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Teoria de Luhmann e Filme Código de Conduta
Teoria de Luhmann e Filme Código de Conduta
Uma primeira relação pode ser feita relacionando a complexidade (momento em que há
muitas possibilidades, sendo necessária uma seleção forçada) ao processo aberto por Clyde
contra os criminosos, pois, havia muitas soluções possíveis de serem tomadas. Entretanto, o
promotor optou pela menos arriscada (que também era a menos punitiva por isso Clyde a
desaprovava) a elaboração de um acordo. Nesse último momento pode ser observado a
Contingência em que há o risco de desapontamento e é necessário assumir-se riscos, contudo,
Nick escolheu a opção menos arriscada para não manchar seu histórico.
Partindo-se desse fato, Clyde frustra sua expectativa em relação ao promotor, afinal, ele
esperava uma pena muito mais punitiva para os dois infratores e seria Nick quem deveria
conquistar isso por ele, e é a partir daí que Clyde começa a estruturar seu próprio processo de
“justiça”. Nesse caso percebe-se a Expectativa Cognitiva, caracterizada por ser uma
expectativa subjetiva e quando frustrada não se reestrutura mais, ou seja, não há novas
expectativas depois de frustrada a primeira.
Pode ser notado também um exemplo de expectativa da expectativa no final do filme, quando
Nick tem a expectativa de que Clyde ainda tenha a expectativa de estar no controle da
situação. O promotor altera o local da bomba para a solitária em que Clyde estava, Nick tenta
fazer Clyde não detonar a bomba, ainda assim Clyde aciona a bomba por ter a expectativa de
que ela estivesse em outro lugar (prefeitura) e não em sua cela.