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CONCEITOS
Quotidiano – é o normal desenrolar do dia-a-dia de um individuo, ou seja, um conjunto
de rotinas adotadas por um individuo, embora possa haver quebra com acontecimentos
imprevistos;
SOCIALIZAÇÃO PRIMÁRIA
SOCIALIZAÇÃO SECUNDÁRIA
AGENTES DE SOCIALIZAÇÃO
Para que seja possível fazer a rutura com o senso comum, é necessário romper
com as noções herdadas e com as influências do meio social e cultural, económico e
político em que se vive, ou seja, pôr de parte todo o pensamento que se tenha sobre
determinado assunto ou caso em concreto. O conhecimento de senso comum limita a
objetividade pondo em causa a construção do conhecimento científico, facto
ultrapassável pela desconstrução de pré-noções e pré-conceitos que cada um tem sobre a
realidade social.
O senso comum ou o conhecimento vulgar são opiniões, um tipo de
conhecimento falso com que é preciso romper para que se torne possível o
conhecimento científico, racional e válido. Para fazer a rutura com o senso comum é
necessário relativizar, relacionar e proceder à análise científica das conceções do senso
comum. Este processo de rutura nunca será completo, nem feito de uma só vez. Para
romper com o senso comum, o investigador, enquanto membro de uma sociedade, deve
ser neutro e colocar de parte todas as ideias pré-concebidas da própria investigação
científica em que está inserido. O investigador enfrenta aí diversos obstáculos,
designados de obstáculos epistemológicos, que passam pela familiaridade com o social,
o senso comum, a dicotomia natureza-cultura, a dicotomia indivíduo-sociedade e o
etnocentrismo.
Podemos definir obstáculos epistemológicos como todos aqueles que o
investigador enfrenta ao longo de uma investigação enquanto membro da sociedade. Ao
investigador (também ele possuidor de senso comum), é-lhe conferido uma espécie de
tendência natural para julgar e explicar uma realidade apenas a partir do que vê e do que
sabe previamente sobre determinado assunto. “Para combater essas barreiras, o
investigador deve fazer um processo de rutura com o senso comum, nomeadamente pela
desconstrução de preconceitos que obstem ao raciocínio científico” (Magano, 2014, p.
28).
O PROBLEMA DE VERIFICAÇÃO
CONCEITOS
Conhecimento Científico – trata-se de um processo de construção, fundamentado em
observações e experimentações de ocorrências ou factos, que coloca em causa pré-
noções e preconceitos que cada um tem sobre a realidade social.
Familiaridade com o social – Além de investigador, ele próprio exerce um papel social
na sociedade em estudo, identificando se com a cultura da sociedade e suas ideologias,
possuído desta forma conhecimentos do senso comum/realidade social, que poderá
influenciar a criação de teorias no processo de conhecimento científico.
Mas tal não é fácil, estando mais perto da realidade o investigador tem de ignorar todo o
seu conhecimento social, visto que o senso comum são opiniões, formas de
conhecimento falso com que é preciso romper para que se torne possível o
conhecimento científico, racional e válido, para fazer rotura com o senso comum é
necessário relativizar, relacionar e fazer a análise científica do senso comum.