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MÚSICA:

O grifo e a falsa tartaruga começam a entoar a dança da lagosta para Alice, pois apesar da
hesitação em não querer fazê-lo por não haverem mais lagostas, eles decidem prosseguir e um
trecho da canção é: “(...)tem um delfim atrás e ele está me empurrando. Olha só as lagostas e
as tartarugas, todo mundo tá andando”. Essa associação pode ser relacionada a causa da
perda da biodiversidade marinha que vem ocorrendo devido a poluição ambiental, o que
ocasionou no momento em que eles começaram a cantar e não havia mais lagostas.

Em Alice no País da Mentira, começam a entoar uma canção: “Foi quando viu que estava
arruinado, todo o dinheiro se tinha acabado(...)Ele matou-se, pois viu-se indefeso, quando o
juiz mandou que fosse preso..., mas fora isso, sem nada mais além, tudo vai bem, vai muito
bem!”. Nesse trecho, podemos observar uma crítica e também reflexão na forma em que lhe é
contado sua situação, sem amenidades, sem levar em conta o eu, seu bem-estar e como se
sentiria, acabando por levá-lo ao suicídio.

LIVROS

Alice no País das Maravilhas e Alice no País da Mentira são exemplares amplamente utilizados
na área da educação, tanto por seu gênero infantojuvenil e ser voltado para literatura infantil,
quanto por possuir uma obra recheada de simbolismos, críticas e figuras de linguagens, o que
levou eles a serem um dos principais instrumentos usados em salas de aulas e trabalhos
escolares.
As duas obras abordam temas como ética, moral, saúde mental, empreendorismo, racismo,
críticas ao conservadorismo, a elite e etc. Essas obras também inspiraram o desenvolvimento e
adaptações de outros livros como “Sem Coração, Marissa Meyer”, que visa mostrar a visão da
vilã Rainha de Copas; E o próprio livro Alice no País da Mentira que é obra de Rodrigo
Bandeira, também é inspirado nessa obra tão famosa de Lewis Carroll. O seu criador Caroll,
deu sequência ao primeiro livro e o intitulou “Alice Através dos Espelhos”.

POESIA:
Alice começou a recitar um poema para o Grifo e a Falsa Tartaruga que dizia assim: “Vi pelo
canto do olho, ao cruzar o jardim, Pantera e Coruja a dividir um festim”. Podemos associar
desse trecho a inclusão, a aceitação pois em um ambiente dois animais de espécies
completamente diferentes estão a coexistir como se fossem iguais e de fato são.

A personagem Ficção diz a Alice: "Estou escrevendo um poema muito triste e tenho de fingir
tão completamente, que chego a fingir que é dor a dor que deveras sinto... ". E o trecho do
poema é:
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente,
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
Isso nos faz refletir acerca de todas as histórias e livros com o gênero ficção que lemos,
devorando cada uma de suas páginas, imersos em cada detalhe contado e ocorrido como se
fôssemos nós a estar ali, assim como Alice que para fugir de sua realidade imaginou um mundo
tão extremamente encantador e hipnotizante que acabou por nos engolir na história. Então
vemos o verdadeiro valor da leitura e como esse mundo deve ser mais valorizado e
alimentado, sejamos todos uma Alice a cada livro lido, imersos e tomados por suas palavras.
IMAGENS:
Assim como Alice que estava entediada, curiosa ao avistar um coelho branco e decidiu segui-lo
caindo em uma toca que levou ao País das Maravilhas; também houve outra Alice que ao
chegar no sótão de sua avó a buscar algum consolo por estar demasiada triste pela mentira
que seu amigo Lucas contara a seu respeito, encontrou um espelho que a levou até o País da
Mentira.

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