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"O primeiro modernismo em Portugal".

O modernismo em Portugal desenvolveu-se aproximadamente no início do


século XX até ao final do Estado Novo, na década 1970. Ocorreu durante um
grande número de acontecimentos históricos grandes como a Primeira Guerra
Mundial.
O marco inicial do modernismo português foi a publicação da revista Orpheu,
em 1915, influenciada pelas grandes correntes estéticas europeias, como o
Futurismo, o Expressionismo, etc., reunindo Fernando Pessoa, Mário de Sá
Carneiro e Almada Negreiros, entre outros.
A sociedade portuguesa vivia uma crise enorme e de valores, o modernismo
surge como resposta, procurando deixar atras o meio cultural português da
época, entregando-se à vertigem das sensações da vida moderna, da
velocidade, da técnica, das máquinas. Nas páginas da revista Orpheu, esta
geração publicou uma poesia complexa e de difícil acesso, causadora de um
grande escândalo naquela época. Tendo uma curta duração, foram publicadas
apenas duas edições.
São características de estilo deste movimento: o rompimento com o passado, o
carácter anárquico, o sentido demolidor e irreverente, o nacionalismo com
múltiplas facetas - o nacionalismo crítico, que retoma o nacionalismo em uma
postura crítica, irónica e questiona a situação social e cultural do país, e o
nacionalismo ufanista (conservador), ligado principalmente às posturas da
extrema-direita.

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