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Universidade Anhembi Morumbi

Xênia Gabrielle dos Santos Pinto

Na situação apresentada, conhecemos uma professora que recebe a


tarefa de elaborar um projeto em que as novas tecnologias estajam inseridas
para, assim, provar que o uso dos celulares do alunos pode ser um forte
aliado no processo de ensino-aprendizagem. Os outros professores
reclamam veementemente do uso exessivo dos celulares pelos aluno.
Porém, para a professora Sofia, a tecnologia atrelada às praticas de ensino
pode enriquecer o ambiente escolar.

Atualmente, é indubitável a importância do uso das mídias tecnológicas


nas práticas de ensino, uma vez que os alunos com que lidamos são nativos
digitais, ou seja, nasceram inseridos em um mundo onde há a forte presença
de comunicação e informação tecnológicas. Devemos ter em mente que a
educação tem passado por um forte processo de transformação e
resignificação em que a tecnologia não pode ser desprezada. Notamos que
os alunos se sentem mais engajados e interessados nos estudos quando há
a implementação da tecnologia na ementa escolar. Além de sentirem-se mais
protagonistas do seu próprio processo de aprendizagem, implementar as
mídias e plataformas digitais ao ensino fomenta autonomia e torna o pocesso
de ensino-aprendizagem mais focado no protagonismo do aluno e em seu
próprio processo de formação educacional e cidadã.

Um projeto que a professora Sofia poderia desenvolver seria propor que


cada aluno utilizasse seu whatsapp, por exemplo, para intrevistar os colegas.
Eles poderiam fazer perguntas aos companheiros de classe, questionando-os
sobre o que eles gostariam de implementar na escola, visando melhorias e o
próprio bem estar geral. Do que a escola carece? Como melhorar as relações
entre alunos e professores? A importância de um grêmio estudantil para que
suas vozes sejam ouvidas. Por que a escola é importante em suas vidas? O
querem ser no futuro? Após elaborar as peguntas com a participação ativa
dos próprios alunos, Sofia poderia escolher a cada dia alguns deles para irem
em frente à turma para compartilhar os àudios das entrevistas e,
posteriormente, propor um debate tendo as opiniões dos alunos como base.
Isso fomentaria autonomia e daria mais voz e protagonismo aos alunos.

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