma giratória graduada
1 régua 30 cm
A partir do aparato experimental montado, e do ângulo A de abertura do prisma tomado, foi possível
determinar cada ângulo de desvio mínimo ( D ) para cada cor projetada no anteparo a partir de
trigonometria. As distâncias (d ) e (d c ) foram tomadas a partir de uma régua e organizadas na tabela ( 1).
Tabela 1
Comprimento de onda e Deslocamento lateral do espectro
Cor Comprimento de onda (nm) Deslocamento lateral (cm)
Vermelho 645 34,6
Laranja 605 34,8
Amarelo 580 35
Verde 535 35,2
Azul 475 35,5
Violeta 425 35,8
Sabendo que (d ) é a distância do prisma até o anteparo e vale 47,5 cm, e que ( d c ) é a distância do
centro do anteparo até cada cor podemos calcular o ângulo de desvio mínimo ( D ) a partir de:
dc
D=arctg( ) (3)
d
O ângulo A é o ângulo de abertura do prisma foi tomado e vale 60 °. Os valores de ( D ¿ para cada cor
estão organizados na tabela 2 . A partir desse ângulo podemos obter os índices de refração (n ) de cada cor
a partir da Equação do Desvio Mínimo ( 4).
n=
sen( D+2 A ) ( 4)
A
sen ( )
2
Tabela 2
Ângulo de desvio mínimo e índice de refração
Cor Angulo D (º) Índice de Refração
Vermelho 36°07’ 1,486
Laranja 36°22’ 1,488
Amarelo 36°38’ 1,490
Verde 36°54’ 1,492
Azul 36°77’ 4,494
Violeta 37°00’ 1,496
7. Apêndices
8. Referências
HALLIDAY D.; RESNICK R. e WALKER J. Fundamentos de Física: óptica e física moderna. Volume 4.
8ª edição. Editora LTC, 2009.
Isaac Newton. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Isaac_Newton#%C3%93ptica>. Acesso em:
05 abr. 2019.