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A ECOGASTRONOMIA:
estudo para incremento da atividade turística nos povoados de Barreirinhas-MA,
município onde se situa a maior parte do PNLM (Parque Nacional dos Lençóis
Maranhenses)
A ECOGASTRONOMIA:
estudo para incremento da atividade turística nos povoados de Barreirinhas-MA,
município onde se situa a maior parte do PNLM (Parque Nacional dos Lençóis
Maranhenses)
CERTIFICADO DE APROVAÇÃO
A ECOGASTRONOMIA:
estudo para incremento da atividade turística nos povoados de Barreirinhas,
município onde se situa a maior parte do PNLM (Parque Nacional dos Lençóis
Maranhenses)
Membros da Comissão:
Presidenta: _______________________________________________
Profª Drª. Raquel Maria Fontes do Amaral Pereira
1 INTRODUÇÃO............................................................................ 12
1.2 Objetivo da pesquisa................................................................ 18
1.3 Justificativa................................................................................ 19
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA: discussão
do conceito de ecogastronomia, seus princípios e fundamentos 22
2.1 O patrimônio cultural gastronômico....................................... 29
2.2 Ecogastronomia como Patrimônio Cultural........................... 32
2.3 A Ecogastronomia, seus princípios e fundamentos.............. 39
2.4 A Ecogastronomia e a interação com a culinária rural dos
povoados de barreirinhas........................................................ 41
2.4.1 A Culinária nos povoados e Ecogastronomia............................. 42
3 METODOLOGIA......................................................................... 46
3.1 Tipologia da pesquisa............................................................... 46
3.1.1 Procedimentos da pesquisa........................................................ 46
3.1.2 População e Amostra.................................................................. 47
3.1.3 Instrumentos de coleta de dados (Questionários/Observações) 48
4 ASPECTOS GEO-HISTÓRICOS E ECONÔMICOS DE
BARREIRINHAS, SEUS POVOADOS E O PNLM .................... 49
4.1 Evolução histórica de Barreirinhas......................................... 53
4.2 Povoados e sítios de Barreirinhas........................................... 56
4.3 Turismo e Economia................................................................. 60
4.4 A atividade turística e a infraestrutura de Barreirinhas......... 70
5 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS OBTIDOS
ATRAVÉS DOS QUESTIONÁRIOS........................................... 89
5.1 Caracterização dos atrativos e do perfil do Turista que
visita a Região de Barreirinhas................................................ 90
5.1.1 Caracterização da Ecogastronomia do local e povoados........... 96
5.2 Resultados para o desenvolvimento do turismo e geração
de renda para as comunidades................................................ 107
5.3 Levantamento das opiniões dos empresários de agências
de viagem, para diversificação e melhoria de atrativos
turísticos................... 125
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................ 130
REFERÊNCIAS........................................................................... 132
APÊNDICES................................................................................ 137
12
1 INTRODUÇÃO
[...] aquele que atende às necessidades dos turistas de hoje e das regiões
receptoras, ao mesmo tempo em que protege e amplia as oportunidades
para o futuro, é visto como um condutor ao gerenciamento de todos os
recursos... e dos sistemas que garantem a vida.
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
1.3 Justificativa
para a constituição das identidades coletivas, uma vez que são expressão
de relações sociais e de poder. (ALVAREZ, 2002, p. 11).
tem larga relação com a expressão cultural alimentar de um povo fazendo parte de
seu patrimônio. Para compreender a comida sob o viés da ecogastronomia é preciso
um entendimento sobre o patrimônio cultural gastronômico de uma sociedade. Os
princípios da ecogastronomia, descritos abaixo norteiam esta pesquisa, pela
alimentação natural e consciente e como patrimônio cultural. Estes princípios, foram
divulgados num manifesto, chamado de “A Carta de São Paulo: Gastronomia e
Sustentabilidade”, onde os chefs divulgam “para toda a sociedade em âmbito
mundial o compromisso de intenções de responsabilidade individual e alcance
coletivo baseado nos seguintes princípios”:
1. Conhecer o alimento que adquirimos, processamos e comemos.
2. Conservar os meios e as condições que dão origem ao alimento.
3. Preservar, valorizar e promover as qualidades naturais do alimento,
assim como seu uso saudável.
4. Utilizar todo o alimento que adquirimos.
5. Remunerar adequadamente os produtores do alimento, inclusive pelos
serviços ambientais providenciados para a sociedade.
6. Aplicar conhecimento e tecnologia inovadora para valorizar a
diversidade e qualidade do ingrediente, assim como de seus usos.
7. Honrar e respeitar diariamente o ato de comer e de preparar a comida
(Carta de São Paulo, 2010).
Quando são citados; conhecer o alimento e conservar os meios, entre
outros princípios, nos atemos a questão patrimonial do alimento que é uma
identidade e memória de um povo e percebido pela sua tradição e riqueza que ele
pode gerar de maneira sustentável. Estes termos dizem respeito a entender o
caminho do alimento, desde sua produção, até a mesa, ligando, de forma afetiva, o
produtor, a terra, e ainda conservar as estruturas patrimoniais passadas de geração
em geração. Estas ações promovem a permanência dos valores culturais de um
grupo dentro da sociedade. Estes termos despertam uma discussão a cerca de
patrimônio cultural alimentar e sustentável criando atores multiplicadores destes
conceitos dentro de suas pesquisas.
O patrimônio alimentar, representado também pelo ato de comer
determina um panorama de identidade social, observado por Alvarez (2002) que diz:
34
cozinhas urbanas. Para ele, entusiasta do movimento Slow Food, deveria haver uma
proximidade natural com aqueles que cultivam o que é preparado em seu
restaurante. Neste sentido, seria preciso ir além da compra de produtos orgânicos e
biodinâmicos, saber de onde vêm e descobrir como são cultivados, sendo assim
mais sustentável e valorizando o pequeno produtor (BERTOLINO, 2010).
Barattino selou então uma parceria com uma cooperativa de pequenos
produtores, cuja sede se encontra na fazenda Pereiras em Itatiba, onde faz visitas
constantes para “acompanhar a produção dos ingredientes que utiliza em seu
cardápio e buscar a recuperação de vegetais nativos pouco conhecidos, como
orelha-de-urso, beldroegra e almeirão-do-mato” (BERTOLINO, 2010). A partir disso,
conseguiu que cerca de 80% dos hortifrutis do Emiliano fossem orgânicos e
cultivados a no máximo 200 quilômetros da capital.
Outra ação sua é a compra de peixes direto de Paraty, de uma
comunidade de pescadores que não vende peixes com peso mínimo estabelecido
por lei. Além disso, no restaurante, faz coleta seletiva de lixo e reserva o óleo usado
para doar a uma Organização não Governamental (ONG) para ser reciclado. Investe
também no treinamento de funcionários, orientando-os a em relação ao uso
consciente da água e energia elétrica (NUNES, 2010). O chef ainda pretende
organizar uma feira de pequenos produtores e devolver o lixo orgânico da cozinha
para a fazenda, em forma de adubo natural.
Neste sentido pela defesa observada pelos chefs, em prol de uma
cozinha ética e consciente, e que a ecogastronomia baseada em uma produção
natural e consciente ganha força e alicerça o patrimônio cultural alimentar de um
povo e que são disseminados nos centros urbanos através de restaurantes e seus
chefs de cozinha.
Vale lembrar também que a gastronomia tradicional sustentada, pelo que
é natural e que há consciência, propõe a formar um conjunto de produtos
alimentares e processos produtivos, característicos de uma região, elaborados em
conformidade com valores simbólicos, tradicionais ou históricos que expressam a
história, geografia, clima e organização social, podendo ser inserida no conjunto de
bens que compõem os chamados Patrimônios Culturais Imateriais.
Segundo a UNESCO (1989), esses patrimônios podem ser definidos
como a manifestação patrimonial da porção intangível da herança cultural dos
39
alimento deve ter bom sabor; deve ser cultivado de maneira limpa, sem prejudicar a
saúde, o meio ambiente ou os animais e os produtores devem receber o que é justo
pelo seu trabalho (Slow Food Brasil, 2011).
A sua missão e todas as atividades promovidas visam divulgar a
educação do gosto e unir os consumidores interessados (os coprodutores) àqueles
que produzem os alimentos de excelência, defendendo a biodiversidade. É preciso
combinar o prazer de saborear boa comida e bebida de qualidade com o esforço
para salvar os inúmeros grãos, vegetais, frutas, raças de animais e produtos
alimentícios que correm perigo de desaparecer devido ao predomínio das refeições
rápidas e do agronegócio industrial.
3 METODOLOGIA
Para este tipo de pesquisa exige consultas diretas aos turistas, com o
apoio metodológico da aplicação de questionário com perguntas diretas. O
questionário recorre a perguntas diretas ou de múltipla escolha e, em algumas delas,
se o entrevistado não optar por nenhuma das alternativas da referida questão, ele
fica livre para dar uma resposta de caráter mais dissertativo.
A presente pesquisa buscará nos entrevistados o perfil turístico, para que
o trabalhador dos povoados se adequem, aquilo que o turista deseja encontrar.
Para a obtenção de informações sobre a determinada população de
turistas, bem como a descrição de suas características, estabelecendo relações e
interpretações de muitas variáveis para melhor entendimento, foi necessária a
elaboração de questionário que possibilitou a extratificação das opiniões dos turistas
envolvidos na entrevista.
As técnicas de coleta de dados, envolvidas pelo questionário, foi aplicado
por 5 pesquisadores treinados que abordaram os turistas em barreirinhas no período
de dezembro de 2014 a julho de 2015 num total de 383 turistas entrevistados .
No segundo levantamento buscamos analisar as potencialidades
ecogastronômicas dos povoados, coletando dados com os representantes, com
líderes ou com os moradores dos mesmos, por meio de entrevistas com questões
estruturadas.
Neste caso temos o levantamento de 114 povoados num total de 226,
portanto, a pesquisa traz o relato dos povoados mais importantes para o tema com
47
Microrregião dos Lençóis Maranhenses, que por sua vez, está inserida na
Mesorregião Norte Maranhense.
A distância da sede do Município em relação a São Luís é de 268 km. A
cidade de Barreirinhas está localizada na margem direita do Rio Preguiças, a 42 km
de sua foz.
O Município de Barreirinhas encontra-se parcialmente inserido na área do
Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, no litoral nordeste do Estado do
Maranhão.
A população estimada de Barreirinhas é de 54.930 pessoas (IBGE, 2010),
sua ligação com São Luís por estrada asfaltada, pode ser feita através das BR-
135/MA-402/MA 225 por 268 km.
A tabela nº 01 identifica alguns dados sociais, demográficos, econômico e
geográfico de Barreirinhas.
DISCRIMINAÇÃO BARREIRINHAS
Fonte: Caetés turismo. Disponível em: ecoviagem.uol.com.br. Acesso em: 27 jun. 2015.
58
101° JOÃO PEDRO 126° MATA FOME 151° PACAS 176° RECANTO
102° JOAQUINZINHO 127° MIRIM 152° PACAS 177° RECANTO DA
ILHA 1
103° JUÇARAL 1 128° MIRINZAL 1 153° PALMEIRA DA 178° RIACHÃO
RAIMUNDINHA
104° JUÇARAL 2 129° MIRINZAL 2 154° PALMEIRA DO 179° RIACHINHO 1
RIO GRANDE
105° JURUBEBA 130° MIRINZAL 3 155° PALMEIRA DOS 180°RIACHINHO 2
BENTOS
106° LAÇADOR 131°MOCAMBINHO 156° PALMEIRA DOS 181° RIACHO DO
EDUARDOS MEIO
107° LAGOA 132° MOCAMBO 157° PALMEIRA DOS 182° RIACHO 1
FERREIRA
108° LAGOA DA 133° MOIA 158° PALMEIRA DOS 183° RIO GRANDE
ESPERANÇA REIS 1 DO CELESTINO
109° LAGOA DE AREIA 134° MOITA 159° PALMEIRA DOS 184° RIO GRANDE
REIS 2 DO LOPES
110° LAGOA DO 135° MORORÓ 160° PALMIRA 185° RIO GRANDE 1
SÁTIRO
111° LAGOA GRANDE 136° MORRO ALTO 161° PASSA BEM 186° RIO GRANDE 1
1
112° LARANJEIRA 1 137° MORRO ALTO 162° PASSAGEM DO 187° ROÇA DO MEIO
2 CANTO
113° LARANJEIRA 2 138° MORRO DO 163° PASSAGEM DO 188° SANTA CRUZ
BOI GADO
114° LAVADO 139° MUMBACA 164° PATI 189° SANTA FÉ
115° LONTRA 140° MUNIM 165° PAULINO 190° SANTA MARIA
116° MACACO 141° MUTUM 1 166° PEDRAS 191° SANTA RITA
GRANDE
117° MACACOS 142° MUTUM 1 167° PIAUS 192° SANTA ROSA
118° MAMÉDIO 143° OLHO D’ 168° PIQUIZEIRO 2 193° SANTO
ÁGUA 1 ANTÔNIO
119° MANDACARU 144° OLHO 169° PIQUIZEIRO 3 194°SANTO INÁCIO
D’ÁGUA 2
120° MANGA 145° OLHO D’ 170° PONTA DO 195° SÃO
60
baixa prioridade, conforme pode ser observado abaixo. A presente análise ficará
restrita aos produtos Estrela e produtos A.
Do ponto de vista metodológico, os itens que alcançam o topo das duas
hierarquias, os Produtos Estrela, são considerados, pela sua excepcionalidade,
produtos imprescindíveis para conhecer um determinado destino, onde sua
potencialidade turística é marcante. Esses produtos são a melhor da experiência
turística que o Estado pode proporcionar, pois abrange o que há de mais
extraordinário e singular para o turismo. São capazes de mobilizar fluxos turísticos
de longa distância, inclusive internacionais, e constituem “objetos de desejo” da
demanda com interesses específicos. Os produtos em destaque representam os
atrativos do PNLM.
dispor de pousadas, hotéis, resort e flat, além de condomínios e casas que são
utilizados como segundas residências da demanda regional.
As pousadas, tipo de hospedagem predominante em Barreirinhas,
possuem uma variedade de estilos que vão desde os pequenos estabelecimentos,
com serviço pouco qualificado, até as pousadas com modernos equipamentos e
instalações, prestando serviços de razoável nível, porém com pouca oferta de
entretenimento e de adaptações necessárias para atender aos hóspedes com
necessidades físicas especiais.
Os equipamentos de hospedagem encontram-se distribuídos por toda a
cidade, em sua região central e às margens do Rio Preguiças, destacando-se ainda
a sua presença nos Povoados de Caburé e Atins.
O gráfico 1 mostra os meios de hospedagem nos pontos turísticos mais
importantes de Barreirinhas.
5 2
2
Sede
Atins
Caburé
41
Cantinho
Centro
Clube da Feliz Idade do Município de Barreirinhas Avenida
Brasília, s/nº,
Centro
Cooperativa de Artesãos dos Lençóis Avenida Brasília, (98) 3349- 33
Maranhenses (COOPALMAR) s/nf, Centro 1166. cooperado
s
Cooperativa dos Artesãos dos Lençóis Rua Inácio Lins,
Maranhenses (ARTECOOP) s/nº, Centro
Associação Cultural e Recreativa Pitu Samba de Rua Anacleto de
Barreirinhas carvalho, s/nº,
Bairro do Cruzeiro
Cooperativa de Carros Táxi (COOPCART) Avenida Joaquim (98) 3349-
Soeiro de Carvalho, 1511;
s/nf
Cooperativa de Turismo e Transporte Alternativo Avenida
dos Lençóis Maranhenses Rodoviária, s/nº,
(COOTTALMAR) Bairro Boa Fé
Cooperativa dos Taxistas de Barreirinhas Praça
(COOPTÁXI) do Trabalhador,
s/nº
Cooperativa de Transporte Náutico dos Pilotos e Avenida Beira Rio,
Proprietários de Embarcações de Barreirinhas nº 115, Centro
(COOPERNAUTICA)
Cooperativa Esperança de Mototáxi Praça do (98) 3349-
Trabalhador Centro 1511.
Fonte: AECI,2004
50,0%
40,0%
30,0%
20,0%
2009
10,0%
2010
0,0%
Fonte: SECTUR,2010
50,0%
40,0%
30,0% Feminino
Masculino
20,0%
10,0%
0,0%
2009 2010
Fonte: SECTUR,2010
35,0%
30,0%
25,0%
20,0%
2009
15,0% 2010
10,0%
5,0%
0,0%
Ate 20 anos 21 a 30 anos 31 a 40 anos 41 a 50 anos 51 a 60 anos 61 a 70 anos
60,0%
50,0%
40,0% 2009
2010
30,0% 25,2%
21,3%
20,0%
10,0% 5,9%
2,3% 2,0% 1,7%
0,0%
Fundamental Médio Superior Outros
Fonte: SECTUR, 2010.
20,0%
15,0%
10,0% 2009
2010
5,0%
0,0%
60,0%
50,0%
40,0%
30,0% 2009
20,0% 2010
10,0%
0,0%
Carro próprio Carro Õnibus de Avião Outros Embarcação
alugado linha
60,0%
50,0%
40,0%
2009
30,0%
2010
20,0%
10,0%
0,0%
Amigos Família Só Outros
Fonte: SECTUR, 2010.
82
70,0%
60,0%
50,0%
40,0%
2009
30,0%
2010
20,0%
10,0%
0,0%
Casa/ap. Flat/apart Hotel Pousada Casa parente Outros
aluguel amigos
Fonte: SECTUR, 2010.
0,3 27%
24%
0,25
18% 19%
0,2 16% 17% 17%
14%
0,15 11% 11%
0,1 8%
5% 4% 5% 4%
0,05 1%
0 profissionais p/…
turística / o que…
Outros
Banheiros públicos
Infraestrutura
Cidade acabada
Mau atendimento
Preços Altos
Sujeira Urbana
Degradação da
dificuldade acesso
Estrutura turística
Não respondeu /
Poucas opções
natureza
Falta de
Dstancia /
nenhum
nos…
2009 2010
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Passeios
Boa estrutura
belezas naturais
Outras respostas
Natureza
Hospitalidade
Bom atendimento
Paisagem e
turística
2009 2010
50,0%
40,0%
30,0%
20,0%
10,0%
0,0%
Atrativos turísticos, praias e Roteiros ecológicos Artesanato
balneários
50,0%
40,0%
30,0%
20,0%
10,0%
0,0%
Hospitalidade Guias de Gastronomia Diversçoes Informações Táxi
Turismo noturnas turísticas
50,00%
40,00%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
Terminal Terminal Aeroporto Experiência Limpeza Iluminação Segurança
rodoviário Hidroviário da viagem Pública
Na sua forma mais original e “pura”, o turismo rural deve estar constituído
em estruturas eminentemente rurais, de pequena escala, ao ar livre,
proporcionando ao visitante o contato com a natureza, com a herança
cultural das comunidades do campo e as chamadas sociedades e práticas
tradicionais.
GÊNERO
49%
51%
Feminino Masculino
A pesquisa revelou (gráfico 18) que entre os visitantes da região houve um breve
predomínio de mulheres (51%). Em contrapartida, os homens representam 49%.
IDADE
16 A 20 ANOS 21 A 30 ANOS 31 A 40 ANOS
41 A 45 ANOS ACIMA DE 50 ANOS
ACIMA DE 50 16 A 20 ANOS
ANOS 14%
15%
41 A 45
ANOS 21 A 30 ANOS
17% 26%
31 A 40 ANOS
28%
Com relação à faixa etária dos visitantes que frequentam a região dos Lençois
houve um predomínio de adultos com idade entre 31-40 anos (Gráfico 19), representando
28% dos entrevistados. Ou seja, a maioria é formada por um público ainda jovem em busca
de natureza com um certo grau de turismo de aventura.
1%
1%
1% PROCEDÊNCIA
BRASIL FRANÇA DINAMARCA MÉXICO CANADÁ
1%
96%
MOTIVO DA VISITA
SOL, PRAIA, DUNAS NEGÓCIOS RELIGIOSO
HISTÓRICO E CULTURAL ECOTURISMO E AVENTURA ESPORTE
4%
10%
12%
2%
4% 68%
VIAJA COM
SOZINHO FAMÍLIA AMIGOS OUTRO
0%
19%
29%
52%
ESTÁ HOSPEDADO EM
HOTEL POUSADA CASA DE PARENTES OUTRO
9%
10%
58%
23%
12%
43% 11%
13%
8%
13%
Com relação ao que mais atrai o turista nas viagens, a grande maioria se
vê atraído pelas dunas e lagoas da região (43%), embora muitos tivessem declarado
que foram motivados por ouvirem falar da beleza natural do local. É importante
destacar que a gastronomia típica, juntamente com o patrimônio local, também
foram indicados como fatores importantes do turismo, demonstrando que o caminho
da ecogastronomia pode ser um potencial de atrativo já que ela tem relação direta
com a culinária dos povoados, pela sua tipicidade, além de contribuir para a
preservação do seu patrimônio cultural gastronômico.
94
23%
28%
6%
22%
21%
0%
18% 21%
10%
12% 22%
17%
Quanto aos passeios que fez ou deseja fazer, praticamente a metade dos
entrevistados respondeu que preferem visitar os destinos de Mandacaru (22%),
(onde é possível, através do farol, observar os pequenos lençóis, a foz do rio
Preguiças e os povoados em seu entorno) e Caburé (21%). Estas localidades como
têm sua alimentação e artesanato estruturado timidamente para atendimento ao
turista, razão pela qual não constituem o foco central da pesquisa. No caso de
Cardosa, oferece um passeio de boia cross e se configura como um destino que
deve ser analisado por suas potencialidades capazes de dar sustentação foco dessa
pesquisa, ou seja à introdução da ecogastronomia.
96
0% 3%
20%
45%
32%
20% 14%
30% 36%
De acordo com a pesquisa, o estudo revelou que a maior parte dos entrevistados
considera a comida da região boa (36%).
2%
7% 13%
16%
62%
5%
26%
50%
19%
PRATOS IGUARIAS
FRUTAS
PRINCIPAIS
BACURI BURITI DOCE DE BURITI
CAJÁ PEQUI PEIXE
CARNE DE GADO TIQUIRA
JENIPAPO MURICI
CAJÚ OUTROS AVES
FARINHA DE MANDIOCA
FRUTOS DO MAR BRAVA
VEGETARIANOS OUTROS
2%
2% 2%
12%
30%
14% 19%
41% 33% 47%
3% 9% 17% 18%
13%
20% 18%
12%
35% 49%
14%
23%
13%
49%
18% 12%
26%
42%
18% 27%
9%
4% 7% 29%
GRAU DE 0 A 5 GRAU DE 6 A 10
GRAU 0 GRAU 1 GRAU 2 GRAU 6 GRAU 7 GRAU 8
GRAU 3 GRAU 4 GRAU 5 GRAU 9 GRAU 10
0% 0% 0%
0% 0%
6%
17%
43%
17%
100% 17%
GRAU DE 0 A 5 GRAU DE 6 A 10
17% 12%
32%
30%
83%
22%
18%
21% 25%
47%
14%
35%
40%
17%
37%
46%
Quanto ao valor que gastariam com uma refeição para até duas pessoas,
a maioria dos entrevistados respondeu que pagariam até $100. A alimentação nos
povoados onde já está consolidado pelo turismo, a prática de preços com relação a
alimentação é justa. Os números com relação aos preços sobre a refeição trazem a
exposição de que são valores que estariam dentro do orçamento do turista e
proposta dos donos de restaurantes nos povoados.
107
Cabe comentar brevemente e elencar alguns povoados que se revelaram mais importantes na aplicação dos instrumentos de
pesquisa por sua geografia e pela distância da sede do município, além do potencial gastronômico e turístico que possuem. São eles: Andiroba,
Baixão dos Julios, Baixão dos Romualdos, Baixão dos Paulinos, Massangano, Atoleiro, Santo Antônio, Bacuri, Passagem do Canto, Cantinho, e
Marcelino.
Estes fatores aliados ao patrimônio natural de paisagens, riachos, fauna e flora podem representar um grande atrativo para o turismo.
Os povoados citados se destacaram economicamente pela produção de alimentos ou conjunto de atrativos que estão implícitos no contexto da
ecogastronomia.
Muitos alimentos e produções que valorizam os “saberes e fazeres” e o patrimônio cultural herdado dos familiares foram revelados
nas pesquisas, desde o extrativismo ou a produção da matéria-prima ao produto final. Estes elementos demonstram uma grande potencialidade
ainda não revelada social e economicamente.
Como exemplos dos insumos que carregam consigo os valores do patrimônio cultural e indicados nas pesquisas, podemos destacar;
o mel, a tiquira, o arroz, a mandioca, a macaxeira, o buriti, o porco, a galinha, o peixe, a castanha de caju, o côco, a juçara, doces de frutas
nativas, tapioca e algumas hortaliças, como vinagreira e jongome. Além dos insumos e produtos da culinária local percebemos como atrativo
que os riachos, os banhos e o artesanato também agregam seu devido valor aos povoados.
Entre as produções originárias destes ingredientes que seguem os princípios da ecogastronomia e o SlowFood percebemos que o
mel de abelha Tiúba, sem ferrão, é muito difundido e comercializado na sede, por suas notas diferenciadas com aromas e sabores florais.
Apesar de mais escuro, apresenta textura mais rala, diferentemente do mel de abelha africana ou europeia com ferrão. A tiquira é a aguardente
produzida a partir da mandioca brava, iguaria esta típica do Maranhão podendo, além de natural ser feita uma infusão com frutas por exemplo.
Sua produção segue as técnicas rudimentares dos seus ancestrais e indígenas. O arroz do barro é uma iguaria produzida na época do inverno
108
em que o período de chuva é constante, com preço superior ao arroz beneficiado disponível nos supermercados. Ele é muito usado para a
elaboração do “Baião de dois”, prato em que se misturam o arroz e o feijão ou ainda o arroz “Maria Izabel” ao qual se acrescenta alguma
proteína, cebola e tomate. A mandioca é citada pela maioria dos povoados e representa o principal ingrediente para a região norte-nordeste, por
sua versatilidade, saciedade e composição nutricional. No que tange ao patrimônio cultural gastronômico, seus derivados constituem a maior
riqueza desses povoados, visto que a maneira de produzir a farinha ou o uso que se faz dela como acompanhamento (por exemplo, a juçara
com camarão seco) a tornam o alimento mais representativo da herança cultural sob o aspecto autóctone e de patrimônio.
SE NÃO
HÁ TEMPO EM
RECEBE
AGROINDUSTRI MEDIA QUE O
TURISTA,ELE PRODUÇÕES HÁ PRINCIPAIS
O QUE O PRINCIPAIS A FAMILIAR, TURISTA
TEM DE ALIMENTOS HORTALIÇAS RESTAURANTE PRATOS
NOME DO NECESSIDAD DISTANCIA RECEBE TURISTA MAIS PRATOS PROD. DE PERMANECE
POTENCIAL QUE SE EXISTENTES S NOS SERVIDOS NOS
POVOADO E DE CURSO DA SEDE TURISTA? APRECIA NO SERVIDOS AOS ALIMENTO,OU NO POVOADO
COMO DESTACAM NO NAS HORTAS POVOADO? RESTAURANTE
POVOADO? TURISTAS ARTESANATO USUFRUINDO
ATRATIVOS POVOADO QUANTOS? S
EXISTENTE NO DOS
PARA RECEBÊ-
POV.? ATRATIVOS
LO? POR QUE?
Sim.Produçã
Palmeira dos Somente da (Não Galinha Temperos e
Línguas 31 KM Banhos Farinha o de Farinha/ Não 3 Hrs
Eduardos sede respondeu) Caipira Verduras
Artesanato
Sim.Produçã
Paisagem/Ba Tiquira o de
(Não Legumes/ver 1 período do
Tabocas Informática 54 KM Raras Vezes nhos/Artesanat Natural/ farinha/Mel / Não
respondeu) duras dia
o Farinha Tapioca e
outros.
Galinha
Comida/paisa
caipira/Carne Galinha Couve/Tomat
gem/banhos/art
Lagoa da Frequenteme de caipira/Carne e/Pimentão/ Sim.Artesana
Inglês 45 KM esanato/patrim Não 3 Hrs
Esperança 2° nte Porco/Diversos de Porco / Quiabo/ to
ônio histórico e
Tipos de Peixes Maxixe.
cultural
Peixes
109
SIM. Por
Somente da causa da Galinha Feijão/Milho/
Mutuns Inglês 32 KM Não Não
Sede variedade de caipira Abóbora
frutas e o rio.
Paisagem/Ba Sim.Artesana
Buriti/Manga/ Galinha João gome/
Maricão 2° Inglês 40 KM Raras vezes nhos/Variedade to(rede de fibra Não
Galinha Caipira/ Perú Vinagreira
de frutas de buriti)
Cebola/Coent
Comida/ Farinha/Peix
Olho d´agua Atendimento Galinha ro/tomate/maxi Sim.Artesana 1 período do
24 KM Raras vezes paisagem/banh e/Galinha Não
dos Pereira 1° ao turista Caipira/ peixes xe/quiabo/abób to/ coco d´agua dia
os/artesanato caipira
ora
Coentro/cheir
Comida/paisa Galinha
Galinha o- 1 período do
Vígia Inglês 26 KM Raras vezes gem/banhos/art caipira/Arroz Artesanato Não
Caipira verde/tomate/q dia
esanato com pequi
uiabo
Sim. Por
causa da Galinha Cebola/coent
Atendimento Somente da 1 período do
Taquipé 1:30 hrs paisagem, do caipira/peixes ro/Alface/Couv Não Não
ao turista sede dia
rio e pela (cangati) e
comida típica
Galinha Tomate/cebol
Somente da (Não Sim.Produçã 1 período do
Baixa d´agua Informática 1 hr banhos caipira / a/couve/quiabo Não
sede respondeu) o de farinha dia
farinha/tapioca /alface
Comida/paisa Farinha/
Galinha
gem/banhos/art Frutos da
caipira/ Legumes/ver
Frequenteme esanato/ Terra/Tapioca/ Sim. 1 período do
Tapuio Inglês 3 KM peixada/peixe duras/aromátic Sim/ 05 rest. Comida típica
nte patrimônio Beijú/peixada/c Agricultura dia
grelhado/maca os/temperos
histórico e amaronada/chi
xeira frita, etc.
cultural bé.
110
Sim.
Baixão dos Guia de Paisagem/Ba Galinha Galinha Legumes/
20 KM Raras vezes Artesanato(cha Não 3 hrs
Júlio turismo nhos caipira/Peixe Caipira Verduras
péu e bolsa)
Sim.
Guia de Banhos/ Mandioca/Arr Galinha Legumes/ Artesanato( Galinha
Sobradinho 15 KM Raras vezes Sim/ 02 rest. 3 Hrs
turismo Bares oz/Hortas/Milho caipira verduras chapéu, bolsa, Caipira /Peixe
sandália).
Milho/ Sim.
Galinha
São josé das Somente da (não mandioca/ Artesanato(sac
Inglés 40 KM caipira/ Pato no Não
Varas sede respondeu) feijão/alface/to ola, chapéu e
leite de coco
mate / cebola. tapete).
Sim. Criação
Galinha
Somente da (não Quiabo/ de peixe/ (não 1 período do
Piquizeiro Informática 50 KM caipira/farinha/
sede respondeu) maxixe/milho Criação de respondeu) dia
castanha/arroz
Galinha
111
Cheiro-verde/
Sim.
Comida/paisa Milho/ Frango abóbora/
Ocasionalme Artesanato (
Morro Alto Informática 32 KM gem/banhos/art feijão/frango caipira/ peixe/ melancia/ Não 3 hrs
nte chapéu,rede,
esanato caipira baião de dois Frutas( acerola,
tapete, pirex ) .
caju , bacuri).
Peixes/Galin
(não Somente da ha
Barra do Sítio 79 KM Não Temperos Não Não
respondeu) sede Caipira/carne
de gado/farinha
112
Sim. Pois a
comunidade
tem locais que
os turistas Milho/Farinha Tomate/cheir Sim.Artesana
Somente da poderiam /galinha o- to(chapéu)
Engenho Informática 30 KM Não
sede apreciar, como Caipira/Peixes/ verde/Alface/qu /Castanha de
banhos , Bolos. iabo/abóbora caju assada
buritizais,comid
as deliciosas e
artesanato.
Galinha
Tomate/pime Sim.Artesana
(não Somente da Sim. Por Caipira/carne
Munin 3 Hrs ntão/maxixe/ab to(chapéu,saco Não
respondeu) sede causa do rio. de bode/carne
óbora/quiabo. la,tapete).
de porco/peixe.
Sim.Por
Carne de
(não Somente da causa dp rio Tomate/cheir
Guaribinhas 80KM porco/peixes/G Não Não
respondeu) sede que é muito o-verde/coentro
alinha caipira.
bonito.
Maxixe/quiab Sim.Artesana
Palmeira dos Não recebe Galinha
Atendente 36 KM Não o/cebola/cheiro to(tapete,chapé Não
Reis turista Caipira/ peixes.
-verde. u,sacola).
Cheiro-
Sim.
Roça do (não Somente da Sim. Banho é Farinha/jeijão verde/cebolinh
42 KM Artesanato(cha Não
Meio respondeu) sede muito bom. /galinha caipira. a/tomate/maxix
péu,sacola).
e/quiabo.
Farinha/carn
Sim.Artesana
Final da (não Somente da e de Temperos/Le
44 KM Não to(sacola,chap Não
Pedra respondeu) sede gado/galinha gumes.
éu).
caipira.
113
Milho/feijão/a
rroz/peixe/carn
Baixão do (não Somente da Maxixe/verdu
2 Hrs Não e de Não Não
Sítio respondeu) sede ras/temperos.
gado/galinha
caipira.
Farinha/milho
/feijão/frutas/ca
Cebola/Toma
(não Somente da rne de
Tiririca 36 KM Não te/quiabo/abób Não Não
respondeu) sede gado/carne de
ora.
porco/galinha
caipira
Sim.Por
causa dos
Sim.Piscicult Peixe
Baixão dos Somente da banhos,da Mandioca/ Couve/Alface (não
Informática 21 KM ura(tambaqui e Sim/ Dois grelhado e
Romualdos sede comida típica e Macacheira /cheiro-verde. respondeu)
tilápia) galinha caipira
a recepção da
comunidade
Farinha/galin
ha
(não Não recebe Tomate/cheir
Angelin 2 Hrs Não caipira/carne Não Não
respondeu) turista o-verde.
de gado/carne
de porco.
Peixes/carne
Sim.
de Tomate/pime
(não Somente da Produção de
Buriti Grosso 46 KM Não porco/bode/pat ntão/cebola/qui Não
respondeu) sede castanha
o/galinha abo.
assada.
caipira.
114
Peixes/carne
Patrimônio de Sim.
(não Galinha Tomate/pime (não
Mucambo 46 KM Raras vezes histórico e porco/bode/gali Artesanato(sac Não
respondeu) caipira ntão/quiabo. respondeu)
cultural nha ola,chapéu).
caipira/feijão.
Cheiro-verde
São (não Somente da Galinha/carn
40 KM Não /tomate/couve/ Não Não
Raimundo respondeu) sede e/peixe/feijão.
alface.
Sim.Por
causa dos
(não Somente da Galinha/Carn Cebola/tomat
Cancela 40 KM banhos ,da Não Não
respondeu) sede e/peixe. e/cheiro-verde.
paisagem e da
comida.
Sim.
Massangano (não Somente da Galinha Tomate/cebol
4 KM Não Produçao de Não
2° respondeu) sede caipira a/cheiro-verde.
castanha
Peixe/carne
Laranjeira (
Língua Comida/banh de Galinha Alface/maxix Galinha 1 período do
município de 65 KM Raras vezes Não Sim.
estrangeira os gado/galinha Caipira e/cheiro-verde Caipira dia
Barreirinhas)
caipira
Galinha
Galinha
(não Paisagem/ Caipira/peixes/ Couve/tomat 1 período do
Cocal 1 65 KM Raras vezes caipira ao Não Não
respondeu) banhos carne de e/maxixe, etc. dia
molho pardo.
gado/farinha
Cheiro-
(não Somente da Sim. Por Galinha/Porc Sim.Artesana
São Miguel 25 KM verde/tomate/pi Não
respondeu) sede causa do rio. o/Peixes. to( chapéu).
menta
Cebola/tomat
Galinha
Passagem do (não Somente da Sim.Por e/cheiro-
55 KM Caipira/Arroz/M Não Não
Gado respondeu) sede causa do rio. verde/pimentão
ilho/feijão
.
Sim.
Sim. Por que
(não Somente da Peixe/Galinh Cebolinha/to Artesanato(tap
Estiva 30 KM tem um riacho Não
respondeu) sede a caipira. mate/pimenta. ete/rede/chapé
muito bom.
u)
Milho/feijão/a
rroz/farinha/gali Galinha Coentro/cebo
(não Comida/banh 1 período do
Onça 50 KM Raras vezes nha caipira/carne la/couve/maxix Não Não
respondeu) os/paisagem dia
caipira/porco/c de gado e/quiabo.
arne de gado.
Carne de
Tomate/pime
Mirinzal dos (não Somente da Sim. Por porco/ carne de
38 KM nta/alface/couv Não Não
Mariano respondeu) sede causa do rio. gado/galinha
e.
caipira/farinha.
Galinha Sim.
Sim. O rio é Cebola/coent
(não Somente da Caipira/carne Artesanato(tap
Pedras 2 34 KM muito legal e ro/alfavaca/tom Não
respondeu) sede de porco/ carne ete/flor/chapéu)
bonito. ate/pimenta.
de boi. .
116
Milho/Macax Sim.
Batata/maxix
Palmeira dos (não Somente da eira/carne de Artesanato(
30 kM Não e/quiabo/abóbo Não
bentos respondeu) sede gado/galinha tapete da fibra
ra/ etc...
caipira. do buriti).
Sim.
Não. Por que Farinha de
Artesanato(
Não recebe não tem mandioca/ Legumes e
Atoleiro Línguas 08 KM Cabresto de Não
turista atrativos o Doces/Buriti/Ca temperos
chinelo e
bastante ju/ Murici
chapéu)
Sim.
Barreira (não (não (não (não Feijão/ Cheiro-verde/ Artesanato(
50 min.
Velha respondeu) respondeu) respondeu) respondeu) Carne/ Salada cebola/Alface. chapéu ,
tapete).
Pimenta/ Sim.
Paisagem / Galinha cheiro- Artesanato(
Santa Cruz Agroecologia 07 KM Raras Vezes Variado Não Não 2 Hrs
Banhos caipira verde/tomate/c chapéu,sacola,
ouve. pirex).
Farinha/galin
Maxixe
(não Não recebe ha/
Armazém Aprox. 50 KM Não /abóbora/tomat Não não
respondeu) turista feijão/arroz/bac
e/cebola.
uri
Farinha/Galin
Buriti (não Somente da Feijão/melan
45 KM ha caipira/ Não Não
Amarelo respondeu) sede cia/tomate.
arroz.
Maxixe/
(não Somente da Feijão/milho/f batata /
Cangote 30 KM Não Não Não
respondeu) sede. arinha abobora/quiabo
.
117
Farinha de
Maxixe/tomat
(Não Somente da mandioca/feijão
Telha 30 KM Não e/cebola/coentr Não Não
respondeu) sede /galinha caipira/
o/manjericão
peixe
Castanha de
Massangano (Não Somente da (Não caju/ (Não Sim.Produçã (Não
18 KM
1° respondeu) sede respondeu) mandioca/galin respondeu) o de farinha respondeu)
ha caipira
Sim.
Artesanato(pro
Paisagem/ba
Santo (Não Frequenteme Milho/feijão/ (Não (Não duzido na sede
30 min. nhos/artesanat Não
Antônio respondeu) nte mandioca respondeu) respondeu) e repassado
o
para vender na
comunidade.
Sim. Por
Maxixe/quiab
Somente da causa dos Galinha
Cachoeira Agroecologia 42 KM o/abóbora/cebo Não Não
sede bares e das Caipira/peixe.
la/tomate.
serestas.
118
Carne de
Sim.
porco/carne de
(Não Não recebe Produção de
Palmira 70 KM Não bode/carne de Não tem Não
respondeu) turista farinha de
gado/galinha
mandioca
caipira/capote
Castanha Sim.
(Não Não recebe assada/ Produção de
Caboclo 1° 18 KM Não Não tem Não
respondeu) turista Farinha de castanha
mandioca assada
Milho/Arroz/F
eijão/Farinha
(Não Não recebe de mandioca/
Jabuti 2 62 KM Não Não tem Não Não
respondeu) turista Galinha
Caipira/Carne
de porco.
Frutas(mang
Meio Não recebe
Riachinho 30 KM Não a,jaca) / Não tem Não Não
ambiente turista
Galinha caipira
Sim.
(Não Não recebe (Não Produção de
Juçaral 30 KM Não Castanhas Não
respondeu) turista respondeu) castanha
assada
Sim.
Castanha /
(Não Não recebe (Não Produção de
Anibal 20 KM Não Farinha de Não
respondeu) turista respondeu) castanha
mandioca
assada
Sim. Prod.
(Não Não recebe (Não
Buritizal 18 KM Não Coco De Castanha Não
respondeu) turista respondeu)
assada
Sim.
Farinha de
Massangano (Não Não recebe (Não Produção de
22 KM Não Mandioca/ Não
3° respondeu) turista respondeu) castanha
Castanha
assada
Mandioca/arr
Técnico Não recebe Couve/cheiro (não
Jabuti 1 60 KM Não. oz/milho/hortali Não
agrícola turistas -verde/alface respondeu)
ças
Sim.
Sim. Por que Farinha/ Cebolinha /
Juçaral das (Não Não recebe Artesanato (
39 KM tem o rio e milho / feijão/ cheiro-verde , Não
Canoas respondeu) turista bolsa, chapéu,
artesanato. melancia , etc. etc.
sandália.
Sim.Por que
tem um banho
muito
interessante,ba Tomate/pime
Maneja- Somente da Arroz, feijão, Sim. Galinha
r e restaurante (Não ntão/ batata/ (Não
Parada mento com 15 KM sede e outros farinha, milho, Artesanato ( Sim. 1 rest. caipira/ pato/
na beira do rio respondeu) cheiro-verde, respondeu).
horta povoados etc. chapéu). peixe.
preguiça, que etc.
serve galinha
caipira, peixe,
etc.
Castanha /
Lagoa da (Não (Não Ocasionalme Paisagem/ Galinha Quiabo / (Não (Não (Não
galinha caipira/ 3 Hrs
Esperança 1 respondeu) respondeu) nte banhos caipira maxixe respondeu) respondeu) respondeu)
milho.
Galinha Galinha
(Não Frequenteme Comida/paisa Melancia/ Sim. Galinha e
Cardosa 36 KM caipira/ Peixe caipira / peixe Sim . 3 Rest. 3 Hrs
respondeu) nte gem/banhos quiabo/ maxixe. Artesanato peixe.
assado / carne de açúde .
Sim. Por
Somente da Tomate /
(Não (Não causa do rio , (Não
Maricão cidade e outros Cajú cebolinha/pime Não
respondeu) respondeu) paisagem e respondeu)
povoados ntão / couve.
campos.
Mandioca/
(Não Não recebe (Não Temperos/ (Não (Não
Mumbuca 30 KM castanha/ feijão
respondeu) turista respondeu) verduras respondeu) respondeu)
/ milho
121
Sim.
(Não (Não (Não (Não Verduras / Artesanato ( (Não (Não
Bebedouro 25 KM Mandioca
respondeu) respondeu) respondeu) respondeu) temperos sacola e respondeu) respondeu)
chapéu).
Cebolinha /
Cajú / murici/ (Não (Não
Sucuruju Língua 12 KM Raras vezes Paisagem maxixe/ quiabo/ Não Não
castanha respondeu) respondeu)
cheiro-verde
São José dos Ocasionalme Paisagem/ Farinha de (Não (Não (Não (Não
Inglês 38 KM Não Não
viúvos nte banhos mandioca respondeu) respondeu) respondeu) respondeu)
Legumes/ Sim.
(Não Somente da (Não (Não (Não (Não
Bacurí 2 KM Horta Arroz verduras/tempe Artesanato ( Não
respondeu) sede respondeu) respondeu) respondeu) respondeu)
ros, etc. chapéu)
Sim.
Ponta do (Não Galinha Coentro/ (Não (Não
Doceira Raras vezes Comida Beiju/ bolo Artesanato(cha Não
Buriti respondeu) caipira couve respondeu) respondeu)
péu e tapete)
Doce de caju/
Passagem do Guia de frequenteme Galinha (Não Sim. (Não
6 KM banhos criação de Não 3 Hrs
canto turismo nte caipira respondeu) Artesanato respondeu)
galinha
Sim. Pois o
rio é bem
atrativo,cheio
Somente da de palmeiras Verduras e Sim.
São Pedro Agricultura 15 KM Mandioca Não
sede belíssimas. E legumes Artesanato
por causa do
artesanato
local.
122
Galinha
Legumes/ver
Frequenteme Arroz e caipira/doce de Sim. (não
Marcelino Culinária 10 KM Artesanato duras/ Não 2 Hrs
nte mandioca caju / doce de Artesanato respondeu)
temperos, etc...
buriti.
Carne de Cheiro-
Somente da (não Sim.
Fura-braço Agropecuária 30 KM gado/ carne de verde/cebola/to Não
sede respondeu) Artesanato
bode/ porco mate/pimentão
123
Não. Pelas
Cabeceira do (não Não recebe (não (não (não (não
Não condições da
Centro respondeu) turista respondeu) respondeu) respondeu) respondeu)
comunidade
Sim. Pois é
um lugar muito
Cebola/
(não Somente da calmo,amplo e Arroz/
Cajazal Culinária coentro/ Não Não
respondeu) sede tem comidas mandioca.
pimentas, etc...
variadas e
naturais.
Maxixe/ Galinha
Palmeira dos Reforço Frequenteme Comida/ Cajú/ buriti/ Galinha 1 período do
1:00 Hr quiabo/ entre Não Sim. 1 rest. caipira e
Ferreiras escolar nte banhos entre outros. Caipira/ peixes. dia
outros. peixes.
Comida / Criação de
(não (não Frequenteme Galinha (não (não 1 período do
Alto Bonito banhos/balneár galinha / Não Não.
respondeu) respondeu) nte caipira/ peixes respondeu) respondeu) dia
io. peixes/.
Cheiro-
Farinha/ Galinha
Ocasionalme Comida/paisa verde/alface/mil (não (não (não 1 período do
Santa Maria Culinária 30 KM castanha de caipira/ beiju de
nte gem/banhos. ho/maxixe/abó respondeu) respondeu) respondeu) dia
caju. tapioca.
bora.
Sim. Por
Peixe
(não 30 KM Somente da causa do rio Plantação de
Fazendinha assado(tambaq Não Não Não
respondeu) aprox.. sede que é muito arroz/ melancia
ui).
bonito.
124
Legumes/
Não recebe Fabricação (não
Macaco Agroecologia 36 KM Não maxixe/ Não
turista de doces respondeu)
melancia.
ORDEM DE IMPORTÂNCIA
ALIMENTAÇÃO
RESTAURANTES LEVAM SEU PROPRIO LANCHE JÁ SAEM ALIMENTADOS
7%
20%
73%
ORDEM DE ACEITAÇÃO
ORDEM DE IMPORTÂNCIA
DESTINO VIÁVEL
BALNEÁRIO TAMBORIL LAGOA DA ESPERANÇA CARDOSA MARCELINO
14%
14%
57%
15%
RESPOSTA
SIM NÃO
30%
70%
Gráfico 46 - Ofereceria ao turista um pacote com destino citado acima em uma distância de
20 km .
SIM NÃO
20%
80%
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ASSUNÇÃO, Paulo de. História do turismo no Brasil entre os séculos XVI e XX:
viagens, espaço e cultura. Barueri,SP:Manole,2012.
BERTOLINO, Cíntia. 2010. “Da horta direto para a cozinha.” Caderno Paladar.
http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos paladar,da-horta-direto-para-a-
cozinha,3662,0.htm. (Acesso: 3 mai., 2011).
CARTA DE SÃO PAULO. 2010. “Carta de São Paulo: por uma cozinha sustentável.”
Congresso Internacional de Gastronomia - Mesa Tendências. Disponível em
:http://prazeresdamesa.uol.com.br/exibirMateria/3324/carta-de-sao-paulo-por-uma-
cozinha-sustentavel (Acesso: 28 out., 2010).
JACOB, Heinrich Eduard. Seis mil anos de Pão. São Paulo : Nova Alexandria ,
2003.
134
MICHELIN. 2011. MICHELIN Guide to Restaurants and Hotels - The Red Travel
Guide.” http://www.michelintravel.com/guides-cat/red-guides/ (Acesso: 13 jan., 2012).
NUNES, Lucineia. 2010. Em São Paulo já tem chef fazendo a sua parte. Caderno
Paladar. http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos paladar,em-sao-paulo-ja-
tem-chef-fazendo-a-sua-parte,3873,0.htm. (Acesso: 3 mai., 2011).
PETRINI, Carlo. 2001. Slow Food: The Case for Taste. New York: Columbia
University Press.
PIRES, Paulo dos Santos. Dimensões do ecoturismo. São Paulo: Editora SENAC
São Paulo, 2002.
SANTA MARIA, Santi. 2009. A Cozinha a Nu. São Paulo: Senac São Paulo.
WALSH, Bryan. 2008. Can slow food feed the world? Time
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18800569. Acesso: 3 mai., 2011.
APÊNDICES
138
QUESTIONÁRIO 1
PERFIL DO TURISTA
SOBRE BARREIRINHAS
10-De forma geral, qual a sua satisfação dos Lençóis como atrativo turístico?
( ) MR ( ) RU ( ) RE ( ) BO ( ) MB ( ) OT
139
ALIMENTAÇÃO / ECOGASTRONOMIA
11- De forma geral qual a sua satisfação com a comida de Barreirinhas e os povoados ?( )
MR ( ) RU ( ) RE ( ) BO ( ) MB ( ) OT
12- Onde fez ou fará a maioria de suas refeições?
( ) Hotel, ( ) Restaurantes da cidade, ( ) restaurantes dos povoados, ( ) Casa de amigos
ou parentes, ( ) fez sua própria comida, ( ) outros.
13- Se fez nos povoados, o que comeu ou vai comer na maioria dos dias?
( ) Peixe, ( ) Carnes , ( ) Aves, ( ) Iguarias , ( ) Nome do Prato_______.
14. O que você mais aprecia ou gostaria de experimentar em termos de alimentos? Frutas:
( )bacuri, ( ) buriti, ( ) cajá, ( )pequi, ( )jenipapo, ( ) murici.
( )outros_______.
Pratos principais: ( )a base de peixes, ( ) de carne de gado ( ) de aves, ( ) frutos do mar , (
) vegetarianos. Outros________.
Iguarias:( )doce de buriti, ( )tiquira ( )farinha da mandioca brava( ) outros _______.
15. Qual sua opinião a respeito da comida nos povoados ?
( ) MR ( ) RU ( ) RE ( ) BO ( ) MB ( ) OT
16. Qual sua opnião a respeito da higiene e boas praticas de fabricação nas unidades de
alimentação? ( ) MR ( ) RU ( ) RE ( ) BO ( ) MB ( ) OT
17. A respeito de alimentação saudável nos povoados , em qual você se enquadra?( )
MR ( ) RU ( ) RE ( ) BO ( ) MB ( ) OT
18. Você iria a algum povoado de Barreirinhas num raio de 20 km principalmente para que
finalidade? ( )compras, ( ) banho em riachos ( ) sol e praia ( ) gastronomia ( ) artesanato
( ) patrimônio cultural ( ) apreciar a natureza, ( ) aventura ( ) Outro. Qual ___________?
19. Em que grau ( de 0 a 10 ) você valoriza e prática a alimentação saudável e
consciente?_______.
20. Em que grau de ( 0 a 10), você valoriza o patrimônio cultural gastronômico como a forma
de fazer, ingredientes típicos , técnicas de produção, curiosidades da culinária local, etc.?
21)Em que grau de ( 0 a 10), você valoriza as Boas praticas de fabricação, higiene e
segurança do alimento. Ou seja, você é bastante ou pouco critico quando vai fazer sua
refeição, se duvidar da qualidade deixa de comer?_____________.
22). Quanto tempo é o mais apropriado para você se deslocar a um interior de
Barreirinhas afim de apreciar e interagir exclusivamente com a gastronomia e seu
patrimônio como: a forma de fazer, ingredientes típicos , técnicas de produção e
curiosidades da culinária local.( ) 1h ( ) 2h ( ) 3h mais de 3h. Caso tenha outro atrativo
140
além da gastronomia /culinária como riacho, praia, ecoturismo , etc. quanto tempo você
disponibilizaria?( ) 2h ( ) 3h ( )4h ( ) mais de 4h.
23) Qual valor você gastaria para uma refeição de 2 pessoas com pratos típicos( incluindo
bebidas), apreciando o patrimônio alimentar a natureza e atrativos de um povoado de
Barreirinhas.( ) de R$40 a R$70 ( )de R$70 a 100, ( )mais de R$100.
QUESTIONÁRIO 3
Sr(a) Empresário(a)
1) Quais os passeios nos povoados que sua agencia ( ou receptivo) oferece aos
turistas ?(elencar em ordem de importância)?
___________________________________________________________________
2) Para o destino turístico nos povoados como os turistas se alimentam? :
( ) restaurantes ( ) levam seu próprio lanche, ( ) já saem alimentados, ( )
outros______.
3) Qual destino é mais procurado em ordem de aceitação de 1° a 8°:
( ) Grandes lençóis – Qual lagoa?______________?,( ) Pequenos lençóis –
Caburé/Mandacaru, ( ) Pequenos lençóis – Atins ( via marítima),( ) Atins ( via
142