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Data: 18/10/2021
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COMPOSIÇÃO NOTA P2
Nota P2 = Nota Atividade (1 ponto) + Nota Trabalho (1 ponto) + Nota Prova (4 pontos) = 6 pontos
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Pilares
• Eles recebem as ações das vigas ou das lajes e dos andares superiores as
transmitem para os elementos inferiores ou para a fundação.
• Pilares alinhados ligados por vigas formam os pórticos, que devem resistir
às ações do vento e às outras ações que atuam no edifício, sendo o mais
utilizado elemento de contraventamento.
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Pilares
Nos edifícios de vários andares, para cada pilar e no nível de cada andar, obtém-
se o subtotal de carga atuante, desde a cobertura até os andares inferiores.
Essas cargas, no nível de cada andar, são utilizadas para dimensionamento dos
tramos do pilar.
Dimensões mínimas:
• A NBR 6118:2014 estabelece a seção transversal dos pilares não deve
apresentar dimensão menor que 19 cm. Permite-se a consideração de dimensões
entre 19 cm e 12 cm, desde que no dimensionamento se multipliquem as ações
por um coeficiente adicional γn:
γn =1,95−0,05⋅b
Dimensões mínimas:
• Pilares são devem ter a maior dimensão da seção transversal não excedendo
em cinco vezes a menor dimensão (h ≤ 5b). Quando esta condição não for
satisfeita, o pilar deve ser tratado como pilar-parede
• Em qualquer caso, não se permite pilar com seção transversal de área inferior a
360 cm².
γn =1,95−0,05⋅12 ➔ 1,35
γn =1,95−0,05⋅15 ➔ 1,20
• l0 é a distância entre as faces internas dos elementos estruturais, supostos horizontais, que vinculam o pilar;
• l é a distância entre os eixos dos elementos estruturais aos quais o pilar está vinculado.
O comprimento de flambagem de uma barra isolada depende das vinculações na base e no topo,
conforme os esquemas mostrados:
Raio de giração
O raio de giração é utilizado para o estudo da flambagem. Define-se o raio de giração i como
sendo:
Esbeltez (λ)
OBSERVAÇÃO:
NBR 6118:2014 não admite pilares com índice de esbeltez superior a 200, exceto aqueles com pouca
compressão, força normal inferior a 0,10 * fcd * Ac, por exemplo, os postes.
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Classificação dos pilares
Para um pilar de 14 x 25, qual o pé direito máximo, de modo que a esbeltez não ultrapasse 90?
ix = 0,288 * 25 = 7,2
25 iy = 0,288 * 14 = 4,032
14 lex = ley = le
𝑙𝑒
λy =90 ➔ 90 =
7,2
𝑙𝑒 le= 648 cm ou 6,48m
λ=
𝑖
𝑙𝑒
λx =90 ➔ 90 =
4,032
le= 362,88 cm ou 3,63m
Classificação dos pilares 17
São pilares onde teoricamente só existe força de compressão simples, como por
exemplo, quando existe continuidade das vigas e lajes que chegam nesse pilar.
Excentricidade iniciais desprezadas
x x
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Classificação dos pilares
c) Pilar de canto
São solicitados por uma força de compressão e dois momento agindo nos eixos principais de
inércia, como por exemplo quando existe interrupção das vigas e lajes que chegam nesse pilar
nas duas direções.
• A força normal que atua em um pilar de seção retangular pode ser aplicada no seu centro
geométrico, gerando uma compressão centrada, a uma distância do centro e sobre um dos
eixos de simetria, gerando uma flexão composta normal, e em um ponto qualquer da seção,
gerando uma flexão oblíqua.
https://www.youtube.com/watch?v=OthhkTrwquE
Minuto 1:45
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Excentricidades
a) Excentricidade inicial;
b) Excentricidade acidental;
c) Excentricidade de forma;
d) Excentricidade suplementar ou fluência;
e) Momento fletor mínimo;
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Excentricidades
• A excentricidade inicial, oriunda das ligações dos pilares com as vigas neles interrompidas,
ocorrem em pilares de borda e de canto.
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Excentricidades
• A partir das ações atuantes em cada tramo do pilar, as excentricidades iniciais no topo e na
base são obtidos:
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Excentricidades
• É a excentricidade que pode ocorrer pela incerteza na localização da força normal ou desvio
do eixo da peça durante a construção, em relação à posição prevista no projeto.
• Segundo a ABNT NBR 6118:2014 no item 11.3.3.4 as Imperfeições geométricas do eixo dos
elementos estruturais podem ser divididas em dois grupos:
Na análise global das estruturas reticuladas, sejam elas contraventadas ou não, deve ser
considerado um desaprumo dos elementos verticais
• Entre os dois, vento e desaprumo, pode ser considerado apenas o mais desfavorável (que provoca o maior
momento total na base de construção).
• Existem considerações da NBR 6118:2014 para a realização das combinações dessas ações
A consideração das ações de vento e desaprumo deve ser realizada de acordo com as seguintes possibilidades:
a) Quando 30 % da ação do vento for maior que a ação do desaprumo, considera-se somente a ação do vento.
b) Quando a ação do vento for inferior a 30 % da ação do desaprumo, considera-se somente o desaprumo respeitando a
consideração de θ1mín, conforme definido acima.
c) Nos demais casos, combina-se a ação do vento e desaprumo, sem necessidade da consideração do θ1mín. Nessa
combinação, admite-se considerar ambas as ações atuando na mesma direção e sentido como equivalentes a uma ação do
vento, portanto como carga variável, artificialmente amplificada para cobrir a superposição
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Excentricidades
ea = ϴ1 . L (topo)
ea = ϴ1 .l/2 (seção intermediária)
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Excentricidades
c) Excentricidade de forma (ef)
• Quando os eixos das vigas não passam pelo centro de gravidade da seção transversal do pilar,
as reações das vigas apresentam excentricidades que são denominadas excentricidades de
forma.
Momento gerado:
Mfy = Nd . efx
Mfx = Nd . efy
Excentricidades 35
• De acordo com a ABNT NBR 6118:2014 a consideração da fluência deve obrigatoriamente ser
realizada em pilares com índice de esbeltez λ > 90.
• A consideração da fluência é complexa, pois a duração de cada ação tem que ser levado em
conta, ou seja, o histórico de cada ação precisaria ser conhecido
• O valor dessa excentricidade ec:
Excentricidades 37
• Segundo a ABNT NBR 6118:2014 no item 11.3.3.4.3 o efeito das imperfeições locais nos
pilares pode ser substituído em estruturas reticuladas pela consideração do momento mínimo,
dado pela seguinte fórmula:
Para pilares de seção retangular, pode-se definir uma envoltória mínima de 1ª ordem,
tomada a favor da segurança
Quando houver necessidade de calcular os efeitos de 2ªordem em alguma direção do pilar, o momento mínimo
deve considerar ainda a envoltória mínima de 2ª ordem
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EXEMPLO 3: e) Excentricidade mínima
Considerando o pilar com a seção indicada na figura, determine a excentricidade mínima nas
direções x e y
e1d,min = 1,5 + 0,03 . H (cm)
40
15
e1d,min x = 1,5 + 0,03 . 15 = 1,95
Efeitos de 2ª ordem
• São aqueles efeitos que se somam aos obtidos em uma análise de 1ª ordem (em que o
equilíbrio da estrutura é estudado na configuração geométrica inicial), quando a análise do
equilíbrio passa a ser efetuada considerando a configuração deformada.
Efeitos de 2ª ordem
Efeitos de 2ª ordem
Não-linearidade física: leva em conta que os materiais que compõem a seção de
concreto armado, aço e concreto, possuem comportamentos mecânicos distintos.
Efeitos de 2ª ordem
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Excentricidades
Efeitos de 2ª ordem
• No estado não deformado da estrutura, o momento fletor na base será M = V·L
• No estado deformado da estrutura, o momento fletor na base será M = V·L+ P·Δ
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Excentricidades
Ocorrem quando sob a ação das cargas verticais e horizontais, os nós da estrutura deslocam-se
horizontalmente.
• As estruturas são consideradas, para efeito de cálculo, de nós fixos, quando os deslocamentos
horizontais dos nós são pequenos e assim os efeitos globais de 2ª ordem são desprezíveis
(inferiores a 10 % dos respectivos esforços de 1ª ordem).
• As estruturas são consideradas de nós móveis quando os efeitos globais de 2ª ordem são
importantes, devendo ser considerados, obrigatoriamente, tanto os esforços de 2ª ordem globais como
os locais
Os esforços locais de 2ª ordem em elementos isolados podem ser desprezados quando o índice
de esbeltez for menor que o valor-limite λ1 estabelecido pela equação:
35 ≤ λ1 ≤ 90
αb = 1 para pilares biapoiados ou em balanço com momentos atuantes menores que o momento mínimo
𝑴𝒃
αb = 0,6 + 0,4. 𝑴𝒂 ≥ 0,4
Ma= maior momento de 1ª ordem no extremo do pilar
Mb= menor momento fletor no outro extremo do pilar
Métodos de cálculo 48
ABNT NBR 6118:2014 define 4 métodos através dos quais os efeitos locais de 2ª
ordem podem ser avaliados:
O momento M1d,A e o coeficiente αb têm as mesmas definições apresentado na esbeltez limite e, M1d,A
o valor de cálculo de 1ª ordem do momento MA.
Excentricidades 50
Tem-se o máximo momento fletor de segunda ordem local, a ser aplicado no dimensionamento de pilares pelo
método do pilar-padrão com curvatura aproximada
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Excentricidades
1 – Dados iniciais: carga de vigas, comprimento equivalente, cobrimento, ajuste devido menor dimensão,
fck concreto e CA do aço
2 - Excentricidade inicial (verificar a posição dos pilares), definir o raio de giração, inercia, momentos
3 – Excentricidade inicial para cada lance de pilar
4 – Excentricidade de forma
5 – Excentricidade acidental
6 – Excentricidade mínima
7 – Excentricidade 1ª ordem
8 – Classe de esbeltez
9 – Excentricidade 2ª ordem em x e y
10 – Encontrar excentricidade total= e1+e2
11 – Situações de projeto = ábacos
12 – Área de aço mínima e máxima , espaçamentos, armadura transversal, transpasse e dobras
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Finalizando a aula
• Definição de pilares
• Características geométricas: dimensões mínimas e comprimento equivalente de flambagem
• Raio de giração
• Índice de esbeltez
• Classificação dos pilares
• Excentricidades: 1ª ordem e 2ª ordem