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“FORMA CORRETA DA BUSCA DOS 

ÒMÒ ODÚ”                           

Antes de proceder à procura, deveremos colocar o jogo de búzios, para saber se


o consulente não está sob influencias de Egún e/ou Èsú.  Omo Odú é quem rege
toda a nossa existência na face da terra antes de nascermos até a nossa morte,
ele terá influencia permanente na descoberta e aperfeiçoamento dos caminhos
espirituais e existências de cada um ser humano.

Para obtermos os conhecimentos dos Omo odú é necessariamente fazer uso de:

1)       Fazer-se 08 (oito) caídas, para um único odú.

2)        Em cada caída, não consideraremos a presença de nenhum odú, só os


identificaremos pelos búzios abertos.

3)              Deveremos apenas fazer a contagem dos búzios abertos, somente


levaremos em consideração as quantidades pares ou impares.

4)              Caso os somatórios dos búzios abertos forem pares ex: 2, 4, 6, 8, 10,


12, 14, 16, serão marcados um sinal simples: I ou 0.

5)              Ao contrário, os somatórios dos búzios abertos forem impares ex: 1, 3,


5, 7, 9, 11, 13, 15, serão marcados um sinal duplo: II ou 00.

6)       A cada jogada serão marcados os sinais correspondentes de acordo com


as seqüências que se seguem, ou seja, da direita, para esquerda, e de cima para
baixo, seguindo-se o exemplo:

 
2ª caída                           1ª caída

4ª caída                           3ª caída

6ª caída                           5ª caída

8ª caída                           7º caída

7)              E sempre a leitura será dará direita para esquerda, e de cima para
baixo, o que quer dizer, que o nome do odú que se formará na coluna do lado
direito, será sempre mencionado na frente, do que se formar na coluna da
esquerda.

8)     O exemplo a ser seguido abaixo indicará como se chegar ao Omo odú,
faremos 8 (oito), jogadas seguidas observando sempre a seqüência que se
formará, fazendo-se as contas dos búzios abertos:

1ª)  Caída                          5 Búzios abertos:                   II  OU  OO

2ª)  Caída                          8 Búzios abertos:                   I   OU    O

3ª)  Caída                        10 Búzios abertos:                   I   OU    O

4ª)  Caída                          9 Búzios abertos:                    II   OU  OO

5ª)  Caída                        11 Búzios abertos:                    II   OU  OO

6ª)  Caída                        15 Búzios abertos:                    II   OU  OO

7ª)  Caída                          3 Búzios abertos:                    II   OU  OO

8ª)  Caída                          2 Búzios abertos:                     I    OU    O

Então conseguimos a seguinte forma:

 
2ª      caída          I        ou     0                 1ª      caída II       ou     00

4ª      caída          II       ou     00               3ª      caída I        ou     0

6ª      caída          II       ou     00               5ª      caída II       ou     00

8ª      caída          I        ou     0                 7ª      caída II       ou     00       

      

Desta forma, e visualizando a tabela de todos os odú, temos para a primeira


representação o odú Iká, que se transforma no mesmo por ordem de chegada por
Oseturá.    Igualmente teremos para segunda representação, odú Oturá, pela
ordem de chegada de  Orunmilá ou Odú Odí, pela ordem de Oseturá.  A
seqüência manda conjugarem-se os dois Odú, notou a semelhança em seus
Orukó (nomes), obtemos assim os Omo Odú, e no exemplo a ser seguido acima
chegamos aos seguintes nomes: Ikádí, kodí, Ikodí, Kádí, bem como, podemos
fazer inversão para Ikturá, Kaurá, Katurá, Ikúrá, Ikárá. A tese serve para mostrar
que a importância é que os Omo Odú são filho dos dois Odú principais
encontrados pelo sistema acima, os quais são usados para compor os Omo odú,
tanto servindo para montar seus Orukó pela ordem de chegada de Orunmila, bem
como, por Oseturá.

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