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1. Génese
Manuel de Sousa Coutinho, nascido em 1556, era fidalgo de linhagem e levou uma vida
acidentada por terras de África e de Ásia. Consta que lançara fogo ao seu palácio de Almada, em
1599, por divergências políticas ou pessoais com os governadores do reino em nome dos Filipes.
Casara com D. Madalena de Vilhena, anteriormente mulher de D. João de Portugal, que morreu em
Alcácer Quibir, em 4 de Agosto de 1578. O seu biógrafo Frei António da Encarnação regista a tradição
segundo a qual a entrada de ambos os cônjuges na ordem dominicana, em 1613, se deveria ao
regresso inesperado de D. João de Portugal.
Tem-se escrito que esta obra é a projecção poética da própria vida de Garrett. Não se devendo
confundir obra e autor, não deixa de ser curioso mostrar as coincidências entre ambos.
Casamento com Luísa Cândida Midosi, sem Casamento de Madalena com D. João de Portugal,
descendência. sem descendência (segundo a história, teve 3 filhos).
Separado de Luísa Midosi, passa a viver com Casamento de D. Madalena com Manuel de Sousa
Adelaide Pastor Deville – o seu grande amor. Coutinho – o seu grande amor.
Da sua ligação com Adelaide, nasce a única filha: Do casamento com Manuel de Sousa Coutinho
Maria Adelaide, por quem sente grande desvelo. nasce a única filha: Maria de Noronha (segundo a
história, chamava-se Ana de Noronha).
O problema da ilegitimidade de Maria Adelaide D. Madalena vive atormentada pelo mesmo
atormenta Garrett. problema.
Luísa Midosi é uma ameaça contínua à tranquilidade D. João de Portugal regressa, depois de ter sido
adquirida com Adelaide. uma ameaça permanente, para ocupar o seu lugar.
Podemos dizer que há um paralelismo de construção dentro de cada acto. Em cada acto como que há uma
exposição, um conflito e um desenlace. E há uma notável harmonia entre os três actos.