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PLANO DE MANEJO DA

ÁREA DE RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO


PARQUE JUSCELINO KUBITSCHEK
(ARIE JK — DISTRITO FEDERAL)

PRODUTO 2B
DIAGNÓSTICO TÉCNICO SOCIOAMBIENTAL
DADOS PRIMÁRIOS E DADOS SECUNDÁRIOS

Volume I – Meio Físico (Abiótico)

Distrito Federal / São Paulo


2020
Diagnóstico Técnico Socioambiental
Plano de Manejo 2020
ARIE JK – Distrito Federal (DF)

PRODUTO DA ETAPA 2B
DO PLANO DE MANEJO 2020

ÁREA DE RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO


PARQUE JUSCELINO KUBITSCHEK
ARIE JK

DIAGNÓSTICO TÉCNICO SOCIOAMBIENTAL


DADOS PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS

Volume I – Meio Físico (Abiótico)

CONTRATADA:

SALT ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE LTDA ME


CNPJ: 13.067.990/0001-27
Av. Prof. Lineu Prestes, 2242, Cietec, Sala 101.
CEP 05508-000 - Butantã - São Paulo (SP)

CONTRATANTE:

CODHAB-DF
COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL DO DF
CNPJ: 09.335.575/0001-30
Setor Comercial Sul (SCS), Quadra 06, Lote 13 e 14, Edifício CODHAB.
CEP 70306-918 - Brasília (DF)

ÓRGÃO AMBIENTAL:

IBRAM-DF
INSTITUTO BRASÍLIA AMBIENTAL
INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS DO DF
Setor de Edifícios Públicos Norte (SEPN), Quadra 511, Bloco C.
CEP 70750-543 - Brasília (DF)

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Rosto
Diagnóstico Técnico Socioambiental
Plano de Manejo 2020
ARIE JK – Distrito Federal (DF)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Evolução dos principais atos de criação das unidades de conservação da ARIE
JK. ......................................................................................................................................... 3
Figura 2 - Localização e limites da área de estudo. .............................................................. 8
Figura 3 - Vista aérea do Parque Ecológico do Cortado. ..................................................... 11
Figura 4 - Vista aérea do Refúgio de Vida Silvestre Gatumé............................................... 13
Figura 5 - Vista aérea do Parque Ecológico Saburo Onoyama. .......................................... 15
Figura 6 - Proposta de inclusão do Clube Primavera no Parque Ecológico Saburo Onoyama.
............................................................................................................................................ 17
Figura 7 - Vista aérea do Parque Ecológico Três Meninas. ................................................. 19
Figura 8 - Vista aérea do Parque Distrital Boca da Mata. .................................................... 22
Figura 9 - Análise da poligonal do Parque Ecológico Saburo Onoyama. ............................. 25
Figura 10 - Análise da poligonal do Parque Ecológico do Cortado. ..................................... 27
Figura 11 - Análise da Poligonal do Parque Distrital Boca da Mata. .................................... 29
Figura 12 - Análise da Poligonal do Parque Ecológico Três Meninas. ................................. 31
Figura 13 - Análise da Poligonal do Refúgio de Vida Silvestre Gatumé............................... 33
Figura 14 - Análise da Poligonal da ARIE JK. ..................................................................... 35
Figura 15 - Classificação climática (Köppen, 1936, apud ALVARES et al., 2013) detalhada
para o Brasil. ....................................................................................................................... 38
Figura 16 - Mapa de isoietas do Distrito Federal. ................................................................ 39
Figura 17 - Climograma de Taguatinga. .............................................................................. 40
Figura 18 - Climograma de Samambaia. ............................................................................. 41
Figura 19 - Climograma de Ceilândia. ................................................................................. 42
Figura 20 - Distribuição da porcentagem dos sentidos dos ventos acima de 1,6 km/h na
região da ARIE JK. .............................................................................................................. 43
Figura 21 - Velocidade média horária do vento na região da ARIE JK com faixas do 25º ao 75º
e do 10º ao 90º percentil. ..................................................................................................... 44
Figura 22 - Sobreposição dos gráficos de velocidade do vento, temperatura e precipitação.
............................................................................................................................................ 44
Figura 23 - Mapa das estações de monitoramento de qualidade do ar no DF. .................... 47
Figura 24 - Variações das médias anuais de PTS, fumaça e SO2 entre 2005 e 2013, obtidas
a partir de dados medidos na Estação Taguatinga, no âmbito do monitoramento da
qualidade do ar realizado pelo IBRAM- DF. As cores das barras indicam a classificação da
qualidade do ar correspondente, de acordo com o IQAR utilizado pelo IBRAM-DF. ............ 50
Figura 25 - Estratigrafia do Grupo Paranoá na Faixa de Dobramentos Brasília, destacando
as principais litofácies que ocorrem nas formações. ............................................................ 54
Figura 26 - Mapa geológico da bacia hidrográfica do Ribeirão Taguatinga, DF................... 57
Figura 27 - MDE gerado a partir das curvas de nível de 5 metros abrangendo a área de
estudo. ................................................................................................................................. 59
Figura 28 - Mapa de classes de relevo abrangendo a área de estudo. ............................... 60
Figura 29 - Macrounidades geomorfológicas da bacia hidrográfica do Ribeirão Taguatinga,
de acordo com a classificação de 1º Nível. .......................................................................... 62
Figura 30 - Unidades geomorfológicas da bacia hidrográfica do Ribeirão Taguatinga, de
acordo com a classificação de 2º Nível. ............................................................................... 64
Figura 31 - Mapa geomorfológico integrado (3º Nível) da bacia hidrográfica do Ribeirão
Taguatinga........................................................................................................................... 66
Figura 32 - Mapa de solos da área de estudo. .................................................................... 69
Figura 33 - Mapa de risco ecológico de perda de solo por erosão de Distrito Federal......... 70
Figura 34 - Localização das áreas de ocorrência de processos erosivos mais notáveis
observados durante os trabalhos de campo. ....................................................................... 72

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Figuras
Diagnóstico Técnico Socioambiental
Plano de Manejo 2020
ARIE JK – Distrito Federal (DF)

Figura 35 - Parque Ecológico do Cortado 01 (PEC1) – Solo abaixo da passarela de acesso


para Cachoeira. ................................................................................................................... 73
Figura 36 - Parque Ecológico do Cortado 02 (PEC2) – Rampa adjacente ao Hospital
Veterinário Público do DF, a qual concentra o escoamento para linhas de fluxo bem
definidas, podendo gerar sulcos, na região do trecho inicial do Córrego do Cortado. .......... 74
Figura 37 - Parque Ecológico do Cortado 03 (PEC3) – Arruamentos e calçadas canalizando
fluxo hídrico para dentro da UC. .......................................................................................... 75
Figura 38 - Parque Ecológico Saburo Onoyama 01 (PESO1) - Margens do trecho médio do
Córrego do Cortado, na altura do trecho médio antes de se juntar ao Córrego Taguatinga. 76
Figura 39 - Parque Distrital Boca da Mata 01 (PDBM1) - Erosão nas margens do trecho
inicial do Córrego Taguatinga, ainda dentro da poligonal da área do Parque Distrital Boca da
Mata. ................................................................................................................................... 77
Figura 40 - Parque Ecológico Três Meninas (PETM1 e PETM2) – Sequência de imagens
aéreas ilustrando processos erosivos nos anos de 2003, 2008, 2017 e 2019. ..................... 78
Figura 41 - Ponto ARIE-JK E1 - Ao longo das laterais da via VC-311, na região de topografia
acidentada no oeste da área da ARIE JK. ........................................................................... 80
Figura 42 - Ponto ARIE-JK E2 - Margens do Ribeirão Taguatinga, embaixo da ponte da via
DF-459 e seus arredores, na região central da ARIE JK. ..................................................... 81
Figura 43 - Ponto ARIE-JK E3 - Região de encostas íngremes adjacentes à via VC-311, ao
Setor Habitacional Sol Nascente e ao Setor de Chácaras, na região oeste da ARIE JK. ..... 82
Figura 44 - Ponto ARIE-JK E3 - Região de encostas íngremes adjacentes à via VC-311, ao
Setor Habitacional Sol Nascente e ao Setor de Chácaras, na região oeste da ARIE JK. ..... 83
Figura 45 - Ponto ARIE-JK E3 - Região de encostas íngremes adjacentes à via VC-311, ao
Setor Habitacional Sol Nascente e ao Setor de Chácaras, na região oeste da ARIE JK. ..... 84
Figura 46 - Ponto ARIE-JK E4 - Região de encostas íngremes adjacentes ao Setor
Habitacional Pôr do Sol, na região central da ARIE JK. ....................................................... 85
Figura 47 - Ponto ARIE-JK E4 - Região de encostas íngremes adjacentes ao Setor
Habitacional Pôr do Sol, na região central da ARIE JK. ....................................................... 86
Figura 48 - Ponto ARIE JK E5 - Estradas de terra não asfaltadas nas margens de vias
asfaltadas de Taguatinga que cortam a ARIE JK na região leste. ........................................ 87
Figura 49 - Número de Alvarás de Pesquisa e Títulos de Lavras por bens minerais no
Distrito Federal. Situação em dezembro de 2016, de acordo com o DNPM. ........................ 88
Figura 50 - Processos minerários em vigor na ARIE JK até setembro de 2018. .................. 90
Figura 51 - Localização dos pontos de medição de vazão (molinete), de medição de
qualidade in situ (sonda multiparâmetros) e de coleta de água para análise laboratorial. .... 93
Figura 52 - Bacias hidrográficas localizadas no Distrito Federal e detalhe da divisão
hidrográfica da bacia do Rio Descoberto, onde está localizada a ARIE JK. ......................... 96
Figura 53 - Mapeamento das nascentes registradas na ARIE JK, considerando o presente
trabalho, e os estudos e mapeamentos anteriores. .............................................................. 98
Figura 54 - Localização das UCs em relação ao Córrego Taguatinga, Ribeirão Taguatinga e
Rio Melchior, com referências sobre distâncias horizontais e cotas topográficas. .............. 100
Figura 55 - Localização das Estações Taguatinga e Melchior da Rede Hidrometeorológica
Nacional (RHN).................................................................................................................. 102
Figura 56 - Séries históricas de vazão do Ribeirão Taguatinga na estação 60436145 da
Adasa. ............................................................................................................................... 103
Figura 57 - Dados existentes de vazão do Rio Melchior na estação 60436147 da Adasa. 103
Figura 58 - Cotas e vazões do Rio Melchior medidas em local próximo à sua foz – Estação
60436160........................................................................................................................... 104
Figura 59 - Vazões dos principais recursos hídricos no interior da ARIE JK em m 3/s,
medidas em condições climáticas seca e chuvosa, no âmbito do presente trabalho.......... 105
Figura 60 - Georreferenciamentos horizontais e verticais dos pontos de medição das vazões
dos principais recursos hídricos no interior da ARIE JK, no âmbito do presente trabalho. . 107

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Figuras
Diagnóstico Técnico Socioambiental
Plano de Manejo 2020
ARIE JK – Distrito Federal (DF)

Figura 61 - Enquadramento dos recursos hídricos no DF. RESOLUÇÃO CRH – DF Nº 01,


DE 22/10/2014. A linha tracejada indica a localização dos recursos hídricos dentro da ARIE
JK. ..................................................................................................................................... 109
Figura 62 - Localização das estações de monitoramento da Caesb.................................. 113
Figura 63 - Estimativas da Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO, mg/l) nas estações de
monitoramento da qualidade da água situadas dentro da ARIE JK.................................... 115
Figura 64 - Estimativas de Fósforo Total (mg/l) nas estações de monitoramento da
qualidade da água situadas dentro da ARIE JK. ................................................................ 117
Figura 65 - Estimativas de Nitrogênio Total (mg/l) nas estações de monitoramento da
qualidade da água situadas dentro da ARIE JK. ................................................................ 119
Figura 66 - Estimativas de Oxigênio Dissolvido (OD, mg/l) nas estações de monitoramento
da qualidade da água situadas dentro da ARIE JK. ........................................................... 120
Figura 67 - Estimativas de Turbidez (NTU) nas estações de monitoramento da qualidade da
água situadas dentro da ARIE JK. ..................................................................................... 121
Figura 68 - Estimativas de Coliformes Termotolerantes (NMP/100 mL) nas estações de
monitoramento da qualidade da água situadas dentro da ARIE JK.................................... 122
Figura 69 - Estimativas de pH e Temperatura nas estações COR.010 e CTT.010 de
monitoramento da qualidade da água, situadas dentro da ARIE JK................................... 123
Figura 70 - Estimativas de pH e Temperatura nas estações CTT.002 e 60436145 de
monitoramento da qualidade da água, situadas dentro da ARIE JK................................... 124
Figura 71 - Estimativas de pH e Temperatura nas estações MLC.010 e MLC.015 de
monitoramento da qualidade da água, situadas dentro da ARIE JK................................... 125
Figura 72 - Georreferenciamentos horizontais dos pontos de medição do IQA dos principais
recursos hídricos no interior da ARIE JK, no âmbito do presente trabalho. ........................ 130
Figura 73 - Resultados das medições de temperatura nos 18 pontos ao longo dos cursos
d’água na ARIE JK. ........................................................................................................... 134
Figura 74 - Resultados das medições de pH nos 18 pontos ao longo dos cursos d’água na
ARIE JK. ............................................................................................................................ 135
Figura 75 - Resultados das medições de % de Saturação de Oxigênio Dissolvido nos 18
pontos ao longo dos cursos d’água na ARIE JK. ............................................................... 136
Figura 76 - Resultados das medições de Oxigênio Dissolvido em mg/l nos 18 pontos ao
longo dos cursos d’água na ARIE JK. ................................................................................ 137
Figura 77 - Resultados das medições de Turbidez nos 18 pontos ao longo dos cursos
d’água na ARIE JK. ........................................................................................................... 138
Figura 78 - Resultados das medições de Sólidos Totais Dissolvidos nos 18 pontos
considerados ao longo dos cursos d’água na ARIE JK. ..................................................... 139
Figura 79 - Resultados das medições de Salinidade nos 18 pontos ao longo dos cursos
d’água na ARIE JK. ........................................................................................................... 140
Figura 80 - Resultados das medições de Condutividade nos 18 pontos ao longo dos cursos
d’água na ARIE JK. ........................................................................................................... 141
Figura 81 - Resultados das medições de ORP nos 18 pontos ao longo dos cursos d’água na
ARIE JK. ............................................................................................................................ 142
Figura 82 - Distribuição dos reservatórios subterrâneos na região da ARIE JK. ................ 144
Figura 83 - Mapa de risco de perda de área de recarga de aquífero na ARIE JK. ............. 147
Figura 84 - Mapa de enquadramento dos corpos hídricos subterrâneos na região da ARIE
JK. ..................................................................................................................................... 150
Figura 85 - Mapeamento dos riscos de contaminação do subsolo e dos aquíferos na região
da ARIE JK. ....................................................................................................................... 151

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Figuras
Diagnóstico Técnico Socioambiental
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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Características climáticas básicas na ARIE JK - Tropical de Savana (Aw). ........ 38


Tabela 2 - Padrões nacionais de qualidade do ar referente aos poluentes monitorados pelo
IBRAM-DF. .......................................................................................................................... 45
Tabela 3 - Índice de Qualidade do Ar (IQAR) e classes da qualidade do ar. ....................... 47
Tabela 4 - Valores das concentrações medidas do poluente PTS durante dezembro (2018)
na estação Samambaia. ...................................................................................................... 51
Tabela 5 - Unidades Geomorfológicas da bacia hidrográfica do Ribeirão Taguatinga e
principais características. ..................................................................................................... 65
Tabela 6 - Coordenadas dos pontos de medição de vazão – dados primários. ................... 94
Tabela 7 - Coordenadas dos pontos de medição in situ de qualidade da água através de
sonda multiparâmetros – dados primários. .......................................................................... 94
Tabela 8 - Coordenadas dos pontos de coleta de água para análise qualitativa em
laboratório – dados primários............................................................................................... 95
Tabela 9 - Identificação e observação de nascentes em cada levantamento. ..................... 97
Tabela 10 - Áreas das sub-bacias (Unidades Hidrográficas) componentes da bacia do Rio
Descoberto, com suas respectivas áreas totais e no Distrito Federal (DF). ....................... 101
Tabela 11 - Regime de vazões do Córrego Taguatinga e Rio Melchior. ............................ 101
Tabela 12 - Valores medidos e calculados de vazão para os principais recursos hídricos
(cursos d’água) ao longo da etapa de aquisição de dados primários destes trabalhos. ..... 106
Tabela 13 - Enquadramento dos cursos d’água inseridos na ARIE JK. ............................. 108
Tabela 14 - Resultados das avaliações da qualidade das águas no EIA do Aterro Sanitário
do Distrito Federal (2005), onde : P1 – Ribeirão Taguatinga, P2 – Córrego do Valo, P3 –
Córrego Gatumé, P4 – Rio Melchior montante ETE Samambaia, P5 – Rio Melchior jusante
ETE Samambaia................................................................................................................ 111
Tabela 15 - Índices de Qualidade da Água (IQA) nos locais amostrados no interior da ARIE
JK. ..................................................................................................................................... 112
Tabela 16 - Informações sobre as estações de monitoramento da Caesb e da Adasa. ..... 113
Tabela 17 - Médias do Índice de Qualidade da Água (IQA) dos principais recursos hídricos
superficiais da ARIE JK para os anos de 2016 e 2017....................................................... 126
Tabela 18 - Médias do Índice de Qualidade da Água (IQA) dos principais recursos hídricos
superficiais da ARIE JK para o período entre 2001 e 2016. ............................................... 127
Tabela 19 - Resultados de atendimentos aos padrões da Resolução CONAMA nº 357/05 e
dos cálculos momentâneos do IQA, para as duas campanhas de dados primários. .......... 129
Tabela 20 - Valores dos parâmetros de qualidade da água medidos durante a campanha de
levantamento de dados primários (agosto/2018), através de sonda multiparâmetros. ....... 132
Tabela 21 - Valores dos parâmetros de qualidade da água medidos durante a campanha de
levantamento de dados primários (dezembro/2018), através de sonda multiparâmetros. .. 133
Tabela 22 - Resumo da classificação dos Domínios, Sistemas/Subsistemas aquíferos do
Distrito Federal com respectivas vazões médias. .............................................................. 143
Tabela 23 - Informações sobre as Classes de Enquadramento de Águas Subterrâneas. .. 149
Tabela 24 - Matriz Síntese 1, contendo informações sobre os subtemas Condições
Climáticas e Qualidade do Ar............................................................................................. 153
Tabela 25 - Matriz Síntese 2, contendo informações sobre os subtemas Geologia,
Geomorfologia, Solos, Geotecnia e Águas Subterrâneas. ................................................. 154
Tabela 26 - Matriz Síntese 3, contendo informações sobre os subtemas Águas Superficiais.
.......................................................................................................................................... 155
Tabela 27 - Matriz Síntese 4, contendo informações sobre atributos ambientais e seus
respectivos potenciais e sensibilidades.............................................................................. 157

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Tabelas
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LISTA DE SIGLAS, SÍMBOLOS E ACRÔNIMOS

º Graus
°C Graus Celsius
% Porcentagem
μg Micrograma
A Formação Ribeirão do Torto (unidade estratigráfica)
A Zona tropical
Adasa Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento
Básico do Distrito Federal
ANA Agência Nacional de Águas
APA Área de Proteção Ambiental
APP Área de Preservação Permanente
ARIE Área de Relevante Interesse Ecológico
ARIE JK Área de Relevante Interesse Ecológico Parque Juscelino
Kubitschek
Af Zona tropical de clima equatorial
Am Zona tropical de clima monçônico
As Zona tropical de clima savânico com seca no verão
Aw Zona tropical de clima savânico com seca no inverno
B Zona seca
Bs Zona seca de clima semiárido
Bsh Zona seca de clima semiárido quente
C Zona subtropical úmida
Caesb Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal
CAR Cadastro Ambiental Rural
Cetesb Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
Cf Zona subtropical de clima oceânico
Cfa Zona subtropical de clima oceânico e verão quente
Cfb Zona subtropical de clima oceânico e verão temperado
CGDF Controladoria-Geral do Distrito Federal
CITES Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies
da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção
cm Centímetro

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e Acrônimos
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CNRH Conselho Nacional de Recursos Hídricos


COA Centro de Operações das Águas
Codeplan Companhia de Planejamento do Distrito Federal
CODHAB-DF Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito
Federal
COMPARQUES Comissão Permanente de Parques Ecológicos e de Uso
Múltiplo
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
CRH-DF Conselho de Recursos Hídricos do Distrito Federal
Cs Zona subtropical de verão seco
Csa Zona subtropical de verão seco e quente
Csb Zona subtropical de verão seco e temperado
Cw Zona subtropical de inverno seco
Cwa Zona subtropical de inverno seco e verão quente
Cwb Zona subtropical de inverno seco e verão temperado
Cwc Zona subtropical de inverno seco e verão frio
DBO Demanda Bioquímica de Oxigênio
DER Departamento de Estradas de Rodagem
DF Distrito Federal
DNPM Departamento Nacional de Produção Mineral
DODF Diário Oficial do Distrito Federal
EIA Estudo de Impacto Ambiental
Embrapa Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
EPGU Estrada Parque Guará
EPT Ephemeroptera, Plecoptera, Trichoptera
EPTG Estrada Parque Taguatinga
ESECAE Estação Ecológica de Águas Emendadas
ETE Estação de Tratamento de Esgoto
EUPS Equação Universal de Perda de Solo
FMC Fumaça
FZDF Fundação Zoobotânica do Distrito Federal
g Grama (unidade de massa)
GDF Governo do Distrito Federal
h Hora

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ha Hectare
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IBRAM-DF Instituto Brasília Ambiental
ICMBio Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
IFB Instituto Federal de Brasília
INMET Instituto Nacional de Meteorologia
IQAR Índice de Qualidade do Ar
IUCN International Union for Conservation of Nature
km Quilômetro
LAFUC Laboratório de Fauna e Unidades de Conservação
LQ Limite de Quantificação
L Litro
m Metro
m3 Metro cúbico
Ma Milhões de anos
MAA Média Aritmética Anual
MAPEAR Mapeamento de Áreas Degradadas e Fitofisionomias do
Distrito Federal
MapBiomas Projeto de Mapeamento Anual da Cobertura e Uso do
Solo no Brasil
MDE Modelo Digital de Elevação
mg Miligrama
MGA Média Geométrica Anual
MJ Mega Joule
ml Mililitro
mm Milímetro
MMA Ministério do Meio Ambiente
MNPpq3 Quartzito Médio
MNPpr3 Metarritmito Arenoso
MP Material Particulado
MPDFT Ministério Público do Distrito Federal e Territórios
NCA NCA Engenharia, Arquitetura e Meio Ambiente S/C Ltda
NE Nordeste
NMP Número Mais Provável

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NSF National Sanitation Foundation


NTU Nephelometric Turbidity Unit
O Oeste
OD Oxigênio Dissolvido
OMS Organização Mundial da Saúde
PC Formação Córrego do Barreiro (unidade estratigráfica)
PDOT Plano Diretor de Ordenamento Territorial
PELC Parque Ecológico do Cortado
PGIRH/DF Plano de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos
do Distrito Federal
pH Potencial Hidrogeniônico
PM10 Material particulado inalável
PM2006 Plano de Manejo de 2006 ARIE JK
PMDF Polícia Militar do Distrito Federal
PNRH Política Nacional de Recursos Hídricos
PRAD Programa de Recuperação de Áreas Degradadas
Pt Platina
PTS Partículas Totais em Suspensão
Q Vazão
Q1 Formação Serra da Boa Vista (unidade estratigráfica)
q1 Quartzito basal
Q2 Formação Serrado Paraná (unidade estratigráfica)
q2 Quartzito do Metarritmito Arenoso
Q3 Quartzito Médio
q3 Unidade Quartzito Médio
QI Quadra Interna
QNF Quadra Norte F
QNJ Quadra Norte J
QNL Quadra Norte L
QSD Quadra Sul D
R1 Formação Córrego Cordovil (unidade estratigráfica)
R2 Metarritmito com predominância da fração pelítica
R3 Metarritmito Arenoso
R4 Metarritmito Argiloso

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e Acrônimos
Diagnóstico Técnico Socioambiental
Plano de Manejo 2020
ARIE JK – Distrito Federal (DF)

RA Região Administrativa
RADAM Radar da Amazônia
RHN Rede Hidrometeorológica Nacional
S Formação Ribeirão Piçarrão (unidade estratigráfica)
S Sul
SALT SALT Engenharia e Meio Ambiente Ltda.
SAGA System for Automated Geoscientific Analyses (software)
SCS Setor Comercial Sul
SDT Sólidos Dissolvidos Totais
SDUC Sistema Distrital de Unidades de Conservação da
Natureza
SEDUH-DF Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e
Habitação
SEDUMA Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente
SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
SESI Serviço Social da Indústria
Sicar Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural
SIG Sistema de Informação Geográfica
SIGMINE Sistema de Informações Geográficas da Mineração
Siv-solo Sistema Integrado de Vigilância do Uso do Solo
SM Formação Ribeirão São Miguel (unidade estratigráfica)
SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conservação da
Natureza
SO2 Dióxido de Enxofre
SW Sudoeste
t Tonelada
Terracap Companhia Imobiliária de Brasília
UC Unidade de Conservação
UCTL Usina Central de Tratamento de Lixo
UILE Usina de Incineração de Lixo Especial
UnB Universidade de Brasília
UTM Universal Transversa de Mercator
W Oeste
ZEE-DF Zoneamento Ecológico-Econômico do Distrito Federal

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e Acrônimos
Diagnóstico Técnico Socioambiental
Plano de Manejo 2020
ARIE JK – Distrito Federal (DF)

SUMÁRIO

1 CONTEXTUALIZAÇÃO ........................................................................................... 1

2 ASPECTOS LEGAIS ............................................................................................... 3

3 INFORMAÇÕES GERAIS ........................................................................................ 7


3.1 ARIE JK ............................................................................................................. 7
3.2 PARQUE ECOLÓGICO DO CORTADO .......................................................... 10
3.3 REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE GATUMÉ .................................................... 12
3.4 PARQUE ECOLÓGICO SABURO ONOYAMA ................................................ 14
3.5 PARQUE ECOLÓGICO TRÊS MENINAS ....................................................... 18
3.6 PARQUE DISTRITAL BOCA DA MATA ........................................................... 21
3.7 ANÁLISE SOBRE AS DIVERGÊNCIAS NAS POLIGONAIS DA ARIE JK E
SUAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ............................................................... 23

4 MEIO FÍSICO (ABIÓTICO) .................................................................................... 36


4.1 SISTEMA ATMOSFÉRICO .............................................................................. 36
4.1.1 MÉTODOS ............................................................................................................................36
4.1.2 CLIMA ....................................................................................................................................37
4.1.3 REGIME DE VENTOS ..........................................................................................................42
4.1.4 QUALIDADE DO AR .............................................................................................................45
4.2 LITOSFERA ..................................................................................................... 51
4.2.1 MÉTODOS ............................................................................................................................51
4.2.2. GEOLOGIA...........................................................................................................................53
4.2.3. GEOMORFOLOGIA .............................................................................................................58
4.2.4. SENSIBILIDADE GEOAMBIENTAL .....................................................................................67
4.2.5 SOLOS E EROSÃO ..............................................................................................................68
4.2.6. PROCESSOS MINERÁRIOS ...............................................................................................88

4.3 RECURSOS HÍDRICOS .................................................................................. 91


4.3.1 MÉTODOS ............................................................................................................................91
4.3.2 HIDROGRAFIA E VAZÕES DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS ..................................................95
4.3.3 QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS .......................................................................108
4.3.4. ÁGUAS SUBTERRÂNEAS ................................................................................................142

4.4 SÍNTESE DAS CONDIÇÕES E DA QUALIDADE DO MEIO FÍSICO ............ 152

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 158

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Plano de Manejo 2020
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1 CONTEXTUALIZAÇÃO

Este documento consiste no Volume I do produto final da “Etapa 2 – Diagnóstico


Socioambiental da ARIE JK e UCs” - das atividades de elaboração (revisão) do
Plano de Manejo da Área de Relevante Interesse Ecológico Parque Juscelino
Kubitschek (ARIE JK), Distrito Federal (DF), como parte dos serviços realizados pela
empresa SALT Engenharia e Meio Ambiente (SALT) para a Companhia de
Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (CODHAB-DF), a fim de dar
cumprimento à compensação ambiental do Riacho Fundo II, 5ª Etapa.

Os serviços foram desenvolvidos com base no Termo de Referência 002/2017 do


Instituto de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal (IBRAM-DF),
emitido no âmbito do Termo de Compromisso de Compensação Ambiental n.º
100.000.013/2014, celebrado entre o IBRAM-DF e a CODHAB-DF, e o Processo de
Compensação Ambiental n.º 391.001.896/2014.

Nesse documento é apresentado um diagnóstico técnico sobre a ARIE JK, o Parque


Ecológico do Cortado, o Parque Ecológico Saburo Onoyama, o Parque Distrital Boca
da Mata e o Parque Ecológico Três Meninas. Para tal, foram considerados os dados
primários — coletados pela equipe da SALT no âmbito dos estudos que compõem
esse trabalho — e secundários — informações existentes na bibliografia, em
documentos, órgãos e banco de dados públicos, e nos trabalhos realizados na área
da ARIE JK e seu entorno (200 metros) — sobre os meios físico, biótico e antrópico
(socioeconômico).

O levantamento de dados secundários colaborou diretamente para se definir: as


lacunas de conhecimento para o desenvolvimento do Plano de Manejo da Área de
Relevante Interesse Ecológico Parque Juscelino Kubitschek (ARIE JK); a execução
do levantamento de dados primários em campo; os locais de amostragem de
informações dos diversos temas envolvidos nesses estudos ambientais.

O registro dos dados primários consistiu em diversas campanhas de atividades em


campo ao longo de 2018, para: aquisição de dados; coleta de amostras;

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comunicação com a população, os órgãos públicos, e outras instituições públicas e


privadas, com os seguintes objetivos:

• Complementar informações sobre o meio físico e atualizar o diagnóstico;


• Complementar informações sobre o meio biótico e atualizar o diagnóstico;
• Elaborar e apresentar um diagnóstico socioeconômico;
• Atualizar a caracterização socioambiental da ARIE JK;
• Atualizar o Zoneamento Ambiental elaborado no último Plano de Manejo
(2006);
• Colaborar com o desenvolvimento das próximas etapas para elaboração
programas e planos.

As seções subconsequentes apresentam uma introdução à área de estudo, seguida


das caracterizações dos meios físico, biótico e antrópico, considerando seus
diversos temas envolvidos.

Adicionalmente, como subproduto dessa etapa, foi elaborado um banco de dados


online público contendo os principais trabalhos desenvolvidos na ARIE JK e
Unidades de Conservação (UC) em questão. Essa ferramenta foi integrada com uma
plataforma SIG (Sistema de Informação Geográfica) online e pública, desenvolvida
especialmente para auxiliar a gestão desta UC.

Todas as informações, dados, mapas, trabalhos científicos, trabalhos técnicos e


documentos públicos (incluindo históricos e atualizações), também foram
centralizados nessa plataforma, formando um banco de dados de acesso público e
direcionado para a gestão das Unidades de Conservação.

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2 ASPECTOS LEGAIS

Nesta seção, apresenta-se o histórico de decretos e leis de criação e


governabilidade da ARIE JK e de suas unidades de conservação internas. As
unidades de conservação são referidas nesta seção conforme a grafia atual. Os
eventos principais encontram-se resumidos na Figura 1:

Figura 1 - Evolução dos principais atos de criação das unidades de conservação da ARIE JK.

Fonte: SALT (Plano de Manejo, 2020).

i. Decreto n.º 89.336, de 31 de janeiro de 1984 (BRASIL, 1984) — Dispõe sobre


as Reservas Econômicas e Áreas de Relevante Interesse Ecológico, e dá
outras providências a respeito da proteção das mesmas, previstas nos artigos
9º, 6º, e 18º, da Lei n.º 6.938, de 31 de agosto de 1981;

ii. Decreto n.º 11.122, de 10 de junho de 1988 (BRASÍLIA, 1988) — Cria o


Conselho Supervisor das Unidades de Conservação das Áreas Protegidas
Administradas pelo Distrito Federal e dá outras providências, conforme a
decisão n.° 39, de 24 de maio de 1988, do Conselho de Arquitetura e Meio
Ambiente;

iii. Decreto n.º 11.467, de 06 de março de 1989 (BRASÍLIA, 1989) — Dispõe


sobre a criação da Área de Interesse Ecológico dos córregos Taguatinga e
Cortado, homologa a Decisão n.º 12/1989, do Conselho de Arquitetura e
Urbanismo e Meio Ambiente;

iv. Decreto n.º 13.244, de 07 de junho de 1991 (BRASÍLIA, 1991) — Dispõe


sobre a criação do Parque Distrital Boca da Mata, e dá outras providências;

v. Lei n.º 576, de 26 de outubro de 1993 (DISTRITO FEDERAL, 1993) — Cria o


Parque Três Meninas na Região Administrativa de Samambaia (RA XII), e dá
outras providências;

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vi. Lei n.º 1.002, de 02 de janeiro de 1996 (DISTRITO FEDERAL, 1996a) — Cria
a Área de Relevante Interesse Ecológico denominada "Parque Juscelino
Kubitschek" e dá outras providências;

vii. Decreto n.º 17.690, de 20 de setembro de 1996 (BRASÍLIA, 1996b) —


Regulamenta a Lei n.º 1.002, de 02 de janeiro de 1996, que institui o
Conselho Gestor da Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) do Parque
Juscelino Kubitschek e dá outras providências [revogado pelo Decreto n.º
38.363/2017];

viii. Decreto n.º 17.722, de 01 de outubro de 1996 (BRASÍLIA, 1996c) — Dispõe


sobre a criação do Parque Ecológico Saburo Onoyama, nas áreas que
especifica e dá outras providências;

ix. Lei n.º 1.762, de 5 de novembro de 1997 (DISTRITO FEDERAL, 1997) —


Reserva área localizada na Área de Relevante Interesse Ecológico Parque
Juscelino Kubitschek para implantação do Polo Cultural de Taguatinga, RA III;

x. Lei Complementar n.º 265, de 14 de dezembro de 1999 (DISTRITO


FEDERAL, 1999) — Dispõe sobre a criação de Parques Ecológicos e de Uso
Múltiplo no Distrito Federal;

xi. Lei n.º 9.985, de 18 de julho de 2000 (BRASIL, 2000) — Regulamenta o artigo
225, § 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, instituindo o Sistema
Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) e estabelecendo
critérios e normas para a criação, implantação e gestão das unidades de
conservação;

xii. Decreto s/n.º, de 10 de janeiro de 2002 (BRASIL, 2002a) — Cria a Área de


Proteção Ambiental - APA do Planalto Central, no Distrito Federal e no Estado
de Goiás, e dá outras providências;

xiii. Lei Complementar n.° 635, de 09 de agosto de 2002 (DISTRITO FEDERAL,


2002) — Define a poligonal da Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE)
– Parque Juscelino Kubitschek da Região Administrativa de Taguatinga – RA
III e estabelece a criação da ARIE – Área de Relevante Interesse Ecológico do
Paranoá Sul;

xiv. Decreto n.º 4.340, de 22 de agosto de 2002 (BRASIL, 2002b) — Regulamenta


os artigos da Lei n.º 9.985, de 18 de julho de 2000, que dispõe sobre o SNUC,
e dá outras providências, como regulamentar os artigos 22, 24, 25, 26, 27, 29,
30, 33, 36, 41, 42, 47, 48 e 55 da Lei n.º 9.985, de 18 de julho de 2000, bem
como os artigos 15, 17, 18 e 20, no que concerne aos conselhos das
unidades de conservação;

xv. Decreto n.º 24.137, de 09 de outubro de 2003 (BRASÍLIA, 2003) — Dispõe


sobre a adoção de providências pelo Poder Executivo do Distrito Federal em
face de ocupações irregulares e clandestinas da Área de Relevante Interesse
Ecológico – ARIE JK e dá outras providências;

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xvi. Portaria n.º 40, de 29 de junho de 2005 (COMPARQUES, 2005) — Institui


as Zonas de Gestão Ambiental com a finalidade de agilizar o processo
interno da Secretaria de Estado para fins de organização e gestão
administrativa dos parques e unidades de conservação;

xvii. Decreto n.º 26.433, de 09 de dezembro de 2005 (BRASÍLIA, 2005a) — Define


a poligonal do Parque Três Meninas, na Região Administrativa de Taguatinga
– RA III;

xviii. Decreto n.º 26.434, de 09 de dezembro de 2005 (BRASÍLIA, 2005b) — Define


a poligonal do Parque Ecológico Saburo Onoyama, na Região Administrativa
de Taguatinga – RA III;

xix. Decreto n.º 26.435, de 09 de dezembro de 2005 (BRASÍLIA, 2005c) — Define


a poligonal do Parque Distrital Boca da Mata, na Região Administrativa de
Taguatinga – RA III;

xx. Decreto n.º 26.436, de 09 de dezembro de 2005 (BRASÍLIA, 2005d) — Define


a poligonal do Parque Ecológico do Cortado, na Região Administrativa de
Taguatinga – RA III;

xxi. Decreto n.º 26.437, de 09 de dezembro de 2005 (BRASÍLIA, 2005e) — Dispõe


sobre a criação do Parque Ecológico e de Uso Múltiplo Gatumé e dá outras
providências como promover a recuperação de áreas degradadas e a sua
revegetação com espécies nativas, estimular o desenvolvimento da educação
ambiental e à preservação das nascentes do Córrego Gatumé;

xxii. Decreto n.º 29.118, de 05 de junho de 2008 (BRASÍLIA, 2008) — Dispõe


sobre a criação do Parque Ecológico do Cortado na Região Administrativa de
Taguatinga – RA III, inserido na Zona Urbana de Dinamização definida pelo
Plano Diretor de Ordenamento Territorial – PDOT, e na Área de Relevante
Interesse Ecológico Parque Juscelino Kubitschek – ARIE JK, localizado entre
os Setores QNF, QI, QNJ e QNL de Taguatinga e a noroeste da via de ligação
entre o Setor QNF e o Setor QNL. O Decreto afirma, ainda, que a poligonal
será definida pela TERRACAP no prazo de noventa dias. Não foi encontrado,
porém, nenhuma definição de poligonal do Parque Ecológico do Cortado
posterior ao Decreto n.º 26.436/2005;

xxiii. Instrução n.º 33, de 26 de junho de 2008 (IBRAM-DF, 2008) — Dispõe sobre a
constituição dos Comitês Gestor e de Apoio dos Parques de Samambaia/DF,
incumbidos de promover a revitalização, preservação e uso adequado do
Parque Três Meninas, Parque Ecológico e de Uso Múltiplo Gatumé e Parque
Distrital Boca da Mata, e dá outras providências;

xxiv. Instrução n.º 56, de 10 de julho de 2009 (IBRAM-DF, 2009) — Aprova o Plano
de Uso e Ocupação do Parque Três Meninas;

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xxv. Lei Complementar n.º 827, de 22 de julho de 2010 (DISTRITO FEDERAL,


2010) — Regulamenta o artigo 279, I, III, IV, XIV, XVI, XIX, XXI, XXII, e o artigo
281 da Lei Orgânica do Distrito Federal, instituindo o Sistema Distrital de
Unidades de Conservação da Natureza – SDUC, e dá outras providências,
como estabelecer critérios e normas para a criação, implantação, alteração e
gestão das Unidades de Conservação no território do Distrito Federal;

xxvi. Lei Complementar n.º 885, de 24 de julho de 2014 (DISTRITO FEDERAL,


2014) — Altera os limites da Área de Relevante Interesse Ecológico Parque
Juscelino Kubistchek;

xxvii. Decreto n.º 38.363, de 26 de julho de 2017 (BRASÍLIA, 2017a) —


Regulamenta o artigo 8º da Lei distrital n.º 1.002, de 02 de janeiro de 1996,
que institui o Conselho Gestor Consultivo da ARIE do Parque Juscelino
Kubitschek e revoga o Decreto n.º 17.690, de 20 de setembro de 1996;

xxviii. Decreto n.º 38.367, de 26 de julho de 2017 (BRASÍLIA, 2017b) — Dispõe


sobre a recategorização do Parque Distrital Boca da Mata, situado na Região
Administrativa de Taguatinga como Parque Distrital;

xxix. Instrução n.º 650, de 13 de outubro de 2017 (IBRAM-DF, 2017a) — Dispõe


sobre procedimentos administrativos para a realização de consulta pública
para a criação, recategorização, ampliação desafetação de Unidades de
Conservação Distritais;

xxx. Portaria Conjunta n.º 03, de 27 de março de 2018 (BRASÍLIA, 2018) —


Designa os membros do Conselho da Área de Relevante Interesse Ecológico
Parque Juscelino Kubitschek.

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3 INFORMAÇÕES GERAIS

3.1 ARIE JK

A ARIE JK é uma Unidade de Conservação de Uso Sustentável, criada no Distrito


Federal em 1996 pela Lei Distrital n.º 1.002 (DISTRITO FEDERAL, 1996a), com os
objetivos essenciais de preservar os ecossistemas locais remanescentes e
desenvolver atividades de recreação, lazer, educação ambiental e agropecuária.

Sua poligonal atual foi readequada oficialmente em 2014 pela Lei Complementar n.º
885 (DISTRITO FEDERAL, 2014), totalizando aproximadamente 3.007,49 ha e
abrangendo as microbacias dos córregos Cortado, Taguatinga, Valo e Gatumé, dos
ribeirões Taguatinga e Melchior até o encontro deste com a faixa de domínio da
rodovia VC-311. Fica localizada entre os centros das Regiões Administrativas de
Taguatinga (RA III, criada em 1964), Ceilândia (RA IV, criada em 1989) e
Samambaia (RA XII, criada em 1989), em torno das coordenadas UTM Zona 22S, E
810020,68, N 8244581,43 (datum SIRGAS 2000) (Figura 2).

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Figura 2 - Localização e limites da área de estudo.

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A região se configura no maior conglomerado urbano do Distrito Federal, quase 40%


da população total e em contínuo crescimento populacional, englobando importantes
regiões como a Área Rural Remanescente do Núcleo Rural de Taguatinga, centenas
de nascentes, a bacia hidrográfica do Ribeirão Taguatinga (sub-bacia da bacia do
Rio Descoberto), diversos sítios arqueológicos, um campo de murundus, além das
Unidades de Conservação (UCs):

• Refúgio de Vida Silvestre Gatumé;


• Parque Ecológico Três Meninas;
• Parque Distrital Boca da Mata;
• Parque de Uso Múltiplo Metropolitano;
• Parque Ecológico do Cortado;
• Parque Ecológico Saburo Onoyama.

A falta de fiscalização e controle mais ativos da ARIE JK acabam permitindo a


existência de ações e atividades que podem conflitar com a classificação da área de
conservação em questão. Além da grande urbanização, nota-se a presença de
chácaras, pequenas indústrias, comércios, mineração e diversas outras atividades.

As principais questões passam por ocupações irregulares e avanço urbano;


irregularidades fundiárias; inexistência de infraestrutura em grande parte da ARIE JK
para conservar seu ecossistema; inexistência de infraestrutura para coibir as
atividades proibidas e permitir as atividades propostas na criação desta Unidade de
Conservação (NCA, 2006).

Assim, apesar da existência de uma legislação direcionada para a gestão pública da


ARIE JK, conforme apresentado na seção anterior, a consequência do descaso e da
ausência de ações de gestão é a degradação ambiental local, provocando:

• Destruição de áreas protegidas;


• Poluição das águas;
• Contaminação do solo;
• Desmatamento;

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• Erosão;
• Geração e acúmulo de resíduos sólidos.

Entre outros, de modo a influenciar negativamente a qualidade de vida da população


local.

3.2 PARQUE ECOLÓGICO DO CORTADO

Criada pelo Decreto n.º 29.118, de 05 de junho de 2008 (BRASÍLIA, 2008), a UC


localiza-se em Taguatinga Norte, nas margens direita e esquerda do Córrego
Cortado, a noroeste da via de ligação entre o Setor QNF e o Setor QNL, até a divisa
com a área do SESI, ocupando uma área de 45,5 ha (IBRAM-DF, 2012). A UC visa
fomentar o desenvolvimento de atividades recreativas, culturais, esportivas,
educacionais e artísticas, de forma compatível com a mata nativa presente no local
(Figura 3). A Unidade de Conservação foi recategorizada para Parque Ecológico do
Cortado por meio do Decreto n.º 40.116 de 19 de setembro de 2019.

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Figura 3 - Vista aérea do Parque Ecológico do Cortado.

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O Parque Ecológico do Cortado possui infraestrutura com: sede, banheiros,


bebedouros, portaria, quadra poliesportiva, parque infantil, pista de corrida, unidade
da Polícia Militar, Hospital Veterinário Público (HVEP) e trilha suspensa em madeira
cuja vista panorâmica permite aos visitantes caminhar pela borda da mata até o
espaço com quedas d’água. É administrado pelo IBRAM-DF através de um gestor
da UC e 3 técnicos de atividades de meio ambiente.

Mesmo cercada, a UC apresenta problemas com lixo no interior dos fragmentos de


mata, desmatamento, erosão e espécies exóticas (NCA, 2006). Em abril de 2019, o
Parque Ecológico do Cortado teve sua estrutura revitalizada após acordo judicial
imposto à construtora Paulo Octávio Investimentos Imobiliários pelo Ministério
Público do Distrito Federal e Territórios (Processo n.º 2013.01.1.178287-9;
consultado em MPDFT, 2019).

3.3 REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE GATUMÉ

A Unidade de Conservação foi criada pelo Decreto n.º 26.437, de 09 de dezembro


de 2005 (BRASÍLIA, 2005e) com o nome de Parque Ecológico e de Uso Múltiplo do
Gatumé. Localizada entre as Quadras 425, 427, 625 e 629 e a 1ª Avenida Norte de
Samambaia, o local tem como objetivo a proteção da nascente do Córrego Gatumé
(Figura 4) e, ainda não apresenta infraestrutura instalada ou cercamento da área,
apenas uma placa com o nome da UC e o informativo de que é administrado pelo
IBRAM-DF. A UC foi recategorizada para Refúgio de Vida Silvestre Gatumé por meio
do Decreto n.º 40.116 de 19 de setembro de 2019.

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Figura 4 - Vista aérea do Refúgio de Vida Silvestre Gatumé.

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Os principais impactos presentes na Unidade de Conservação são oriundos de


construções irregulares, desmatamento, queimadas, redes de transmissão de
energia e depósito de resíduos sólidos (NCA, 2006). O Refúgio de Vida Silvestre
Gatumé e o Parque Distrital Boca da Mata estão perdendo suas características
naturais em decorrência do alto grau de degradação provocada pelas constantes
invasões (DATO, 2006).

3.4 PARQUE ECOLÓGICO SABURO ONOYAMA

Criado pelo Decreto n.º 17.722 em 1996 (BRASÍLIA, 1996c), a UC localiza-se em


Taguatinga – RA III, no setor QSD, Área Especial s/n.º, Lote 10, e possui uma área de
93,10 ha (Figura 5). Entre seus objetivos estão à preservação das nascentes e do
Córrego Taguatinga, a recuperação de áreas degradadas pelo uso inadequado do
solo, a preservação das matas de galeria e da fauna associada, bem como
proporcionar o desenvolvimento de programas de educação ambiental, de lazer e de
atividades culturais voltadas à preservação ambiental.

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Figura 5 - Vista aérea do Parque Ecológico Saburo Onoyama.

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Segundo Dato (2006), o Parque Ecológico Saburo Onoyama possui a melhor


infraestrutura dentre as UCs da ARIE JK. É administrado pelo IBRAM-DF e possui
sede, banheiros, portaria, piscina, trilhas, campo de futebol, quadra de vôlei e
parque infantil. Segundo a administração, a unidade de conservação não cobra taxa
de visitação e recebe, em média, de 3.000 a 7.000 visitantes aos finais de semana.

De acordo com o Parecer Técnico SEI-GDF n.º 5/2019 -


IBRAM/PRESI/SUC/DIRUC-III, o qual faz referência ao Parecer Técnico 68/2018,
existe uma proposta da Terracap para incorporação de parte da unidade imobiliária
do Clube Primavera ao Parque Ecológico Saburo Onoyama como abatimento do
passivo de Compensação Ambiental devido por ela. A incorporação se justifica
devido a presença de importantes atributos ambientais presentes na área como
fisionomia de vereda, bem como APP do Córrego Taguatinga. A proposta considera
a destinação da área mais antropizada para utilização como Equipamento Público
Comunitário e da área com os atributos ambientais para incorporação ao Parque
Ecológico Saburo Onoyama. A área que corresponde ao objeto do presente
processo de compensação ambiental pode ser visualizada na Figura 6.

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Figura 6 - Proposta de inclusão do Clube Primavera no Parque Ecológico Saburo Onoyama.

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3.5 PARQUE ECOLÓGICO TRÊS MENINAS

Criado por meio da Lei n.º 576, de 26 de outubro de 1993 (DISTRITO FEDERAL,
1993) com o nome de Parque Três Meninas, a UC está situada nas Regiões
Administrativas de Samambaia (RA XII) e Ceilândia (RA IX) e apresenta uma área
de 72,88 ha (IBRAM-DF, 2012). Em 3 de dezembro de 2019 a UC foi recategorizada
pela Lei n.º 6.414, e passou a ser denominado como Parque Ecológico Três
Meninas. A área da unidade de conservação era uma chácara denominada Três
Meninas, a qual foi desapropriada em 1992 (Figura 7). Hoje suas construções
antigas são usadas para o desenvolvimento de diversas atividades comunitárias
voltadas à educação ambiental e social. Administrado pelo IBRAM-DF, a UC possui
sede, agentes patrimoniais, quadra de esporte, parquinho e trilhas, como a dos Buritis
e do Sucupira (NCA, 2006).

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Figura 7 - Vista aérea do Parque Ecológico Três Meninas.

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No interior da UC, são encontradas diversas nascentes que inclusive auxiliam a


formar o Rio Melchior (DATO, 2006; ALVES, 2013). As águas das nascentes são
limpas, mas a jusante da UC, o Rio Melchior se encontra poluído em decorrência da
Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Samambaia, ETE Melchior e do
lançamento de águas pluviais que desembocam sem nenhum tratamento (ALVES,
2013). A mata de galeria presente na UC encontra-se degradada e as nascentes
apresentam lixo e processos de assoreamento. A área da UC também está sujeita a
processos erosivos comuns na região devido ao subdimensionamento da rede de
águas pluviais agravado pela crescente urbanização do entorno (especialmente por
moradias irregulares) e consequente aumento da área impermeabilizada (Adasa,
2012a). Além das matas de galeria, também são encontrados buritizais, formações
savânicas e campestres típicas do Cerrado, mas impactadas pela ocorrência de
incêndios (IBRAM-DF, 2019a). Nos arredores da UC são encontrados muitos
depósitos de resíduos sólidos, além de chácaras e outras construções irregulares.

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3.6 PARQUE DISTRITAL BOCA DA MATA

Criado pelo Decreto n.º 13.244, de 1991 (BRASÍLIA, 1991) com o nome Parque
Boca da Mata, tem como objetivo a preservação da nascente do Córrego Taguatinga
e do campo de murundus, o desenvolvimento de programas de pesquisas e
educação ambiental, a recuperação da vegetação às margens do Córrego
Taguatinga e o favorecimento de condições para recreação e lazer. A área possui
196,34 ha e está localizado entre Taguatinga e Samambaia (IBRAM-DF, 2012)
(Figura 8). Em 26 de julho de 2017 a UC foi recategorizada, passando a denominar
Parque Distrital Boca da Mata.

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Figura 8 - Vista aérea do Parque Distrital Boca da Mata.

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Segundo Dato (2006), infraestruturas para o atendimento aos visitantes não foram
implementadas na UC, o que dificulta a possibilidade de se transformar essa área
em ponto de pesquisas ou de atividades de educação ambiental. Ao lado da UC,
encontram-se uma fábrica da Coca-Cola, o Setor de Oficinas de Taguatinga, vias
asfaltadas que percorrem todo o seu perímetro, além da presença de chacareiros. O
arame das cercas foi retirado e ocorre a deposição de lixo na extensão que margeia
sua poligonal. Uma das principais ameaças à vegetação nativa dessa UC são as
queimadas que ocorrem anualmente, chegando a atingir mais de 70% da área da
Unidade de Conservação (IBRAM-DF, 2019a).

3.7 ANÁLISE SOBRE AS DIVERGÊNCIAS NAS POLIGONAIS DA ARIE JK E SUAS


UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

Durante os estudos e as investigações realizadas para a elaboração do diagnóstico


ambiental da ARIE JK, foi identificado um grave problema de divergência nas
poligonais da ARIE JK e das UCs que nela estão inseridos quando estas são obtidas
de fontes diferentes. Para a definição das poligonais utilizadas nesse estudo foram
analisadas três fontes de dados: Projeto Mapear; Geoportal da SEDUH; e
Legislações que definiram as poligonais oficiais.

Com exceção à poligonal do Parque Ecológico Saburo Onoyama, onde o problema é


ainda mais acentuado, as poligonais de todas as UCs inseridas na ARIE JK
estabelecidas nos Decretos criados no dia 09 de dezembro de 2005, possuem um
pequeno deslocamento no sentido noroeste. Esse deslocamento deve ser
consequência da alteração do referencial geodésico SICAD (utilizado no Distrito
Federal na época do estabelecimento dessas poligonais) para o SIRGAS 2000, que
passou a ser o sistema de referência oficial do Brasil, após a publicação da Portaria
IBGE 1/2005, de 25/02/2005. Este problema não foi observado para a Poligonal da
ARIE JK estabelecida pela Lei Complementar n.º 885 de 2014. Para entender de
forma clara como essas divergências ocorrem, será apresentada abaixo uma análise
para a poligonal de cada uma das Unidades de Conservação e da ARIE JK.

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Divergências na poligonal do Parque Ecológico Saburo Onoyama

Nessa UC foi observada a discrepância entre a poligonal obtida no Geoportal e no


projeto Mapear que pode ser vista na Figura 9. Sobre a poligonal estabelecida no
decreto publicado em 2005, nota-se uma diferença muito grande em toda a poligonal,
como se pode observar pela disposição dos pontos vermelhos presentes no mapa
da Figura 9. Para a realização do diagnóstico utilizou-se a mesma poligonal utilizada
no Projeto Mapear.

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Figura 9 - Análise da poligonal do Parque Ecológico Saburo Onoyama.

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Divergências na poligonal do Parque Ecológico do Cortado

Nesta UC foi observada a discrepância entre a poligonal obtida no Geoportal e no


projeto Mapear que pode ser vista na Figura 10. Sobre a poligonal estabelecida no
decreto publicado em 2005, nota-se o deslocamento da poligonal e uma pequena
diferença na parte sul da UC. Para a realização do diagnóstico utilizou-se a mesma
poligonal utilizada no Projeto Mapear, uma vez que essa corresponde quase que
totalmente à poligonal do decreto publicado em 2005 caso o deslocamento seja
desconsiderado.

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Figura 10 - Análise da poligonal do Parque Ecológico do Cortado.

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Divergências na poligonal do Parque Distrital Boca da Mata

Nessa Unidade de Conservação, não foram observadas diferenças entre a poligonal


obtida no Geoportal e no projeto Mapear, entretanto na poligonal estabelecida no
decreto publicado em 2005, observa-se o mesmo problema de deslocamento, que
pode ser observado na Figura 11. Para a realização do diagnóstico utilizou-se a
mesma poligonal utilizada no Projeto Mapear, uma vez que esta corresponde
exatamente à poligonal do decreto publicado em 2005 caso o deslocamento seja
desconsiderado.

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Figura 11 - Análise da Poligonal do Parque Distrital Boca da Mata.

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Divergências na poligonal do Parque Ecológico Três Meninas

Nessa Unidade de Conservação, não foram observadas diferenças entre a poligonal


obtida no Geoportal e no projeto Mapear, ao contrário da poligonal estabelecida no
decreto publicado em 2005, onde se observa o mesmo problema de deslocamento
comentado acima, como pode ser visto na Figura 12. Para a realização do
diagnóstico, utilizou-se a mesma poligonal utilizada no Projeto Mapear, uma vez que
esta corresponde exatamente à poligonal do decreto publicado em 2005 caso o
deslocamento seja desconsiderado.

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Figura 12 - Análise da Poligonal do Parque Ecológico Três Meninas.

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Divergências na poligonal do Refúgio de Vida Silvestre Gatumé

Nessa UC, foi observada uma pequena discrepância entre a poligonal obtida no
Geoportal e no projeto Mapear que pode ser vista na Figura 13. Sobre a poligonal
estabelecida no decreto publicado em 2005, nota-se apenas o deslocamento da
poligonal que foi comentado anteriormente. Para a realização do diagnóstico utilizou-
se a mesma poligonal utilizada no Projeto Mapear, uma vez que esta corresponde
exatamente à poligonal do decreto publicado em 2005 caso o deslocamento seja
desconsiderado.

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Figura 13 - Análise da Poligonal do Refúgio de Vida Silvestre Gatumé.

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Divergências na poligonal da ARIE JK

A poligonal da ARIE JK, estabelecida na lei complementar que alterou sua poligonal
original em 2014 corresponde exatamente à poligonal obtida no Geoportal. Porém,
em muitos pontos que estão apresentados na no mapa presente na Figura 14 ela
não acompanha a poligonal das UCs, utilizadas nesse diagnóstico. Esse problema
acontece em todas as UCs. Para a realização do diagnóstico utilizou-se a poligonal
estabelecida na lei complementar.

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Figura 14 - Análise da Poligonal da ARIE JK.

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4 MEIO FÍSICO (ABIÓTICO)

Nesta seção, são apresentados dados (secundários e primários) e informações


sobre o Meio Físico de forma descritiva e objetiva, utilizando-se de diversos
elementos gráficos como mapas, plantas, gráficos, croquis, fotos e tabelas. Para
uma organização adequada à gestão ambiental das UCs em estudo, as informações
do Meio Físico foram estruturadas a seguir considerando três subsistemas:
Atmosfera; Litosfera; e Recursos hídricos. Em cada uma dessas seções abaixo são
informados também detalhes sobre as formas de obtenção ou produção dos
resultados apresentados, incluindo materiais e métodos utilizados.

4.1 SISTEMA ATMOSFÉRICO

Conforme planejamento e plano de trabalho aprovado, os resultados e as


informações sobre o sistema atmosférico foram apresentados considerando-se
apenas dados secundários, ou seja, existentes e disponíveis para consulta e
utilização pública, devido às suas particularidades, principalmente relacionadas à
necessidade de séries temporais. Foram organizados em subseções de
caracterização climática (estações sazonais, temperatura, umidade, precipitação), de
regime de ventos (direção, sentido, intensidade) e de qualidade do ar (PTS, Fumaça,
SO2).

4.1.1 MÉTODOS

Os principais tipos de fontes de informações utilizados foram artigos técnicos,


estudos acadêmicos, bancos de dados públicos e publicações oficiais on-line, tanto
de instituições públicas quanto privadas. Para apresentação dos resultados, foram
considerados elementos gráficos e bancos de dados de instituições como
Climatempo, Weatherspark, Meteoblue, devido à forma ilustrativa e informativa de
apresentar as características climáticas gerais da região de estudo.

Além das plataformas de informações de instituições do poder público, exemplos de


instituições e universidades das quais foram acessados bancos de dados e
bibliotecas, digitais e físicos, são: Universidade de Brasília, Universidade Católica de
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Brasília, Centro Universitário de Brasília, Universidade de São Paulo, Embrapa,


entre outros. Os principais trabalhos utilizados na caracterização do sistema
atmosférico podem ser sintetizados em: (i) Clima: Köppen-Geiger (1936); Sousa
(2004); Baptista (2008); Alvares et al. (2013); Gonçalves et al. (2009); Silva-Júnior
(2004); Climatempo (2019). (ii) Ventos: Monteiro (1963); Weatherspark (2018);
Meteoblue (2018). (iii) Qualidade do ar: IBRAM-DF (2018, 2019); IBGE (2018);
PROGEA (2005).

4.1.2 CLIMA

Segundo Alvares et al. (2013), que detalhou a classificação climática no Brasil


(Figura 15), o clima predominante na região da ARIE JK é o Tropical de Savana (Aw),
considerando a classificação mais utilizada globalmente, a de Köppen-Geiger (1936).
O clima local é marcado por uma forte sazonalidade, apresentando duas estações
bem definidas: seca (maio a setembro) e chuvosa (outubro a abril) (SOUSA, 2004).
Isso ocorre devido a fatores como a continentalidade da região e o padrão local de
circulação atmosférica (oriundas da zona tropical) (BAPTISTA, 2008). As
características dessas duas estações sazonais encontram-se resumidas na Tabela 1.

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Figura 15 - Classificação climática (Köppen, 1936, apud ALVARES et al., 2013) detalhada para o
Brasil.

Legenda: A - zona tropical; Af - sem estação seca; Am - monção; Aw - com inverno seco; As - com
verão seco; B - zona seca; Bs - semiárido; BSh - baixas latitudes e altitudes; C - zona subtropical
úmida; Cf - clima oceânico sem estação seca; Cfa - com verão quente; Cfb - com verão temperado;
Cw - com inverno seco; Cwa - e verão quente; Cwb - e verão temperado; Cwc - e verão frio e curto;
Cs - com verão seco; Csa - e quente; Csb - e temperado.
Fonte: Alvares et al. (2013).

Tabela 1 - Características climáticas básicas na ARIE JK - Tropical de Savana (Aw).

Parâmetro Maio a setembro Outubro a abril

Taxa de precipitação Baixa Alta

Nebulosidade Baixa Alta

Taxa de evaporação Alta Baixa

Umidade relativa diária Baixa Muito Alta


Fonte: Alvares et al. (2013).

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Gonçalves et al. (2009) analisou séries temporais de pluviometria entre os anos de


1971 e 2006, com dados de 42 postos pluviométricos do DF e entorno, gerando um
mapa de isoietas (Figura 16). Pode-se observar que a faixa de pluviometria no DF é
de 709 mm a 1890 mm anuais, enquanto na região da ARIE JK fica entre 1.150 e
1.550 mm anuais.

Figura 16 - Mapa de isoietas do Distrito Federal.

Fonte: Gonçalves et al. (2009).

Ao se analisar os climogramas de Taguatinga, Ceilândia e Samambaia (Figura 17,


Figura 18 e Figura 19, respectivamente) percebe-se certa semelhança entre os
padrões de variação de precipitação e temperatura dessas regiões administrativas.
Isso pode ser explicado pela proximidade entre essas áreas.

Os climogramas apresentados são baseados nos dados climatológicos obtidos


através do ADVISOR, API de previsão do tempo do Climatempo responsável pela
integração dos dados meteorológicos.

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Figura 17 - Climograma de Taguatinga.

Fonte: Climatempo (2018a).

Em torno de 80% do volume das chuvas concentram-se nas estações de primavera e


verão, e aproximadamente, 20% no outono e no inverno (Figura 17, Figura 18 e
Figura 19). Dessa forma, o período seco pode variar de cinco a seis meses (SILVA-
JÚNIOR, 2004). A umidade média do ar no DF, em geral, apresenta-se em torno de
70% a 85% durante o período chuvoso (podendo haver máximas maiores), e cai
para uma média de 50% a 65% durante o período seco (podendo atingir valores
eventuais mínimos abaixo de 20%) (SILVA-JÚNIOR, op. cit.).

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Figura 18 - Climograma de Samambaia.

Fonte: Climatempo (2018b).

Nos climogramas ilustrados, também são apresentadas as variações das médias


mensais das temperaturas máximas e mínimas diárias, no qual se observam valores
extremos médios acima de 30°C (em outubro) e abaixo de 15°C (junho e julho). As
médias mensais das temperaturas médias diárias ficam entre 16°C e 22°C
aproximadamente, com as maiores médias (20°C a 22°C) nos meses de setembro e
outubro, e as menores no mês de julho (16°C a 18°C). As temperaturas médias anuais
ficam entre 18°C e 20°C (SILVA-JÚNIOR, op. cit.).

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Figura 19 - Climograma de Ceilândia.

Fonte: Climatempo (2018c).

4.1.3 REGIME DE VENTOS

A localização geográfica de todo o Distrito Federal propicia um domínio climático


controlado pelas massas de ar equatoriais e tropicais (COSTA et al., 2012).
Acompanhando o clima, o regime dos ventos tem característica fortemente sazonal e
está relacionado à variação das posições dessas massas de ar. Conforme é possível
observar na Figura 20, na estação chuvosa, há predominância de ventos do
quadrante Norte, variando entre Noroeste e Nordeste. Estes ventos propiciam
condições de maior umidade, nebulosidade e precipitação (MONTEIRO, 1963). A
partir de março, aumentam as frequências dos ventos provindos de Sul e Sudeste,
mas a predominância é dos ventos de Leste, responsáveis pelo tempo seco durante
o inverno. Esses ventos de Leste são predominantes durante dez meses do ano,
com frequência máxima em agosto (WEATHERSPARK, 2018) (Figura 20).

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Figura 20 - Distribuição da porcentagem dos sentidos dos ventos acima de 1,6 km/h na região da
ARIE JK.

Legenda: Sentidos indicados representam a origem dos ventos, de onde o vento vem. As cores mais
claras indicam sentidos intermediários como Nordeste, Sudeste, Sudoeste e Noroeste.
Fonte: Weatherspark (2018).

A época de ventos mais intensos dura aproximadamente quatro meses, de junho a


setembro, e em agosto o mês de ventos mais fortes, chegando a velocidades
médias horárias de 14 km/h. Segundo o INMET (2018), foram registradas rajadas de
ventos associadas a temporais e tempestades que atingiram 60 km/h. A época de
ventos mais calmos tem duração de aproximadamente 8 meses, de outubro a maio,
com velocidades médias horárias em torno de 10 km/h, e em março o mês de maior
calmaria, chegando a velocidades médias horárias abaixo de 9 km/h (Figura 21).

Sobrepondo-se os gráficos de velocidade média do vento, temperatura e


precipitação para ARIE JK, é obtido a Figura 22, permitindo uma melhor
visualização da relação entre as grandezas analisadas.

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Figura 21 - Velocidade média horária do vento na região da ARIE JK com faixas do 25º ao 75º e do 10º
ao 90º percentil.

Fonte: Weatherspark (2018).

Figura 22 - Sobreposição dos gráficos de velocidade do vento, temperatura e precipitação.

Fonte: Meteoblue (2018).

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4.1.4 QUALIDADE DO AR

Conforme a Resolução CONAMA n.º 491/2018 (CONAMA, 2018), os padrões de


qualidade do ar podem ser divididos em intermediários (PI) e final (PF) (Tabela 2).
São padrões intermediários de qualidade do ar: as concentrações de poluentes
estabelecidas como valores temporários a serem cumpridos em etapas. O padrão
final é a concentração de poluentes atmosféricos definida como valor guia pela
Organização Mundial da Saúde (OMS).

Tabela 2 - Padrões nacionais de qualidade do ar referente aos poluentes monitorados pelo IBRAM-
DF.
PI-1 PI-2 PI-3 PF
Poluente Período Referência
µg/m µg/m µg/m µg/m3 ppm
3 3 3

24 horas 120 100 75 50 -


Material Particulado MP10
Anual1 40 35 30 20 -
24 horas 60 50 37 25 -
Material Particulado – MP2,5
Anual1 20 17 15 10 -
24 horas 125 50 30 20 -
Dióxido de Enxofre – SO2
Anual1 40 30 20 - -
1 hora 260 240 220 200 -
Dióxido de Nitrogênio – NO2
Anual1 60 50 45 40 -
Ozônio – O3 8 horas3 140 130 120 100 -
24 horas 120 100 75 50 -
Fumaça
Anual1 40 35 30 20 -
Monóxido de Carbono - CO 8 horas3 - - - - 9
24 horas - - - 240 -
Partículas Totais em Suspensão - PTS
Anual4 - - - 80 -
Chumbo – Pb5 Anual1 - - - 0,5 -
Fonte: Resolução CONAMA n.° 491/2018.

4.1.4.1 Programa de monitoramento da qualidade do ar – IBRAM-DF

O Distrito Federal possui um programa de monitoramento da qualidade do ar


realizado pelo Instituto Brasília Ambiental (IBRAM-DF), com rede de monitoramento
de material particulado atmosférico, material particulado inalável (PM10) e fumaça. Os
resultados desse monitoramento são divulgados periodicamente no site do órgão
desde 2005 e foram utilizados para caracterização da qualidade do ar da região onde
está inserida a ARIE JK.

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Atualmente, o IBRAM-DF possui cinco estações de monitoramento em operação nos


seguintes locais (Figura 23):

• Na plataforma inferior da Rodoviária de Brasília, próxima aos pontos de


embarque e desembarque das diversas linhas de ônibus urbanos (Estação
Rodoviária Plano Piloto);
• Ao lado do estacionamento do Jardim Zoológico de Brasília, às margens da
rodovia EPGU;
• No núcleo rural Engenho Velho – Fercal/DF (Fercal), às margens da Rodovia
DF150 e próximo ao posto da PMDF;
• Na unidade fabril da fábrica Cimentos Planalto (CIPLAN) localizada na região
administrativa da Fercal;
• No campus do Instituto Federal de Educação de Brasília, em Samambaia.

A estação Taguatinga Central, localizada no canteiro central da DF 085 (EPTG),


próxima à Praça do Relógio na Avenida Central de Taguatinga, era outra estação que
fazia parte do Programa de Monitoramento da Qualidade do Ar (Figura 23). Contudo,
no final de novembro de 2013 a estação foi atingida por um acidente de tráfego e, por
isso, as amostragens cessaram.

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Figura 23 - Mapa das estações de monitoramento de qualidade do ar no DF.

Fonte: IBRAM-DF (2019b).

O IBRAM-DF utiliza o Índice de Qualidade do Ar (IQAR) para avaliar os efeitos dos


poluentes na população e para auxiliar o gerenciamento de ações e decisões,
visando a maior efetividade nas medidas adotadas, incluindo intervenção nas
atividades. O índice é determinado por meio da aplicação de uma fórmula
matemática para a apresentação dos resultados de concentração medidos para
permitir a classificação da qualidade do ar em: Boa, Regular, Inadequada, Má,
Péssima ou Crítica. A Tabela 3 apresenta as faixas de concentração dos poluentes e
sua referente faixa de IQAR.

Tabela 3 - Índice de Qualidade do Ar (IQAR) e classes da qualidade do ar.


MP 10 SO2 Fumaça
Qualidade Índice PTS (g/m3)
(g/m3) (g/m3) (g/m3)
Boa 0-50 0-80 0-50 0-80 0-60
Regular 51-100 81-240 51-150 81-365 61-150
Inadequada 101-199 241-375 151-250 366-800 151-250
Má 200-299 376-625 251-420 801-1600 251-420
Péssima 300-399 626-875 421-500 1601-2100 421-500
Crítica > 400 > 876 > 501 > 2100 >501
Legenda: PTS – Partículas Totais em Suspensão; MP10 – Material Particulado com diâmetro menor
que 10 micrômetros; SO2 – dióxido de enxofre.
Fonte: IBRAM-DF (2017b).

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A seguir, são apresentados os dados da qualidade do ar disponíveis das estações


localizadas mais próximas da ARIE JK, ou seja, Taguatinga Central (2005 a 2013) e
Samambaia (dezembro 2018).

4.1.4.2 Dados do monitoramento feito pelo IBRAM entre 2005 e 2013 – Estação
Taguatinga Central

O banco de dados encontrado no IBRAM-DF (2019b) apresenta informações de


monitoramento para a Estação Taguatinga entre os anos de 2005 e 2013, dos quais
os principais parâmetros medidos foram PTS, Fumaça e SO2. Porém, há muitas
lacunas nas séries históricas fornecidas e as interpretações ficam limitadas. Na
região abrangida pelo monitoramento da estação Taguatinga Central, o problema
relacionado com a poluição atmosférica está ligado à intensa circulação de veículos
no local, tanto do ciclo Otto (álcool e gasolina), quanto do ciclo Diesel (caminhões,
ônibus, micro-ônibus, caminhonetes, vans). Essa intensa frota liga Taguatinga à
Ceilândia, que são as cidades mais populosas do Distrito Federal.

A série histórica de monitoramento das concentrações médias anuais de PTS


apresenta dados para todos os anos entre 2005 e 2013 (Figura 24). Os valores das
concentrações variaram entre 147,1 µg/m3, registrado em 2007, e 310,8 µg/m3,
registrado em 2010. Estes valores estão bem acima dos padrões anuais primários
(80 µg/m3) e secundário (60 µg/m3) estabelecidos pela legislação para este poluente,
o que confere a classificação da qualidade do ar entre regular e inadequada durante
o período amostrado (IBRAM-DF, 2019b). A tendência da série histórica mostra
diminuição dos valores das concentrações nos últimos anos, entre 2010 e 2013,
porém estas médias são superiores às dos primeiros anos de monitoramento, entre
2005 e 2009.

A série de monitoramento das concentrações médias anuais de fumaça apresenta


dados para todos os anos, com exceção de 2010 e 2011, em que não foi possível
realizar amostragens devido a problemas técnico-administrativos (IBRAM-DF,
2019b) (Figura 24). Os valores das concentrações variaram entre 85,6 µg/m 3,
registrado em 2013 e 308,7 µg/m3, registrado em 2005. Estes valores estão bem
acima dos padrões anuais primários (60 µg/m3) e secundário (40 µg/m3)

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estabelecidos pela legislação para este poluente, o que confere a classificação da


qualidade do ar entre regular e má durante o período amostrado. A tendência da
série histórica mostra diminuição dos valores das concentrações nos últimos anos, o
que indicou melhora da qualidade do ar.

A série histórica de monitoramento das concentrações médias anuais de SO2


apresenta dados somente para os anos entre 2005 e 2009, devido a problemas
técnico-administrativos (IBRAM, 2019b) (Figura 24). Os valores das concentrações
variaram entre 2,61 µg/m3, registrado em 2006 e 10,35 µg/m3, registrado em 2007.
Estes valores estão abaixo dos padrões anuais primários (80 µg/m 3) e secundário
(40 µg/m3) estabelecidos pela legislação para este poluente, o que confere a
classificação da qualidade do ar como boa durante o período amostrado. A tendência
da série histórica mostra diminuição dos valores das concentrações nos últimos
anos.

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Figura 24 - Variações das médias anuais de PTS, fumaça e SO 2 entre 2005 e 2013, obtidas a partir
de dados medidos na Estação Taguatinga, no âmbito do monitoramento da qualidade do ar realizado
pelo IBRAM- DF. As cores das barras indicam a classificação da qualidade do ar correspondente, de
acordo com o IQAR utilizado pelo IBRAM-DF.

Fonte: IBRAM-DF (2019b).

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4.1.4.3 Dados do monitoramento feito pelo IBRAM em dezembro 2018 - Estação


Samambaia

A Estação de Monitoramento da Samambaia foi inaugurada em dezembro de 2018,


e apresenta poucos dados de monitoramento da qualidade do ar. Essa estação
apresentou duas medições realizadas nos dias 20 e 26 de dezembro de 2018 para o
poluente PTS (Tabela 4). Os valores de concentração foram 45,73 e 43,79 µg/m 3, o
que classifica a qualidade do ar como boa para o local.

Tabela 4 - Valores das concentrações medidas do poluente PTS durante dezembro (2018) na
estação Samambaia.
Partículas Totais em Suspensão - Samambaia
Início da amostragem Período
PTS (µg/m3) Qualidade do Ar
(24h) monitorado
20/12/2018 0:00h às 23:59h 45,73 Boa
26/12/2018 0:00h às 23:59h 43,79 Boa
Fonte: IBRAM-DF (2019b).

4.2 LITOSFERA

Conforme planejamento e plano de trabalho aprovado, os resultados e as


informações sobre o compartimento litosférico foram apresentados considerando-se
dados secundários, ou seja, informações existentes e disponíveis para consulta e
utilização pública, complementados por dados primários produzidos através de
visitas técnicas e trabalhos de campo. As informações foram organizadas em
subseções de geologia, geomorfologia, sensibilidade geoambiental, solos e erosão,
e processos minerários.

4.2.1 MÉTODOS

Os principais tipos de fontes de informações utilizados foram artigos técnicos,


estudos acadêmicos, bancos de dados públicos e publicações oficiais online, tanto
de instituições públicas quanto privadas, como: Universidade de Brasília,
Universidade Católica de Brasília, Centro Universitário de Brasília, Universidade de
São Paulo, Embrapa, Departamento Nacional de Produção Mineral, Zoneamento
Ecológico-Econômico do Distrito Federal, Instituto Nacional de Meteorologia,
Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Distrito Federal, entre outros.

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Os principais trabalhos utilizados na caracterização do sistema litosférico podem ser


sintetizados em: (i) Geologia – Faria (1995), Freitas-Silva e Campos (1998), Campos
et al. (2013); (ii) Geomorfologia – RADAMBRASIL (1984), Pinto e Carneiro (1984),
Pinto (1994), Freitas-Silva e Campos (1998), Martins (2000), Martins et al. (2004),
Reatto et al. (2004), Martins et al., (2004), Goiás (2006); (iii) Sensibilidade
Geoambiental – Martins et al. (2004); (iv) Solos e erosão - Wischmeier e Smith
(1978), Chaves et al. (1995), Mannigel et al. (2002), Reatto et al. (2004), Costa et al.
(2005), Zaroni et al., (2007), Geoportal (SEDUH-DF, 2009), Oliveira (2014), CAR
(2017), INMET (2018), SAGA-GIS (2018), MapBiomas (2019), ZEE-DF (DISTRITO
FEDERAL, 2019); (v) Processos minerários – SIGMINE-DNPM (2018).

Para complementação das informações obtidas na bibliografia existente, foram


realizadas excursões a campo para levantamento de dados topográficos e
informações geomorfológicas, e confirmação de áreas de erosão do solo. Para tanto,
foram executados também levantamentos aerofotogramétricos utilizando veículo
aéreo não tripulado (VANT) ou “drone”, com obtenção de imagens aéreas
ortorretificadas em alta resolução, o que colaborou com o mapeamento detalhado
das áreas estudadas.

Os trabalhos de campo para levantamento topográfico e imageamento aéreo foram


executados ao longo do mês de agosto de 2018. As visitas para confirmação de
alguns dos locais de erosão do solo foram realizadas ao longo do segundo semestre
de 2018 e do primeiro semestre de 2019, pois sua grande maioria fica localizada
dentro de propriedades privadas ou em áreas sem acesso, impossibilitando estudos
mais detalhados sobre erosão dos solos nestas áreas. Para apresentação dos
resultados, todos os mapas foram produzidos pelo presente trabalho.

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4.2.2. GEOLOGIA

O Distrito Federal localiza-se no centro da Faixa Brasília, na transição para o Cráton


São Francisco, no interior do Escudo Cristalino do Brasil Central. Segundo Freitas-
Silva e Campos (1998), o contexto geológico regional do Distrito Federal é composto
por quatro conjuntos litológicos diferentes: os grupos Paranoá e Canastra, de idade
mesoproterozóica, e os grupos Araxá e Bambuí, de idade neoproterozóica,
juntamente com suas respectivas coberturas de solos residuais ou coluvionares.

A ARIE JK está localizada no domínio do Grupo Paranoá, de idade


mesoproterozóica, o qual se desenvolveu entre 1.300 e 1.042 Ma. Este grupo
representa uma sequência psamo-pelito-carbonatada, exposta do Distrito Federal até
o sul de Tocantins. Com base na estratigrafia da área tipo de Alto Paraíso de Goiás,
Faria (1995) estabeleceu a estratigrafia das rochas do Grupo Paranoá no Distrito
Federal, e definiu códigos para as unidades estratigráficas, sendo elas da base para
o topo: SM, R1, Q1, R2, Q2, S, A, R3, Q3, R4 e PC. Mais recentemente, Campos et
al. (2013) apresentaram a formalização da estratigrafia das rochas desse grupo,
para ajustar ao código brasileiro de nomenclatura estratigráfica e facilitar as
correlações regionais entre as diferentes áreas de ocorrência do Grupo Paranoá
(Figura 25).

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Figura 25 - Estratigrafia do Grupo Paranoá na Faixa de Dobramentos Brasília, destacando as


principais litofácies que ocorrem nas formações.

Fonte: Campos et al. (2013).

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A seguir, são descritas as formações geológicas que ocorrem na região da ARIE JK


(Figura 26), da base para o topo, e suas respectivas litofácies associadas (Figura
25), de acordo com Freitas-Silva e Campos (1998) e Campos et al. (2013):

• Serra da Meia Noite — Unidade R3 (MNPpr3): unidade de metarritmito


arenoso, com rochas caracterizadas pela alternância de estratos de quartzitos
finos a médios com níveis de metassiltitos argilosos, metalamitos siltosos e
metalamitos micáceos. A predominância de termos arenosos é importante,
justificando deste modo a denominação desta sequência como unidade de
metarritmito arenoso. As principais estruturas sedimentares identificadas são
estratificações plano-paralelas, marcas onduladas (simétricas e assimétricas
com cristas sinuosas ou paralelas), estratificações lenticulares e diques de
areia. Esta unidade representa depósitos litorâneos em condições inframaré,
onde os bancos arenosos eram ocasionalmente retrabalhados pela base das
maiores ondas. A maior parte das areias desta unidade foi depositada pela
ação de tempestades, atuando nas porções mais rasas da plataforma;

• Ribeirão Contagem — Unidade Q3 (MNPpq3): formação caracterizada por


quartzitos finos a médios, compostos por grãos bem selecionados e
arredondados, mostrando maturidade textural, de coloração branca ou cinza
claro (cinza escuro quando frescos), bastante silicificados. As principais
estruturas sedimentares observadas são o acamamento plano-paralelo,
estratificações cruzadas de caráter variado, além de marcas onduladas
assimétricas de cristas paralelas ou sinuosas. A sua sedimentação está
relacionada a condições de plataforma interna com deposição dominada por
correntes trativas, sob condições litorâneas rasas de intermaré. As
estratificações tipo espinha de peixe indicam a atuação de retrabalhamentos
por marés;

• Córrego do Sansão — Unidade R4: composta por metarritmitos


homogêneos intercalados por metassiltitos, metalamitos e quartzitos finos, nas
cores cinza, amarelada, rosada ou avermelhada, de acordo com os diferentes
graus de intemperismo. As estruturas sedimentares mais comumente

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identificadas são as estratificações plano-paralelas, níveis ricos em estruturas


do tipo lentes arenosas, climbing ripples e hummockys de pequeno porte. Esta
unidade foi depositada em uma planície de maré sob condições de intermaré,
com eventuais retrabalhamentos por tempestades.

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Figura 26 - Mapa geológico da bacia hidrográfica do Ribeirão Taguatinga, DF.

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4.2.3. GEOMORFOLOGIA

O estudo geomorfológico tem grande relevância desde o planejamento do uso e da


ocupação de áreas (tanto novas quanto ocupadas), passando pelo manejo
sustentável do solo, até as atividades de prospecção mineral, pois colabora com as
definições e decisões sobre os diversos fatores envolvidos na evolução da paisagem
e seus limites de utilização (GOIÁS, 2006).

Em um contexto local, o mapeamento da geomorfologia da bacia hidrográfica do


Ribeirão Taguatinga (Distrito Federal), em escala 1:25.000, executado por Martins et
al. (2004), foi realizado com a finalidade de subsidiar o Zoneamento Ambiental e o
Plano de Manejo da ARIE JK. Portanto, a descrição geomorfológica da ARIE JK é
baseada nesta referência. Os resultados deste estudo foram obtidos por meio da
integração das informações de relevo com os dados geológicos de Freitas-Silva e
Campos (1998), e do mapeamento de solos de Reatto et al. (2004).

A partir de dados disponíveis do Geoportal (SEDUH-DF, 2009), complementados


pelos dados topográficos obtidos pelo aerolevantamento para representação do
relevo, foram utilizadas curvas de nível na escala 1:10.000 com intervalos entre
cotas de 5 metros. Essas curvas de nível foram processadas em SIG para obtenção
de um Modelo Digital de Elevação (MDE), o qual serviu de base para as informações
apresentadas nessa seção e nas seguintes. A Figura 27 apresenta o MDE obtido, e
a partir desse, a Figura 28 apresenta o mapa de classes de relevo extraído das
informações de declividade geoprocessadas.

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Figura 27 - MDE gerado a partir das curvas de nível de 5 metros abrangendo a área de estudo.

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Figura 28 - Mapa de classes de relevo abrangendo a área de estudo.

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Assim, a partir dessas informações básicas de altitude e declividade, associadas às


características geológicas apresentadas anteriormente e características pedológicas
a serem apresentadas posteriormente, o sistema de classificação adotado por
Martins et al. (2004) para a bacia envolve a classificação em três níveis hierárquicos.
No 1º Nível, a área da bacia foi distribuída em três macrounidades, de acordo com
as grandes divisões de relevo (Figura 29):

• Topos de Chapada: são observadas nas regiões mais altas da bacia, com
solos profundos e processos pedogenéticos dominantes sobre
morfogenéticos. Os solos mais característicos dessa unidade são os
Latossolos e as altitudes variam de 1.050 m a 1.285 m;

• Rampas: estão localizadas entre os Topos de Chapadas e as Zonas de


Dissecação. Geralmente apresentam superfícies retilíneas, mas podem ser
suavemente convexas ou côncavas. Os processos pedogenéticos e
morfogenéticos ocorrem de forma equilibrada. Nas partes convexas, os
processos erosivos normalmente são dominantes em relação aos
pedogenéticos, enquanto nas partes côncavas ocorre a acumulação na forma
de colúvios. Os Argissolos são exclusivos dessa unidade e são os mais
característicos. Contudo, os Latossolos e Cambissolos podem também ser
encontrados. As altitudes variam entre 1.050 m e 1.200 m;

• Zonas de Dissecação: são associadas a vales e as vertentes com diversos


graus de dissecação. Nessas porções, os processos morfogenéticos são
dominantes sobre os pedogenéticos, com solos rasos sem horizonte B, como
os Neossolos Litólicos, e solos com B incipiente, como os Cambissolos. Os
Neossolos Flúvicos e os solos de acumulação de matéria orgânica são típicos
das planícies aluviais no interior dessas zonas dissecadas. As altitudes estão
entre 1020 m e 1240 m.

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Figura 29 - Macrounidades geomorfológicas da bacia hidrográfica do Ribeirão Taguatinga, de acordo com a classificação de 1º Nível.

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No 2º Nível, a bacia foi compartimentada em três seções, onde a organização


litoestrutural, relacionada principalmente a rochas do Grupo Paranoá, modera a
disposição da paisagem (Figura 30). Para a subdivisão deste nível foram
considerados os grandes traços dos sistemas naturais:

• Curso Superior: presença das subunidades Quartzito q1 e Metarritmito,


associadas à Unidade Metarritmito Arenoso. Possui a topografia mais plana
entre as unidades do 2º Nível. Outra característica que merece destaque é a
assimetria que a bacia apresenta nesta unidade, quando comparada às áreas
das nascentes dos córregos Cortado e Taguatinga, localizada
respectivamente no Parque Ecológico do Cortado e no Parque Distrital Boca
da Mata. No caso da nascente Taguatinga, a presença de campos de
murundus está relacionada ao mergulho das camadas de rocha subparalelo
ao caimento da drenagem, resultando em um lençol freático mais raso. Esta
condição propicia o desenvolvimento e a manutenção dos campos de
murundus. No Córrego Cortado, por outro lado, os mergulhos das camadas e
do caimento da drenagem encontram-se em sentidos opostos, resultando em
um lençol freático mais profundo;

• Curso Médio: características de relevo intermediárias com relação às outras


duas unidades, sendo mais movimentado que o curso superior, porém menos
dissecado que o curso inferior. Nesta unidade ocorrem rochas arenosas da
subunidade Quartzito q2 do Metarritmito Arenoso e da Unidade Quartzito
Médio (Q3). Os materiais mais arenosos da bacia são observados nesta
seção, além de várias zonas de saturação por água, o que lhe confere maior
fragilidade ambiental se comparada ao Curso Superior. Os solos são muito
frágeis e vulneráveis à erosão;

• Curso Inferior: presença de rochas com granulação fina, principalmente


argila, da Unidade Metarritmito Argiloso. Possui atributos relacionados ao
maior aprofundamento da rede de drenagem e relevo mais dissecado que os
outros cursos acima. Embora ocorram zonas relevantes de saturação por
água, o relevo nesta unidade é o fator dominante no controle da fragilidade
ambiental.

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Figura 30 - Unidades geomorfológicas da bacia hidrográfica do Ribeirão Taguatinga, de acordo com a classificação de 2º Nível.

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No 3º Nível, a bacia foi compartimentada em treze unidades, considerando as


unidades de relevo e as feições relacionadas a processos pedogenéticos e
morfogenéticos (Figura 31). Essas unidades estão apresentadas na Tabela 5,
juntamente com os intervalos de altitude e declividade característicos, assim como
classificação de solo predominante.

Tabela 5 - Unidades Geomorfológicas da bacia hidrográfica do Ribeirão Taguatinga e principais


características.
Unidade Geomorfológica Altitude (m) Declividade (%) Pedologia
Topos Convexos 1.230 a 1.285 0a3 Latossolo Vermelho-Amarelo
Superfície Plana-Convexa das Latossolo Vermelho;
1.190 a 1.230 0a5
Cabeceiras Gleissolo
Superfície Côncava Suave 1.192 a 1.259 0a8 Latossolo Vermelho-Amarelo
Superfície Plana-Convexa do
980 a 1.230 0a8 Latossolo Vermelho
Curso Inferior
Latossolo Vermelho-Amarelo;
Rampas Convexas e Erosivas 980 a 1.230 3a8
Latossolo Vermelho
Argissolo Vermelho-Amarelo;
Rampas Côncavas e de
980 a 1.230 3a8 Latossolo Vermelho;
Colúvio
Latossolo Vermelho-Amarelo
Gleissolo; Argissolo
0 a 3 (planícies);
Zona Dissecada Superior 1.100 a 1.190 Vermelho-Amarelo;
3 a 20 (encostas)
Cambissolo
0 a 3 (planícies);
Zona Dissecada Média 1.058 a 1.228 Cambissolo
8 a 45 (encostas)
Zona Dissecada Inferior 990 a 1.150 20 a > 75 Cambissolo
Planície Aluvionar 1.100 a 1.190 0a3 Neossolo flúvico; Gleissolo
0 a 3 (planícies);
Planície Colúvio-Aluvionar 1060 a 1230 Cambissolos
8 a 45 (encostas)
Depressão Encaixada 975 a 1080 0 a 20 Latossolo; Gleissolo
Hidromórficos; Cambissolos;
Zonas de Saturação em Água — —
Latossolos
Fonte: Martins et al. (2004).

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Figura 31 - Mapa geomorfológico integrado (3º Nível) da bacia hidrográfica do Ribeirão Taguatinga.

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4.2.4. SENSIBILIDADE GEOAMBIENTAL

De acordo com Martins et al. (2004), é possível classificar as unidades


geomorfológicas observadas na ARIE JK, conforme apresentado na Figura 29, de
acordo com a sua sensibilidade geoambiental, considerando os aspectos mais
vulneráveis à degradação resultante da intervenção humana, conforme apresentado
a seguir:

• A unidade de classificação Topos de Chapadas possui topografia plana e é


constituída por solos profundos, sendo uma importante zona de recarga de
aquíferos. A impermeabilização acentuada deste local, ocasionada pelo
avanço da ocupação urbana, reduziu consideravelmente a taxa de recarga.
Ademais, a intensificação da presença antrópica aumentou o potencial de
contaminação dos aquíferos.

• A unidade de classificação Rampas possui formas de relevo com


características favoráveis ao predomínio dos processos de erosão em
terrenos convexos e de acúmulo de sedimentos coluvionares em terrenos
côncavos. Nessa área, são observadas práticas rurais extensivas,
principalmente pecuária em regime de pastagem. A perda de cobertura
vegetal e o manejo impróprio das pastagens são responsáveis pela
deterioração do solo, acarretando muitas vezes na formação de voçorocas.

• A unidade Zonas de Dissecação é constituída por feições erosivas


relacionadas ao escoamento de rios e riachos presentes no local. O
desmatamento das matas ciliares e de matas de galeria, as quais
desempenham um papel importante na proteção dos corpos d’água, é
considerado a causa de degradação mais relevante nessa unidade. O
restabelecimento da cobertura vegetal é indispensável para a preservação do
equilíbrio fluvial. A Zona Dissecada Inferior apresenta a maior sensibilidade
geoambiental, pois se encontra na área de declividade mais acentuada de
toda a bacia.

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• Reforça-se que as Zonas de Saturação por Água devem ser consideradas


como Áreas de Preservação Permanente (APPs) pela sua importância na
manutenção dos recursos hídricos e dos ecossistemas associados a eles.

4.2.5 SOLOS E EROSÃO

Esta seção apresenta objetivamente informações sobre os solos e, mais


especificamente, sobre a erosão do solo na região da ARIE JK, problema
evidente em diversas áreas das UCs envolvidas no estudo. As classes de solo
existentes na área (Figura 32) foram obtidas de REATTO et al. (2004) e podem
ser resumidas nos tipos listados abaixo:

• Argissolo Vermelho-Amarelo (6,36% da área total da ARIE JK);


• Cambissolo Háplico (36,78% da área total da ARIE JK);
• Gleissolo Háplico (8,79% da área total da ARIE JK);
• Latossolo Vermelho (24,23% da área total da ARIE JK);
• Latossolo Vermelho-Amarelo (13,62% da área total da ARIE JK);
• Neossolo flúvico (3,30% da área total da ARIE JK);
• Neossolo Quartzarênico (0,64% da área total da ARIE JK);
• Plintossolo Háplico (0,58% da área total da ARIE JK);
• Plintossolo Pétrico (5,69% da área total da ARIE JK).

No mapa da Figura 33, extraído do ZEE-DF (DISTRITO FEDERAL, 2019), é


possível observar os riscos ecológicos por erosão aos quais esses solos estão
expostos, classificados nas seguintes classes: Muito baixo; Baixo; Médio; Alto; Muito
alto. De forma mais localizada, na região da ARIE JK são encontradas
predominantemente três dessas classes de riscos: Muito baixo, Baixo e Muito Alto,
conforme a Figura 33 a seguir. Cabe aqui ressaltar que essas classificações foram
baseadas principalmente em: tipo de solo, erodibilidade do solo, tolerância do solo à
erosão, declividade da vertente.

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Figura 32 - Mapa de solos da área de estudo.

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Figura 33 - Mapa de risco ecológico de perda de solo por erosão de Distrito Federal.

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O aumento da erosão do solo pode ser diretamente afetado pelo tipo de cobertura,
uso e ocupação da área. Segundo a plataforma multi-institucional MapBiomas
(2019), que utiliza diversas bases de dados incluindo os dados do CAR (2017), a
maior parte da cobertura do território dos 575.931,36 ha que formam o Distrito
Federal é destinada a atividades de agricultura e pecuária (26.548,44 ha – 39,34%),
seguida por formações savânicas e florestais (189.103,21 ha – 32,83%), campos
(6.041,75 ha – 20,15%), áreas urbanas (38.124,20 – 6,62%) e, por fim, corpos
hídricos (6.113,76 ha – 1,06%).

Durante os trabalhos de campo, foram observados e registrados indícios de


processos erosivos assim como feições bem desenvolvidas como sulcos, ravinas e
voçorocas. Fatores estimulantes aos processos também foram notados, tais como:
margens de córregos e rios desmatadas; áreas abertas desmatada, falta de
estruturas de drenagem; e rampas naturais ou artificiais concentradoras de fluxo
hídrico. Os locais mais notáveis de erosão observados no interior das UCs do
Cortado, Saburo Onoyama, Boca da Mata e Três Meninas foram (Figura 34):

• Parque Ecológico do Cortado 01 (PEC1) – Solo abaixo da passarela de


acesso para Cachoeira (Figura 35);
• Parque Ecológico do Cortado 02 (PEC2) – Rampa adjacente ao Hospital
Veterinário Público do DF, a qual concentra o escoamento para linhas de
fluxo bem definidas e gera sulcos (Figura 36);
• Parque Ecológico do Cortado 03 (PEC3) – Arruamentos e calçadas
canalizando fluxo hídrico para dentro da UC (Figura 37);
• Parque Ecológico Saburo Onoyama 01 (PESO1) - Margens do Córrego do
Cortado, na altura do trecho médio antes de se juntar ao Córrego Taguatinga
(Figura 38);
• Parque Distrital Boca da Mata 01 (PDBM1) - Erosão nas margens do trecho
inicial do Córrego Taguatinga, ainda dentro da poligonal desta UC (Figura
39);
• Parque Ecológico Três Meninas (PETM1 e PETM2) – Margens desmatadas
do trecho médio do Ribeirão Taguatinga e dos córregos locais, os quais
também formam corredores concentrados de drenagem hídrica (Figura 40).

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Figura 34 - Localização das áreas de ocorrência de processos erosivos mais notáveis observados durante os trabalhos de campo.

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Figura 35 - Parque Ecológico do Cortado 01 (PEC1) – Solo abaixo da passarela de acesso para Cachoeira.

Autor: Vitor Izumi.

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Figura 36 - Parque Ecológico do Cortado 02 (PEC2) – Rampa adjacente ao Hospital Veterinário Público do DF, a qual concentra o escoamento para linhas de fluxo bem definidas, podendo gerar sulcos, na região do trecho inicial do
Córrego do Cortado.

Autor: Vitor Izumi.

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Figura 37 - Parque Ecológico do Cortado 03 (PEC3) – Arruamentos e calçadas canalizando fluxo hídrico para dentro da UC.

Autor: Vitor Izumi.

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Figura 38 - Parque Ecológico Saburo Onoyama 01 (PESO1) - Margens do trecho médio do Córrego do Cortado, na altura do trecho médio antes de se juntar ao Córrego Taguatinga.

Autor: Vitor Izumi.

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Figura 39 - Parque Distrital Boca da Mata 01 (PDBM1) - Erosão nas margens do trecho inicial do Córrego Taguatinga, ainda dentro da poligonal da área do Parque Distrital Boca da Mata.

Autor: Vitor Izumi.

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Figura 40 - Parque Ecológico Três Meninas (PETM1 e PETM2) – Sequência de imagens aéreas ilustrando processos erosivos nos anos de 2003, 2008, 2017 e 2019.

Fonte: Google Earth, 2019.

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Durante atividade de campo na região da ARIE JK, excetuando-se as unidades de


conservação do Cortado, Saburo Onoyama, Boca da Mata e Três Meninas, os
pontos mais notáveis de erosão observados foram (Figura 34):

• Ponto ARIE-JK E1 - Ao longo das laterais da via VC-311, na região de


topografia acidentada no oeste da área da ARIE JK (Figura 41);
• Ponto ARIE-JK E2 - Margens do Ribeirão Taguatinga, embaixo da ponte da
via DF-459 e seus arredores, na região central da ARIE JK (Figura 42);
• Ponto ARIE-JK E3 - Região de encostas íngremes adjacentes à via VC-311,
ao Setor Habitacional Sol Nascente e ao Setor de Chácaras, na região oeste
da ARIE-JK (Figura 43, Figura 44 e Figura 45);
• Ponto ARIE-JK E4 - Região de encostas íngremes adjacentes ao Setor
Habitacional Pôr do Sol, na região central da ARIE JK (Figura 46 e Figura
47);
• Ponto ARIE-JK E5 - Estradas de terra não asfaltadas nas margens de vias
asfaltadas de Taguatinga que cortam a ARIE JK na região leste (Figura 48).

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Figura 41 - Ponto ARIE-JK E1 - Ao longo das laterais da via VC-311, na região de topografia acidentada no oeste da área da ARIE JK.

Autor: Vitor Izumi.

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Figura 42 - Ponto ARIE-JK E2 - Margens do Ribeirão Taguatinga, embaixo da ponte da via DF-459 e seus arredores, na região central da ARIE JK.

Autor: Vitor Izumi.

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Figura 43 - Ponto ARIE-JK E3 - Região de encostas íngremes adjacentes à via VC-311, ao Setor Habitacional Sol Nascente e ao Setor de Chácaras, na região oeste da ARIE JK.

Autor: Vitor Izumi.

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Figura 44 - Ponto ARIE-JK E3 - Região de encostas íngremes adjacentes à via VC-311, ao Setor Habitacional Sol Nascente e ao Setor de Chácaras, na região oeste da ARIE JK.

Autor: Vitor Izumi.

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Figura 45 - Ponto ARIE-JK E3 - Região de encostas íngremes adjacentes à via VC-311, ao Setor Habitacional Sol Nascente e ao Setor de Chácaras, na região oeste da ARIE JK.

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Figura 46 - Ponto ARIE-JK E4 - Região de encostas íngremes adjacentes ao Setor Habitacional Pôr do Sol, na região central da ARIE JK.

Autor: Vitor Izumi.

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Figura 47 - Ponto ARIE-JK E4 - Região de encostas íngremes adjacentes ao Setor Habitacional Pôr do Sol, na região central da ARIE JK.

Autor: Vitor Izumi.

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Figura 48 - Ponto ARIE JK E5 - Estradas de terra não asfaltadas nas margens de vias asfaltadas de Taguatinga que cortam a ARIE JK na região leste.

Autor: Vitor Izumi.

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4.2.6. PROCESSOS MINERÁRIOS

De acordo com o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), em


dezembro de 2016, o Distrito Federal apresentava 68 alvarás de pesquisa e 63
títulos de lavras, sendo 53 concessões e 10 registros de licença (DNPM, 2018). Os
Alvarás de Pesquisa demonstram o interesse do empreendedor em encontrar
jazidas de um determinado bem mineral e os títulos de lavra representam áreas que
foram autorizadas a produzir, ou seja, estão em fase de extração ou em condições
de fazê-la. Os números se distribuem principalmente entre os seguintes bens
minerais: água mineral, ouro, calcário, cascalho, quartzito, areia e argila (Figura 49).

Figura 49 - Número de Alvarás de Pesquisa e Títulos de Lavras por bens minerais no Distrito
Federal. Situação em dezembro de 2016, de acordo com o DNPM.

Fonte: DNPM (2018).

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Na ARIE JK, uma consulta ao Sistema de Informações Geográficas da Mineração –


SIGMINE do DNPM indica que até setembro de 2018, existiam três processos
minerários em vigor, com duas áreas na fase de pedido de autorização para
pesquisa e outra em disponibilidade para pesquisa (SIGMINE, 2018) (Figura 50),
totalizando uma extensão de 2.841,38 ha. Os bens minerais de interesse são areia e
argila para usos na construção civil e indústria, respectivamente.

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Figura 50 - Processos minerários em vigor na ARIE JK até setembro de 2018.

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4.3 RECURSOS HÍDRICOS

Conforme planejamento e plano de trabalho, os resultados e as informações sobre o


os recursos hídricos foram apresentados considerando-se dados secundários, ou
seja, já existentes e disponíveis para consulta e utilização pública, complementados
por dados primários, coletados e produzidos no âmbito destes trabalhos. Eles foram
organizados em subseções de hidrografia e vazão das águas superficiais
(nascentes, drenagens, cotas, vazões), de qualidade das águas superficiais
(enquadramentos, físico-químicos, biológicos, índices e padrões) e de águas
subterrâneas (aquíferos, disponibilidades, enquadramentos, contaminações).

4.3.1 MÉTODOS

Os principais tipos de fontes de informações utilizados foram artigos técnicos,


estudos acadêmicos, bancos de dados públicos e publicações oficiais online, tanto
de instituições públicas quanto privadas, como por exemplo: Universidade de
Brasília, Universidade Católica de Brasília, Centro Universitário de Brasília,
Universidade de São Paulo, Agência Nacional de Águas, Agência Reguladora de
águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal, Companhia de Saneamento
Ambiental do Distrito Federal, Zoneamento Ecológico-Econômico do Distrito Federal,
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB, National Sanitation
Foundation, entre outros.

Os principais trabalhos utilizados na caracterização dos recursos hídricos podem ser


sintetizados em: (i) Hidrografia e vazões – DBO Engenharia (1996), CONAMA
303/2002, PROGEA (2005), NCA (2006), Adasa (2011), Adasa (2012b), Brasil
(2012), Fagundes (2014), Adasa (2018), Caesb (2018), Hidroweb (2018), SEMA-DF
(2018), SICAR (2019); (ii) Qualidade das águas superficiais – Branco (1978), Ribeiro
(2001), PROGEA (2005), CONAMA 357/05, Paula et al. (2008), PROGEA (2009),
Rodrigues et al. (2011), Martins (2014), CRH-DF (2014), Silva (2015), SEMA-DF
(2016), Adasa (2018), Caesb (2018), ANA (2019); (iii) Águas subterrâneas – Freitas-
Silva e Campos (1998), Silva e Costa Neto (2008), Adasa (2015), Campos e Cunha
(2015), Caesb (2019), ZEE-DF (DISTRITO FEDERAL, 2019).

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Para complementação das informações obtidas na bibliografia existente, foram


realizadas excursões a campo para levantamento de dados de vazão, de cotas
médias dos córregos e rios, de qualidade das águas superficiais e para confirmar de
locais de interesse com potencial de aproveitamento (lazer, turismo, educação, entre
outros) para a gestão. Para tanto, foram executadas as seguintes atividades em
campo (Figura 51):

• Medições de seções de velocidades das correntes através de molinete


hidrométrico em 4 transversais distribuídos ao longo dos córregos Taguatinga
e do Cortado, Ribeirão Taguatinga e Rio Melchior (Tabela 6);
• Medições in situ (in loco) de parâmetros físico-químicos de qualidade da água
superficial em até 18 pontos distribuídos ao longo dos córregos Taguatinga e
do Cortado, Ribeirão Taguatinga e Rio Melchior, através de sonda
multiparâmetros (Tabela 7);
• Coletas de amostras de água superficial em 5 pontos distribuídos ao longo
dos córregos Taguatinga e do Cortado, Ribeirão Taguatinga e Rio Melchior
(Tabela 8).

As atividades acima foram executadas em pelo menos duas campanhas, uma em


período seco (agosto de 2018), e outra em período chuvoso (dezembro de 2018), e
seus resultados e produtos passaram ainda pelos seguintes procedimentos e
aplicações:

• Integração numérica das velocidades para o cálculo de vazões em cada uma


das seções;
• Análises laboratoriais de parâmetros físico-químicos e biológicos;
• Cálculos do Índice de Qualidade da Água (IQA);
• Verificação dos Padrões CONAMA 357/05.

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Figura 51 - Localização dos pontos de medição de vazão (molinete), de medição de qualidade in situ (sonda multiparâmetros) e de coleta de água para análise laboratorial.

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Tabela 6 - Coordenadas dos pontos de medição de vazão – dados primários.


MEDIÇÃO DE VAZÃO NA SEÇÃO TRANSVERSAL
(Molinete Hidrométrico => Velocidade x Área)

Campanha 01 Campanha 02
Pontos LON LAT
Data Hora Data Hora
S02 815383,80 8245742,10 22/08/2018 14:02:54 19/12/2018 14:56:24
S05 813852,30 8248136,50 22/08/2018 15:16:07 19/12/2018 15:35:05
S07 810903,20 8244970,00 21/08/2018 16:32:05 19/12/2018 12:01:44
S18 803573,30 8245277,90 21/08/2018 9:36:27 19/12/2018 09:07:38
Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

Tabela 7 - Coordenadas dos pontos de medição in situ de qualidade da água através de sonda
multiparâmetros – dados primários.

MEDIÇÃO IN SITU COM SONDA MULTIPARÂMETROS


(Temperatura, pH, ORP, Condutividade, Turbidez,
OD, %OD, Sólidos Totais Dissolvidos, Salinidade)
Campanha 01 Campanha 02
Pontos LON LAT
Data Hora Data Hora
S01 816574,40 8243948,20 22/08/2018 12:22:53 19/12/2018 13:11:45
S02 815383,80 8245742,10 22/08/2018 14:02:54 19/12/2018 14:56:24
S03 813190,40 8249586,50 22/08/2018 11:02:18 19/12/2018 07:55:53
S04 813195,00 8249505,20 22/08/2018 11:08:41 19/12/2018 07:57:17
S05 813852,30 8248136,50 22/08/2018 15:16:07 19/12/2018 15:35:05
S06 812465,50 8245820,90 22/08/2018 16:28:37 19/12/2018 16:11:45
S07 810903,20 8244970,00 21/08/2018 16:32:05 19/12/2018 12:01:44
S08 808954,41 8243589,04 21/08/2018 14:28:41 20/12/2018 09:16:25
S09 807996,60 8243631,60 22/08/2018 17:39:07 --- ---
S10 807935,90 8243632,40 22/08/2018 17:35:44 --- ---
S11 807872,10 8243697,70 22/08/2018 17:28:53 20/12/2018 08:47:02
S12 807233,68 8243973,57 21/08/2018 13:48:39 --- ---
S13 806301,78 8244245,60 21/08/2018 12:27:54 19/12/2018 11:04:46
S14 806175,04 8244314,53 21/08/2018 12:30:20 19/12/2018 11:06:52
S15 805975,60 8244442,60 21/08/2018 12:53:37 19/12/2018 10:49:27
S16 805954,10 8244434,20 21/08/2018 12:52:13 --- ---
S17 805942,30 8244457,50 21/08/2018 12:50:02 19/12/2018 10:44:37
S18 803573,30 8245277,90 21/08/2018 9:36:27 19/12/2018 09:07:38
Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

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Tabela 8 - Coordenadas dos pontos de coleta de água para análise qualitativa em laboratório – dados
primários.

COLETAS DE AMOSTRAS DE ÁGUA PARA ANÁLISES LABORATORIAIS


(CONAMA 357/05)
Campanha 01 Campanha 02
Pontos LON LAT
Data Hora Data Hora
S01 816574,40 8243948,20 22/08/2018 12:22:53 19/12/2018 13:11:45

S03 813190,40 8249586,50 22/08/2018 11:02:18 19/12/2018 07:55:53

S07 810903,20 8244970,00 21/08/2018 16:32:05 19/12/2018 12:01:44

S17 805942,30 8244457,50 21/08/2018 12:50:02 19/12/2018 11:06:52

S18 803573,30 8245277,90 21/08/2018 9:36:27 19/12/2018 09:07:38

Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

4.3.2 HIDROGRAFIA E VAZÕES DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS

A região do Distrito Federal e entorno divide-se em sete bacias hidrográficas, e a


ARIE JK está localizada na bacia do Rio Descoberto, sub-bacia do Rio Melchior
(Figura 52). Quase metade da área da sub-bacia do Rio Melchior está contida na
poligonal da ARIE JK, o que torna a região delicada.

A bacia do Rio Descoberto é essencial para o Distrito Federal devido à sua vocação
e grande capacidade de abastecimento urbano e agrícola (feijão, soja, milho, tomate
e outros produtos agrícolas que apresentam uma maior demanda hídrica) (Adasa,
2012b). Assim, deve-se atentar para um dos principais problemas existentes na
bacia: o grande adensamento populacional no entorno da ARIE JK e as inúmeras
atividades antrópicas existentes na região, comprometendo não apenas a
preservação do meio ambiente como também a qualidade da água para o
abastecimento público e, consequentemente, favorecendo problemas de saúde
pública.

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Figura 52 - Bacias hidrográficas localizadas no Distrito Federal e detalhe da divisão hidrográfica da


bacia do Rio Descoberto, onde está localizada a ARIE JK.

Fonte: Adaptado de Adasa (2012b).

A quantidade de nascentes e poços naturais originados por brotamento de água na


ARIE JK é significativa. Originam-se dos reservatórios subterrâneos e geram cursos
d’água, lagos ou fontes (NCA, 2006). A Resolução CONAMA n.º 303, de 20 de
março de 2002, a qual substitui a n.º 04/1985, acrescenta que nascente ou olho
d’água é o local onde se verifica o afloramento natural da água subterrânea, mesmo
que de forma intermitente. Acrescenta também que Vereda é a área brejosa ou
encharcada que contém nascentes ou cabeceiras de cursos d’água, com ocorrência
de solos hidromórficos. Esta área é caracterizada predominantemente por renques
de buritis do brejo (Mauritia flexuosa) e outras formas de vegetação típica. Por fim, o
Código Florestal (Lei n.º 12.651/2012, BRASIL, 2012) adiciona que nascente é o
afloramento natural do lençol freático, que apresenta perenidade e dá início a um
curso d’água.

Em levantamento apresentado no Portfólio Ambiental ARIE JK, realizado pela


Agenda 21 de Taguatinga e pela Faculdade Anhanguera (FAGUNDES, 2014), foram
mapeados 197 (cento e noventa e sete) nascentes na área da ARIE JK,
considerando a poligonal da vigente na ocasião. Existem, também, informações de
nascentes na ARIE JK por meio de declarações de chacareiros ao Sistema Nacional

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de Cadastro Ambiental Rural (SICAR) do DF, as quais somam 102 nascentes.


Foram mapeados os corpos d’água no interior da ARIE JK (SALT, 2019) tanto
através de levantamentos de campo, os quais contabilizaram 86 nascentes, quanto
de geoprocessamento do mapa hidrográfico do DF, o qual contabilizou 267
nascentes (Tabela 9). Todos esses levantamentos permitiram complementar as
informações existentes e gerar o mapa da Figura 53.

Tabela 9 - Identificação e observação de nascentes em cada levantamento.

Nº de Nascentes e
Estudo Poligonal
olhos d’água
Fagundes (2014) Poligonal antes de 2014. 197
Dados SICAR (2018) Poligonal estudo SALT, 2019. 102
Poligonal estudo SALT, 2019, no interior das
Levantamento de campo poligonais dos parques Boca da Mata,
86
(2019) Cortado, Saburo Onoyama, Três Meninas e
Gatumé.
Mapa hidrográfico DF dentro da poligonal
Geoprocessamento 267
atual da ARIE JK.
TOTAL Poligonal ARIE JK atual 652

Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

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Figura 53 - Mapeamento das nascentes registradas na ARIE JK, considerando o presente trabalho, e os estudos e mapeamentos anteriores.

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A análise da topografia em campo e o georreferenciamento de imagens aéreas


ortorretificadas possibilitou a elaboração de um modelo esquemático do perfil
altimétrico do principal curso da microbacia Taguatinga-Melchior, desde a sua
nascente até a saída da poligonal atual da ARIE JK.

A Figura 54 ilustra o posicionamento das UCs da ARIE JK em relação aos principais


cursos d’água (Córrego Taguatinga, Ribeirão Taguatinga e Rio Melchior), e as
diferenças entre as altitudes dos trechos hídricos ao passarem pelas UCs. Podemos
observar, por exemplo, que a nascente inicial da microbacia Taguatinga-Melchior
ocorre no Parque Distrital Boca da Mata, a uma altitude de aproximadamente 1.200
m.

A jusante do trecho que passa no interior do Parque Ecológico Três Meninas, a uma
distância de aproximadamente 11 km da nascente do Córrego Taguatinga e altitude
em torno dos 1.080 m, o Ribeirão Taguatinga apresenta uma sequência de águas
mais turbulentas, de quedas e cachoeiras. A partir do trecho que se encontram a
aproximadamente 1.000 m de altitude, suas águas passam a ficar mais calmas e
menos turbulentas, apesar de apresentar uma maior vazão.

Após percorrer pouco mais de 14,5 km desde a nascente do Córrego Taguatinga, o


Ribeirão Taguatinga passa a se chamar Rio Melchior, o qual, por sua vez, deixa a
área da ARIE JK após percorrer 18 km desde a nascente, a uma altitude aproximada
de 970 m.

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Figura 54 - Localização das UCs em relação ao Córrego Taguatinga, Ribeirão Taguatinga e Rio Melchior, com referências sobre distâncias horizontais e cotas topográficas.

Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

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A vazão gerada pela sub-bacia do Rio Melchior está, entre outros fatores,
relacionada diretamente com a área de drenagem e com a alternância dos períodos
secos e chuvosos. A área desta sub-bacia é de aproximadamente 206 km2 (Adasa,
2011) (Tabela 10).

Tabela 10 - Áreas das sub-bacias (Unidades Hidrográficas) componentes da bacia do Rio


Descoberto, com suas respectivas áreas totais e no Distrito Federal (DF).

Bacia
Unidades Hidrográficas Área Total (km2) Área no DF (km2)
Hidrográfica
Baixo Rio Descoberto 202,6 98,2
Médio Rio Descoberto (até Rio
158,6 64,6
Melchior)
Ribeirão das Pedras 99,8 99,8
Rio Descoberto
Ribeirão Engenho das Lajes 97,6 74,9
Ribeirão Rodeador 116,6 116,6
Rio Descoberto 223,5 149,2
Rio Melchior 206 206

Total Rio Descoberto 1.104,70 809,3


Fonte: Adasa (2011).

Dados de vazão mais antigos são apresentados no Estudo de Impacto Ambiental do


Aterro Sanitário do Distrito Federal (2005), elaborado pela empresa PROGEA, o qual
utilizou como fonte o Estudo Prévio de Impacto Ambiental da Estação de Tratamento
de Esgotos de Samambaia (1996), desenvolvido pela empresa DBO Engenharia. O
regime de vazões do Rio Melchior foi caracterizado por esses trabalhos da seguinte
forma (Tabela 11):

Tabela 11 - Regime de vazões do Córrego Taguatinga e Rio Melchior.

Q máx. (l/s)
Q mín. Q méd.
Seção TR = 5 TR = 10 TR = 25
(l/s) (l/s)
anos anos anos
Após confluência com os
411 1.900 17.732 19.964 22.940
córregos do Valo e Gatumé
Na foz, junto ao Rio Descoberto 709 3.220 30.459 34.293 39.405
TR: Tempo de recorrência
Fonte: DBO Engenharia (1996) apud PROGEA (2005).

Para caracterização atual das vazões dos corpos d’água situados dentro da ARIE JK,
foi consultado o banco de dados de recursos hídricos do Portal Hidroweb (em 5 de
agosto de 2018). Além de reunir dados de vazões, é possível consultar informações
sobre níveis fluviais, chuvas, climatologia, qualidade da água e sedimentos, os quais
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são coletados pela Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN). As únicas estações


neste portal com dados disponíveis dentro da ARIE JK são a estação 60436145
localizada no Ribeirão Taguatinga e a estação 60436185 localizada no Rio Melchior
(Figura 55), ambas operadas pela Adasa (2018).

Figura 55 - Localização das Estações Taguatinga e Melchior da Rede Hidrometeorológica Nacional


(RHN).

Fonte: Adasa (2018).

Adicionalmente, foram utilizados dados publicados pelos Boletins Mensais do Centro


de Operações das Águas (COA) da Adasa e dados de pluviosidade do Instituto
Nacional de Meteorologia (INMET), para complementação de algumas séries
históricas. Essas séries são apresentadas na Figura 56 e Figura 57.

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Figura 56 - Séries históricas de vazão do Ribeirão Taguatinga na estação 60436145 da Adasa.


5 400,00 5 350,00

350,00 300,00
4 4
Vazão Média (m³/s)

Vazão Média (m³/s)


300,00

Pluviosidade (mm)

Pluviosidade (mm)
250,00
3 250,00 3 200,00
200,00
2 2 150,00
150,00
100,00 100,00
1 1
50,00 50,00

0 0,00 0 0,00

3 400,00 0,2 400,00


350,00 350,00
300,00
Vazão Média (m³/s)

300,00

Vazão Média (m³/s)


Pluviosidade (mm)

Pluviosidade (mm)
2
250,00 250,00
200,00 0,1 200,00
150,00 150,00
1
100,00 100,00
50,00 50,00
0 0,00 0,0 0,00

1,4 450,00 1,2 350,00


400,00
1,2 1,0 300,00
350,00
Vazão Média (m³/s)

Vazão Média (m³/s)


Pluviosidade (mm)

Pluviosidade (mm)
1,0 250,00
300,00 0,8
0,8 250,00 200,00
0,6
0,6 200,00 150,00
150,00 0,4
0,4 100,00
100,00
0,2 0,2 50,00
50,00
0,0 0,00 0,0 0,00

Legenda: Colunas em azul – pluviosidade (mm); pontos em laranja – vazão média (m3/s).
Fonte: Adasa (dados cedidos pelo órgão). INMET.

Figura 57 - Dados existentes de vazão do Rio Melchior na estação 60436147 da Adasa.


2,6 450,00
2,4
400,00
2,2
2,0 350,00
Vazão Média (m³/s)

Pluviosidade (mm)

1,8 300,00
1,6
1,4 250,00
1,2 200,00
1,0
0,8 150,00
0,6 100,00
0,4
50,00
0,2
0,0 0,00

Fonte: Adasa (dados cedidos pelo órgão). INMET.

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A Figura 58 apresenta as cotas e as vazões do Rio Melchior medidas em estação


fluviométrica da Caesb 60436160, próxima a sua foz antes de desaguar no Rio
Descoberto, fora da área da ARIE JK. Apesar de estar localizada externamente à
ARIE JK, possui uma série mais longa que apresenta variações sazonais bem
definidas, com valores maiores durante os períodos chuvosos, conforme esperado.

Figura 58 - Cotas e vazões do Rio Melchior medidas em local próximo à sua foz – Estação
60436160.

Legenda: Colunas em azul – vazão (m3/s); linha em vermelho – cota (m).


Fonte: Estação Fluviométrica da Caesb (2019).

Os dados primários de vazão dos principais recursos hídricos no interior da ARIE JK


produzidos pelo presente trabalho apresentaram resultados bastante compatíveis
com todas as informações apresentadas anteriormente. Os valores de vazão e suas
respectivas variações são ilustrados na Figura 59 e concordam inclusive com os
dados da estação fora da ARIE JK, como a estação 60436160 da Caesb, próximo à
foz do Rio Melchior. Nesse ponto do rio, a estação capta uma área maior de
descarga fluvial e apresenta, consequentemente, valores proporcionalmente maiores
de vazão.

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Figura 59 - Vazões dos principais recursos hídricos no interior da ARIE JK em m3/s, medidas em
condições climáticas seca e chuvosa, no âmbito do presente trabalho.

VAZÃO DOS PRINCIPAIS CORPOS HÍDRICOS SUPERFICIAIS


ARIE JK - 2018
21 e 22/08/2018 19/12/2018

5 200
4,5 180

Pluviosidade (mm)
4 160
Vazão (m³/s)

3,5 140
3 120
2,5 100
2 80
1,5 60
1 40
0,5 20
0 0
Trecho Médio do Trecho Médio do Ribeirão Taguatinga Rio Melchior na Saída
Córrego Taguatinga Córrego do Cortado na DF-459 da ARIE JK
Locais de Medição

Legenda: Colunas em azul – vazão (m³/s) em 21/08 e 22/08; colunas em vermelho - vazão (m³/s) em
19/12; linha em azul – pluviosidade (mm) em 21/08; linha em vermelho – pluviosidade (mm) em
19/12.
Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

A Tabela 12 apresenta os resultados das medições e dos cálculos de vazão


realizados durante a etapa de dados primários. A Figura 60 ilustra as localizações
dos pontos monitorados (S02, S05, S07 e S18), assim como os
georreferenciamentos horizontais, ao longo dos principais cursos d’água, e verticais,
referenciando-as nas cotas topográficas locais.

É possível observar que em todas as medições, os valores não ultrapassaram 5 m 3/s.


Conforme esperado, houve aumento progressivo das vazões de acordo com o
aumento da distância com as nascentes dos córregos do Cortado e Taguatinga,
tanto durante a estação seca quanto a chuvosa. Entretanto, a taxa do aumento da
vazão em relação ao distanciamento não é constante devido ao número das
nascentes e características dessas.

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Tabela 12 - Valores medidos e calculados de vazão para os principais recursos hídricos (cursos
d’água) ao longo da etapa de aquisição de dados primários destes trabalhos.
Vazões em Vazões em
Pontos Locais de Medições
Agosto/2018 Dezembro/2018
S02 Trecho Médio do Córrego Taguatinga 0,037 m3/s 0,128 m3/s
S05 Trecho Médio do Córrego do Cortado 0,070 m3/s 0,313 m3/s
S07 Ribeirão Taguatinga na DF-459 0,300 m3/s 2,154 m3/s
S18 Rio Melchior na Saída da ARIE JK 1,059 m3/s 4,721 m3/s
Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

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Figura 60 - Georreferenciamentos horizontais e verticais dos pontos de medição das vazões dos principais recursos hídricos no interior da ARIE JK, no âmbito do presente trabalho.

Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

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4.3.3 QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS

A qualidade das águas é representada por diversos parâmetros que indicam suas
características físicas, químicas e biológicas e que são determinados em campo ou
por meio de ensaios laboratoriais. No presente diagnóstico são apresentados alguns
desses principais indicadores que são considerados pela legislação ambiental e que
possuem padrões de qualidade.

Destaca-se, para a qualidade de água, o marco infra legal vigente sobre o


Enquadramento dos Corpos de Água Superficiais do Distrito Federal em classes,
segundo os usos preponderantes, por meio da Resolução n.º 2, de 17 de dezembro
de 2014 (CRH-DF, 2014). A normativa define as metas finais de qualidade para um
conjunto de trechos de rios no DF. A Tabela 13 e a Figura 61 apresentam o
enquadramento dos principais cursos d’água dentro da ARIE JK.

Tabela 13 - Enquadramento dos cursos d’água inseridos na ARIE JK.

Cursos d’água Classes Usos


Ribeirão Taguatinga
• Consumo humano após tratamento convencional
Córrego Cortado • Proteção das comunidades aquáticas
• Recreação de contato primário
2
Córrego Taguatinga • Irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques,
jardins, campos de esporte e lazer
• Aquicultura e pesca
Córrego Samambaia
• Navegação
Rio Melchior 4
• Harmonia paisagística
Fonte: Mapa Hidrográfico do Distrito Federal (SEMA-DF,2016).

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Figura 61 - Enquadramento dos recursos hídricos no DF. RESOLUÇÃO CRH – DF N.º 01, DE 22/10/2014. A linha tracejada indica a localização dos
recursos hídricos dentro da ARIE JK.

Fonte: Adaptado de ZEE-DF, 2019.

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Na literatura foram encontrados alguns trabalhos pontuais de qualidade das águas


superficiais de corpos hídricos localizados no interior da ARIE JK, como Ribeiro
(2001), PROGEA (2005), Paula et al. (2008), PROGEA (2009), Martins (2014) e
Silva (2015). Ribeiro (2001) analisou o grau de poluição e alteração do Rio Melchior
desde a sua cabeceira até o Rio Descoberto e avaliou a sua capacidade de
autodepuração. O autor verificou que o sistema Melchior-Descoberto possui elevada
capacidade de autodepuração e que na região próxima à cabeceira do Ribeirão
Taguatinga, justamente a jusante de dois pontos de lançamentos de esgotos brutos,
as águas apresentavam características de um canal de esgoto a céu aberto.

No EIA do Aterro Sanitário do Distrito Federal (PROGEA, 2005), foi realizada


campanha limnológica em junho de 2004, que teve como objetivo caracterizar os
corpos hídricos superficiais na área de influência do referido aterro. Os parâmetros
analisados foram de natureza física, química e bacteriológica, e permitiram a
avaliação da qualidade da água em cinco diferentes locais, e incluíram o Ribeirão
Taguatinga (P1), o Córrego do Valo (P2), o Córrego Gatumé (P3), o Rio Melchior a
montante do canal da ETE (P4) e o Rio Melchior a jusante do canal da ETE (P5). Os
principais resultados deste estudo são apresentados na Tabela 14. Os pontos de
melhor qualidade da água, em ordem decrescente foram: P3, P1, P2, P4 e P5.

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Tabela 14 - Resultados das avaliações da qualidade das águas no EIA do Aterro Sanitário do Distrito
Federal (2005), onde : P1 – Ribeirão Taguatinga, P2 – Córrego do Valo, P3 – Córrego Gatumé, P4 –
Rio Melchior montante ETE Samambaia, P5 – Rio Melchior jusante ETE Samambaia.
Parâmetros P1 P2 P3 P4 P5
Temperatura (ºC) 23 22 21 24 24
Cor (mgPt/l) 10 15 15 80 15
Turbidez (UT) 6,3 71 5,6 37,1 47
Sólidos totais dissolvidos (mg/l) 39,2 253,6 41 218,3 333,2
Oxigênio Consumido (mg/l) 1,18 20,64 1,86 12,94 20,38
pH 7,4 7,4 7,3 7,1 7,4
Dureza (mg/l) 13,95 52,7 19 53,3 52,9
Potássio (mg/l) 0,64 25,55 0,51 11,02 19,8
Cálcio (mg/l) 2,78 9,7 3,94 10,42 11,1
Magnésio (mg/l) 1,7 6,91 2,22 6,62 6,11
Sulfato (mg/l) < 1,0 3,89 < 1,0 4,09 4,09
Condutividade (µS/cm) 57,7 373 60,3 321 490
Ferro total (mg/l) 0,61 9,7 0,45 8,1 7,2
Ferro solúvel (mg/l) 0,35 5,15 0,42 4,21 3,83
Cloro Residual (mg/l) 0 0 0 0 0
Manganês (mg/l) 0,1 0,048 < 0,020 0,041 0,043
Zinco (mg/l) < 0,009 0,043 < 0,009 0,032 0,024
Cobalto (mg/l) < 0,037 < 0,037 < 0,037 < 0,037 < 0,037
Lítio (mg/l) < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
Nitrito (mg/l) < 0,002 0,019 < 0,002 0,008 0,105
Nitrato (mg/l) 1,148 0,081 1,044 0,091 0,089
Amônia (mg/l) 0,505 52,03 0,835 46,45 59,17
Nitrogênio total (mg/l) 1,88 57,5 2,5 54 72
Fosfato solúvel (mg/l) 0,0025 0,8623 0,0025 0,7008 0,51
Fósforo total (mg/l) n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.
Coliformes totais (NMP/100 ml) > 2.419,2 > 2.419,2 > 2.419,2 > 2.419,2 > 2.419,2
Coliformes fecais (NMP/100 ml) 517,2 > 2.419,2 161,6 > 2.419,2 > 2.419,2
Legenda: P1 – Ribeirão Taguatinga, P2 – Córrego do Valo, P3 – Córrego Gatumé, P4 – Rio Melchior
montante ETE Samambaia, P5 – Rio Melchior jusante ETE Samambaia.
Fonte: PROGEA (2005).

Paula et al. (2008) realizaram análises físico-químicas e biológicas do Córrego do


Grotão para verificação da qualidade da água. Os autores registraram que o local
apresentou uma piora na qualidade da água entre 2004 e 2008, com aumento dos
valores de alguns parâmetros, como coliformes totais e diminuição da concentração
de oxigênio dissolvido (OD). Tal fato pôde ser explicado pela pressão das atividades
antrópicas locais, como o lançamento de esgoto doméstico, fertilizantes químicos e
agrotóxicos diretamente no corpo hídrico. Resultados similares foram encontrados
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por Martins (2014), que concluiu que o córrego está próximo ao seu limite de aporte
de sedimentos e fornecimento hídrico para as plantações agrícolas. Ademais,
indicou que os valores dos parâmetros analisados (turbidez, OD, pH, condutividade
e temperatura) estão de acordo com os índices tolerados para água doce de classe
2.

O estudo conduzido pela PROGEA (2009), no âmbito do diagnóstico ambiental do


EIA “Bordas de Ceilândia”, realizou a caracterização da qualidade das águas
superficiais da região. Tal trabalho realizou as coletas de água no período chuvoso,
em março de 2007, no qual diversos parâmetros físico-químicos e biológicos foram
analisados. No total, 12 pontos foram amostrados, dos quais 7 encontram-se no
interior da ARIE JK, a saber: Ribeirão Taguatinga, Córrego do Valo, Córrego Grotão,
Córrego do Meio e 3 pontos ao longo do Rio Melchior (aqui denominados 1, 2 e 3).
Para classificação e hierarquização dos ambientes, foi calculado o índice de
qualidade da água (IQA), proposto por Branco (1978). Esse índice foi obtido por
meio do produtório ponderado dos seguintes parâmetros: altitude, oxigênio
dissolvido, fosfato total, DBO, nitrogênio total, pH, temperatura da água, turbidez,
sólidos totais e coliformes totais. Os resultados obtidos por este estudo encontram-
se na Tabela 15.

Tabela 15 - Índices de Qualidade da Água (IQA) nos locais amostrados no interior da ARIE JK.
Local IQA Classificação
Ribeirão Taguatinga 52 Boa
Córrego do Valo 42 Aceitável
Córrego Grotão 43 Aceitável
Córrego do Meio 61 Boa
Rio Melchior (1) 70 Boa
Rio Melchior (2) 27 Ruim
Rio Melchior (3) 33 Ruim
Fonte: PROGEA (2009).

Rodrigues et al. (2011) realizaram a caracterização das condições ambientais dos


ecossistemas aquáticos pertencentes à Bacia do Rio Taguatinga – Melchior. Os
autores constataram que alguns pontos da cabeceira do Rio Melchior apresentavam
estado de alerta com relação a sua qualidade, com alterações crescentes da
qualidade da água seguindo o curso do rio. A seguir são apresentados os dados de
qualidade da água das estações de monitoramento localizadas no interior da ARIE
JK e operadas pelo poder público distrital. As referências das estações consideradas,
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como o código, localização, operadora, bem como o período que abrangem os


dados, estão listadas na Tabela 16 e ilustradas na Figura 62.

Tabela 16 - Informações sobre as estações de monitoramento da Caesb e da Adasa.


Código Localização Operadora Período
COR.010 Córrego Cortado Caesb 03/2010 a 11/2018
CTT.010 Córrego Taguatinga Caesb 11/2003 a 11/2018
CTT.002 Ribeirão Taguatinga Caesb 11/2003 a 01/2010
60436145 Ribeirão Taguatinga Adasa 05/2009 a 06/2018
MLC.010 Rio Melchior Caesb 11/2011 a 11/2018
MLC.015 Rio Melchior Caesb 03/2018 a 11/2018
Fonte: Caesb (2019) e Adasa (2019).

Figura 62 - Localização das estações de monitoramento da Caesb.

Fonte: Adaptado de Caesb (2019).

A série histórica das análises de DBO (Figura 63) mostra que todas as estações de
monitoramento da qualidade da água situadas dentro da ARIE JK apresentaram, em
diversos momentos, valores superiores aos estabelecidos para o enquadramento de
corpos hídricos na Classe 2, cujo valor máximo é 5 mg/l (Resolução CONAMA n.º
357/2005). Com exceção das estações CTT.002 e MLC.015, contudo, as médias dos
valores no geral, ficaram abaixo do padrão. É possível observar também que houve
uma melhora da qualidade da água, com relação a este parâmetro, ao longo dos
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anos, sobretudo na estação CTT.002, após 2005 e nas estações COR.010, CTT.010
e 60436145 nos últimos 3 anos, quando raramente ultrapassaram o padrão de
qualidade. Analisando-se todos os dados disponíveis para as estações mencionadas,
de forma geral, o parâmetro DBO apresentou maiores valores de média e mediana
durante a estação chuvosa em relação à estação seca, com exceção das estações
CTT.002, 60436145 e MLC.015, nas quais houveram picos anormais desse
parâmetro que elevaram consideravelmente esses parâmetros estatísticos no
período seco.

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Figura 63 - Estimativas da Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO, mg/l) nas estações de


monitoramento da qualidade da água situadas dentro da ARIE JK.

Fonte: Caesb e Adasa (dados cedidos pelos órgãos).

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Com relação ao parâmetro Fósforo Total (Figura 64), a série histórica das análises
mostra que todas as estações apresentaram, em diversos momentos, valores
superiores aos estabelecidos para o enquadramento de corpos hídricos na Classe 2,
cujo valor máximo é 0,1 mg/l para ambientes lóticos e tributários de ambientes
intermediários, conforme Art. 15º da Resolução CONAMA 357 de 2005. Vale
informar, que para ambientes lênticos esse valor cai para 0,03 mg/l, enquanto para
ambientes intermediários com tempo de residência entre 2 e 40 dias e tributários
diretos de ambientes lênticos, esse valor vai para 0,05 mg/l.

As estações CTT.010 e COR.010, no geral, apresentaram uma média inferior a 0,1


mg/l (0,05 e 0,06 mg/l, respectivamente), sendo que a estação CTT.010 melhorou a
qualidade da água, com relação a este parâmetro, a partir de dezembro de 2008, e a
estação COR.010 apresentou valores superiores ao padrão somente em 2 ocasiões,
considerando todo o período amostrado. A estação CTT.002 foi a que apresentou os
valores mais altos de fósforo total, chegando a 9,8 mg/l. Observa-se uma melhora
considerável da qualidade da água com relação a este parâmetro partir de 2005,
quando os valores ficam no geral abaixo do padrão. As estações 60436145 e
MLC.010 apresentaram médias em torno de 0,11 e 0,14 mg/l, respectivamente. Em
todas as amostras analisadas da estação MLC.015, os valores foram superiores a
0,6 mg/l (Figura 64).

Analisando-se todos os dados disponíveis para as estações mencionadas, o


parâmetro Fósforo Total apresentou maiores valores de média e mediana durante a
estação seca em relação à estação chuvosa, para todas as estações.

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Figura 64 - Estimativas de Fósforo Total (mg/l) nas estações de monitoramento da qualidade da água
situadas dentro da ARIE JK.

Fonte: Caesb e Adasa (dados cedidos pelos órgãos).

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Para o parâmetro Nitrogênio total (Figura 65), a Resolução CONAMA n.º 357/05 faz
menção a valores limites apenas para água doce classes 1 e 2, e em situações em
que o Nitrogênio for fator limitante para a eutrofização, nas condições estabelecidas
pelo órgão ambiental competente, quando os valores de Nitrogênio Total (após
oxidação) devem ser no máximo 1,27 mg/l para ambientes lênticos e 2,18 mg/l para
ambientes lóticos, na vazão de referência. Trata-se de um parâmetro bastante
importante, pois assim como os outros aqui mencionados, ele é utilizado para o
cálculo do IQA. A estação CTT.010 apresentou valores relativamente constantes de
Nitrogênio total, em torno de 2,2 mg/l e máximo de 10 mg/l, em setembro de 2004.
Na estação CTT.002 foram encontrados os valores mais altos deste parâmetro,
sobretudo no início do registro, entre janeiro de 2004 e setembro de 2005, com uma
média de 44,9 mg/l. Após esse período os valores diminuem significativamente e
ficam em torno de 2,9 mg/l. A estação 60436145 apresentou também valores
relativamente constantes de nitrogênio total, em torno de 2,2 mg/l. Para as estações
localizadas no Rio Melchior (MLC.010 e 015), não há dados disponíveis de
Nitrogênio total e a estação COR010 apresentou um único valor, medido em março
de 2010 (2,8 mg/l).

Considerando-se apenas as estações com séries relativamente mais longas para


este parâmetro (CTT.010, CTT.002 e 60426145), os dados disponíveis mostram que
as medianas se apresentaram levemente maiores nas estações chuvosas em
relação às secas. Porém, devido a alguns valores mais elevados na estação
CTT.002 até o ano de 2005, as médias no período seco foi consideravelmente
maiores do que no chuvoso.

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Figura 65 - Estimativas de Nitrogênio Total (mg/l) nas estações de monitoramento da qualidade da


água situadas dentro da ARIE JK.

Fonte: Caesb e Adasa (dados cedidos pelos órgãos).

A série histórica das análises de Oxigênio dissolvido (OD) (Figura 66) mostra que 2
das 6 estações não atenderam à Resolução CONAMA n.º 357/2005, em alguns
momentos, com valores para esse parâmetro não inferiores a 5 mg/l para corpos
hídricos classe 2 e superiores a 2,0 mg/l, no caso de classe 4 (Rio Melchior, as
estações CTT.010 e CTT.002). Cabe ressaltar, que no geral, a estação CTT.010
apresentou uma média superior ao padrão estabelecido (6,3 mg/l) e a estação
CTT.002 apresentou valores muito críticos de OD apenas entre janeiro de 2004 e
setembro de 2005. De forma geral, nas estações COR.010, CTT.002, 60426145 e
MLC.010, foram observados maiores valores de média e mediana no período seco
em relação ao chuvoso. Nas estações CTT.010 e MLC.015, as médias e medianas
foram maiores no período chuvoso.

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Figura 66 - Estimativas de Oxigênio Dissolvido (OD, mg/l) nas estações de monitoramento da


qualidade da água situadas dentro da ARIE JK.
OD (mg/L)
OD (mg/L)
OD (mg/L)

Fonte: Caesb e Adasa (dados cedidos pelos órgãos).

A análise da série histórica dos dados do parâmetro Turbidez (Figura 67) mostra
que as águas monitoradas atenderam, de maneira geral, à legislação, a qual
estabelece o valor de até 100 NTU para os corpos hídricos de classe 2. A exceção
pôde ser observada na estação CTT.002, que apresentou valores superiores ou

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próximos ao padrão entre janeiro de 2004 e setembro de 2005. Para todas as


estações mencionadas, os valores de média e mediana foram consideravelmente
maiores no período chuvoso em relação ao seco.

Figura 67 - Estimativas de Turbidez (NTU) nas estações de monitoramento da qualidade da água


situadas dentro da ARIE JK.
Turbidez (NTU)
Turbidez (NTU)
Turbidez (NTU)

Fonte: Caesb e Adasa (dados cedidos pelos órgãos).

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A Figura 68 mostra os dados disponíveis do parâmetro Coliformes Termotolerantes


(NMP/100 ml) para as estações CTT.010, CTT.002 e 60436145. Podemos observar
que, em todas as estações, os valores são bem superiores aos determinados pela
legislação, a qual estabelece o valor de até 1000 NMP/100 ml para os corpos
hídricos de classe 2. Algumas poucas exceções de atendimento à legislação podem
ser observadas na estação 60436145, entre dezembro de 2011 e junho de 2014. De
forma geral, as medianas foram maiores para o período chuvoso em todas as
estações com dados disponíveis (CTT.010, CTT.002 e 60426145), porém, os valores
de média se apresentaram maiores para as estações CTT.010 e CTT.002 por conta
de valores extremamente altos até o ano de 2005.

Figura 68 - Estimativas de Coliformes Termotolerantes (NMP/100 mL) nas estações de


monitoramento da qualidade da água situadas dentro da ARIE JK.
Coliformes termotolerantes
NMP/100 mL)
Coliformes termotolerantes
NMP/100 mL)

Fonte: Caesb e Adasa (dados cedidos pelos órgãos).

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As Figura 69, Figura 70 e Figura 71 apresentam os dados de Temperatura e pH


das 6 estações de monitoramento da qualidade da água situadas dentro da ARIE JK.
Os valores de temperatura da água variaram entre 16°C (estação 60436145, em
junho de 2013) e 25,7°C (estação CTT.010, em setembro de 2018). De forma geral,
para todas as estações, tanto a média quanto a mediana foram superiores no
período chuvoso em relação ao seco, apresentando 1 ºC a 2 ºC de diferença
aproximadamente.

Figura 69 - Estimativas de pH e Temperatura nas estações COR.010 e CTT.010 de monitoramento


da qualidade da água, situadas dentro da ARIE JK.

Fonte: Caesb (dados cedidos pelo órgão).


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O parâmetro pH é padrão de classificação dos corpos d’água, e de acordo com a


Resolução CONAMA n.º 357/2005, seu valor deve estar no intervalo entre 6,0 e 9,0
para enquadramento nas Classes 1, 2 e 3. Apenas uma amostra, da estação
60436145, analisada em março de 2017 apresentou valor menor (pH 3,64) que o
limite inferior do padrão. No mais, a série histórica mostra que os valores deste
parâmetro ficaram dentro do intervalo estabelecido pela legislação e, de forma geral,
apresentaram pouca diferença entre o período chuvoso e seco.

Figura 70 - Estimativas de pH e Temperatura nas estações CTT.002 e 60436145 de monitoramento


da qualidade da água, situadas dentro da ARIE JK.

Fonte: Caesb e Adasa (dados cedidos pelos órgãos).

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Figura 71 - Estimativas de pH e Temperatura nas estações MLC.010 e MLC.015 de monitoramento


da qualidade da água, situadas dentro da ARIE JK.

Fonte: Caesb (dados cedidos pelo órgão).

O trabalho de Silva (2015) avaliou o impacto do crescimento populacional na


qualidade da água dos Rios Melchior e Descoberto, e utilizou de forma integrada um
modelo de qualidade da água com um sistema de apoio à decisão, criando-se
diversos cenários relacionados ao crescimento populacional e alterações no
processo operacional das estações de tratamento de esgoto (ETE) da região. Quatro

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cenários futuros foram simulados para o período de 2010 a 2030, com todos eles
indicando diminuição da concentração de OD e aumento da concentração de DBO
para o Rio Descoberto após a confluência com o Rio Melchior. Para garantir a
conservação da qualidade dos rios da região frente ao crescimento populacional, os
resultados desse trabalho sugeriram a importância dos ajustes dos níveis de
tratamento terciário das ETEs para patamares mais elevados (por exemplo em torno
de 95% de remoção de DBO).

No portal Dados Abertos da Agência Nacional de Águas (ANA), estão disponíveis as


médias das séries temporais de qualidade das águas com o Índice de Qualidade das
Águas (IQA), o principal indicativo de qualidade de água considerado no país. O IQA
foi criado pela National Sanitation Foundation (NSF) dos Estados Unidos em 1970, e
passou a ser adotado pela CETESB em 1975, readequado para a realidade local
brasileira. Nas tabelas a seguir são apresentados os resultados para os corpos
hídricos monitorados no interior da ARIE JK disponíveis no portal (2016 e 2017 -
Tabela 17) e para o período entre 2001 e 2016 (Tabela 18).

Tabela 17 - Médias do Índice de Qualidade da Água (IQA) dos principais recursos hídricos
superficiais da ARIE JK para os anos de 2016 e 2017.
ANOS 2016 e 2017
Local N.° Média Desvio
Mínimo Máximo
Amostral IQA Padrão
Córrego Taguatinga 4 56 47 61 6
Córrego Cortado 4 53 49 59 5
Ribeirão Taguatinga 4 66 63 72 4
Rio Melchior 1 4 37 31 44 5
Rio Melchior 2 4 34 28 42 7
Rio Melchior 3 4 50 40 60 10
Legenda: Classificação IQA: 80 a 100 – Ótima (Cor Azul); 52 a 79 – Boa (Cor Verde); 37 a 51 –
Aceitável (Cor Amarela); 20 a 36 – Ruim (Cor Vermelha); 0 a 19 – Péssima (Cor Preta).
Fonte: Agência Nacional de Águas (ANA).

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Tabela 18 - Médias do Índice de Qualidade da Água (IQA) dos principais recursos hídricos
superficiais da ARIE JK para o período entre 2001 e 2016.
SÉRIE DISPONÍVEL (2001 a 2016)
Local N.° Média Desvio
Mínimo Máximo
Amostral IQA Padrão
Córrego Taguatinga 1 4 58,02 55,46 61,43 2,85
Córrego Taguatinga 2 10 64,31 47 74,5 8,69
Córrego Cortado 13 56,1 49 72,2 6,86
Ribeirão Taguatinga 21 67 39 87 11
Rio Melchior 1 14 40,81 29,18 55,4 8,63
Rio Melchior 2 13 40,14 28 48,8 6,56
Rio Melchior 3 40 56,5 40 75,6 10,49
Legenda: Classificação IQA: 80 a 100 – Ótima (Cor Azul); 52 a 79 – Boa (Cor Verde); 37 a 51 –
Aceitável (Cor Amarela); 20 a 36 – Ruim (Cor Vermelha); 0 a 19 – Péssima (Cor Preta).
Fonte: Agência Nacional de Águas (ANA).

4.3.3.1 Qualidade da água superficial - dados primários

As duas campanhas realizadas em agosto e dezembro de 2018 e produziram um


conjunto de dados bastante homogêneo de forma geral (Figura 73 a Figura 81).
Nessas campanhas de dados primários de qualidade da água, foram considerados 5
pontos de monitoramento, distribuídos nos principais cursos d’água no interior da
ARIE JK (Figura 51).

As medições de parâmetros de qualidade da água através de sonda


multiparamétrica foram realizadas em 18 (dezoito) pontos espalhados nos cursos
d’água no interior da ARIE JK: 2 (dois) no Córrego Taguatinga – S01 e S02; 3 (três)
no Córrego do Cortado – S03 a S05; 9 (nove) no Ribeirão Taguatinga – S06 a S14; e
4 (quatro) no Rio Melchior – S15 a S18 (Figura 51).

As duas campanhas realizadas englobaram períodos secos e chuvosos, e


permitiram os cálculos e as verificações dos enquadramentos e desenquadramentos,
assim como os atendimentos e não-atendimentos dos padrões de qualidade da água
de acordo com a Resolução CONAMA n.º 357/05 e com as classes estabelecidas
para o IQA (Tabela 19 e Figura 72).

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Na estação seca houve desenquadramento momentâneo em relação à Resolução


CONAMA n.º 357/05 no ponto S17 para Coliformes Termotolerantes (1.700
NMP/100ml) e no ponto S18 para Coliformes Termotolerantes (3.300 NMP/100ml),
para Alumínio Dissolvido (0,115 mg/l), Fenóis Totais (0,007 mg/l) e Fósforo Total
(0,99 mg/l) (Tabela 19 e Figura 72).

Na estação chuvosa houve desenquadramento momentâneo em relação à


Resolução CONAMA n.º 357/05 no ponto S01 para Coliformes Termotolerantes
(1.300 NMP/100ml) e para Fenóis Totais (0,009 mg/l); no ponto S03 para Fenóis
Totais (0,011 mg/l); no ponto S07 para Chumbo Total (0,012 mg/l) e para Fenóis
Totais (0,018 mg/l); no ponto S17 para Fenóis Totais (0,013 mg/l); e no ponto S18
para Coliformes Termotolerantes (1.600 NMP/100ml), para Alumínio Dissolvido (0,17
mg/l), Fenóis Totais (0,014 mg/l) e Fósforo Total (1,6 mg/l) (Tabela 19 e Figura 72).

Considerando os cálculos do IQA, na transição da estação seca para a estação


chuvosa houve leve aumento nos valores em três pontos, S01, S07 e S17, e
diminuição dos valores em dois pontos, S03 e S18 (Tabela 19 e Figura 72). Entre os
dez valores de índices calculados, considerando as duas estações climáticas, houve:

• uma única classificação “Ótima”, na nascente do córrego do Cortado durante


a estação seca;
• sete classificações “Boa”, onde todos os pontos tiveram esta classificação ao
menos uma vez, sendo que os dois pontos no Ribeirão Taguatinga obtiveram
IQA “Boa” tanto durante a estação seca quanto a chuvosa; e
• duas classificações “Aceitável” (Nascente do Córrego Taguatinga durante a
estação seca e Rio Melchior durante a estação chuvosa).

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Tabela 19 - Resultados de atendimentos aos padrões da Resolução CONAMA n.º 357/05 e dos
cálculos momentâneos do IQA, para as duas campanhas de dados primários.
Atendimento
IQA
Pontos Local CONAMA 357/05
Ago/2018 Dez/2018 Ago/2018 Dez/2018
S01 Nasc. Córrego Taguatinga Sim Não (iii, iv) 50,24 69,77
S03 Nasc. Córrego do Cortado Sim Não (iv) 83,82 72,67
S07 Rib. Taguatinga na DF-459 Sim Não (ii, iv) 76,64 78,26
S17 Rib. Taguatinga próx. Caesb Não (iii) Não (iv) 72,04 77,22
S18 Rio Melchior Saída ARIE JK Não (i, iii, iv, v) Não (i, iii, iv, v) 61,07 43,25
Legenda: Não atendimentos CONAMA 357/05 - (i) Alumínio Dissolvido, (ii) Chumbo Total, (iii)
Coliformes Termotolerantes, (iv) Fenóis Totais, (v) Fósforo Total. No IQA, Cor Azul – Ótima (80 a
100); Cor Verde – Boa (52 a 79); Cor Amarela – Aceitável (37 a 51).
Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

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Figura 72 - Georreferenciamentos horizontais dos pontos de medição do IQA dos principais recursos hídricos no interior da ARIE JK, no âmbito do presente trabalho.

Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

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Os dados demonstram que há pouca variação relativa entre os valores medidos na


campanha seca e chuvosa. Porém, é possível observar um aumento padrão médio
do período seco para o chuvoso, para a maioria dos parâmetros medidos ao longo
de todos os cursos d’água. Os pontos S09, S10, S12 e S16 no período chuvoso não
apresentaram dados dos parâmetros de qualidade de água. Conforme pode ser
constatado na Tabela 20, os parâmetros destacados a seguir, apresentaram valores
maiores na campanha chuvosa:
• Temperatura, de forma geral em todos os pontos e cursos d’águas – aumento
esperado, uma vez que a estação chuvosa acompanha a estação mais
quente;
• pH, nos pontos de S01 a S11 – valores médios dentro do esperado, com
distribuição espacial momentaneamente não correlacionável com algum outro
fator;
• % de Saturação de Oxigênio Dissolvido, de forma geral em todos os pontos e
cursos d’águas – aumento esperado, uma vez que nesta estação do ano as
vazões e as turbulências nos fluxos são maiores;
• Concentração de Oxigênio Dissolvido, de forma geral em todos os pontos e
cursos d’águas – aumento esperado, uma vez que nesta estação do ano as
vazões e as turbulências nos fluxos são maiores;
• Turbidez, de forma geral em todos os pontos e cursos d’águas – aumento que
pode estar relacionado ao aumento de carreamento de partículas sólidas
pelas águas pluviais para os corpos d’água;
• Potencial de Óxido-Redução, de forma geral em todos os pontos e cursos
d’águas esteve abaixo do valor de 200 mV.

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Tabela 20 - Valores dos parâmetros de qualidade da água medidos durante a campanha de


levantamento de dados primários (agosto/2018), através de sonda multiparâmetros.
Dia de Medição - 21/08/2018 - Período de Clima Seco
Pontos Temp. pH ORP Cond. Turb. OD % OD STD Sal
ºC pH mV mS/cm NTU mg/l % g/l ppt
S01 20,15 5,84 19 0,06 1,7 0,76 8,6 0,04 0
S02 20,47 7,15 30 0,09 1 8,25 94,1 0,06 0
S03 23,47 6,23 208 0,07 0 6,56 78,8 0,05 0
S04 23,51 6,11 217 0,08 0 5,45 65,6 0,05 0
S05 22,36 7,4 126 0,13 3 7,67 90,4 0,09 0,1
S06 22,85 7,11 153 0,17 5,6 4,88 58 0,11 0,1
S07 22,36 7,21 165 0,13 1,3 8,15 96,1 0,08 0,1
S08 23,08 7,57 219 0,13 0,9 8,51 101,6 0,09 0,1
S09 22,72 7,89 165 0,13 0,6 8,15 96,7 0,08 0,1
S10 22,76 7,96 141 0,13 0,6 7,79 92,6 0,09 0,1
S11 22,84 7,97 128 0,13 0,2 8,23 97,9 0,08 0,1
S12 22,2 7,51 172 0,14 1,5 8,94 105,2 0,09 0,1
S13 20,28 7,4 171 0,14 2,1 9,52 108,2 0,09 0,1
S14 20,32 7,39 184 0,14 2 8,82 100,4 0,09 0,1
S15 20,72 7,28 92 0,13 2,9 8,92 102,2 0,09 0,1
S16 24,61 7,4 102 0,18 15,6 2,24 27,4 0,12 0,1
S17 20,91 7,75 163 0,13 4,8 8,66 99,6 0,08 0,1
S18 20,43 7,29 146,33 0,58 17,5 7,11 81,2 0,37 0,3
Média 22 7,25 144,52 0,15 3,41 7,14 83,59 0,1 0,09
Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

Os Parâmetros destacados a seguir, apresentaram valores maiores na campanha


seca (Tabela 21):

• pH, nos pontos de S11 a S18 – valores médios dentro do esperado, com
distribuição espacial momentaneamente não correlacionável com algum outro
fator;
• Sólidos Totais Dissolvidos – valores médios dentro do esperado, com valores
bem baixos em todos os pontos e com distribuição espacial
momentaneamente não correlacionável com algum outro fator;
• Salinidade – valores médios dentro do esperado, com valores bem baixos em
todos os pontos e com distribuição espacial momentaneamente não
correlacionável com algum outro fator;
• Condutividade – valores médios dentro do esperado, com valores bem baixos
em todos os pontos e com distribuição espacial momentaneamente não
correlacionável com algum outro fator.

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A partir das nascentes dos córregos (mais a leste da ARIE JK) no sentido da saída
do Rio Melchior da ARIE JK (mais a oeste da ARIE JK), é possível observar uma
tendência de aumento dos valores para todos os parâmetros medidos, com exceção
de temperatura e pH.

Tabela 21 - Valores dos parâmetros de qualidade da água medidos durante a campanha de


levantamento de dados primários (dezembro/2018), através de sonda multiparâmetros.
Dia de Medição - 19 e 20/12/2018 - Período de Clima Chuvoso
Pontos Temp. pH ORP Cond. Turb. OD % OD STD Sal
ºC pH mV mS/cm NTU mg/l % g/l ppt
S01 23,23 6,98 119 0,03 1,8 5,05 60,4 0,02 0
S02 23,12 6,69 94 0,1 5,3 8,11 96,9 0,07 0
S03 23,58 9,45 195 0,09 3,6 6,51 78,4 0,06 0
S04 23,52 7,13 245 0,07 0 6,01 72,3 0,05 0
S05 24,21 6,97 174 0,11 3,4 6,91 84,1 0,07 0,1
S06 26,46 7,11 185 0,13 6,35 7,49 94,5 0,08 0,1
S07 23,19 7,72 159 0,12 1,7 9,21 110,2 0,08 0,1
S08 21,63 7,91 132 0,12 1,7 9,27 107,9 0,08 0,1
S09 - - - - - - - - -
S10 - - - - - - - - -
S11 21,19 7,55 160 0,13 1,6 9,34 108 0,08 0,1
S12 - - - - - - - - -
S13 23,4 7,2 186 0,12 2,2 9,14 109,7 0,08 0,1
S14 22,94 7,2 194 0,12 2 8,99 107,2 0,08 0,1
S15 23,02 7,12 182 0,11 1,6 8,86 105,8 0,07 0,1
S16 - - - - - - - - -
S17 23,48 7,41 181 0,12 3,1 10,67 128,4 0,08 0,1
S18 24,06 7,16 194 0,43 28,8 6,82 82,8 0,28 0,2
Média 23,36 7,26 171,43 0,13 4,51 8,03 96,19 0,08 0,08
Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

A maior temperatura observada foi de 26,46°C no ponto S06 em dezembro/2018,


enquanto a menor temperatura foi de 20,15°C, medida no ponto S01 durante o
período seco (agosto/2018). De forma geral o período chuvoso apresentou maiores
temperaturas do que o seco (Figura 73), apresentando médias de 23,36 °C e 22,00
ºC.

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Figura 73 - Resultados das medições de temperatura nos 18 pontos ao longo dos cursos d’água na
ARIE JK.

Legenda: Linhas azul e vermelha representam as tendências de variação espacial, considerando que
os pontos iniciais (S01 a S05) estão localizados mais próximos às nascentes e os pontos finais (S13 a
S18) estão localizados cada vez mais a jusante.
Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

De forma geral o pH apresentou valores bem próximos no inverno e no verão, com


médias de 7,25 e 7,26 respectivamente. O maior valor de pH foi observado no ponto
S03 no período chuvoso, sendo de 9,45. O ponto S01 no período seco foi o local
com o pH mais ácido, sendo de 5,84 (Figura 74).

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Figura 74 - Resultados das medições de pH nos 18 pontos ao longo dos cursos d’água na ARIE JK.

Legenda: Linhas azul e vermelha representam as tendências de variação espacial, considerando que
os pontos iniciais (S01 a S05) estão localizados mais próximos às nascentes e os pontos finais (S13 a
S18) estão localizados cada vez mais a jusante.
Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

A menor porcentagem de saturação de Oxigênio Dissolvido foi de 8,60%, medida no


ponto S01 no inverno de 2018, e a maior foi de 128,40% no ponto S17 no período de
verão. De forma geral, a grande maioria dos pontos apresentaram-se com saturação
de OD acima de 50%, com muitos valores próximos a 100%. Apenas dois pontos
apresentaram saturações relativamente baixas, S01 (8,60%) e S16 (27,40%), ambas
durante o inverno, e oito pontos apresentaram supersaturados em algum momento
(S07, S08, S11, S12, S13, S14, S15 3 S17) (Figura 75). A média no período seco foi
de 83,59% e no período chuvoso foi de 96,19%.

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Figura 75 - Resultados das medições de % de Saturação de Oxigênio Dissolvido nos 18 pontos ao


longo dos cursos d’água na ARIE JK.

Legenda: Linhas azul e vermelha representam as tendências de variação espacial, considerando que
os pontos iniciais (S01 a S05) estão localizados mais próximos às nascentes e os pontos finais (S13 a
S18) estão localizados cada vez mais a jusante.
Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

O oxigênio é um dos gases mais importantes para o ecossistema aquático por ser
vital aos organismos aeróbicos no processo de respiração. Durante as campanhas
de medição in situ, o ponto S01 no inverno foi o único local que apresentou resultado
de concentração menor do que 2 mg/l, ou seja, hipóxia segundo a Resolução 357 da
CONAMA (2005). A maior concentração de OD foi de 10,67 mg/l, observada no
verão de 2018 no ponto S17 (Figura 76). As médias espaciais no inverno e no verão
foram de 7,14 mg/l e 8,3 mg/l respectivamente.

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Figura 76 - Resultados das medições de Oxigênio Dissolvido em mg/l nos 18 pontos ao longo dos
cursos d’água na ARIE JK.

Legenda: Linhas azul e vermelha representam as tendências de variação espacial, considerando que
os pontos iniciais (S01 a S05) estão localizados mais próximos às nascentes e os pontos finais (S13 a
S18) estão localizados cada vez mais a jusante.
Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

A turbidez está diretamente relacionada à qualidade da água, sendo que valores


elevados podem indicar a existência de matéria orgânica e sedimentos finos em
suspensão. Na maior parte dos casos, a turbidez apresentou valores menores do
que 10 NTU, e os maiores valores encontrados foram no ponto S18, sendo de 17,50
NTU no inverno e de 28,80 NTU no verão (Figura 77). As médias ficaram em 3,41
NTU (período seco) e 4,51 NTU (período chuvoso).

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Figura 77 - Resultados das medições de Turbidez nos 18 pontos ao longo dos cursos d’água na
ARIE JK.

Legenda: Linhas azul e vermelha representam as tendências de variação espacial, considerando que
os pontos iniciais (S01 a S05) estão localizados mais próximos às nascentes e os pontos finais (S13 a
S18) estão localizados cada vez mais a jusante.
Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

De forma geral, os sólidos totais dissolvidos estiveram abaixo de 0,15 g/l nos 18
pontos amostrais medidos. Assim como para o parâmetro turbidez, o ponto S18
também foi o local que apresentou maiores concentrações de sólidos totais
dissolvidos nas duas campanhas medidas, indicando valores de 0,37 g/l no inverno e
0,28 g/l no verão (Figura 78). A hipótese de este ponto ser tal discrepante em
relação aos outros medidos é que neste local são canalizados e concentrados os
sólidos provenientes de toda a microbacia do Ribeirão Taguatinga.

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Figura 78 - Resultados das medições de Sólidos Totais Dissolvidos nos 18 pontos considerados ao
longo dos cursos d’água na ARIE JK.

Legenda: Linhas azul e vermelha representam as tendências de variação espacial, considerando que
os pontos iniciais (S01 a S05) estão localizados mais próximos às nascentes e os pontos finais (S13 a
S18) estão localizados cada vez mais a jusante.
Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

A salinidade em todos os pontos amostrais apresentou-se bastante baixa conforme


esperado. A média espacial na campanha de inverno foi de 0,09 e de 0,08 na
campanha de verão, e os valores medidos em todos os pontos amostrais foram
praticamente iguais (Figura 79).

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Figura 79 - Resultados das medições de Salinidade nos 18 pontos ao longo dos cursos d’água na
ARIE JK.

Legenda: Linhas azul e vermelha representam as tendências de variação espacial, considerando que
os pontos iniciais (S01 a S05) estão localizados mais próximos às nascentes e os pontos finais (S13 a
S18) estão localizados cada vez mais a jusante.
Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

De forma análoga, a condutividade também mostrou valores bastante baixos,


ficando abaixo de 0,20 mS/cm em praticamente todos os pontos amostrais. Apenas
no ponto S18 este parâmetro esteve acima de 0,40 mS/cm, com valores de 0,58
mS/cm na campanha de inverno e 0,43 mS/cm na campanha de verão. As médias
espaciais ficaram em 0,15 mS/cm (inverno) e 0,13 mS/cm (verão) (Figura 80).

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Figura 80 - Resultados das medições de Condutividade nos 18 pontos ao longo dos cursos d’água na
ARIE JK.

Legenda: Linhas azul e vermelha representam as tendências de variação espacial, considerando que
os pontos iniciais (S01 a S05) estão localizados mais próximos às nascentes e os pontos finais (S13 a
S18) estão localizados cada vez mais a jusante.
Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

Os maiores valores de ORP foram encontrados no ponto S04 no período chuvoso,


chegando a 245 mV, e no ponto S08 no período seco, chegando a 219 mV. Os
valores mínimos medidos foram nos pontos S01 e S02, ambos durante o período
seco, com resultados de 19 mV e 30 mV respectivamente (Figura 81). As médias
espaciais encontradas foram de 144,52 mV para a campanha de inverno e de
171,43 mV para a campanha de verão.

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Figura 81 - Resultados das medições de ORP nos 18 pontos ao longo dos cursos d’água na ARIE
JK.

Legenda: Linhas azul e vermelha representam as tendências de variação espacial, considerando que
os pontos iniciais (S01 a S05) estão localizados mais próximos às nascentes e os pontos finais (S13 a
S18) estão localizados cada vez mais a jusante.
Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

4.3.4. ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

O Distrito Federal está situado no limite entre as províncias hidrogeológicas do


Escudo Central e do São Francisco (FREITAS-SILVA e CAMPOS, 1998). Em ambos
os casos, a região é amplamente dominada por aquíferos fraturados e físsurais-
cársticos cobertos por solos e rochas alteradas com características físicas e
espessuras variáveis (que, em conjunto, compõem sistemas aquíferos
intergranulares). A Tabela 22 mostra a sinopse do quadro hidrogeológico do Distrito
Federal.

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Tabela 22 - Resumo da classificação dos Domínios, Sistemas/Subsistemas aquíferos do Distrito


Federal com respectivas vazões médias.
Vazão Média
Domínio Sistema Subsistema Litologia/Solo Predominante
(m3/h)
Latossolo Arenoso e
Sistema P1 - < 0,8 Neossolos
Quartzarênicos
Freático Sistema P 2 - Latossolo Argiloso
< 0,5
Sistema P3 - Plintossolo e Argissolo
Cambissolo e Neossolo
Sistema P4 - < 0,3
Litólico
S/A 12,5 Metassiltitos
A 4,5 Ardósias
Paranoá Quartzitos e metarritmitos
R3/Q3 12,0
arenosos
Fraturado R4 6,5 Metarritmitos argilosos
Canastra F 7,5 Filitos micáceos
Bambuí - 6,0 Siltitos e arcóseos
Araxá - 3,5 Mica xistos
Metassiltitos e lentes de
Paranoá PPC 9,0
Fissuro- mármores
Cárstico Calcifilitos, quartzitos e
Canastra F/Q/M 33,0
mármores
Fonte: Adaptado de Freitas-Silva e Campos (1998).

O polígono do Distrito Federal, segundo os autores, está situado em um alto regional


que não apresenta grandes drenagens superficiais, sendo um divisor natural de três
grandes bacias hidrográficas. Por isso, as águas subterrâneas têm função
estratégica na manutenção de vazões dos cursos superficiais e no abastecimento de
núcleos rurais, urbanos e condomínios situados fora do sistema integrado de
abastecimento da Caesb. No contexto hidrogeológico local, na ARIE JK, observam-
se os sistemas P1 e P4 do Domínio Freático, além da ocorrência das unidades
R3/Q3 e R4 do domínio fraturado (FREITAS-SILVA e CAMPOS, 1998), conforme
Figura 82.

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Figura 82 - Distribuição dos reservatórios subterrâneos na região da ARIE JK.

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Os aquíferos do Domínio Freático são caracterizados pelos meios geológicos onde a


porosidade é do tipo intergranular, ou seja, a água ocupa os poros entre os minerais
constituintes do material geológico (rocha ou solo). No Distrito Federal, esse domínio
é essencialmente representado pelos solos e pelo manto de alteração das rochas.
Em função de parâmetros dimensionais (principalmente espessura saturada b e
condutividade hidráulica K), esse domínio é dividido em quatro sistemas
denominados P1, P2, P3 e P4.

Os sistemas P1 e P2 são caracterizados por espessuras maiores que 20 m e


condutividade hidráulica alta (maior que 10–6 m/s) e moderada (da ordem de
grandeza de 10–6 m/s), respectivamente. Esses aquíferos geram importantes
reservatórios subterrâneos e/ou zonas de recarga eficientes, funcionando como
reguladores de fluxo interno de água e depuradores de cargas contaminantes. No
Sistema P3 as espessuras totais são reduzidas para menos de 10 m e a
condutividade hidráulica assume valores menores que 10 -6 m/s. Este sistema
apresenta restrita condição de reservatório, mas são importantes depuradores. O
sistema P4 caracteriza-se por pequenas espessuras (comumente menores que 1 m,
podendo alcançar 2,5 m) e condutividade hidráulica muito baixa. Esse sistema está
associado a relevo movimentado, solos pouco desenvolvidos e é comum a ausência
de zona de saturação, principalmente quando desenvolvidos sobre rochas argilosas
(FREITAS-SILVA e CAMPOS, 1998).

Os subsistemas R3/Q3 e R4 fazem parte do Domínio Aquífero Fraturado da região e,


caracterizam importantes sistemas aquíferos (Figura 82). As rochas que os
compõem apresentam elevado grau de fraturamento e constituem em importantes
reservatórios da região, tendo em vista os altos valores de vazões observadas em
poços construídos nas áreas de abrangência dessas rochas (Adasa, 2015), com rara
incidência de poços secos. As águas subterrâneas desse domínio apresentam
exposição à contaminação atenuada, uma vez que os aquíferos do Domínio
Intergranular sobrepostos funcionam como um filtro depurador natural, que age
como um protetor da qualidade das águas mais profundas (CAMPOS e CUNHA,
2015).

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As águas subterrâneas, de modo geral, são exploradas por meio de poços


artesianos, principalmente nos condomínios irregularmente distribuídos em todo o
DF. Esse recurso hídrico atualmente é utilizado pelos condomínios e zonas rurais
onde não existe rede de distribuição de água instalada pela Caesb. Um dos
principais problemas identificados é a utilização indiscriminada das águas
subterrâneas, comprometendo qualidade e quantidade, assim como sua
sustentabilidade futura (SILVA e COSTA NETO, 2008). Assim, a superexploração
das águas subterrâneas associada ao desequilíbrio (por impermeabilização dos
solos) no processo de recarga natural dos aquíferos pode ocasionar significantes
rebaixamentos em sua potenciômetria. E, além desta diminuição da disponibilidade
hídrica do aquífero, essa explotação excessiva aumenta a vulnerabilidade do mesmo
à contaminação externa.

O ZEE-DF (DISTRITO FEDERAL, 2019) apresenta o mapeamento de risco de perda


de área de recarga de aquífero, o qual foi adaptado e evidenciado para a área da
ARIE JK neste trabalho (Figura 83). Ressalta-se que o mapeamento tem como base
o tipo de solo, condutividade hidráulica do sistema poroso, a compartimentação
geomorfológica e a vazão média registrada pelos sistemas fraturados e fissuro-
cársticos.

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Figura 83 - Mapa de risco de perda de área de recarga de aquífero na ARIE JK.

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Segundo o ZEE-DF apresentado na Figura 83, na região da ARIE JK foram


definidas quatro classes de risco de perda de área de recarga de aquífero. Na
porção mais a leste, estabeleceu-se Risco Médio desde o Parque Distrital Boca da
Mata até o encontro do Córrego Taguatinga com o Córrego do Cortado, e Risco Alto
desde o Parque Ecológico do Cortado até o encontro do Córrego do Cortado com o
Córrego Taguatinga novamente. A partir deste encontro até a altura do Parque
Ecológico Três Meninas, é possível observar áreas com riscos de perda de área de
recarga de aquíferos classificados entre Baixo, Médio e Alto. Na porção a oeste, os
riscos foram classificados principalmente como Muito Baixo, com algumas poucas
áreas classificadas como risco Baixo.

O Enquadramento dos Corpos de Água Subterrâneos em Classes (Tabela 23),


segundo os usos preponderantes, é um dos instrumentos previstos na Política
Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) e sua regulamentação é feita através das
Resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), do Conselho
Nacional de Recursos Hídricos (CNRH). Já localmente, o regimento é feito por
determinações dos Conselhos de Bacias Hídricas Regionais, juntamente com as
Agências de Água, quando instaurado tal autarquia. Esse instrumento visa
“assegurar às águas qualidade compatível com os usos mais exigentes a que forem
destinadas e a diminuir os custos de combate à poluição das águas, mediante ações
preventivas permanentes”. (art. 9º, Lei Federal n.º 9.433/1997 — BRASIL, 1997).

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Tabela 23 - Informações sobre as Classes de Enquadramento de Águas Subterrâneas.


Uso Potável
Classe de Enquadramento Indicadores Sem
Tratamento
Águas naturais, com valores de indicadores
Classe Especial e Classe 1 hidroquímicos no limite dos backgrounds Sim
determinados pela composição das rochas.
Águas com restrita mudança com relação
Classe 2 aos valores de background hidroquímico. Sim
Restrita ocupação da terra.
Águas com elevação de indicadores como
Classe 3 nitrato e cloreto, entretanto ainda dentro de Sim
limites aceitáveis para uso humano.
Águas em aquíferos comprovadamente
Classe 4 Não
contaminados.
Águas em aquíferos comprovadamente
Classe 5 poluídos e com indicação de risco ambiental Não
elevado.
Fonte: Adasa (2018), baseada na Resolução CONAMA 396/2008.

O enquadramento das águas subterrâneas utilizado atualmente para o Distrito


Federal é o proposto por Castanheira (2016), baseado em uma compilação de dados
físico-químicos de 279 poços monitorados pela Caesb e Adasa, entre os anos de
2006 e 2015, além de outros parâmetros ambientais baseados no histórico de usos
do território (Figura 84). Os corpos hídricos subterrâneos na região da ARIE JK
foram enquadrados majoritariamente como classe 4, ou seja, as águas de seus
aquíferos estão comprovadamente contaminadas e não podem ser utilizadas sem
tratamento adequado. Ainda, o ZEE-DF (DISTRITO FEDERAL, 2019) gerou o
mapeamento do risco de contaminação do subsolo e dos aquíferos, o qual pode
comprometer diretamente a qualidade das águas dos aquíferos porosos. Segundo o
ZEE-DF, grande parte da área da ARIE JK apresenta alto risco de contaminação do
subsolo (Figura 85). Cabe ressaltar que, além da proximidade com as fontes
poluidoras, o risco potencial de contaminação é próprio para cada aquífero e
depende principalmente dos seguintes fatores: a profundidade das águas
subterrâneas, o confinamento do aquífero e a litologia dos mesmos (GDF, 2019). No
mapeamento da Figura 85, os riscos de contaminação dos aquíferos porosos foram
considerados a partir da classificação do tipo de solo associados à reclassificação
dos atributos de condutividade hidráulica por meio da vazão média de cada tipo de
solo (GDF, 2019).

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Figura 84 - Mapa de enquadramento dos corpos hídricos subterrâneos na região da ARIE JK.

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Figura 85 - Mapeamento dos riscos de contaminação do subsolo e dos aquíferos na região da ARIE JK.

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4.4 SÍNTESE DAS CONDIÇÕES E DA QUALIDADE DO MEIO FÍSICO

Esta subseção apresenta um resumo objetivo das caracterizações apresentadas nos


capítulos anteriores, empregando-se matrizes sínteses dos respectivos subtemas
com distinção de características e informações para cada uma das UCs envolvidas
neste estudo. Pela grande variedade e quantidade de informações contidas nos
levantamentos componentes deste diagnóstico, elas foram organizadas em cinco
quadros (matrizes) síntese:

• Matriz Síntese 1: subtemas Condições Climáticas e Qualidade do Ar (Tabela


24);
• Matriz Síntese 2: subtemas Geologia, Geomorfologia, Solos, Geotecnia e
Águas Subterrâneas (Tabela 25);
• Matriz Síntese 3: subtemas Águas Superficiais (Tabela 26);
• Matriz Síntese 4: atributos ambientais e seus respectivos potenciais e
sensibilidades (Tabela 27).

A partir das informações encontradas sobre as áreas de estudo, pode-se perceber


claramente que o Meio Físico da ARIE JK e das UCs que a compõem sofreram
impactos significativos ou tiveram o seu processo de degradação acelerado, devido
a intensa ocupação humana no seu entorno e suas respectivas atividades. Dato
(2006) relatou que as pressões causadas pelo aumento populacional das cidades
satélites junto à falta de estrutura habitacional contribuíram de forma definitiva para
essa realidade.

Os impactos sobre as áreas naturais remanescentes afetam ainda mais a qualidade


ambiental sensibilizada da ARIE JK e das UCs, comprometendo os recursos hídricos,
a qualidade do ar, os microclimas (ilhas de calor) e o fornecimento de áreas de lazer
(MARINHO, 2016). O manejo e a fiscalização dessas áreas são fundamentais para a
preservação dos seus recursos naturais e principalmente dos recursos hídricos
(SILVA et al., 2006).

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Tabela 24 - Matriz Síntese 1, contendo informações sobre os subtemas Condições Climáticas e Qualidade do Ar.

TEMAS MEIO FÍSICO ARIE JK Boca da Mata Saburo Onoyama Cortado Três Meninas

Classificação Clima Tropical de Savana - Tipo Aw

Estações Duas bem definidas - Seca (maio a setembro) e chuvosa (outubro a abril)

Chuvas Médias Anuais: 700 a 1500 mm (80% verão/primavera e 20% inverno/outono)

Condições
Umidade do Ar Médias Mensais: 70 a 85% (período chuvoso) e 50% a 65% (período seco)
Climáticas

Temperatura do Ar Médias Diárias: Máximas 29ºC a 31ºC (verão/primavera) e mínimas 14ºC a 16ºC (inverno/outono)

Sentidos: Predomínio de ventos de E (FEV a NOV) e de N (DEZ a JAN)


Ventos
Intensidade Média: Brisas de 8,9 a 11,4 km/h (OUT a MAI) e 11,4 a 14 km/h (JUN a SET)

IQAR/SO2 - Estação Taguatinga (2005 a 2009): Boa (2005 a 2009)

IQAR/Fumaça - Estação Taguatinga (2005 a 2013): Regular (2013) a Má (2005)


Índices IQAR
IQAR/PTS - Estação Taguatinga (2005 a 2013): Regular (2007) a Inadequada (2010)

IQAR/PTS - Estação Samambaia (2018): Boa (DEZ/2018)

SO2 - Estação Taguatinga (2005 a 2009): valores abaixo dos padrões anuais intermediários e final

Fumaça - Estação Taguatinga (2005 e 2013): valores bem acima dos padrões anuais intermediários e final
Qualidade Resolução
do Ar CONAMA N.° 491/2018
PTS - Estação Taguatinga (2005 e 2013): valores bem acima dos padrões anuais intermediários e final

PTS - Estação Samambaia (DEZ/2018): valores abaixo do padrão diário final

PTS - Estação Taguatinga (2005 a 2013): 147,1 (2007) a 310,8 µg/m3 (2010)
PTS
PTS - Estação Samambaia (2018): 43,79 a 45,73 µg/m3 (DEZ/2018)

SOx SO2 - Estação Taguatinga (2005 a 2009): 2,61 (2006) a 10,35 µg/m3 (2007)

Fumaça Fumaça - Estação Taguatinga (2005 a 2013): 85,6 µg/m3 (2013) a 308,7 µg/m3 (2005)

Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

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Tabela 25 - Matriz Síntese 2, contendo informações sobre os subtemas Geologia, Geomorfologia, Solos, Geotecnia e Águas Subterrâneas.
TEMAS MEIO FÍSICO ARIE JK Boca da Mata Saburo Onoyama Cortado Três Meninas
Domínio Grupo Paranoá
Domínio Grupo Paranoá
Serra da Meia Noite — Unid. R3 (MNPpr3)
Geomorfologia

Tipos de Domínio Grupo Paranoá


Serra da Meia Noite — Unidade Q3
Rochas Ribeirão Contagem — Unid. Q3 (MNPpq3) Serra da Meia Noite — Unidade R3 (MNPpr3)
Geologia e

(MNPpq3)
Córrego do Sansão — Unid. R4 (MNPpr4)
Reg. Leste: Plano (0-3%) a Ondulado (8-20%)
Classe de
Reg. Oeste: Forte Ondulado (20-45%) a Plano (0-3%) Plano (0-3%) a Ondulado (8-20%) Plano (0-3%) a Forte Ondulado (20-45%)
Relevo
Escarpado (>75%)

Altitudes 970 a 1.220 m 1.190 a 1.220 m 1.130 a 1.190 m 1.160 a 1.220 m 1.070 a 1.190 m

Feições Vales, Escarpas, Encostas, Rampas e Borda de Topo de Chapada e Microrrelevo


Vales e Rampas Vale e Rampas Vale e Rampas
Notáveis Chapada de Murundus ou Morrotes

Argissolo Vermelho-Amarelo;
Principal: Principais:
Cambissolo Háplico; Principais:
Gleissolo Háplico; Argissolo Vermelho-Amarelo;
Gleissolo Háplico; Argissolo Vermelho-Amarelo;
Gleissolo Háplico; Principais:
Latossolo Vermelho; Cambissolo Háplico;
Tipos Outros: Neossolo flúvico. Cambissolo Háplico;
Latossolo Vermelho-Amarelo; Latossolo Vermelho-Amarelo.
de Solo Argissolo Vermelho-Amarelo; Neossolo flúvico;
Neossolo flúvico;
Latossolo Vermelho; Outros: Plintossolo Pétrico.
Neossolo Quartzarênico; Outros:
Latossolo Vermelho-Amarelo; Cambissolo Háplico;
Plintossolo Háplico; Neossolo flúvico.
Neossolo flúvico. Latossolo Vermelho-Amarelo.
Geotecnia

Plintossolo Pétrico.
Solos e

Áreas Desmatadas Instáveis; Áreas Desmatadas Instáveis;


Áreas Desmatadas Instáveis; Áreas Desmatadas Instáveis;
Condições Áreas Ocupadas Instáveis; Áreas Desmatadas Instáveis; Áreas Ocupadas Instáveis;
Áreas Ocupadas Instáveis; Áreas Ocupadas Instáveis;
de Rampas e Encostas Concentradoras de Fluxo; Intervenção da Estrutura Urbana; Rampas Concentradoras de Fluxo;
Intervenção da Estrutura Urbana; Intervenção da Estrutura Urbana;
Estabilidade Intervenção da Estrutura Urbana; Desequilíbrio no Fluxo Hídrico; Intervenção da Estrutura Urbana;
Desequilíbrio no Fluxo Hídrico; Desequilíbrio no Fluxo Hídrico;
Desequilíbrio no Fluxo Hídrico; Desequilíbrio no Fluxo Hídrico;

Processos Sulcos, Ravinas e Boçorocas; Sulcos; Sulcos e Ravinas; Sulcos, Ravinas e Boçorocas; Sulcos, Ravinas e Boçorocas;
Erosivos Erosão laminar; Erosão laminar; Erosão laminar; Erosão laminar; Erosão laminar;

Risco de Perda
Região Leste: Muito Baixo a Baixo;
de Solo Muito Baixo Muito Baixo a Baixo Baixo Muito Alto
Região Oeste: Muito Alto.
por Erosão
Domínio
Sistema Paranoá R3/Q3 e R4 Sistema Paranoá R3/Q3 Sistema Paranoá R3/Q3 Sistema Paranoá R3/Q3 Sistema Paranoá R3/Q3
Fraturado
Domínio
Poroso Sistemas P1 e P4 Sistemas P1 e P4 Sistema P1 Sistema P1 Sistemas P1 e P4
(ou freático)
Subterrâneas

P1 <0,8 m3/h P1 <0,8 m3/h P1 <0,8 m3/h


Vazão Média P1 <0,8 m3/h P1 <0,8 m3/h
Águas

P4 <0,3 m3/h P4 <0,3 m3/h P4 <0,3 m3/h


Enquadramento:
Uso Classes 3, 4 e 5 Classe 3 e 4 Classe 4 Classe 4 Classe 4
Preponderante
Risco de Perda
de Área de
Risco Muito Baixo a Alto Risco Médio Risco Médio a Alto Risco Alto Risco Baixo a Alto
Recarga de
Aquífero
Feições
Muitos Locais de Brotamento de Águas Subterrâneas
Notáveis
Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).
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Tabela 26 - Matriz Síntese 3, contendo informações sobre os subtemas Águas Superficiais.


TEMAS MEIO FÍSICO ARIE JK Boca da Mata Saburo Onoyama Cortado Três Meninas

Recursos Nascentes e Olhos d'Água;


Muitas Nascentes e Olhos d'Água; Nascentes e Olhos d'Água;
Hídricos Córregos, Ribeirão e Rio;
Córregos. Córregos e Ribeirão.
Notáveis Cachoeiras e Quedas d'Água.

Enquadramento
Região Central e Leste: Classe 2; Córrego Taguatinga: Classe 2;
dos principais Córrego Taguatinga: Classe 2. Córrego do Cortado: Classe 2. Ribeirão Taguatinga: Classe 2.
Região Oeste: Classe 4. Córrego do Cortado: Classe 2.
Cursos d'Água

Histórico Estação Ribeirão Taguatinga (2009 a 2019): 0,1 m3/s (2015) a 4,5 m3/s (2009).
de Vazões Estação Foz Rio Melchior (2008 a 2014): 2 m3/s (2011) a 11 m3/s (2013).

Medições Rio Melchior: Córrego do Cortado: Ribeirão Taguatinga:


Córrego Taguatinga:
Pontuais 1,06 m3/s (AGO/2018) a 0,07 m3/s (AGO/2018) a 0,30 m3/s (AGO/2018) a
0,04 m3/s (AGO/2018) a 0,13 m3/s (DEZ/2018).
de Vazão 4,72 m3/s (DEZ/2018). 0,31 m3/s (DEZ/2018). 2,15 m3/s (DEZ/2018).

Rio Melchior (2001 a 2017): Nasc. Córr. Taguatinga (2001 a 2017): Córr. Taguatinga (2001 a 2017): Córr. do Cortado (2001 a 2017): Ribeir. Taguatinga (2001 a 2017):
Histórico
IQA - Boa a Ruim; IQA - Boa a Aceitável; IQA - Boa a Aceitável; IQA - Boa a Aceitável; IQA - Ótima a Aceitável;
de IQA's
Predomínio: Aceitável. Predomínio: Boa. Predomínio: Boa Predomínio: Boa Predomínio: Boa

Cálculos
Rio Melchior (2018): Nascente do Córrego Taguatinga (2018): Nasc. Córr. do Cortado (2018): Ribeir. Taguatinga (2018):
Pontuais
Superficiais

Boa (AGO) a Aceitável (DEZ) Aceitável (AGO) a Boa (DEZ) Ótima (AGO) a Boa (DEZ) Boa (AGO e DEZ)
do IQA
Águas

Rio Melchior-I:
Córrego Taguatinga: Ribeirão Taguatinga-I: Córrego do Cortado: Ribeirão Taguatinga-II:
Méd. 0,14 mg/l (2011 a 2018),
DBO Méd. (2005 a 2018) <5 mg/l, Méd. (2005 a 2009) ~5 mg/l, Méd. (2010 a 2018) <5 mg/l, Méd. (2009 a 2018) <3 mg/l,
máx. 46 mg/l (2017).
máx. 50 mg/l (2008). máx. 30 mg/l (2005); máx. 14 mg/l (2012). máx. 35 mg/l (2015);
R. Melc.-II (2018): 3 a 48 mg/l
Rio Melchior-I:
Córrego Taguatinga: Ribeirão Taguatinga-I: Córrego do Cortado: Ribeirão Taguatinga-II:
Méd. <0,1 mg/l (2011 a 2018),
P Total Méd. (2004 a 2018) <0,1 mg/l, Méd. (2004 a 2009) <1 mg/l, Méd. (2010 a 2018) <0,1 mg/l, Méd. (2009 a 2018) <1 mg/l,
máx. 1,2 mg/l (2017).
máx. 0,7 mg/l (2008). máx. 10 mg/l (2004). máx. 0,3 mg/l (2012). máx. 10 mg/l (2014);
R. Melc. II (2018):~0,6 a 1,2 mg/l
Histórico de Parâmetros

Córrego Taguatinga: Ribeirão Taguatinga-I: Ribeirão Taguatinga-II:


Córrego do Cortado:
N Total ---------- Méd. (2004 a 2009) <2 mg/l, Méd. (2004 a 2010) <10 mg/l, Méd. e máx. (2009 a 2018) <5
Méd. (2010):~3 mg/l.
máx. 10 mg/l (2004). máx. 110 mg/l (2005). mg/l;
R. Melchior-I (2011 a 2018):
Córrego Taguatinga: Ribeirão Taguatinga-I: Córrego do Cortado: Ribeirão Taguatinga-II:
Méd. ~7,5 mg/l,
OD Méd. (2004 a 2018) >6 mg/l, Méd. (2004 a 2010) >6 mg/l, Méd. (2010 a 2018) >6,5 mg/l, Méd. (2009 a 2018) ~7 mg/l,
mín. 4,5 mg/l (2016).
mínimo ~1 mg/l (2008). mínimo ~0 mg/l (2004 e 2005). mínimo 5 mg/l (2011). mínimo ~0,5 mg/l (2011);
R. Melc. II (2018): ~6 mg/l.
Rio Melchior-I (2011 a 2018):
Córrego Taguatinga: Ribeirão Taguatinga-I: Córrego do Cortado: Ribeirão Taguatinga-II:
Méd. <20 NTU,
Turbidez Méd. (2004 a 2018) ~0 NTU, Méd. (2004 a 2010) <50 NTU, Méd. (2010 a 2018) <20 NTU, Méd. (2009 a 2018) ~0 mg/l,
máx. 140 NTU (2014).
máx. ~180 NTU (2007). máx. 500 NTU (2007). máx. 250 NTU (2012). máx. ~70 NTU (2009);
R. Melc. II (2018): ~20 NTU.
Ribeirão Taguatinga-II:
Córrego Taguatinga: Ribeirão Taguatinga-I:
Méd. (2009 a 2015) ~55.000
Col. Term. ---------- Méd. (2004 a 2008) <10.000 NMP/100ml, Méd. (2004 a 2008) ~125.000 NMP/100ml; ----------
NMP/100ml,
máx~3.000.000 NMP/100ml (2004) máx~312.500.000 NMP/100ml (2004)
máx. 125.000 NMP/100ml (2011)

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(Continuação Tabela 25)

TEMAS MEIO FÍSICO ARIE JK Boca da Mata Saburo Onoyama Cortado Três Meninas

Ribeirão Taguatinga-I:
Atendimento OK (AGO/2018);
Não Atendim. (DEZ/2018) –
Condições Rio Melchior:
Nasc. do Córrego Taguatinga: Nasc. Córrego do Cortado: Pb Total e Fenóis Totais.
Pontuais Não Atendim. (AGO/2018) –
Atendimento OK (AGO/2018); Atendimento OK (AGO/2018);
Resolução Al Diss./Col. Term./Fenóis Totais/P Total; ----------
Não Atendim. (DEZ/2018) – Não Atendim. (DEZ/2018) – Ribeirão Taguatinga-II:
CONAMA Não Atendim. (DEZ/2018) –
Col. Term. e Fenóis Totais. Fenóis Totais. Não Atendim. (AGO/2018) –
N.° 357/2015 Al Diss./Col. Term./Fenóis Totais/P Total.
Al Dissolv.;
Não Atendim. (DEZ/2018) –
Fenóis Totais.

R. Melc.-I: Méd. ~22 °C; Córrego Taguatinga: Ribeirão Taguatinga-I: Córrego do Cortado: Ribeirão Taguatinga-II:
Temper.
Históricos

R. Melc. II: Méd. ~23 °C Méd. Temp. ~21 °C Méd. Temp. ~21 °C Méd. Temp. ~22 °C Méd. Temp. ~20,5 °C
Superficiais

R. Melc. -I: Méd. pH ~7;


pH Méd. pH ~7 a 7,5 Méd. pH ~7,2 Méd. pH ~7,5 Méd. pH ~7
R. Melc. II: Méd. pH ~7,5.
Águas

Rio Melchior: Córrego Taguatinga-I: Córrego Taguatinga- II: Nasc. Córrego do Cortado: Ribeirão Taguatinga:
Temp.
22 e 23 ºC (AGO e DEZ/2018) 20 e 23 ºC (AGO e DEZ/2018) 20 e 23 ºC (AGO e DEZ/2018) 23 ºC (AGO e DEZ/2018) 22 e 23 ºC (AGO e DEZ/2018)

pH ~7 (AGO e DEZ/2018) 6 a 7 (AGO e DEZ/2018) 7 (AGO e DEZ/2018) 6 a 9 (AGO e DEZ/2018) 7,5 (AGO e DEZ/2018)
Medições in Situ Pontuais

OD ~8,5 e ~9 mg/l (AGO e DEZ/2018) ~1 e ~5 mg/l (AGO e DEZ/2018) ~7 mg/l (AGO e DEZ/2018) ~6,5 mg/l (AGO e DEZ/2018) ~8 e ~9 mg/l (AGO e DEZ/2018)

Turbidez 9 e 10 NTU (AGO e DEZ/2018) 1,5 NTU (AGO e DEZ/2018) 1,5 e 4 NTU (AGO e DEZ/2018) 0 e 4 NTU (AGO e DEZ/2018) 1,5 NTU (AGO e DEZ/2018)

Sól. Tot. 0,18 e 0,12 g/l (AGO e DEZ/2018) 0,05 g/l (AGO e DEZ/2018) 0,05 g/l (AGO e DEZ/2018) 0,05 g/l (AGO e DEZ/2018) 0,08 g/l (AGO e DEZ/2018)

Salin. 0,15 e 0,13 ppt (AGO e DEZ/2018) 0 ppt (AGO e DEZ/2018) 0,03 ppt (AGO e DEZ/2018) 0 ppt (AGO e DEZ/2018) 0,1 ppt (AGO e DEZ/2018)

Condut. 0,2 e 0,18 mS/cm (AGO e DEZ/2018) 0,05 mS/cm (AGO e DEZ/2018) 0,1 mS/cm (AGO e DEZ/2018) 0,1 mS/cm (AGO e DEZ/2018) 0,1 mS/cm (AGO e DEZ/2018)

ORP ~150 e ~180 mV (AGO e DEZ/2018) ~20 a 120 mV (AGO e DEZ/2018) ~100 a 170 mV (AGO e DEZ/2018) ~200 mV (AGO e DEZ/2018) ~180 a 160 mV (AGO e DEZ/2018)

Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

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Tabela 27 - Matriz Síntese 4, contendo informações sobre atributos ambientais e seus respectivos potenciais e sensibilidades.
ATRIBUTOS AMBIENTAIS ARIE JK Boca da Mata Saburo Onoyama Cortado Três Meninas

Ar Qualidade do ar afetada diretamente pelas cidades e atividades antrópicas no entorno.

Vales, Escarpas, Rampas e Borda de Microrrelevo de Murundus ou


Geomorfologia Rampas Rampas Rampas
Sensíveis
Questões

Chapada Morrotes

Muitos pontos e áreas de erosão; Muitos pontos e áreas de erosão; Muitos pontos e áreas de erosão; Muitos pontos e áreas de erosão;
Solos Muitos pontos e áreas de erosão
Muitas áreas de solos expostos. Áreas de solos expostos. Áreas de solos expostos. Áreas de solos expostos.

Nascentes e Olhos d'Água Nascentes e Olhos d'Água Nascentes e Olhos d'Água Nascentes e Olhos d'Água
Nascentes e Olhos d'Água comprometidos;
comprometidos; comprometidos; comprometidos; comprometidos;
Águas Córregos, ribeirão e rio impactados.
Córregos impactados; Córregos impactados; Córregos impactados; Córregos e ribeirão impactados;
Aquíferos comprometidos.
Aquíferos comprometidos. Aquíferos comprometidos. Aquíferos comprometidos. Aquíferos comprometidos.

Natureza e mirante;
Natureza; Natureza; Natureza; Natureza e mirante;
Lazer, Vales, Escarpas, Rampas e Borda de
Microrrelevo de Murundus ou Trilhas; Trilhas leves; Trilhas leves;
Contemplação, Chapada;
Morrotes; Muitas Nascentes e Olhos d'Água; Muitas Nascentes e Olhos d'Água; Trilhas pesadas;
Turismo Muitas Nascentes e Olhos d'Água;
Aproveitamento

Trilhas. Trilhas leves. Cachoeiras e Quedas d'Água. Muitas Nascentes e Olhos d'Água.
Cachoeiras e Quedas d'Água.
Potenciais de

Vales, Escarpas, Rampas e Borda de


Atividades Geomorfologia Plana; Rampas; Geomorfologia Plana; Rampas;
Chapada;
Físicas Brisas constantes. Brisas constantes. Brisas constantes. Brisas constantes.
Brisas constantes.

Vales, Escarpas, Rampas e Borda de


Ciências e Chapada; Microrrelevo de Murundus ou
Muitas Nascentes e Olhos d'Água Muitas Nascentes e Olhos d'Água Muitas Nascentes e Olhos d'Água
Educação Muitas Nascentes e Olhos d'Água; Morrotes
Cachoeiras e Quedas d'Água.

Área de muitos mananciais;


Infraestrutura Área de muitos mananciais;
Área de muitos mananciais Área de muitos mananciais Área de muitos mananciais Ribeirão receptor de efluentes
Urbana Rio receptor de efluentes tratados.
tratados.

Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

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5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ADASA. PGIRH/DF - Plano de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos


do Distrito Federal: Relatório Síntese. Brasília, 2012b, 96 p.

ADASA. PGIRH/DF - Plano de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos


do Distrito Federal: Revisão e Atualização – Relatório Técnico Parcial 3.
Brasília, 2011, 407 p.

ADASA. Programa de Saneamento Ambiental e Gestão Territorial do Distrito


Federal: Brasília Sustentável II — Carta-Consulta. Brasília, 2012a, 72 p.

ADASA. Relatório de consulta técnica: Diretrizes para o desenvolvimento de


recarga artificial de aquíferos no Distrito Federal. Brasília, 2015, 66 p.

ADASA. Superintendência de Recursos Hídricos – SRH: Relatório de Atividades.


Brasília, 2018, 179 p.

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. Qualidade para a água do DF. 2019 Disponível


em: https://www.ana.gov.br/noticias-antigas/qualidade-para-a-a-gua-do-
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providências. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, p. 1572, 1 fev.
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e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, n. 8,
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do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá
outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, p. 16509, 2
set. 1981.

BRASIL. Lei n.º 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da


vegetação nativa; altera as Leis n.° 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de
19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as
Leis n.° 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a
Medida Provisória n.° 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras
providências. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 28 mai. 2012.

BRASIL. Lei n.º 9.433, de 08 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de


Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos
Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o
art. 1º da Lei n.° 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei n. 7.990,
de 28 de dezembro de 1989. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, p.
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BRASIL. Lei n.º 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1º,
incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, instituindo o Sistema Nacional de
Unidades de Conservação da Natureza. Diário Oficial da União: seção 1,
Brasília, DF, 19 jul. 2000.

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BRASÍLIA. Decreto n.° 11.467, de 06 de março de 1989. Dispõe sobre a criação da


Área de Relevante Interesse Ecológico dos Córregos Taguatinga e Cortado, e
homologa a Decisão n.° 12/89, do Conselho de Arquitetura, Urbanismo e Meio
Ambiente. Diário Oficial do Distrito Federal: seção 1, Brasília, DF, ano XX, n.
65, p. 2709, 3 abril 1989.

BRASÍLIA. Decreto n.° 17.690, de 20 de setembro de 1996. Regulamenta a Lei n.º


1.002, de 02 de janeiro de 1996, que institui o Conselho Gestor da Área de
Relevante Interesse Ecológico – ARIE do Bosque Juscelino Kubitschek e dá
outras providências. Diário Oficial do Distrito Federal: seção 1, 2 e 3,
Brasília, DF, ano XX, n. 185, p. 7863, 23 set. 1996b.

BRASÍLIA. Decreto n.° 17.722, de 01 de outubro de 1996. Dispõe sobre a criação


do Parque Ecológico Saburo Onoyama, nas áreas que especifica e dá outras
providências. Diário Oficial do Distrito Federal: seção 1, 2 e 3, Brasília, DF,
ano XX, n. 192, p. 8166, 02 out. 1996c.

BRASÍLIA. Decreto n.° 26.434, de 09 de dezembro de 2005. Define a poligonal do


Parque Ecológico Saburo Onoyama, na Região Administrativa de Taguatinga -
RA III. Diário Oficial do Distrito Federal: seção 1, Brasília, DF, ano XXXV, n.
233, p. 3, 12 dez. 2005b.

BRASÍLIA. Decreto n.° 29.118, de 05 de junho de 2008. Dispõe sobre a criação do


Parque de Uso Múltiplo do Cortado e dá outras providências. Diário Oficial do
Distrito Federal: seção 1, Brasília, DF, ano XLII, n. 108, p. 5, 06 jun. 2008.

BRASÍLIA. Decreto n.° 40.116, de 19 de setembro de 2019. Dispõe sobre a


recategorização do Parque de São Sebastião; do Parque do Paranoá; do
Parque Areal; do Parque Ecológico do Rasgado; do Parque de Uso Múltiplo do
Lago Norte; do Parque de Uso Múltiplo da Asa Sul; do Parque de Uso Múltiplo
das Sucupiras; do Parque de Uso Múltiplo Vale do Amanhecer; do Parque
Ecológico e de Uso Múltiplo Gatumé; do Parque de Uso Múltiplo do Cortado.
Diário Oficial do Distrito Federal: seção 1, Brasília, DF, ano XLVIII, n. 180, p.
2, 09 set. 2019.

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BRASÍLIA. Decreto n.º 11.122, de 10 de junho de 1988. Cria o Conselho


Supervisor das Unidades de Conservação das Áreas Protegidas Administradas
pelo Distrito Federal e dá outras providências. Diário Oficial do Distrito
Federal: seção 1, Brasília, DF, ano XII, n. 109, p. 4–5, 13 jun. 1988.

BRASÍLIA. Decreto n.º 13.244, de 07 de junho de 1991. Dispõe sobre a criação do


Parque Boca da Mata, considerando a necessidade de preservar a nascente do
córrego Taguatinga, bem como sua mata ciliar remanescente. Diário Oficial
do Distrito Federal: seção 1, Brasília, DF, ano XV, n. 110, p. 5, 10 jun. 1991.

BRASÍLIA. Decreto n.º 24.137, de 09 de outubro de 2003. Dispõe sobre a adoção


de providências pelo Poder Executivo do Distrito Federal em face de
ocupações irregulares e clandestinas da Área de Relevante Interesse
Ecológico — ARIE Parque JK e dá outras providências. Diário Oficial do
Distrito Federal: seção 1, Brasília, DF, ano XXXV, n. 197, p. 2, 10 out. 2003.

BRASÍLIA. Decreto n.º 26.433, de 09 de dezembro de 2005. Define a poligonal do


Parque Três Meninas, na Região Administrativa de Taguatinga – RA III. Diário
Oficial do Distrito Federal: seção 1, Brasília, DF, ano XXXV, n. 233, p. 3, 12
dez. 2005a.

BRASÍLIA. Decreto n.º 26.435, de 09 de dezembro de 2005. Define a poligonal do


Parque Distrital Boca da Mata, na Região Administrativa de Taguatinga – RA III.
Diário Oficial do Distrito Federal: seção 1, Brasília, DF, ano XXXV, n. 233, p.
4, 12 dez. 2005c.

BRASÍLIA. Decreto n.º 26.436, de 09 de dezembro de 2005. Define a poligonal do


Parque Lago do Cortado, na Região Administrativa de Taguatinga - RA III.
Diário Oficial do Distrito Federal: seção 1, Brasília, DF, ano XXXV, n. 233, p.
4, 12 dez. 2005d.

BRASÍLIA. Decreto n.º 26.437, de 09 de dezembro de 2005. Dispõe sobre a


adoção de providências pelo Poder Executivo do Distrito Federal em face de
ocupações irregulares e clandestinas da Área de Relevante Interesse
Ecológico — ARIE Parque JK e dá outras providências. Diário Oficial do
Distrito Federal: seção 1, Brasília, DF, ano XXXV, n. 233, p. 5, 12 dez. 2005e.

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BRASÍLIA. Decreto n.º 38.363, de 26 de julho de 2017. Regulamenta o artigo 8º da


Lei distrital n.° 1.002, de 02 de janeiro de 1996, que institui o Conselho Gestor
Consultivo da ARIE do Parque Juscelino Kubitschek e revoga o Decreto n.°
17.690, de 20 de setembro de 1996. Diário Oficial do Distrito Federal: seção
1, Brasília, DF, ano XLVI, n. 143, p. 49, 27 jul. 2017a.

BRASÍLIA. Decreto n.º 38.367, de 26 de julho de 2017. Dispõe sobre a


recategorização do Parque Boca da Mata, situado na Região Administrativa de
Taguatinga como Parque Distrital. Diário Oficial do Distrito Federal: seção 1,
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DISTRITO FEDERAL. Lei Complementar n.° 635, de 09 de agosto de 2002.


Define a poligonal da Área de Relevante Interesse Ecológico — ARIE —
Parque Juscelino Kubitschek da Região Administrativa de Taguatinga–RA III e
estabelece a criação ARIE — Área de Relevante Interesse Ecológico do
Paranoá Sul. Diário Oficial do Distrito Federal: seção1, Brasília, DF, ano
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Regulamenta o artigo 279, I, III, IV, XIV, XVI, XIX, XXI, XXII, e o artigo 281 da
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Conservação da Natureza – SDUC, e dá outras providências. Diário Oficial do
Distrito Federal: seção 1, Brasília, DF, ano XLIII, n. 141, p. 1, 23 jul. 2010.
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DISTRITO FEDERAL. Lei Complementar n.° 885, de 24 de julho de 2014. Altera


os limites da Área de Relevante Interesse Ecológico Parque Juscelino
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Meninas na Região Administrativa de Samambaia (RA XII), e dá outras
providências. Diário Oficial do Distrito Federal, Brasília, DF.

DISTRITO FEDERAL. Lei n.° 6.414, de 03 de dezembro de 2019. Dispõe sobre a


recategorização do Parque Recreativo Sucupira; do Parque Três Meninas; do
Parque Recreativo de Santa Maria; do Parque Ecológico e Vivencial do Riacho
Fundo; do Parque Ecológico e Vivencial de Candangolândia; do Parque
Ecológico e Vivencial da Vila Varjão; do Parque Ecológico Canjerana; do
Parque Ecológico Garça Branca; do Parque Ecológico dos Pequizeiros; do
Parque Ecológico e Vivencial do Retirinho; do Parque Ecológico e Vivencial do
Recanto das Emas e do Parque Ecológico e Vivencial Cachoeira do Pipiripau.
Diário Oficial do Distrito Federal: seção 1, 2 e 3, Brasília, DF, ano XLIII, n.
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DISTRITO FEDERAL. Lei n.° 1.002, de 02 de janeiro de 1996a. Cria a Área de


Relevante Interesse Ecológico denominada "Parque Juscelino Kubitschek" e dá
outras providências. Diário Oficial do Distrito Federal: seção 1, Brasília, DF,
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