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Ponto de conexão da bridle

(não visível) Conector da superfície


Superior/inferior

Superfície Superfície
inferior superior

estabilizador
grupo A

grupo B
bifurcação (pé
de galinha) grupo C

grupo D

linhas do batoque
superiores

Linhas do batoque
inferiores

es
Este manual é uma compilação do
manual da P.D. A dobragem, inspeção e
cuidados com o velame contidos aqui
neste manual são o recomendado pelo
fabricante.
Procedimento periódico de inspeção

(realizar este procedimento após a montagem do equipamento, após 50 saltos ou à cada 120
dias)

Todo o equipamento deve ser inspecionado periodicamente. Este procedimento


periódico de inspeção é mais minucioso do que a checagem normal que deve ser realizada
toda vez que o pára-quedas é dobrado.
Você e/ou o seu rigger de confiança devem inspecionar o velame num local com
boa iluminação e com bastante espaço. Para o container e outros componentes, consulte o
manual do proprietário para realizar a devida inspeção.
A melhor maneira de inspecionar o velame é fazê-lo num esquema cuidadoso e
sistemático. Comece com a parte superior do velame e inspecione-o até os tirantes. Não
desconecte o velame para realizar a inspeção.
1. Conector da bridle: verifique se a bridle está corretamente conectada ao velame.
Observe se o tecido do velame e as fitas de reforço aonde a bridle é conectada estão em
perfeitas condições.
2. Superfície superior: estenda todo o velame, com a superfície inferior voltada para o
chão e inspecione toda a superfície superior. Observe se não há rasgos, manchas ou
falhas nas costuras. Verifique também a resistência do tecido, pegando parte do mesmo
com as duas mãos e tente rasgá-lo, dando um puxão moderado.
3. Superfície inferior: vire o velame ao contrário, para inspecionar a superfície inferior.
Novamente, observe se não há rasgos, manchas ou falhas nas costuras. Teste a
resistência do tecido da mesma forma que a superfície superior. Verifique os pontos de
conexão das linhas.
4. Cross-porters e conectores da superfície inferior/superior: verifique desde a borda
de ataque até o bordo de fuga internamente, em todas as células. Aproveite e observe as
condições dos conectores das linhas e do conector da bridle por dentro das células.
5. Coloque o velame em ordem, caprichosamente de lado, com uma célula em cima da
outra. Observe se as linhas de cada grupo de linhas possuem o mesmo comprimento.
Observe as condições dos estabilizadores e dos slider stops.
6. Linhas: observe cada linha em seu comprimento total e veja se a mesma não está
danificada ou desgastada. Veja se não há desgaste nos pés de galinha (bifurcação da
linha em forma de Y) e nos pontos onde a linha é conectada ao link.
7. Slider: certifique-se de que o tecido não esteja rasgado, os ilhóses em perfeito estado,
sem danificações e sem cantos vivos e ainda, que eles estejam perfeitamente presos ao
slider.
8. Tirantes: certifique-se de que as roscas dos links estejam firmes e que os slider stops
estejam devidamente posicionados. Os batoques devem estar instalados corretamente e
devem encaixar o anel guia e o velcro nos tirantes. Esta inspeção deve ser feita por um
rigger. Certifique-se que os cabos de desconexão do principal estejam montados
corretamente e que irão funcionar perfeitamente quando forem acionados.
9. Inspeção do resto do equipamento: siga as instruções no manual do proprietário, para
inspecionar o restante do seu pára-quedas.

Como limpar o seu velame

Velames de tecido F-1.11oz padrão


Evite lavar ou limpar o seu velame. Limpar ou lavar o velame aumenta a porosidade,
reduzindo a performance. Limpe apenas as áreas que estejam contaminadas com
substâncias que podem estragar o tecido. Sabão neutro e água removem a maioria dos
contaminantes. Se necessário, use álcool mineral para remover graxa ou óleo. Não utilize
nenhum outro tipo de produto de limpeza. Jamais utilize produtos de limpeza que
contenham cândida. Evite esfregar o velame, especialmente quando ele estiver molhado.
Esfregá-lo irá causar redução da sua performance.

Velames de tecido porosidade zero

O tecido porosidade zero não estraga em contato com a água. No entanto, as fitas de
reforço podem estragar. Todas as fitas utilizadas nestes velames são pré-reduzidas na
fábrica, para torná-las mais dimensionalmente estáveis.
No entanto, se elas molharem, elas podem não voltar ao mesmo tamanho ao
secarem. Pequenas mudanças em seus comprimentos podem resultar numa grande
diferença na performance do velame. Para manter a melhor performance, evite molhar o
velame. Saltos com pousos na água não são recomendados.
Se você precisar limpar o seu velame, lave APENAS as áreas sujas ou
contaminadas. Utilize sabão neutro e água apenas. Óleo e graxa geralmente não penetram
na superfície do tecido; sendo assim, solventes não são necessários. Alguns solventes
podem estragar o tecido do velame. Evite molhar as fitas de reforço o máximo possível.
Jamais utilize máquina de lavar.

Como guardar o velame


Guarde o velame num local fresco e seco, num container que não permita a passagem de
luz. Isto evita os danos permanentes e difíceis de detectar causados pelos raios ultra-violeta
do sol e outras fontes de luz.
Outros agentes, como ácidos, irão causar um grande dano ao velame e ao pára-
quedas como um todo. Não guarde o pára-quedas em locais onde ele possa entrar em
contato com substâncias deste tipo. Por exemplo: porta-malas de carros contaminados
(mesmo que à muito tempo) com fluido de bateria já destruíram muitos pára-quedas.

Instruções antes da dobragem

Introdução

Atualmente, os velames retangulares são muito confiáveis. Se o velame estiver com as


linhas esticadas e desembaraçadas - geralmente irá inflar, mesmo que tenha sido dobrado de
uma maneira não usual. Em outras palavras, é difícil dobrar um velame e ele não abrir.
Existem vários métodos de dobragem, mas o descrito aqui proporciona uma
abertura consistente.

Antes de começar
O local onde você irá dobrar o velame é muito importante. A luz do sol causa danos
irreversíveis ao velame. Assim, o melhor local para dobrá-lo é num galpão ou numa área
que tenha sombra. Evite a exposição do velame ao sol o máximo possível. Se você não
puder dobrá-lo imediatamente após pousar, cubra-o com uma capa ou mesmo com um
macacão de salto enquanto você faz o debrief.
Evite dobrar no concreto ou no asfalto o máximo possível, porque este tipo de piso
desgasta o velame, as linhas, container, enfim, o pára-quedas em geral. Se não tiver área de
dobragem disponível, dobrar na grama seca é ideal. Tente dobrar atrás de uma construção
ou de um veículo grande, que ajuda a bloquear o vento.

Dobrando velames de porosidade zero

Velames feitos de tecido porosidade zero são dobrados como qualquer outro
velame. Existem diferentes tipos de dobragem, mas o que a Performance Designs
recomenda é a pro-pack (tipo de dobragem que é mostrada neste manual). Este método de
dobragem proporciona aberturas macias e no eixo, minimizando ao máximo os riscos de
estragar o velame. Outros tipos de dobragem podem não funcionar muito bem.
Dobrar um velame de porosidade zero é mais difícil do que um velame feito de
materiais convencionais. No entanto, com a prática, a dobragem será muito fácil. O
processo da dobragem pode ser mais fácil, se você utilizar uma bolsa que seja um
pouquinho maior do que o container do principal. É mais fácil retirar uma pequena
quantidade de ar que ficou dentro do velame, quando ele já está dentro da bolsa (consulte o
fabricante do container sobre qual bolsa utilizar).
O truque para fazer a dobragem ficar fácil é dobrar rápido e com precisão. Cada
dobra ou volta tem de ser feita rápida e correta da primeira vez. Isto só é possível com a
prática. Dobrar não estraga o velame; sendo assim, pratique até você conseguir colocar o
velame bem dobrado dentro da bolsa, antes de começar a saltar com a sua dobragem.
Quando você começar a dobrar, continue até que o velame esteja dentro da bolsa e a
primeira bonequinha esteja feita. Não perca tempo em qualquer estágio da dobragem,
porque isto dá tempo do tecido do velame se movimentar, encher de ar, formar uma
bagunça só e você ter que começar tudo novamente.
Depois de dobrar e organizar as linhas ( e antes de colocar o velame no chão), você
deve enrolar a cauda o máximo possível, se o velame for muito novo. Cuidado para não
desenrolar a cauda enquanto você comprime o velame para remover o ar em seu interior. O
único lugar que o ar tem para sair é pelas costuras. Sendo assim, retire o ar devagar, mas
continuamente. Se você for muito rápido, o ar irá se espalhar pelo interior do velame,
estragando todo o trabalho de dobragem.

Comentário sobre o Sabre

Segundo o fabricante, o Sabre foi feito para ter uma abertura lenta à média, quando
dobrado como recomenda a P.D. no manual - com as bocas das células enroladas em quatro
voltas completas em direção ao centro do velame. Embora a maioria das pessoas o faça,
não coloque as células laterais no interior da célula central. Isto estraga o velame !!!!

Inspeção - (feita antes de cada salto ou dobragem)


Você deve inspecionar o pára-quedas toda vez que for dobrá-lo. Esta inspeção leva
apenas alguns minutos e ajuda à prevenir anormalidades, mal funcionamento e outros
problemas (como algumas panes perigosas). A inspeção é melhor realizada quando o
equipamento e o velame estão abertos no chão, prontos para serem dobrados. Se você
observar qualquer desgaste ou qualquer componente que não esteja devidamente montado,
deixe o seu equipamento com seu rigger de confiança, antes de saltar com ele novamente.
Durante a inspeção de todo o equipamento, tenha atenção especial nos itens listados
abaixo. Qualquer desgaste ou parte estragada deve ser reparada ou substituída antes de
saltar com este equipamento novamente.
Comece pelo harness e o container e siga a inspeção pelo velame até o pilotinho.

Reserva: deve estar selado e com a data de dobragem em dia. O(s) pino(s) do reserva deve
estar alojado corretamente e sem curvas. O cabo do reserva deve estar livre e dentro do
conduíte. O punho deve estar devidamente alojado e firme.

Harness: inspecione todo o harness e observe se não há partes descosturadas e desgaste


excessivo.

Container do principal: o loop não pode estar desgastado e nem frouxo, ou você pode ter
uma abertura prematura ou então, um container lock (container travado).

Tirantes: observe cuidadosamente os cabos dos desconectores do principal. Eles devem


estar instalados e montados corretamente. Se o seu equipamento utiliza o sistema 3 argolas
de desconexão, certifique-se que o loop do desconector não esteja gasto (este loop deve
passar apenas pela argola menor). Certifique-se também, que os cabos de desconexão
estejam devidamente conectados ao loop do desconector.
Observe também as linhas direcionais e os batoques. Veja se não estão estragados,
desgastados, com o nó frouxo, etc. (você pode se machucar bastante se o batoque soltar da
linha ou se a linha direcional arrebentar na hora do flare, por exemplo. Não deixe isto
acontecer com você.)
Observe se não há desgaste nos velcros.
Observe também os links dos tirantes. As roscas dos mesmos devem estar devidamente
firmes e sem rachaduras ou fissuras.

Slider: certifique-se que o slider não esteja com twist e que seus ilhóses não tenham cantos
vivos, que podem danificar as linhas.

Linhas: observe se não há desgaste. As linhas devem correr livres, dos tirantes até o
velame. Para esta inspeção, os tirantes não podem estar com twist.
Dica: recolha o velame cuidadosamente após o pouso e estenda-o cuidadosamente na área
de dobragem. Isto ajuda à agilizar o trabalho de dobragem, pois as linhas estarão
praticamente alinhadas e contínuas (e não embaraçadas uma na outra, que pode acontecer
se você andar por sobre elas após o pouso).

Velame: certifique-se que o velame não esteja às avessas. Veja se não há rasgos,
especialmente nos pontos de conexão das linhas e da bridle do pilotinho (inclusive, você
deve inspecionar periodicamente esta conexão da bridle, olhando por dentro da célula
central).

Bolsa, bridle e pilotinho: o manual que acompanham estes itens informam sobre como
melhor inspecioná-los. Rasgos ou falhas no pilotinho são muito perigosos, assim como uma
bridle gasta ou muito curta.
Depois de dobrar o pára-quedas algumas vezes, você será hábil em fazer toda esta inspeção
durante o processo de dobragem - ou seja: ao mesmo tempo que você dobra, você faz a
inspeção.

Procedimento de dobragem

Coloque o pára-quedas no chão, com o container voltado para cima (se alguém
estivesse equipado, esta pessoa estaria face ao solo, com a cabeça em direção ao velame.)
puxe as linhas, de forma que elas não fiquem debaixo do equipamento.

Fazendo os freios

Depois que você fez a inspeção de todo o equipamento, faça os freios conforme as
instruções fornecidas pelo fabricante do equipamento. (diferentes equipamentos utilizam
procedimentos parecidos, porém diferentes para fazer os freios). Velames com duas linhas
direcionais (duas linhas por batoque) possuem freios apenas nas linhas que contém o loop
de freio. Se no seu equipamento tiver dois loops de freio, use os dois.

Faça os freios conforme mostrado na figura acima


Como fazer os freios para
sistemas de freio duplo

Link Bumpers

Observe a posição do slider bumper. Ele serve para proteger o link e as linhas, dos
ilhóses do slider.
O slider bumper deve estar unido firmemente ao link, de modo que ele não
escorregue durante o comando.

Preparação do slider

Em alguns velames, há um pequeno pedaço de velcro no slider. Este velcro serve


para colapsar o slider durante a navegação, mantendo-o silencioso, diminuindo o arrasto
causado pelo mesmo e aumentando a performance do velame.
Este velcro deve ser dobrado, descolapsando o slider conforme a figura abaixo,
antes de dobrar o velame. Se você esquecer de fazer isto, pode ocorrer uma abertura muito
violenta, estragando o velame, causando uma pane ou lhe causando ferimentos gravíssimos.
Dobrando o velame

Figura 1

Agache próximo aos tirantes e fique de


frente para o velame. Coloque os dedos da
sua mão esquerda entre cada tirante da
mão esquerda e linhas da esquerda
(incluindo a linha do batoque). Faça o
mesmo com sua mão direita e os tirantes
da direita. A idéia é estar com cada grupo
de linhas e cada linha direcional ocupando
o espaço entre dois dedos. Fique entre os
tirantes da direita e os da esquerda e segure
as linhas como mostrado na figura.
Certifique-se de que os tirantes não
estejam com twist. Comece a esticar as
linhas, permitindo que elas escorreguem
pelos espaços entre os seus dedos.
Empurre o slider pra frente, até chegar a
parte de baixo do velame.
Figuras 2, 3 e 4

Na figura 2, é possível determinar se o velame e as linhas não estão torcidos. Se


houver twist de linhas como mostrado, isto significa que você fez um loop no equipamento
pelos tirantes em algum momento. Para resolver este problema, observe o sentido da torção
e passe todo o velame no sentido oposto. Estique as linhas novamente, para ter certeza que
a torção foi eliminada. Qualquer dúvida, não hesite em perguntar à alguém com experiência
ou à um rigger.
Se as linhas estiverem como mostrado na figura 3, isto significa que a linha
direcional ou um grupo de linhas está passando por todo o resto. Se você não souber como
resolver este problema, pergunte à alguém com experiência, ou à um rigger. Não continue a
dobragem com as linhas neste estado, pois é pane na certa.
Como na figura 4, quando você chegar ao velame, puxe as duas mãos para fora
(como o slider faria). Agite o velame algumas vezes, para acertar tudo. Se o velame estiver
sem nada interferindo, você terá quatro grupos distintos de linhas seguindo até os
estabilizadores, com nenhuma linha se cruzando ou em twist.
Figuras 5 e 6

Como visto na figura 5, o bordo de ataque deve estar voltado para as suas pernas,
enquanto que a cauda (bordo de fuga) deve estar à frente.
Conforme a figura 6, transfira todas as linhas para uma mão só, sendo que os lados
esquerdo e direito do velame devem ficar pendurados na mesma altura. Não é mais
necessário manter os grupos de linhas separados nos dedos. Mantenha as linhas esticadas
sempre e o slider, deve estar por cima dos slider stops, nos estabilizadores.
Figuras 7, 8 e 9

Conforme visto na figura 7, conte e separe as células, começando pela célula mais
próxima de um dos estabilizadores (comece pelo lado onde você se sente mais confortável)
com uma das mãos. Segure o velame pelas linhas com a outra mão.
Puxe cada célula completamente e mantenha-a na sua mão, conforme mostra a
figura 8
Pegue a próxima célula, tomando cuidado para não soltar as que já estão na sua
mão. Faça este procedimento até que todas estejam na sua mão, conforme a figura 9
Figuras 10 e 11

Depois que você tiver todas as células em sua mão, coloque-as entre seus joelhos e
mantenha-as lá.
Se o seu velame é novo ou abre rápido, siga os passos 12 à 15. Se ele abre muito
devagar, pule para o passo 16.
Figuras 12, 13 e 14
Solte as células que estão presas no seu joelho. Encontre o centro do velame
(correndo a mão entre os dois ilhóses dianteiros do slider; metade das linhas estarão
exatamente de um lado e a outra metade do outro). Enquanto você deixa a célula central
pendurada, pegue todas as outras de um lado e enrole-as em direção ao centro do velame.
Faça o mesmo procedimento do outro lado, mas NÃO COLOQUE as células enroladas
dentro da célula central (figuras 12 e 13).
Puxe a parte da frente do slider e coloque-a sobre o bordo de ataque do velame,
conforme mostra a figura 14.
Figuras 15 e 16

Quando você terminar de enrolar as células, o velame ficará parecido com a figura
15. Coloque as células enroladas entre seus joelhos, evitando assim, que as mesmas
desenrolem durante o resto da dobragem.

A figura 16 é ilustração apenas. Não desenrole as células como mostrado aqui.


Esta ilustração mostra como este método de dobragem ajuda a diminuir a velocidade de
abertura do velame. Quando o velame abre, a célula central infla e os lados inflam
vagarosamente, pelo fato que eles foram enrolados separadamente. O resultado é uma
abertura controlada e simétrica.
Figuras 17 e 18

Se o seu velame abre muito devagar, não enrole as células. Deixando-as expostas à
corrente de ar, ajudará a inflar o velame mais depressa (figura 17).
Como visto na figura 18, ajeite os estabilizadores. Enquanto que todas as linhas
estão agrupadas no meio, puxe cada painel do estabilizador para fora um à um até que eles
formem uma forma irregular que lembra as pétalas de uma flor quando visto por cima.
Certifique-se de que nenhuma linha esteja presa nos slider stops do estabilizador
Figuras 19 e 20

Encontre o grupo de linhas A, da primeira metade do velame. Com o velame firme à


sua frente, o grupo de linhas A são a parte da frente do grupo de linhas que seguem através
dos ilhóses dianteiros do slider; ou seja: o grupo de linhas que devem estar mais próximos
de você (conforme a figura 19).
Figura 20 Æ mesmo tendo muito tecido entre os conectores dos grupos de linhas A
e B, é fácil separar os dois grupos: olhe por dentro do primeiro S menor do estabilizador e
encontre os tecidos que ficam conectados ao grupo de linhas A. Agora, vá acertando os
tecidos dentro do velame, no formato de um S, como nos estabilizadores: coloque sua mão
entre os grupos de linhas A e B de um lado (perto de onde eles são conectados no velame) e
puxe os tecidos entre eles para fora. Repita o processo do outro lado do velame. Se você
enrolou muito as células (figuras 12-15), você pode optar em deixar de fazer este processo
de acertar o tecido interno em um S, porque provavelmente a maior parte do tecido estará
enrolada.
Figuras 21 e 22

Agora que você já puxou todo o tecido entre os grupos de linhas A e B, faça a
mesma coisa entre os grupos de linhas B e C. Puxe o tecido entre estes dois grupos pra fora,
nos dois lados do velame. Depois que você realizou todo este processo, se você olhar o
velame por cima, ele deve estar com um formato parecido com a figura 21.

Conforme a figura 22, encontre o grupo de linhas D. Este grupo de linhas é o que
está mais próximo da cauda. (não estamos falando das linhas do batoque: as linhas do
batoque estão conectados ao bordo de fuga).
Puxe as linhas do batoque esquerdo para a esquerda (para tirá-los do caminho). Siga
pelo estabilizador até as linhas do grupo D e pegue todas as linhas do grupo do lado
esquerdo. Se o seu velame é de 9 células, você deverá ter cinco linhas no grupo. Se o seu
velame é de 7 células, então, você terá quatro linhas no grupo. Todas as linhas na sua mão
devem passar pelo ilhós. Se isto não está acontecendo, você pegou a linha errada.
Figuras 23 e 24

Após certificar-se que está segurando as linhas corretas do grupo D, você pode
soltar as linhas do batoque. Pegue todas as linhas do grupo D e puxe as suavemente pra fora
(figura 23).
Conforme a figura 24, com um movimento dobre as linhas do grupo D, para fazer
uma dobra real entre o tecido dos grupos de linhas C e D. Faça a mesma coisa do outro lado
do velame.
Figuras 25, 26 e 27

Como na figura 25, segure as linhas do batoque, aonde elas se conectam na cauda,
puxe toda a cauda para fora e largue diretamente para baixo.

Como na figura 26, organize as linhas do batoque a cauda, de modo que o velame
fique com um aspecto parecido com o da figura.

IMPORTANTE:
Como parte da figura 26, certifique-se que os estabilizadores e seus slider stops estão
acomodados por fora das linhas, conforme a figura 17. O velame pode estragar se o
estabilizador (ou o slider stop) estiver acomodado por debaixo da linha.

Velames com duas linhas direcionais terão um aspecto parecido com o da figura 27.
Todos os outros velames terão um aspecto parecido com o da figura 26.
Figuras 28 e 29

Conforme a figura 28, pegue a parte central do bordo de fuga (uma marca de
identificação está costurada bem no meio, para ajudá-lo(a). Levante a cauda alguns
centímetros acima do slider e segure-a no lugar com a mesma mão que está segurando as
linhas.
Como na figura 29, segure o meio da cauda com seu dedão e puxe o resto do tecido
para fora.
CUIDADO:
As linhas do batoque devem estar
posicionadas na parte de trás do velame,
como mostrado na figura 26. Se as linhas do
batoque escorregarem para a frente do
velame, pode ocorrer um line-over, que além
de ser uma pane, estraga o velame

Figuras 30, 31 e 32

Como na figura 30, com a metade da cauda, cubra metade do velame. Segure tudo
no lugar com seus joelhos. Cubra a outra metade do velame, da mesma maneira, com a
outra metade da cauda.

Como nas figuras 31 e 32, solte o velame do joelho. Pegue ambas as metades da
cauda em uma mão e enrole-as junto no meio, até que elas revistam o resto do velame.
Figuras 33 e 34

Coloque a sua mão que está livre, cuidadosamente sobre o tecido do velame. Coloque-o
cuidadosamente no chão, de modo que as linhas fiquem esticadas.
Figuras 35 e 36

Ao colocar o velame no chão, ele deve estar com um formato triangular, como na
figura 35. O slider dever estar coberto pela cauda e deve permanecer assim o tempo inteiro,
enquanto você coloca o velame dentro da bolsa.
Nota: agora é o melhor momento para descolapsar o pilotinho, se o mesmo for colapsável.
No Appendix, está descrito como descolapsar o mesmo.

Conforme a figura 36, faça com que o velame fique com uma largura um pouco
maior do que a largura da bolsa. Todo o slider deve estar dentro da cauda enrolada. O slider
não pode movimentar as linhas - mesmo com o menor movimento, o slider pode fazer com
que o tranco de abertura aumente e diminua a segurança. Tenha atenção especial na posição
do slider, até que a bolsa esteja fechada.
Figuras 37 e 38

Fique de lado para o velame e coloque uma de suas mãos por debaixo de onde está o slider.
Coloque a outra mão por cima e faça um pequeno S, como mostrado na figura 35 e 36.
Certifique-se que o slider permaneça na mesma posição. Não deixe-o escorregar pelas
linhas.
Figuras 39 e 40

Como na figura 39, coloque uma mão sob a parte maior do tecido e faça um S em sentido
oposto como mostrado. O que ficar sobrando de tecido pode ser enrolado por debaixo deste
S.

Como na figura 40, você deve estar com o velame todo compactado. Tente fazer os S, de
modo que todo o velame fique apenas um pouco mais largo que a bolsa.
Figuras 41, 42 e 43

Conforme a figura 41, coloque seu joelho no meio do velame, para não desfazer o S
enquanto você coloca a bolsa por cima.
Conforme a figura 42 e 43, mantenha o joelho no mesmo lugar, puxe a bolsa sobre o
velame, de um lado de cada vez. Segure o lado do velame enquanto você puxa a bolsa em
direção à ele e role o velame pra dentro da lateral da bolsa. Isto ajuda à manter o velame
firme nas laterais. Todo o velame deve estar dentro da bolsa antes de você tirar o joelho de
cima dele. Isto ajuda à encher as laterais da bolsa, mantendo o meio do velame comprimido
com o joelho.

Siga as instruções do seu equipamento sobre como fechar a bolsa, fazer as bonecas das
linhas e fechar o container.

Fazer uma dobragem rápida e bonita exige prática. Todo pára-quedista que dobra seu
próprio pára-quedas possui a sua maneira pessoal de fazer o trabalho de dobragem ficar mais fácil.
Treinando, rapidamente você desenvolverá a sua.

Appendix: como armar o pilotinho colapsável


Arme o pilotinho sempre após colocar o velame no chão (quando o velame
está com o formato de "pêra") e, ANTES de colocar o velame dentro da bolsa.
Lembre-se: não armar o pilotinho implica em uma pane de alta velocidade,
que pode resultar em morte. Portanto, se você possui alguma dúvida,
esclareça-a com o seu rigger de cofiança.

BOLSA
Puxe até que a
linha central
que é vista por
Velame
dentro do
pilotinho, fique
esticada.

Arme o pilotinho
antes de colocar o
velame na bolsa.

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