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PRO FISIO

󰁍 ir para a página inicia l

󰁭 󰐍󰘥 MS

Ciclo 4 󰍝
󰓒󰓒󰓒󰓒󰓒
Volume 1 󰍝

󰅀
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia
ABORDAGEM
󱀉 Artigo FISIOTERAPÊUTICA
󰅂

NA CERVICALGIA
16 tópicos

1. Introdução GUSTAVO PACHECO DE SOUZA CRUZ


IGOR MACÊDO TAVARES CORREIA

2. Obje vos

■ INTRODUÇÃO
3. Esquema conceitual
Os autores deste capítulo se propuseram a
agrupar um material que alcançasse todas
4. Cervicalgia as classes da profissão a realizarem uma
avaliação de desordens comumente
encontradas na coluna cervical através do
5. Dor crônica
raciocínio clínico dentro da terapia manual
ortopédica, baseando-se em evidências
6. Caso clínico 1 cien ficas.
A leitura deste capítulo foi organizada de
7. Avaliação das desordens da coluna cervical maneira que profissionais que já atuam
com esse perfil de paciente possam se
atualizar ou conhecer abordagens
8. Aplicação de escalas de avaliação diferenciadas. E também para profissionais
que atuam em outras áreas da fisioterapia,
mas sentem necessidade de agregar esse
po de conhecimento para aprimorar a sua
prá ca clínica.
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l 7. Avaliação das desordens da coluna
cervical

8. Aplicação de escalas de avaliação


Ciclo 4 󰍝
Serão discu dos tópicos como o são pouco discu dos na grade
reconhecimento de perfis diferentes de curricular dos cursos de fisioterapia
pacientes com cervicalgia e como abordar no Brasil.
MS

󰐍󰘥
terapeu camente cada grupo; a importância da
introdução do modelo biopsicossocial no 󰁭
contexto da avaliação de cada paciente e a
■ OBJETIVOS
relevância de saber realizar uma avaliação
neurológica em pacientes ortopédicos com
sintomas para membros superiores, tópicos 󰓒Ao será capaz definal da leitura deste
que ainda
Volume 1 capítulo, o leitor󰓒󰓒󰓒󰓒

� 󰅀 realizar uma avaliação clara do paciente
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia com queixa de cervicalgia;
iden ficar possíveis bandeiras
vermelhas e/ou amarelas; aplicar testes
󱀉 Artigo ortopédicos e escalas específicas; traçar
󰅂

16 tópicos diagnós co ciné co-funcional do


paciente;
1. Introdução desenvolver o raciocínio clínico para a
melhor tomada de decisão na
intervenção a ser aplicada no paciente
2. Obje vos com cervicalgia aguda e/ou crônica.

3. Esquema conceitual

4. Cervicalgia

5. Dor crônica

6. Caso clínico 1

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l 󱀉 Artigo

󰅂
16 tópicos

1. Introdução
Ciclo 4 󰍝
■ ESQUEMA CONCEITUAL
2. Obje vos
+

3. Esquema conceitual

4. Cervicalgia

5. Dor crônica

6. Caso clínico 1

7. Avaliação das desordens da coluna


cervical

8. Aplicação de escalas de avaliação

■ CERVICALGIA associada, a uma lesão tecidual real


1
ou potencial”. Dessa forma, dor
A Associação Internacional para
Estudo da Dor (IASP, do inglês,
󰁭 não é sinônimo de lesã 󰐍 o estrutu 󰘥
MS
Interna onal Associa on for the Study ral.
of Pain), atualizou recentemente (2020)
Vale destacar também a diferença
a definição de dor como “uma
experiência sensi va e emocional 󰓒 entre 󰓒󰓒as 󰓒 dores 󰓒 nocicep va,
desagradável, associada, ou semelhante neuropá ca e nociplás ca. A dor
àquela nocicep va surge de dano real ou
Volume 1
� em potencial ao tecido não neural e
é devida à a vação de nociceptores,
� 󰅀 incluindo a dor inflamatória. A dor
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l anatomopatológica da dor não existe
ou não é iden ficada, sendo, desse
modo, classificada como inespecífica.
Um recente estudo mostrou que
mesmo pessoas assintomá cas,
Ciclo 4 󰍝 quando expostas a um exame de
neuropá ca é aquela causada por uma
lesão ou doença do sistema nervoso
1
somatossensorial.

A nociplás ca é uma dor que se origina


de nocicepção alterada, apesar de não
haver clara evidência de dano tecidual
real ou ameaça de dano causando a
vação de nociceptores periféricos, ou
evidência de doença ou lesão do
sistema nervoso somatossensorial
causando dor, como a dor lombar
1
crônica inespecífica e a fibromialgia.

A cervicalgia é uma queixa de dor na região da


coluna cervical muito comum entre as fases
adulta e fim da adolescência. Já é a quarta
causa de incapacidade no mundo, tendo uma
prevalência em torno de 40% na população
em geral, aumentando conforme a idade,
sendo mais comum em
1,2–7
mulheres. Podem ser importantes
8,9 fatores de
risco:

sexo feminino; idade avançada; história


prévia de dor no pescoço; altas
demandas no trabalho; tabagismo;
baixo apoio social e/ou profissional.

Quanto à e ologia da cervicalgia, em


grande parte dos casos, a origem

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO 󰁭
󰁍 ir para a página inicia l
caracterís cas 󰐍 degene󰘥 ra
vasMS baseadas em um exame
de imagem são provavelmente
parte natural do
Ciclo 4 󰍝
󰓒󰓒envelhecimento associadas à dor.
Volume 1
� 󰓒󰓒󰓒10e não estão
� 󰅀
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia
A prevalência de dor crônica no pescoço
aumentou de modo significa vo entre a
população jovem na úl ma década.
󱀉 Artigo
Paralelamente, ocorre o crescente uso de
󰅂

16 tópicos disposi vos móveis e smartphones, que


poderia estar associado ao aumento da
1. Introdução 2,11,12
prevalência de dor cervical. No
entanto, a literatura atual não apresenta
2. Obje vos associação entre a postura de flexão
cervical adotada durante o uso de
diferentes disposi vos (termo conhecido
3. Esquema conceitual 13
como text neck) com dor cervical. O
tipo de postura adotado pelos usuários
4. Cervicalgia parece não ser fator de risco para dor
14
cervical.
5. Dor crônica

■ DOR CRÔNICA
6. Caso clínico 1 Em muitos profissionais de saúde,
predomina a crença de vulnerabilidade
estrutural da coluna como principal causa
7. Avaliação das desordens da coluna cervical
de dor, quando uma correção postural
15
preveniria possíveis danos teciduais.
8. Aplicação de escalas de avaliação Essa crença é transmi da aos pacientes
que relacionam a dor com dano tecidual,
causando mais inseguranças e, muitas
ressonância magné ca, evidenciaram
vezes, hipervigilância. Dessa forma, o
achados degenera vos da coluna. As
tratamento gera mais custos por

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO 󰁭 5. Dor crônica
󰁍 ir para a página inicia l

6. Caso clínico 1

Ciclo 4 󰍝
7. Avaliação das desordens da
solicitações desnecessárias de exames de coluna cervical
imagem e múl plas intervenções de baixo valor
cien fico, evoluindo muitas vezes para altas
16 8. Aplicação de escalas de avaliação
chances de desenvolver uma dor crônica.

Uma dor que dura mais de 3 meses já é predominantes naquele paciente. A


considerada crônica. Grande parte dos qualidade do sono também é um

󰘥ques
pacientes com dores crônicas possuem
fatores psicossociais importantes. Questões fator importante 󰐍a ser
como ansiedade, depressão, isolamento social, onado MS
pelo avaliador, sem
catastrofização, medo e estresse podem esquecer dos
contribuir para a cronificação do caso. Cabe ao fatores somá cos, como, entre
fisioterapeuta, durante sua avaliação, iden 17
ficar quais fatores estão mais
Volume 1 󰓒󰓒outras situações:󰓒󰓒󰓒

� 󰅀 imobilismo;
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia modificações do padrão de
movimento ocasionando um
comportamento mal-adapta vo;
󱀉 Artigo diminuição de força;
diminuição da amplitude de
󰅂

16 tópicos
movimento (ADM);
aumento da tensão
1. Introdução
muscular em determinada a vidade.

2. Obje vos Ao abordar esse perfil de pacientes com


dores crônicas, é necessária uma visão
mais abrangente, como o que ocorre no
3. Esquema conceitual modelo biopsicossocial, que primeiro foi
18
proposto
4. Cervicalgia por Engel, em 1977. Esse modelo
foi contra a visão reducionista de doença
do modelo biomédico da época e passou
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO 󰁭
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󰅂
16 tópicos

1. Introdução
Ciclo 4 󰍝
a considerar as dimensões
2. Obje vos
psiquiátrica, psicológica e social. Foi um
modelo inicialmente u lizado na
psiquiatria e, em 1987, foi introduzido por
3. Esquema conceitual
Waddell na esfera das desordens
19
musculoesqu
4. Cervicalgia
elé cas. Há 3 anos, fora adaptado pela
fisioterapeuta Gwendolen
20
5. Dor crônica
Jull, porque foi percebido que as três
dimensões do modelo não deveriam ter o
6. Caso clínico 1
mesmo tamanho, já que correspondem ao seu
peso de contribuição para a disfunção do
indivíduo (Figura 1). 7. Avaliação das desordens da coluna
cervical
+

8. Aplicação de escalas de avaliação

combinam-se e interagem para

Figura 1 — Modelo Biopsicossocial. Fonte: influenciar a saúde me 󰐍 ntal e 󰘥


20
Adaptada deJull (2017). MS
sica.
Em uma visão geral, o modelo Alguns pacientes terão componentes
biopsicossocial não é focado apenas em psicológicos (aprendizado, emoções,
alterações biomecânicas e posturais. Ele
descreve como fatores biológicos, psicológicos
󰓒memória, pensamentos e percepções)
e sociais mais󰓒󰓒󰓒󰓒 fortes, outros sociais (suporte
Volume 1 familiar, relações e status

socioeconômico), e outros biológicos
� 󰅀 (fatores gené cos, neuroquímicos e
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO 󰁭
󰁍 ir para a página inicia l vidades prazerosas e o
exercício sico regular.

Ciclo 4 󰍝
resposta imune), e o desafio, segundo a
autora, está em
iden ficá-los. Entre as estratégias,
21 estão:

ouvir bem a história do paciente;


manter o contato visual; ter empa a;
entender as preocupações do paciente,
crenças, medos, mo vações e obje vos;
fazer questões reflexivas para que ele
mesmo encontre as respostas e reforce
seus comportamentos posi vos.
As condutas gerarão uma aliança terapêu ca
21
importante no tratamento.

Educação em dor é mais uma


ferramenta agregadora na atuação
fisioterapêu ca com a população com
dor crônica. Devem-se usar mensagens
simples e obje vas, aplicando a experiência do
paciente, sem despejar muitas informações.
Informações biomédicas e biomecânicas
contribuem ainda mais para crenças
18
nega vas, além de aumentar o medo e
a ansiedade do paciente. Deve-se
exemplificar, usar ilustrações e observar
como a mensagem é recebida. Deve-se
também es mular sempre o retorno às a
vidades de vida diária, a prá ca de a

1 . Com relação à dor, assinale a alterna


va correta.
A) A sensação de dor sempre é
sinônimo de lesão estrutural.
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
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󰘥 de
󰁍 ir para a página inicia l

󰁭 󰐍
umatecidual re evidência al. clara
danoMS
C) A dor nocicep va surge de
Ciclo 4 󰍝 dano real ou em potencial ao
Volume 1 tecido 󰓒󰓒 não neural e é

devida à a󰓒󰓒󰓒 vação de
� 󰅀 nociceptores, incluindo a dor
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia
inflamatória.
D) A dor lombar crônica
inespecífica e a fibromialgia
󱀉 Artigo são exemplos de dor neuropá
󰅂

16 tópicos ca.
Confira aqui a resposta
1. Introdução
2. Com relação à cervicalgia, é correto
afirmar que
2. Obje vos
A) a sua prevalência na
população em geral é de
3. Esquema conceitual 40%.
B) ela é mais comum em
homens adultos do que
4. Cervicalgia em mulheres.
C) ela é um exemplo de dor
específica, pois tem causas
5. Dor crônica anatomopatológicas bem definidas.
D) os achados degenera vos na
coluna, evidenciados por meio
6. Caso clínico 1
de ressonância magné ca,
estão sempre associados a
7. Avaliação das desordens da coluna cervical algum grau de cervicalgia.
Confira aqui a resposta

8. Aplicação de escalas de avaliação


3. Com relação à dor crônica,
assinale a alterna va correta.
A) Uma dor, para ser considerada
B) A dor nociplás ca surge como
crônica, deve estar presente a,
pelo menos, 6 meses.

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l 4. Cervicalgia

5. Dor crônica

Ciclo 4 󰍝
6. Caso clínico 1
B) A avaliação da dor crônica exige
que o fisioterapeuta se concentre
em fatores obje vos, evitando 7. Avaliação das desordens da coluna
ques onamentos referentes a cervical
fatores psicológicos.
C) A dor crônica em geral não está
8. Aplicação de escalas de avaliação
associada a nenhum fator somá
co.
D) Questões como ansiedade,
■ CASO CLÍNICO 1
depressão, isolamento social,
catastrofização, medo e estresse

󰁭 Chega até o 󰐍consultório󰘥 a Sra.MS


podem contribuir para a
cronificação dos casos de dor
crônica. Marluce, 55 anos, mãe de dois filhos,
Confira aqui a resposta divorciada e empresária. Relata dor
󰓒󰓒na região 󰓒󰓒cervical 󰓒 há 2 anos e
Volume 1 no momento apresentava uma
� pontuação 8/10 na Escala Visual
� Análoga de Dor, piorando o
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia
󰅀 quadro após divórcio recente.
Essa dor vem prejudicando seu
desempenho no trabalho, o que a
󱀉 Artigo faz dormir e se alimentar mal.
Gosta de a vidade sica, era
󰅂

16 tópicos
nadadora em mar aberto na
adolescência, mas no momento a
1. Introdução alta carga de trabalho e a mudança
de colégio dos filhos têm ocupado
muito o seu tempo.
2. Obje vos

Já fez um exame de ressonância


3. Esquema conceitual magné ca da coluna cervical que
mostrou duas hérnias de disco.
Dessa forma, uma amiga incomum

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
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� 󰅀
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia

Ciclo 4 󰍝 󱀉 Artigo

󰅂
16 tópicos
indicou seu consultório para uma
avaliação fisioterapêu ca.
1. Introdução

2. Obje vos
4. Após a leitura do caso clínico 1,
quais são os fatores relevantes que
3. Esquema conceitual
podem influenciar na dor da Sra.
Marluce dentro do modelo
biopsicossocial? 4. Cervicalgia
Sono, divórcio que acarreta
sobrecarga nos cuidados para com
os filhos, estresse, falta de atividade 5. Dor crônica
de lazer(nadar) e alta carga de
trabalho.
6. Caso clínico 1

7. Avaliação das desordens da coluna


cervical

■ AVALIAÇÃO DAS DESORDENS DA COLUNA


CERVICAL 8. Aplicação de escalas de avaliação

A American Physical Therapy Associa on


(APTA) lista cinco elementos como sendo os
mais importantes para a tomada de decisão O fisioterapeuta obtém as
do fisioterapeuta frente às
22 desordens
dos pacientes. São eles: 󰁭 idnformaçõeso paciente, asubjenalisa

avaliação; 󰐍vaass 󰘥informe objeaçõesvas MS

evolução; diagnós e, a par r disso, direciona o seu


co; prognós co; raciocínio para um diagnós co
intervenção.
Volume 1
󰓒󰓒fisioterapêu󰓒󰓒co 󰓒que vai guiar as
� intervenções fisioterapêu cas. Es ma-se
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l O elemento mais importante do
exame subje vo é a comunicação entre
3
o sioterapeuta e o paciente. É a
oportunidade de o paciente contar a sua
Ciclo 4 󰍝 história da maneira mais confortável
possível, e é papel do fisioterapeuta
que aproximadamente 80% das informações
escutá-lo plenamente.
necessárias para uma abordagem Volume 1
fisioterapêu ca correta são conseguidas no
23
exame subje vo.

A par r dessas informações, o fisioterapeuta


Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia
inicia o processo de reconhecimento do
paciente, e é onde se podem descartar
patologias na coluna ou fora dela e, assim, 󱀉 Artigo
fazer o encaminhamento para o profissional

󰅂
16 tópicos
adequado. Essa decisão sobre o paciente ser
ou não apto a ser subme do ao tratamento
fisioterapêu co é de extrema importância. 1. Introdução

EXAME SUBJETIVO E PLANEJAMENTO DO


2. Obje vos
EXAME FÍSICO
A seguir, será tratado o exame subje vo, que
consiste no relato do paciente com relação 3. Esquema conceitual
aos seus sintomas, e o planejamento para a
realização do exame sico.
4. Cervicalgia

Exame Subjetivo
5. Dor crônica
O exame subje vo compreende todos os
componentes da avaliação em que o
paciente relata ao entrevistador 6. Caso clínico 1
pontoschave para a avaliação em relação
aos sintomas por ele sen dos. Tem esse
nome “subje vo”, pois, por meio dele, o
fisioterapeuta formula sua hipótese diagnós É essencial que o paciente se sinta
ca. Nesse momento, o sioterapeuta não toca
no paciente. Não
󰁭 ainterrupçõesberto para
há testes a serem realizados.
falar, possív 󰐍comeis󰘥 o —m
ínimo MSmuitosde
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l exame sico de acordo com a
história colhida, e deve perguntar ao
paciente o que ele acha do seu próprio
caso para que inicie um processo de
acolhimento e vínculo
Ciclo 4 󰍝 com esse paciente.
pacientes sentem falta de

mais importante do paciente;


7. Avaliação das desordens da coluna cervical
cer ficar de que não há nada grave com o
paciente — caso contrário, uma 8. Aplicação de escalas de avaliação intervenção fisioterapêu ca
pode ser
inapropriada e um encaminhamento
para o médico faz-se necessário.
Algumas dicas relacionadas ao exame obje
vo são:

perceber se o paciente realmente está


confortável em realizar esses testes
sicos e se entendeu sua importância em
realizá-los;
conseguir falar para os
profissionais de saúde o que LEMBRAR
󰓒󰓒sentem 󰓒 — 󰓒e, 󰓒quando A par cipação do
paciente faz parte do
necessário, o fisioterapeuta
processo terapêu co.
realiza perguntas específicas
para um entendimento melhor
da situação do paciente e Exame objetivo
também para guiá-lo, pois, às
vezes, ele acaba verbalizando O exame sico tem alguns obje
inúmeras informações, a ponto vos:
de se perder e
confirmar ou descartar
󰍝 atrapalhar a avaliação. hipóteses geradas no exame
subje vo com o
Ao finalizar o exame subje vo, paciente;
dois pontos devem ser levados em encontrar o
consideração: o fisioterapeuta precisa
󰅀 mínimo de testes
provoca vos; perceber
formular sua hipótese para planejar o
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
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󰁍 ir para a página inicia l

󰁭a com importânciaa realização do

dos 󰐍eedtebastesck󰘥 dee daa cordosua


f MS

Ciclo 4 󰍝 capacidade em informar o profissional


da maneira correta;
a deficiência e em
consequência a limitação de a 󰓒iniciar 󰓒 sempre 󰓒󰓒com
vidade
Volume 1
󰓒movimentos mais confortáveis e
� menos provoca vos de dor;
� tentar não dar muitas informações,
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia
󰅀 pois isso pode influenciar o paciente
nas suas respostas.

󱀉 Artigo DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL


󰅂

16 tópicos É papel e responsabilidade do


fisioterapeuta cer ficar-se de que cada
1. Introdução paciente está apto a ser subme do aos
procedimentos inerentes à fisioterapia,
sejam eles técnicas manuais, agentes
2. Obje vos eletro sicos ou aparatos para exercícios,
como elás cos ou pesos.

3. Esquema conceitual O primeiro passo de todo o processo é o


reconhecimento de algo grave, como já
comentado, pelo sistema de bandeiras.
4. Cervicalgia O paciente estando livre de qualquer
alteração importante, é necessário
reproduzir o sintoma que o fez procurar
5. Dor crônica
a ajuda do fisioterapeuta. Uma vez que
esse sintoma é reproduzido, é
6. Caso clínico 1 necessário perguntar-se: “Qual
mecanismo está provocando esse
sintoma?”.
7. Avaliação das desordens da coluna cervical
LEMBRAR
Quando se avalia um padrão de
8. Aplicação de escalas de avaliação movimento que provoque dor,
deve-se levar em consideração
que muitas estruturas estão
ter certeza de que o paciente entendeu
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
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Ciclo 4 󰍝
envolvidas (sistema neural, ar culação,
músculos, etc.) e, mais ainda, o
número de ar culações envolvidas em
um padrão de movimento. Ao final
desse tópico, o leitor poderá observar
em dois casos clínicos uma melhor
percepção dessa descrição.

Segundo uma das linhas de avaliação e


raciocínio clínico mais usadas ao redor do
mundo, os tópicos mais importantes no
23
exame sico para o Conceito Maitland são:

observação; demonstração
funcional;

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
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󰁭scervcreeicalnin.g para abordag󰐍


em 󰘥 na coluna MS

Ciclo 4 󰍝
Volume 1 Observação

� 󰓒 󰓒 󰓒 󰓒󰓒
󰅀 A fase de avaliação da observação
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia
já se inicia antes da anamnese, desde o
momento em que o paciente entra no
󱀉 Artigo ambiente terapêu co até a hora em que ele
se senta para realizar a entrevista inicial.
󰅂

16 tópicos

É importante observar se o paciente


1. Introdução
se encontra em uma postura
antálgica ou em uma postura neutra,
2. Obje vos
o que já pode fornecer algumas
informações sobre a dor — quanto mais
antálgica a postura, pior a irritabilidade,
3. Esquema conceitual por exemplo.

Demonstração funcional
4. Cervicalgia
A demonstração funcional é um dos
tópicos mais importantes na avaliação sica,
5. Dor crônica pois pede-se para o paciente demonstrar
qual movimento provoca o seu pior
sintoma. É a par r dele que a estratégia de
6. Caso clínico 1
tratamento será traçada, e quanto mais o
tratamento for realizado próximo à
7. Avaliação das desordens da coluna cervical postura provoca va, mais chances o
paciente tem de uma rápida recuperação,
já que aquele é realmente o movimento
8. Aplicação de escalas de avaliação que o cérebro reconhece como doloroso.
A pergunta que o fisioterapeuta deve fazer
é: “Mostre-me qual é o movimento que
exame sico do sistema nervoso; provoca a sua dor”.

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l 6. Caso clínico 1

7. Avaliação das desordens da coluna


cervical
Ciclo 4 󰍝
Exame físico do sistema nervoso 8. Aplicação de escalas de avaliação
No exame sico do sistema nervoso, é avaliada
a mecanossensiblidade do tecido pela
Por exemplo, a região de saída do plexo
palpação de nervos periféricos e testes
neurodinâmicos. Esses testes auxiliam o
fisioterapeuta no entendimento de possíveis
braqui 󰁭 al e o nervo 󰐍bular󰘥 super

mecanismos nocicep vos ou no cialMS , ambos palpáveis com facilidade na


reconhecimento da presença de sensibilização maioria dos indivíduos. De outra maneira,
central. outros nervos são palpáveis de maneira
󰓒quando são cobertos por tecido
indireta
Palpação de nervos periféricos muscular.󰓒󰓒󰓒󰓒
Alguns nervos são visíveis e proeminentes a O nervo mediano por baixo dos músculos
ponto de permi rem sua palpação direta. flexores de punho é um exemplo.
Volume 1

A palpação pode ser feita de
� 󰅀 maneira transversa sobre o corpo do
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia nervo ou por pressão está ca
diretamente no nervo, depende do
tamanho e dele. Deve sempre ser feita
󱀉 Artigo bilateralmente, comparando o lado
󰅂

16 tópicos sintomá co com o não sintomá co ou


menos sintomá co. Na suspeita de um
1. Introdução quadro de sensibilização central, a
palpação de nervos dos membros
inferiores pode ser usada. Caso essa
2. Obje vos palpação seja posi va, ou seja, dolorosa, é
mais um indício de uma alteração do
sistema nervoso.
3. Esquema conceitual

Seguem, em ordem, os nervos periféricos


4. Cervicalgia mais comumente palpados no exame sico:
os nervos mediano (Figuras 2, 3 e 4); radial
(Figuras 5, 6 e 7) e ulnar (Figuras 8, 9 e
5. Dor crônica 10), cada um deles com três pontos a
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l 3. Esquema conceitual

4. Cervicalgia

Ciclo 4 󰍝
5. Dor crônica
serem palpados. É importante salientar que o
ponto-chave de referência para iniciar a
palpação é encontrar a artéria braquial, que se 6. Caso clínico 1
encontra entre os nervos ulnar e mediano
(Figura11).
7. Avaliação das desordens da coluna
+ cervical

8. Aplicação de escalas de avaliação

indicador representa a palpação da


artéria braquial. 󰁭 󰐍󰘥
MS

Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 2 — Ponto 1 de palpação do nervo 󰓒 󰓒 󰓒 󰓒 󰓒


mediano: por volta de um dedo lateralmente
à artéria braquial. Na foto, o dedo médio +
representa a palpação do nervo mediano,
enquanto o dedo
Volume 1

� 󰅀
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia

󱀉 Artigo
󰅂

16 tópicos

1. Introdução Figura 3 — Ponto 2 de palpação do nervo


mediano: bordo medial do músculo
bíceps próximo à junção miotendínea.
2. Obje vos
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l

Ciclo 4 󰍝
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Figura 4 — Ponto 3 de palpação do nervo


mediano: ponto anterior do punho entre as
fileiras proximal e distal do carpo, entre os
tendões dos flexores do punho e dos dedos.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l

+
󰁭 󰐍 MS

Ciclo 4 󰍝
Volume 1 󰓒 󰓒 󰓒 󰓒 󰓒

󰅀
Abordagem fisioterapêutica na
cervicalgia
󰍝
󱀉 Artigo Figura 5 — Ponto 1 de palpação do
nervo radial: borda lateral do músculo
󰅂

16 tópicos
deltoide (fibras laterais).
1. Introdução Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

2. Obje vos

+
3. Esquema conceitual

4. Cervicalgia

5. Dor crônica

Figura 6 — Ponto 2 de palpação do


6. Caso clínico 1 nervo radial: entre muscular do
músculo braquiorradial.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

7. Avaliação das desordens da coluna


cervical

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
Volume 1
󰁍 ir para a página inicia l

󰓒 󰓒 󰓒 󰓒 󰓒 +
Ciclo 4 󰍝
8. Aplicação de escalas
de avaliação

Figura 7 — Ponto 3 de
palpação do nervo
radial: três dedos Figura 8 —
distais ao processo es Ponto 1 de
loide do rádio. Na foto, palpação
o dedo indicador da 󰅀 do nervo
bordagem fisioterapêutica na
mão esquerda do A ulnar:
terapeuta indica o cerca de um dedo medialmente à
ponto de palpação do cervicalgiaartéria braquial. Na foto, o
nervo.
dedo médio
Fonte: Arquiv
imagens dos autores.

󰐍󰘥 MS

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO ulnar: túnel cubital — entre o
󰁍 ir para a página inicia l
olécrano e o epicôndilo medial.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Ciclo 4 󰍝
representa a palpação +
da artéria braquial 3. Esquem
Volume 1
a
󱀉 Artigo conceit
o dedo indicador ual
󰅂

16 tópicos 󰅀
Abordagem
representa a palpação do fisioterapêuti 4.
nervo ulnar. ca na Cervicalgia
Fonte: Arquivo de cervicalgia

imagens dos autores. 5. Dor


1. Introdução
󱀉 Artigo crônica

󰅂 16
2. Obje vos tópicos 6. Caso
+
3. Esquema conceitual

4. Cervicalgia

5. Dor crônica

6. Caso clínico 1

7. Avaliação das
desordens da coluna 1. Introduçã clínico 1
cervical o
Figura 9 — Ponto 2 de
palpação do nervo 7. Avaliaçã
2. Obje vos o das
8. Aplicação de escalas
de avaliação desorde
ns da

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO o da artéria L
󰁍 ir para a página inicia l
braquial E
localizada entre M
os nervos B
mediano e ulnar. R
Ciclo 4 󰍝 Fonte: Arquivo
A
col
R
de de imagens dos
un Na
palpação autores. literatura,
a
do nervo é possível
ce
rvi ulnar: encontrar
Testes
cal lateralme algumas
neurodinâmicos
nte à maneiras
parte Outro grupo de de realizar
8. Ap testes visando os testes
lic
mais
avaliar a neurodinâ
aç proximal
mecanossensibilid micos,
ão do osso ade do sistema mas o
de pisiforme. nervoso é o mais
es
Fonte: conjunto de important
cal
Arquivo testes e é que
as
de de neurodinâmicos. eles sejam
av Esse grupo de
imagens
ali testes avalia a
dos mecanossensibilid

ão
autores. ade em
movimentos
específicos, além
de também medir
a representação
+
󰁭 󰐍 MS
cor cal dos
movimentos, o
que é chamada de
󰓒 󰓒 󰓒 󰓒 󰓒 neurotag ou
assinatura neural
do movimento.

Figura 11
Figura 10 —
— Ponto 3 Disposiçã
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
󰐍posição󰘥 inicial,
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l 󰁭 inclui mudar a MS
a
ordem de movimento e a u lização da
diferenciação estrutural.

Ciclo 4 󰍝 󰓒󰓒󰓒󰓒󰓒
São descritos três testes como sendo os
Volume 1
� principais: o teste de tensão do nervo
mediano (Figura 12), o teste de tensão
� 󰅀 neural do radial (Figura 13) e o teste de
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia tensão neural do ulnar (Figura 14). As
posições finais de cada ar culação do
membro superior nos respec vos testes
󱀉 Artigo 24
são vistas nas figuras a seguir.
󰅂

16 tópicos
+

1. Introdução

2. Obje vos

3. Esquema conceitual

4. Cervicalgia
Figura 12 — Teste de tensão neural do
nervo mediano: ombro — 90 graus de
5. Dor crônica
abdução e rotação externa; cotovelo —
extensão; punho — extensão; dedos —
6. Caso clínico 1 extensão.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
7. Avaliação das desordens da coluna cervical

8. Aplicação de escalas de avaliação +


Volume 1

realizados de acordo com os sintomas de �
cada indivíduo. Isso 󰅀
Abordagem fisioterapêutica na
cervicalgia

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l

󰁭 󰐍 MS

Ciclo 4 󰍝 󰓒 󰓒 󰓒 󰓒 󰓒
󱀉 Artigo
󰅂

16 tópicos

1. Introdução

2. Obje vos

3. Esquema conceitual

4. Cervicalgia

5. Dor crônica

Figura 13 — Teste de tensão no nervo


6. Caso clínico 1
radial: ombro — extensão, leve abdução
e rotação interna; cotovelo — extensão;
7. Avaliação das desordens da coluna cervical punho — flexão e desvio ulnar; dedos —
flexão.
8. Aplicação de escalas de avaliação Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO 4. Cervicalgia
󰁍 ir para a página inicia l

5. Dor crônica

Ciclo 4 󰍝 6. Caso clínico 1

+
7. Avaliação das desordens da coluna
cervical

8. Aplicação de escalas de avaliação

Em relação aos testes, é importante


comparar a amplitude e a qualidade de

movim 󰁭 ento e o lado mais si󰐍 ntom á󰘥


co comMS o menos ou não sintomá co.
Figura 14 — Teste de tensão do nervo ulnar:
Muitas vezes uma alteração no teste se dá
ombro — abdução e rotação externa;
cotovelo — flexão e pronação; punho — não por uma 󰓒restrição 󰓒 especí󰓒󰓒fica,
extensão e desvio radial. 󰓒mas sim por uma resposta motora de
Fonte: Arquivo de imagens dos autores. proteção.
Volume 1

Sinais posi vos para o grupo dos
� 󰅀 testes neurodinâmicos podem ser
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia
uma posição antálgica, na qual o
paciente adota uma posição de
conforto, que, na maioria das vezes,
󱀉 Artigo é uma posição de relaxamento do
󰅂

16 tópicos tecido neural, ou também a


reprodução da dor durante os testes
1. Introdução 23
específicos de cada nervo.

2. Obje vos
Nem sempre o teste tem como obje vo a
reprodução dos sintomas, sobretudo em
indivíduos com irritabilidade alta. Nesses
3. Esquema conceitual casos, os testes neurodinâmicos podem

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l

Ciclo 4 󰍝
ser usados para o paciente começar a ter
controle sobre seus sintomas e
23 movimentos
provoca vos.

Screening para abordagem na coluna cervical


A seguir, apresenta-se o screening para
abordagem na coluna cervical, consis ndo no
sistema de classificação de bandeiras, no
screening para a insuficiência vertebrobasilar
(IVB), o screening para instabilidade
craniocervical e o exame da coluna cervical
por meio de técnicas de mobilização.

Classi cação de bandeiras


O Sistema de Bandeiras é um modelo u lizado
para classificar os pacientes e ajudar os
fisioterapeutas no processo de tomada de
decisão baseado em cores que representam
diferentes pos de fatores de
25 risco:

Bandeira vermelha — patologia grave (p.


ex., fratura);
Bandeira laranja — patologia psiquiátrica (p.
ex., depressão);
Bandeira amarela — reação psicológica
frente aos sintomas (p. ex., crenças e
evitamento frente a movimentar-se);

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l de trabalho levará a uma nova lesão);
Bandeira preta — quando o sistema de

󰓒saúde in󰓒 fl󰓒uencia as decisões clínicas


e os󰓒󰓒 fatores contextuais (p. ex.,
Ciclo 4 󰍝
condição socioeconômica).
Volume 1

Insu ciência vertebrobasilar
� 󰅀
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia O screening para a IVB é sugerido na
presença de alguns sintomas subje vos,
23
descritos no Quadro 1.
󱀉 Artigo
Quadro 1
󰅂

16 tópicos
SINTOMAS SUBJETIVOS QUE
INDICAM A PRESENÇA DA
1. Introdução
INSUFICIÊNCIA VERTEBROBASILAR

Dor de cabeça e dor cervical — atentar


2. Obje vos
para o histórico
Distúrbios visuais
3. Esquema conceitual
Distúrbios audi vos

4. Cervicalgia Dormência na face e ao redor da boca

Tontura/ver gem
5. Dor crônica
Visão dupla

Dificuldade na deglu ção ou na fala


6. Caso clínico 1
Síncope

7. Avaliação das desordens da coluna cervical Náusea e vômito

Fraqueza muscular
8. Aplicação de escalas de avaliação Perda de memória
23
Fonte: Hengeveld e Banks (2013).
Bandeira azul — percepção sobre
relacionamento no trabalho e saúde (p. ex., Apesar do grande número de
crença de que aumen 󰐍 tar a dem󰘥 anda MS
publicações sobre o assunto, não há
ainda um consenso sobre a
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO 󰁭
󰁍 ir para a página inicia l Clinicamente, os testes selecionados
são relacionados a situações que
agravam o sintom 󰁭 a do paciente

Ciclo 4 󰍝 (fi 󰐍nal da rotaçã 󰘥 o comMS


extensão cervical, por exemplo).
fidedignidade dos testes sicos descritos para
diagnós co da IVB. Na dúvida, por segurança, é
indicado referir o paciente para que sejam
realizados testes mais específicos antes de
󰓒Instabilidade craniocervical󰓒󰓒󰓒󰓒
iniciar o tratamento pela fisioterapia. A instabilidade craniocervical tem sido
Volume 1 atribuída como uma das causas da IVB e,
� se alguns dos sintomas citados a seguir
� forem encontrados, é sugerido que o
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia
󰅀 paciente seja referido para uma avaliação
26
mais completa pelo corpo médico:

󱀉 Artigo parestesia cervical; dormência na


󰅂

16 tópicos face; instabilidade em C1 e C2;


comprome mento vertebrobasilar;
1. Introdução compressão medular.
Uma ferramenta que está à disposição
do fisioterapeuta e que ele pode u lizar
2. Obje vos
para o diagnós co da instabilidade
craniocervical é o teste sico. Existem
3. Esquema conceitual inúmeros testes ligamentares descritos,
porém, poucos têm validação cien fica,
como o teste do ligamento alar, que pode
4. Cervicalgia ser feito de duas maneiras diferentes, e o
teste de Sharp-Purser. Segue o passo a
passo de cada um.
5. Dor crônica

6. Caso clínico 1 Teste do ligamento alar

7. Avaliação das desordens da coluna cervical O teste do ligamento alar pode ser
realizado de duas maneiras: com o
paciente sentado, realizar inclinação
8. Aplicação de escalas de avaliação da cabeça para um lado e depois
para o outro; com o paciente
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO

󰅂
󰁍 ir para a página inicia l 16 tópicos

1. Introdução

Ciclo 4 󰍝 2. Obje vos


sentado, realizar a rotação da cabeça
para um lado e depois para o outro.
3. Esquema conceitual
O teste será posi vo quando for
encontrada diferença na ADM
4. Cervicalgia
comparando-se os lados. O lado que
apresentar mais movimento, será
dado como posi vo, suges vo de 5. Dor crônica
27 lesão
ligamentar.
6. Caso clínico 1
A sensibilidade do teste é de -0,80 e a
especificidade é de -0,76. 7. Avaliação das desordens da coluna
cervical

󰅀
Volume 1

18).

󰓒 󰓒󰓒 󰓒 󰓒
+
do ligamento alar, o fisioterapeuta
deve estabilizar a C2 com uma das

mãos e com a 󰐍outra 󰘥realizar


MS
os movimentos da cabeça
(Figuras 15–

Nas duas maneiras de realizar o teste 8. Aplicação de escalas de avaliação


Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia

󱀉 Artigo
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO 󰁭
󰁍 ir para a página inicia l

Ciclo 4 󰍝
Figura 15 — Posição inicial do teste, com os
dedos indicador e polegar estabilizando a
vértebra C2.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
+

Figura 16 — Com os dedos indicador e


polegar da mão direita estabilizando a
vértebra C2, realizar com a mão esquerda a
inclinação para a esquerda.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l

󰁭 󰐍 MS

Ciclo 4 󰍝 󰓒 󰓒 󰓒 󰓒 󰓒
Volume 1

� 󰅀
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia

󱀉 Artigo
󰅂

16 tópicos

1. Introdução

2. Obje vos

3. Esquema conceitual
Figura 17 — Com os dedos indicador e
polegar da mão direita estabilizando a
vértebra C2, realizar com a mão
4. Cervicalgia esquerda inclinação para a direita.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
5. Dor crônica

6. Caso clínico 1
+

7. Avaliação das desordens da coluna cervical


Figura 18 — A e B) Com os dedos
indicador e polegar da mão direita
8. Aplicação de escalas de avaliação estabilizando a vértebra C2, realizar com
a mão esquerda a rotação para a direita e
para a esquerda, respec vamente.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO 󰁭 6. Caso clínico 1
󰁍 ir para a página inicia l

7. Avaliação das desordens da


coluna cervical

Ciclo 4 󰍝
8. Aplicação de escalas de
Teste de Sharp-Purser
avaliação
Em 1961, Sharp e Purser descreveram um
teste para diagnos car uma lesão do ligamento
transverso do atlas, assim, outro teste dentro cabeça do paciente e realiza um
28 deslizamento posterior da cabeça em
da categoria de instabilidade cervical alta.
relação à C2 (Figura 1 󰐍 9). O test 󰘥 e
No teste de Sharp-Purser, coloca-se o será MS
posi vo quando o examinador sen r
paciente sentado e o fisioterapeuta fica
em pé ao seu lado. Com uma das mãos, um click, ou quando o paciente 󰓒󰓒relatar
estabiliza a C2, enquanto a outra é colocada na 󰓒melhora 󰓒󰓒dos sintomas, que podem
parte frontal da ser parestesia em face, sudorese, enjoo,
Volume 1
� dormência no
28
� 󰅀 braço, etc.
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia
+

󱀉 Artigo
󰅂

16 tópicos

1. Introdução

2. Obje vos
Figura 19 — Teste de Sharp-Purser.
3. Esquema conceitual Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

4. Cervicalgia A sensibilidade do teste de Sharp-Purser


é de 0,40, enquanto que a especificidade é
de 0,77.
5. Dor crônica

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
Volume 1
󰁍 ir para a página inicia l

Ciclo 4 󰍝 󰁭 󰐍 MS

Screening para fraturas na coluna cervical


O screening para fraturas na coluna cervical 󰓒 󰓒 󰓒 󰓒 󰓒
que é uma situação comum após uma queda
da própria altura, acidentes de carro, lesões
despor vas, entre outros. Aproximadamente
um terço dessas fraturas ocorre em C6 e C7 e
um terço ocorre em C2.

No presente, o Canadian C-spine rule (Figura


20) é o screening mais usado com o obje vo de
se cer ficar se o indivíduo é indicado ou não a
ser subme do a exames de imagem
(radiografia) para ver se há ou 󰅀
bordagem fisioterapêutica na
29 não a A Figura 20 —
fratura. cervicalgia
Adaptado de Canadian C Spine
+
Rule.
Fonte: Adaptada de Sell e colaboradores
󱀉 Artigo
󰅂

16 tópicos

1. Introdução

2. Obje vos
5. Com r
à ava
das
desorde
coluna
cervical
3. Esquema conceitualassinale a
alterna va correta.
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO 󰁭 8. Aplicação de escalas de
󰁍 ir para a página inicia l avaliação mais
importantes para a tomada
de decisão do
fisioterapeuta frente às
desordens dos
Ciclo 4 󰍝 pacientes são o diagnós co,
A) No a avaliação, a opinião do
paciente e os recursos
disponíveis.
D)
proc
de
reco
men
pacie
para
4. Cervicalgia apenas nas avali
informações obje vas do de s
paciente para dão
d trata
irecionar seu raciocínio quanto 5. Dor o
crônica a um diagnós co fisiot
fisioterapêu co. u co
B) Cerca de 80% das informações ser
6. Caso clínico 1 necessárias para uma realiz
semp
abordagem fisioterapêu ca em
conju
são Volume 1
1. Introduç
no ão
7. Avaliação das desordens da coluna cervical
exame subje vo.
2. Obje vos
C) Segundo a APTA, os elementos 󰅀
Abordagem
fisioterapêutic
a na 3.
cervicalgia Esquema
conceitu
al
󱀉 Artigo
󰅂

16
4. Cervicalg
tópicos ia
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO simultan entre o
󰁍 ir para a página inicia l
eamente fisioter
aos apeuta
testes e o
do pacien
Ciclo 4 󰍝 exame te,
obje vo. sendo
5. Dor crônica vo, é C) essa fase a
correto do oportu
afirmar que processo nidade
6. Caso clínico 1 A) ele diagnós de o
consiste co não pacien
7. Avaliação das
em todo deve te
desordens da o sofrer contar
coluna processo interferê a sua
cervical de ncia da históri
avaliação opinião a de
por parte ou dos maneir
8. Aplicação de do desejos a
escalas de fisiotera do confor
avaliação peuta no paciente, tável e
qual ele o qual é papel
formula deverá do
com hipótese
profissiona ser profiss
s diagnós consulta ional
is de cas com
outras do escutá
base nos apenas -lo
áreas, após dados
o ao final plena
iniciais, do mente.
encaminha antes de
mento do processo Confira
examinar diagnós
paciente aqui a
o
󰘥
co, ao se resposta
paciente
󰐍 para
ou
iniciar o
essesMS tratamen
mesmo 7. Com
profissiona to.
de relação
is. D) seu
conversa ao exame
element
Confira aqui a r com obje vo,
o mais
resposta ele. assinale a
importa
B) ele deve alterna va
󰓒 󰓒󰓒󰓒󰓒 nte é a
ser correta.
comunic
6. Quanto ao realizado A) O
ação
exame subje fisioter
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO 󰁭 7. Avaliaçã
󰁍 ir para a página inicia l o das
desorden
s da
coluna
󰅀
Ciclo 4 󰍝 D) O fisioterapeuta deve informar

󰁭 aoapesar pacien de te

󰐍impornessatante,󰘥 fase o que,seu MS

feedback com relação aos


testes é parcial e não deve
influenciar
apeuta os que Abordagem cervical
deve sejam fisioterapêutic
procurar mais a na
cervicalgia 8. Aplicaçã
perceber provoca
o de
se o vos dos
escalas
paciente sintomas
󱀉 Artigo de
está de dor.
avaliação
󰅂
confortáve C) O 16
l em máximo tópicos
realizar os de
testes informaç 1. Introdução
󰓒󰓒 demais a
sicos e se ões opinião do
ele possível pro󰓒󰓒󰓒
compreen deve ser 2. Obje vos
fissional.
deu a prestada Confira
importânci ao
3. Esquema aqui a
a da paciente,
conceitual resposta
realização para que
desses ele se
testes. sinta 8. Com
4. Cervicalgia
B) O seguro relação à
profissiona para a palpação
l deve realizaçã 5. Dor de nervos
iniciar os o de crônica periférico
testes todos os s, é
sempre testes. correto
6. Caso afirmar
com os Volume 1
clínico 1 que
moviment
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO do A) T
󰁍 ir para a página inicia l
carpo, r
entre os ê
tendões s
dos
Ciclo 4 󰍝 flexores dedos
do distais
A) a palpação alterações punho e ao
deve ser no sistema dos processo
realizada nervoso. dedos. es loide
de maneira D) a artéria B) o bordo do rádio.
transversa braquial medial B) Ventre
sobre o deve ser do muscular
corpo do iden músculo do
nervo, ficada bíceps músculo
sendo para que próximo braquior
evitada a se evite à junção radial.
pressão a miotendí C) Túnel
está ca palpação nea. cubital
diretament do nervo C) a — entre
e no nervo. mediano, o
B) ela o qual olécrano
não deve borda e o
ser u lateral do epicôndi
deve ser lizado músculo lo
realizada nesse deltoide. medial.
apenas exame. D) o ponto a
nolado um dedo
Confira aqui
sintomá co. lateralmen
a resposta
C) a palpação teà artéria
de nervos braquial.
inferiores,na 9. O ponto 3
de palpação Confira aqui
suspeita de
do nervo a resposta
um quadro
de mediano é
sensibilizaçã A) o ponto 10. Assinale a
o central, anterior alterna va
pode ser do que
usada e, punho contém o
caso seja entre as ponto 2 de
posi va, é fileiras palpação
um indício proximal do nervo
de e distal ulnar.
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l
󰁭 Confiproximal dra aqui a reo osso

󰐍
s postapisiforme 󰘥. MS

Ciclo 4 󰍝 11. Pacientes com queixa de


Volume 1
� 󰓒󰓒cervicalgia 󰓒󰓒󰓒podem apresentar
comprome mentos de tecido neural. Para
� 󰅀 iden ficá-los, o fisioterapeuta precisa
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia realizar um exame sico apurado do sistema
nervoso. Com relação aos testes que
fazem parte desse exame, marque V
󱀉 Artigo (verdadeiro) ou F (falso). ( ) Teste do
󰅂

16 tópicos ligamento alar.


( ) Palpação indireta do nervo
mediano.
1. Introdução
( ) Testes neurodinâmicos usados
para o paciente começar a ter
2. Obje vos controle sobre seus sintomas.
( ) Palpação dos nervos periféricos
bilateralmente, comparando o
3. Esquema conceitual lado sintomá co com o não
sintomá co.

4. Cervicalgia Assinale a alterna va que apresenta a


sequência correta.

5. Dor crônica F— V — V — V
A) V — F — F —
VC) V — F — V — F
6. Caso clínico 1
D) F — V — F — F
Confira aqui a resposta
7. Avaliação das desordens da coluna cervical
12. Com relação aos testes
neurodinâmicos, correlacione a
8. Aplicação de escalas de avaliação primeira e a segunda colunas.
(1) Teste ( ) Ombro —
D) Lateralmente à parte mais neurodinâmico extensão, leve
do nervo abdução e
mediano rotação
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia

󱀉 Artigo
Ciclo 4 󰍝

󰅂
16 tópicos
(2) Teste interna;
neurodinâmico cotovelo — 1. Introdução

do nervo ulnar extensão;


2. Obje vos
(3) Teste punho —
neurodinâmico flexão e desvio 3. Esquema conceitual
do nervo radial ulnar; dedos —
flexão. 4. Cervicalgia

( ) Ombro — 90
5. Dor crônica
graus de
abdução e
6. Caso clínico 1
rotação
externa;
cotovelo —
extensão;
12 C lí i 3

Volume 1
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação


MS

11. Tratamento

12 C lí i 3
punho —

󰁭 󰓒󰓒 󰓒 󰓒 extensão;

PRO FISIO 󰐍 dedos 󰘥—


󰁍 ir para a página inicia l
extensão. B) Bandeira amarela.
( ) Ombro — C) Bandeira azul.
D) Bandeira preta.
󰓒 adbução e Volume 1
Ciclo 4 rotação 󰍝
externa;
cotovelo
— flexão e Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia
pronação;
punho —
extensão e 󱀉 Artigo
desvio

󰅂
16 tópicos
󰍝 radial.
Assinale a alterna va que apresenta a
1. Introdução
sequência correta.

A) 3 — 2 — 1 2. Obje vos
B) 1 — 2 — 3
C) 2 — 3 — 1 3. Esquema conceitual
D) 3 — 1 — 2
Confira aqui a resposta
4. Cervicalgia
13. Paciente, 58 anos, mulher, sofreu
acidente automobilís co há uma semana
5. Dor crônica
e depois de 2 dias iniciou um quadro de
cervicalgia, dormência em membros
superiores, fraqueza muscular durante 6. Caso clínico 1
a realização de a vidades de vida diária.
Chegou para avaliação fisioterapêu ca
após a indicação de um vizinho. Confira aqui a resposta
Analisando esse relato, qual seria a
classificação de bandeiras mais adequada
para esse caso? A) Bandeira
vermelha.
󰁭 15. Com relação󰐍 󰘥ao
MS
teste do ligamento

7. Avaliação das desordens da coluna cervical


Confira aqui a resposta

8. Aplicação de escalas de avaliação 14. Com relação ao po de risco


iden ficado pela bandeira amarela,
9. Caso clínico 2
assinale a alterna va correta.
A) Sistema de saúde com influência
10. Cervicalgia e sistemas de classificação nas decisões clínicas e nos
fatores contextuais.
B) Patologia psiquiátrica.
11. Tratamento C) Percepção sobre
relacionamentono trabalho e
na saúde.
12 C lí i 3 D) Reação psicológica frente aos
sintomas.
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l
B) O

teste serve para


diagnos car
Ciclo 4 󰍝 instabilidade cervical
baixa.
alar, assinale a
alterna va correta. C) O teste é realizado
por meio
󰓒󰓒A) O teste será posi󰓒󰓒󰓒 vo daestabilização de C2
quando for encontrada com uma das mãos
diferença na ADM pelo fisioterapeuta, e
comparando-se os com a outra na parte
lados. frontal da cabeça, por
B) O lado suges vo de lesão um deslizamento
ligamentar é aquele que posterior da cabeça
apresentar menos do paciente em
movimento. relação a C2.
C) O profissional sempre
deve usar

󰍝
as movimentos da cabeça no testeduas mãos
para realizar os
do ligamento alar.
D) A rotação da cabeça de
um lado para o outro deve ser realizada com
󰅀
o paciente deitado. Confira aqui a
resposta

16. Com relação ao teste de


SharpPurser, assinale a
alterna va correta.
A) O teste é considerado
posi vo quando o
paciente apresenta um
leve aumento nos
sintomas relatados,
como resultado do
movimento da cabeça.

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l 4. Cervicalgia

5.
7. Avaliação das desordens da coluna cervical Confira aqui a resposta 5.
Ciclo 4 󰍝 5.
17. De acordo com o Canadian C- 5.
8. Aplicação de escalas de avaliação spine rule, a radiografia não é necessária quando o 5.
paciente 5.
A) apresentar idade abaixo de 16 5.
5.
ou acima de 65 anos e ver
5.
sofrido um acidente 5.
automobilís co simples, ou es 5.
ver sentado na emergência ou 5.
em local ambulatorial, ou se ele 5.
ver ausência de pontos de 5.
tensão muscular na coluna 5.
cervical. 5.
D) Esse teste é realizado 5.
com o paciente em pé D
em frente ao or crônica
fisioterapeuta.
Volume 1 󰍝 6. Caso clínico 1

7. Avaliação das desordens da coluna


󰅀 cervical
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia

8. Aplicação de escalas de avaliação


󱀉 Artigo
󰅂

16 tópicos
B) não apresentar algum fator de
1. Introdução risco grave que demande

2. Obje vos 󰁭 radiografia, 󰐍apresentar󰘥 algum


MS

fator de risco leve que permita a


avaliação segura de arco de
3. Esquema conceitual
󰓒 󰓒 movimento 󰓒󰓒󰓒e es ver apto
a rodar a cabeça a vamente
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l
duas maneiras: exatamente posterior ao
processo espinhoso (técnica central —
Figura 21) ou posteriormente aos
processos transversos (técnica unilateral —
Ciclo 4 󰍝 Figura 22) das vértebras.
45 graus para a direita e para
a esquerda.
C) não apresentar início tardio de
sintomas na coluna cervical, não ver
sofrido um acidente automobilís co
em alta velocidade e não ver sofrido
um impacto de alta energia ou uma
queda de mais de 1 metro de altura.
D) ver sofrido um acidente com
bicicletas, es ver sentado na emergência
ou for capaz de girar a vamente a cabeça.
Confira aqui a resposta

18. Assinale a alterna va que indica um


fator que invalida a aplicação da
Canadian C-spine rule.
A) Idade acima de 60 anos.
B) Paciente consciente.
C) Pontos de tensão muscular ao
longo da coluna cervical.
D) Patologia vertebral
desconhecida.
Confira aqui a resposta

Exame da coluna cervical por técnicas de


mobilização
As técnicas manuais passivas ajudam no
processo do raciocínio clínico. A tradicional
mobilização ar cular intervertebral acessória
passiva é uma das mais u lizadas e, dentro de
um contexto clínico, ela pode ser u lizada de
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

+
12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l

󰁭 󰐍 MS

Ciclo 4 󰍝 󰓒 󰓒 󰓒 󰓒 󰓒
Volume 1

� 󰅀
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia

󱀉 Artigo Figura 21 — Técnica de mobilização ar


cular intervertebral passiva acessória
󰅂

16 tópicos
central.
1. Introdução Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

2. Obje vos

+
3. Esquema conceitual

4. Cervicalgia

5. Dor crônica

6. Caso clínico 1

7. Avaliação das desordens da coluna cervical


Figura 22 — Técnica de mobilização ar
cular intervertebral passiva acessória
8. Aplicação de escalas de avaliação
unilateral.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Pelas técnicas de mobilização, o


fisioterapeuta poderá ter uma ideia de
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO 3. Esquema conceitual
󰁍 ir para a página inicia l

4. Cervicalgia

Ciclo 4 󰍝 5. Dor crônica


como está a resposta de dor daquela região e
qual tecido pode ser a fonte de sua origem. 6. Caso clínico 1

Testes especiais
7. Avaliação das desordens da coluna
Algumas vezes, o fisioterapeuta u liza testes cervical
específicos que são usados com base em um
raciocínio clínico. Caso haja desconfiança
sobre qual tecido é a fonte da dor, são u 8. Aplicação de escalas de avaliação
lizados testes que abordem
12 C lí i 3
esses diferentes tecidos para confirmação
ou não da hipótese diagnós ca. Muitos

testes 󰁭 são u lizados 󰐍na prá ca 󰘥


MS
clínica, porém poucos realmente
possuem uma validação cien fica concreta.
Serão 󰓒demonstrados 󰓒󰓒 aqui 󰓒 dois 󰓒
desses testes: o Flexion-Rota on Test e o
Spurling Test.

Volume 1

O Flexion-Rota on Test foi descrito
� 󰅀 em 1994 para ser uma ferramenta a
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia mais no diagnós co de pacientes com
cefaleia cervicogênica decorrente de
uma disfunção na região de C1 e
󱀉 Artigo C2.30 O teste é realizado da
󰅂

16 tópicos seguinte maneira: coloca-se o


paciente em decúbito dorsal, o
fisioterapeuta realiza uma flexão
1. Introdução
cervical total (Figura 23) e, mantendo
essa flexão, com a cabeça do
2. Obje vos paciente relaxada e encostada em
seu corpo, roda a cabeça para o lado

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l
󱀉 Artigo

󰅂
16 tópicos

1. Introdução
Ciclo 4 󰍝
direito (Figura 24A) e para o lado 2. Obje vos
esquerdo (Figura 24B). Se for encontrado
um bloqueio de movimento de cerca de
3. Esquema conceitual
20 graus, esse teste é dado como posi vo
e a hipótese é que haja uma perda de
mobilidade do áxis sobre o atlas. A 4. Cervicalgia
mobilidade normal é por volta de 40 a 44
graus.
5. Dor crônica
+

6. Caso clínico 1

7. Avaliação das desordens da coluna


cervical

8. Aplicação de escalas de avaliação

Figura 23 — A) Posição inicial do FlexionRota


on Test. B) Flexão cervical máxima.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
󰁭 󰐍 MS

󰓒 󰓒 󰓒 󰓒 󰓒
+

Volume 1 󰍝
Figura 24 — A e B) Rotação para a direita
󰅀 e para a esquerda, respec vamente.
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l � 󰅀
Abordagem fisioterapêutica na
cervicalgia

Ciclo 4 󰍝 󱀉 Artigo

󰅂
A sensibilidade do Flexion-Rota on Test é de 16 tópicos
0,91 e a sua especificidade é de 0,90.
1. Introdução
O Spurling Test foi descrito para auxiliar no
diagnós co de radiculopa as cervicais e será
descrito aqui de acordo com o trabalho de 2. Obje vos
31
Wainner e colaboradores. Coloca-se o
paciente na posição sentada, com a cervical 3. Esquema conceitual
em extensão, rotação e inclinação para o lado
a ser testado, e aplica-se uma pressão de
aproximadamente 7 quilos. Se o paciente 4. Cervicalgia
referir sintomas para o membro do lado
testado, o teste é dado como posi vo
(Figura 25). 5. Dor crônica

+
6. Caso clínico 1

7. Avaliação das desordens da coluna


cervical

8. Aplicação de escalas de avaliação

A sensibilidade do Spurling Test é de


-0,90 e a sua especificidade é de -0,94.

󰁭 󰐍󰘥 MS

Figura 25 — Spurling Test. 󰓒󰓒19. Assinale a alterna󰓒󰓒󰓒 va correta


Fonte: Arquivo de imagens dos autores. com relação ao Flexion-Rota on
Volume 1 Test.

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO III — O teste é posi vo se o paciente
󰁍 ir para a página inicia l
sen r sintomas para o membro do
lado testado.
IV — O obje vo do teste é o diagnós
co de pacientes com cefaleia
Ciclo 4 󰍝 cervicogênica decorrente de uma
disfunção na região de C1 e C2.
A) O teste consiste em uma flexão
cervical total, com o paciente em Qual(is) está(ão) correta(s)?
decúbito dorsal e, mantendo essa Volume 1 󰍝
flexão, com a cabeça do paciente
relaxada e encostada em seu corpo,
ela é rodada para o lado direito e
para o lado esquerdo. 󰅀
Abordagem fisioterapêutica na
B) O teste é considerado posi vo para cervicalgia
perda de mobilidade do áxis sobre o
atlas se ocorrer bloqueio de
movimento de 40 a 44 graus. 󱀉 Artigo
C) Esse teste tem o obje vo de auxiliar

󰅂
16 tópicos
no diagnós co de pacientes com
cefaleia cervicogênica decorrente de
disfunção na região de C3 e C4. 1. Introdução
D) Esse teste deve ser realizado com o
paciente em decúbito ventral, sendo
2. Obje vos
que o fisioterapeuta mantém a
coluna do paciente reta e, com a
cabeça relaxada e encostada em seu 3. Esquema conceitual
corpo, a roda para a esquerda e para
a direita.
Confira aqui a resposta 4. Cervicalgia

20. Observe as afirmações a seguir,


5. Dor crônica
relacionadas ao Spurling Test.
I — O teste é realizado com o paciente
sentado e com a cervical em extensão, 6. Caso clínico 1
rotação e inclinação para o lado
contrário a ser testado.
II — Com o paciente em posição, é 7. Avaliação das desordens da coluna
aplicada uma pressão de, cervical
aproximadamente, 7 quilos.
8. Aplicação de escalas de avaliação

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO direito. O quadro álgico iniciou-se na
󰁍 ir para a página inicia l
manhã seguinte, após uma aula
experimental de pilates. Procurou ajuda
médica que descartou bandeiras
vermelhas na avaliação e o encaminhou
Ciclo 4 󰍝 para fisioterapia. Com o obje vo de traçar
um diagnós co ciné co-funcional, é
necessário aplicar alguns testes funcionais
que diferenciem possíveis causas dos

󰁭 A) Apenas a IB) Apenas a I .e a III.󰐍 󰘥 MS


sintomas.

C) Apenas a II e a III.
D) Apenas a III e a IV.
󰓒󰓒Confir󰓒a aqu󰓒i a re󰓒sposta
21. Quanto ao caso clínico 2, de
acordo com a distribuição dos
sintomas no membro superior
12 C lí i 3

■ APLICAÇÃO DE ESCALAS DE AVALIAÇÃO


Uma forma de quan ficar a avaliação e os
resultados é através da aplicação de escalas
específicas para determinado perfil de
paciente. Algumas escalas u lizadas nessa
população são: a Neck Disability Index
32
(NDI), que foi desenvolvida para avaliar o
grau da incapacidade provocada pela dor
cervical e a Escala Tampa para Cinesiofobia
(TSK, do inglês, Tampa Scale for Volume 1

33
Kinesiophobia), u lizada para avaliar o grau

de cinesiofobia dos pacientes com dor (Anexo). Abordagem fisioterapêutica na
󰅀
cervicalgia
■ CASO CLÍNICO 2

Paciente do sexo masculino, 33 anos de 󱀉 Artigo


idade, relata dor há 2 dias na região
󰅂

16 tópicos
cervical à direita ao realizar o
movimento de rotação da cabeça para a direita
1. Introdução
durante manobra para estacionar seu carro,
irradiando por toda a face lateral do antebraço
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO 22. Caso o paciente do caso clínico 2
󰁍 ir para a página inicia l
tenha relatado sintomas
como parestesia e dormência na
face e instabilidade de C1 e C2 no
teste sico, qual hipótese diagnós ca
Ciclo 4 󰍝 poderia ser levantada?
A) Instabilidade cervical
2. Obje vos
alta.
B) Neuralgia do nervo
3. Esquema conceitual trigêmeo.
C) Insuficiência vertebrobasilar.
D) Neuralgia occipital (síndrome
4. Cervicalgia deArnold).
Confira aqui a resposta
5. Dor crônica
23. Na situação descrita no caso
clínico 2, de acordo com o tempo
6. Caso clínico 1 de início dos sintomas, qual escala
de avaliação seria mais indicada?
Por quê?
7. Avaliação das desordens da coluna cervical A escala indicada seria a NDI, pois a
mesma avalia o grau de incapacidade
devido a dor cervical
8. Aplicação de escalas de avaliação

direito, qual teste neurodinâmico

󰁭 temposi avo maior? probab󰐍 ilidade 󰘥 de


MSser
■ CERVICALGIA E SISTEMAS DE
A) Teste de tensão neural do nervo CLASSIFICAÇÃO
ulnar.
Para se alcançar o nível ó mo de
󰓒󰓒B) Teste de tensão neural do nervo󰓒󰓒󰓒 abordagem terapêu ca com os pacientes, é
mediano. sugerido que se trabalhe em cima de
C) Teste de tensão neural do evidências cien ficas atualizadas. Será
nervoradial. seguida uma orientação dos guidelines
D) Teste de tensão neural do 27,34
mais recentes, publicados em 2017.
nervoaxilar.
Confira aqui a resposta Um dos modelos descritos de classificação
das cervicalgias em subgrupos foi

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l

Ciclo 4 󰍝
publicado por Bier e colaboradores e tem
como obje vo guiar a avaliação e o tratamento
de pacientes com dores cervicais não
específicas, incluindo a radiculopa a.

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l O primeiro passo dessa avaliação é a u
lização de classificação da dor cervical

basead 󰁭 a na Neck Pain 󰐍 Task F󰘥orce


MS
(NPT F)
Ciclo 4 󰍝 Classifica on, que varia seus graus de I a
Volume 1 IV de acordo com os sintomas e as

� 󰓒incapacidades 󰓒󰓒󰓒dos 󰓒pacientes.
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia
󰅀 Quanto maior o grau, maior o comprome
mento, como mostrado no Quadro 2.
Quadro 2
󱀉 Artigo
GRAUS DE CLASSIFICAÇÃO DE
󰅂

16 tópicos
CERVICALGIAS NÃO ESPECÍFICAS E
RADICULOPATIAS SEGUNDO O
1. Introdução MODELO DE BIER E
COLABORADORES
2. Obje vos Graus Sintomas
I Dor cervical e desordens
3. Esquema conceitual associadas sem sinais ou
sintomas suges vos de uma
patologia estrutural maior e sem
4. Cervicalgia
ou com pequena interferência
nas a vidades de vida diária.
5. Dor crônica II Sem sinais ou sintomas de
patologias estruturais maiores,
6. Caso clínico 1
mas com maior interferência nas
a vidades de vida diária.
III Sem sinais ou sintomas de
7. Avaliação das desordens da coluna cervical
patologias estruturais maiores
com presença de sinais
neurológicos, como diminuição
8. Aplicação de escalas de avaliação
de reflexos profundos, fraqueza
ou alterações sensoriais.
IV
Sinais ou sintomas de patologias
estruturais maiores que incluem
(mas não se limitam a isso)
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l 5. Dor crônica

6. Caso clínico 1

Ciclo 4 󰍝
A seguir, estão descritos os
fraturas, deslocamento quatro grupos mais comuns de
vertebral, lesão medular, desordens cervicais, de acordo

󰐍guidelin󰘥e,
infecção, neoplasmo ou doença
sistêmica, incluindo artropa as 󰁭 com outro
inflamatórias. que MS
foi descrito pela
34 27
Fonte: Bier e colaboradores(2018). APTA, em termos de quadro
É importante descrever que a grande clínico.
diferença entre os graus I e II e o grau III é a
presença de sinais neurológicos nos pacientes 󰓒 󰓒󰓒󰓒󰓒
inseridos no grau III e que essa diferenciação Cervicalgia com déficit de
pode ser feita por meio de testes já citados no mobilidade: início agudo dos
capítulo, como o teste de tensão do nervo sintomas devido a um
mediano e o teste de Spurling. movimento específico; dor
Volume 1 unilateral local na cervical
com ou sem sintomas
referidos para o
quadrante superior (sem
sintomas
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia

� � radiculares);sem
󱀉 Artigo periferização dos
󰅂

16 tópicos sintomas, capaz de


movimentos a vos/repe
󰅀 vos; arco de
1. Introdução
movimento limitado; dor
no arco final do
2. Obje vos movimento; mobilidade
segmentar cervical
e
3. Esquema conceitual torácica com restrição; sintomas
provocados por mobilizações ar culares
nas vértebras cervicais
4. Cervicalgia e/ou torácicas; neurodinâmica
alterada. Cervicalgia com
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l repe
vas.
8. Aplicação de
escalas de
avaliaçãoCervi
Ciclo 4 󰍝 calgia com
perda de coordenação de cefaleia: cefaleia
movimento: dor cervical e dor unilateral
referida para membro superior; associada
com sintomas
sintomas podendo ser associados
na região
a trauma e à síndrome do chicote,
suboccipital
podendo ser de longa duração agravados com
(mais que 3 meses); sem sinais movimentos
de centralização ou cervicais; cefaleia
periferização da dor; ausência produzida ou
de compressão neural; dor agravada com
cervical iniciando na metade do provocação de
arco de movimento com piora mobilização de
no final desse mesmo arco; tecidos moles
perda de força, posteriores
resistência e cervicais e
coordenação dos músculos mobiliz
flexores profundos cervicais; ação
déficit de flexibilidade dos segme
músculos ntar
nessa
7. Avaliação das desordens região;
da coluna cervical arco
do de
quad movim
rante ento
super cervica
ior e l
dificu restrit
ldade o;
de disfun
realiz ção de
ar mobili
taref dade
as segme
ntar

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l ais;

󰐍mú
sculo
Ciclo 4 󰍝 s 󰘥
aci flexo
ma resMS
de presença
C4; de
déficit de coordenação, perda de força trigger
points a
� vos e
neurodin
� âmica
e alterada.
p Volume 1 6. Caso
r clínico 1
o
f
󰅀
Abordagem
u fisioterapêutic 7.
a na cervicalgia Avaliação
n
das
d
desorden
o s da
s 󱀉 Artigo
coluna
󰅂

c 16 cervical
e tópicos
r
vi 1. Introdução
8. Aplicação
c de
r escalas
e 2. Obje vos de
si avaliação
st
ê 3. Esquema
n conceitual 󰓒Cervicalgia com
ci dor
a
4. Cervicalgia radicular:
d 󰓒󰓒󰓒󰓒
o
dor cervical
s 5. Dor crônica associada com
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l afirma va, um
em quais quadro
grupos essa álgico em
caracterís membro
ca se superior
Ciclo 4 󰍝 encaixa?
irradiação ou dor associados com A) D
referida para o o nervo acome é
membro superior do; fi
que pode ser de sintomas ci
origem somá ca, provocados t
neuropá ca ou com de
ambas; mobilizações mobilidade
possibilidade ar culares de e dor
de cervical e radicular.
parestesia torácica; B) Cefaleia e
em membro déficit de perda de
superior, mobilidade coordenaç
dormência e e ãode
fraqueza muscular; flexibilidade moviment
centralização muscular o.
ou regional; C) Perda de
periferização sinais de coordenaç
com movimentos a compressão ão de
vos/repe vos; neural e moviment
dor cervical e dor alterações o e déficit
irradiada neurodinâmicas. de
relacionada à mobilidad
cervical e.
reproduzida com D) Cefaleia
extensão cervical, e dor
24. “Não radicular.
inclinação e
apresenta Confira aqui
rotação para o
periferizaçã
lado envolvido e a resposta
o dos
testes de tensão
sintomas
neural posi va; 25. Qual
pós-
possibilidade de teste sico é
movimento
ocorrência de o mais
s a
alteração sensorial, indicado
vos/repe
déficit de força e para iden
vos”.
reflexos ficar que
Segundo a
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍
󰁭 A) Avaliação nmecânica do sistema
ir para a página inicia l

eurológ󰐍 nervosoica󰘥. ? MS
B) Teste de mobilidade ar cular.
Ciclo 4 󰍝 C) Teste de função ligamentar.
Volume 1
� 󰓒󰓒D) Teste neurodinâmico.󰓒󰓒󰓒
� Confira aqui a resposta
󰅀
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia

󱀉 Artigo
󰅂

16 tópicos ■ TRATAMENTO
O tratamento descrito a seguir refere-se a
1. Introdução três mecanismos possíveis de
classificação: diferenciando o mecanismo
35
2. Obje vos de dor; a dor cervical não específica
34
incluindo radiculopa a; a classificação da
3. Esquema conceitual causa
27
da cervicalgia.
4. Cervicalgia

ABORDAGEM BASEADA NO
5. Dor crônica MECANISMO DE DOR
Diferenciar os três pos de dor é de total
importância para que o fisioterapeuta
6. Caso clínico 1
consiga planejar de forma mais eficiente a
sua abordagem terapêu ca. Chimen , e
7. Avaliação das desordens da coluna cervical colaboradores publicaram um trabalho
com o foco de descrever os diferentes pos
de dor (nocicep va, nociplás ca e neuropá
8. Aplicação de escalas de avaliação ca) e quais abordagens seriam mais
35
indicadas para cada po. Serão
é decorrente de uma alteração demonstradas no Quadro 3 cada uma
dessas abordagens de acordo com o seu
mecanismo.

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l himen
e
colab
orado
res
Ciclo 4 󰍝 (2018
35
Quadro 3 ).
ABORDAGEM BASEADA NO
MECANISMO DE DOR
󰐍󰘥
A
importânc
ia de
classificar
os
pacientes
Nociceptivo
Neuropátic em um
Nociplástico desses
o
grupos é
conseguir
Exercício Educação Exercício
realizar
em dor
Massagem Exercício 󰓒uma
Tens Massagem abordage
Manipulaçã m
o terapêuac
Tens ordo
Tens: es mulação elétrica nervosa
transcutânea. 󰓒 󰓒
com as

Fo
nt 󰓒
e: disfunçõ
A
da es 󰓒 ca
pt
ad especíenc
o ontradas
de
C fica dee
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l CERVICA
LGIA
NÃO
ESPECÍFI
CA
Ciclo 4 󰍝 INCLUIN
mant DO
RADICUL
er-se
OPATIA
dentr
o do
que
há de
melho Volume 1 D
󰍝 p
r em
t
evidê d
ncia s
t
cien
fica. Abordagem fisioterapêutica
󰅀
narepresentado no Quadro 4.
cervicalgia
Q

uadro 4 󱀉 Artigo
󰅂

16 tópicos

1. Introdução

2. Obje vos

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
ALOCAÇÃO DE PERFIS DE
TRATAMENT
CERVICALGIAS NÃO
PRO FISIO ESPECÍFICAS
󰁍 ir para a página inicia l RADICULOPATIAS
SUBGRUP DESCRIÇÃO OBJETIVO
O ORIENTA
Ç
Ciclo 4 󰍝 A Grupos I e II O fisioter
com curso informa
3. Esquema conceitual ao 4. Cervicalgia
normal da dor paciente
cervical relação
5. Dor crônica
esperado
e
exercícios
6. Caso clínico 1 domiciliare
um limite
atendimen
7. Avaliação das desordens da coluna cervical presenciais
B Grupos I e II O fisioter
8. Aplicação de escalas de avaliação com deve gu
prolongament paciente
o da dor sem retorno
Volume 1 5. Dor
componentes breve de a
crônica
psicossociais vidades
󰅀 vida diá
Abordagem prevenir
fisioterapêutica 6.
Caso cronificaçã
na cervicalgia
dor.
clínico 1
C Grupos I e II O tratame
󱀉 Artigo com similar
󰅂

16 tópicos 7. Avaliação prolongament subgrupo


das o da dor com porém pod
1. Introdução
desordens usadas
da coluna colaboradores
cervical descreve alguns
Fonte: Adaptado
componentes abordagen
tratamentos para
2. Obje vos de Bier e ssociais
o perfil B portam
(como
8. Aplicação 󰁭colaboradores 󰐍 MS
se nece
visto no quadro
3. Esquema de escalas 34 o também
(2018). anterior,
conceitual de encaminha
avaliação 3 podem ser
para
󰓒4 O 󰓒guideline
󰓒 󰓒de 󰓒 usadosprofissiona
para os
Bier e perfis C e D)
4. Cervicalgia especí fico
9. Caso clínico 2 saúde
(psicólogo
psiquiatra)
10. Cervicalgia e sistemas de classificação
D Grupo III O trata
similar ao
11. Tratamento B, porém,
perfil é in
o uso de
12 C lí i 3 cervical
redução da
curto.

PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l t 6. Caso
e clínico 1
s

t 7. Avaliaçã
Ciclo 4 󰍝 é o das
r desorden
dividindo-os em alta, exposição
m s da
moderada e baixa graduada;
i coluna
evidência. colar cervical no
c cervical
grupo III;
No grupo de terapias massagem; o
com alta evidência, abordagens em s
8. Aplicaçã
foram descritos: tecido ;
o de
mobilizações e neural Volume 1
escalas
manipulações ar ( de
culares e exercícios n 󰅀
funcionais, sendo e Abordagem
que a melhor u fisioterapêutic
orientação foi r a na
o cervicalgia
combinar essas avaliação
modalidades. A d
educação e a i
informação para o n 󱀉 Artigo
intervenções
󰅂

paciente sobre o seu â 16 ergonômicas no


quadro foram m tópicos local de
colocadas como de i
baixa evidência,
c
1. Introdução
󰁭trabalho do

󰐍󰘥
a
porém, para a
) paciente.
opinião do comitê do
; Dentro das
guideline, são partes 2. Obje vos
essenciais do terapias de baixa
t evidência cientí
tratamento. a 3. Esquema ca para os
Outras modalidades p conceitual pacientes
com alta evidência i
inseridos nos
foram lembradas, n
mas como g 4. Cervicalgia 󰓒graus I e II da
complementares às ;
descritas:󰓒󰓒
citadas, por exemplo: 5. Dor
a N󰓒PTF
g crônica
terapia cogni vo-
comportamental;
e 󰓒Classifica on,
n foram
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l com placebo, Abordagem
como foi dito fisioterapêu
por Bier e tica na
cervicalgia
colaboradores.
Ciclo 4 󰍝
ABORDAGEM 󱀉 Artigo
36
colaboradores, BASEADA NA

󰅂
16
em uma carta ao CLASSIFICAÇÃO
tópicos
editor na qual, DAS
após a análise dos CERVICALGIAS
ar gos citados no 1. Introduç
Serão agrupados ão
dry guideline os sistemas em
need holandês, relação à avaliação
ling; chegaram a e ao tratamento de 2. Obje vos
laser algumas acordo com os
de conclusões: graus de
baixa recomendação, 3. Esquema
frequ há muitas que são a força de conceitu
ência incertezas em recomendação al
; relação à eficácia graduada de
eletr da eletroterapia acordo com a
otera 4. Cervicalg
e do laser de confiabilidade na
pia; ia
baixa frequência evidência e a
ultra
em pacientes magnitude do seu
ssom
com efeito, como 5. Dor
;
traçã dores cervicais; mostra o Quadro crônica
oe mais estudos de 5.
colar qualidade são Quadro 5
necessários para 6.
Caso
cervi
avaliar os bene clínico 1
GRAUS DE RECOMENDAÇÃO
cal.
cios da
As modalidades não modalidade Graus Força de
apresentam efeitos 7. Avaliaçã
nesse perfil de evidência
posi vos quando o das
pacientes; desorden
comparadas com A Forte
não é possível s da
placebo, logo, não afirmar que a coluna
são recomendadas modalidade não Volume 1 cervical
para pacientes com apresenta
dores cervicais, o efeitos benéficos
que foi refutado por comparando-a 8. Aplicaçã
Rampazo e com outras ou o de
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l -manipulaç
ão torácica
(Figura 26);
- programa
de
Ciclo 4 󰍝 exercícios
escalas de para
avaliação recuperaçã
o de ganho
de
� amplitude
cervical;
-exercícios
� de
fortalecime
nto de
músculos
� da cintura
escapular.
� +
sistemá cas nível

Fonte: Blandpied abordagens


e colaboradores terapêu cas
27 recomendadas
(2017). pelo úl mo
guideline.
Serão relacionados
a seguir cada Cervicalgia com
grupo do sistema déficit de
de classificação e mobilidade:
seus respec vos
graus de Agudo
recomendação em Grau de
relação às recomendação: B
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l

󰁭 󰐍 MS

Ciclo 4 󰍝 󰓒 󰓒 󰓒 󰓒 󰓒
Figura 26 — A e B) Técnicas de
Volume 1 󰍝 manipulação torácica.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
󰅀
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia
Grau de recomendação: C - manipulação
ou mobilização de coluna cervical de
maneira isolada.
󱀉 Artigo Subagudo
󰅂

16 tópicos Grau de recomendação: B


exercícios de resistências nas
1. Introdução regiões da cintura escapular e da
cervical.
Grau de recomendação: C -
2. Obje vos mobilização/manipulação de colunas
cervical e torácica.
Crônico
3. Esquema conceitual
Grau de recomendação: B
-abordagem mul modal, por
4. Cervicalgia exemplo:
-manipulação e mobilização das
colunas cervical e torácica; - misto
5. Dor crônica de exercícios para as regiões cervical
e escapular (alongamento,
fortalecimento, condicionamento
6. Caso clínico 1 aeróbico, entre outros); -
agulhamento seco, laser ou tração.
7. Avaliação das desordens da coluna cervical Grau de recomendação: C
-abordar exercícios de resistência
para os músculos da cintura
8. Aplicação de escalas de avaliação escapular, tronco e coluna cervical;
-educação em dor com
aprendizagem de estratégias que
promovam um es lo de vida a vo.

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO 6. Caso clínico 1
󰁍 ir para a página inicia l

7. Avaliação das desordens da


coluna cervical

Ciclo 4 󰍝
8. Aplicação de escalas de avaliação
Cervicalgia com perda de coordenação de
movimento:
ADM;
Agudo
Grau de recomendação: B - programa de
educação em dor com os seguintes tópicos 󰁭 -recuperação aceitação do topacienttal
como mais relevantes —
-retornar às a vidades normais 󰐍leve de queará󰘥 em média a sua MS

préacidente o mais breve possível; - de 2 a 3 meses.


minimizar o uso do colar cervical; - - abordagens de
exercícios de mobilidade para diminuição intervenção
de dor e aumento da
Volume 1 󰓒󰓒mul 󰓒modais 󰓒incluindo 󰓒 técnicas de
� mobilização manual mais exercícios
� (fortalecimento, resistência,
󰅀 flexibilidade, postural, coordenação,
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia
aeróbico e exercícios funcionais)
para aqueles pacientes com
󱀉 Artigo propensão a recuperação lenta com
deficiências persistentes.
󰅂

16 tópicos
Grau de recomendação: C - para
aqueles pacientes nos quais o clínico
1. Introdução associa as condições a um risco
baixo de progressão para uma
cronificação de dor:
2. Obje vos
- uma sessão única consis ndo
de aconselhamentos, instrução de
3. Esquema conceitual exercícios e educação;
- um programa de exercícios
(incluindo fortalecimento e/ou
4. Cervicalgia resistência com/sem exercícios de
coordenação); - Tens.
Crônico
5. Dor crônica
Grau de recomendação: C

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO 3. Esquema conceitual
󰁍 ir para a página inicia l

4. Cervicalgia

Ciclo 4 󰍝 5. Dor crônica


- educação em dor; - mobilizações
combinadas com um programa individual 6. Caso clínico 1
de exercícios incluindo fortalecimento
cervicotorácico, resistência, flexibilidade
e coordenação, usando também os 7. Avaliação das desordens da coluna
princípios da terapia cogni vo- cervical
comportamental;
- Tens.
8. Aplicação de escalas de avaliação
Cervicalgia com cefaleia:

Agudo
Grau de recomendação: B -
exercícios de mobilidade a va. 󰁭 󰐍 MS

Grau de recomendação: C - os
fisioterapeutas podem usar a técnica do
Conceito Mulligan chamada de self- 󰓒 󰓒 󰓒 󰓒 󰓒
sustained natural apophyseal glide (self-
SNAG) de C1 e C2 (Figuras 27 e 28).

Volume 1 󰍝

󰅀
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia

󱀉 Artigo
Figura 27 — Self-SNAGs para extensão
󰅂

16 tópicos
cervical, posição inicial.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
1. Introdução

2. Obje vos

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l
󱀉 Artigo

󰅂
16 tópicos

1. Introdução
Ciclo 4 󰍝
2. Obje vos
+

3. Esquema conceitual

4. Cervicalgia

5. Dor crônica

6. Caso clínico 1

7. Avaliação das desordens da coluna


cervical

Figura 28 — Self-SNAGs para extensão 8. Aplicação de escalas de avaliação


cervical, posição final.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
- manipulações ou mobilização
combinadas com alongamento de
Subagudo
Grau de recomendação: B 󰁭 cintura escapular 󰐍e múscul󰘥 os MS
da
- técnicas de mobilização e manipulação
coluna cervical, fortalecimento e
cervical. exercícios de resistência.
Grau de recomendação: C - técnica do
Conceito Mulligan chamada de self-
SNAG de C1 e C2.
󰓒Cervicalgia com dor irradiada:󰓒󰓒󰓒󰓒
Crônico
Grau de recomendação: B Agudo
Volume 1 Grau de recomendação: C
� - exercícios de estabilização,
� laser, e uso de colar cervical a curto
󰅀 prazo.
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO Confira aqui a resposta
󰁍 ir para a página inicia l

27. Com relação aos obje vos e


orientações voltados ao tratamento
de pacientes do subgrupo A do
Ciclo 4 󰍝 guideline para tratamento de
Volume 1
Crônico �
Grau de recomendação: B - tração mecânica
intermitente combinada com outras
� 󰅀
Abordagem fisioterapêutica na
intervenções, como alongamento e cervicalgia
exercícios de fortalecimento e técnicas de
mobilização/manipulação cervical e torácica;
- educação em dor e 󱀉 Artigo
encorajamento do paciente ao retorno

󰅂
16 tópicos
grada vo a suas a vidades ocupacionais e
do dia a dia.
1. Introdução
Traçando um compara vo entre os
guidelines da APTA e de Bier e
27,34 2. Obje vos
colaboradores pode-se ver que as modalidades
terapêu cas foram similares, porém as
informações das modalidades do grupo 3. Esquema conceitual
holandês não foram tão precisas quanto as da
APTA, e a grande diferença foi na classificação
4. Cervicalgia
dos pacientes — o grupo holandês u lizou a
NPTF Classifica on e a APTA u lizou o
Interna onal Sta s cal Classifica on of 5. Dor crônica
Diseases and Related Health Problems.
6. Caso clínico 1

7. Avaliação das desordens da coluna


26. A abordagem baseada no mecanismo
cervical
de dor para os casos de dor neuropá ca
consiste em A) exercícios,
massagens e Tens. 8. Aplicação de escalas de avaliação
B) exercícios.
C) Tens.
D) educação em dor,
manipulação eTens.

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO C) Massagem.
󰁍 ir para a página inicia l
D) Exposição graduada.
Confira aqui a resposta

29. D
Ciclo 4 󰍝 e acordo
com a
cervicalgias não específicas e
abordag
radiculopa as baseado no NPTF, 󰁭 assinale a em

alterna 󰐍va correta󰘥 . MS


baseada
na
A) As abordagens classifica
comportamentaise o ção das
encaminhamento a 󰓒󰓒 cervicalg
ias, qual
pro󰓒fissional especí󰓒󰓒 fico da é a força
saúde mental é o indicado. de
B) A prevenção da cronificação da evidênci
dor por meio do retorno às a a e quais
vidades da vida diária e da u as bases
lização de colar cervical para dessa
redução da dor é o evidênci
procedimento indicado. a de um
C) O fisioterapeuta deve indicar o uso sistema
de colar cervical por tempo de
indeterminado e a realização de avaliaçã
exercícios domiciliares e de o e
intervenções fisioterapêu cas tratame
enquanto a dor se man ver. nto com
D) O fisioterapeuta deve informar o força de
paciente em relação ao curso esperado recomen
da dor e orientá-lo quanto a exercícios dação de
domiciliares, com um limite de três grau C?
atendimentos presenciais A) Trata-se de uma força de
evidência fraca, com base em
28. Assinale a alterna va que apresenta uma ou mais revisões sistemá
um exemplo de terapia de baixa cas nível III.
evidência cien fica para os pacientes B) É uma evidência teórica, baseada
inseridos nos graus I e II da NPTF na preponderância de evidência
Classifica on. A) Agentes em estudos com animais ou com
térmicos. cadáveres ou com foco em
B) Laser de baixa frequência. ciência básica.
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO ame
󰁍 ir para a página inicia l
ntad

a em

uma
Ciclo 4 󰍝 ou
C) mais

󰓒󰓒
󰓒
revi
sões
siste

cas
󰁭 níve
l I.
melho Con
r prá fira
aqu
󰐍ca a
para resp
󰘥 um
osta

melho 30. Se
rMS gundo a
efeito de bene classifica
cio. ção das
D) cervicalg
ias, quais
são as
interven
ções
com
grau de
󰓒󰓒
recomendação C para a cervicalgia com déficit de mobilidade crônico?
A) Mobili
/manip
o
coluna
9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO cervical D) Exe
󰁍 ir para a página inicia l
e de resis
torácica nas
. 4.
Cervicalgia regiões da cintura
escapular e da
Ciclo 4 󰍝 cerv
B) Exercíci ical.
os de Confira a
resistên resposta
cia para5. Dor crônica

󰅀
os 6. Caso clínico 1
Abordagem fisioterapêutica namúsculos da
cintura escapular, cervicalgiatronco e ■ CASO
coluna cervical; educação em CLÍNICO 3
dor com 7. Avaliação das desordens da coluna
cervical
󱀉 Artigo 16 tópicos aprendizagem de
estratégias quepromovam um es lo de vida 8. Aplicação de escalas de avaliação
Paciente homem, 37 anos de idade, iniciou
󰅂

a vo. um quadro de dor cervical há 6 meses


C) após uma aula de treinamento funcional
na academia.
Abordage
m Procurou
mul atendimento fisioterapêu co,
modal quando
com, foi avaliado e tratado com
por sucesso, porém permaneceu com medo de
1. Introdução
exemplo, misto de realizar extensão cervical, porque,
exercícios para as regiões segundo ele, “se eu olhar muito para cima,
cervical e escapular posso piorar o meu quadro”. Após uma
(alongamento, nova avaliação, foi iden ficado
2.
Obje vos
fortalecimento,

aeróbico,
3.
Esquema conceitual entre
outros); agulhamento seco, laser ou
tração.

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l

󰁭 eregião torácicaxtensão por.

󰐍hipomobilidad󰘥 e MSna
Ciclo 4 󰍝
Volume 1

󰓒󰓒󰓒󰓒󰓒
� 󰅀
Abordagem fisioterapêutica na cervicalgia 31. Observando os graus de
recomendação e a abordagem
biopsicossocial para pacientes
󱀉 Artigo crônicos, determine quais
abordagens são mais indicadas para o
󰅂

16 tópicos
paciente do caso clínico

1. Introdução
3. Confira aqui a resposta

2. Obje vos

3. Esquema conceitual ■ CONCLUSÃO


A Fisioterapia musculoesquelé ca tem-se
mostrado uma grande aliada no
4. Cervicalgia
tratamento e no manejo da cervicalgia
pelo mundo, tanto em casos agudos
5. Dor crônica quanto crônicos. A literatura mostra que,
com a progressão da dor, existem
abordagens terapêu cas diferentes que são
6. Caso clínico 1 mais recomendadas em determinadas
fases e perfis de pacientes.
7. Avaliação das desordens da coluna cervical A evolução dos estudos da dor nos mostra
que quanto mais a vas forem as
abordagens terapêu cas, mais sucesso os
8. Aplicação de escalas de avaliação fisioterapeutas terão, de modo que
abordagens passivas são mais indicadas no
início do quadro de dor ou podem ser
um déficit de mobilidade para usadas para encorajar o paciente a
retomar os movimentos do dia a dia.

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3
PRO FISIO
󰁍 ir para a página inicia l

Ciclo 4 󰍝
O tópico mais importante para que o
tratamento seja feito da maneira mais
eficiente é a avaliação baseada no raciocínio
clínico dentro do modelo biopsicossocial. É
essencial que o fisioterapeuta dis nga com que
po de dor está lidando para que possa chegar
a um perfil do paciente e assim definir qual
abordagem u lizar e qual não u lizar, escolha
que deve ser feita de acordo com o que há de
mais atual e comprovado cien ficamente.

■ RESPOSTAS ÀS ATIVIDADES E
COMENTÁRIOS

9. Caso clínico 2

10. Cervicalgia e sistemas de classificação

11. Tratamento

12 C lí i 3

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