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Licensed to Larissa Soderini Ferracciù - soderinilarissa@gmail.

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Apresentação

 Essa apostila tem o propósito de apresentar algumas patologias


presentes em Cabeça e Pescoço.
 Gostaria de ressaltar que não sou uma profissional de produzir
materiais.
 Sou estudante de Odontologia e me chamo Anny Souza.
 Criei a página @facial.maxillary com a intenção de compartilhar
meus conteúdos para todos que me acompanham.
 Essa apostila é referente às minhas aulas da graduação, é um
material meu pessoal que estou compartilhando com vocês.
 ESSE PRODUTO É VOLTADO PARA PROFISSIONAIS DA ÁREA
MÉDICA/ODONTOLÓGICA.

 Me coloco a disposição para um feedback, dúvidas, conversas e


afins. Meu intuito é sempre melhorar.

Vocês podem me encontrar no Instagram @facial.maxillary

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HSV-1 (INFECÇÃO PRIMÁRIA)

Foto livro neville.


Foto livro neville

 Inclui a infecção primária, latência e infecção


 Herpes-vírus humano (HHV)
recorrente.
 Lesão vesico-bolhosa
 Está relacionada com a primeira infecção, ou seja,
 Constituído por uma grande quantidade de vírus de
exposição primária em individuo sem anticorpos
DNA de cadeia dupla
contra o vírus.
 O vírus do herpes simples é o mais conhecido
 Dissemina pela saliva ou lesões perorais ativas
(HSV)
 Adaptadas melhor nas regiões facial, oral e ocular.
 Subtipos: tipo 1 (HSV-1 ou HHV-1)/ tipo 2 (HSV-
 Locais mais acometidos: faringe, mucosa oral,
2 ou HHV-2)
lábios, olhos e pele acima da cintura.
Outros tipos:  Infecção genital é incomum, ocorre devido ao
sexo.
 Vírus da varicela-zóster (VZV ou HHV-3)  Ocorre em pacientes jovens, de forma
 Vírus Epstein-Barr (EBV ou HHV-4) assintomática e sem causar morbidade
 Citomegalovírus (CMV ou HHV-5) significativa.
 E alguns tipos identificados recentemente HHV-6,  Quando a infecção é estabelecida, o vírus segue
HHV-7, HHV-8. pelos nervos sensitivos e é transportado para os
 Humanos é o único reservatório natural para esse gânglios autônomos, onde o vírus fica em estado
vírus. latente.
 A região mais comum de latência é o nervo
VÍRUS DO HERPES SIMPLES trigêmeo.
 O vírus utiliza os axônios neurônios sensitivo para
 Os dois tipos são semelhantes na estrutura e
se deslocar e atinge a pele ou mucosa periférica.
mecanismo da doença
 Aglomerações e má higiene favorecem a
 Diferem antiteticamente pela localização
exposição do vírus.
anatômica de predileção e epidemiologia.
 Condições baixas socioeconômicas estão
 Esta relacionada com processos não infecciosos.
relacionadas á exposição precoce.
 No eritema multiforme, 15% são precedidos cerca
 Grupos privilegiados que não são expostos na
de 3 a 10 dias antes de uma recidiva sintomática.
infância, tem um pico durante a vida universitária.
Em alguns casos é necessária a profilaxia antiviral
quando tem eritema.  A idade pode afetar a apresentação clínica da
doença.
 Pode ter episódios de ulcerações aftosas, porem é
raro. Pode fazer tratamento com aciclovir oral.
 Também pode estar associado ao carcinoma
espinocelular.

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Anny Souza @facial.maxillary

HSV-2 (INFECÇÃO SECUNDÁRIA)

 Secundária, recorrente ou recrudescente.


 Ocorre com reativação do vírus.
 Idade avançada, luz ultravioleta, estresse físico ou
emocional, fadiga, calor, frio, gestação, alergia,
trauma, tratamento odontológico, doenças
respiratórias, febre, ciclo menstrual, doenças
sistêmicas e neoplasias malignas, são associadas
com a reativação do vírus.  As maiorias ocorrem entre os seis meses e cinco
 As recidivas sintomáticas são comuns e afetam o anos de idade.
epitélio inervado pelo gânglio sensitivo.  Alguns casos ocorrem a partir dos 60 anos de
 Pode ocorrer a reativação assintomática. idade.
 O vírus pode disseminar para outras regiões e se  Devido ao anticorpo anti-hsv materno não ocorre
instalar em um gânglio sensitivo na nova em recém-nascido.
localização.  Pode ocorrer linfadenopatia cervical anterior,
 Adapta-se melhor nas regiões genitais. calafrios, febre, náuseas, anorexia, irritabilidade e
 Transmitido pelo contato sexual e envolve a lesões dolorosas.
genitália e pele abaixo da cintura.  De inicio aparecem diversas vesículas
 Eventualmente em lesões orais e faríngeas. puntiformes, que se rompem e formam lesões
 Doença sexualmente transmissível. avermelhadas.
 Quando o infectado entra-se com a doença ele se  Essas lesões aumentam de tamanho e desenvolvem
priva da atividade sexual, por isso acredita-se que áreas centrais de ulceração
as infeções primárias são contraídas de individuo  Podem formar lesões maiores e irregulares.
que tem liberação assintomática.  Pode ultrapassar a linha da vermelhidão do lábio.
 Maior associação pelo vírus da imunoficiência  Pode ocorrer em outras áreas como os dedos.
humana (HIV).  A maioria dos casos resolve em 5-7 dias.
Características clínicas  Casos graves que persistem por duas semanas.
 Raramente podem ocorrer queratoconjuntivite,
 Gengivoestomatite herpética aguda (herpes esofagite, pneumonia, meningite e encefalite.
primários)  Quando a infecção primária ocorre em adulto um
 Padrão mais comum da forma primária e caso sintomático que pode ocorre é a
sintomática. faringotonsilites. Os sintomas correspondem a dor
de garganta, febre, ma-estar, e cefaleia.

 Na infecção secundaria pode ocorrer tanto no local


de inoculação primária como em áreas adjacentes
da superfície suprida pelo ganglgio envolvido.

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 A posição mais comum de recidiva de HSV-1  Acantólise nas células epiteliais


consiste na borda do vermelhão e a pele adjacente  Núcleo claro e aumentado
dos lábios.  Degeneração balonizante.
 Chama-se herpes labial e pode ter sinais  Células de Tzank
prodomicos de dor, ardência, prurido,  Fragmentação nuclear com condensação da
formigamento, calor localizado, eritema. cromatina ao redor do núcleo
 Geralmente aparece de 6 a 24 horas do  Células epiteliais multinucleadas, devido a fusão.
desenvolvimento da lesão.  Devido ao edema, forma-se vesícula intraepitelial
 Formam vesículas múltiplas e pequenas que se rompem rapidamente na mucosa, e na pele
eritematosas preenchidas por líquido. persistem com infiltração secundaria por células
 Ocorre o rompimento e formam crostas dentro de inflamatórias.
dois dias.
 Cicatrização de sete a dez dias. Diagnóstico
 A eliminação do vírus contendo vírus pode
 Para não ser confundida com outras precisa
aumentar a disseminação.
confirmação laboratorial.
 Pode ocorrer uma recidiva 2 a 3 vezes no ano.
 Biopsia e citologia são os procedimentos mais
 Podem ocorrer manifestações cutâneas. utilizados.
 O recém-nascido pode ser contaminado após  Testes sorológicos podem ser uteis
passar pelo canal do parto no nascimento, nos
casos sem tratamento a taxa de mortalide chega a Tratamento e prognóstico.
ser mais 50%. (rever essa parte)
 ACICLOVIR:
Três primeiros dias
Técnica de bochecho e engolir
5x ao dia.
Crianças 15mg/kg – adulto 200mg

 Aciclovir pomada em herpes labial.


 Penciclovir em creme melhor o vermelhão do
lábio.

 Drogas adjuvantes tais como spray tópico de


cloridrato de diclonina, pirulitos de cloridrato
tetracaína (feitos em farmácia de
manipulação) e anti-inflamatórios não
esteroides (NSAIDs), podem ser utilizadas
para garantir um alívio imediato da dor.
Características histopatológicas
 Tratamento sistêmico com aciclovir e
valaciclovir e fanciclovir. (valaciclovir e o
fanciclovir apresentam melhor
biodisponibilidade)
 2 g administrados no início dos sintomas
prodrômicos, seguido por outros 2 g, 12 horas
após.

 Paciente que as recidivas ocorrem devido a


procedimentos odontológicos, pode ser
administrado 2g de valaciclovir 2x no dia do
atendimento e 1g no dia seguinte.

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 Pacientes com fator desencadeante (férias ou


outra prática), uso profilático de curso prazo
de antivirais. Sendo aciclovir 400mg duas
vezes ao dia, valaciclovir 1g diário ou
fanciclovir 250mg duas vezes ao dia.

 Terapia supressiva de longo prazo é para


pacientes com mais de seis recidivas ao ano
(eritema multiforme e imunocomprometidos).

 Herpes com mais de 5 a 10 dias sem responder


ao tratamento tem cepas resistentes, devendo
ser repetido o tratamento em dose maior.

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APLASIA DA GLÂNDULA SALIVAR MUCOCELE


 Pode afetar uma ou mais glândulas salivares
maiores.
 Pode incluir outras síndromes sendo a
síndrome de treacher Collins, microssomia e
síndrome lacrimo-aurículo-dento-digital.

Características clínicas

 Mais relatados em mulheres (2:1)


 Alguns indivíduos tem agenesia de todas as
glândulas sendo as maiores e menores.
 Fica a mesma características porque os sítios
são preenchihdos por gordura e tecido
conjuntivo.
 Pode ter em conjunto glândulas salivares e
pontos lacrimais.
 Pode ocorrer xerostomia
 A língua pode ficar mais espessa
 Ocorre por ruptura de um ducto de glândula
 Maior risco de cáries e erosão dentária
salivar e extravasamento de mucina para
 Pode ter pouca quantidade de lubrificação
dentro dos tecidos vizinhos.
pelas glândulas menores
 Pode ocorrer por traumas ou não
 Cintilografia com pertecnetato é o exame que
 Não é um cisto verdadeiro, porque não tem
detecta a ausência de glândulas salivares
revestimento epitelial.
maiores, imagem ressonância magnética, e
ultrassonografia. Características clínicas
 Condição autossômica dominante, causada por
mutações no gene de crescimento  Aumento de volume com tamanho variado 1 a
fibroblástico. 2 mm cm.
 Ocorre em todas as idades, mas jovens pode
Tratamento e prognóstico ocorrer mais devido ao trauma.
 Pode apresentar com cor azulada.
 Compensação de saliva, saliva artificial.
 São flutuantes, mas pode apresentar firme a
 Medicamentos para produção de saliva.
palpação.
 Chicletes sem açúcar e balas azedas;
 O tempo de lesão pode variar por dias ou
 Cuidados dentários
semanas.
 Elas podem se romper e sair o fluido
 Pode ter recidiva.
 Lábio inferior é o mais acometido, raramente
no lábio inferior, mas pode ter em outros
lacais da boca.

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Características histológicas

 Tecido de granulação.
 Hisóticitos espumosos – macrófagos.

Tratamento e prognóstico

 Algumas são autolimitantes e se rompem e


cicatriza sozinha.
 Algumas são crônicas, então é preciso
remover a glandulasalivar.

RÂNULA

Ranula mergulhante.

CISTO DO DUCTO SALIVAR


 Cavidade delimitada de epitélio a partir do
tecido de glândula salivar.
 Cisto verdadeiro.
 Causa incerta.

Características clínicas.
 Mucocele em assoalho de boca.
 Derivado do rã pelo fato do ventre translucido
parecido.
 A glândula sublingual tem natureza complexa,
constituída por 15 a 30 glândulas menores.
 Elas secretam pelo ducto de Rivinus
 Características clínicas
 Aumento de volume arredonda e flutuante.
 Coloração azulada
 Pode ocorrer a ranula cervical ou mergulhante https://4.bp.blogspot.com/Mxq_bpNQiU/UJMBBo1xM9I/AAAAAAAAAIs/M6vwO_Fpb84/s1600/cistoductogland
ulasalivar.jpg

que é quando ocorre o extravasamento até o


musculo milo-hioide e produz aumento de  Ocorrem em adultos
volume dentro do pescoço.  Pode surgir dentro de glândulas maiores e
 Exames imaginilogicos, imagens de TC e IRM menores.
exibem uma discreta extensão da lesão dentro  Pode ocorrer não glândula parótida.
do espaço sublingual como sinal de cauda.  Assintomática de crescimento lento.
 Mais frequente em assoalho da boca, mucosa
Tratamento e prognóstico
jugal e lábios.
Remoção da glândula sublingual e ou  Parecida com mucocele.
marsupialização.  Aumentos flutuantes de consistência
amolecida.

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 Tratamentos e prognóstico. Tratamento e prognóstico


 Isolados tratamento é excisão cirúrgica
 As maiores pode ser conservadora com
conservadora.
massagens suaves, para sair o calculo pelo
 Nos maiores é preciso remoção parcial ou total
orifício da glândula.
da glândula salivar.
 Sialogogos, calor local, ingestão de líquidos
 Geralmente não tem recidiva.
podem promover a saída do cálculo.
 Quando for multifatorial não recomendável
 Os grandes podem precisar de cirurgia.
tirar todas as lesões.
 Se inflamar muito a glândula deve tirar.
 Litotripsia de ondas de choque extracorpórea e
sialoendoscopia são novas técnicas que
SIALOLITÍASE (CALCULO SALIVAR E funcionam.
PEDRAS SALIVARES)
 Sialólitos são estruturas calcificadas que se
desenvolvem dentro do sistema de ductos das SIALOADENITE
glândulas salivares.  Inflamação das glândulas salivares por causas
 Alguns acreditam que elas surgem por infecciosas e não infecciosas.
deposição de sais de cálcio ao redor de um  A infecção viral mais comum é a caxumba.
ninho de debris da luz do ducto.  Pode ser causadas por muitos outros vírus.
 O material poder conter muco, bactérias,  A maioria das infecções bacterianas surge
células epiteliais ductais ou corpos estranhos. como resultado de obstrução ductal ou
 Características clínicas e radiográficas. decréscimo do fluxo salivar. Onde ocorre a
 Geralmente ocorre dentro da glândula infecção retrógada pelo sistema ductal.
submandibular.  O bloqueio dos ductos pode ocorrer por
 O longo ducto da glândula submandibular sialolitíase, estreitamento congênito ou
(wharton) e sua secreção espessa podem ser compressão por presença de neoplasia.
responsáveis a formação de cálculo salivar.  A diminuição do fluxo salivar pode ser
 Pode ocorrer nas glândulas menores também. resultante de desidratação, ou medicações que
 Pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas inibe a saliva.
predomina em adultos.
 Pode ocorrer dor na hora de comer.
 No exame radiográfico aparece como massa
radiopaca.

https://www.odontoblogia.com.br/wp-content/uploads/2018/03/sialoadenite-1280x720.jpg

Característica clinica
 Comum na glândula parotida e é bilateral em
alguns casos.
https://profissaodentista.com/wp-content/uploads/2014/03/pedras-salivares.jpg
 Pode apresentar inchada e dolorida.

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 A pele sobrejacente pode apresentar quente e QUEILITE GLANDULAR


eritematosa.
 Pode ter febre e trismo.
 Pode aparecer uma drenagem purulenta.
 Pode ser persistente ou recorrente pode levar a
sialodenite crônica.
 Nas refeições causa mais dor porque o fluxo
salivar é aumentado.
 Em parotidite crônica o ducto de Stensen pode
apresentar um padrão na radiografia em forma
de linguiça.
 Pode ocorrer nas glândulas menores também.
https://1.bp.blogspot.com/-bn-IMdC4WaQ/USI1wmHuPbI/AAAAAAAAFuI/v194qyV2Vq4/s1600/Queilite-
Glandular-rara-doen%25C3%25A7a-patologia-causa-diagn%25C3%25B3stico-tratamento-
progn%25C3%25B3stico-sinais-sintomas-malforma%25C3%25A7%25C3%25A3o-cong%25C3%25A9nita-
hereditariedade-autoss%25C3%25B3mica-recessiva-dominante-gen%25C3%25A9tica.jpg

 Parotidite juvenil recorrente: doença  Condição inflamatória rara das glândulas


inflamatória que ocorre nas glândulas em salivares menores.
crianças nos EUA. Sendo a segunda mais  Causa incerta.
comum do mundo tirando a caxumba.
 Ocorre aumento na glândula parótida. Características clínicas
 3 e 6 anos de idade.  Ocorre no vermelhão do lábio inferior
 Causa exata é desconhecia. (geralmente).
 Sialodenite necrotizante subaguda: ocorre  Pode aparecer inchaço e inflamação.
em adolescentes e adultos jovens.  Ocorre inflamação dos ductos das glândulas
 Glândulas salivares menores do palato. salivares menores que dilatam, a pressão das
 Nódulo doloroso, recoberto por eritema. glândulas faz com que ocorram secreções
 Não libera tecido necrótico. mucopurulentas das aberturas ductais.
 Causa alérgica tem sido considerada.  Mais em homens de meia-idade e idosos.
 Na infância pode indicar outras doenças.
Tratamento e prognóstico.

 É preciso primeiro fazer exame radiográfico Tipos:


panorâmico para verificar se tem sialólito.  Simples
 Tc e IRM podem ajudar.  Superficial supurativa (síndrome de Baelz)
 Antibioticoterapia e reidratação do paciente  Supurativa profunda (queilite granulomatosa
para estimular salivar. apostematosa)
 Se houver abscesso precisa de drenagem
cirúrgica. Tratamento
 Em paciente debilitados pode ocorrer morte.  Vermelhonetomia – queiloplastia. Que
melhora o vermelhão dos lábios.
 Na crônica precisa de tratamento conservador,
com antibióticos, analgésicos, sialogogos e
massagem glandular.
 Se o tratamento não funcionar deve tirar a
glândula.
 Sialoendoscopia com irrigação salina tem sido
útil para o tratamento.

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SIALORREIA  Escopolamina transdérmica pode ser usada,


mas não é recomendado em crianças com
menos de 10 anos de idade.
 Toxina botulínica intraglandular
 Realocação dos ductos submandibulares,
parótides.
 Excisão da glândula submandibular com
ligação do ducto da parótida.
 Neurectomia timpânica bilateral com secção
da corda do tímpano.
https://img.pebmed.com.br/wp-content/uploads/2019/05/08154736/drooling-310x165.jpg  Esses últimos pode diminuir o paladar anterior
 Salivação excessiva da língua.
 Pode ocorrer por diversas causas.
 Pode ser por irritação local, úlceras aftosas ou XEROSTOMIA
próteses removíveis mal adaptadas.
 A hipersalivação pode ocorrer para neutralizar
ácidos gástricos em indivíduos com refluxo.
 Conhecida por raiva ou envenenamento por
metais pesados.
 Pode ocorrer por medicamentos antipsicóticos
(clozapina e agonistas colinérgicos usado para
demência do tipo Alzheimer e miastemia
gravis).
 A deficiência de controle neuromuscular pode
fazer com que pacientes com problemas https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/21/Xerostomia_-_Dry_Mouth.jpg/220px-Xerostomia_-
_Dry_Mouth.jpg
mentais, cirurgia de ressecção da mandíbula,
doenças neurológicas, paralisia cerebral,  Sensação de boca seca, pode estar associado a
doença de Parkinson ou esclerose amiotrófica. hipofunção da glândula salivar.
 Muitos fatores podem causar xerostomia.
Característica clinica  Relatada com maior frequência em idosos.
 Pode ocorrer baba em excesso e engasgo. Que geralmente é causada por medicações.
 Gera constrangimentos sociais.  Tem sido relatado que mais de 500 drogas
 Em crianças pode ocorrer ulceras ao redor da produzem xerostomia como efeito colateral.
boca, queixo e pescoço.  Características clínicas
 Redução de secreção salivar, ou apresentando-
Tratamento e prognóstico se de formar espumosa ou espessa.
 Em casos discretos não precisa de tratamento.  A luva adere a superfície da mucosa.
 Em casos intensos indica-se a intervenção  Dorso da língua fissura e com atrofia das
terapêutica. papilas filiformes.
 Fonodiaologia pode ser usada para controle  Dificuldade de mastigar e engolir.
neuromuscular.  Ocorre aumento da candidíase em paciente
 Medicamentos como anticolirnérgicos podem com xerostomia. Porque a saliva faz limpeza,
ser usados, porem os efeitos colaterais devem então ocorre a falta.
ser considerados.  Ocorrem mais cáries dentarias também.

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Tratamento e prognóstico Lúpus também está associado.

 Salivas artificiais trazem maior conforto.  Xerostomia é um dos principais sintomas.


 Muita agua.
 Língua fissurada e com atrofia glandulares.
 Balas sem açúcar.  Mucosa vermelha e dolorida.
 Produtos de higiene oral que possui  Pode ocorrer aumento bilateral das glândulas
lactoperoxidase, lisozima e lactoferina. salivares.
 Se for causada por medicamentos podem
suspender ou trocar a medicação.
 Sialogogo pode ser usado 5 a 10mg quatro  Critérios de exclusão
vezes ao dia, sendo a pilocarpina um agonista  Radioterapia prévia da região da cabeça e
parassimpaticomimético. Pode ocorrer pescoço.
sudorese como efeito colateral. Aumento da
 Hepatite C
frequência cardíaca e arterial também pode
 Sindrompe da imunodeficiência adquirida
ocorrer.
 Linfoma preexistente
 Cloridrato de cevimelina é um agonista
 Sarcoidose
colinérgico com afinidade de receptores
 Doença do enxerto
muscarínicios M3. Os dois não são indicados
para paciente com glaucoma de ângulo agudo.  Uso de drogas anticolonérgicas.
 É recomendado sempre ir ao dentista, Tratamento e prognóstico
aplicação de flúor tópicos para prevenir a
cárie.  Suporte para o paciente.
 Secura do olho pode ser usado lágrima
Síndrome de Sjogren artificial.
 Selamento dos ductos lacrimais
 Doença autoimune crônica de glândulas
 Usar óculos fechados para evitar a evaporação.
salivares e lacrimais, que resulta em
 Salivas artificiais
xerostomia, xerofalmia.
 Balas e chicletes sem açúcar.
 Os efeitos nos olhos geralmente chama-se
 Produtos de higiene bucal com
queratoconjuntivite.
lactoperoxidade, lisozima e lactoferrina.
 Causa desconhecida.
 Todo tratamento para xerostomia citado
 Relatada com maior frequência em gêmeos,
anteriormente.
parentes com doenças autoimunes, e alguns
 Possui risco de desenvolver linfomas.
antígenos de histocompatibilidade (HLAs).

Características clinicas e radiográficas


Adultos de meia idade.

1. Primária
Pacientes que não tem outras doenças potenciais
associadas.

2. Secundária
Com doenças potenciais associadas.
Qualquer doença autoimune, com prevalência em
artrite reumatoide.

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ADENOMA PLEOMÓRFICO (TUMOR MISTO  Células produtoras de queratina ou muco.


 Podem ocorrer alterações estromais pelas
BENIGNO)
células mioepiteliais.

Tratamento e prognótisco

 Excisão cirúrgica.
 Lesões no lobo superficial recomendado a
paroctidectomia superficial.
 Evitar enucleação, pra que não danifique a
cápsula.
 No lobo profundo recomenda a parotidectomia
total é recomenda. Tenta preservar o nervo
https://1.bp.blogspot.com/oeP07e9bhoA/Uy2GfrIzgkI/AAAAAAAAAN4/tkcPyHMH0E/s1600/Adenoma+Pleomorfico+
%25284%2529.jpg facial.
 No palato remoção abaixo do periósteo.
 Neoplasia de glândula salivar mais comum.
 Em outros locais a excisão.
 Mais comum na parótida, glândulas
 A remoção correta tem um prognóstico bom.
submandibulares e glândulas salivares
 Complicação de transformação maligna de
menores, respectivamente.
carcinoma ex-adenoma pleomórifoco.
 Derivados de mistura de elementos ductais e
mioepiteliais.
 Seu nome condiz com as características
histológicas, pois nenhuma é completamente
precisa.

Característica clinica e radiográficas

 Aumento de volume firme, indolor de


crescimento lento.
 Qualquer faixa etária, mas prevalece em
adultos (30-60 anos)
 Ocorre com frequência em glândulas menores
na infância. https://lh3.googleusercontent.com/proxy/Q6Ff9w1AID-UAunyysypxi6CB

 A maioria ocorre no lobo superficial se se


0CD7MDv3iMVtV5aYpZMVEDDtMj2wsCC6xop4GzWgEMXxAEN5h7PvEqN6Xpk5roBLToaROYTHPTXYPRkpV
nS_xB0ww5LDKFB5LkG7WekOA

apresenta como um aumento de volume no


ramo da mandíbula frente a orelha.
 No palato também é comum o adenoma
pleomórifco das lesões intraorais.

Características histológicas

 Normalmente lesão encapsulada e bem


circunscrita.
 Parênquima com mistura de epitélio glandular
e células mioepiteliais.
 Geralmente ocorre formação de ductos e
estruturas císticas.

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TUMOR Fibroma
 Crescimento celular ao aumento de volume
observado em uma região do corpo.
 Quando ocorre por aumento de número de
células, ele é chamado de neoplásico.
 Eles têm crescimento lento e organizado o que
não ocorre no câncer.
 Além disso, não invadem tecidos vizinhos.

 Benignas x malignas: crescimento, metástase,


diferenciação celular. https://www.odontoblogia.com.br/wp-content/uploads/2018/08/fibroma-na-boca-bochecha-1280x720.jpg

 Tumor mais comum da cavidade oral


Origem e denominações das neoplasias
benignas bucais mais comuns.  Neoplasia verdadeira: hiperplasia reacional do
tecido conjuntivo fibroso em resposta á
 Tecido epitelial: papiloma e adenoma irritação ou trauma local.
 Tecido conjuntivo: fibroma, lipoma,  Geralmente assintomáticos, mas podem
hemangioma e linfogioma. ocorrer ulcerações secundárias em sua
 Tecido muscular: leiomioma, radbomioma e superfície.
tumor de células glandulares.  Comuns na quarta e sexta década de vida, e a
 Tecido nervoso: tumor melanpotico proporção homem-mulher (1:2).
neuroerctodérmico da infância, neurilemona e
neurofibroma. Localização: mucosa jugal, gengiva, língua,
lábios e palato.
NEOPLASIA BENIGNAS DE TECIDOS MOLES
Diagnóstico diferencial: neurofibroma,
Fibroma, papiloma, ceratoacantoma, lipoma, granuloma periférico de células gigantes,
hemangioma, linfagioma, liomioma, rabdomioma, mucocele.
tumor de células granulares, tumor melanótico
Características histológicas
neruoectodérmico da infância,
neurilenoma/schuwanoma, neurofibroma.  Compostos por feixes de fibras colágenos,
fibroblastos, fibrócitos e pequenos vasos
sanguíneos.
 Quando traumatizado, o que é comum
aparecem reações inflamatórias de grau
variável.

Tratamento

 Remoção cirúrgica de toda a lesão e


eliminação de qualquer trauma ou irritação
crônica local.

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 Recidivas só aparecem se a lesão ou agente Característica clinica:


desencadeante não forem totalmente
 Nódulo macio, indolor, exofítico, geralmente
eliminadas.
pediculado com numerosas projeções
superficiais digitiformes (aparência
PAPILOMA verrucosa).
 Coloração: branca, avermelhada ou normal,
 Proliferação benigna do epitélio escamoso dependendo da quantidade ceratinização da
estratificado que resultada em um aumento de superfície.
volume papilar ou verruciforme.  Geralmente unitário e relativamente pequenos,
 Acomete 1 em 250 adultos, sendo 3% de todas 4 a 5mm, mas eventualmente pode aparecer
lesões orais submetidas á biópsia. com projeções maiores.
 7% a 8% de todos os aumentos de volume ou  Localização: Mucosa jugal, gengiva, palato,
lesões orais em crianças. lábio e língua.
 Acredita-se que seja induzida pelo papiloma
humano (HPV). Diagnóstico diferencial: verruga vulgar e
condilomas acuminados.

Características histopatológicas:

 Proliferação do epitélio escamoso estratificado


ceratinizado, disposto em projeções
digitiformes com centros de tecido conjuntivo
fibrovascular.
 Os centros de tecidos conjuntivos podem
exibir alterações inflamatórias, dependendo da
quantidade do trauma a lesão é submetida.

https://1.bp.blogspot.com/-QGdNjmB05aM/VZCjfQuNiwI/AAAAAAAAB2c/LG9nUwI5Y3w/s640/Papiloma%2B8.jpg Tratamento

 Excisão cirúrgica conservadora, incluindo a


 Mais 200 subtipos de HPV já foram base da lesão, e a recidiva é improvável.
identificados, desde total, 24 subtipos foram
associados ao desenvolvimento de lesão na
boca.
 HPV 6 e o HPV 11 (50%)
 Pode ocorre a contaminação por objetos
contaminados, saliva e leite materno. Também
por contato sexual.
 Só penetra com micro traumas em pele,
mucosa danificada. No epitélio intacto não
ocorre contaminação.
 Período de incubação ou latência de 3 a 12
meses.

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CERATOACANTOMA  Involução espontânea, excisão cirúrgica


(estética).
 Retirar a causa da doença
 Em caso de imumossupressores fazer a
excisão cirúrgica.

LIPOMA
 Tumores constituídos de células adiposas
https://lh3.googleusercontent.com/proxy/c2sdHFKeaoc5qsLob53R8jirVd_R6Z8HN01NB65iC9fwVD0CKCGWkLGojb
maduras com variável quantidade de feixes
Ok7aXb25WkLXL4f0rCivSTM1ZQsoDeJS6MJsZjrwIDag
colágenos e vasos sanguíneos.
 Raramente atinge a mucosa bucal, sendo  Neoplasia mesenquimais de tecido moles mais
comum em região expostas da pele, comuns.
bochechas, nariz e lábio.  Com 15 a 20% dos casos envolvendo a região
 Causa desconhecida, mas está associada ao da cabeça e do pescoço. 1 a 4% ocorre na
HPV26 e 37 – causas potenciais. boca.
 Associada ao dano solar, pele exposta ao sol.  Prevalência: quarta e quinta décadas de vida
Predomina em adultos e idosos.  Normalmente não tem predileção por sexo.
Imunossupressão, queimaduras e trauma
também estão associados.
 Lesão preocupante, pois a características
histológicas é similar ao carcinoma de células
escamoso bem diferenciado. MAS ELA É
BENIGNA.

Caraterísticas Clinicas

 Nódulo firme, indolor, bem delimitado, séssil


e com formato de cúpula, apresentando um https://4.bp.blogspot.com/-wIpY-1btMII/VBYFKEjVp0I/AAAAAAAAAko/PS3STpaLzQ0/s1600/lipoma%2B3.jpg

tampão central de ceratina.


Características clínicas
 Porção externa do nódulo apresenta textura e
coloração normal ou ritematosa. O tampão  Nódulos de superfície lisa e consistência
central de ceratina é amarelado, marrom ou macia, que podem ser sésseis ou
negro e apresenta uma superfície irregular, pedunculadas.
com crosta e frequentemente verruciforme.  Assintomáticos, muitos possuem tamanho
 Predileção pelo gênero masculino, geralmente menor que 3 cm, mas pode ser maiores.
mais de 45 anos.  Pode ter cor amarelada, mas lesões profundas
 Localizado: borda externa do vermelhão dos tem coloração da mucosa.
lábios, com igual frequência no lábio superior  Localização: mucosa jugal e vestíbulo bucal
e inferior. (50% dos casos)

Diagnóstico diferencial: carcinoma de células Diagnóstico diferencial: fibroma, mucocele, etc.


escamosas, queilite actiínica.
Características histológicas

Tratamento  Adipócitos maduros pouco diferenciados


 Tratamento excisão cirúrgica conservadora [

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 Recidivas raras. NEUROFIBROMA


 Mais comum de neoplasia de nervo periférico,
HEMANGIOMA que se origina de uma mistura de tipos
celulares, incluido células de Schwan e os
fibroblastos perineurais.

Características clínicas:
 Solitários (mais comuns em adultos jovens)
 Ou com componentes de neurofibromatose
(doença de Von Recklinghausen)
 Lesões indolores, amolecidas e de crescimento
lento, que variam em tamanho de pequenos
nódulos a grandes aumentos de volume.

https://2.bp.blogspot.com/klDDbgAyMsU/VwZZp53a4KI/AAAAAAAAAx0/M_25biA2xwoYkHrR4CGpgKfYifAoymI
aw/s1600/hemagioma1.jpg

Considerado um hamartoma e não verdadeira


neoplasia. Considerados anomalias do
desenvolvimento.

Características clínicas

 Mais comumente detectados na infância ou


nascer. No entanto pode surgir em qualquer
idade. https://3.bp.blogspot.com/-ILt6WdDdclc/VWD8IYdtUI/AAAAAAAABrc/ZLlBUpdndHg/s1600/schwannoma%2B3.jpg

 Lesão azulada ou violeta. Localização: pele ocorre com maior frequência


 Localização: qualquer sítio.
Características histológicas
Diagnóstico diferencial: depende da  Compostos por feixes entrelaçados de células
profundidade, fazer diascopia positiva (colocar fusiformes com núcleo ondulado.
lamina de vidro e pressionar a lesão).  Mastócitos tendem a ser numerosos e pode ser
Características histopatológicas uma característica auxiliar ao diagnóstico.

Células endoteliais volumosas e por lúmens Tratamento


vasculares geralmente indistindos.  Nos solitários é a excisão cirúrgica local e
recidiva é rara.
Tratamento
OBSERVAÇÃO: notar os sinais de
 Infância: regressão espontânea
neurofibromatose que tem chances de
 Adulto escleroterapia (ethamolin)
transformação malignas.
 Embolização.
Múltiplas lesões, manchas café com leite.

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https://lh3.googleusercontent.com/proxy/ByXvMID_2vjoHZ1MZFm3DAatYyhzgmlFqwAFAOfJE IPXEj45DpCwutXY
HJRckkPMi9el4oc8CTKW87eN8mQGSzMPZgyHGM2URktKnqhKNO6YGPFcr3368xeo

https://4.bp.blogspot.com/-s-N9B5BLiO8/V3aBaYN_v9I/AAAAAAAAEw4/aqIvOMOFCIMGFgAQp4uPi55-
60Hli2nLQCLcB/s1600/neurofibroma-tipo-2.gif

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Características histopatológicas

 Epitélio de revestimento é
1. Hiperplasia fibrosa inflamatória hiperparaceranitizado e demonstra
2. Granuloma piogênico hiperplasia irregular das cristas epiteliais
3. Fibroma ossificante periférico
 Infiltrado inflamatório crônico variável.
4. Granuloma central de células gigantes

Ocorre por reações reacionais.


Tratamento
HIPERPLASIA FIBROSA INFLMAMATÓRIA  Remoção cirúrgica
 Confecção de nova prótese
 Hiperplasia de tecido conjuntivo fibroso,
semelhante a um tumor, que se desenvolve em
GRANULOMA PIOGÊNICO
associação com as bordas de uma prótese total
ou parcial mal adaptada.  Lesão originária de uma resposta tecidual a um
 Característica clínicas irritante local ou trauma.
 Frequentemente, duas pregas de tecido estão  Apesar do seu nome, não é um granuloma
presentes, e as bordas da prótese associada se verdadeiro.
encaixam perfeitamente dentro da fissura entre
as pregas.
 Tecido redundante é geralmente firme e
fibroso.
 O tamanho da lesão varias de hiperplasias
(localizadas menores que 1 cm e grandes
lesões que envolvem grande parte da extensão
do vestíbulo.
 Prevalência em adultos de meia idade e em
https://1.bp.blogspot.com/IuMPHbjLh9I/VwxDbF1Hn7I/AAAAAAAAAV0/rHobxCOUi8sgQ31_GIdDlspZS35tYi_Bw
idosos. CLcB/w1200-h630-p-k-no-nu/GranuomaPioge%25CC%2582nico.jpg

 Localização: face vestibular do rebordo


Características clínicas
alveolar, lingual do rebordo alveolar inferior.
 Aumento de volume com superifície lisa ou
lobulada.
 Geralmente pedunculada, mas pode ser séssil.
 Superfície ulcerada e varia do rosa ao
vermelho roxo, dependendo da idade da lesão.
 Qualquer faixa etária, mas predomina em
crianças e adultos jovens.
 Predileção pelo gênero feminino,
possivelmente devido aos efeitos vasculares
https://estomatologiaonline.net/wp-content/uploads/2017/10/IMG_3889-e1535336261201-290x290.jpg
dos hormônios femininos (granuloma
gravídico).
 Localização: comum face vestibular da
gengiva, mas podem aparecer em lábios,
mucosa jugal e palato duro.

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 Entretanto, nem todos os fibromas ossificantes


periféricos podem se desenvolver dessa
Diagnóstico diferencial: granuloma de células
maneira. O produto mineralizado
gigantes, fibroma ossificante periférico.
provavelmente se origina de células do
Características histopatológicas periósteo ou do ligamento periodontal.

 Proliferação altamente vascular, semelhante ao


tecido de granulação. Numerosos canais,
pequenos e grandes, delimitados por endotélio,
são formados e apresentam-se obliterados por
hemácias.
https://periocuritiba.files.wordpress.com/2011/01/01apcd.png

Características clínicas

 Massa nodular, séssil ou pedunculada, que


origina na papila interdental.
 Coloração varia de vermelho ao rosa, e a
superfície pode ser lisa ou ulcerada.
 Maioria menos de 2cm, mas pode ter maiores.
 Localização: exclusivamente gengival.

Diagnóstico diferencial: fibroma e granuloma


piogênico.
https://4.bp.blogspot.com/eOyXqfDQgtQ/VEMt3ztSZXI/AAAAAAAAAtA/mgFkA0uAx8M/s1600/granuloma%2Bpiog
%C3%AAnico%2B4.JPG
Característica histopatológica

Tratamento  Proliferação de fibroblastos associada á


formação de material mineralizado.
 Excisão cirúrgica conservadora.
 Raspagem subpestiosteal Tratamento
 Granuloma gravídico: aguardar para realizar o
tratamento, a menos que se desenvolvam  Excisão cirúrgica
problemas funcionais ou estéticos  Raspagem supraperiostial.
significativos.
 Alta para lesão removida durante a gravidez, e
algumas lesões irão se resolver
espontaneamente após o parto.

FIBROMA OSSIFICANTE PERIFÉRICO


 Devido ás suas semelhanças clínicas e
histológicas, os pesquisadores acreditam que
alguns fibromas ossificantes periféricos
desenvolvam-se inicialmente como
granulomas piogênicos que sofrem maturação
e subsequente calcificante.

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GRANULOMA PERIFÉRICO DE CÉLULAS


GIGANTES
 Crescimento a tumor relativamente comum na
cavidade oral.
 Não apresenta uma neoplasia verdadeira, mas sim
uma lesão reacional causada por irritação local ou
trauma.
 Antes era chamado de granuloma reparativo de
células gigantes, mas qualquer natureza reparadora
parece ser duvidosa.
 Alguns pesquisadores acreditam que as células
gigantes apresentadas são osteoclastos.

https://www.researchgate.net/profile/Pedro_Cossu_Vallejo/publication/330690869/figure/fig2/AS:720233853628417@1
548728540516/Figura-2-Caso-clinico-de-GPCG-com-presenca-de-ulcera-NEVILE-et-al-2009_Q320.jpg

Características clínicas

 Aumento de volume nodular de coloração que


varia de vermelho ao vermelho-azulado.
 A maioria das lesões tem menos de 2 cm de
diâmetro, embora grandes lesões sejam vistas
ocasionalmente. A lesão pode ser séssil ou
pedunculada, e pode ou não ser ulcerada.
 Localização: Exclusivamente na gengiva ou
rebordo alveolar.

Características histopatológicas
 Proliferação de células gigantes
multinucleadas permeadas por células
mesenquimais volumosas ovoides e
fusiformes. As células gigantes podem conter
somente poucos núcleos ou várias dúzias.

Tratamento

 Excisão cirúrgica conservadora


 Raspagem subpestiosteal
 Recidiva 10%

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TUBERCULOSE
 Doença infecciosa crônica.  Pode acometer vários sistemas orgânicos
 Causa pelo Mycobacterium tuberculosis., do corpo, na pele é chamado de lúpus
 Grande prevalência no mundo, e com a AIDS vulgar.
e as cepas resistentes aos medicamentos, ouve  Envolvimento de cabeça e pescoço:
um aumento. linfonodos cervicais, laringe, e ouvido.
 A tuberculose primária ocorre em indivíduos Raramente podem ocorrer no nariz,
não expostos previamente ao microrganismo, nasofaringe, cavidade oral, glândula
parótida, esôfago e espinha dorsal.
envolvendo quase sempre o pulmão.
 Lesão oral é incomum, mas podem ocorrer
 As maiorias das pessoas ficam infectadas pela
disseminação direta de pessoa para pessoa por ulcerações crônicas e aumento de volume.
meio de gotículas respiratórias.  Ulceras crônica na língua.
 Na maioria das pessoas a infecção primária  Gengiva, lábios, mucosa jugal, palato mole
resulta apenas na formação de um nódulo e palato duro também podem ser
localizado fibrocalcificado no sítio inicial de acometidos.
envolvimento.
 Pode ter microrganismos vivos nesses nódulos
e ficarem latentes por vários anos ou vida
inteira.
 A tuberculose secundária consiste na doença
ativa, que pode não ocorrer através da
primária, ou manifestar tardiamente na vida.
 Pode ocorrer disseminação difusa através do
sistema sanguíneo, que produz muitos
pequenos focos.
 Macroscopicamente parece milho: nome
tubercuolose miliar.
 A secundária está associada a medicamentos
imunossupressores, diabetes, idade avançada,
pobreza.
 AIDS é um grande fator de risco.

Características clínicas

 A primária em geral é assintomática,


podendo ocorrer febre e efusão pleural.
 Secundária está localizada no ápice
pulmonar.
 Pode ocorrer febre baixa, mal estar,
anorexia, perda de peso e sudorese
noturna.
 A tosse surge com a progressão da doença,
acompanhada de hemoptise e dor torácica.
Foto Neville

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 O envolvimento neural faz com que ocorra a


Características histológicas perda de sudorese, sensações ao toque, dor e
 Formação de granulomas temperatura.
 Necrose caseosa central.  Pode ocorrer sangramento nasal, entupimento
 Núcleo das células gigantes está arranjado ao e perda do olfato.
longo da periferia das células em uma  Perda sensorial vai disseminando pelo corpo.
aparência de ferradura ou anel (células  Pode ocorrer colapso da ponte nasal.
gigantes de Langhans).  As lesões orais ocorrem com maior frequência
nos sítios anatômicos que são resfriados pela
Tratamento e prognóstico passagem de ar.
 Duas ou mais drogas por meses ou anos.  Palato duro, mole, e gengiva vestibular
superior, língua, lábios, gengiva palatina,
gengiva inferior e mucosa jugal, em ordem de
HANSENÍASE frequência são as mais afetadas.
 Doença infecciosa crônica causada pelo  Ocorre pápulas sésseis e firmes amareladas ou
Mycobacterium leprae.
avermelhadas que vão aumentados de
 Tem predileção pela pele e nervos periféricos.
tamanho. Pode ocorrer ulceração e necrose por
 A forma de transmissão ainda não foi
totalmente esclarecida, autores consideram tentativa de cicatrização por segunda intenção.
alto o numero de microrganismos nas  Envolvimento da maxila anterior com erosão
secreções nasais. óssea e perda dentária.
 Apresenta variações clínicas. Que depende da  Envolvimento na cavidade nasal pode avanças
reação imune do organismo. pelos tecidos palatinos e resultar em
 Lepra tuberculoide: pacientes com reposta perfuração.
imune alta
 Causa mais comum de neuropatia periférica
 Lepralepromatosa pacientes com imunidade
reduzida. Eles possuem numeroso no mundo.
microrganismo no tecido.  Pode envolver nervo facial e trigêmeo.
 Alguns pacientes podem ser intermediários
entres os dois e receberem outros nomes.

https://static.ndonline.com.br/2020/01/5d764070-8469-0137-fdc3-6231c35b6685-minified-800x480.jpg
Foto neville
Diagnóstico
Características clínicas
 Lepra tuberculoide: lesões de pele  Baseado no aspecto clínico.
hipopigmentadas e circunscritas.  Tecnologia de biologia molecular
 Ocorre anestesia no local afetado, perda de
sudorese. Lesões orais são raras Tratamento e prognóstico
 Lepra lepromatosa: máculas ou pápulas
hipopigmentadas mal definidas na pele.  Índice bacterianos:
 Acometimento da face ocorre a face leonina.  Paucibacilares -2/ multibacilares 2+
 Cabelos, sobrancelhas e cílios podem ser
perdidos.

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 Pacientes multibacilados recebem uma


combinação de rifampicina, clofazimina e
dapsona.
 Paucibacilar recebem rifampicina e dapsona.

SÍFILIS
 Causada pelo Treponema pallidum.
 Vulnerável ao meio seco
 As principais vias de transmissão é o contato
sexual e da mãe para o feto.
SÍFILIS SECUNDÁRIA
 O sexo oral sem proteção desempenha papel
importante para contaminação.  Conhecida como a fase disseminada
 A evolução é caracterizada em três estágios.  Identificada de quatro a dez semanas após a
 Nos dois primeiros estágios o paciente é infecção inicial.
altamente contagioso, e gestante podem  Ocorrem os sintomas sistêmicos:
transferir para o feto. linfadenopatia indolor, dor de garganta, mal-
 A criança pode nascer com malformação, e estar, cefaleia, perda de peso e dor
pode ocorrer aborto. musculoesquelética.
 Uma manifestação é a erupção cutânea
SÍFÍLIS PRIMÁRIA
maculopapular difusa e indolor, disseminada
 Caracterizada pelo cancro, e desenvolve-se na pelo corpo inteiro.
área de inoculação.  Pode ocorrer na cavidade oral também.
 Ficam evidentes clinicamente com 3 a 90 dias  30% dos pacientes apresentam áreas focais de
após a exposição inicial. exocitose e espongiosa intensa da mucosa oral,
 São solitários e aparecem como lesões formando zonas de mucosa sensível e
papilares com uma ulceração central. esbranquiçada - PLACAS MUCOSAS.
 85% nas regiões ocorrem nas genitais, 10%  Pode ocorrer a fusão das placas e formar um
anais e 4% orais. ‘’caracol’’.
 Oralmente são encontradas nos lábios, língua,  Pode ocorrer a necrose epitelial superficial,
palato, gengiva e amígdalas. ocorrendo descamação e exposição do tecido
 O lábio superior é mais acometido em conjuntivo.
homens, e o inferior é em mulheres.  Pápulas fendidas são aquelas elevadas.
 A lesão oral apresenta-se com uma úlcera de  Condiloma lata são lesões que parece com
base clara e indolor, ou raramente, como uma papilomas virais.
proliferação vascular semelhante a um
granuloma piogênico.
 Pode ocorrer linfadenopatia regional pode ser
bilateral, é vista na maior parte dos pacientes.

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 Pode ocorrer aneurima na aorta ascedente,


hipertrofia ventricular esquerda, regurgitação
aórtica e insuficiência cardíaca congestiva.
 Se ocorrer envolvimento no SNC pode ocorrer
paralisia, psicose, demência e morte.
 Podem ocorrer lesões oculares.
 GOMA é uma lesão endurecida, nodular e
ulcerada que pode causar destruição tecidual.
Placa mucosa da Sífilis  Oral ocorre com frequência no palato e língua.
 Glossite intersticial é a forma envolvida por
gomas.
 Glossite luética: atrofia difusa e a perda das
papilas do dorso lingual produz uma condição
chamada de glossite luética.

Placa Mucosa de Sífilis.

SÍFILIS CONGÊNITA

 Tríade de Hutchinson: dentes de Hutchinson,


Ceratite ocular intersticial, Surdez associada
ao comprometimento do oitavo par de nervos
cranianos.
 Poucos encontrados os três
 Crianças infectadas com sífilis podem
Condiloma Lata.
manifestar sinais dentro de duas a três
semanas de nascimento.
SÍFILIS TERCIÁRIA  Ocorrem vários sintomas que prejudicam o
crescimento do bebe.
 Fase livre de lesões e sintomas.
 Crianças não tratadas que sobrevivem podem
 Sífilis latente.
desenvolver a terciária e ter danos nos ossos,
 Pode durar de um a trinta anos. dentes, olhos, orelhas e cérebro.
 30% dos pacientes.  Incisivos de Hutchinson e dos molares em
 Pode afetar os efeitos no sistema vascular amora, molares de Fournier, molares de moon.
devido a artrite. São alterações de formação.

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 Quando ingerido o promastigota se transforma


em amastigota, que se multiplica no
organismo, completando o ciclo parasitário.
 Quando é muito acentuada a replicação a
célula pode romper e ir para corrente
sanguínea.

Características clínicas
Molares em amora.
 Cutânea: Leishmania mexicana
 Mucocutânea: Leishmania Brasziliensis.
 Visceral (Kala-azar): Leishmania donovani.
 Lesões únicas se desenvolvem três a seis
semanas após a pessoa ser picada.
 Apresenta como uma pápula ou nódulo
eritematoso elevado com um centro ulcerado
rebaixado.
 A cutânea é a mais comum.
Incisivos de Hutchison  Diagnóstico atráves do citológico e
histopatológico.
Tratamento e Prognóstico
 Abordagem terapêutica individualizada.
 Penicilina.
 A dose varia de acordo com a fase da doença,
estado imunológico e neurolótico.
 Em pacientes atingidos neurologicamente
pode não ocorrer cura total e detém só as
manifestações clinicas.

LEISHMANIOSE
 Causada pelo protozoário e transmitido para o
homem pela picada de mosquitos do tipo Tratamento e Prognóstico
pólvora.  Composto de antimônio, porem os efeitos
 Cães e outros mamíferos são a reservatória colaterais são pesados.
primário de leishmaniose.  Anfotericina B lipossômica.
 No hospedeiro mamífero é um parasita  Prognóstico pode resultar em morte.
intracelular obrigatório.  Recidivas são comuns.
 Transmissão: picada da fêmea do mosquito-
pólvora, macrófagos contendo a fase HISTOPLAMOSE
amastigota (sem flagelos) do microrganismo
 Causada pelo Histoplasma capsulatum.
são ingeridos pelo mosquito á medida que ele
suga o sangue do animal.  Fungo patogênico que cresce como levedura á
 No intestino do mosquito-pólvora o temperatura corporal do hospedeiro humano, e
microrganismo amastigota se desenvolve em bolor no ambiente natural.
promastigotas de vida livre (com flagelos).  Áreas úmidas com solo enriquecido com
excrementos de pássaros ou morcegos são

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adequadas para o crescimento desses  Diagnostico: identificação histopatológica do


microrganismos. organismo em cortes de tecido ou cultura.
Teste sorológico.

Tratamento e prognóstico

 Não tem tratamentos específicos


 Suporte com analgésicos e antipiréticos.
 Os sintomas são inespecíficos e o diagnóstico
não é evidente.
 Nos casos graves da crônica pode usar a IV de
anfotericina B.
 Itraconazol em pacinete não
Características Clínicas e Radiológicas imunossupremidos, sendo diária por três
 A maioria é assintomática. meses.
 A expressão depende dos esporos inalados e o  Pode ocorrer morte nos pacientes
estado imunológico do paciente. imussuprimidos se não tratado.
 Paciente saudável pode manifestar como se
fosse uma gripe de uma as duas semanas.
 O organismo às vezes não consegue eliminar,
e os que ficam vivos podem ser reativados
anos mais tarde.
 Aguda: infecção pulmonar autolimitada que
desenvolve geralmente em pessoas que são
expostas a altas concentrações de esporos. Os
sintomas são (febre, cefaleia, mialgia, tosse
improdutiva e anorexia). Os pacientes ficam
doentes por duas semanas geralmente.
 Crônica: afeta os pulmões primeiramente,
prevalece em homens mais velhos, e pacientes
imunosupremidos. Clinicamente semelhante a
tuberculose. Ocorre febre, dispneia, dor
torácica, hemoptise, fraqueza e fadiga.
 Disseminada: menos comum. Disseminação
extrapulmonar. Geralmente ocorre em
pacientes com AIDS, idosos, debilitados.
 As lesões orais ocorrem na forma disseminada
da doença, língua, palato e mucosa são os
mais acometidos.
 Pode apresentar ulceração única, dolorida e
várias semanas de duração. Lesões podem
aparecer eritematosas ou brancas com
superfície irregular.

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HEPATITE  O vírus pode alterar o DNA dessas células e


 Inflamação no fígado. fazer cópias de si mesmo. Ele multiplica-se e
 Causada por vírus ou uso de medicamentos, rompe os linfócitos em busca de outros para
álcool, e drogas. continuar a infecção.
 Doenças autoimunes, metabólicas e genéticas.  É sexualmente transmissível.
 Pode ser uma doença silenciosa e sem  O organismo vai perdendo a capacidade de
sintomas. responder adequadamente o corpo fica
 São classificadas por letras A,B,C,D e E. vulnerável e a pessoa fica doente, ocorrendo a
AIDS.
 A maioria dos óbitos ocorridos no Brasil é
 Janela imunológica é o intervalo de tempo
devido a Hepatite C, seguindo pela B.
entre a infecção pelo HIV até a primeira
 O SUS oferece tratamento.
detecção de anticorpo-antiHIV produzidos
Características clínicas pelo sistema de defesa do organismo, a
maioria é de 30 dias.
 Dor ou desconforto abdominal, dor muscular,  Ocorre transmissão sexualmente com sexo
fadiga, náuseas, vômitos, perda de apetite, desprotegido, da mae para o bebe no parto ou
febre, urina escura, amarelamento da pele e amamentação, acidentes com matérias com
olhos. sangue, transfusão sanguiena.
 Na hepatite C, pode ocorrer sangramento no  Diagnóstico feito por sorologia.
esôfago e estomago.
 Diagnóstico é feito por testes rápidos para o Característica clinica
tipo B e C. Também são exames de pré-natal.
 Sintoma na fase aguda é onde ocorre
 A prevenção é feito através da vacina
encubação do vírus.
gratuitamente no SUS.
 Sintomas parecidos com gripe, febre, mal-
 A hepatite B, C e D ocorrem através de sangue
estar.
contaminado, sexo desprotegido.
 Depois ocorre a fase que organismos ficam
 Saneamento básico previne a A e B.
fracos e ocorre apropriação de outras doenças.
 Na gravides com o parto. Amamentação é
contraindicada nesses casos. Tratamento

Tratamento  Medicamentos anterretrovirais (ARV). Eles


evitam o enfraquecimento do sistema
 A só é repouso, que melhora quando a pessoa
imunológico.
adquire a imunidade.
 Aumenta o tempo e qualidade de vida do
 B, C e D tratamentos controlados.
paciente.
 Reduz o risco de doenças oportunistas.
 O SUS fornece todo tratamento.
AIDS
 Síndrome da imunodeficiência adquirida
(AIDS).
 Existe muito preconceito com os pacientes
pelos profissionais da área da saúde.
 É um retrovirus ataca o sistema imunológico.
 As células mais atingidas são linfócitos T
CD4+.

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Referencias

1. Fundação Nacional de Saúde. Plano Nacional


de Controle da Tuberculose. Ministério da
Saúde, Brasília,1999.
2. Barros RPC, Oliveira MLWR. Detecção de
anticorpos específicos para o antígeno
glicolípide fenólico-1 do M. leprae (anti PGL-
1 IGM): aplicações e limitações. Anais
Brasileiros de Dermatologia 75: 745-753,
2000.
3. Foss NT. Hanseníase: aspectos clínicos,
imunológicos e terapêuticos. Anais Brasileiros
de Dermatolologia 74:113-119,1999
4. Finelli L, Berman SM, Koumans EH, ET AL.
Congenital syphilis. Bull World Health Organ.
1998;76[Suppl 2]:126-8.
5. https://www.saude.gov.br/saude-de-a-
z/hepatite
6. Acurcio FA. Trabalhar em saúde nos tempos
de AIDS: o risco e o medo. Rev Bras Clín Ter
1997; 23:111-7.
7. Neville BW, Douglas DD, Allen CM, CHI
AC. Patologia Oral e Maxilofacial – 4ª Ed.
Rio de Janeiro. Ed: Elsevier, 2016.
8. https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/aids-
hiv.

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