As diversas faces da alteridade com os povos indígenas podem ser vistas nas obras de Lévi-Strauss, Mário de Andrade,
Tzvetan Todorov, Rincon Sapiência e o grupo Brô MCs. Foto: Guylherme Custódio.
A alteridade ou outridade pode ser resumida como “a capacidade de se colocar no lugar do outro”. E
colocando-se nessa posição podemos determinar quem somos, construção individual que passa a ser coletiva
se quisermos definir o povo que compõe uma nacionalidade. No caso brasileiro, portanto, é fundamental
pensar a nossa nação a partir da população indígena, os nativos sobre os quais nos ajudam a refletir o trabalho
do etnólogo Claude Lévi-Strauss, o escritor Mário de Andrade, o rapper Rincon Sapiência e o grupo de
rap indígena Brô MCs. Há ainda a se considerar a obra de Tzvetan Todorov em A Conquista da América –
A Questão do Outro como ponto de partida para se definir a alteridade, uma vez que o autor usa a posição de
Cristóvão Colombo perante os povos indígenas para debater o conceito colocado por ele como baseado no
egocentrismo, já que é a partir do contato com o outro que podemos experimentar a identificação ou a
diferença.
11. Tendemos a considerar o modo de vida expresso pela nossa cultura como o mais
"correto". Mas o que acontece quando, seguindo este encadeamento de ideias, uma
cultura se depara com outra? Explique e cite exemplos.
12. Comente a seguinte frase de Miguel Reale, reitor da Usp “Na cultura o centro está em
toda parte”:
13. American way of life ou "estilo de vida americano" foi um modelo de comportamento
surgido nos Estados Unidos após a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais. Este
modo de viver é marcado pelo consumismo, pela padronização social e pela crença nos
valores democráticos liberais. Explique como este estilo de vida reflete em nossas vidas.