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LPE37
Apostila versão 1

LPE37 - Amplificadores ópticos e Transponders de 4U


Cap. 1 - Introdução à Tecnologia

Treinamento
treinamento@padtec.com.br
Conteúdo

• LPE37
- Introdução à Tecnologia
- Descrição de Produtos
- Montagem Óptica
- Cascata de Gerência
- Configuração de Endereço IP para os Sites
- Utilização do Software de Gerência Local

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LPE37 – O&M – Sistemas Monocanais Cap. 1 - 2
Tópicos
• Princípios de Transmissão de sistemas Monocanais
• Evolução de Sistemas Monocanais

• Tecnologias
• Fibras Ópticas
• Transponders (emissores de luz)
• Amplificadores Ópticos (EDFA)

• Limitações de Sistemas Ópticos Amplificados


• Atenuação
• Ruído ASE
• Dispersão Cromática
• Polarization Mode Dispersion (PMD)
• Efeitos Não-Lineares

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LPE37 – O&M – Sistemas Monocanais Cap. 1 - 3
Princípios de Transmissão de sistemas
monocanais
Transmissão Óptica – Sistemas Monocanais
Exemplo: SDH STM-16 (L.16-2)

Site 1 Site 2

TX -2 dBm -28 dBm RX

SDH SDH
RX TX
2,5 Gb/s sobre 1 par fibra de ~ 90 km

Booster (EDFA)

12 dBm -28 dBm RX


AO
SDH SDH
RX
AO
2,5 Gb/s sobre 1 par fibra de ~ 150 km
Amplificadores Ópticos para alcançar maiores
distâncias de transmissão

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LPE37 – O&M – Sistemas Monocanais Cap. 1 - 5
Transmissão Óptica – Sistemas Monocanais
Exemplo: SDH STM-16 (L.16-2)

Site 1 Site 2

Booster (EDFA)

12 dBm -38 dBm


BOA AO
SDH SDH
RX Pré-amplificador (EDFA)

AO BOA

2,5 Gb/s sobre 1 par fibra de ~ 190 km


Booster + Pré EDFA

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LPE37 – O&M – Sistemas Monocanais Cap. 1 - 6
Transmissão Óptica – Sistemas Monocanais
Exemplo: SDH STM-16 (L.16-2)

Site 1 Bombeio Remoto Site 2


(EDFA)

Direção do tráfego

BOA ROPA POA


SDH SDH

Fonte Fonte
Tx RPU ROPA RPU Rx

Caixa de fusão
Com
Fibra de Érbio
Direção do tráfego

Fonte
POA ROPA RPU Tx

Fonte
Rx RPU
ROPA BOA

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LPE37 – O&M – Sistemas Monocanais Cap. 1 - 7
Tecnologias
Fibras Ópticas
• Estrutura:

Visão espacial Seção transversal

Capa (plástico)

Casca

Núcleo

Fibra monomodo: 125µm (casca)

8-10µm (núcleo)

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LPE37 – O&M – Sistemas Monocanais Cap. 1 - 9
Tipos de Fibras Ópticas Monomodo
• Standard Single Mode Fiber (SMF)
• Dispersão zero em 1310 nm
• ITU-T G.652

• Dispersion-Shifted Fiber (DSF)


• Curva de dispersão deslocada para comprimentos de onda superiores para ter
dispersão zero em 1550 nm
• Sistemas ópticos com um lambda em 1550 nm
• ITU-T G.653

• Non-Zero Dispersion Shifted Fiber (NZDSF)


• Uma pequena dispersão é introduzida na janela de 1550 nm para evitar o
principal efeito não linear: Four Wave Mixing
• Sistemas DWDM de longo alcance e com altas taxas de bit
• ITU-T G.655

• Zero Water Peak Fiber


• Eliminação do pico de água (OH), abrindo toda a janela óptica de 1300 a 1600
nm
• Ideal para sistemas metropolitanos CWDM
• ITU-T G.652C

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LPE37 – O&M – Sistemas Monocanais Cap. 1 - 10
Fibras Ópticas – Bandas de Transmissão

1ª Janela 2ª Janela 3ª Janela

Banda L 1570-1620
Banda C 1520-1570
Ordem cronológica de uso de transmissores comerciais:

1- Para a 1ª janela: 850 nm (aprox. 80 nm de banda)


2- Para a 2ª janela: 1310 nm (aprox. 150 nm de banda)
3- Para a 3ª janela: 1550 nm (aprox. 160 nm de banda)

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LPE37 – O&M – Sistemas Monocanais Cap. 1 - 11
Amplificadores Ópticos (AOs)
• AOs EDFA mudaram as regras de projeto de sistemas ópticos

• Regiões Típicas de Operação:


• Banda C: 1520nm a 1570nm
• Banda L: 1570nm a 1620nm

• AO necessitam de lasers de bombeio:


• 980nm e 1480nm são os mais comuns

• Érbio é utilizado como componente dopante em amplificadores ópticos a


fibra (EDFA = Erbium Doped Fiber Amplifier).

• “Amplified Spontaneous Emission” (ASE) é um ruído faixa larga gerado


pelo amplificador óptico EDFA.

• Potência por canal óptico em sistemas com N canais:


PCANAL = PTOTAL – 3 x log N
2

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LPE37 – O&M – Sistemas Monocanais Cap. 1 - 12
Amplificadores ópticos - Conceito de Ganho

Ganho (dB) = Potência de Saída (dBm) - Potência de Entrada (dBm)

Power increase

+8 dBm

-2 dBm

AO
EDFA
IN OUT

Gain (dB) = +8 dBm – (-2 dBm) = 10 dB

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LPE37 – O&M – Sistemas Monocanais Cap. 1 - 13
Transponder
• No sentido de transmissão do enlace, é utilizado principalmente de vido a
excelente performance de seu laser, utilizando um sinal de luz padronizado
pelo ITU-T (International Telecommunication Union), que está dentro da
região de amplificação óptica dos Amplificadores EDFA.
• No sentido de recepção realiza a “Regeneração”, “Reformatação” e a
“Resincronização” do sinal; o eventos denominados “3Rs”,
importantíssimos para recuperar o sinal degradado, na recepção do
enlace.

SDH

SDH (Tx e Rx) Transponder (Tx e RX) POA


Sinal Sinal óptico
Em 1310 nm Canal do ITU
Ou Banda C BOA
1550 nm

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LPE37 – O&M – Sistemas Monocanais Cap. 1 - 14
Limitações de Sistemas Ópticos Amplificados
Degradações em sistemas monocanais
• Em sistemas monocanais, os fenômenos de degradação do sinal mais
comuns, na fibra, dependerão basicamente da taxa de transmissão
utilizada.
• Para sistemas que trabalham com taxas de transmissão inferiores a 10
Gbps, os fenômenos mais importantes são a atenuação da fibra óptica do
enlace, as perdas devido a passagem por equipamentos “passivos” e os
chamados “Efeitos Não-Lineares”.
• Já para taxas de transmissão em torno de 10 Gbps, somam-se aos
fenômenos já citados, a Dispersão Cromática e Dispersão por Modo de
Polarização, impostas pela fibra óptica do enlace.

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LPE37 – O&M – Sistemas Monocanais Cap. 1 - 16
Sistemas com taxas inferior à 10 Gbps
• Atenuação do enlace: utilizamos o Coeficiente de atenuação da fibra do
enlace, medido diretamente da fibra do enlace (utilizando um OTDR) e
somando-se também as atenuações provocadas pelos elementos passivos
da rede no caminho (por exemplo, DIO; DGO; filtro ópticos e etc).

Caixa de
Estação Fusão Estação
A ou B
emenda

Atenuação => dada em “dB’

Calculada fazendo = [distância do enlace em km] x Coeficiente de atenuação na fibra (dB/km)

PRx (dBm) = PTx – [Atenuação no enlace]

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LPE37 – O&M – Sistemas Monocanais Cap. 1 - 17
Sistemas com taxas inferior à 10 Gbps
• Efeitos Não lineares: para vencer as perdas de potência óptica no enlace,
utilizamos amplificadores ópticos. Todavia, se configurarmos a potência de
lançamento (Tx) do sistema muito alta, podemos entar na chamada
“Região Não-Linear” da fibra óptica e provocar um ou mais fenômenos que
podem fazer com que o Canal óptico não chegue a seu destino.

>18 dBm

Muita
BOA potência!
Estação Estação
A B

Os “Efeitos Não-Lineares” na fibra óptica são causados pelo “excesso” de potência no


lançamento do sinal (canal de luz).

Eles irão basicamente, depender de uma série de fatores para ocorrerem: tipo da
fibra empregada (“área efetiva da fibra”), taxa de transmissão utilizada pelo canal de
luz (quanto maior a taxa, menor deverá ser a potência de lançamento).

Os “Efeitos Não-Lineares” mais comuns em sistemas Monocanais, são os Efeitos de


“Brillouin” (Stimulated Brillouin Scattering - SBS) e “Auto Modulação de Fase”
(Self Phase Modulation - SPM).

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LPE37 – O&M – Sistemas Monocanais Cap. 1 - 18
Sistemas com taxas inferior à 10 Gbps
• Outro fenômeno que pode ocorrer na fibra do enlace, mas em menor
intensidade em menos significativo, é a chamada “Dispersão Cromática”.

Alargamento do
pulso óptico

Estação Estação
A B

A Dispersão Cromática é calculada de forma similar a Atenuação do enlace:


multiplica-se o “coeficiente de Dispersão Cromática” da fibra pela extensão total de
fibra (km).

O coeficiente de Dispersão Cromática da fibra é dado por “ps/nm x km”.

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LPE37 – O&M – Sistemas Monocanais Cap. 1 - 19
Sistemas com taxas superior à 10 Gbps
• Em sistemas com taxas igual ou superiores à 10 Gbps, além dos
fenômenos já citados (Atenuação, Efeitos Não-Lineares), teremos a
“Dispersão Cromática” (causando forte impacto no sistema) e a chamada
“Dispersão por Modo de Polarização de Onda” (Polarization Mode
Dispersion – PMD).
Alargamento do
pulso óptico

Estação Estação
A B

Dispersão
Cromática
+
PMD

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LPE37 – O&M – Sistemas Monocanais Cap. 1 - 20
Fenômenos na fibra óptica - conceitos
Dispersão Cromática (DC)
• Efeito e consequências:
• O índice de refração tem um fator dependente do comprimento de
onda, portanto os diferentes componentes dos pulsos ópticos se
propagam em velocidades distintas (os comprimentos de onda mais
altos propagam-se mais rapidamente que os mais baixos) ;
• O efeito resultante é um alargamento temporal dos pulsos ópticos e
uma consequente interferência entre estes pulsos;

Saída do Transmissor Entrada do Receptor

tempo tempo

Sinal original Sinal regenerado

1 0 1 1 1 1

tempo tempo
• Muita Dispersão Cromática Acumulada pode causar taxa de erro no
sinal recebido
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LPE37 – O&M – Sistemas Monocanais Cap. 1 - 22
PMD – Polarization Mode Dispersion

Ey Um campo E é a soma
Ex vetorial dos
componentes Ex e Ey

• O plano de oscilação do campo eletromagnético é uma combinação de dois


planos principais de oscilação (x e y), que definem os modos de
polarização da luz

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LPE37 – O&M – Sistemas Monocanais Cap. 1 - 23
PMD – Polarization Mode Dispersion

Ey

Ex

Atraso de propagação entre z


os modos de polarização (DGD)

• Simetria não perfeita da fibra óptica (núcleo da fibra não perfeitamente


concêntrico) causa uma diferença entre as velocidades de propagação dos
dois modos de polarização na fibra resultando no alargamento do pulso
óptico.

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LPE37 – O&M – Sistemas Monocanais Cap. 1 - 24
PMD – Polarization Mode Dispersion
• Nas fibras comuns, os estados de polarização não se mantêm, isto é,
modificam-se de acordo com movimentações e variações na
temperatura da fibra

• Como não se tem controle destes parâmetros, a medida da PMD torna-se


bastante complexa

• PMD - Medida estatística da penalidade

• Importante para sistemas a partir de 10 Gbit/s.

• A unidade utilizada para o coeficiente de PMD é ps/(km)1/2

No qual:
DGDmax = 3 x CoefPMDmedio x L1/2  DGDmax: Differential Group Delay [ps]
 CoefPMDmedio : Coeficiente médio de PMD da
fibra [ps/km1/2]
 L: Comprimento do trecho de fibra [km]
 3: Fator de segurança (ITU-T G.691)

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LPE37 – O&M – Sistemas Monocanais Cap. 1 - 25
PMD – Polarization Mode Dispersion
• Causas:

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LPE37 – O&M – Sistemas Monocanais Cap. 1 - 26
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