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O Conhecimento Empírico
As ciências naturais podem ser classificadas como uma área que visa estudar a
natureza nos seus aspetos mais gerais e fundamentais - exemplos de ciências
naturais são a física, a biologia e a química.
As ciências sociais estudam o comportamento das pessoas e aspetos da sociedade,
pessoas que têm um objetivo, sendo as suas ações teleológicas, isto é, visam um
resultado que vá de encontro às suas aspirações – servem de exemplo a economia e
a sociologia.
Equação Pessoal
Modelos
Componentes de um Modelo
Definições
Pressupostos
Condições prévias, que podem ou não ser provadas, que são consideradas como
óbvias ou como um consenso inicial necessário para a construção ou aceitação de
um modelo.
Hipóteses
Testes
Conclusões
Falácia
Definições de Economia
Por exemplo, segundo Stuart Mill, a Economia pode ser definida como “a ciência que
traça as leis dos fenómenos da sociedade como surgem das operações combinadas
da humanidade para a produção de riqueza”.
Ciência Económica
O Positivismo Económico
O Normativismo Económico
Ceteris Paribus
A clausula ceteris paribus, latim para “todo o resto constante” é uma condição muito
utilizada na ciência económica para explicar diferentes modelos ou teorias,
considerando inalterados outros fatores que a possam influenciar.
Princípio da Racionalidade.
Pode referir-se a uma situação em que não se pode prever exatamente o resultado
de uma ação ou o efeito de uma condição. Pode também referir-se ao grau de
imprecisão de medidas físicas ou, simplesmente, ao desconhecido.
Aversão ao risco é a relutância de uma pessoa para aceitar um negócio com um
retorno incerto, em vez de outro negócio com um retorno esperado mais certo, mas
possivelmente menor. Por exemplo, um investidor avesso ao risco pode optar por
colocar seu dinheiro numa conta bancária com uma taxa de juros baixa, mas
garantida, em vez de optar por ações que podem ter retornos elevados, mas que
possuem uma maior probabilidade de perder o seu valor.
Probabilidade Umbral
Os indivíduos não efetuam as suas escolhas tomando em conta a sua riqueza, mas
sim a utilidade esperada da riqueza. A ideia de que os indivíduos decidem sobre na
base da riqueza esperada gera o que é conhecido por “Paradoxo de S. Petersburgo”.
O nível da probabilidade subjetiva do indivíduo que o torna indiferente entre praticar
ou não praticar a ação ilegal.
Ultimatum Game
CPP
A Escassez
A escassez pode ser definida como a tensão entre os desejos ilimitados e a limitação
de recursos que influencia cada um de nós individualmente e, por conseguinte, toda
a sociedade. A escassez é definida como limitação de meios em relação a fins
possíveis, é um conceito analítico abstrato enquanto pobreza é um conceito subjetivo
e pratico que é classificado como falta do mínimo de recursos para satisfazer as
necessidades humanas, a definição do que seriam essas necessidades é puramente
subjetiva.
Custos de Oportunidade
Eficiência de Pareto
Ocorre quando não é possível produzir mais de um bem sem sacrificar a produção de
outro bem que se valora mais. O conceito de eficiência alocativa ou eficiência de
Pareto significa também que não é possível melhorar a situação de alguém sem que
a situação de outrem piore.
Melhoria Parentiana
Eficiência de Kaldor-Hicks
É uma forma de julgar realocações econômicas de recursos entre pessoas que capta algum
do apelo intuitivo da melhoria de Pareto, mas que tem critérios menos rigorosos e, por isso,
é aplicável a circunstâncias mais amplas. Uma realocação é uma melhoria de Kaldor-Hicks
se aqueles que ficam melhor podem hipoteticamente compensar aqueles que ficam pior e
assim atingir um resultado de melhoria de Pareto. A compensação não tem de facto que
ocorrer (não há nenhuma presunção a favor do status quo) e, assim, uma melhoria de
Kaldor-Hicks pode na verdade deixar algumas pessoas pior.
Externalidades
São os efeitos colaterais de uma decisão sobre aqueles que não participaram dela.
Existe uma externalidade quando há consequências para terceiros que não são
levadas em conta por quem toma a decisão.
Benefício Marginal
Bens
Os bens materiais são aqueles que podem ser vistos, tocados e transferidos de um
local para outro. Por exemplo, os alimentos, os imoveis, os equipamentos ou os
edifícios.
Os bens não materiais, que são intangíveis, pois não possuem forma e não podem
ser vistos, tocados ou transferidos. São serviços, por exemplo, os médicos,
engenheiros, atores, advogados e professores.
Os bens livres são os que se obtêm e se consomem sem gerarem custo económico.
Como exemplo temos o ar que respiramos, na generalidade das situações da vida.
Os bens tangíveis são os bens que têm alguma forma física, que têm peso e ocupam
espaço. Os bens intangíveis, denominados serviços, são também o produto de uma
atividade, mas que não têm forma física. Como exemplos tem--se os serviços
médicos, dos advogados, dos cantores e artistas de teatro, etc. São também bens
intangíveis os direitos ligados com a vida, a integridade pessoal, a liberdade de
expressão e outros.
Os bens de consumo são aptos a satisfazer diretamente as necessidades do
indivíduo, como por exemplo a alimentação, o vestuário, etc. Quanto aos bens de
produção ou de capital são aqueles que são utilizados na produção de outros bens
diretos e indiretos como, por exemplo, as máquinas utilizadas numa fábrica de
produção e os edifícios. A utilização dos bens de consumo não duráveis implica a sua
destruição no ato do consumo, enquanto os bens de consumo duráveis proporcionam
ao longo do tempo a sua utilidade.
Os bens complementares são aqueles que são utilizados em conjunto com outros
bens para satisfazerem as necessidades e, por isso, dependem uns dos outros. Como
exemplos destes bens podem citar-se o açúcar e o café (não para todas as pessoas,
claro), o automóvel e o combustível: Os bens sucedâneos, substitutos ou
concorrentes são aqueles que podem ser utilizados em alternativa, podendo excluir-
se uns aos outros. Como exemplos de bens complementares temos o azeite e outros
óleos, os transportes de avião, ferroviários ou viários.
Elasticidade Preço da Procura
Quando (η=0) a curva da procura é vertical, o que significa que qualquer variação do
preço desse bem não afeta a quantidade procurada.
Procura Rígida
Procura Elástica
Quando a elasticidade for maior que um, em módulo, (η > 1), diz-se que a procura é
elástica. Uma dada variação percentual no preço causa uma maior variação
percentual na quantidade procurada.
Elasticidade da Procura-Rendimento
Bem inferior
Bem Normal
Bens Substitutos
Bens Complementares
É um bem que deve ser consumido com outro bem. Isto significa que, se os bens A e
B forem complementares, um aumento no consumo do bem A resulta num aumento
do consumo do bem B. A Um exemplo de bens complementares é o do pão com o
fiambre.
Bens Independentes
Um bem cuja procura não varia quando de uma variação do preço de outro bem.
Shadow Prices
Mercado
A Procura pode ser traduzida pelos bens desejados por um individuo, que podem ser
obtidos no mercado, num determinado período, a um determinado preço, ceteris
paribus.
A Oferta de um determinado bem varia direta e positivamente relativamente ao seu
preço. A um determinado preço os vendedores estarão dispostos a oferecer X
unidades do bem em causa. A oferta baseia-se no custo de oportunidade que integra
os custos explícitos e os custos implícitos, que constituem o custo económico.
Combinando a procura e a oferta são determinados o preço e a quantidade de
equilíbrio. O equilíbrio é dado onde a procura e a oferta se igualam. É normalmente
assumido que a oferta e a procura são independentes, sendo duas forças que, no
mercado, levam ao equilíbrio, determinando o preço do bem. Quando o preço desce
a quantidade oferecida baixa, o que significa que a quantidade oferecida diminui à
medida que o preço diminui. Quando o preço sobe, o inverso verificar-se-á.
Determinantes da Procura
A Quantidade Procurada (demand) é a máxima quantidade que um comprador
deseja e pode comprar a um dado preço, a qual pode não ser igual à quantidade
atualmente comprada a esse preço. A quantidade procurada ou procura pode ser
definida pela função:
D=f (P x , Ps , Pc , … , Pn ,Y , T , Pe , B , W , F i , N )
Sendo P x o preço do bem, Ps o preço dos bens substitutos, Pc os preços dos bens
complementares, Pn os preços de outros bens, Y o rendimento, T os gostos
(utilidade), Pe as expectativas dos futuros preços, B o efeito Bandwagon, W a
riqueza e variação da população, entre outros.
Bens Normais: aqueles bens cuja quantidade procurada varia diretamente com o
rendimento, ou seja, a procura aumenta com a subida do rendimento e desce com a
diminuição do rendimento, ceteris paribus.
Bens Inferiores: bens para o qual um aumento do rendimento leva a uma
diminuição da procura e vice-versa, ceteris paribus. São bens inferiores os Bens de
Giffen e os Bens de Veblen.
Bens de Giffen
São bens cuja procura advém do desejo de alguns indivíduos de mostrar o seu status
através da utilização de bens cujo preço é elevado. Ou seja, o aumento do preço
induz estes consumidores à procura desses bens cujo preço aumenta, para além de
determinar o preço umbral.
Mercantilismo
Os teoristas mercantis achavam que o comércio internacional poderia não beneficiar todos
os países ao mesmo tempo. Como o dinheiro e o ouro eram as únicas fontes de riqueza,
havia uma quantidade limitada de recursos a ser dividida entre os países. Desse modo, as
tarifas poderiam ser usadas para encorajar a exportação (o que significa mais dinheiro
entrando no país) e desencorajar a importação (enviando riqueza para o exterior). Em
outras palavras, uma balança comercial positiva deveria ser mantida, com um excedente de
exportações.
Teoria do Valor:
o O valor de uso traduz-se na utilidade conferida pelos bens para quem os
utiliza.
o A utilidade não é a medida do valor de troca, embora lhe seja essencial,
como condição necessária, pois sem utilidade qualquer bem seria destituído
de valor de troca. Ricardo considera que o valor de troca de uma mercadoria
também deriva da sua raridade. Se o trabalho é o fundamento do valor de
troca das mercadorias reprodutíveis, logo todo o acréscimo nessa quantidade
de trabalho aumentará o valor de troca da mercadoria onde foi aplicado,
assim como toda a diminuição reduz o valor de troca, ou seja, o aumento da
produtividade do trabalho terá efeitos na diminuição do tempo de trabalho
necessário à sua produção, pelo que um aumento da produtividade terá, em
consequência, uma diminuição do valor de troca, podendo as mercadorias
serem vendidas por um preço mais baixo.
Teoria dos Salários: constituem o preço da mercadoria força de trabalho. Na
linguagem hoje utilizada podemos identificar o valor da força de trabalho com o
conceito de capital humano. Da análise de Ricardo resulta que se deve ter em
consideração dois conceitos de salário.
o Salário Natural (ou preço natural do trabalho) – pode ser definido como o
correspondente ao valor dos bens necessários que permitam ao trabalhador
subsistir e perpetuar a sua descendência, sem aumento nem diminuição, «O
trabalho..., tem o seu preço natural e de mercado.»
o Ricardo considerava que o salário de mercado ou corrente gravitaria a
volta do salário natural. Se o salário de mercado for superior ao salário
natural os trabalhadores tenderão a casar-se mais cedo e a procriar mais;
desta forma aumentará a população trabalhadora e o aumento da oferta de
trabalho fará baixar os salários pagos no mercado.
Teoria da Renda: Ricardo considerava a existência de três fatores de produção –
terra, capital e trabalho. A terra, sendo variável em qualidade era considerada fixa
quanto à oferta, pelo que estava sujeita à lei dos rendimentos marginais finalmente
decrescentes. A produtividade marginal da terra, bem como, do trabalho e do capital
era decrescente, à medida que aumentava a extensão de terra cultivada.
Investimento e Poupança: Quarto maiores forem os lucros maior será a
capacidade de poupar. E como toda a poupança flui para o investimento este será
tanto maior quanto maior for a poupança. O investimento acaba por depender do
nível de lucro e a taxa de lucro depende quer das inovações tecnológicas quer do
salário natural. Quanto maior for este menor será a taxa de lucro.
Teoria do Estado Estacionário: Dada que o aumento da população leva ao cultivo
de terras menos férteis, o que determina um aumento do valor dos bens agrícolas e,
por conseguinte, um aumento do salário natural, com consequente diminuição dos
lucros, a medida que a sociedade se expande a parte dos lucros no total do
rendimento vai diminuindo. A taxa de acumulação de capital tende a diminuir o que
levará a sociedade para um estado estacionário, onde a taxa de lucro de mercado
será igual à taxa natural de lucro, suficiente apenas para manter o capital existente.
Neste estádio o salário de mercado seria também igual ao salário natural e, em
consequência, tender-se-ia à estacionariedade da população.
Malthus
Say
A lei dos Mercados ou de Say: a oferta cria a sua própria procura, o que significa
que não poderá existir uma crise de superprodução, pois as mercadorias trocam-se
por mercadorias, sendo o dinheiro um simples instrumento das trocas.
O empreendedor é o criador de novos produtos e de novos processos e o gestor
das combinações corretas dos recursos. O empreendedor deve possuir «julgamento,
perseverança e conhecimento do mundo». O empreendedor tem de correr riscos,
podendo falhar ou ter sucesso.
Karl Marx
Teoria do Risco
Risco vs. Incerteza: Existe risco quando se podem associar probabilidades aos
resultados de qualquer evento. Nestes casos, de risco, o decisor conhece a
distribuição das probabilidades em relação às situações são produzidas. Existe
incerteza quando essa associação não pode ser realizada caraterizando situações em
que existe um conjunto de possíveis resultados desconhecidos. Neste caso (de
incerteza) o decisor não pode seguir uma regra formal de decisão, mas apenas pode
fundamentar-se na sua intuição, que Knight denominou como «julgamento» para
antecipar o que pode ocorrer.
Paradoxo de S. Petersburgo: Bernoulli explicou que as decisões dos indivíduos
são baseadas na utilidade esperada que decorre dos bens e não na riqueza ou nos
bens per se. O Paradoxo de S. Petersburgo, evidencia que, ainda que os retornos
esperados sejam muito elevados (infinitos em termos teóricos), os indivíduos
tendem a não aceitar a situação de risco (que denominamos como prospeto) porque
o valor esperado dos retornos não capta a atitude dos indivíduos face ao risco, mas
sim, é à utilidade esperada que se deve atender para compreender as escolhas dos
indivíduos.
Aversão ao Risco: Aversão ao risco é a relutância de uma pessoa para aceitar um
negócio com um retorno incerto, em vez de outro negócio com um retorno esperado
mais certo, mas possivelmente menor. os indivíduos podem ter diferentes atitudes
perante o risco. Um indivíduo é:
o Avesso ao risco: haverá sempre um nível de sanção legal que terá alguns
efeitos preventivos mesmo para probabilidades de aplicação da lei muito
baixas.
o Indiferente ao risco: situação idealizada de igualdade.
o Propenso ao risco: quando o benefício esperado do comportamento ilegal é
elevado ou a probabilidade de deteção e aplicação da lei for muito pequena,
não haverá prevenção mesmo se a sanção estipulada for muito elevada.
Teoria Perspetiva: descreve o modo como as pessoas escolhem entre alternativas
que envolvem risco, onde as probabilidades de resultados são incertas. A teoria
afirma que as pessoas tomam decisões mais baseadas em potenciais valores de
perdas e ganhos do que no resultado final.
Concorrência Perfeita
Ocorre quando existem muitos vendedores; existe uma entrada e saída fácil de
empresas; os produtos são idênticos independentemente do vendedor e os
vendedores são tomadores de preços. (P = Cmg, e, não existe lucro)
o Atomicidade: é um mercado com infinitos vendedores e compradores, de
forma que nenhum deles tem condições de definir os preços de mercado. Diz-
se que elas são tomadoras de preços (Price Takers);
o Homogeneidade do Produto: os produtos, tanto bens como serviços e
fatores de produção, oferecidos pelas firmas são idênticos, o preço praticado
também é homogêneo. Como a curva da procura do preço é perfeitamente
elástica (curva horizontal), não há incentivos para não praticar os preços de
mercado;
o Mobilidade ou Fluidez: mercado sem barreiras à entrada e saída, tanto de
compradores, como de vendedores;
o Racionalidade: os empresários visam sempre maximizar os lucros e os
consumidores, maximizar a satisfação ou utilidade derivada do consumo de
um bem;
o Transparência de Mercado: a informação é perfeita, isto é, todos os
participantes no mercado, tanto compradores como vendedores, têm
completo acesso a toda a informação;
o Inexistência de Externalidades: há ausência de externalidades, sejam elas
positivas ou negativas.
Teorema de Cournot: A maximização do lucro é obtida no ponto em que o custo
marginal (MC) é igual à receita marginal (MR), é a situação de equilíbrio parcial que
enquanto não for alcançada o empresário procurará modificar a sua atuação se
desejar atingir o ponto ótimo
Monopólios
Oligopólio
Contabilidade Nacional
A contabilidade nacional é uma técnica que tem por objetivo medir a atividade
económica de um país nas suas diversas vertentes. Funciona como um instrumento
de análise da situação económica, de quantificação dos objetivos de política
económica e de controlo do modo como as metas económicas vão sendo cumpridas.
PIB – O Produto Interno Bruto representa a soma (em valores monetários) de todos
os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países,
estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc). O
PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de
quantificar a atividade econômica de uma região. O valor do produto é determinado
a partir do valor acrescentado pelos ramos/sectores de atividade económica. Desta
forma, os produtos são classificados conforme a sua natureza e origem. Um dos
problemas que poderá surgir está relacionado com a existência de bens de consumo
intermédio. Assim, o valor de certo bem poderá ser registado mais do que uma vez
pelo facto de outros bens serem incorporados no processo produtivo – problema da
múltipla contagem. Para evitar o problema da múltipla contagem recorre-se a um
dos dois métodos seguintes: 1. Método dos valores acrescentados. 2. Método dos
produtos finais.
o Podemos obter o PIB pelo somatório dos valores acrescentados. Este método
baseia-se na determinação do valor acrescentado por cada unidade produtiva,
calculado através da diferença entre o valor das vendas e o valor das compras
que foi necessário efetuar para conseguir realizar a produção. Para efeitos de
cálculo, considera-se apenas o valor acrescentado de cada empresa.
o Outro método que pode ser utilizado é o método dos produtos finais. Este
método toma em atenção o valor dos produtos finais e no cálculo do produto
considera-se apenas o valor da produção de bens e serviços finais, ou seja,
considera apenas para o cálculo os bens e serviços que não sofrerão mais
transformações no processo produtivo, ou seja, que se destinam ao
consumidor final.
PIB vs. PIL - A diferença entre o PIB e o PIL traduz-se no valor das desvalorizações.
Ao contrário do PIB, o PIL tem em conta o valor da desvalorização do capital.
PIB a Custo de Fatores – Não tem em conta quaisquer impostos indiretos ou
subsídios. Isto é valora apenas o custo de fatores.
PIB a Preços de Mercado – tem em conta os impostos e subsídios como
instrumentos fiscais do Estado.
PIB vs. PNB - O produto interno tem por base a riqueza obtida pelas unidades
institucionais situadas no seu território económico. O produto nacional tem por
base a riqueza obtida pelas unidades institucionais residentes, independentemente
do território económico onde foi gerada a riqueza.
RN – é a soma das remunerações pagas pelos empregadores dos fatores de
produção, traduzindo-se no montante dos salários brutos, das rendas, dos juros e
dos lucros, com base no critério da residência. São remunerações revelantes, o
salário bruto da força de trabalho, o valor dos juros, o valor das rendas, o valor da
massa de lucros, os rendimentos recebidos por residentes, mas que foram gerados
no exterior, sendo que a estes se desconta os rendimentos por eles gerados dentro
do país, mas enviados para o exterior.
As três óticas do PIB:
o Ótica do Produto – permite-nos conhecer o valor do produto por sector
institucional e/ou sector de atividade.
o Ótica do Rendimento – permite-nos conhecer o valor atribuído como
remuneração dos fatores de produção.
Como sabemos, a produção é depois repartida pelos elementos que
contribuíram para a sua realização. Assim, podemos analisar a forma
como a produção é repartida, ou seja, pela ótica do rendimento. Segundo
a ótica do rendimento, o valor do produto é igual à soma das
remunerações do trabalho e do capital:
Remunerações do trabalho: salários e vencimentos;
Rendimentos do capital ou excedente bruto de exploração:
rendimentos de capital e outros rendimentos pagos pelas empresas
produtoras (lucros, juros e rendas).