Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
S A E P I 2018
SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DO PIAUÍ
REVISTA DO PROFESSOR
Rede Estadual
LÍNGUA PORTUGUESA
ISSN 2238-0574
SAEPI 2018
Sistema de Avaliação Educacional
do Piauí
Revista do Professor
Língua Por tuguesa
FICHA CATALOGRÁFICA
PIAUÍ. Secretaria de Estado da Educação do Piauí.
ISSN 2238-0574
CDU 373.3+373.5:371.26(05)
S U M Á R I O
4 Apresentação
Resultados
6 da escola
Itinerário de apropriação
7 dos resultados
Padrões de
24 desempenho e itens
88 Avaliação somativa
102 Anexos
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Apresentação
Resultados da escola
Avaliação somativa
Anexos
4
SAEPI - 2018
Olá, professor(a)!
Desejamos que esta publicação seja útil ao seu trabalho cotidiano, colaborando
para o redirecionamento das ações pedagógicas, com vistas ao pleno desen-
volvimento dos estudantes. Se esse objetivo for alcançado, teremos cumprido
nossa tarefa enquanto educadores: garantir aos nossos estudantes o direito de
aprender.
Bom trabalho!
5
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Apresentação
Resultados da escola
Avaliação somativa
Anexos
R E S U L TA D O S
As informações apresentadas correspondem à parti- Os resultados das turmas e dos alunos também po-
cipação e ao desempenho dos estudantes nos testes. dem ser consultados no menu Resultados. Selecio-
Observe, em primeiro lugar, a proficiência média al- nando a turma desejada, você poderá conferir os
cançada pelos estudantes em seu estado e sua es- resultados de cada aluno: percentual de acerto por
cola. Em seguida, confira as informações referentes descritor e percentual total de acerto no teste, além
à participação dos estudantes na avaliação: número da categoria de desempenho, da proficiência e do
previsto e número efetivo de estudantes, bem como padrão de desempenho alcançados pelo estudante.
o percentual total de participação. Na sequência, é
possível verificar a distribuição dos estudantes por pa-
drão de desempenho.
6
SAEPI - 2018
Apresentação
Resultados da escola
Avaliação somativa
Anexos
7
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
RP . Revista do Professor
RS . Revista do Sistema
8
SAEPI - 2018
Acompanhamento
e avaliação
das ações de
intervenção
pedagógica
3 ª E TA PA
Possibilidades de uso
2 ª E TA PA dos resultados (plano de
Análise dos resultados intervenção pedagógica)
da escola
I M P O R T A N T E ! Percorra
esse itinerário considerando
separadamente os resultados
de cada etapa de escolaridade
avaliada nessa disciplina.
9
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
1 ª E TA PA
Participação
% Percentual de participação
Desempenho
10
SAEPI - 2018
Parada 1 - Participação
SPAECE 2017
REDE
Esse indicador ESTADUAL
é muito - REGULAR
importante, uma vez que, por se tratar de
avaliação censitária, quanto maior a participação dos estudantes,
Os resultados desta escola
mais fidedignos são os resultados dos testes cognitivos. Isso sig-
ola: EEM NAZARE GUERRA
nicípio: ITATIRA nifica dizer que é possível generalizar os resultados para toda a
EDE: CANINDE escola quando a participação efetiva for igual ou superior a 80% do
SÉRIE EM
GUA PORTUGUESA
total de alunos previstos para realizar a avaliação.
Percentual 98,0
scola
11
Adequado
Intermediário
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Parada 2 - Desempenho
TRI TCT
Proficiência Percentual
média de acerto por
descritor
Distribuição
dos estudantes
por padrão de
desempenho
I. Proficiência média
Saberes estimados a
partir das tarefas que o
313,5
estudante é capaz de
realizar na resolução
dos itens do teste.
12
ALEZA
EZA SAEPI - 2018
Fundamental
UESA
Esse indicador contribui para o monitoramento da qualidade da
educação ofertada pela escola, especialmente quando se observa
sua evolução entre ciclos de avaliação sucessivos.
ência 2. Participação 3. Evolução do Percentual de Alunos
Média (número de alunos) por Padrão de Desempenho
Percentual 101,8
2018 225.3 2,2 16,3 31,1 50,4
17344
Essa escala
Previsto 2015 a proficiência
possibilita relacionar 203.7 (medida)23,5
2,2 a diagnós- 44,1 30,2
Percentual 103,1
Você pode conferir as escalas de proficiência no botão a seguir.
2017 219.1 1,9 16,3 36,3 45,5
E S C A L A S I N T E R AT I VA S
Percentual 101,4
2017 212.0 4,1 18,9 37,8 39,2
13
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Identifica letras
Lê palavras
Localiza informação
Identifica tema
Estratégias de
leitura
Realiza inferência
Distingue posicionamentos
PADRÕES DE DESEMPENHO
14
SAEPI - 2018
Proficiência e
desempenho
'
Padrões de
desempenho
Intervalos da escala
de proficiência
correspondentes ao
É importante observar que a média de proficiência da escola a colo-
conjunto de determinadas
ca em um determinado padrão de desempenho. Mas isso não signi-
habilidades e
fica que todos os estudantes obtiveram o mesmo desempenho. Por
competências, nos quais
isso, é fundamental conhecer a distribuição dos estudantes pelos
estão reunidos estudantes
padrões de desempenho, de acordo com a proficiência alcançada
com desempenho similar.
no teste. É isso o que veremos a seguir.
15
SAEGO 2018 R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
REDE ESTADUAL
Os resultados desta escola
II. Distribuição dos estudantes por
padrão de desempenho estudantil
AR DE GOIAS ANAPOLIS I DR CESAR TOLEDO
De acordo com a proficiência alcançada no teste, o estudante apre-
senta um perfil que nos permite alocá-lo em um dos padrões de
desempenho. Em uma mesma turma e escola, podemos ter vários
Percentuais de
2016 258.1 11,1 30,8 39,4 18,7
60581 estudantes em cada
padrão de desempenho
234
2017 314.1 0,5 2,1 29,2 16 68,2
98,3
SAEPI - 2018
M AT R I Z D E R E F E R Ê N C I A - L í n g u a P o r t u g u e s a
As matrizes de referência
do SAEPI podem ser
consultadas no botão
R E S U L TA D O S
17
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
2 ª E TA PA
Análise dos resultados da escola
18
SAEPI - 2018
19
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
20
SAEPI - 2018
3 ª E TA PA
Possibilidades de uso dos resultados
21
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
22
SAEPI - 2018
Vamos lá?
23
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Apresentação
Resultados da escola
Avaliação somativa
Anexos
24
SAEPI - 2018
De acordo com sua proficiência, cada estudante é alocado em um determinado padrão. Desse modo,
torna-se possível orientar as ações de intervenção pedagógica para os grupos de estudantes com re-
sultados similares.
Esta seção apresenta a descrição pedagógica dos padrões de desempenho estabelecidos para o SAEPI
2018.
Abaixo do
Básico Adequado Avançado
básico
Confira, nas próximas páginas, a descrição das habilidades referentes a cada padrão e observe os itens
exemplares que ilustram cada padrão/nível de desempenho.
25
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Abaixo do básico
ATÉ 150 PONTOS
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
CC Ler frases.
CC Interpretar textos curtos com auxílio de elementos não verbais, como tirinhas e cartuns.
26
SAEPI - 2018
27
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Abaixo do básico
CC Realizar inferência em textos não verbais e que conjugam linguagem verbal e não verbal, como
tirinhas.
28
SAEPI - 2018
Cinderela
Era uma vez um senhor viúvo que tinha uma filha. Ele decidiu casar-se novamente com
uma viúva que tinha duas filhas. Anos depois, o [...] homem morreu, deixando sua filha
desolada. [...]
As três mulheres invejavam a beleza e a bondade da moça [...] que se chamava
5 Cinderela. Cinderela lavava, limpava, passava e cozinhava. [...]
Um dia, o [...] rei convidou todas as jovens do reino para um baile no palácio, pois o príncipe
herdeiro queria escolher uma esposa. As filhas da madrasta acreditavam que uma delas seria
a escolhida. [...] Cinderela também queria ir ao baile, mas as suas irmãs a proibiram. [...]
De repente, surgiu vinda do céu uma luz muito forte, que se transformou numa fada.
10 – Cinderela, sou sua fada madrinha, não chores, [...] se anime, pois irás ao baile.
E com sua varinha de condão transformou as [...] roupas da jovem num lindo vestido,
e os sapatos viraram sapatinhos de cristal. A fada ainda transformou uma abóbora numa
carruagem, dois ratinhos em cavalos, e o cachorro no seu cocheiro. [...]
– Vá depressa! [...] Mas não esqueças que o encanto se romperá à meia-noite [...].
15 Cinderela entrou no palácio e todos ficaram encantados com sua beleza. [...] O príncipe
herdeiro, que até então não havia encontrado nenhuma moça que o tivesse agradado, ficou
encantado ao vê-la. Quis dançar somente com ela. [...]
A moça estava tão feliz que não percebeu o tempo passar. Quando olhou para o grande
relógio no salão, viu que faltavam poucos minutos para a meia-noite. Antes que terminasse
20 o encanto, foi embora [...] com tanta pressa que perdeu um sapatinho.
O príncipe, apaixonado, saiu correndo atrás da jovem, mas não conseguiu alcançá-la.
Encontrou o sapatinho na escada e o guardou. No dia seguinte, [...] mandou que seu pajem
procurasse pelo reino a moça cujo pé coubesse naquele sapatinho.
O pajem procurou por todo o reino [...]. Quando chegou à casa de Cinderela, provou
25 o sapatinho nas suas irmãs, mas os pés delas eram grandes demais. [...] Ele estava indo
embora quando viu Cinderela [...]. Após muito insistir, conseguiu fazê-la provar o sapatinho,
que serviu perfeitamente em seu pequeno pezinho. Então, o pajem a levou para o castelo.
Cinderela casou-se com o príncipe e foram muito felizes.
Disponível em: <http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=18>. Acesso em: 24 fev. 2015. Fragmento. (P050326H6_SUP)
29
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Básico
DE 150 A 200 PONTOS
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
CC Interpretar linguagem verbal e não verbal em tirinhas e inferir o sentido de expressão em tirinhas.
30
SAEPI - 2018
Olhando para uma árvore enorme, todo mundo pensa que ela tá lá, fortona, e que não
precisa da ajuda de ninguém pra viver. Só que, na natureza, ninguém consegue viver
sozinho: essas árvores podem ser bem grandes, mas estão presas ao chão! Por isso, pra
espalhar as sementes e ter “filhotas” arvorezinhas, elas precisam de uma grande ajuda...
5 bem pequenininha!
Quem faz o trabalho da “cegonha” no mundo das plantas são animais bem pequenos:
borboletas, passarinhos e principalmente as abelhas. Os bichinhos levam o pólen (aquela
coisa amarelinha no meio da flor) de uma planta para a outra, e, com essa mistura, as
plantas fabricam as sementinhas. Em troca, eles conseguem abrigo e alimento – o néctar
10 muito docinho que tem dentro das flores.
Cada árvore é visitada por um tipo de animal. Um grupo de cientistas brasileiros
descobriu que a Anani, uma árvore da Amazônia de 40 metros de altura, é a maior
amigona do pica-pau-vermelho, que só tem 25 centímetros. O pássaro adora o néctar
que ela produz e, pra retribuir, espalha o pólen da árvore pela floresta. Com uma amizade
15 tão boa dessas, um não consegue viver sem o outro.
Por isso, é muito importante que os cientistas descubram quem é que faz o quê na
natureza – preservando um, preserva-se o outro!
Disponível em: <www.canalkids.com.br>. Acesso: 10 out. 2010. (P050516ES_SUP)
31
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Básico
CC Localizar informação explícita em propagandas, com ou sem apoio de recursos gráficos, e em ins-
truções de jogo.
CC Inferir o sentido de palavra, o sentido de expressão ou o assunto em cartas, contos, poemas, tirinhas
e histórias em quadrinhos, com o apoio de linguagem verbal e não verbal.
CC Depreender o efeito de sentido sugerido pelo ponto de exclamação em contos e pelo travessão em
fábulas.
32
SAEPI - 2018
As primeiras moedas, parecidas com as atuais, surgiram na Lídia, atual Turquia, e na Grécia,
por volta do século 7 antes de Cristo. Elas eram pequenas peças de metal com peso e valor
definidos. Antes, as compras eram feitas através de trocas de mercadorias. Já o dinheiro em papel
tem origem na Idade Média, quando surgiu o costume de se guardar valores com um ourives,
que era a pessoa que negociava objetos de ouro e prata. Como garantia, o ourives entregava um
recibo. Com o tempo, esses recibos passaram a ser usados para fazer pagamentos, circulando
de mão em mão. Aos poucos surgiram notas prontas.
Disponível em: <http://zip.net/bgszvr>. Acesso em: 8 dez. 2015. (P050451H6_SUP)
33
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Adequado
DE 200 A 250 PONTOS
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
CC Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronomes e seus referentes em fá-
bulas, poemas, contos, tirinhas e textos didáticos, além de reconhecer o referente de expressão
adverbial em contos.
CC Estabelecer relação lógico-discursiva marcada por locução adverbial de lugar em textos didáticos
e em contos.
34
SAEPI - 2018
O remédio
(P050009F5) De acordo com esse texto, Amelinha tomou o remédio porque queria
A) fazer manha.
B) ficar calada.
C) ganhar uma boneca.
D) ver sua mãe feliz.
35
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Adequado
CC Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronome e seu referente em tirinhas,
contos e reportagens.
36
SAEPI - 2018
O patinho bonito
[...] Milton era o patinho mais bonito da escola. Todos olhavam para ele e diziam: “Como
ele é bonito!”. Ele se olhava no espelho e dizia: “Como eu sou bonito!”. E ficava pensando:
“Sou tão bonito que talvez eu nem seja um pato de verdade. Tenho até nome diferente. [...]
Quem sabe eu sou gente?”.
5 E Milton começou a ficar meio besta. Diziam: “Milton, vem nadar!”. Ele respondia: “Eu não.
[...]”. Todos os outros patos começaram a achar o Milton meio chato. Ele foi ficando sozinho.
E dizia: “Não faz mal. Sou mais bonito. Vou terminar na televisão. Vou ser o maior galã”.
Uma noite Milton resolveu fugir de casa. Foi até a cidade para tentar entrar na televisão.
Quando chegou na porta da estação de TV, foi logo dizendo: “Eu me chamo Milton. Além de
10 bonito, acho que eu tenho muito talento artístico”. [...] “Ih, não enche”, disse alguém. “Todo
dia alguém arranja uma fantasia de bicho e vem aqui procurar lugar na televisão”.
– Mas você não vê que eu não estou fantasiado? Perguntou Milton. [...]
– Então como é que você sabe falar?
– Mas os patos falam!! disse Milton, quase chorando.
15 – Não vem com essa, [...] disse um guarda que estava ali perto. Para mim você é um
pato mecânico. Deve ser uma espécie de robô com um computador na cabeça! [...]
De repente Milton teve um estremeção. Abriu os olhos e viu que estava em casa. Ele
tinha sonhado. Olhou para seus pais, ainda meio assustado, e disse:
– Eu sou um pato... eu sou um pato...
20 E seus pais disseram:
– Puxa, ainda bem que você se convenceu! [...]
E daí por diante não havia pato mais contente, que tivesse mais vontade de nadar na
lagoa, do que o Milton. De vez em quando ele ainda dizia: “Sou um pato! Um pato mesmo!”.
E dava um suspiro de alívio.
COELHO, Marcelo. O patinho bonito. In: Banco de Dados Folha. 1989. Disponível em: <http://almanaque.folha.uol.com.br/folhinha_texto_
marcelo_patinho.htm>. Acesso em: 8 mar. 2016. Fragmento. (P090846H6_SUP)
37
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Avançado
ACIMA DE 250 PONTOS
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
CC Inferir assunto principal e sentido de expressão em poemas, fábulas, contos, crônicas, reportagens
e tirinhas.
38
SAEPI - 2018
39
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Avançado
CC Reconhecer o gênero textual a partir da comparação entre textos e o assunto comum a duas repor-
tagens.
CC Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronomes e seus referentes em fábu-
las, contos, crônicas e em textos didáticos.
CC Inferir informação em fábulas, efeito de sentido decorrente do uso de sinais gráficos em reportagens
e em letras de música e o significado de palavra em textos didáticos.
40
SAEPI - 2018
Um bebê e uma pessoa adulta são bastante parecidos. Muda o tamanho, mas os
membros e outras partes do corpo são os mesmos: o neném já tem o nariz, os olhos,
a barriga e as pernas que terá quando crescer. Isso funciona para todos os mamíferos,
mas não é verdade para todos os animais. Um sapo e um girino, por exemplo, são muito
5 diferentes; uma lagarta e uma borboleta, também. Apresento hoje mais um caso curioso: o
da anêmona Isarachnanthus nocturnus.
Ao nascer, na fase larval, essa espécie mais parece uma água-viva. Nada próximo à
superfície da água e movimenta-se bastante, viajando quilômetros pelos mares. Já o indivíduo
adulto se fixa no fundo do oceano e permanece no mesmo local pelo resto da vida.
10 Até agora, os cientistas conheciam apenas a versão adulta da anêmona, famosa entre os
mergulhadores noturnos por abrir seus tentáculos apenas à noite – durante o dia, sob a luz
do Sol, ela se fecha para proteger-se dos predadores. Quando o biólogo Sérgio Stampar,
da Universidade Estadual Paulista, coletou no mar um exemplar da pequena larva, pensou
tratar-se de uma nova espécie!
15 Depois de um tempo de observação no laboratório, no entanto, ele viu que o animal era,
na verdade, Isarachnanthus nocturnus. [...] Quem tirou a prova dos nove e deu certeza
de que eram larva e adulto de uma mesma espécie foi o exame de DNA. “Mesmo com
aparências diferentes, larva e adulto apresentam o mesmo material genético”, explica
Sérgio. Por isso, ele recomenda que a identificação das espécies tenha sempre um teste
20 de DNA como etapa – mais ou menos como a leitura de um código de barras para identificar
um produto no supermercado.
PINHEIRO, Iara. Disponível em: <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/tal-pai-tal-filho/>. Acesso em: 8 dez. 2015. Fragmento. (P050521H6_SUP)
41
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Avançado
CC Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronomes e seus referentes em fá-
bulas e reportagens.
42
SAEPI - 2018
Você já notou que a nota de R$ 1 é cada vez mais difícil de encontrar? Para quem não gosta de
andar com moedinhas, isso pode ser motivo de tristeza. As notas de R$ 1 não estão mais sendo
produzidas e, em breve, sairão de circulação.
O motivo é simples. “Fazer dinheiro custa dinheiro e estava ficando mais caro fazer a cédula
de R$ 1 do que o valor que ela tinha”, explica Cássia. Como fazer moedas é mais barato – e a
população, segundo estudos do Banco Central, tem simpatia pela moeda de R$ 1 porque ela é
mais “bonita” –, elas estão gradativamente substituindo essas notas. Assim, pode dar adeus às
verdinhas notas de R$ 1. Em pouco tempo, serão peça de museu.
Disponível em: <http://www.terra.com.br/noticias/educacao/infograficos/dinheiro-no-brasil/>. Acesso em: 23 mar. 2012. (P050545BH_SUP)
(P050546BH) No trecho “Em pouco tempo, serão peça de museu.”, a expressão destacada indica que as
notas
A) deixarão de ser usadas pelas pessoas.
B) passarão a ser feitas de outro material.
C) serão estudadas.
D) serão valiosas.
43
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Avançado
CC Inferir o efeito de espanto sugerido pelo uso de exclamação na fala de personagem em tirinhas.
44
SAEPI - 2018
45
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Abaixo do básico
ATÉ 200 PONTOS
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
46
SAEPI - 2018
47
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Abaixo do básico
CC Localizar informação explícita em propagandas, com ou sem apoio de recursos gráficos, e em ins-
truções de jogo.
CC Realizar inferência em textos que conjugam linguagem verbal e não verbal, como tirinhas e charges.
CC Inferir o sentido de palavra e o sentido de expressão em letras de música, cartas, contos, crônicas,
tirinhas e histórias em quadrinhos com o apoio de linguagem verbal e não verbal.
CC Depreender o efeito de sentido sugerido pelo ponto de exclamação em conto e em textos de orien-
tação.
48
SAEPI - 2018
Cheio de Compras
49
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Básico
DE 200 A 250 PONTOS
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
CC Identificar o assunto comum a duas reportagens, o assunto comum a duas notícias, o assunto co-
mum a poemas e crônicas e a semelhança entre cartas do leitor e cartuns.
CC Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronomes e seus referentes em fábu-
las, poemas, contos, tirinhas e reportagens.
50
SAEPI - 2018
CC Inferir o efeito de sugestão pelo uso da forma verbal imperativa em cartas do leitor e de orientação
em manuais de instruções e o efeito do uso de diminutivo em contos.
O dente mágico
Um dia, nas profundezas do oceano, Pirata, o terrível tubarão, perdeu o dente em uma
batalha com outros tubarões. Era um dente especial, um dente mágico e, sem ele, perdeu
também toda a sua força. Então, Pirata ficou medroso e inofensivo, apenas a sua reputação
de predador feroz e cruel permanecia, mas, por quanto tempo? Ele tinha que encontrar
5 seu dente mágico rapidamente, porque, se a notícia se espalhasse, alguns moradores do
oceano não hesitariam em desafiá-lo. Mas, como?
Durante a luta, Pirata tinha visto os dentes desaparecerem em um buraco no fundo do
mar. Ele hesitou um pouco, mas não havia outra alternativa: aventurou-se pela fenda, que
parecia iluminada de dentro para fora. Lá embaixo, a luz era deslumbrante! Chegando ao
10 fundo, ele viu um mundo belo, cheio de animais marinhos desconhecidos. Em um canto,
um animal estranho sorriu. A fera tinha o dente mágico do tubarão em suas garras. Pirata
foi lá para tentar recuperar o seu bem precioso, mas o estranho animal se recusou a lhe
dar. “Esse dente é meu” – disse Thor, em tom não muito amigável – “Mas posso fazer um
acordo com você. Eu vou devolver o seu dente, tubarão, mas com uma condição: no futuro,
15 quero que você use a sua força para uma boa causa.” “Mas como vou comer?” – perguntou
o tubarão. A fera insistiu: “Prometa-me, e devolvo o seu dente, senão você vai ficar pior do
que uma sardinha!”. O tubarão, é claro, aceitou a oferta para recuperar o seu dente. Depois
desse susto, o tubarão nunca mais foi cruel. Ele cumpriu a promessa que fez ao estranho
ser das profundezas do mar.
MURAT. D’Annie. 365 histórias – uma para cada dia do ano! Martim G. Wollstein (Trad.). Blumenau: Blu editora, 2010. p.105. Fragmento. (P050026F5_SUP)
(P050029F5) No trecho “... a luz era deslumbrante!” (ℓ. 9), o ponto de exclamação indica
A) admiração.
B) alívio.
C) curiosidade.
D) susto.
51
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Básico
CC Identificar tema e assunto em poemas, tirinhas e charges, relacionando elementos verbais e não
verbais, e textos informativos.
CC Reconhecer o gênero biografia, mesmo quando apresentado em uma comparação de dois textos.
CC Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronome e seu referente em tirinhas,
contos e reportagens.
52
SAEPI - 2018
CC Inferir o efeito de sentido provocado pela escolha de expressão em guias de viagem e em romances
e o efeito de sentido provocado pelo uso de recursos ortográficos em fábulas.
Trocar o dia pela noite pode parecer estranho para nós, mas faz parte do estilo de vida
de algumas espécies. À noite, há alguns animais que podem surpreender.
Os animais noturnos têm uma série de características especiais para viver à noite.
Por exemplo, o lobo-guará enxerga muito bem, mesmo sem luminosidade. Seu olfato fica
5 melhorado e sua audição é uma poderosa aliada, devido às grandes orelhas que ele tem.
Além disso, ele tem as patas acolchoadas para não fazer barulho e, assim, chegar bem
pertinho da presa sem assustá-la. Diferentemente de outros lobos, ele também se alimenta
de frutas.
A audição é um dos sentidos fundamentais para as corujas, assim como a visão perfeita.
10 Além disso, elas têm penas especiais que permitem voar sem fazer barulho nenhum – uma
boa estratégia para pegar a presa de surpresa!
O morcego, por sua vez, não faz questão de ser silencioso. Pelo contrário, para poder
se guiar na noite, ele emite um barulho e, pelo eco que o som faz, descobre onde estão os
obstáculos e alimentos que procura. Essa estratégia, chamada ecolocalização, é usada por
15 outros animais como o boto – que, apesar de não ser considerado noturno, é um mamífero
que vive em um ambiente de águas muito escuras, o rio Negro, na Amazônia.
No leito dos rios amazônicos, também vive o poraquê, peixe de hábitos noturnos que usa
descargas elétricas para capturar outros peixes para comer.
Ciência Hoje. Ano 22. n. 206. Out. 2009. p. 5. Fragmento. (P050738ES_SUP)
53
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Adequado
DE 250 A 300 PONTOS
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
CC Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronomes e seus referentes em poemas,
fábulas e contos.
CC Reconhecer relação entre pronomes e seus referentes e relações de causa e consequência em frag-
mentos de romances, diários, crônicas, reportagens e máximas (provérbios).
CC Interpretar sentido de conjunções e de advérbios e relações entre elementos verbais e não verbais em
tirinhas, fragmentos de romances, reportagens e crônicas.
CC Inferir assunto principal e sentido de expressão em poemas, fábulas, contos, crônicas, reportagens e tirinhas.
54
SAEPI - 2018
Efeito dominó
Entenda como o desmatamento pode influenciar a vida nos oceanos
Coloque várias peças de dominó em pé, enfileiradas uma atrás da outra, e dê um peteleco
na primeira delas. As peças vão se esbarrando e, uma a uma, caem. Esse movimento,
conhecido como “efeito dominó”, pode se aplicar a muitas outras situações em que um
determinado fato leva a uma série de consequências.
5 Na natureza, é comum observar isso. Plantas e bichos dependem sempre do ambiente
ao seu redor e, se alguma coisa muda, é provável que muitas outras mudanças aconteçam
em decorrência da primeira. Por exemplo: ao desmatarmos uma área, prejudicamos a vida
de animais que vivem naquele habitat. Mas o efeito dominó pode ir ainda mais longe – você
sabia que as consequências do desmatamento chegam até os oceanos?
10 Um estudo da Universidade de Macquaire, na Austrália, mostrou que recifes de corais
são afetados pelo desmatamento que ocorre a quilômetros de distância. Isso porque a falta
de vegetação faz com que uma maior quantidade de sedimentos seja despejada nos rios. O
curso natural das águas leva terra e restos orgânicos até os oceanos, onde eles prejudicam
a vida dos corais.
15 “Os sedimentos deixam o mar mais turvo e a redução da transparência da água limita a
produtividade de algas e corais”, explica o biólogo Jean-Remy Guimarães, do Instituto de
Biofísica da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Abrolhos, a região que concentra os
maiores recifes de corais do Brasil, já sofre esse efeito.
O resultado é uma espécie de “desertificação marinha”, que acaba diminuindo as
20 populações de peixes. A redução é ruim não só para pescadores, mas também para quem
trabalha com ecoturismo. “Quem vai pagar para mergulhar em um cemitério de corais?”,
questiona Jean.
A solução para este triste problema você já deve imaginar qual é: evitar o desmatamento.
Quanto mais árvores nas florestas, menos sedimentos nas águas dos rios e oceanos, o que
25 significa mais recifes de corais, mais peixes, mais vida marinha… E, quem sabe assim, a
gente não transforma o significado da expressão “efeito dominó” em uma coisa boa?
Disponível em: <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/efeito-domino/>. Acesso em: 13 ago. 2013. (P090205F5_SUP)
Esse item avalia a habilidade de os estudantes identificarem, em uma reportagem, o trecho que apresen-
ta uma opinião. Aqueles que marcaram a alternativa D – o gabarito – demonstraram ter desenvolvido a
habilidade em questão.
55
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Adequado
CC Identificar opinião em poemas e crônicas e o trecho que apresenta uma opinião em sinopses e em
reportagens.
CC Reconhecer o gênero textual a partir da comparação entre textos e assunto comum a duas repor-
tagens.
CC Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronomes e seus referentes em fábu-
las, contos, crônicas, fragmentos de romances, artigos de opinião e reportagens.
CC Inferir o efeito de sentido da pontuação, da polissemia como recurso para estabelecer humor e da
ironia em tirinhas, anedotas e contos.
CC Inferir o efeito de sentido de linguagem verbal e não verbal em charges e histórias em quadrinhos.
56
SAEPI - 2018
CC Inferir tema, tese e ideia principal em contos, letras de música, editoriais, reportagens, crônicas e
artigos.
Bancos e cadeiras
Era uma vez um homem que fazia bancos. Aprendeu desde pequeno a arte de fazer
bancos e, como era rápido e vendia a mercadoria com facilidade, nunca quis fazer outra coisa.
Ao lado da oficina do homem que fabricava bancos, instalou-se um outro artesão. Mas
este só fabricava cadeiras. Os clientes começaram a dividir-se.
5 Alguns continuavam a comprar bancos, que eram mais baratos, mas outros preferiam
comprar cadeiras, um pouco mais caras, mas mais cômodas.
O homem que fazia bancos enervou-se. Para poder vender bem o produto do seu
trabalho, baixou para metade o preço dos bancos. Os bancos continuavam do mesmo
tamanho, o preço é que era mais baixo.
10 O concorrente ao lado fez o mesmo. Uma cadeira passou a ser tão barata que até dava
vontade de rir.
Aproveitando a baixa de preços, cada vez iam mais clientes às oficinas. Mas aquilo era
um disparate, tanto maior quanto, descendo os preços, de dia para dia, chegou uma altura
em que os bancos e as cadeiras eram dados.
15 Os dois artesãos fartavam-se de trabalhar, noite e dia, para responder aos pedidos.
Arruinavam-se. Isto mesmo lhes disse Joaquim, um amigo de ambos.
Por que é que vocês não se juntam e formam uma sociedade que venda cadeiras e
bancos, ao mesmo tempo e por um preço razoável?
A princípio, eles não queriam. Estavam habituados a trabalhar sozinhos e cada qual
20 tinha as suas razões de queixa do outro. Mas conformaram-se, a ver no que dava. Deu
certo. A Sociedade Banco & Cadeira, formada pelos dois antigos rivais, agora amigos, vai
de vento em popa.
TORRADO, Antonio. Disponível em: <http://www.anossaescola.com/cr/testes/dulcilene/leituraeinterpretacao.htm>. Acesso em: 4 mar. 2014.
(P090257G5_SUP)
(P090257G5) Nesse texto, no trecho “Mas aquilo era um disparate,...” (ℓ. 12-13), a palavra destacada tem
sentido de
A) absurdo.
B) bobagem.
C) brincadeira.
D) problema.
Esse item avalia a habilidade de os estudantes inferirem o sentido de uma palavra em um conto. Os
estudantes que marcaram a alternativa A, o gabarito, demonstraram ter desenvolvido essa habilidade.
57
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Avançado
ACIMA DE 300 PONTOS
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
CC Reconhecer relação de causa e consequência entre pronomes e seus referentes e entre advérbio de lugar
e o seu referente em fábulas e reportagens e o sentido de conjunção proporcional em textos expositivos.
58
SAEPI - 2018
CC Inferir sentido de palavras, da repetição de palavras, de expressões, de linguagem verbal e não ver-
bal e de pontuação em charges, tirinhas, contos, crônicas, fragmentos de romances e reportagens.
Amplexo
Mãe, me dá um amplexo?
A pergunta pega Cinira desprevenida. Antes que possa retrucar, ela nota o dicionário na
mão do filho, que completa o pedido:
– E um ósculo também.
5 Ainda surpresa, a mulher procura no livro a definição das duas estranhas palavras. E
encontra. Mateus quer apenas um abraço e um beijo.
Conversa vai, conversa vem, Cinira finalmente se dá conta de que o garoto, recém-
apresentado às classes gramaticais nas aulas de Português, brinca com os sinônimos. “O
que vai ser de mim quando esse tiquinho de gente cismar com parônimos, homônimos,
10 heterônimos e pseudônimos?”, pensa ela, misturando as estações. [...] E emenda:
– Para com essa bobagem, menino!
– Ah, mãe, o que é que tem? Você nunca chamou cachorro de cão? E casa de residência?
E carro de automóvel?
– É verdade, mas...
15 Mas a verdade é que Cinira não tem uma boa resposta.
– E meu nome é Mateus – continua o rapaz. – Só que você me chama de Matusquela.
– Ei, isso não vale. Matusquela é apelido carinhoso. [...]
– A professora disse que aprender palavras é como ganhar roupas e guardar numa
gaveta. Quando a gente precisa delas, tira de lá e usa. Cada uma serve para uma ocasião,
20 por mais esquisita que pareça. Igual à querê-querê roxa que você me deu no último
aniversário. Lembra?
Como esquecer? Cinira nem se dá ao trabalho de consultar o dicionário. Sabe que a
explicação para essa última provocação está no verbete camiseta.
ALENCAR, Marcelo. Disponível em: <http://acervo.novaescola.org.br/fundamental-1/amplexo-634320.shtml>. Acesso em: 19 nov. 2015.
Fragmento. (P090629H6_SUP)
Esse item avalia a habilidade de os estudantes identificarem o conflito gerador do enredo de um conto.
Os estudantes que escolheram a alternativa C, o gabarito, demonstraram que desenvolveram a habili-
dade avaliada.
59
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Avançado
CC Reconhecer diferentes opiniões entre cartas do leitor que abordam o mesmo tema e entre artigos
de opinião.
CC Reconhecer a relação de sentido estabelecida por conjunções em crônicas, contos, cordéis e reportagens.
CC Reconhecer o trecho retomado por pronome demonstrativo em textos de orientação e o termo reto-
mado por pronome relativo em reportagens.
60
SAEPI - 2018
A importância do abraço
*Vocabulário:
1
incomensurável: que não se pode medir; imenso.
2
altruísmo: dedicação ao próximo.
Disponível em: <http://zip.net/bxtvPr>. Acesso em: 23 nov. 2015. Fragmento. (P090766H6_SUP)
Nesse texto, no trecho “... porém raramente experimentamos ‘o abraço’.” (ℓ. 2), a palavra
(P090975H6)
destacada expressa ideia de
A) comparação.
B) conclusão.
C) explicação.
D) oposição.
61
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Avançado
CC Localizar informações explícitas, ideia principal e expressão que causa humor em contos, crônicas
e artigos de opinião.
62
SAEPI - 2018
É muito comum ver pais conversando com seus recém-nascidos, fazendo gracinhas e
caras e bocas. Mas, o que muitos deles não sabem é que seus pequenos não conseguem
entender suas emoções na maioria das vezes.
Um estudo feito no Instituto de Psicologia na Universidade de Oslo e na Universidade de
5 Uppsala, envolvendo crianças de dois a três dias de vida, mostrou que a capacidade dos
bebês de distinguir emoções varia de acordo com a distância a que eles estão do rosto da
outra pessoa.
Esse estudo mostra que a distância máxima para um bebê distinguir se a pessoa está
feliz ou triste é de 30 cm. Se a distância vai para 60 cm ou mais, a imagem se torna
10 extremamente turva e ele não consegue distinguir as emoções do rosto.
Primeiro, os cientistas fizeram testes com adultos, usando vídeos de faces que mudavam
de expressão constantemente, para mostrar a facilidade que temos de distinguir umas das
outras. Depois, os mesmos vídeos foram mostrados para recém-nascidos: suas reações
para as expressões mostradas no vídeo indicaram se eles podiam ver as imagens ou não.
15 No geral, os bebês respondiam aos estímulos recebidos a uma distância de 30 cm ou
menos.
De acordo com o professor Svein Magnussen, recém-nascidos são capazes de imitar as
expressões faciais dos adultos desde os primeiros dias de vida. Mas, isso não significa que
eles são capazes de entender o que cada expressão em particular significa.
RAGAZZI, Jéssica. Disponível em: <http://migre.me/sXaKu>. Acesso em: 11 fev. 2016. (P090777H6_SUP)
63
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Avançado
CC Inferir o efeito de sentido causado pelo uso do recurso estilístico da rima e por escolha de expressão
em poemas e crônicas.
64
SAEPI - 2018
65
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Abaixo do básico
ATÉ 225 PONTOS
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
CC Localizar informação explícita a respeito de um local em que acontece uma cena em crônicas.
CC Localizar informação explícita em propagandas com ou sem apoio de recursos gráficos, em instru-
ções de jogo e em notícias.
66
SAEPI - 2018
Disponível em: <goo.gl/hSr8bgcontent_copyCopy short URL>. Acesso em: 24 set. 2015. (P120790H6_SUP)
67
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Abaixo do básico
CC Estabelecer relação lógico-discursiva marcada por locução adverbial de lugar em textos didáticos
e em contos e por advérbio de modo em poemas.
CC Inferir o trecho que provoca efeito de humor em piadas e o fato que gera humor em histórias em
quadrinhos.
68
SAEPI - 2018
Longe de você
(P120648H6) Nesse texto, no verso “Eu conto as horas para estar com você”, o eu lírico demonstra estar
A) animado.
B) ansioso.
C) indignado.
D) perdido.
E) surpreso.
69
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Básico
DE 225 A 275 PONTOS
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
CC Identificar tema e assunto em poemas e charges, relacionando elementos verbais e não verbais.
70
SAEPI - 2018
CC Reconhecer aspecto comum na comparação de letras de música e poemas e entre textos jornalís-
ticos e charges.
No trecho “Os copos-de-leite estão quietos como túmulos brancos.” (ℓ. 1-2), a expressão
(P120286ES)
destacada estabelece a ideia de
A) causa.
B) comparação.
C) consequência.
D) finalidade.
E) tempo.
71
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Básico
CC Comparar textos de gêneros diferentes para reconhecer a ideia comum entre eles.
CC Interpretar o sentido de conjunções, de advérbios e as relações entre elementos verbais e não ver-
bais em tirinhas, fragmentos de romances, reportagens e crônicas.
72
SAEPI - 2018
(P120007I7) De acordo com esse texto, qual é a atração de abertura do 3º Encontro Regional do Proler?
A) A exposição do artista Portinari.
B) A palestra de Flávio Stein.
C) As oficinas de fotografia e de percussão.
D) O grupo Contarte.
E) Os professores da Universidade Mackenzie.
73
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Adequado
DE 275 A 325 PONTOS
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
CC Inferir tema, tese e ideia principal em contos, letras de música, editoriais, reportagens, crônicas, arti-
gos, resenhas e entrevistas.
74
SAEPI - 2018
CC Inferir o efeito de sentido de linguagem verbal e não verbal em charges e histórias em quadrinhos.
CC Inferir o efeito de sentido da pontuação e da polissemia como recurso para estabelecer humor ou
ironia em tirinhas, anedotas e contos e o trecho que apresenta ironia em crônicas.
CC Reconhecer o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos morfossintáticos em contos, artigos,
crônicas e romances.
Esse item avalia a habilidade de os estudantes identificarem, em um conto, elementos da narrativa. Os es-
tudantes que marcaram a alternativa C, o gabarito, demonstraram que já desenvolveram essa habilidade.
75
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Adequado
CC Inferir sentido de palavras, da repetição de palavras, de expressões, de linguagem verbal e não verbal
e de pontuação em charges, tirinhas, contos, crônicas, fragmentos de romances e artigos de opinião.
CC Inferir o efeito de sentido da linguagem verbal e não verbal e o efeito de humor em tirinhas.
76
SAEPI - 2018
CC Reconhecer o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos morfossintáticos e pelo uso dos
recursos estilísticos da antítese e da ironia em poemas.
CC Reconhecer ideia comum e opiniões divergentes sobre o mesmo tema na comparação entre dife-
rentes textos.
77
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Texto 1 Texto 2
Olhos Verdes A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí
que a posterior leitura desta não pode prescindir da
[...] Como se lê num espelho continuidade da leitura daquele (A palavra que eu digo
Pude ler nos olhos seus! sai do mundo que estou lendo, mas a palavra que sai
Os olhos mostram a alma, do mundo que eu estou lendo vai além dele). [...] Se for
Que as ondas postas em calma capaz de escrever minha palavra estarei, de certa forma,
Também refletem os céus; transformando o mundo. O ato de ler o mundo implica
Mas, ai de mim! uma leitura dentro e fora de mim. Implica na relação que
Nem já sei qual fiquei sendo eu tenho com esse mundo.
Depois que os vi! [...]
FREIRE, Paulo. Abertura do Congresso Brasileiro de Leitura.
DIAS, Gonçalves. Poemas. Rio de Janeiro: Ediouro. 1997. Campinas. Nov. 1981. Fragmento.
(P120239G5_SUP)
78
SAEPI - 2018
Avançado
ACIMA DE 325 PONTOS
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
CC Reconhecer diferentes opiniões entre cartas do leitor que abordam o mesmo tema.
79
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
CC Inferir o efeito de sentido de linguagem verbal e não verbal e o efeito da escolha de palavra em
tirinhas.
CC Recuperar o referente do pronome demonstrativo “lá” em reportagens, o trecho retomado por pro-
nome demonstrativo em crônicas e por pronome relativo em artigos.
CC Reconhecer o efeito do uso dos parênteses em notícias que apresentam temática e linguagem téc-
nicas.
CC Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma expressão em contos de longa ex-
tensão.
80
SAEPI - 2018
O pessoal
Chega o velho carteiro e me deixa uma carta. Quando se vai afastando eu o chamo: a
carta não é para mim. Aqui não mora ninguém com este nome, explico-lhe. Ele guarda o
envelope e coça a cabeça um instante, pensativo:
– O senhor pode me dizer uma coisa? Por que é que agora há tanta carta com endereço
5 errado? Antigamente isso acontecia uma vez ou outra. Agora, não sei o que houve...
E abana a cabeça, em um gesto de censura para a humanidade que não se encontra
mais, que envia mensagens inúteis para endereços errados.
Sugiro-lhe que a cidade cresce muito depressa, que há edifícios onde havia casinhas, as
pessoas se mudam mais que antigamente. Ele passa o lenço pela testa suada:
10 – É, isso é verdade... Mas reparando bem o senhor vê que o pessoal anda muito
desorientado. O pessoal anda muito desorientado...
E se foi com um maço de cartas, abanando a cabeça. Fiquei na janela, olhando a rua à
toa numa tristeza indefinível. Um amigo me telefona, pergunta como vão as coisas. E não
consigo resistir:
15 – Vão bem, mas o pessoal anda muito desorientado.
(O que, aliás, é verdade).
BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Record. 1993. (P120659ES_SUP)
(P120720ES) No trecho “(O que, aliás, é verdade)” (ℓ. 16), os parênteses introduzem
A) um comentário.
B) um esclarecimento.
C) uma crítica.
D) uma exemplificação.
E) uma retificação.
81
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Avançado
CC Localizar informações explícitas, ideia principal e trecho que causa humor em contos, crônicas, arti-
gos de opinião e reportagens.
CC Reconhecer opiniões distintas sobre o mesmo tema na comparação entre diferentes textos.
CC Reconhecer relação de sentido marcada por conjunção em crônicas e circunstância de lugar marca-
da por adjunto adverbial de lugar em resenhas.
82
SAEPI - 2018
O Met Office, o centro nacional de meteorologia britânico, revisou uma de suas previsões
sobre o quanto o mundo ficará mais quente nos próximos anos. A nova projeção calcula
que o aumento na temperatura pode ser menor do que o previsto anteriormente. Segundo
o novo estudo, a temperatura média deve ser elevada em 0,43º C até 2017 – enquanto a
5 projeção anterior sugeria o aquecimento global de 0,54º C.
O centro afirma que a mudança ocorreu porque foi usado um novo tipo de modelo de
computador, que utiliza parâmetros diferentes. Se a nova previsão se mostrar correta, a
temperatura média global teria permanecido praticamente a mesma por cerca de duas décadas.
Os novos dados reabriram uma polêmica no mundo científico, já que um dos principais
10 argumentos usados por críticos que não concordam com a tese do aquecimento global é o
de que não há evidências suficientes para a constatação de uma mudança significativa nas
temperaturas mundiais.
Para os céticos, uma aparente estabilização do aquecimento global representa um sinal
de que os alertas sobre a ameaça do aquecimento global foram exagerados.
15 Mais calor
No entanto, o Met Office procurou ressaltar que o novo projeto é resultado de um trabalho
experimental e que ele não altera as projeções de longo prazo do órgão. As previsões são
baseadas em uma comparação com a média de temperatura global no período entre 1971
e 2000.
20 O modelo anterior projetava que o período de 2012 a 2016 seria 0,54º C mais quente que
a média – com uma margem de erro de 0,36 a 0,72º C. Já o novo modelo prevê um aumento
cerca de 20%, de 0,43º C – com uma margem de 0,28% a 0,59%. Essa temperatura seria
apenas um pouco mais alta do que o ano recorde, 1998, quando acredita-se que o fenômeno
conhecido como El Niño tenha causado mais calor.
25 Cientistas climáticos do Met Office e de outros centros vêm tentando entender o que está
acontecendo no período mais recente. A explicação mais óbvia baseia-se em uma variação natural,
com ciclos de mudanças na atividade solar, na temperatura e nos movimentos dos oceanos.
Disponível em: <http://migre.me/tax4D>. Acesso em: 6 set. 2013. (P120130F5_SUP)
83
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Avançado
84
SAEPI - 2018
(P100358ES) De acordo com esse texto, o uso mais intensivo da internet pode deixar os seres humanos mais
superficiais porque eles
A) fazem leitura apressada.
B) ficam menos contemplativos.
C) têm os cérebros maleáveis.
D) tentam driblar várias situações.
E) veem partes de várias informações.
85
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Avançado
86
SAEPI - 2018
Lygia Clark
Desde que decidiu abandonar Belo Horizonte e sua tradicional família de juristas para
se dedicar à arte, Lygia Clark não parou de revolucionar, abrindo novas perspectivas para
a arte contemporânea brasileira. [...] Em 1950, foi a Paris, onde frequentou o ateliê de
Fernand Léger (1950-1952). [...] Em suas primeiras pinturas (1954-1958), mudou a natureza
5 e o sentido do quadro. Estendeu a cor até a moldura, anulando-a ou até mesmo trazendo-a
para dentro do quadro, criando obras como Superfícies Modulares e os Contra-Relevos.
[...] Elaborou mais tarde trabalhos como Nostalgia do Corpo: Diálogo (1968), que propõe
ao espectador sentir coisas simples, como o sopro da respiração e o contato com uma
pedra na palma da mão [...]. Lygia desenvolveu experiências terapêuticas com seus objetos
10 sensoriais, principalmente entre seus alunos da Sorbonne, onde lecionou (1970-1975). No
Rio de Janeiro, passou a dar consultas terapêuticas particulares (1978-1985).
Disponível em: <https://goo.gl/wOIiqc>. Acesso em: 23 out. 2015. Fragmento. (P070034H6_SUP)
(P121706H6)Nesse texto, no trecho “... mesmo trazendo-a para dentro...” (ℓ. 5-6), o termo em destaque
refere-se à
A) arte.
B) cor.
C) família.
D) moldura.
E) natureza.
87
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Apresentação
Resultados da escola
Avaliação somativa
Anexos
com os resultados
88
SAEPI - 2018
89
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Relato de experiência
90
SAEPI - 2018
91
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Conhecimento enriquecido
92
SAEPI - 2018
Resultados do projeto
93
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Tr a b a l h o c o m h a b i l i d a d e s
94
SAEPI - 2018
que deve ser norteado pela BNCC –, com comentários sobre cada
habilidade e as possibilidades para o currículo, permitem que o pro-
fessor, ao consultar esse material, tenha subsídios para trabalhar as
habilidades com os alunos de forma apropriada.
95
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Sugestões de atividades
96
SAEPI - 2018
E N S I N O F U N D A M E N TA L
97
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
98
SAEPI - 2018
CIÊNCIAS
1 - (EF07CI08) Avaliar como os impactos provocados por catástrofes
naturais ou mudanças nos componentes físicos, biológicos ou sociais
de um ecossistema afetam suas populações, podendo ameaçar ou
provocar a extinção de espécies, alteração de hábitos, migração etc.
GEOGRAFIA
2 - (EF08GE16) Analisar as principais problemáticas comuns às grandes
cidades latino-americanas, particularmente aquelas relacionadas à
distribuição, estrutura e dinâmica da população e às condições de
vida e trabalho.
ENSINO MÉDIO
99
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
O desmatamento da Amazônia está prestes a atin- Nesse cenário, as regiões Central, Sul e Leste da
gir um determinado limite a partir do qual regiões Amazônia passariam a registrar menos chuvas e
da floresta tropical podem passar por mudanças ter estação seca mais longa. Além disso, a vege-
irreversíveis, em que suas paisagens podem se tor- tação das regiões Sul e Leste poderiam se tornar
nar semelhantes às de cerrado, mas degradadas, semelhantes à de savanas. Nas últimas décadas,
com vegetação rala e esparsa e baixa biodiversi- outros fatores além do desmatamento começaram
dade. O alerta foi feito em um editorial publicado a impactar o ciclo hidrológico amazônico, como
nesta quarta-feira (21/02) na revista Science Ad- as mudanças climáticas e o uso indiscriminado do
vances. O artigo é assinado por Thomas Lovejoy, fogo por agropecuaristas durante períodos secos –
professor da George Mason University, nos Esta- com o objetivo de eliminar árvores derrubadas e
dos Unidos, e Carlos Nobre, coordenador do Ins- limpar áreas para transformá-las em lavouras ou
tituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mu- pastagens. A combinação desses três fatores indica
danças Climáticas – um dos INCTs apoiados pela que o novo ponto de inflexão a partir do qual ecos-
FAPESP no Estado de São Paulo em parceria com sistemas na Amazônia oriental, Sul e Central po-
o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientí- dem deixar de ser floresta seria atingido se o des-
fico e Tecnológico (CNPq) – e pesquisador aposen- matamento alcançar entre 20% e 25% da floresta
tado do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais original, ressaltam os pesquisadores. O cálculo é
(Inpe). “O sistema amazônico está prestes a atin- derivado de um estudo realizado por Nobre e ou-
gir um ponto de inflexão”, disse Lovejoy à Agên- tros pesquisadores do Inpe, do Centro Nacional de
cia FAPESP. De acordo com os autores, desde a Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais
década de 1970, quando estudos realizados pelo (Cemaden) e da Universidade de Brasília (UnB),
professor Eneas Salati demonstraram que a Ama- publicado em 2016 na revista Proceedings of the
zônia gera aproximadamente metade de suas pró- National Academy of Sciences. “Apesar de não sa-
prias chuvas, levantou-se a questão de qual seria bermos o ponto de inflexão exato, estimamos que
o nível de desmatamento a partir do qual o ciclo a Amazônia está muito próxima de atingir esse li-
hidrológico amazônico se degradaria ao ponto de mite irreversível. A Amazônia já tem 20% de área
não poder apoiar mais a existência dos ecossiste- desmatada, equivalente a 1 milhão de quilômetros
mas da floresta tropical. Os primeiros modelos ela- quadrados, ainda que 15% dessa área [150 mil
borados para responder a essa questão mostraram km2] esteja em recuperação”, ressaltou Nobre.
que esse ponto de inflexão seria atingido se o des-
(Disponível em: https://exame.abril.com.br/ciencia/desma-
matamento da floresta amazônica atingisse 40%. tamento-na-amazonia-esta-para-atingir-limite-irreversivel/.
Acesso em 16/10/2018.)
100
SAEPI - 2018
101
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Apresentação
Resultados da escola
Avaliação somativa
Anexos
102
SAEPI - 2018
São eles:
103
ANEXO I
FORMULÁRIO DE REGISTRO 1
A N Á L I S E DO S R E S U L TA DO S DA E S CO L A
Orientações de preenchimento:
A) Nos campos 1 e 2, indique a etapa e a turma avaliadas.
B) No campo 3, registre o nome dos estudantes.
C) No campo 4, informe o padrão de desempenho em que cada estudante se encontra.
D) Depois, organize no quadro seguinte (1.2) o total de estudantes por padrão de desempenho.
104
1. Etapa 2. Turma 3. Estudantes 4. Padrão de desempenho
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Orientações de preenchimento:
A) Preencha o quadro a seguir, registrando o número de estudantes de cada turma, em cada padrão de desempenho.
B) Indique o tipo de intervenção necessária, de acordo com o padrão de desempenho (Recuperação, Reforço, Aprofundamento ou Desafio).
Abaixo do básico
Básico
Adequado
Avançado
105
Turma Padrão de desempenho Tipo de intervenção necessária Número de estudantes
SAEPI - 2018
Abaixo do básico
Básico
Adequado
Avançado
Abaixo do básico
Básico
Adequado
Avançado
Quadro 2 – Levantamento de dados
106
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Quadro 3 – Análise dos dados
Orientações de preenchimento:
A) No campo 1, registre as habilidades com menos de 50% de acerto, somente aquelas registradas no quadro anterior.
B) No campo 2, informe se essas habilidades foram contempladas nos conteúdos previstos nos planos de aula.
C) No campo 3, registre as práticas utilizadas para o trabalho com os conteúdos previstos nos planos de aula.
D) No campo 4, informe se a prática pedagógica para o desenvolvimento de cada conteúdo é considerada adequada para favorecer o desenvolvimento dessas habilidades.
( ) ( ) ( ) ( )
107
( ) ( ) ( ) ( )
SAEPI - 2018
( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( )
Quadro 4 – Definição das ações que serão contempladas no plano de inter venção pedagógica
Orientações de preenchimento:
• Registre, no quadro abaixo, as ações de intervenção definidas para a composição do plano de intervenção pedagógica.
A)
B)
C)
108
D)
E)
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
F)
G)
H)
ANEXO II
FORMULÁRIO DE REGISTRO 2
PLANO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
1. O que será feito? 2. Por que será feito? 3. Como será feito? 4. Por quem será feito? 5. Quando será feito?
109
SAEPI - 2018
Quadro 2 – Plano de inter venção pedagógica – Detalhamento das ações de implementação
110
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Quadro 3 – Plano de intervenção pedagógica – Detalhamento das ações de acompanhamento e avaliação
A) Ações a serem desenvolvidas: registre, neste campo, a denominação da ação que será executada.
B) Resultados esperados: neste campo deverão ser inseridos os resultados esperados para cada uma das ações.
C) Tarefas de preparação: neste campo, registre as tarefas de preparação para a execução de cada ação, tais como: capacitação dos profissionais, elaboração de
material didático, identificação dos estudantes que serão alvo da ação, divulgação etc.
D) Tarefas de implementação: neste campo, registre as tarefas centrais de execução da ação.
E) Tarefas de avaliação: neste campo, registre as tarefas que objetivam a observação dos resultados da ação.
Tarefas
1. Ações a serem desenvolvidas 2. Resultados esperados
3. Preparação 4.Implementação 5. Avaliação
111
SAEPI - 2018
Quadro 4 – Plano de inter venção pedagógica – Registro da avaliação do plano de inter venção
A) No campo Ações e competências previstas, registre o que será feito, especificando os conteúdos, as habilidades e as competências a serem desenvolvidas.
B) No campo Resultados esperados, deverá ser inserido o resultado esperado para cada ação.
C) No campo Resultados alcançados, registrar as evidências de impactos da ação pedagógica.
112
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - L í n g u a P ort u g u esa
Governador do Estado do Piauí
José Wellington Barroso de Araujo Dias
Superintendente de Gestão
José Dutra Ribeiro Filho
Superintendente de Ensino
Carlos Alberto Pereira da Silva
Superintendente Institucional
José Barros Sobrinho
Diretora de Planejamento
Sicilia Amazonas Soares Borges