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AULA 8: Dimensionamento de Pilares

Data: 18/10/2021

Prof. Ma.: Betina Ludwig Navarro


Contato: betina.navarro@uca.edu.br
Relembrando 1º bimestre 2

• Alguma dúvida?
• Questionamento?
• Trabalho
• Nota
• Média

COMPOSIÇÃO NOTA P2
Nota P2 = Nota Atividade (1 ponto) + Nota Trabalho (1 ponto) + Nota Prova (4 pontos) = 6 pontos
3
Pilares

• São elementos estruturais lineares de eixo reto, usualmente dispostos na


vertical, em que as forças normais de compressão são preponderante.

• Eles recebem as ações das vigas ou das lajes e dos andares superiores as
transmitem para os elementos inferiores ou para a fundação.

• Pilares alinhados ligados por vigas formam os pórticos, que devem resistir
às ações do vento e às outras ações que atuam no edifício, sendo o mais
utilizado elemento de contraventamento.
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Pilares

Podemos subdividir os pilares em dois grandes grupos: Pilares de


contraventamento e Pilares contraventados.

Os pilares de contraventamento tem como função principal resistir às ações


horizontais (vento).

Normalmente estas estruturas são:


● Paredes ou pilares de grandes dimensões;
● Caixas de elevadores e escadas;
● Estruturas treliçadas;
● Pórticos, etc.

Estes pilares possuem elevada rigidez e, como consequência, absorvem a maior


parte das ações horizontais
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Pilares

Os demais pilares da estrutura fazem parte dos pilares contraventados.


Carga nos Pilares 6

Nos edifícios de vários andares, para cada pilar e no nível de cada andar, obtém-
se o subtotal de carga atuante, desde a cobertura até os andares inferiores.

Essas cargas, no nível de cada andar, são utilizadas para dimensionamento dos
tramos do pilar.

A carga total é usada no projeto da fundação.


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Características geométricas

Dimensões mínimas:
• A NBR 6118:2014 estabelece a seção transversal dos pilares não deve
apresentar dimensão menor que 19 cm. Permite-se a consideração de dimensões
entre 19 cm e 12 cm, desde que no dimensionamento se multipliquem as ações
por um coeficiente adicional γn:

γn =1,95−0,05⋅b

b é a menor dimensão da seção transversal do pilar (cm)


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Características geométricas

Dimensões mínimas:
• Pilares são devem ter a maior dimensão da seção transversal não excedendo
em cinco vezes a menor dimensão (h ≤ 5b). Quando esta condição não for
satisfeita, o pilar deve ser tratado como pilar-parede

• Em qualquer caso, não se permite pilar com seção transversal de área inferior a
360 cm².

Exemplos de seções mínimas: 12cm x 30cm, 15cm x 24cm, 18cm x 20cm.


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EXEMPLO 1: Dimensões mínimas:

a) Considerando que um pilar tenha a necessidade de apresentar a dimensão mínima de 12cm e a


carga característica atuante é de Nc = P = 5 tf. Determine o valor de calculo a ser utilizado no
dimensionamento (Nd).
Sabendo que: γn =1,95−0,05⋅b

γn =1,95−0,05⋅12 ➔ 1,35

Nd = 5 * 1,4 * 1,35 ➔ 9,45 tf

b) Agora considerando que a dimensão mínima é de


15cm. Qual seria a carga atuante de cálculo?

γn =1,95−0,05⋅15 ➔ 1,20

Nd = 5 * 1,4 * 1,20 ➔ 8,4 tf


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Características geométricas

Comprimento equivalente de flambagem:

• l0 é a distância entre as faces internas dos elementos estruturais, supostos horizontais, que vinculam o pilar;

• h é a altura da seção transversal do pilar, medida no plano da estrutura;

• l é a distância entre os eixos dos elementos estruturais aos quais o pilar está vinculado.

• No caso de pilar engastado na base e livre no topo, le = 2l.


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Características geométricas

Comprimento equivalente de flambagem:

O comprimento de flambagem de uma barra isolada depende das vinculações na base e no topo,
conforme os esquemas mostrados:

Fonte: Bastos (2017)


Características geométricas 12

Raio de giração

O raio de giração é utilizado para o estudo da flambagem. Define-se o raio de giração i como
sendo:

• Seção transversal é retangular

I é o momento de inércia da seção transversal;


A é a área de seção transversal.

Para seções quadradas ➔ i = 0,288.b


Para seções circulares ➔ i = 0,5 . R (raio) h
Para seções retangulares ➔ ix = 0,2888 . h b
➔ iy = 0,2888 . b
Características geométricas 13

Índice de Esbeltez (λ)

É um parâmetro adotado como referência para consideração dos efeitos da flambagem em


pilares.

A flambagem é um fenômeno de instabilidade de equilíbrio que pode provocar a ruptura de uma


peça submetida à compressão, antes de se esgotar a sua capacidade resistente.

Índice de esbeltez definido pela relação:

• le é o comprimento equivalente de flambagem do pilar na direção considerada


• i é o raio de giração da seção geométrica do pilar na direção considerada
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Classificação dos pilares

Esbeltez (λ)

Considerando o índice de esbeltez, os pilares podem ser classificados em:

a) Pilares curtos, quando λ ≤ λ1;


b) Pilares medianamente esbeltos, quando 35 < λ ≤ 90;
c) Pilares esbeltos, quando 90 < λ ≤ 140;
d) Pilares muito esbeltos, quando 140 < λ ≤ 200;

OBSERVAÇÃO:

NBR 6118:2014 não admite pilares com índice de esbeltez superior a 200, exceto aqueles com pouca
compressão, força normal inferior a 0,10 * fcd * Ac, por exemplo, os postes.
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Classificação dos pilares

a) Pilares curtos, quando λ ≤ λ1 (35)


A norma dispensa a verificação dos esforços locais de 2ª ordem

b) Pilares medianamente esbeltos, quando 35 < λ ≤ 90


É obrigatória a consideração dos esforços locais de 2ª ordem

c) Pilares esbeltos, quando 90 < λ ≤ 140


É obrigatória a consideração dos esforços locais de 2ª ordem e a consideração da fluência.

d) Pilares muito esbeltos, quando 140 < λ ≤ 200


Na análise dos efeitos locais de 2ª ordem, devem-se multiplicar os esforços solicitantes finais de
cálculo por um coeficiente adicional γn.
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EXEMPLO 2: Índice de esbeltez

Para um pilar de 14 x 25, qual o pé direito máximo, de modo que a esbeltez não ultrapasse 90?

ix = 0,288 * 25 = 7,2
25 iy = 0,288 * 14 = 4,032

14 lex = ley = le
𝑙𝑒
λy =90 ➔ 90 =
7,2
𝑙𝑒 le= 648 cm ou 6,48m
λ=
𝑖
𝑙𝑒
λx =90 ➔ 90 =
4,032
le= 362,88 cm ou 3,63m
Classificação dos pilares 17

Pilares interno, borda e canto


a) Pilar de centro ou intermediário

São pilares onde teoricamente só existe força de compressão simples, como por
exemplo, quando existe continuidade das vigas e lajes que chegam nesse pilar.
Excentricidade iniciais desprezadas

Compressão simples é quando a carga é aplicada no centro geométrico do pilar.


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Classificação dos pilares

Pilares interno, borda e canto

b) Pilar de extremidade ou borda

São solicitados por uma força de compressão e um momento agindo em um dos


eixos principais de inércia, como por exemplo quando existe interrupção das vigas
e lajes que chegam nesse pilar numa determinada direção.
Para seção quadrada ou retangular, a excentricidade inicial é perpendicular à
borda.
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Classificação dos pilares

Pilares interno, borda e canto

b) Pilar de extremidade ou borda

Correspondem a flexão composta normal, ou seja, admite-se excentricidade inicial em uma


direção.
Existe a força normal e um momento fletor em uma direção (X ou Y).
Este momento fletor gera uma excentricidade na carga.

Momento em torno de y Momento em torno de x


y y

x x
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Classificação dos pilares

Pilares interno, borda e canto

c) Pilar de canto

São solicitados por uma força de compressão e dois momento agindo nos eixos principais de
inércia, como por exemplo quando existe interrupção das vigas e lajes que chegam nesse pilar
nas duas direções.

As excentricidades iniciais ocorrem nas direções das bordas.


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Classificação dos pilares

Pilares interno, borda e canto


c) Pilar de canto

Submetidos a flexão oblíqua.


Existe a força normal e dois momentos fletores, relativos às duas direções principais do pilar
(X e Y).
Estes momentos fletores geram uma excentricidade na carga.

Momento em torno de ambos eixos


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Excentricidades

• A força normal que atua em um pilar de seção retangular pode ser aplicada no seu centro
geométrico, gerando uma compressão centrada, a uma distância do centro e sobre um dos
eixos de simetria, gerando uma flexão composta normal, e em um ponto qualquer da seção,
gerando uma flexão oblíqua.

• A estas distâncias denomina-se excentricidades.


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ASSISTA ESTE VÍDEO para melhor esclarecer os tipos de pilares e as


excentricidades que podem existir nos pilares

https://www.youtube.com/watch?v=OthhkTrwquE

Minuto 1:45
24
Excentricidades

Excentricidades de 1ª ordem são divididas em:

a) Excentricidade inicial;
b) Excentricidade acidental;
c) Excentricidade de forma;
d) Excentricidade suplementar ou fluência;
e) Momento fletor mínimo;
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Excentricidades

a) Excentricidade inicial (ei)

• Em estruturas de edifícios de vários andares, ocorre um monolitismo nas ligações entre


vigas e pilares que compõem os pórticos de concreto armado.

• A excentricidade inicial, oriunda das ligações dos pilares com as vigas neles interrompidas,
ocorrem em pilares de borda e de canto.
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Excentricidades

a) Excentricidade inicial (ei)

• A partir das ações atuantes em cada tramo do pilar, as excentricidades iniciais no topo e na
base são obtidos:
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Excentricidades

a) Excentricidade inicial (ei)


• Os momentos no topo e na base podem ser obtidos pelo calculo do pórtico

Onde rigidez da barra é dado por:


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Excentricidades

a) Excentricidade inicial (ei)


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Excentricidades

b) Excentricidade acidental (ea)

• É a excentricidade que pode ocorrer pela incerteza na localização da força normal ou desvio
do eixo da peça durante a construção, em relação à posição prevista no projeto.

• Segundo a ABNT NBR 6118:2014 no item 11.3.3.4 as Imperfeições geométricas do eixo dos
elementos estruturais podem ser divididas em dois grupos:

imperfeições globais e imperfeições locais


30
Excentricidades

b) Excentricidade acidental (ea) ➔ Imperfeições globais

Na análise global das estruturas reticuladas, sejam elas contraventadas ou não, deve ser
considerado um desaprumo dos elementos verticais

l é a altura total da estrutura (em metros);


n é o número total de elementos verticais contínuos;
θ1min = 1/400 para estruturas de nós fixos; ou
θ1min = 1/300 para estruturas de nós móveis e imperfeições locais.
Excentricidades 31

b) Excentricidade acidental (ea) ➔ Imperfeições globais

• Esse desaprumo não precisa ser superposto ao carregamento de vento.

• Entre os dois, vento e desaprumo, pode ser considerado apenas o mais desfavorável (que provoca o maior
momento total na base de construção).

• O valor máximo de θ1 será de 1/200.

• Existem considerações da NBR 6118:2014 para a realização das combinações dessas ações

A consideração das ações de vento e desaprumo deve ser realizada de acordo com as seguintes possibilidades:

a) Quando 30 % da ação do vento for maior que a ação do desaprumo, considera-se somente a ação do vento.

b) Quando a ação do vento for inferior a 30 % da ação do desaprumo, considera-se somente o desaprumo respeitando a
consideração de θ1mín, conforme definido acima.

c) Nos demais casos, combina-se a ação do vento e desaprumo, sem necessidade da consideração do θ1mín. Nessa
combinação, admite-se considerar ambas as ações atuando na mesma direção e sentido como equivalentes a uma ação do
vento, portanto como carga variável, artificialmente amplificada para cobrir a superposição
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Excentricidades

b) Excentricidade acidental (ea) ➔ Imperfeições locais


• No caso de elementos que ligam pilares contraventados a pilares de contraventamento,
usualmente vigas e lajes, deve ser considerada a tração decorrente do desaprumo do pilar
contraventado.
• Deve ser considerado o efeito do desaprumo ou da falta de retilinidade do eixo do pilar
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Excentricidades

b) Excentricidade acidental (ea) ➔ Imperfeições locais

• A excentricidade acidental ea pode ser obtida:


1 1 1
ϴ1 = (H em metros) ➔ < ϴ1 <
100 √𝐻 300 200

ea = ϴ1 . L (topo)
ea = ϴ1 .l/2 (seção intermediária)
34
Excentricidades
c) Excentricidade de forma (ef)
• Quando os eixos das vigas não passam pelo centro de gravidade da seção transversal do pilar,
as reações das vigas apresentam excentricidades que são denominadas excentricidades de
forma.

Momento gerado:
Mfy = Nd . efx

Mfx = Nd . efy
Excentricidades 35

c) Excentricidade de forma (ef)


As excentricidades de forma, em geral, podem ser desprezadas no dimensionamento dos pilares,
pois:

• Nos pavimentos tipos os momentos se anulam

• Na cobertura, a carga N é tão pequena, com momento desprezível

• Na fundação, a carga N é muito grande e o efeito de momento acaba sendo desprezado


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Excentricidades
d) Excentricidade de fluência (ec)

• De acordo com a ABNT NBR 6118:2014 a consideração da fluência deve obrigatoriamente ser
realizada em pilares com índice de esbeltez λ > 90.
• A consideração da fluência é complexa, pois a duração de cada ação tem que ser levado em
conta, ou seja, o histórico de cada ação precisaria ser conhecido
• O valor dessa excentricidade ec:
Excentricidades 37

e) Excentricidade mínima ➔ Momento fletor mínimo

• Segundo a ABNT NBR 6118:2014 no item 11.3.3.4.3 o efeito das imperfeições locais nos
pilares pode ser substituído em estruturas reticuladas pela consideração do momento mínimo,
dado pela seguinte fórmula:

Nd = força normal solicitante de cálculo


h = dimensão da seção transversal na direção considerada (m)

• A excentricidade mínima é dado por:

e1d,min = 1,5 + 0,03 . H (cm)

Sendo H = altura da seção na direção considerada


38
Excentricidades
e) Excentricidade mínima ➔ Momento fletor mínimo

Para pilares de seção retangular, pode-se definir uma envoltória mínima de 1ª ordem,
tomada a favor da segurança

Quando houver necessidade de calcular os efeitos de 2ªordem em alguma direção do pilar, o momento mínimo
deve considerar ainda a envoltória mínima de 2ª ordem
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EXEMPLO 3: e) Excentricidade mínima

Considerando o pilar com a seção indicada na figura, determine a excentricidade mínima nas
direções x e y
e1d,min = 1,5 + 0,03 . H (cm)
40

15
e1d,min x = 1,5 + 0,03 . 15 = 1,95

e1d,min y = 1,5 + 0,03 . 40 = 2,70

Assim, o M1d,min = e1d,min . Nd


40
Excentricidades

Efeitos de 2ª ordem
• São aqueles efeitos que se somam aos obtidos em uma análise de 1ª ordem (em que o
equilíbrio da estrutura é estudado na configuração geométrica inicial), quando a análise do
equilíbrio passa a ser efetuada considerando a configuração deformada.

• Estes efeitos são oriundos de dois tipos de não-linearidades, a não-linearidade geométrica e a


não-linearidade física dos pilares.
41
Excentricidades

Efeitos de 2ª ordem

Não-linearidade geométrica: corresponde aos efeitos adicionais provenientes do


deslocamento horizontal das estruturas, e ocasionam, o aparecimento de acréscimos de esforços.
42
Excentricidades

Efeitos de 2ª ordem
Não-linearidade física: leva em conta que os materiais que compõem a seção de
concreto armado, aço e concreto, possuem comportamentos mecânicos distintos.

• Sob a ação de cargas verticais e horizontais, os nós de uma


estrutura deslocam-se horizontalmente.

• Os esforços de 2ª ordem decorrentes desses deslocamentos


são chamados efeitos globais de 2ª ordem.
43
Excentricidades

Efeitos de 2ª ordem
44
Excentricidades

Efeitos de 2ª ordem
• No estado não deformado da estrutura, o momento fletor na base será M = V·L
• No estado deformado da estrutura, o momento fletor na base será M = V·L+ P·Δ
45
Excentricidades

Efeitos de 2ª ordem ➔ globais

Ocorrem quando sob a ação das cargas verticais e horizontais, os nós da estrutura deslocam-se
horizontalmente.
• As estruturas são consideradas, para efeito de cálculo, de nós fixos, quando os deslocamentos
horizontais dos nós são pequenos e assim os efeitos globais de 2ª ordem são desprezíveis
(inferiores a 10 % dos respectivos esforços de 1ª ordem).

Nessas estruturas, basta considerar os efeitos locais de 2ª ordem.

• As estruturas são consideradas de nós móveis quando os efeitos globais de 2ª ordem são
importantes, devendo ser considerados, obrigatoriamente, tanto os esforços de 2ª ordem globais como
os locais

• Estruturas de nós fixos (à estruturas indeslocáveis)


• Estruturas de nós móveis (à estruturas deslocáveis)
46
Excentricidades

Efeitos de 2ª ordem ➔ locais


Ocorrem nas barras da estrutura, como um lance de pilar, os respectivos eixos não se
mantêm retilíneos, surgindo aí efeitos locais de 2ª ordem que, afetam principalmente os
esforços solicitantes ao longo delas.

Os efeitos locais de 2ª ordem dependem


basicamente do índice de esbeltez do pilar
analisado e da compressão a que ele está
submetido.
47
Excentricidade 2ª ordem x esbeltez
λ1 = esbeltez limite

Os esforços locais de 2ª ordem em elementos isolados podem ser desprezados quando o índice
de esbeltez for menor que o valor-limite λ1 estabelecido pela equação:

35 ≤ λ1 ≤ 90

e1 é a excentricidade de 1ª ordem (não inclui a excentricidade acidental)


h é a dimensão da seção transversal na direção considerada
αb é um coeficiente em função do tipo de vinculação do pilar e dos momentos atuantes
0,4 ≤ αb ≤ 1

αb = 1 para pilares biapoiados ou em balanço com momentos atuantes menores que o momento mínimo

𝑴𝒃
αb = 0,6 + 0,4. 𝑴𝒂 ≥ 0,4
Ma= maior momento de 1ª ordem no extremo do pilar
Mb= menor momento fletor no outro extremo do pilar
Métodos de cálculo 48

Efeitos de 2ª ordem ➔ locais

ABNT NBR 6118:2014 define 4 métodos através dos quais os efeitos locais de 2ª
ordem podem ser avaliados:

1. Pilar-padrão com curvatura (1/r) aproximada;


2. Pilar-padrão com rigidez k aproximada;
3. Pilar-padrão acoplado a diagrama momento normal a curvatura: N,M,1/r;
4. Método geral.
49
Métodos de cálculo

Determinação dos Efeitos de 2ª ordem pela curvatura aproximada ➔ quando λ ≤ 90

Devido à excentricidade local e2 surge o momento fletor de segunda ordem será:

O momento total máximo no pilar deve ser calculado pela expressão:

O momento M1d,A e o coeficiente αb têm as mesmas definições apresentado na esbeltez limite e, M1d,A
o valor de cálculo de 1ª ordem do momento MA.
Excentricidades 50

Efeitos de 2ª ordem ➔ Momento máximo 2ª ordem


A NBR 6118 (item 15.8.3.3.2) toma uma expressão aproximada para a curvatura na base:

Com v(ni) sendo um valor adimensional relativo à força normal (Nd):

Tem-se o máximo momento fletor de segunda ordem local, a ser aplicado no dimensionamento de pilares pelo
método do pilar-padrão com curvatura aproximada
51
Excentricidades

Efeitos de 2ª ordem ➔ Momento mínimo 2ª ordem


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Dimensionamento de pilares
Dimensionamento – PASSO A PASSO 53

1 – Dados iniciais: carga de vigas, comprimento equivalente, cobrimento, ajuste devido menor dimensão,
fck concreto e CA do aço
2 - Excentricidade inicial (verificar a posição dos pilares), definir o raio de giração, inercia, momentos
3 – Excentricidade inicial para cada lance de pilar
4 – Excentricidade de forma
5 – Excentricidade acidental
6 – Excentricidade mínima
7 – Excentricidade 1ª ordem
8 – Classe de esbeltez
9 – Excentricidade 2ª ordem em x e y
10 – Encontrar excentricidade total= e1+e2
11 – Situações de projeto = ábacos
12 – Área de aço mínima e máxima , espaçamentos, armadura transversal, transpasse e dobras
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Finalizando a aula

• Definição de pilares
• Características geométricas: dimensões mínimas e comprimento equivalente de flambagem
• Raio de giração
• Índice de esbeltez
• Classificação dos pilares
• Excentricidades: 1ª ordem e 2ª ordem

RESOLVER A ATIVIDADE DA AULA NO CANVAS ➔ ATÉ


HOJE 23:59h

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