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Superfície Superfície
inferior superior
estabilizador
grupo A
grupo B
bifurcação (pé
de galinha) grupo C
grupo D
linhas do batoque
superiores
Linhas do batoque
inferiores
es
Este manual é uma compilação do
manual da P.D. A dobragem, inspeção e
cuidados com o velame contidos aqui
neste manual são o recomendado pelo
fabricante.
Procedimento periódico de inspeção
(realizar este procedimento após a montagem do equipamento, após 50 saltos ou à cada 120
dias)
O tecido porosidade zero não estraga em contato com a água. No entanto, as fitas de
reforço podem estragar. Todas as fitas utilizadas nestes velames são pré-reduzidas na
fábrica, para torná-las mais dimensionalmente estáveis.
No entanto, se elas molharem, elas podem não voltar ao mesmo tamanho ao
secarem. Pequenas mudanças em seus comprimentos podem resultar numa grande
diferença na performance do velame. Para manter a melhor performance, evite molhar o
velame. Saltos com pousos na água não são recomendados.
Se você precisar limpar o seu velame, lave APENAS as áreas sujas ou
contaminadas. Utilize sabão neutro e água apenas. Óleo e graxa geralmente não penetram
na superfície do tecido; sendo assim, solventes não são necessários. Alguns solventes
podem estragar o tecido do velame. Evite molhar as fitas de reforço o máximo possível.
Jamais utilize máquina de lavar.
Introdução
Antes de começar
O local onde você irá dobrar o velame é muito importante. A luz do sol causa danos
irreversíveis ao velame. Assim, o melhor local para dobrá-lo é num galpão ou numa área
que tenha sombra. Evite a exposição do velame ao sol o máximo possível. Se você não
puder dobrá-lo imediatamente após pousar, cubra-o com uma capa ou mesmo com um
macacão de salto enquanto você faz o debrief.
Evite dobrar no concreto ou no asfalto o máximo possível, porque este tipo de piso
desgasta o velame, as linhas, container, enfim, o pára-quedas em geral. Se não tiver área de
dobragem disponível, dobrar na grama seca é ideal. Tente dobrar atrás de uma construção
ou de um veículo grande, que ajuda a bloquear o vento.
Velames feitos de tecido porosidade zero são dobrados como qualquer outro
velame. Existem diferentes tipos de dobragem, mas o que a Performance Designs
recomenda é a pro-pack (tipo de dobragem que é mostrada neste manual). Este método de
dobragem proporciona aberturas macias e no eixo, minimizando ao máximo os riscos de
estragar o velame. Outros tipos de dobragem podem não funcionar muito bem.
Dobrar um velame de porosidade zero é mais difícil do que um velame feito de
materiais convencionais. No entanto, com a prática, a dobragem será muito fácil. O
processo da dobragem pode ser mais fácil, se você utilizar uma bolsa que seja um
pouquinho maior do que o container do principal. É mais fácil retirar uma pequena
quantidade de ar que ficou dentro do velame, quando ele já está dentro da bolsa (consulte o
fabricante do container sobre qual bolsa utilizar).
O truque para fazer a dobragem ficar fácil é dobrar rápido e com precisão. Cada
dobra ou volta tem de ser feita rápida e correta da primeira vez. Isto só é possível com a
prática. Dobrar não estraga o velame; sendo assim, pratique até você conseguir colocar o
velame bem dobrado dentro da bolsa, antes de começar a saltar com a sua dobragem.
Quando você começar a dobrar, continue até que o velame esteja dentro da bolsa e a
primeira bonequinha esteja feita. Não perca tempo em qualquer estágio da dobragem,
porque isto dá tempo do tecido do velame se movimentar, encher de ar, formar uma
bagunça só e você ter que começar tudo novamente.
Depois de dobrar e organizar as linhas ( e antes de colocar o velame no chão), você
deve enrolar a cauda o máximo possível, se o velame for muito novo. Cuidado para não
desenrolar a cauda enquanto você comprime o velame para remover o ar em seu interior. O
único lugar que o ar tem para sair é pelas costuras. Sendo assim, retire o ar devagar, mas
continuamente. Se você for muito rápido, o ar irá se espalhar pelo interior do velame,
estragando todo o trabalho de dobragem.
Segundo o fabricante, o Sabre foi feito para ter uma abertura lenta à média, quando
dobrado como recomenda a P.D. no manual - com as bocas das células enroladas em quatro
voltas completas em direção ao centro do velame. Embora a maioria das pessoas o faça,
não coloque as células laterais no interior da célula central. Isto estraga o velame !!!!
Reserva: deve estar selado e com a data de dobragem em dia. O(s) pino(s) do reserva deve
estar alojado corretamente e sem curvas. O cabo do reserva deve estar livre e dentro do
conduíte. O punho deve estar devidamente alojado e firme.
Container do principal: o loop não pode estar desgastado e nem frouxo, ou você pode ter
uma abertura prematura ou então, um container lock (container travado).
Slider: certifique-se que o slider não esteja com twist e que seus ilhóses não tenham cantos
vivos, que podem danificar as linhas.
Linhas: observe se não há desgaste. As linhas devem correr livres, dos tirantes até o
velame. Para esta inspeção, os tirantes não podem estar com twist.
Dica: recolha o velame cuidadosamente após o pouso e estenda-o cuidadosamente na área
de dobragem. Isto ajuda à agilizar o trabalho de dobragem, pois as linhas estarão
praticamente alinhadas e contínuas (e não embaraçadas uma na outra, que pode acontecer
se você andar por sobre elas após o pouso).
Velame: certifique-se que o velame não esteja às avessas. Veja se não há rasgos,
especialmente nos pontos de conexão das linhas e da bridle do pilotinho (inclusive, você
deve inspecionar periodicamente esta conexão da bridle, olhando por dentro da célula
central).
Bolsa, bridle e pilotinho: o manual que acompanham estes itens informam sobre como
melhor inspecioná-los. Rasgos ou falhas no pilotinho são muito perigosos, assim como uma
bridle gasta ou muito curta.
Depois de dobrar o pára-quedas algumas vezes, você será hábil em fazer toda esta inspeção
durante o processo de dobragem - ou seja: ao mesmo tempo que você dobra, você faz a
inspeção.
Procedimento de dobragem
Coloque o pára-quedas no chão, com o container voltado para cima (se alguém
estivesse equipado, esta pessoa estaria face ao solo, com a cabeça em direção ao velame.)
puxe as linhas, de forma que elas não fiquem debaixo do equipamento.
Fazendo os freios
Depois que você fez a inspeção de todo o equipamento, faça os freios conforme as
instruções fornecidas pelo fabricante do equipamento. (diferentes equipamentos utilizam
procedimentos parecidos, porém diferentes para fazer os freios). Velames com duas linhas
direcionais (duas linhas por batoque) possuem freios apenas nas linhas que contém o loop
de freio. Se no seu equipamento tiver dois loops de freio, use os dois.
Link Bumpers
Observe a posição do slider bumper. Ele serve para proteger o link e as linhas, dos
ilhóses do slider.
O slider bumper deve estar unido firmemente ao link, de modo que ele não
escorregue durante o comando.
Preparação do slider
Figura 1
Como visto na figura 5, o bordo de ataque deve estar voltado para as suas pernas,
enquanto que a cauda (bordo de fuga) deve estar à frente.
Conforme a figura 6, transfira todas as linhas para uma mão só, sendo que os lados
esquerdo e direito do velame devem ficar pendurados na mesma altura. Não é mais
necessário manter os grupos de linhas separados nos dedos. Mantenha as linhas esticadas
sempre e o slider, deve estar por cima dos slider stops, nos estabilizadores.
Figuras 7, 8 e 9
Conforme visto na figura 7, conte e separe as células, começando pela célula mais
próxima de um dos estabilizadores (comece pelo lado onde você se sente mais confortável)
com uma das mãos. Segure o velame pelas linhas com a outra mão.
Puxe cada célula completamente e mantenha-a na sua mão, conforme mostra a
figura 8
Pegue a próxima célula, tomando cuidado para não soltar as que já estão na sua
mão. Faça este procedimento até que todas estejam na sua mão, conforme a figura 9
Figuras 10 e 11
Depois que você tiver todas as células em sua mão, coloque-as entre seus joelhos e
mantenha-as lá.
Se o seu velame é novo ou abre rápido, siga os passos 12 à 15. Se ele abre muito
devagar, pule para o passo 16.
Figuras 12, 13 e 14
Solte as células que estão presas no seu joelho. Encontre o centro do velame
(correndo a mão entre os dois ilhóses dianteiros do slider; metade das linhas estarão
exatamente de um lado e a outra metade do outro). Enquanto você deixa a célula central
pendurada, pegue todas as outras de um lado e enrole-as em direção ao centro do velame.
Faça o mesmo procedimento do outro lado, mas NÃO COLOQUE as células enroladas
dentro da célula central (figuras 12 e 13).
Puxe a parte da frente do slider e coloque-a sobre o bordo de ataque do velame,
conforme mostra a figura 14.
Figuras 15 e 16
Quando você terminar de enrolar as células, o velame ficará parecido com a figura
15. Coloque as células enroladas entre seus joelhos, evitando assim, que as mesmas
desenrolem durante o resto da dobragem.
Se o seu velame abre muito devagar, não enrole as células. Deixando-as expostas à
corrente de ar, ajudará a inflar o velame mais depressa (figura 17).
Como visto na figura 18, ajeite os estabilizadores. Enquanto que todas as linhas
estão agrupadas no meio, puxe cada painel do estabilizador para fora um à um até que eles
formem uma forma irregular que lembra as pétalas de uma flor quando visto por cima.
Certifique-se de que nenhuma linha esteja presa nos slider stops do estabilizador
Figuras 19 e 20
Agora que você já puxou todo o tecido entre os grupos de linhas A e B, faça a
mesma coisa entre os grupos de linhas B e C. Puxe o tecido entre estes dois grupos pra fora,
nos dois lados do velame. Depois que você realizou todo este processo, se você olhar o
velame por cima, ele deve estar com um formato parecido com a figura 21.
Conforme a figura 22, encontre o grupo de linhas D. Este grupo de linhas é o que
está mais próximo da cauda. (não estamos falando das linhas do batoque: as linhas do
batoque estão conectados ao bordo de fuga).
Puxe as linhas do batoque esquerdo para a esquerda (para tirá-los do caminho). Siga
pelo estabilizador até as linhas do grupo D e pegue todas as linhas do grupo do lado
esquerdo. Se o seu velame é de 9 células, você deverá ter cinco linhas no grupo. Se o seu
velame é de 7 células, então, você terá quatro linhas no grupo. Todas as linhas na sua mão
devem passar pelo ilhós. Se isto não está acontecendo, você pegou a linha errada.
Figuras 23 e 24
Após certificar-se que está segurando as linhas corretas do grupo D, você pode
soltar as linhas do batoque. Pegue todas as linhas do grupo D e puxe as suavemente pra fora
(figura 23).
Conforme a figura 24, com um movimento dobre as linhas do grupo D, para fazer
uma dobra real entre o tecido dos grupos de linhas C e D. Faça a mesma coisa do outro lado
do velame.
Figuras 25, 26 e 27
Como na figura 25, segure as linhas do batoque, aonde elas se conectam na cauda,
puxe toda a cauda para fora e largue diretamente para baixo.
Como na figura 26, organize as linhas do batoque a cauda, de modo que o velame
fique com um aspecto parecido com o da figura.
IMPORTANTE:
Como parte da figura 26, certifique-se que os estabilizadores e seus slider stops estão
acomodados por fora das linhas, conforme a figura 17. O velame pode estragar se o
estabilizador (ou o slider stop) estiver acomodado por debaixo da linha.
Velames com duas linhas direcionais terão um aspecto parecido com o da figura 27.
Todos os outros velames terão um aspecto parecido com o da figura 26.
Figuras 28 e 29
Conforme a figura 28, pegue a parte central do bordo de fuga (uma marca de
identificação está costurada bem no meio, para ajudá-lo(a). Levante a cauda alguns
centímetros acima do slider e segure-a no lugar com a mesma mão que está segurando as
linhas.
Como na figura 29, segure o meio da cauda com seu dedão e puxe o resto do tecido
para fora.
CUIDADO:
As linhas do batoque devem estar
posicionadas na parte de trás do velame,
como mostrado na figura 26. Se as linhas do
batoque escorregarem para a frente do
velame, pode ocorrer um line-over, que além
de ser uma pane, estraga o velame
Figuras 30, 31 e 32
Como na figura 30, com a metade da cauda, cubra metade do velame. Segure tudo
no lugar com seus joelhos. Cubra a outra metade do velame, da mesma maneira, com a
outra metade da cauda.
Como nas figuras 31 e 32, solte o velame do joelho. Pegue ambas as metades da
cauda em uma mão e enrole-as junto no meio, até que elas revistam o resto do velame.
Figuras 33 e 34
Coloque a sua mão que está livre, cuidadosamente sobre o tecido do velame. Coloque-o
cuidadosamente no chão, de modo que as linhas fiquem esticadas.
Figuras 35 e 36
Ao colocar o velame no chão, ele deve estar com um formato triangular, como na
figura 35. O slider dever estar coberto pela cauda e deve permanecer assim o tempo inteiro,
enquanto você coloca o velame dentro da bolsa.
Nota: agora é o melhor momento para descolapsar o pilotinho, se o mesmo for colapsável.
No Appendix, está descrito como descolapsar o mesmo.
Conforme a figura 36, faça com que o velame fique com uma largura um pouco
maior do que a largura da bolsa. Todo o slider deve estar dentro da cauda enrolada. O slider
não pode movimentar as linhas - mesmo com o menor movimento, o slider pode fazer com
que o tranco de abertura aumente e diminua a segurança. Tenha atenção especial na posição
do slider, até que a bolsa esteja fechada.
Figuras 37 e 38
Fique de lado para o velame e coloque uma de suas mãos por debaixo de onde está o slider.
Coloque a outra mão por cima e faça um pequeno S, como mostrado na figura 35 e 36.
Certifique-se que o slider permaneça na mesma posição. Não deixe-o escorregar pelas
linhas.
Figuras 39 e 40
Como na figura 39, coloque uma mão sob a parte maior do tecido e faça um S em sentido
oposto como mostrado. O que ficar sobrando de tecido pode ser enrolado por debaixo deste
S.
Como na figura 40, você deve estar com o velame todo compactado. Tente fazer os S, de
modo que todo o velame fique apenas um pouco mais largo que a bolsa.
Figuras 41, 42 e 43
Conforme a figura 41, coloque seu joelho no meio do velame, para não desfazer o S
enquanto você coloca a bolsa por cima.
Conforme a figura 42 e 43, mantenha o joelho no mesmo lugar, puxe a bolsa sobre o
velame, de um lado de cada vez. Segure o lado do velame enquanto você puxa a bolsa em
direção à ele e role o velame pra dentro da lateral da bolsa. Isto ajuda à manter o velame
firme nas laterais. Todo o velame deve estar dentro da bolsa antes de você tirar o joelho de
cima dele. Isto ajuda à encher as laterais da bolsa, mantendo o meio do velame comprimido
com o joelho.
Siga as instruções do seu equipamento sobre como fechar a bolsa, fazer as bonecas das
linhas e fechar o container.
Fazer uma dobragem rápida e bonita exige prática. Todo pára-quedista que dobra seu
próprio pára-quedas possui a sua maneira pessoal de fazer o trabalho de dobragem ficar mais fácil.
Treinando, rapidamente você desenvolverá a sua.
BOLSA
Puxe até que a
linha central
que é vista por
Velame
dentro do
pilotinho, fique
esticada.
Arme o pilotinho
antes de colocar o
velame na bolsa.