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Projeto 2

Pode-se calcular o volume específico da água de diferentes maneiras, para esse projeto
utilizaremos 3.

1-A primeira é através da fórmula dos gases perfeitos:

RT
v=
Mp

R=8314 J/kmol.K e M=18,02 kg/kmol

2-A segunda maneira é através do fator de compressibilidade dos gases:

ZRT
v=
Mp

3-A terceira é utilizar as tabelas termodinâmicas(todas as informações utilizadas nesse projeto


foram retiradas do livro Princípios de Termodinâmica para Engenharia de Moran e Shapiro, 4ª
ed.).

Para calcular-se o Z, utilizaremos um gráfico contido no livro que relaciona Z com Tr e Pr,
lembrando que:

p
Pr =
pc

T
T r=
Tc

Por meio das tabelas encontramos os seguintes valores fixando a pressão aproximadamente
na pressão atmosférica(1 bar) e variando a temperatura(5 pontos), lembrando que v(1) é o
volume específico calculado pela maneira 1 e assim por diante:

T(K) Tr Z v(1)(m³/kg) v(2)(m³/kg) V(3)(m³/kg)


373,15 0,553307 0,968 1,721625 1,666533457 1,696
473,15 0,701587 0,979 2,183002 2,137158684 2,172
593,15 0,879523 0,989 2,736653 2,706550033 2,732
673,15 0,998147 0,995 3,105754 3,090225446 3,103
773,15 1,146426 0,999 3,56713 3,563563336 3,565

Abaixo estão dispostos os diagramas de fase para cada um dos volumes específicos calculados,
os gráficos deram aproximadamente retas, como era de se esperar, os valores da tabela
deram próximos uns dos outros, pois a pressão é muito baixa em relação a pressão crítica.
T(K) x v1(m³/kg)

900

800

700

600

500

400

300

200

100

0
1.5 2 2.5 3 3.5 4

T(K) x v2(m³/kg)

900

800

700

600

500

400

300

200

100

0
1.5 2 2.5 3 3.5 4

T(K) x v3(m³/kg)
900

800

700

600

500

400

300

200

100

0
1.5 2 2.5 3 3.5 4

O erro relativo de v(1) e v(2) em relação aos valores tabelados encontram-se nos gráficos a
seguir:

Erro(%) de v(1) x T(K)

1.6

1.4

1.2

0.8

0.6

0.4

0.2

0
350 400 450 500 550 600 650 700 750 800

Erro(%) de v(2) x T(K)


2
1.8
1.6
1.4
1.2
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
350 400 450 500 550 600 650 700 750 800

Os gráficos mostram que quanto maior a temperatura, menor o erro entre o valor tabelado e
os valores obtidos através da equação dos gases perfeitos e pelo fator de compressibilidade
que se torna 1 quando a temperatura aumenta.

Agora fixaremos a temperatura em 1013,15K e variaremos a pressão:

v(1)
p(Pa) Pr Z (m³/kg) v(2)(m³/kg) V(3)(m³/kg)
0,18107
4000000 7 0,99 0,116861 0,115692228 0,1157
0,36215
8000000 5 0,98 0,05843 0,05726181 0,05729
1200000 0,54323
0 2 0,96 0,038954 0,037395468 0,03781
1600000
0 0,72431 0,93 0,029215 0,027170145 0,02808
2000000 0,90538
0 7 0,9 0,023372 0,021034951 0,02224

Abaixo estão dispostos os gráficos p(Pa) x v(m³/kg) para os volumes específicos calculados, os
gráficos deram aproximadamente retas, como esperado, os valores da tabela deram
parecidos, pois a temperatura é alta em relação a temperatura crítica.

p(Pa) x v(1)(m³/kg)
25000000

20000000

15000000

10000000

5000000

0
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14

p(Pa) x v(2)(m³/kg)

25000000

20000000

15000000

10000000

5000000

0
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14

p(Pa) x v(3)(m³/kg)
25000000

20000000

15000000

10000000

5000000

0
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14

Os erros estão dispostos nos gráficos a seguir:

Erro(%) de v(1) x v(Pa)

0
0 5000000 10000000 15000000 20000000 25000000

Erro(%) de v(2) x v(Pa)


6

0
0 5000000 10000000 15000000 20000000 25000000

Pode-se notar, através do projeto que quanto menor a pressão em relação a pressão crítica e
quanto maior a temperatura em relação a temperatura crítica, que o erro diminui tanto
utilizando a equação dos gases perfeitos quanto utilizando o fator de compressibilidade, mas
utilizando o fator de compressibilidade o erro é menor. Foi o que se observou no gráfico
Erro(%) de v(2) x v(Pa), já no gráfico Erro(%) de v(2) x T(K) esperava-se que ocorresse o mesmo
fenômeno, mas o gráfico Erro(%) de v(1) x T(K) apresentou menor erro.

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