Você está na página 1de 40

Ministério da Saúde

Secretaria de Vigilância em Saúde


Departamento de Vigilância Epidemiológica
Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações
GT- Análise e Informação em Imunizações

Manual para registro de doses aplicadas no Sistema de


Informação online de Avaliação do Programa de
Imunizações – APIWEB

Fevereiro 2014

1
Sumário

1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................................................................5
2 FERRAMENTAS DE COLETA DE DADOS E FLUXO DA INFORMAÇÃO ................................................5
2.1 Boletim diário de doses aplicadas (BDDA) .....................................................................................................................5
2.2 Boletim mensal de doses aplicadas (BMDA) ..................................................................................................................5
2.3 Censo vacinal .................................................................................................................................................................6
3 CADASTRO DE SALAS DE VACINAS..............................................................................................................6
4 ORIENTAÇÃO DE REGISTRO DE DOSES APLICADAS NA ROTINA ......................................................9
4.1 VACINA BCG (BCG).........................................................................................................................................................9
4.1.1 BCG rotina .....................................................................................................................................................................9
4.1.2 BCG COMUNICANTE (Hanseníase) ................................................................................................................................9
4.2 VACINA HEPATITE B (HB) .............................................................................................................................................10
4.2.1 Hepatite B rotina .........................................................................................................................................................10
4.2.2 Hepatite B não soroconversão ....................................................................................................................................11
4.3 VACINA ORAL DE ROTAVÍRUS HUMANO (VORH) .........................................................................................................11
4.4 VACINA PNEUMOCÓCICA 10 VALENTE (Pncc10V) ........................................................................................................11
4.5 VACINA MENINGOCÓCICA CONJUGADA C (Men Conj C) ..............................................................................................12
4.6 ESQUEMA SEQUENCIAL VIP/VOP ................................................................................................................................13
4.7 VACINA DTP-HB/Hib (PENTA) ......................................................................................................................................13
4.8 VACINA TRÍPLICE VIRAL - Sarampo, caxumba e rubéola ..............................................................................................14
4.8.1 Tríplice viral – Grade 1 .................................................................................................................................................14
4.8.2 Tríplice viral – Grade 2 – Mulheres em Idade Fértil ....................................................................................................14
4.8.3 Tríplice viral – Grade 2 – Homens................................................................................................................................14
4.9 VACINA TETRA VIRAL - Sarampo, caxumba, rubéola e varicela ....................................................................................15
4.10 VACINA HEPATITE A (HA) .............................................................................................................................................15
4.11 VACINA TRÍPLICE BACTERIANA (DTP) – Difteria, tétano e coqueluche. ........................................................................16
4.12 VACINA DUPLA ADULTO (dT) - Difteria e tétano ..........................................................................................................16
4.13 VACINA DUPLA ADULTO (dT) E TRÍPLICE BACTERIANA ACELULAR ADULTO (dTpa) - GESTANTES ................................17
4.14 VACINA FEBRE AMARELA (FA) .....................................................................................................................................17
4.15 VACINA RAIVA .............................................................................................................................................................18
4.15.1 Cultura de Células VERO ..............................................................................................................................................18
4.15.2 Cultura de Células em Embrião de Galinha .................................................................................................................18
4.16 VACINA POLIOMIELITE.................................................................................................................................................18
4.16.1 Vacina ORAL (VOP) ......................................................................................................................................................18
4.16.2 Vacina INATIVADA (VIP) ..............................................................................................................................................19
4.17 VACINA TRÍPLICE ACELULAR INFANTIL (DTPa) – Difteria, tétano e coqueluche (acelular) ............................................20
4.18 VACINA DUPLA INFANTIL (DT) - Difteria e tétano ........................................................................................................20
4.19 VACINA PNEUMOCÓCICA 23V (Pncc23V) .....................................................................................................................21
4.20 VACINA INFLUENZA (FLU) ............................................................................................................................................21
4.20.1 População Geral ..........................................................................................................................................................21
4.20.2 Gestantes.....................................................................................................................................................................22
4.21 VACINA VARICELA (VARC)............................................................................................................................................22
4.22 VACINA HAEMOPHILUS INFLUENZAE TIPO b (Hib) .......................................................................................................22
4.23 VACINA FEBRE TIFOIDE POLISSACARÍDICA (FTp) ou ATENUADA (FTa) .........................................................................23
4.24 VACINA POLISSACARÍDICA MENINGOCÓCICA AC .........................................................................................................23
4.25 VACINA CÓLERA ..........................................................................................................................................................23
4.26 VACINA HEXA (DTPa/Hib/HB/VIP) ...............................................................................................................................24

2
4.27 VACINA PNEUMOCÓCICA 13 VALENTE (Pncc13v) ........................................................................................................24
4.28 VACINA HPV ................................................................................................................................................................24
4.29 VACINA PENTA INATIVADA (DTPa/Hib/VIP) ................................................................................................................25
4.30 VACINA HPV QUADRIVALENTE – SEXO FEMININO .......................................................................................................25
4.31 OUTRAS VACINAS ........................................................................................................................................................26
4.31.1 VACINA dTpa – ADULTOS – NÃO GESTANTES .............................................................................................................27
4.31.2 VACINA MENINGOCÓCICA A C Y W 135 ......................................................................................................................27
4.31.3 VACINA ROTAVÍRUS HUMANO - PENTAVALENTE .......................................................................................................27
4.31.4 VACINA HEPATITE A, B RECOMBINANTE .....................................................................................................................27
4.31.5 VACINA QUÁDRUPLA VIRAL (SCR + VARICELA)............................................................................................................27
4.31.6 VACINA HPV BIVALENTE – SEXO FEMININO ................................................................................................................27
4.31.7 VACINA HPV QUADRIVALENTE – SEXO MASCULINO ...................................................................................................27
4.31.8 VACINA DIFTERIA, TÉTANO E PERTUSSIS ACELULAR E POLIOMIELITE I, II, III (INATIVADA) .........................................28
4.31.9 VACINA DTPa + Hib ......................................................................................................................................................28
4.32 IMUNOGLOBULINAS ....................................................................................................................................................28
4.32.1 ANTI HEPATITE B (IGHB) ..............................................................................................................................................28
4.32.2 ANTI TETÂNICA (IGTH) .................................................................................................................................................28
4.32.3 ANTI RÁBICA (IGRH) .....................................................................................................................................................28
4.32.4 ANTI VARICELA ZOSTER (IGVZ) ....................................................................................................................................28
4.33 SOROS .........................................................................................................................................................................28
4.33.1 TETÂNICO (SAT) ...........................................................................................................................................................28
4.33.2 DIFTÉRICO (SAD) ..........................................................................................................................................................28
4.33.3 RÁBICO (SARH) ............................................................................................................................................................28
4.33.4 BOTULÍNICO (SBOTUL) ................................................................................................................................................28
4.34 ANTIVENENO ...............................................................................................................................................................29
4.34.1 BOTRÓPICO CROTÁLICO (SBOCR) ................................................................................................................................29
4.34.2 BOTRÓPICO LAQUÉTICO (SBOLAQ) .............................................................................................................................29
4.34.3 BOTRÓPICO (SBOTR) ...................................................................................................................................................29
4.34.4 CROTÁLICO (SCROT) ....................................................................................................................................................29
4.34.5 ELAPÍDICO (SELAP).......................................................................................................................................................29
4.34.6 ARACNÍDICO (SARC) ....................................................................................................................................................29
4.34.7 ESCORPIÔNICO (SESCOR) ............................................................................................................................................29
4.34.8 LONOMIA (SLONO) ......................................................................................................................................................29
4.34.9 LOXOCÉLICO (SLOXO) ..................................................................................................................................................29
5 DIGITAÇÃO NO APIWEB............................................................................................................................... 30
6 RELATÓRIOS .................................................................................................................................................... 32
7 CONSULTA > INFORMAÇÕES > ESTATÍSTICA > TABNET .................................................................. 33
8 AVALIAÇÃO DE DOSES APLICADAS QUE COMPLETAM O ESQUEMA VACINAL .......................... 36
9 TAXA DE ABANDONO .................................................................................................................................... 38

3
Lista de siglas

SIGLAS DESCRIÇÃO
D Dose
DU Dose única
DI Dose inicial
DA Dose adicional
D1 1ª. dose
D2 2ª. dose
D3 3ª. dose
D4 4ª. dose
D5 5ª. dose
REF Reforço
REF1 1º. Reforço
REF2 2º. Reforço
REV Revacinação
CV Cobertura vacinal
CRIE Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais
APIWEB Sistema de Informação de Avaliação do Programa de Imunizações na WEB
Campo sombreado Permite o registro, porém, alerta para o risco de registro incorreto de
doses aplicadas (atentar para esquema e recomendações)
Campo preto Campo bloqueado para o registro de doses aplicadas

4
1 Introdução

O objetivo do Sistema de Informação de Avaliação do Programa de Imunizações (SIAPI) é facilitar aos


gestores dos programas de imunizações, o planejamento, acompanhamento e avaliação das atividades de
vacinação por meio do registro de doses aplicadas em relação à população alvo, permitindo com isto as
comunicações entre Gestores Federal, Estadual, Regional e Municipal.
Em toda a sua trajetória o Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde (PNI) vem ampliando
a sua capacidade operacional na medida em que introduz novos produtos e novos públicos alvos no seu objeto de
atenção, com isso exigindo avançar em outras áreas de atuação. Neste contexto, se insere o sistema de informação
como ferramenta fundamental para subsidiar as ações de planejamento, execução e avaliação das atividades de
imunização nas diferentes esferas de gestão do sistema de saúde.
O objetivo do PNI é o de implantar em todas as salas de vacinas o novo Sistema de Informação do
Programa Nacional de Imunizações – SIPNI com registro nominal e por procedência, que agrupa todos os sub
sistemas em um único programa. No entanto, este processo de implantação depende de vários fatores, e não se dá
simultaneamente em todo o país. Enquanto todas as salas de vacinas não estiverem utilizando o SIPNI, será
necessária a manutenção do uso do sistema SIAPI.
No entanto, considerando a necessidade de atualização do API para atender a implantação de novas
vacinas nos calendário de vacinação do PNI e ampliação de faixas etárias, é necessária a substituição da ferramenta
atualmente utilizada, em Clipper, por uma ferramenta que atendesse a todas as novas demandas.
Portanto, para atender a necessidade de informação, e considerando a insustentabilidade do SIAPI em
Clipper e o processo não finalizado de implantação do SIPNI, foi desenvolvido o APIWEB que atenderá a digitação
do boletim mensal, o envio dos dados e a leitura dos boletins, via WEB.
Essa nova ferramenta é provisória, sendo finalizada quando houver a implantação do SIPNI em todo o país
e passará a ser utilizada por todo o país a partir de 01 de julho de 2013, substituindo definitivamente o API em
Clipper.
O registro nos instrumentos de coleta de dados de cada dose de vacina aplicada, realizado pelos
profissionais de imunização, tem importância fundamental para obtenção de informações corretas e digitação
adequada. É imprescindível que as normas de registro sejam seguidas a risca para evitar erros que comprometam a
avaliação da situação de imunização da população.

2 Ferramentas de coleta de dados e fluxo da informação

Os calendários de vacinação (criança, adolescente, gestante, adulto, idoso e indígena) correspondem ao


elenco de vacinas indispensáveis ao controle de doenças imunopreveníveis.
As anotações das doses de vacinas aplicadas em cada sala de vacina devem ser realizadas nos impressos
padronizados e descentralizados (BDDA), além da Caderneta de Vacinação.

2.1 Boletim diário de doses aplicadas (BDDA)


O boletim diário de doses aplicadas é um instrumento que contabiliza as doses de vacinas aplicadas,
específico para cada vacina e sala de vacina. Este instrumento deve ser padronizado e estar impresso em cada sala
de vacina do município, sendo somado e registrado no boletim mensal de doses aplicadas ao final de cada mês.

2.2 Boletim mensal de doses aplicadas (BMDA)


Contem a transcrição do consolidado dos dados registrados nos boletins diários (ou censos vacinais de
áreas indígenas) por sala de vacina, seja ela pública ou privada. As informações por sala de vacina devem ser
digitadas no APIWEB (online), até o 10º (décimo) dia útil do mês subsequente, sendo esta realizada pelo município
ou pela sala de vacina. O registro deve ser feito através do site http://pni.datasus.gov.br , no menu APIWEB.

5
2.3 Censo vacinal
É o instrumento utilizado pelas equipes de saúde indígena para o registro de doses aplicadas. Devem conter
os mesmos campos de registro dos boletins diário e mensal do SIPNI. Desta forma, os dados serão repassados ao
boletim mensal sem prejuízo de informações.

3 Cadastro de salas de vacinas

A digitação do APIWEB será por sala de vacina e seu número está vinculado ao Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de Saúde (CNES). Sendo assim, o APIWEB dispõe de um módulo com a finalidade de realizar a
manutenção do cadastro da sala de vacina, possibilitando a inclusão, desativação e alteração de dados.
Para acessar o cadastro de estabelecimentos é necessário que o operador tenha sido identificado como um
usuário do sistema, através do login.
Primeiramente, clique no item APIWEB, no menu principal do site do PNI (http://pni.datasus.gov.br/).
O sistema apresentará a tela de identificação do usuário (login).

Informe sua identificação de usuário e senha e clique no botão Acesso. Caso o usuário e a senha
informados sejam válidos, o sistema exibirá sua tela principal, na qual pode-se acessar o cadastro de
estabelecimentos.

6
Para iniciar a manutenção do cadastro de salas de vacina, clique no link Cadastro de Salas de Vacina.
O sistema apresentará outro link de acesso para iniciar o cadastro: Incluir nova sala de vacina. Clicando
nesse link, deverá ser informado um código de até 7 dígitos para a sala de vacina; esse código é atribuído pela
gestão local. Em seguida, deverá ser informado o código CNES (válido) cuja sala de vacina está vinculada. Neste
momento, o sistema faz a verificação on line do código na base de dados do CNES.

Obs.: O sistema não permite o cadastro de uma sala de vacina com um código já existente. Neste caso, aparecerá a
seguinte mensagem: “Não é possível incluir uma nova sala de vacina com este código. Código já utilizado em
outra sala de vacina nesta UF”.

O campo Nome é um campo livre para digitação que deverá constar o nome da sala de vacina cadastrada,
conforme a descrição definida pela gestão local.

O cadastramento de sala de vacina ainda solicita informações relacionadas com o Tipo (ex.: equipe volante,
CRIE, população indígena, etc), se a Sala de vacina informa dados do monitamento rápido de coberturas vacinais, e
se a Sala de vacina informa dados através do SIPNI (inativa para o APIWEB).

7
O campo Homologado só está disponível para alteração se o operador identificado no login pertencer ao
nível de coordenação estadual. Para os operadores do nível municipal não é possível alterar o valor deste campo. É
importante ressaltar que só é possível digitar boletins no APIWEB para os estabelecimentos homologados por
coordenadores estaduais.

Caso o número CNES seja válido e o estabelecimento não esteja cadastrado na base de dados do PNI, o
sistema buscará seus dados na base do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde e os apresentará ao
operador, possibilitando a verificação das informações (código e nome do estalecimento) e inclusão do
estabelecimento na base de dados do PNI.

Caso o estabelecimento esteja cadastrado na base de dados do PNI, mas não seja localizado na base do
Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, o sistema emitirá uma orientação para que o operador realize
uma pesquisa no site do CNES e obtenha o número CNES correto deste estabelecimento. Tendo obtido o número
CNES correto, tente localizá-lo novamente em nossa base e o sistema possibilitará sua inclusão.

8
O sistema também permite alterar cadastro de salas de vacina clicando na ação Editar, sendo possível
atualizar todos os dados, como informar se determinada sala de vacina já está ou não usando o SIPNI.

4 Orientação de registro de doses aplicadas na rotina

4.1 VACINA BCG (BCG)

4.1.1 BCG rotina


 Esquema vacinal: dose única a partir do nascimento até menores de cinco anos de idade. Indivíduos de
qualquer idade podem ser vacinados segundo indicações e situações especiais (conforme normatizações do
PNI).

- Campo DU: para registro por faixa etária das doses aplicadas em crianças e adultos.

- Campo REV: registro da dose aplicada no caso de NÃO PEGA da vacina BCG (indicação de revacinação em crianças
e adultos que, após receberam a DU há 6 meses ou mais (comprovado por registro), está ausente a cicatriz vacinal.

Não registrar nestes campos a vacinação realizada em comunicantes de hanseníase.

No caso de não pega na vacinação de populações Doses aplicadas em clínicas privadas (BCG ID ou
indígenas, será necessário o registro no campo BCG percutânea), também devem ser registradas
observação do sistema de informação de Atenção à no boletim de registro diário e mensal para
Saúde Indígena - SIASI, sobre o motivo da digitação no APIWEB.
revacinação.

4.1.2 BCG COMUNICANTE (Hanseníase)


Campo diferenciado para registro das doses aplicadas com a vacina BCG em comunicantes de hanseníase.
Possibilita o conhecimento do número de crianças e adultos que não foram alcançados pelos serviços de rotina de
9
vacinação e a ausência da vacinação foi percebida pelo fato de serem comunicantes. Aqueles que receberam DU na
estratégia rotina, a próxima dose a ser aplicada (conforme indicação) deverá ser registrada como REV da vacina
BCG.

- Campo DU: para registro por faixa etária das doses aplicadas em crianças e adultos que foram identificados como
comunicantes e não haviam sido vacinados na estratégia de rotina.

- Campo REV: para registro das doses de revacinação indicadas aos comunicantes de hanseníase (garantindo o
intervalo mínimo de 6 meses) segundo faixa etária correspondente.

O campo REV em <1 ano no grupo de comunicantes de hanseníase é fechado para registro por não haver
indicação de revacinação.

4.2 VACINA HEPATITE B (HB)

4.2.1 Hepatite B rotina

 Dose “D” ao nascer com a vacina HB monovalente, a ser administrada preferencialmente nas primeiras 12
horas ou até 30 dias de vida, de acordo com esquema vacinal implantado (HB e penta) a partir de agosto do
ano 2012. As demais doses recomendadas aos 2 meses (D1), 4 meses (D2) e 6 meses (D3) serão
administradas utilizando a vacina Penta (DTP-HB/Hib) e registradas na grade da vacina Penta no APIWEB
nos respectivos campos D1, D2 e D3.

- Campo D, está disponível para idade até 30 dias de vida, para vacinação exclusiva dos recém nascidos com a
dose da HB monovalente;

 Para as demais faixas etárias ou mesmo para crianças <1 ano (com indicações para a vacinação com HB
monovalente ou as que somente completarão esquema vacinal), é recomendada a D1, D2 (um mês após a
D1) e D3 (quatro meses após a D2). No entanto, de acordo com a indicação o intervalo do esquema vacinal
poderá ser alterado. No caso de crianças <1 ano de idade que fazem o esquema vacinal somente com a
vacina monovalente, recomenda-se que a D3 da vacina hepatite B monovalente não seja administrada
ANTES dos 6 meses de idade.

- Campos <1 ano; 1, 2, 3 e 4 anos; 5 e 10 anos; 11 a 14 anos e 15 a 19 anos; 20 a 24 anos, 25 a 29 anos, 30 a 39


anos, 40 a 49 anos, 50 a 59 anos e 60 e + anos de idade são para o registro da vacina monovalente o por faixa
etária;

- Campo sombreado para a D1, D2, e D3 para o grupo etário <5 anos alerta para a recomendação do calendário
vacinal básico, de utilizar a vacina Penta para vacinação deste grupo.

Independente do volume administrado (dose aplicada) de 0,5mL, 1,0mL ou 2,0mL, deve-se registrar UMA dose aplicada.
-

10
- Campo D4 sombreado alerta para a indicação desta dose de reforço. Nestes casos, recomenda-se consultar o
manual de CRIE ou Coordenações locais do PNI.

4.2.2 Hepatite B não soroconversão


 No caso de ausência de soroconversão indica-se a realização de um segundo esquema de vacinação com
três ou quatro doses conforme as normas e indicações do PNI.

Todas as doses deste segundo esquema de repetição deverão ser registradas no campo HEPATITE B NÃO
SOROCONVERSÃO (esquema de repetição) e não no campo HEPATITE B. Há uma grade específica para garantir o
registro diferenciado de acordo com as indicações especiais nas faixas etárias < 1 ano, 1, 2, 3, 4 anos, 5 a 10 anos,
11 a 14 anos, 15 a 19 anos, 20 a 24 anos, 25 a 29 anos, 30 a 39 anos, 40 a 49 anos, 50 a 59 anos e 60 anos e mais
anos.

4.3 VACINA ORAL DE ROTAVÍRUS HUMANO (VORH)


 Esquema de duas doses: a D1 aos dois meses de vida e D2 aos quatro meses de vida, atendendo ao
intervalo de 8 semanas. A criança não pode ser vacinada com a D1 antes de 1 mês e 15 dias de idade (6
semanas de vida) ou após 3 meses e 15 dias de idade (15 semanas de vida); com a D2 antes dos 3 meses e
16 dias de idade (15 semanas de vida) ou após 7 meses e 29 dias de idade (32 semanas de vida). Todas as
doses aplicadas serão válidas para a criança mesmo que a criança regurgite, não devendo ser revacinada.
O boletim e o sistema APIWEB limita o registro da dose aplicada à faixa etária de 2 e 3 meses para a D1, 4,
5, 6 e 7 meses para a D2. Os campos pretos indicam que não poderá haver registro de D2 aos 2 e 3 meses de vida e
de D1 aos 4 a 7 meses de vida.
O APIWEB não permitirá a digitação mesmo que haja a vacinação em faixa etária não recomendada.

4.4 VACINA PNEUMOCÓCICA 10 VALENTE (Pncc10V)


 Esquema vacinal: criança na faixa etária <1 ano (2m a 11m 29d) com três doses e um reforço ao completar
um ano de idade.

11
- Crianças menores de 1 ano de idade: a dose administrada deverá ser registrada segundo campos disponibilizados
de D1, D2 e D3;

- Crianças que completam um ano de idade e que completaram o esquema vacinal com D1, D2 e D3 ainda como
menor de 1 ano de vida devem receber a dose de reforço e registrar no campo “REF”;

- Crianças de 1 ano de vida que não receberam nenhuma dose da vacina enquanto menor de 1 ano, devem ser
vacinados com a dose única e registrado no campo “DU”;

- Crianças com situações ou indicações especiais na faixa etária de 1 a 4 anos de idade serão vacinadas conforme
recomendação do PNI e normas do CRIE, com disponibilidade de registro para DU, D1 e D2;

- Os campos para registro sombreados estão como alerta para o fato de que é possível registrar a dose aplicada,
porém, deve-se atentar para a indicação desta dose, evitando os possíveis erros de registro ou esquemas
incorretos;

- Os campos para registro de D3 a partir de 1 ano de idade e REF (reforço) a partir de 2 anos de idade, estão pretos
impedindo o registro.

4.5 VACINA MENINGOCÓCICA CONJUGADA C (Men Conj C)


 Esquema vacinal: criança na faixa etária <1 ano com duas doses e um reforço ao completar um ano de
idade ou uma dose com um ano de idade.

- Crianças menores de 1 ano de idade: a dose administrada deverá ser registrada segundo campos disponibilizados
de D1 e D2;

- Crianças que completam um ano de idade e que completaram esquema vacinal com D1 e D2 ainda como menor
de 1 ano de vida devem receber a dose de reforço e registrar no campo “REF”;

- Crianças de 1 ano de vida que não receberam nenhuma dose da vacina enquanto menor de 1 ano, devem ser
vacinados com a dose única e registrado no campo “DU”;

- Crianças, adolescentes e adultos com situações ou indicações especiais na faixa etária de 1 ano de idade e mais,
serão vacinadas conforme recomendação do PNI e normas do CRIE, com disponibilidade de registro para DU.

- O campo para registro de D1 e D2 em crianças de 1 ano de idade, estão sombreados como alerta para o fato de
que é possível registrar a dose aplicada conforme calendário em clínicas privadas ou CRIE, porém, deve-se atentar
para a indicação desta dose, evitando os possíveis erros de registro ou esquemas incorretos.

- Os campos para registro de REF de 5 a 12 anos de idade estão sombreados como alerta de registro de doses,
conforme esquema vacinal em clínica privada .
12
4.6 ESQUEMA SEQUENCIAL VIP/VOP
 Esquema vacinal implantado a partir do segundo semestre de 2012, recomendado às crianças <5 anos de
idade que estejam iniciando esquema de vacinação contra poliomielite, porém com possibilidade de
vacinação em crianças de 5 e 6 anos de vida. Esquema vacinal: três doses com intervalo mínimo de 30 dias
entre as doses e um reforço aos 15 meses e outro reforço aos 4 anos de idade:
D1 com a vacina inativada poliomielite (VIP)
D2 com a vacina inativada poliomielite (VIP)
D3 com a vacina oral poliomielite (VOP)
REF1 (reforço) com a vacina oral poliomielite (VOP)
REF2 (reforço) com a vacina oral poliomielite (VOP)

O boletim e o APIWEB possibilitam registro de doses aplicadas em crianças <7 anos de idade, com campos
que correspondem às idades de <1 ano; 1, 2, 3, 4, e campos sombreados de 5 e 6 anos (alerta para as
recomendações do PNI).

Crianças que iniciaram o esquema vacinal da poliomielite utilizando a vacina oral VOP, não farão uso do esquema
sequencial VIP/VOP para complementar esquema.
Crianças dos CRIE que fazem uso da vacina VIP, não farão uso do esquema sequencial VIP/VOP, complementando o
esquema vacinal somente com a vacina VIP.

4.7 VACINA DTP-HB/Hib (PENTA)


 Esquema vacinal: três doses com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.

O boletim e o APIWEB possibilitam registro de doses aplicadas em crianças <7 anos de idade, com campos
que correspondem às idades de <1 ano e campos sombreados de 1, 2, 3, 4, 5 e 6 anos.

Os campos sombreados de D1, D2, D3 na faixa etária de 1 a <7 anos de idade estão como alerta para o fato
de que é possível registrar a dose aplicada, porém, deve-se atentar para a indicação desta dose, evitando os
possíveis erros de registro ou esquemas incorretos.

13
4.8 VACINA TRÍPLICE VIRAL - Sarampo, caxumba e rubéola
A vacinação tríplice viral tem um registro diferenciado conforme a idade e o sexo dos vacinados. Estão
disponíveis três grades de registro com campo para D, D1 e D2.

4.8.1 Tríplice viral – Grade 1


- Campo “D” para registro de vacinação em menores de 1 ano de idade; 50 a 59 anos; e 60 e mais anos de idade,
independente do sexo para registro de vacinação em caso de ação de bloqueio. Se a criança menor de 1 ano de
idade receber a D, esta dose deverá ser repetida com um ano de idade, registrando como D1 em 1 ano;

- Campo D1 e D2 abertos para registro de vacinação em crianças de 1 a 11 anos; em <1 ano bloqueados; e
sombreados para as idades de 50-59 e 60 anos e mais, como alerta para registro de vacinação em áreas indígenas.

4.8.2 Tríplice viral – Grade 2 – Mulheres em Idade Fértil


- Campo D1 e D2 para o registro da vacinação em mulheres em idade fértil de 12 a 49 anos de idade;

- Campo D2 sombreado alerta para o uso e registro conforme o calendário preconizado.

4.8.3 Tríplice viral – Grade 2 – Homens


- Campo D1 e D2 para o registro da vacinação em homens de 12 a 49 anos de idade.

- Campo D2 sombreado alerta para o uso e registro conforme o calendário preconizado.

14
Todas as ações de rotina, bloqueios, intensificação, grupos de risco, etc., deverão ser registradas nestas
grades e campos, conforme idade e sexo.

4.9 VACINA TETRA VIRAL - Sarampo, caxumba, rubéola e varicela


 Vacina implantada na rotina a partir do segundo semestre de 2013, recomendada para crianças de 1 ano de
idade (15 meses de vida) com uma dose da vacina e com registro de dose D1. Esta vacina será considerada
como complemento para o esquema da tríplice viral, somado ao componente varicela , sendo a dose que
deveria ser a D2 do esquema da tríplice viral, substituída pela D1 da vacina tetra viral.

O boletim e o APIWEB possibilitam registro de doses aplicadas em crianças de 1 a 4 anos de idade, com
campos que correspondem às idades de 1, 2, 3 e 4 anos.

4.10 VACINA HEPATITE A (HA)


 Vacina a ser implantada na rotina a partir de 2014, recomendada para crianças de 1 ano de idade.

- Campo DU para registro da vacinação em rotina das crianças com 1 ano de idade, dose única e bloqueado para as
demais idades.

- Campo D1 e D2 para registro da vacinação em situações e indicações especiais na faixa etária de 1 a < 7 anos de
idade. O campo sombreado alerta para o uso e registro conforme o calendário preconizado.

 Vacina com indicações do CRIE, ações de intensificação, clínicas privadas ou bloqueio. Seguir normas
específicas. Esquema vacinal: duas doses com intervalo de 6 a 12 meses.

15
4.11 VACINA TRÍPLICE BACTERIANA (DTP) – Difteria, tétano e coqueluche.
 Utilizada para o reforço após o término da vacinação básica com as vacinas Penta (DTP-HB/Hib), Tetra
(DTP/Hib) ou DTP ou mesmo para complementar as doses do esquema básico iniciado e não completado
em menores de 1 ano de idade com as vacinas citadas.

- Campo D1, D2, D3: na faixa etária de 1 a <7 anos registro de vacinação em situações especiais ou
complementação de esquema vacinal;

- Campo REF1: uma dose de 6 a 12 meses após o término da vacinação básica com a própria DTP, Penta, Tetra.
Deverá ser registrada na grade da vacina DTP no campo correspondente a faixa etária;

- Campo REF2: uma dose aos 4 anos de idade ou até 6 anos 11 meses e 29 dias. Deverá ser registrada na grade da
vacina DTP no campo correspondente a faixa etária. Os campos na faixa etária de 1 a 3 anos de idade estão
sombreados para registro situações de surto de coqueluche e difteria, onde se adianta esta dose para esta faixa
etária.

O boletim e o APIWEB não disponibiliza mais o campo de registro no menor de 1 ano, considerando que
esta vacinação deverá ser realizada com PENTA ou HEXA (clínica privada).

4.12 VACINA DUPLA ADULTO (dT) - Difteria e tétano


 Esquema vacinal: 3 doses (D1, D2 e D3) no grupo etário de 7 anos de idade e mais, sem comprovação de
vacinação anterior; e reforço (REF) a cada dez anos, por toda a vida.

A grade de registro apresenta campos diferenciados para as idades de 7 a 11 anos, 50 a 59 anos e 60 e mais
anos (independente do sexo) e para registro de vacinação em homens e não gestantes na faixa etária de 12 a 14 e
15 a 49 anos.

É recomendado sempre verificar a situação vacinal anterior, iniciando ou completando o esquema.


Considerar as doses aplicadas (anteriores) de tríplice bacteriana (DTP), tríplice acelular (DTPa), Tetra, Penta, Hexa
ou Dupla Infantil (DT).

Exemplo: um jovem de 16 anos de idade chega a unidade de saúde para receber uma dose da vacina dupla
adulto. É verificado em seu cartão de vacinação que o mesmo já havia recebido três doses e um reforço da
vacina DTP quando era criança. Neste caso, o jovem receberá uma dose da dupla adulto (a primeira dose desta
vacina) e será digitada como REF.
Se no caso o jovem tivesse somente duas doses de DTP quando criança, receberia neste atendimento a primeira
dose de dupla adulto e no entanto, a dose seria registrada na grade da vacina dupla adulto como D3.

16
4.13 VACINA DUPLA ADULTO (dT) E TRÍPLICE BACTERIANA ACELULAR ADULTO (dTpa) - GESTANTES
 Esquema vacinal: 3 doses (D1, D2 e D3) em gestantes no grupo etário de 10 a 49 anos de idade, sem
comprovação de vacinação anterior e reforço (REF) no intervalo de 5 anos, conforme situação vacinal no
período da gestação.

A grade apresenta campos diferenciados para as idades de 10 a 11 anos, 12 a 14 anos e 15 a 49 anos com
possibilidade de registro de acordo com a vacina administrada (dT ou dTpa) e de acordo com o cumprimento do
esquema vacinal.

dTpa – Os campos para registro, até a implantação no serviço público, estão disponíveis para vacinação em
clínicas privadas.

É recomendado sempre verificar a situação vacinal anterior, iniciando ou completando o esquema tanto
com doses anteriores de tríplice bacteriana (DTP), tríplice acelular (DTPa), Tetra, Penta, Hexa ou Dupla Infantil (DT).

4.14 VACINA FEBRE AMARELA (FA)


 Esquema vacinal: dose única a partir dos nove meses de idade e revacinação (REV) a cada 10 anos.

- Registrar como DI ou REV de acordo com a faixa etária, independente do sexo.

- Campo REV até os 9 anos de idade está bloqueado para registro no boletim e no APIWEB;

- Campos sombreados alertam para a correta recomendação da vacina.

17
4.15 VACINA RAIVA

4.15.1 Cultura de Células VERO


 O esquema vacinal deve seguir as orientações do manual técnico.
Todas as doses aplicadas deverão ser anotadas no boletim e digitadas no APIWEB, independente do tipo de
dose e esquema utilizado (duas ou cinco doses). Serão contabilizadas as doses aplicadas e não o número de
pessoas atendidas.
- Campos segundo tipo de dose (D1, D2, D3, D4, D5 e REV) e para as idades <1 ano, 1 a 4 anos, 5 a 8 anos, 9 a 12
anos, 13 a 19 anos, 20 a 59 anos e 60 e mais anos (independente do sexo).

4.15.2 Cultura de Células em Embrião de Galinha


 Esquema vacinal deve seguir as orientações do manual técnico e do CRIE.

Todas as doses aplicadas deverão ser anotadas no boletim e digitadas no APIWEB, independente do tipo de
dose e esquema utilizado (duas ou cinco doses). Serão contabilizadas as doses aplicadas e não o número de
pessoas atendidas.
- Campos segundo tipo de dose (D1, D2, D3, D4, D5 e REV) e para as idades <1 ano, 1 a 4 anos, 5 a 8 anos, 9 a 12
anos, 13 a 19 anos, 20 a 59 anos e 60 e mais anos (independente do sexo).

4.16 VACINA POLIOMIELITE

4.16.1 Vacina ORAL (VOP)


 Este campo será mantido para na rotina para complementar esquema iniciado com VOP e outras
indicações.

 A campanha anual será registradas em outro sítio (informação específica nos informes da campanha).

- Campos de D1, D2, D3 na faixa etária <7anos estão sombreados, considerando que as crianças nesta faixa etária
devem receber o esquema sequencial VIP/VOP e não e esquema somente com a vacina VOP. Então, o registro é
permitido porém, deve-se avaliar que tipo de esquema está sendo utilizado para evitar erros de registro;

- REF2 de 4 a 6 anos de idade para o registro nas UFs que utilizam este esquema.

18
A vacinação da poliomielite na idade de 7 anos e mais é realizada em situações epidemiológicas de risco
com três doses e um reforço.

No boletim e no APIWEB os campos pretos indicam que não poderá haver registro de REF1 para 1 ano de
idade e REF2 para 1, 2, 3 anos e 7 anos e mais. O APIWEB não permitirá a digitação mesmo que haja o registro
indevido.

4.16.2 Vacina INATIVADA (VIP)

 Esquema básico: três doses com intervalo de 60 dias (intervalo mínimo 30 dias) na faixa etária ≥2 meses de
idade, seguindo critérios e recomendações do CRIE.

A grade permite o registro de acordo com as idades de <1 ano, 1, 2, 3, 4, 5 e 6, 7 anos e mais para a D1, D2,
D3, REF1 e REF2 (para alguns estados que utilizam o REF2).

- Campos de D1, D2, D3 na faixa etária de <1 ano a <7anos estão sombreados, como alerta para as indicações e
situações especiais para o esquema com VIP. Então o registro é permitido porém, deve-se avaliar que tipo de
esquema está sendo utilizado para evitar erros de registro;

- REF2 de três a cinco anos após o primeiro reforço para o registro nas UFs que utilizam este esquema.

A vacinação contra poliomielite na idade de 7 anos e mais é realizada em situações epidemiológicas de


risco com três doses e um reforço.

Digitar na grade da vacina VIP somente as doses aplicadas de pessoas que farão uso do esquema completo
com esta vacina. Não confundir o registro da VIP com o esquema sequencial VIP/VOP na rotina.

19
4.17 VACINA TRÍPLICE ACELULAR INFANTIL (DTPa) – Difteria, tétano e coqueluche (acelular)

 Esquema básico: três doses com intervalo de 60 dias (intervalo mínimo 30 dias) na faixa etária ≥2 meses de
idade, seguindo critérios e recomendações do CRIE. Crianças que iniciaram esquema de vacinação com a
Tetra, Penta, Hexa ou DTP e, posteriormente, este esquema foi contraindicado, será a vacina DTPa (tríplice
acelular) indicada para complementação do esquema vacinal.

A grade permite o registro de acordo com as idades de <1 ano, 1, 2, 3, 4, 5 e 6, para a D1, D2, D3, REF1 e
REF2 e estão sombreado para alertar sobre indicações especiais. Devem ser registrados na dose e faixa etária
correspondente independente de ser apenas para completar esquema ou esquema completo. Por exemplo, se a
dose administrada da DTPa for referente à D2 do esquema vacinal, porque a criança já havia recebido a D1 de
tetra, penta, hexa ou DTP, registrar a DTPa no campo D2.

4.18 VACINA DUPLA INFANTIL (DT) - Difteria e tétano


 Vacina especial do CRIE para crianças com contra indicação para receberem a vacina com componente
pertussis.

- Campos de D1, D2, D3 na faixa etária de <1 ano a <7anos estão sombreados, para alertar sobre as indicações e
situações especiais.

As doses aplicadas deverão ser anotadas na grade e campo correspondente da vacina dupla infantil, no tipo
de dose e faixa etária. Por exemplo, se a dose administrada da DT for referente à D2 do esquema vacinal, porque a
criança já havia recebido a D1 de tetra, penta, DTPa, hexa ou DTP, registrar a DT no campo D2.

20
4.19 VACINA PNEUMOCÓCICA 23V (Pncc23V)

 Vacina indicada para ações de intensificação/campanhas.


 Também utilizada nos CRIEs. Seguir normas específicas do CRIE.
 Esquema vacinal DI, DA e REV conforme recomendação.
- DI para pessoas nas faixas etárias de 2 a 4 anos, 5 a 8, 9 a 12, 13 a 19, 20 a 59 e 60 anos e mais de idade.
- DA (uma vez) para pessoas vacinadas há mais de cinco anos e que tenham indicação para receber uma nova dose.
Em área indígena, a DA é recomendada para pessoas com 60 anos de idade ou mais, que foram vacinadas há mais
de cinco anos e tinham menos de 60 anos quando a DI foi administrada.
- Campo REV para o grupo etário de 2 a 4 anos de idade é bloqueado para registro e digitação por não haver
recomendação.
- Esta vacina não é indicada para menores de 2 anos.

4.20 VACINA INFLUENZA (FLU)


 A campanha anual será registradas em outro sítio (informação específica nos informes da campanha).

4.20.1 População Geral


 Vacina do CRIE para crianças e adultos com indicações ou em ações de intensificação. Seguir normas do
CRIE.
 A campanha anual será registradas em outro sítio (informação específica nos informes da campanha).

- Campo para registro de vacinação fora do período de campanha, e conforme critérios de indicação clínica, para os
grupos especiais exceto gestantes, pois há um campo específico para elas.
- Menor de seis meses não é recomendada vacinação, mas o campo <1 ano está aberto para os maiores de 6
meses.
- De 6 meses a 35 meses – duas doses de 0,25ml com intervalo de 4 semanas. Registrar como D1 e D2 conforme
tipo de dose e idade. Nos anos subsequentes deverá ser feita apenas 1 dose e registrar como DU.
- De 3 a 8 anos – duas doses de 0,5 ml com intervalo de 4 semanas, caso seja a primeira vacinação. Registrar como
D1 e D2 conforme tipo de dose. Nos anos subsequentes deverão receber apenas uma dose (registrar como DU).
- De nove anos e mais – dose única de 0,5 ml. Registrar como DU.

21
4.20.2 Gestantes
 Vacina do CRIE para gestantes com indicações ou em ações de intensificação. Seguir normas do CRIE.
 A campanha anual será registradas em outro sítio (informação específica nos informes da campanha).

Grade específica para o registro desta vacina fora do período de campanha nacional contra influenza. O
registro deve ser realizado por faixa etária de 12, 13 a 14, 15 a 16, 17 a 19, 20 a 24, 25 a 29, 30 a 34, 35 a 39, 40 a
44 e 45 a 49 anos como dose única registrado como DU.

4.21 VACINA VARICELA (VARC)


 Vacina com indicações do CRIE, ações de intensificação, clínicas privadas ou bloqueio. Seguir normas
específicas.
Registrar na grade da vacina conforme faixa etária:
- Campo D1 para o <1 ano está sombreado cinza para o alerta no indicação, principalmente em crianças menores
de 6 meses. O campo D2 para o <1 ano não possibilita registro, pois não há indicação.
- Campo D2 sombreado alerta para a segunda dose, conforme indicação e laboratório produtor da vacina.

4.22 VACINA HAEMOPHILUS INFLUENZAE TIPO b (Hib)


 Vacina do CRIE para gestantes com indicações ou em ações de intensificação. Seguir normas do CRIE.
- O registro da dose aplicada DU, D1, D2, D3 e REF deve ser realizado na grade e campo referente ao tipo de dose
administrada nas idades de <1 ano, 1, 2, 3, 4, 5 e 6, 7 a 17, 18 e 19, 20 a 59 e 60 anos e mais.
A criança que iniciou esquema de vacinação com a Tetra, Hexa ou Penta e posteriormente este esquema foi
contraindicado, será recomendada a vacina Hib (haemophilus influenzae tipo b) para complementação do esquema
vacinal. A dose da Hib deverá ser registrada na grade e campo exclusivo para a Hib na dose correspondente. Por
exemplo, se a dose administrada da Hib for referente à D2 do esquema vacinal, porque a criança já havia recebido
a D1 de tetra ou penta, registrar a Hib no campo D2.
- Campo DU para <1 ano e D1, D2, D3 e REF para todas as faixas etárias está sombreado alerta para o uso e registro
conforme o calendário indicação.

22
4.23 VACINA FEBRE TIFOIDE POLISSACARÍDICA (FTp) ou ATENUADA (FTa)
 Vacina especial, exclusiva para indicações específicas.

Injetável: a vacina parenteral é utilizada a partir de dois anos de idade com uma dose = DU. Reforço é
recomendado a cada 3 anos.

Oral: sob forma de cápsulas, pode ser utilizada a partir de seis anos de idade (3 ou 4 cápsulas com intervalo de 2
dias). Os reforços das vacinas são feitos a cada 5 anos.

Independente da apresentação (oral ou injetável) deve-se registrar o número de doses aplicadas no tipo de
dose (DU, D1, D2, D3 e REF) e faixa etária correspondente (2 a 4 anos, 5 a 8, 9 a 12, 13 a 19, 20 a 59 e 60 anos e
mais). Atentar para indicação a partir de 6 anos para a vacina oral

No caso da vacina oral, se por algum motivo o indivíduo não retorne no prazo de 21 dias para tomar as
doses subsequentes, o esquema deverá ser reiniciado. O registro deve ser realizado novamente no campo da
vacina por tipo de dose e faixa etária correspondente. Desta forma, garantimos o registro de todas as doses
aplicadas, sem comprometer a informação, pois não há cálculo de cobertura vacinal para a vacina febre tifoide.

4.24 VACINA POLISSACARÍDICA MENINGOCÓCICA AC


 Vacina especial, exclusiva para indicações específicas. Dose única em casos especiais para a faixa etária de 2
anos e mais de idade.

O registro deverá ocorrer no campo DU, segundo faixa etária (2 a 4 anos, 5 a 8, 9 a 12, 13 a 19, 20 a 59 e 60
anos e mais).

4.25 VACINA CÓLERA


 Vacina especial, exclusiva para indicações específicas (militares da ativa). Recomendada duas doses com
revacinação em casos especiais.

Os registros deverão ocorrer nos campos de D1, D2 e REV segundo grupo etário (de 2 a 4 anos, 5 a 8, 9 a
12, 13 a 19, 20 a 59 e 60 anos e mais, para possibilitar o registro de doses aplicadas em qualquer idade (de acordo
com a recomendação), fora do grupo de militares).
23
- Campo REV está sombreado alertando para o esquema vacinal conforme recomendação específica.

4.26 VACINA HEXA (DTPa/Hib/HB/VIP)


 Vacina disponível em clínicas privadas. São somadas às vacinas de mesmo componente para o cálculo de
coberturas vacinais.

A grade disponibiliza campos para os grupos etários de <1 ano, 1,2, 3, 4 e 5 a 6 anos de idade com registro
de D1, D2 e D3.

4.27 VACINA PNEUMOCÓCICA 13 VALENTE (Pncc13v)


 Vacina utilizada em clínicas privadas e em alguns municípios que adquirem este produto. As crianças
vacinadas com a pneumocócica 13 valente não recebem a vacina 10 valente. São somadas à vacina
pneumocócica 10 valente para o cálculo de coberturas vacinais.

Os campos para registro são iguais aos campos de registro da pneumocócica 10 valente.

4.28 VACINA HPV


 Vacina utilizada em clínicas privadas e em alguns municípios que adquirem este produto.

O regristro deve ser segundo os grupos etários de 9 anos, 10 a 11, 12 a 14, 15 a 19, 20 a 25, 26 a 27 anos de
idade e dose (D1, D2 e D3).

- Campo D3 está sombreado como alerta para registro do esquema vacinal a ser utilizado.

24
- O registro desta vacina esteve disponível até a competência de Janeiro/2014. A partir daí, deve ser feito como
vacina HPV bivalente ou vacina HPV quadrivalente (sexo feminino ou sexo masculino).

4.29 VACINA PENTA INATIVADA (DTPa/Hib/VIP)


 Vacina utilizada em clínicas privadas e em alguns municípios que adquirem este produto.

O registro deve ser segundo os grupos etários de <1 ano, 1, 2, 3 e 4 anos e 5 e 6 anos de idade e dose (D1,
D2 e D3).

4.30 VACINA HPV QUADRIVALENTE – SEXO FEMININO

 Esquema vacinal implantado a partir de março de 2014, recomendado às meninas de 11, 12 e 13 anos de
idade que estejam iniciando esquema de vacinação contra o HPV. Esquema vacinal: três doses (0, 6 e 60
meses – esquema estendido) – 1ª dose, 2ª dose seis meses depois, e 3ª dose após 60 meses da 1ª dose.

 No caso da população indígena, a população-alvo da vacinação é composta por meninas na faixa etária de 9
a 13 anos de idade no ano de introdução da vacina (2014), e de 9 anos de idade do segundo ano (2015) em
diante.

O boletim e o APIWEB possibilitam registro de doses aplicadas para outras faixas etárias, nos campos
sombreados (alerta para as recomendações do PNI). Geralmente, são utilizados por municípios que adquiriram a
vacina e clínicas privadas, ambos utilizando esquemas próprios.

O diferencial do registro diário dessa vacina é que ela deve ser nominal, possibilitando posteriormente a
digitação dos dados individualizados no SIPNI.

25
ATENÇÃO!
O que fazer quando adolescentes são previamente vacinadas com dose D1 e/ou D2 da vacina HPV bivalente?
O ideal é manter o esquema com a mesma vacina (bivalente). Mas se a vacina usada em doses anteriores
não está disponível, recomenda-se administrar a vacina quadrivalente, disponível na rede pública, para
completar o esquema.
Não existem dados disponíveis sobre a segurança, imunogenicidade ou eficácia das duas vacinas contra o
HPV quando usadas de forma intercambiável. Essas vacinas têm características, componentes e indicações
diferentes, e em situações onde ambas são comercializadas, todos os esforços devem ser para a
administração da mesma vacina para completar o esquema vacinal.

4.31 OUTRAS VACINAS


 Vacinas utilizadas em clínicas privadas. As doses registradas são somadas às vacinas de mesmo
componente para o cálculo de coberturas vacinais.

26
4.31.1 VACINA dTpa – ADULTOS – NÃO GESTANTES

4.31.2 VACINA MENINGOCÓCICA A C Y W 135

4.31.3 VACINA ROTAVÍRUS HUMANO - PENTAVALENTE

4.31.4 VACINA HEPATITE A, B RECOMBINANTE

4.31.5 VACINA QUÁDRUPLA VIRAL (SCR + VARICELA)

4.31.6 VACINA HPV BIVALENTE – SEXO FEMININO

4.31.7 VACINA HPV QUADRIVALENTE – SEXO MASCULINO

27
4.31.8 VACINA DIFTERIA, TÉTANO E PERTUSSIS ACELULAR E POLIOMIELITE I, II, III (INATIVADA)

4.31.9 VACINA DTPa + Hib

4.32 IMUNOGLOBULINAS

4.32.1 ANTI HEPATITE B (IGHB)

4.32.2 ANTI TETÂNICA (IGTH)

4.32.3 ANTI RÁBICA (IGRH)

4.32.4 ANTI VARICELA ZOSTER (IGVZ)

 As imunoglobulinas são registradas segundo AMPOLAS/FRASCOS utilizados, independente do volume


utilizado desta ampola/frasco.

Somente um campo disponível de registro segundo os grupos etários de <1 ano, 1 a 4, 5 a 8, 9 a 12, 13 a 19,
20 a 59 e 60 anos e mais, não possibilitando registros diferenciados por tipos de doses.

Imunobiológico especial do CRIE com indicações especiais. Seguir normas do CRIE.

4.33 SOROS

4.33.1 TETÂNICO (SAT)

4.33.2 DIFTÉRICO (SAD)

4.33.3 RÁBICO (SARH)

4.33.4 BOTULÍNICO (SBOTUL)

28
 Os soros são registradas segundo AMPOLAS/FRASCOS utilizados, independente do volume utilizado
desta ampola/frasco.

Somente um campo disponível de registro segundo os grupos etários de <1 ano, 1 a 4, 5 a 8, 9 a 12, 13 a 19,
20 a 59 e 60 anos e mais, não possibilitando registros diferenciados por tipos de doses.

 Imunobiológico especial do CRIE com indicações especiais. Seguir normas do CRIE.

4.34 ANTIVENENO

4.34.1 BOTRÓPICO CROTÁLICO (SBOCR)

4.34.2 BOTRÓPICO LAQUÉTICO (SBOLAQ)

4.34.3 BOTRÓPICO (SBOTR)

4.34.4 CROTÁLICO (SCROT)

4.34.5 ELAPÍDICO (SELAP)

4.34.6 ARACNÍDICO (SARC)

4.34.7 ESCORPIÔNICO (SESCOR)

4.34.8 LONOMIA (SLONO)

4.34.9 LOXOCÉLICO (SLOXO)

 Os soros são registradas segundo AMPOLAS/FRASCOS utilizados, independente do volume utilizado


desta ampola/frasco.

Somente um campo disponível de registro segundo os grupos etários de <1 ano, 1 a 4, 5 a 8, 9 a 12, 13 a 19,
20 a 59 e 60 anos e mais, não possibilitando registros diferenciados por tipos de doses.

 Imunobiológico especial do CRIE com indicações especiais. Seguir normas do CRIE.

29
5 DIGITAÇÃO NO APIWEB

A partir de 1 de julho de 2013 o API em Clipper deixa de existir, considerando a dificuldade de atualização
da ferramenta.
Passa-se a utilizar o APIWEB para digitação dos dados registrados nos boletins diários e consolidados no
boletim mensal.

1. O campo para digitação no APIWEB pode ser acessado no site http://pni.datasus.gov.br no menu APIWEB;

2. Será solicitado o código de acesso do usuário do município e a senha (mesmo acesso e senha utilizados na
digitação de dados de campanhas);

Obs 1:. A digitação sempre será por sala de vacina. Sendo assim, cada município é responsável por
centralizar as informações de doses aplicadas e fazer a digitação dos dados no APIWEB; ou ceder a
senha do site (já utilizada nas campanhas de vacinação) para os estabelecimento de saúde fazerem
a digitação, neste caso, o municípios responsabiliza-se pela conferência das informações digitadas e
pela segurança das senhas.

3. Escolha da sala de vacina (estabelecimento de saúde) em que os dados serão digitados;

4. O usuário poderá selecionar o imunobiológico a ser digitado ou, fazer a digitação sequencial inciando pela
digitação da vacina BCG (primeira da lista) e gravar. Automaticamente se apresentará a grade para a
digitação do imunobiológico seguinte;

5. Será solicitada a informação do mês e ano da digitação dos dados que se seguirá;

6. Os dados digitados poderão ser alterados clicando no em ALTERAR.


Obs 2:. É recomendável que se verifique os dados digitados, através do relatório de doses aplicadas
e que se arquive as informações digitadas (backup). Para aqueles municípios com grande volume de
informações e que realizam a digitação descentralizada, é recomendável que se tenha um backup
diário das informações. Esse procedimento se faz necessário, para garantir a segurança e a
confiabilidade das informações que alimentam o banco nacional.

Notas:
- A cada grade digitada é preciso gravar e ir ao imunobiológico seguinte até terminar a digitação.
- A primeira grade para digitação é da vacina BCG e a última grade refere-se ao soro loxocélico.
30
- Não existe um FINALIZAR BOLETIM, pois a cada grade de digitação gravada, os dados já foram inserido no sistema.
- Então quando chegar na última grade para digitação e gravar, basta sair do site.
- Se a digitação for somente em algumas grades, não sendo necessário chegar até o final, basta gravar a grade
digitada e sair do site;
- O sistema permite o acesso das grades de todos os imunobiológicos utilizando a tecla TAB e gravando sempre
para ir a próxima grade de digitação. No entanto, se não tiver informações para todas as grades de
imunobiológicos, o sistema dá a opção de selecionar a vacina e soro pela lista.

Telas do sistema

31
6 Relatórios

Para conferência das informações digitadas e para acompanhamento das coberturas, deve-se entrar em APIWEB;
fazer o login com usuário e senha e selecionar o tipo de consulta.

Para o primeiro item “Boletim de doses aplicadas”, clique em CONSULTAR. Escolha o mês, ano e UF e clique
CONSULTAR . Aparecerão os dados de todas as vacinas, segundo o mês e ano escolhidos.

Para o segundo item “Relatório de dose aplicada” poderá se escolher o imunobiológico específico.

Para o terceiro item “Relatório de dose aplicada por tipo de EAS” poderá se escolher o imunobiológico e o tipo de
estabelecimento.

Para o quarto item, “Relatório de envio” se poderá acompanhar por UF, Município e Unidade de Saúde o envio dos
relatórios. Como a utilização passou a ser após julho, só estão disponíveis relatório dos meses posteriores.

32
Para o quinto item, “Relatório de Cobertura Vacinal”, escolha o imunobiológico, ano e mês e clique em CONSULTAR.
Esse relatório serve para acompanhmento da cobertura mensal.

E para o sexto item, “Taxa de abandono”, escolha o imunobiológico e ano, e e clique em CONSULTAR. .

7 Consulta > Informações > Estatística > Tabnet

Para o ano de 2013, as informações estatísticas estarão disponíveis principalmente no TABNET, dado que utilizaremos
durante o ano o API Clipper, o APIWEB e o SIPNI.
O TABNET não sofreu alterações, mas é importante atentar para a data de atualização dos dados disponíveis. A
atualização oportuna por todas as esferas é importante, pois somente estará disponível para consulta a base nacional, e só
comporão a base os dados adequadamente enviados.
A tabulação pode ser nacional, por UF e por município, não sendo possível a análise por estabelecimento de saúde.

33
O TABNET possibilita a apresentação dos dados selecionando variáveis na linha, na coluna e o conteúdo. Os dados
estão disponíveis desde o ano de 1994, por Região, unidade da federação, municípios e imunobiológicos.

A cobertura vacinal refere-se a vacinação em crianças até 30 dias para a dose D da hepatite B; <1 ano para as vacinas
do calendário básico; 1 ano para as vacinas tríplice viral D1 e D2, tetraviral, hepatite A e DTP primeiro reforço e 12 a 49 anos
para a vacinação de gestantes.

A estimativa de cobertura vacinal pode ser apresentada por produto ou da soma de vacinas com mesmo componente.
Emissão de relatórios de coberturas vacinais por tipo de vacina e por grupos de vacinas com formulações diferentes para a
mesma doença. O sistema possibilita coberturas vacinais conforme quadro abaixo:

CV a
Cobertura
Idade Para o cálculo Cálculo Observação partir do
vacinal
ano
BCG (90%) <1ano Soma DU rotina e DU Total de DU / É necessária a soma das doses 1994
comunicantes de hanseníase Pop <1ano * aplicadas em comunicantes
100
Hepatite B (95%) <1ano Soma D3 da HB monovalente, Total de D3 / A dose “D” não é somada 1996
PENTA, HEXA (vacinas com Pop <1ano para a CV com D3 em <1 ano.
mesmo componente) *100
Até 30 dias Considera somente a dose D Total de “D” / Para conhecer percentual de 2013
de vida Pop <1ano crianças que receberam a
*100 dose ao nascer
Rotavírus (90%) <1ano Considera total de D2 Total de “D2” Soma de D2 administradas Março
administradas / Pop <1ano em crianças de 4 a 7 meses de 2006
*100 vida
Pneumococo <1ano Soma D3 da Pneumo 10valente Total de “D3” Pneumo 10 valente nos 2010

34
(95%) e D3 da Pneumo 13valente / Pop <1ano* serviços públicos e pneumo
100 13 valente em clínicas
privadas e alguns municípios
que adquirem o produto
Meningocócica <1ano Considera total de D2 Total de “D2” Doses somente da vacina 2010
(95%) administradas / Pop <1ano meningocócica C conjugada
*100
Esquema <1ano Considera total de D3 Total de “D3” Terceiras doses do esquema Agosto de
sequencial administradas / Pop <1ano com a vacina VOP, 2012
VIP/VOP (95%) *100 administrada e registrada
como esquema sequencial
Penta (95%) <1ano Soma de D3 da PENTA (DTP Total de “D3” Soma de doses das vacinas Agosto de
/Hib/HB) e HEXA / Pop <1ano com mesmo componente 2012
(DTP/Hib/HB/VIP). *100 para difteria, tétano,
coqueluche, Hib e hepatite B
Tríplice viral 1 ano Considera total de D1 Total de “D1” Percentual de crianças que 2003
(95%) administradas / Pop 1ano receberam a D1 para o
*100 sarampo, rubéola e caxumba.
1 ano Soma de D2 da vacina tríplice Total de 2013 a D2 passa a ser 2013
viral + a “D” da vacina “D2”+ “D” / administrada em crianças de
tetraviral (aos 15 meses de Pop 1ano 1 ano podendo ser com
vida) *100 Tríplice viral (sarampo,
rubéola e caxumba) ou
Tetraviral (sarampo, rubéola,
caxumba e varicela)
Varicela (95%) 1 ano Soma das doses “D” da Total de “D”+ Percentual de crianças 2013
tetraviral + D1 da varicela “D1” / Pop vacinadas para a varicela,
monovalente 1ano *100 somando doses da tetraviral
(sarampo, rubéola, caxuba e
varicela) e da vacina
monovalente para varicela
Hepatite A (95%) 1 ano Considera as doses únicas DU Total de “DU Doses pediátricas 2014
administradas em crianças de 1 / Pop 1ano
ano *100
Tríplice <1ano Considerando as D3 Total de “D3” Vacina substituída pela tetra 1994 a
bacteriana (95%) administradas até o ano de / Pop <1ano a partir de 2002 2002
2002 *100
1 ano Considerando as doses de Total de Doses aplicadas em crianças 1994
Reforço “REF1” administradas “REF1” / Pop aos 15 meses
1ano *100
Tétano neonatal 10 a 49 Soma das D2+REF das vacinas Total de “D2” Vacinação em gestantes para 2014
(TNN) (100%) anos dupla adulto e tríplice + “REF” / Pop o TNN, com esquema de
bacteriana acelular (adultos) 10 a 49 anos vacinação utilizando pelo
em mulheres gestantes *100 menos uma dose da vacina
tríplice acelular adulto
Febre amarela <1ano Soma das doses únicas DU Total de “DU” CV para todos os municípios 1994
(100%) administradas em crianças <1 / Pop <1 ano com recomendação e sem
ano *100 recomendação de vacinação
Poliomielite <1ano Soma de D3 da vacinas com o Total de “D3” Soma D3 Polio oral (VOP) + 1994
(95%) mesmo componente / Pop <1 ano D3 Polio inativada (VIP) + D3
(independente se oral, *100 PENTA inativada (que tem a
inativada ou do esquema vacina inativada) + D3 Hexa e
sequencial). D3 do esquema sequencial
VIP/VOP. CV somando as
vacinas implantadas ano a
ano
Tetra (95%) <1ano Considerando D3 Total de “D3” Vacinas de mesmo 2003 a
administradas com as vacinas / Pop <1 ano componente para difteria, 2012
de mesmo componente: *100 tétano, coqueluche e Hib.
TETRA, PENTA, HEXA. Esquema substituído pela
vacina Penta
Sarampo (95%) <1ano Considerando D1 Total de “D1” Vacina substituída em 2003 1994 a
administradas / Pop <1 ano pela tríplice viral em crianças 2002
*100 de 1 ano.
Haemóphilus <1ano Considerando D3 Total de “D3” Vacina substituída pela Tetra 1999 a
Influenzae b administradas / Pop <1 ano com componente Hib a partir 2002
(95%) *100 de 2003

35
Campanha <5 anos Considerando dose campanha Total de “D” / 1994-1999 CV <1 e 1 a 4 anos; 1994 a
poliomielite - 1ª administrada Pop <5 anos 2000-2004 CV 0 a 4 anos. A 2004
e 2ª etapas *100 partir de 2005 os dados
(95%) passaram a ser registrados
somente no site de campanha
Influenza 65 anos e Considerando dose campanha Total de “D” / Alteração da população alvo 1999
campanha mais administrada Pop 65 anos + no ano 2000 somente
*100
60 anos e Considerando dose campanha Total de “D” / No ano 2006 a campanha 2000 a
mais administrada Pop 60 anos + passou a ser registrada no 2005
*100 site.
Tríplice viral 1 a 4 anos Considerando dose campanha Total de “D” / As demais campanhas foram 2004
campanha administrada Pop 1 a 4 digitadas somente no site somente
anos *100

Notas:
o A vacina HEXA (DTPa/Hib/HB/VIP) é administrada em clínicas privadas e a vacina pneumocócica 13 valente também,
além de ser administrada em alguns municípios que adquirem a vacina separadamente. Ambas são registradas no
APIWEB;
o A coluna TOTAL, que surge ao selecionar cobertura vacinal para mais de um tipo de vacina, deve ser desconsiderada
pois, apresenta uma média resultante da soma de todas as vacinas e não tem significado epidemiológico;
o A NOTA TÉCNICA, disponibilizada neste site, complementa as informações sobre os imunobiológicos: ano de
implantação e exclusão no calendário de vacinação, indicadores de cobertura vacinal, base de cálculo, população alvo,
etc.;
o Verificar a situação da base de dados nacional em ______/_______/2013.

8 Avaliação de doses aplicadas que completam o esquema vacinal

O TABNET possibilita a apresentação de informações de doses aplicadas de todos os imunobiológicos disponibilizados


e dados para pesquisa do histórico de vacinas e soros já substituidos no Programa de Vacinação.

Selecionando variáveis na linha, na coluna, por período disponível e outros dados a definir de acordo com as
informações a serem avaliadas. Os dados estão disponíveis desde o ano de 1994, por Região, unidade da federação, municípios
e imunobiológicos.

O TABNET possibilita a emissão de relatórios por tipo de vacina, selecionando todas ou uma ou um grupo. A última
coluna informará sempre o total de doses aplicadas das somas de todas as vacinas.

36
Exemplo 1: se o usuário do sistema desejar por exemplo, saber quantas doses da vacina poliomielite, independente do tipo de
esquema ou produto, para saber o número de doses aplicadas contra esta doença por município, basta selecionar:
o LINHA: município
o COLUNA: imunobiológico
o PERÍODO: o ano desejado
o Seleciona um, mais de um ou todos os municípios;
o Pode selecionar as vacinas VOP, VIP, HEXA, PENTA inativada, ESQ.SEQ VIP/VOP
o Pode ainda selecionar a dose, o mês e a faixa etária.

37
Exemplo 2: no caso de avaliação da vacinação em mulheres idade fértil de 12 a 49 anos de idade e 15 a 49 anos de idade, será
disponibilizado um relatório DUPLA ADULTO (MIF) com a soma das segundas doses (D2) + reforço (REF) administradas no ano
para estes dois grupos etários de 12-14 anos e 15-49 anos, conforme registro nos boletins.
Para aplicar a fórmula de cálculo de coberturas vacinais:
o Selecionar o vacina dupla adulto;
o Selecionar a faixa etária a avaliar
o Selecionar no campo PERÍODOS DISPONÍVEIS os cinco últimos anos.

Com esta informação dos últimos 5 anos com dados por ano de D2+REF, será disponibilizado o total de doses no
período. Para calcular a cobertura vacinal será necessária a visualização do relatório em Excel e a inclusão dos dados de
população neste grupo etário = D2+REF nos últimos 5 anos / população alvo * 100.

9 Taxa de abandono

Este relatório permite a visualização das taxas de abandono por tipo de vacina por instância a ser avaliada referente
ao calendário de vacinação da criança com esquemas multidose.

A taxa de abandono é o cálculo do percentual de vacinados que iniciaram o esquema vacinal e não finalizaram. É
calculada pela diferença entre a quantidade de D1 e quantidade de doses que finalizou o esquema vacinal, dividido pelo total
de D1, multiplicado por 100 = TX.

38
As taxas de abandono são calculadas para os seguintes imunobiológicos:

a) Hepatite B (HB): esquema vacinal com três doses, soma doses aplicadas de D1 das vacinas com mesmo componente
(HB+PENTA+HEXA) em <1 ano de idade subtraindo da soma das doses aplicadas de D3 também com vacinas do
mesmo componente = Cálculo: Dif D1-D3/D1 * 100 = TX. Neste cálculo não são consideradas as doses “D” em crianças
até 30 dias de vida, em razão de que fazerem parte do novo esquema para complementação de doses com a vacina
Penta;

b) Rotavírus (VORH): esquema vacinal com duas doses em <1 ano de idade a partir da implantação no ano 2006. Cálculo:
Dif D1-D2/D1 *100 = TX;

c) Pneumococo (Pncc10V e Pncc13V): esquema vacinal com três doses em <1 ano de idade a partir da implantação no
ano 2010. Soma da D1 da pneumo 10 e 13 V, subtraindo a soma da D3 das mesmas vacinas. Cálculo: Dif D1-D3/D1
*100 = TX;

d) Meningocócia C (Men Conj C): esquema vacinal com duas doses em <1 ano de idade a partir da implantação no ano
2010. Cálculo: Dif D1-D2/D1*100 = TX;

e) Esquema sequencial VIP/VOP: esquema vacinal com três doses em <1 ano de idade, a partir da implantação no 2º
semestre de 2012. Cálculo: Dif D1-D3/D1*100 = TX;

f) Penta (DTP/Hib/HB): esquema vacinal com três doses, soma doses D1 das vacinas com mesmo componente
(PENTA+HEXA) em < 1 ano de idade e substrai da soma de D3 das mesmas vacinas. Cálculo a partir da implantação no
2º semestre de 2012 = Dif D1-D3/D1*100 = TX;

g) Tríplice viral (sarampo, caxumba, rubéola): esquema vacinal com duas doses, soma doses D1 da tríplice viral em
crianças de 1 ano de idade e substrai da soma de D2 das vacinas tríplice viral+tetraviral (mesmos componentes).
Cálculo a partir do ano 2013 = Dif D1-D2/D1*100 = TX;

h) Poliomielite: esquema vacinal com três doses, soma de D1 das vacinas com o mesmo componente (independente se
oral, inativada ou sequencial) em <1 ano de idade, subtraindo a soma das D3 das mesmas vacinas
VOP+VIP+HEXA+PENTAinativada+ESQ.SEQ = Cálculo: Dif D1-D3/D1*100 = TX;

i) Tetra (DTP/Hib): esquema vacinal de três doses, soma de D! das vacinas com mesmo componente
(TETRA+PENTA+HEXA) em <1 ano de idade, subtraindo a soma das D3 das mesmas vacinas, no período de 2003 a
2012. Cálculo: Dif D1-D3/D1*100 = TX

39
EXPEDIENTE
Ministro da Saúde
Alexandre Padilha
Secretário de Vigilância em Saúde
Jarbas Barbosa da Silva Júnior
Diretor Adjunto do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis
Cláudio Maierovitch Pessanha Henriques
Coordenadora da Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações
Carla Magda A.S. Domingues

Elaboração
Lucinadja Gomes da Silva - CGPNI/DEVIT/SVS/MS
Maria Cristina Antunes Willemann – CGPNI/DEVIT/SVS/MS
Marlanfe Michaelis Rocha de Oliveira – DATASUS/ MS
Samia Abdul Samad – OPAS Brasil

Colaboração
Antonia Maria da Silva Teixeira- CGPNI/DEVIT/SVS/MS
Erik Vaz da Silva Leocádio - CGPNI/DEVIT/SVS/MS
Marcelo Pinheiro Chaves - CGPNI/DEVIT/SVS/MS
Paulo Ricardo Brites Esteves - CGPNI/DEVIT/SVS/MS
Sandra Maria Deotti Carvalho- CGPNI/DEVIT/SVS/MS
Wellington de Souza Freitas -DATASUS/MS

Sugestões, Dúvidas e Colaborações


Endereço: SCS Quadra 04, bloco A, 4º andar
Brasília/DF. CEP 70.304-000
Fones: 61 3213-8296/ 8297. Fax: 61 3213-8385
Endereço eletrônico: cgpni@saude.gov.br
Nos estados: Coordenações Estaduais de Imunizações/Secretarias Estaduais de Saúde
Nos municípios: Secretarias Municipais de Saúde, Postos de Vacinação, Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais.

Última atualização em: 17/02/2014

40

Você também pode gostar