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AULA 2
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Fonte:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-530X2005000100010&script=sci_arttext
Por exemplo
Os clientes estão cada vez mais interativos com os fornecedores, ou seja,
cada vez mais solicitam produtos customizados, muitas vezes, produtos únicos.
Imagine que a empresa consiga atender o cliente nesse quesito, mas ocorre
falha na entrega do produto. A insatisfação do cliente será com a empresa que
vendeu o produto e não com a empresa responsável pela entrega. Dessa forma,
vale a pena refletir sobre a qualidade dos relacionamentos entre os elos da
Cadeia que estão envolvidos nessa rede.
Segundo Ballou (2006, p. 485), os dados mínimos para o planejamento
de redes são (clique no botão):
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• Uma relação de todos os itens da linha de produtos;
• Localizações de clientes, pontos de estocagem;
• Demanda de cada produto conforme a localização dos clientes;
• Tarifas ou custos dos transportes;
• Tempos de viagem, tempos de transmissão de pedidos e tarifas de
atendimento de pedidos;
• Tarifas ou custos de armazenagem;
• Custos de produção/entrega;
• Tamanhos dos embarques por produto;
• Níveis de estoques por local por produto, e os métodos para controlá-
los;
• Padrões de pedidos por frequência, tamanho, sazonalidade e
conteúdo;
• Custos de processamento de pedidos e os pontos em que ocorrem;
• Custo de capital;
• Metas de serviço aos clientes;
• Equipamento e instalações disponíveis, com os respectivos limites de
capacidade;
• Padrões de distribuição da realização das vendas.
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A Rede de Suprimentos será apresentada como os provedores da
organização em foco. Esses fornecedores podem ser de matérias-primas,
componentes, peças de reposição, materiais de uso e consumo e também
provedores de serviços de diversas naturezas. Para saber mais, assista ao vídeo
a seguir:
https://www.youtube.com/watch?v=i499kjCqLGA
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Dessa forma, a tomada de decisão deve ser no estilo colaborativo para
atender às expectativas de todos os envolvidos.
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É natural as empresas buscarem equilibrar o que podem oferecer em
termos de atendimento ao cliente e o custo que isso terá. É fato que quanto mais
itens são considerados vitais pelo cliente, maior será o custo do processo, os
quais devem ser identificados e contemplados no planejamento da operação em
rede.
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TEMA 5 - REDES REVERSAS
Um tema que deve ser incorporado à realidade das redes da Cadeia de
Abastecimento é o Reverso da Logística. As empresas costumam se preocupar
em abastecer as indústrias, atacadistas, distribuidores e varejistas, entretanto,
poucas estão habituadas a incluir em seus planejamentos estratégicos o
caminho inverso dos seus produtos após o consumo.
Lentamente, percebe-se um movimento de mudança da visão de que a
logística reversa é um problema para as organizações e passa a ser vista como
uma oportunidade de aumentar a competitividade e melhoria na imagem da
empresa. Para saber mais sobre a implementação da logística reversa, leia o
artigo a seguir:
http://www.uniabeu.edu.br/publica/index.php/gs/article/view/407/pdf_192
Redução de Custo: sem dúvida que a palavra custo tem efeito imediato sobre
as empresas que buscam reduzi-los constantemente por questões até de
sobrevivência. Fazer com que a logística reversa se transforme em fator de
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redução de custo é o sonho de consumo de qualquer gestor e isso é possível
com as economias alcançadas através da reutilização de embalagens e
materiais que apresentam essa possibilidade.
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TEMA 6 - REDES GLOBAIS
Um dos desafios atuais das Cadeias de Abastecimento é desenvolver
projetos de redes que atuem globalmente, pois os riscos são altos e o
gerenciamento precisa ser muito efetivo para garantir que não faltem matérias-
primas, componentes ou até mesmo produtos para venda.
É sabido que a globalização trouxe inúmeras benesses para as empresas
que iniciaram o processo de internacionalização, mas por outro lado tornou o
risco da falta dos produtos mais latente e isso faz com que muitas organizações
se protejam acumulando estoques. O fato é que dependendo do tipo do produto,
manter estoques também é arriscado e, dessa forma, o trade off logístico é de
difícil equilíbrio.
Saiba mais sobre o assunto, lendo o artigo a seguir:
http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2000_E0082.PDF
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organizar as informações necessárias e pensar em todos os recursos
necessários.
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consideração que é a empresa que perde com essa postura e
consequentemente o cliente final.
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• Os agentes são identificados e possuem preferência nas transações
futuras;
• Há a existência de ações conjuntas que envolvem cooperação entre
os agentes;
• Os contratos são predominantemente de longo prazo, flexíveis e
renegociáveis;
• As informações fluem nos dois sentidos (a montante e a jusante);
• As ações ao longo da cadeia seguem uma padronização própria;
• Existe um responsável pela coordenação – o coordenador da cadeia;
• Os conflitos são geralmente negociados entre as partes;
• Há uma estratégia para a cadeia;
• Existem esforços no sentido de construir-se uma marca para cadeia;
• As recompensas decorrentes dos esforços cooperativos são
repassadas a todos os segmentos.
SÍNTESE
Na aula de hoje, foram abordados assuntos relacionados à formação e
desenvolvimento das redes logísticas para suportar a Cadeia de Abastecimento.
Inicialmente foi comentado sobre a importância da formação das redes e
posteriormente foram apresentadas as principais características de cada parte
para que o aluno consiga identificar as diferenças e também quais tipos de
decisões são tomados em cada fase da rede que compõe a Cadeia.
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Além das redes tradicionais (abastecimento, distribuição e transporte),
foram apresentadas também as redes reversas, globais e colaborativas, as quais
fomentam a integração dessas redes.
REFERÊNCIAS
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de
Suprimentos/Logística Empresarial. Porto Alegre, 20066.
BERTAGLIA, Paulo R. Logística e Gerenciamento da Cadeia de
Abastecimento. 2º ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2009. (4ª tiragem –
2011).
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