Você está na página 1de 13

UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO

FACULDADE DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA

ELECTRONICA DE TELECOMUNICAÇÕES

AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
TRANSISTOR DE EFEITO DE CAMPO FET
TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO TBJ
RESPOSTA DE FREQUÊNCIA DE OSCILAÇÕES

Nome: Gildo Fernando Cogigi


4º Ano
Curso: Física
Especialidade: Física Núclear

Docente
---------------------------------
ÍNDICE

1- INTRODUÇÃO
1.1- Conceitos
2- DESENVOLVIMENTO
2.1- Amplificadores Operacionais
2.1.2- Princípais Caracteristicas dos Amplificadores Operacional (Amp-op)
2.1.3- Funcionamento dos Amplificadores Operacional (Amp-op)
2.1.4- Metodos de Polarização dos Amplicadores Operacionais (amp-Op)
2.1.5- Principais Aplicações dos Amplificadores Operacionais(amp-Op)
2.2- Transistor de Efeito de Campo FET
2.2.1- Metodos de Polarização do Transistor de Efeito de Campo FET
2.3- Transistor Bipolar Junção TBJ
2.3.1- Exemplos de Transistores Bipolares de Junção TBJ
2.4- Resposta de Frequência de Oscilações
3- CONCLUSÃO
4-BIBLIOGRÁFIA
INTRODUÇÃO

A eletrônica é uma área extremamente extensa, onde possui uma infinidade


de componentes, cada um com sua respectiva característica e aplicação.
 Amplificador é um equipamento que utiliza uma pequena quantidade
de energia para controlar uma quantidade maior.
O primeiro transistor foi desenvolvido em 16 de dezembro de 1947 por
William Shockley, John Bardeen e Walter Brattain nos laboratórios da Bell
Telephone. Pouco tempo depois de anunciado e aperfeiçoado, os transistores
substituíram as válvulas nas aplicações eletrônicas, por serem mais compactos,
robustos e eficientes:

 O transistor é um dispositivo semicondutor de três camadas,


muito utilizado na construção de chips eletrônicos para as mais
variadas aplicações. Composto principalmente de silício ou
germânio, o transistor é empregado em processos de
amplificação e produção de sinais e em operações de
chaveamento.
Os transistores podem ser divididos em função do seu tipo e da sua
aplicação. Entre os diversos tipos de transistores existentes no mercado, os
transistores bipolares de junção e os transistores de efeito de campo são os mais
utilizados.
2.1- Amplificadores Operacionais

O Amplificador Operacional, também chamado por alguns de amp-


op: é um circuito integrado (CI), capaz de amplificar um sinal de entrada e como
próprio nome sugere, o amplificador operacional também é capaz de realizar
operações matemáticas, como por exemplo soma, subtração, derivação. integração
e multiplicação. A estrutura de um amplificador operacional é simples, pois ele
possui dois terminais de entrada, denominados por terminal inversor, identificado
pelo sinal negativo (-), o outro terminal que é o não inversor, identificado por um
sinal positivo (+) e um terminal de saída, além de outros dois terminais que
também são essências, de forma que um destes terminais é a alimentação positiva
(+Vcc)e o outro é a alimentação negativa (-Vcc), como podemos observar na
imagem abaixo:

Estrutura básica de um amplificador operacional.

Pinos de conexão dos amplificadores operacionais.


2.1.2- Princípais Caracteristicas do Amplificador Operacional (Amp-op)
As características de um amplificador operacional são muitas, dessa forma
podemos destacar como característica de um amplificador operacional:
1. O alto ganho em malha aberta;
2. Resposta a altas frequências;
3. Alta impedância de entrada;
4. Baixa impedância de saída;
5. E baixa sensibilidade à temperatura;
Isto em condições reais, havendo algumas variações entre os componentes. Já no
caso do Amplicador Ideal em condições ideias, possui como características:
1. Um ganho infinito em malha aberta;
2. Resposta de frequência infinita;
3. Impedância de entrada infinita;
4. Impedância de saída igual a zero;
5. E insensibilidade à temperatura;

2.1.3- Funcionamento do Amplificador Operacional (Amp-op)


O amplificador operacional é um componente eletrônico compacto, que
possui em sua composição interna resistores, capacitores e transistores. De forma
bem simples, quando um sinal é aplicado a entrada não inversora, este sinal não é
invertido, e sai amplificado, porém quando um determinado sinal é aplicado na
entrada inversora, o sinal sai amplificado e invertido. É importante destacar que a
tensão de saída do amplificador operacional depende da diferença de potencial
entre a entrada inversora e a não inversora, multiplicado pelo respectivo ganho em
malha aberta do amplificador, de forma que a tensão máxima de saída será a tensão
de alimentação do amplificador, sendo que o amplificador possui este valor em sua
saída quando o amplificador operacional satura. Outro detalhes que é importante
ser destacado é o ganho do amplificador operacional, que pode ser controlado e
que para ser encontrado basta encontrar a relação entre o valor obtido na saída pelo
valor da entrada do amplificador operacional, ou seja, basta dividir o valor obtido
na saída do amplificador pela sua respectiva entrada.

2.1.4- Metodos de Polarização dos Amplicadores de Operacionais (amp-Op)


Depois de conhecer um pouco mais o que é um amplificador operacional,
quais as suas características e como ele funciona, podemos conhecer quais são os
modos de operação do amplificador operacional, que são:

1. Sem Realimentação;
2. Realimentação Positiva;
3. Realimentação Negativa;
1- Amplificador Operacional sem Realimentação

Este modo de realimentação é conhecido como operação em malha aberta, por


utilizar o ganho do amplificador que estipulado pelo fabricante, ou seja, não é
possível controlar o ganho do amplificador. Este tipo de operação é comumente
usado em circuitos comparadores.

Amplificador operacional sem realimentação.

2- Amplificador Operacional com Realimentação Positiva

A realimentação positiva é um modo de operação em malha fechada,


quando a entrada positiva é ligada na saída do amplificador operacional, através
de RF. O ganho do amplificador operacional é obtido através de que está
projetando e possui como desvantagem uma instabilidade ao circuito, por isso é
muito aplicado em circuitos osciladores. É importante destacar que o amplificador
operacional operando com realimentação positiva não trabalha como amplificador
de sinais, porque a sua resposta não é linear.

Amplificador operacional com realimentação positiva.


3- Amplificador Operacional com Realimentação Negativa
O amplificador operacional operando em realimentação negativa é o mais
importante e utilizado em circuitos que envolvam amplificadores operacionais,
observe que este tipo de realimentação ao contrário da realimentação positiva, pois
veja que a saída do amplificador operacional é reaplicada à entrada inversora
através de RF. Assim como na realimentação positiva, este modo de operação tem
a característica de malha fechada, ou seja, o ganho é determinado por R1 e RF,
podendo ser definido pelo projetista. Devemos destacar que é na realimentação
negativa que acontece o curto circuito virtual, onde basicamente o sinal que é
aplicado na entrada não inversora é o mesmo na entrada inversora.

Amplificador operacional com realimentação negativa.

2.1.5- Principais Aplicações dos Amplificadores Operacionais(amp-Op)


As aplicações para os amplificadores operacionais são muitas, entre elas
podemos destacar a seguintes aplicações além das que foram citadas
anteriormente:

1. Amplificador Inversor;
2. Amplificador Somador;
3. Amplificador Não Inversor;
4. Amplificador Diferencial;
5. Diferenciador;
6. Integrador;
7. Isolador (buffer);
8. Filtros Ativos.
2.2- Transistor de Efeito de Campo FET

FET é o acrônimo em inglês de Field Effect Transistor, Transistor de


Efeito de Campo, que, como o próprio nome diz, funciona através do efeito de
um campo elétrico na junção. Este tipo de transistor tem muitas aplicações na área
de amplificadores (operando na área linear), em chaves (operando fora da área
linear) ou em controle de corrente sobre uma carga. Os FETs têm como principal
característica uma elevada impedância de entrada o que permite seu uso como
adaptador de impedâncias podendo substituir transformadores em determinadas
situações,além disso são usados para amplificar frequências altas com ganho
superior ao dos transistores bipolares.

2.2.1- Metodos de Polarização do Transistor de Efeito de Campo FET


Um FET para uso geral apresenta três terminais: porta (gate), fonte (source)
e dreno (drain), que permitem seis formas de polarização, sendo três as mais
usadas: fonte comum (fonte ligado à entrada e saída simultaneamente), porta
comum (porta ligada à entrada e saida simultaneamente) e dreno comum (dreno
ligado à entrada e saida simultaneamente).

O FET é um dispositivo unipolar, ou seja, sua condução envolve apenas um


tipo de carga por vez. Não há junções PN definindo o tipo de carga conduzida,
apenas um canal semicondutor de ligação entre source e drain. Essa característica
origina os dois principais tipos de FET, os de canal N (conduzem elétrons) e os de
canal P (conduzem lacunas). Há dois tipos principais de transistores de efeito de
campo: o JFET (Junction Field Effect Transistor), que traduzindo é Transistor de
Junção de Efeito de Campo; e o MOSFET (Metal Oxide Semiconductor Field
Effect Transistor) que traduzindo é Transistor de Efeito de Campo de Metal Oxido
Semicondutor. Ambos os transistores são mais compactos que o TBJ e possuem
como característica predominante nas aplicações uma alta impedância de entrada,
que é o motivo pelo qual não atuam em função da corrente.
2.3- Transistor Bipolar Junção TBJ

Um transistor de junção bipolar é um dispositivo de três terminais no qual


podemos controlar a corrente que passa por dois dos terminais através da corrente
injetada no terceiro terminal. A corrente de controle é bem menor do que a corrente
controlada. Ou seja, temos um efeito de amplificação de corrente. Essa categoria
de transistor recebe essa denominação por possuir duas junções PN combinadas e
por envolver tanto cargas positivas, quanto cargas negativas no processo de
condução. Os dois tipos de TBJ mais comuns são os NPN e os PNP. Nos
transistores PNP, a corrente é composta majoritariamente de cargas positivas
(lacunas), enquanto que nos NPN a corrente é composta majoritariamente de
elétrons. Em ambos os casos há também um fluxo de cargas minoritárias.

Simbologia adotada para os transistores de tipo NPN e PNP.

Os três terminais do transistor bipolar de junção são denominados base,


coletor e emissor. O terminal da base é responsável por controlar o processo de
condução, enquanto que o emissor e o coletor são os terminais de entrada e saída
da corrente principal de condução. A ordem dos terminais em cada transistor pode
alternar entre modelos, tipos e fabricantes diferentes, fazendo necessária a consulta
de seu datasheet para saber a ordem correta. Por ser um dispositivo que possui três
camadas de semicondutor alternadas, é possível trata-lo como duas junções de
materiais semicondutores do tipo P e do tipo N. Tem-se então as junções base-
emissor e a junção base-coletor. Quando polarizado de maneira correta, essas
junções PN podem ser consideradas como dois diodos, com a junção base-emissor
equivalendo a um diodo polarizado diretamente e a junção base-coletor a um diodo
polarizado inversamente.
Por apresentar esse comportamento entre suas junções, o transistor bipolar
de junção possui três regiões de operação diferentes, dependentes do tipo de
polarização aplicada entre seus terminais:

1. A região ativa de operação ocorre quando a junção base-emissor esta


polarizada diretamente e a base-coletor esta polarizada
inversamente.
2. A região de saturação ocorre quando ambas as junções estão
polarizadas diretamente.
3. A região de corte ocorre quando ambas as junções estão
inversamente polarizadas, não havendo a circulação de corrente
entre coletor e emissor.

2.3.1- Exemplos de Transistores Bipolares de Junção TBJ


Um transistor muito comum e barato é o BC548. Fisicamente tem a forma
mostrada na figura a seguir. Á direita temos o simbolo utilizado para os transistores
NPN.

BC548-BJT NPN
Observe o sentido da seta no terminal do emissor no símbolo. Para o caso de
transistores PNP a seta tem o sentido inverso, como podemos ver nafigura a
seguir:

BC558 BJT PNP

2.4- Resposta de Frequência de Oscilações

Resposta em frequência: é a análise do comportamento de


um sistema quanto ao seu ganho numa certa faixa de frequência (ou em alguns
casos, velocidade angular). Quando varia-se a frequência de uma onda senoidal de
entrada de um sistema e estuda-se o efeito, tem-se uma alteração
de amplitude (ganho) e/ou fase do sinal. O gráfico onde é analisada a resposta em
frequência de uma rede é geralmente uma curva de Bode. A curva de Bode consiste
de um diagrama com uma escala linear de ganho na ordenada (em decibéis (dB)
ou em Volt por Volt (V/V). A unidade mais utilizada é dB) e uma escala
logarítmica na abscissa de frequência (em Hertz (Hz) ou em velocidade angular
(rad/s)).
CONCLUSÃO

Os amplificadores eletrônicos são utilizados em transmissores,


receptores de radio e televisão, equipamentos de alta definição e diversos mais
equipamentos digitais. Na cadeia de amplificadores encontramos: Amplificadores
eletrônicos, Amplificadores valvulados, Amplificadores transistorizados e
Amplificadores operacionais (ampops).
Os transistores possuem as mais diversas aplicações e função de suas
características. Exemplos de transistores mais utilizados em circuitos eletrônicos
são os transistores NPN e PNP BC548 e BC558, juntamente com outros similares
da mesma família. A diferença entre eles está apenas nas características nominais
expostas nos datasheets. Os transistores BCs são dispositivos de uso geral
utilizados em circuitos como, por exemplo, osciladores, amplificadores de áudio,
excitador de LEDs, entre outros, estando presentes em boa parte dos circuitos
eletrônicos. Os transistores podem atuar como amplificadores ou interruptores em
circuitos eletrônicos. Seu uso mais comum está nos processadores de computador,
nos quais são requeridos graças à sua capacidade de emular os bits por meio do
aumento ou queda de tensão, de forma rápida e precisa.
BIBLIOGRÁFIA

CASTRO, L. F. (2007). Otimização de Amplificadores Classes E/F em


tecnologia CMOS utilizando-se Algoritmo Genético e Técnica de Equilíbrio Harmônico.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Elétrica. Publicação PPGENE.DM-301/2007,
Departamento de Engenharia Elétrica, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 149p.

http://www.ifi.unicamp.br/~kleinke/f540/e_bjt3.htm
http://www.mspc.eng.br/eletrn/ampop110.shtml
http://pt.wikipedia.org/wiki/Amplificador
http://www.fazano.pro.br/port46.html
http://www.scribd.com/doc/14131177/AMPLIFICADORES-
TRANSISTORIZADOS-PR
http://sound.westhost.com/p-list.htm

Você também pode gostar