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Lista de Exercícios - Física Quântica - 

UNIDADE 2
Problemas e questões baseados no D. Halliday, R. Resnick e J. Walker,
Fundamentos de Física, 4ª ed. - caps. 43, 44 e 45, e 6ª ed. - cap. 39, 40 e
41.

Questões:  
1.      Como pode a energia de um fóton ser dada por E = hf, quando a simples
presença da freqüência f indica que a luz é uma onda?
2.      Uma placa de metal isolada emite fotoelétrons ao ser iluminada por luz
ultravioleta, mas, depois de certo tempo, deixa de emiti-los. Explique o
porquê.
3.      No efeito fotoelétrico, por que a existência de uma freqüência de corte
conta a favor da teoria dos fótons e contra a teoria ondulatória?
4.      Por que as medições fotoelétricas são muito sensíveis à natureza da
superfície fotoelétrica?
5.      A teoria de Einstein, dos fótons, que admite ser a luz uma corrente de
fótons, invalida a experiência da interferência numa fenda dupla, de Young,
em que a luz se comporta como uma onda?
6.      Por que não se observa o efeito Compton com a luz visível?
7.      Os radioastrônomos observam raias do espectro de hidrogênio que provêm
de átomos de hidrogênio que estão em estados com n = 350 ou mais. Por que
não é possível obter e estudar átomos de hidrogênio, em estados com números
quânticos tão elevados, nos laboratórios?
8.      Um átomo de hidrogênio pode absorver um fóton cuja energia seja maior
que a sua energia de ligação (13,6 eV)?
9.      Discuta a analogia entre (a) ótica ondulatória e ótica geométrica, e (b)
mecânica ondulatória e mecânica clássica.
10.  Enuncie e discuta (a) o princípio da correspondência, (b) princípio da
incerteza e (c) o princípio da complementaridade.
11.  Por que o conceito das órbitas de Bohr viola o princípio da incerteza?

12.  Compare a teoria de Bohr e a mecânica ondulatória. Em que aspectos elas


concordam? Em que aspectos diferem?

13.  Porque não se observa a quantização espacial para um pião girando?

14.  Quais são as dimensões e quais as unidades SI de uma função de onda do


átomo de hidrogênio?
15.  Por que os elementos lantanídeos (veja o Apêndice E) têm propriedades
químicas tão semelhantes? Por que seria justificável colocá-los todos num
único quadrado da tabela periódica? Por que, apesar da semelhança das
propriedades químicas, eles podem ser tão facilmente distinguidos pelos
espectros de raios X característicos?

16.  Porque os comprimentos de onda das radiações geradas por transições nas


camadas mais internas dos átomos são menores que os comprimentos de onda
das radiações geradas por transições nas camadas periféricas dos átomos?

17.  O átomo de hidrogênio pode emitir raios X? Em caso positivo, descreva


como. Em caso negativo, explique as razões.

18.  Porque a teoria de Bohr, que não funciona muito bem para o átomo de
hélio (Z = 2), dá resultados tão bons para os espectros de raios X
característicos dos elementos?

19.   Temos emissão espontânea e emissão estimulada. Por simetria, por que não temos
também absorção espontânea e absorção estimulada?
 

Problemas: (marcados com  são fortemente sugeridos) 


 
CAPÍTULOS 43 - 4a ed. e 39 - 6a ed.
1. Mostrar que a energia E de um fóton (em eV) está relacionada com o

comprimento de onda (em nm) por . Esse resultado tem utilidade na


resolução de muitos problemas. (43 - 1, 39 - 3)
 2. A luz amarela de uma lâmpada de sódio, usada na iluminação de
estradas, tem o comprimento de onda de 589 nm. Qual a energia de um fóton
emitido por uma dessas lâmpadas?  (43 - 2, 39 - 4)
Resposta: 2,11 eV.
 3. Certo fóton de raios-X tem o comprimento de onda de 35,0 pm.
Calcular: (a) energia do fóton; (b) a sua freqüência; (c) o seu momento linear.
(43 - 5)
Resposta: .(a) 35,4 keV; (b) 8,6 x 1018 Hz; (c) 35,4 keV/c.
4. Em condições ideais, o olho humano normal registra uma sensação visual a
550 nm, quando os fótons incidentes são absorvidos numa taxa tão baixa
quanto 100 fótons por segundo. A que potência corresponde essa taxa?  (43 -
6, 39 - 10)
Resposta: 3,6 10 17 W.
 5. Quais são: (a) a freqüência; (b) o comprimento de onda e (c) o momento
de um fóton, cuja energia é igual à energia de repouso do elétron? (43 - 7)
Resposta: (a) 1,24 x 1020 Hz; (b) 2,43 pm; (c) 0,511 MeV/c.
 6. Você deseja escolher uma substância para uma fotocélula, que irá
operar, pelo efeito fotoelétrico, com luz visível. Quais, dentre as seguintes:
tântalo (4,2 eV), tungstênio (4,5 eV), alumínio (4,08 eV), bário (2,5 eV) e lítio
(2,3 eV), seriam escolhidas? A função trabalho de cada uma está entre
parênteses. (43 - 14, 39 - 17)
Resposta: Bário e Lítio.
 7. Um satélite artificial, ou uma astronave, em órbita terrestre, pode ficar
eletricamente carregado, em virtude da perda de elétrons por efeito
fotoelétrico, provocado pelos raios solares na sua superfície externa. Suponha
que um satélite esteja revestido por platina, metal que tem uma das maiores
funções trabalho:  = 5,32 eV. Determine o maior comprimento de onda do
fóton capaz de ejetar elétrons da platina. (Os satélites têm que ser projetados
de modo a minimizar este efeito.) (43 - 15)
Resposta: 233,1 nm.
8. (a) A energia necessária para remover um elétron do sódio metálico é 2,28
eV. Uma luz vermelha, com  = 680 nm, provocará efeito fotoelétrico no
sódio?  (b) Qual o comprimento de onda do limiar fotoelétrico do sódio e a
que cor corresponde esse limiar? (43 - 16, 39 - 16)
Resposta: (a) Não; (b) 543,86 nm - verde.
 9. (a) Se a função trabalho de um metal for 1,8 eV, qual o potencial de
corte para a luz de comprimento de onda 400 nm? (b) Qual a velocidade
máxima dos fotoelétrons emitidos da superfície do metal? (43 - 21, 39 - 22)
Resposta: (a) 1,3 V; (b) 676,7 km/s.
 10. O potencial de corte dos fotoelétrons emitidos por uma superfície
iluminada por luz com o comprimento de onda de 491 nm é 0,710 V. Quando
o comprimento de onda da radiação incidente assume um outro valor, o
potencial de corte passa a ser 1,43 V. (a) Qual esse novo comprimento de
onda? (b) Qual a função trabalho da superfície? (43 - 23, 39 - 27)
Resposta: (a) 382 nm; (b) 1,82 eV.
 11. Em 1916, R.A. Millikan encontrou os seguintes valores do potencial
de corte em experiências feitas com o lítio:
Comprimento de onda em (nm) 433,9 404, 365,0 312, 253,5
7 5
Potencial de corte (V) 0,55 0,73 1,09 1,67 2,57

 
Com esses dados, faça um gráfico do potencial de corte versus a freqüência e
obtenha: (a) a constante de Planck; (b) a função trabalho do lítio. (43 - 25, 39 -
28)
 12. Fótons com o comprimento de onda de 2,4 pm incidem sobre um alvo
que contém elétrons livres. (a) Determine o comprimento de onda para um
fóton que é espalhado num ângulo de 30 em relação à direção de incidência.
(b) Faça o mesmo cálculo quando o ângulo de espalhamento for 120. (43 -
29, 39 - 31)
Resposta: (a) 2,73 pm; (b) 6,04 pm.
 13. Um fóton de raios-X, com 0,01 nm, faz uma colisão frontal com um
elétron ( = 180 ). Determine: (a) a variação do comprimento de onda do
fóton; (b) a variação da energia do fóton; (c) a energia cinética adquirida pelo
elétron; (d) a velocidade do elétron. (43 - 31, 39 - 34)
Resposta: (a) + 4,85 pm; (b) - 40,52 keV; (c) + 40,52 keV; (d) 0,4 c.
 
CAPÍTULOS 44 - 4a ed. e 39 - 6a ed.
14. Um projétil de 40 g desloca-se a 1.000 m/s. (a) Qual o comprimento de
onda que podemos associar a ele? (b) Por que a natureza ondulatória do
projétil não se revela em efeitos de difração? (44 - 1, 39 - 50)
Resposta: (a) 1.7x10-35 m.
 15. Com a relação clássica entre o momento e a energia cinética, mostre
que o comprimento de onda de de Broglie de um elétron pode ser escrito
como:

(a)   , onde K é a energia cinética em elétron-volts, ou

(b)   , onde  está em nanômetros e V é o potencial acelerador em


volts. (44 - 2, 39 - 49)
 16. O comprimento de onda da linha amarela do espectro de emissão de
sódio é de 590 nm. Com que energia cinética um elétron teria o mesmo
comprimento de onda de de Broglie? (44 - 6, 39 - 53)
Resposta: 4,32x10-6 eV.
 17. (a) Um fóton tem energia de 1,00 eV e um elétron tem energia cinética
com o mesmo valor. Quais são os respectivos comprimentos de onda? (b)
Repita o problema no caso de a energia ser 1,00 GeV. (44 - 10)
Resposta: (a) 1,24 m; 1,22 nm; (b) 1,24 fm; 1,24 fm.
 18. O poder de resolução mais elevado de um microscópio só está limitado
pelo comprimento de onda utilizado; isto é, o menor detalhe que pode ser
separado tem as dimensões mais ou menos iguais ao comprimento de onda.
Suponhamos que queremos "olhar" para dentro de um átomo. Admitindo que
o diâmetro do átomo seja 100 pm, significa que desejamos ver detalhes da
ordem de 10 pm, aproximadamente. (a) Se for usado um microscópio
eletrônico, qual a energia mínima que os elétrons devem ter? (b) Se for usado
um microscópio de luz, qual a energia mínima dos fótons? (c) Qual dos dois
microscópios parece mais prático para este fim? Por quê? (44 - 16, 39 - 64)
Resposta: (a) 15 keV; (b) 124 keV.
 19. Um microscópio de fótons é usado para localizar um elétron num
átomo, num intervalo de distância de 10 pm. Qual é a incerteza mínima na
medição do momento do elétron localizado desta forma? (44 - 41)
Resposta: 6,6x10-23 kg m/s
20. A incerteza na posição de um certo elétron é cerca de 50 pm,
aproximadamente o raio da primeira órbita de Bohr no átomo de hidrogênio.
Qual é a incerteza na medição do momento do elétron? (44 - 42, 39 - 76)
Resposta: 1,33x10-23 kg m/s
21. Imagine um jogo de bola num universo cuja constante de Planck fosse
0,60 J.s. Qual seria a incerteza na posição de uma bola de 0,50 kg que
estivesse em movimento a 20 m/s, com uma incerteza de 1,0 m/s? Por que
seria difícil apanhar essa bola? (44 - 43, 39 - 75)
Resposta: 1,2 m
22. Suponha que queremos verificar a possibilidade de os elétrons nos átomos
moverem-se em órbitas, "observando-os" com fótons de comprimento de onda
suficientemente curto, por exemplo, 10 pm ou menos. (a) Qual seria a energia
desses fótons? (b) Qual a energia que um desses fótons transferiria a um
elétron livre num espalhamento Compton frontal? (c) O que isso lhe diz sobre
a possibilidade de confirmar o movimento orbital pela "observação" de um
elétron atômico em dois ou mais pontos de sua trajetória? (44 - 47, 39 - 78)
Resposta: (a) 124 keV; (b) 40,6 keV.
 
CAPÍTULOS 44 - 4a ed. e 40 - 6a ed.
23. (a) Calcule o menor valor permitido para a energia de um elétron
confinado no interior de um núcleo atômico (diâmetro de cerca de 1,4  10-
14
m). (b) Compare esta energia com os vários MeV da energia de ligação dos
prótons e nêutrons no interior de um núcleo. Com estas informações, é
razoável esperar encontrar elétrons no interior do núcleo? (44 - 23, 40 - 3)
Resposta: (a) 1919 MeV; (b) Não
 24. Um elétron, confinado num poço infinito de largura 0,250 nm, está no
seu estado fundamental (n = 1). Quanta energia deve absorver a fim de passar
para o terceiro estado excitado (n = 4)? (44 - 25, 40 - 11)
Resposta: 90,3 eV
25. Nos átomos há uma probabilidade finita, embora muito pequena, de, num
certo instante, um elétron orbital ser encontrado realmente no interior de um
núcleo. Na verdade, alguns núcleos instáveis utilizam esse aparecimento
ocasional do elétron para decair por um processo denominado captura
eletrônica. Admitindo que o próton seja uma esfera de raio 1,1   10-15 m e
que a função de onda do elétron do átomo de hidrogênio tenha validade até o
centro do próton, use a função de onda do estado fundamental a fim de
calcular a probabilidade de o elétron do átomo de hidrogênio estar no interior
do núcleo. (Sugestão: quando x « 1, e-x  1). (44 - 36)
Resposta: 1,2x10-14

CAPÍTULOS 43 - 4a ed. e 40 - 6a ed.

 26. Um átomo absorve um fóton com a freqüência de 6,2 1014 Hz. Qual o


aumento de energia do átomo? (43 - 55, 40 - 31)
Resposta: 2,56 eV.
27. (a) Verifique, pela substituição direta dos valores numéricos das
constantes fundamentais, que a energia do estado fundamental do átomo de
hidrogênio é  13,6 eV.

(Veja as equações  )
(b) Analogamente, mostre que o valor da constante de Rydberg R é 0,01097
nm-1. (43 - 58, 40 - 30)
 28. Quais são: (a) a energia; (b) o momento linear; (c) o comprimento de
onda do fóton emitido quando um átomo de hidrogênio sofre uma transição de
um estado com n = 3 para o estado com n = 1? (43 - 60, 40 - 35)
Resposta: (a) 12,1 eV (b) 6,45 10 27kg m/s (c) 102,6 nm.
 29. Um átomo de hidrogênio é excitado de um estado com n = 1 até um
estado com n = 4. Calcule: (a) a energia que deve ser absorvida pelo átomo;
(b) as diferentes energias dos fótons que podem ser emitidos se o átomo
retornar ao estado n = 1 e desenhe um diagrama destes níveis de energia. (43 -
63, 40 - 40)
Resposta: (a) 12,8 eV; (b) 12,8 eV (4  1); 2,55 eV (4  2); 0,66 eV
(4  3); 12,1 eV (3  1); 1,89 eV (3  2); 10,2 eV (2  1).
 30. Mostre, num diagrama de níveis de energia do hidrogênio, os números
quânticos que correspondem a uma transição em que o fóton emitido tem o
comprimento de onda 121,6 nm. (43 - 67, 40 - 46)
 31. Um átomo de hidrogênio, num estado com a energia de ligação (isto é,
a energia necessária para remover o elétron do átomo) de 0,85 eV, faz uma
transição para um estado em que a energia de excitação (a diferença entre a
energia de um estado e a do estado fundamental) é 10,2 eV. (a) Ache a energia
do fóton emitido. (b) Mostre essa transição num diagrama de níveis de energia
do átomo de hidrogênio, identificando os níveis com os números quânticos
apropriados. (43 - 68, 40 - 47)
Resposta: (a) 2,55 eV (b) n = 4  n = 2.
 32. Qual é a probabilidade de se encontrar o elétron do átomo de
hidrogênio, no seu estado fundamental, entre duas esferas de raios r =
1,00 rB e r = 1,01rB? (40 - 55)
Resposta: 0,0054.
33. Para um átomo de hidrogênio no estado com n = 2 e l = 0, qual é a
probabilidade de encontrar-se o elétron entre duas esferas de raios r
= 5,00 rB e r = 5,01rB? (40 - 55)
Resposta: 0,0019.
 34. No estado fundamental do átomo de hidrogênio, quais são, segundo o
modelo de Bohr, as seguintes grandezas: (a) número quântico; (b) raio da
órbita do elétron; (c) momento angular do elétron; (d) momento linear do
elétron; (e) velocidade angular do elétron; (f) velocidade linear do elétron; (g)
força sobre o elétron; (h) aceleração do elétron; (i) energia cinética do elétron;
(j) energia potencial; (k) energia total.(43 - 76)
Resposta: (a) 1; (b) 5,31 x 10-11 m; (c) 1,01 x 10-34 J.s; (d) 1,98 x 10-24 kg m/s;
(e) 4,1 x 1016 rad/s; (f) 2,18 x 106 m/s; (g) 8,15 x 10-8 N; (h) 8,95 x 1022 m/s2;
(i) 13,6 eV; (j) -27,2 eV; (k) -13,6 eV.
 
CAPÍTULOS 45 - 4a ed. e 41 - 6a ed.
35. Calcule o módulo do momento angular orbital de um elétron num
estado l = 3. (45 - 3, 41 - 4)
Resposta: 3,64x10-34 4 J.s.
 36. (a) Qual é o número de valores possíveis de l associados a n = 3? (b)
Qual é o número de valores possíveis de ml associados a n = 1? (45 - 4, 41 - 3)
Resposta: (a) 3; (b) 1.
37. Um estado do átomo de hidrogênio tem o valor máximo de ml igual a +4.
O que se pode dizer sobre o restante de seus números quânticos? (45 - 8, 41 -
8)
Resposta: l = 4, n  5, ms =  ½.
 38. Quantos estados eletrônicos com n = 5 existem no átomo de
hidrogênio? (45 - 9, 41 - 10)
Resposta: 50.
 39. O comprimento de onda da linha K do ferro vale 193 pm. Qual é a
diferença de energia entre os dois estados do átomo de ferro (veja abaixo) que
origina essa transição? Qual é a diferença de energia correspondente para o
átomo de hidrogênio? Por que a diferença de energia obtida para o ferro é
muito maior que a obtida para o hidrogênio? (Sugestão: no átomo de
hidrogênio a camada K corresponde a n = 1, e a camada L corresponde a n =
2). (45 - 51, 41 - 44)

Resposta: 6,4 keV, 10,2 eV.


 40. Um alvo de tungstênio (Z = 74) é bombardeado por elétrons num tubo
de raios X. (a) Qual é o valor mínimo do potencial acelerador que permitirá a
produção das linhas características K e K do tungstênio? (b) Para esse
mesmo potencial de aceleração qual é o valor de  mín? (c) Quais são os
comprimentos de onda das duas linhas K e K ? Os níveis de energia
atômicos K, L e M do tungstênio são 69,5; 11,3 e 2,30 keV,
respectivamente. (45 - 55, 41 - 49)

O início da mecânica quântica se deu a partir do momento em que


aconteceram as descobertas de novas radiações e foram desvendados
os mistérios até então desconhecidos do espectro da radiação térmica,
definindo o calor em duas vertentes, o calor absorvido e o calor
emitido por um corpo.

O estudo da radiação térmica levou Robert Kirchhoff, um físico


alemão, a propor duas leis, que contribuiu ricamente para o estudo do
tema. São elas:

• Relação entre a temperatura do corpo e a radiação emitida.


• Introdução ao conceito de radiação do corpo negro

Na primeira lei, Kirchhof propõe que a radiação emitida do corpo é


causada pelo estado de agitação das partículas, moléculas ou átomos
do corpo, que em razão dessa agitação térmica produzem radiação
eletromagnética.

Já na segunda lei, introduz o corpo negro, responsável por torná-lo um


objeto emissor de radiação térmica, de fácil realização prática, que se
tornou indispensável para a física.

Mas a mecânica quântica nasceu, de fato, a partir do momento em que


o físico Max Plack, de forma desesperada, inverteu o processo de
análise da radiação do corpo negro. Isso aconteceu porque a radiação
emitida por um corpo negro gerava uma radiação muito intensa,
gerando então gráficos para diferentes temperaturas.

Planck queria, de forma matemática, mostrar como era possível


chegar a tais gráficos, mas partindo das funções conhecidas na física
clássica era impossível chegar aos gráficos, então teve a ideia de partir
dos gráficos para então chegar à função matemática correta, e quando
encontrou se fundamentou nas teorias da termodinâmica, de
Boltzmann, para então justificá-la.

Planck conseguiu transformar uma equação puramente matemática


numa função com significado físico, e em razão disso nasceu a
constante de Plack, representada pela letra h.
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A teoria de Planck foi postulada afim de mostrar que na natureza só


existe energia em valores discretos em quanta de ação, dando à
natureza um resultado de caráter descontínuo e inaceitável para a
física clássica conhecida até então.
História da mecânica quântica
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fontes: Google (notícias, livros e acadêmico) (Maio de 2011)

O modelo quântico do átomo de Niels Bohr desenvolvido em 1913, o qual incorporou uma


explicação à fórmula de Johannes Rydberg de 1888; a hipótese quântica de Max Planck de 1900,
isto é, que os radiadores de energia atómica têm valores de energia discreta (); o modelo de J. J.
Thomson em 1904, o postulado de luz quântica de Albert Einstein em 1905 e o descobrimento
em 1907 do núcleo atómico positivo feito por Ernest Rutherford.

A história da mecânica quântica entrelaçada com a história da química


quântica começa essencialmente com o descobrimento dos raios
catódicos em 1838 realizado por Michael Faraday, a introdução do termo corpo
negro por Gustav Kirchhoff no Inverno de 1859-1860, a sugestão feita
por Ludwig Boltzmann em 1877 sobre que os estados de energia de um
sistema físico deveriam ser discretos, e a hipótese quântica de Max
Planck em 1900, que dizia que qualquer sistema de radiação de energia
atómica poderia teoricamente ser dividido num número de elementos de
energia discretos , tal que cada um destes elementos de energia seja
proporcional à frequência , com as que cada um poderia de maneira individual
irradiar energia, como o mostra a seguinte fórmula:
onde  é um valor numérico chamado constante de Planck. Então, em 1905,
para explicar o efeito fotoeléctrico (1839), isto é, que a luz brilhante em certos
materiais pode funcionar para expulsar electrões do material, Albert Einstein
postulou baseado na hipótese quântica de Planck, que a luz em si é composta
de partículas quânticas individuais, as quais mais tarde foram
chamadas fotões (1926). A expressão "mecânica quântica" foi usada pela
primeira vez num artigo de Max Born chamado Zur Quantenmechanik (A
Mecânica Quântica). Nos anos que se seguiram, esta base teórica lentamente
começou a ser aplicada a estruturas, reacções e ligações químicas.

Índice

 1Descrição
 2Referências
 3Ver também
 4Ligações externas

Descrição
Em poucas palavras, em 1900 o físico alemão Max Planck introduziu a ideia de
que a energia era quantizada, com o fim de derivar uma fórmula para a
dependência da frequência observada com a energia emitida por um corpo
negro. Em 1905, Einstein explicou o efeito fotoeléctrico por um postulado sobre
que a luz, ou mais especificamente toda a radiação electromagnética, pode ser
dividida num número finito de "quanta de energia", que são localizados como
pontos no espaço. Dá-se a introdução do artigo sobre quântica On a heuristic
viewpoint concerning the emission and transformation of light (Um ponto de
vista heurístico relacionado com a emissão e transformação da luz) de março
de 1905:
Citação: "De acordo com as suposições a ser contempladas aqui, quando um
raio de luz se está propagando desde em ponto, a energia não está distribuída
continuamente sobre espaços cada vez maiores, mas é constituída de um
número finito de quanta de energia que são localizados em pontos no espaço,
movendo-se sem dividir-se e podendo ser absorvidos ou gerados só no seu
conjunto." escreveu: «Albert Einstein»
Esta frase foi denominada a frase mais revolucionária escrita por um físico no
século vinte.[1] Estes quanta de energia seriam chamados mais tarde de fotões,
um termo introduzido por Gilbert N. Lewis em 1926. A ideia que cada fotão teria
de consistir de energia em termos de quanta foi um feito notável, já que
efectivamente eliminou a possibilidade que a radiação de um corpo negro
alcançasse energia infinita, o que se explicou em termos de formas de onda
somente. Em 1913, Bohr explicou as linhas espectrais do átomo de hidrogénio,
novamente utilizando quantização, em seu artigo On the Constitution of Atoms
and Molecules (Sobre a Constituição de Átomos e Moléculas), publicado em
julho de 1913.
Estas teorias, apesar de bem sucedidas , eram estritamente fenomenológicas
A expressão "física quântica" foi usada pela primeira vez em Planck's Universe
in Light of Modern Physics (O Universo em Luz da Física Moderna de Planck),
de Johnston em 1931.
Em 1924, o físico francês Louis-Victor de Broglie apresenta a sua teoria de
ondas de matéria, dizendo que as partículas podem exibir características de
onda e vice-versa. Esta teoria era para uma partícula simples e derivada
da teoria especial da relatividade. Baseando-se na aproximação de de Broglie,
nasceu a mecânica quântica moderna em 1925, quando os físicos
alemães Werner Heisenberg e Max Born desenvolveram a mecânica matricial e
o físico austríaco Erwin Schrödinger inventou a mecânica de ondas e a
equação de Schrödinger não relativista como uma aproximação ao caso
generalizado da teoria de de Broglie.[2] Schrödinger posteriormente demonstrou
que ambos as aproximações eram equivalentes.

Física quântica pode


explicar dificuldade de
humanos em tomar
decisões
01/02/2020 às 14:00

3 min de leitura
Maria Tamanini
via nexperts
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Se nós, humanos, somos – de longe – as criaturas mais inteligentes


do planeta, como é possível que a gente tome tantas decisões
erradas? Pior ainda: por que tantos de nós insistimos no erro e nos
equivocamos de novo? Pois, de acordo com Nicoletta Lanese, do
site Live Science, em vez de buscar respostas na Psicologia apenas,
pesquisadores da Universidade de Ciências e Tecnologia da China se
voltaram para a Física e a Mecânica Quântica e, por mais estranho
que soe, encontraram pistas bastante interessantes.

Teoria Cognitiva Quântica


Pode até parecer que a Física e a Psicologia sejam tão diferentes
quanto a água e o vinho. No entanto, ambas áreas ajudam, à sua
maneira obviamente, os cientistas a preverem o quão desorganizado
um sistema pode se tornar – embora uma seja aplicada ao estudo da
natureza das partículas e, a outra, ao estudo da natureza humana.

Dentro da Física, a Mecânica Quântica consiste no ramo que descreve


o comportamento das partículas fundamentais que compõem toda a
matéria que existe. Assim, enquanto a Física estuda o comportamento
do Universo na escala de corpos como galáxias, estrelas, planetas
etc., a quântica se dedica a compreender o funcionamento do cosmos
na escala de átomos, elétrons, partículas subatômicas e assim por
diante, e um de seus pilares consiste no conceito de incerteza que se
aplica a esse domínio minúsculo.

(Fonte: MoleClues / Reprodução)
Agora, considerando o comportamento humano e o processo de
tomada de decisões, não restam dúvidas de que nós, apesar de
sermos criaturas inteligentes e complexas, com frequência provamos
não ser tão racionais assim na hora de optar por algo e, em vez de
decidir pelo óbvio, nem sempre nos portamos como deveríamos, muito
menos como esperado.

É aí que entra a chamada “Teoria Cognitiva Quântica”, uma proposta


que, ademais de conciliar a Psicologia e a Física, ajuda a explicar os
lapsos racionais que os humanos têm – através do mesmo conceito
de incerteza da quântica. Em outras palavras, o que os defensores
dessa linha de pesquisa defendem é que, para poder prever melhor
como se dará o processo de tomada de decisões, os psicólogos
podem lançar mão de algumas noções da mecânica quântica.

Casamento entre humanas e exatas


No caso dos pesquisadores chineses, segundo Nicoletta, eles
selecionaram um grupo de pessoas e colocaram todas elas para
realizar uma variedade de testes psicológicos clássicos em que os
participantes precisavam – adivinhe... – tomar decisões e aprender
através de seus erros a desenvolver melhores estratégias para
situações futuras.

Os cientistas também aplicaram testes baseados em 2 modelos


criados a partir dos preceitos quânticos – além de gravar o grupo e
monitorar a atividade cerebral de todos os integrantes por meio de
ressonâncias magnéticas funcionais. Por fim, o time identificou as
regiões do cérebro que se tornavam mais ativas durante o
processamento de informações e aprendizado de novas estratégias
para os participantes avançarem nos testes.
(Fonte: Psychology Today / Reprodução)

A análise dos resultados apontou que os modelos quânticos são mais


eficientes do que os testes psicológicos na hora de prever quais
decisões os participantes tomariam, além de possibilitarem aos
cientistas antecipar com maior precisão como o processo de
aprendizagem ocorreria. Outro aspecto interessante da pesquisa foi
que 40% dos participantes nos experimentos eram fumantes – e,
enquanto os cientistas observaram os resultados descritos acima
entre os não-fumantes, não foi possível traçar o mesmo paralelo entre
atividade cerebral e modelo quântico entre os tabagistas.

E o que isso significa? Considerando que o monitoramento do cérebro


foi realizado durante exercícios focados na tomada de decisões e na
habilidade de se aprender com os próprios erros, a análise indica que
a dependência no cigarro pode gerar deficiências nessas habilidades
– mas mais estudos são necessários para explorar melhor essa
hipótese.

Além disso, os resultados sugerem fortemente que o princípio de


incerteza e a Teoria da Cognição Quântica oferecem modelos mais
adequados para prever com maior precisão o comportamento humano
associado com o processo de tomada de decisões do que os modelos
psicológicos tradicionais – e que duas ciências que parecem
completamente opostas podem ter mais em comum do que se
pensava.

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